Programa de Educação Médica Continuada. Hemorragia. Digestiva Varicosa. realização. apoio. FEderação brasileira de gastroenterologia.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Programa de Educação Médica Continuada. Hemorragia. Digestiva Varicosa. realização. apoio. FEderação brasileira de gastroenterologia."

Transcrição

1 Programa de Educação Médica Continuada Hemorragia Digestiva Varicosa Sociedade Brasileira realização sociedade brasileira de hepatologia apoio FEderação brasileira de gastroenterologia de Hepatologia

2 Editorial Raymundo Paraná Presidente A Sociedade Brasileira de Hepatologia tem como um de seus objetivos primordiais a promoção de Educação Médica Continuada de elevada qualidade científica. Neste projeto ela se propõe a fazê-lo através de discussão de casos clínicos, entrevistas e revisões de atualização sobre temas fundamentais em Hepatologia, abordados por renomados especialistas da área. A Zambon participa desta iniciativa, levando à classe médica a melhor mensagem técnico-científica, com a realização da Sociedade Brasileira de Hepatologia. Nesta edição o médico terá a oportunidade de atualizar seus conhecimentos através da informação mais precisa e atual sobre um importante problema: Hemorragia Digestiva Varicosa. Editores científicos ALBERTO QUEIROZ FARIAS Professor-Doutor do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (USP) Coordenador Clinico do Programa de Transplante Hepatico do Hospital das Clinicas da USP Paulo Lisboa Bittencourt Coordenador da Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português, salvador - ba Doutor em Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Membro do Grupo Internacional de Estudo da Hepatite Autoimune realização: sociedade brasileira de hepatologia apoio: FEderação brasileira de gastroenterologia Cortesia: Atha Comunicação e Editora 1atha@uol.com.br Criação e Coordenação editorial

3 Hemorragia Digestiva Varicosa Angelo Alves de Mattos Professor Titular da Disciplina de Gastroenterologia da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA); Professor do Curso de Pós-Graduação em Hepatologia da FFFCMPA; Doutor e Livre Docente em Gastroenterologia. I consenso brasileiro x consenso de baveno V Tendo em vista a frequência e o mau prognóstico relacionado ao sangramento digestivo em pacientes com hipertensão portal (HP), a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), através de sua Diretoria, se propôs a organizar uma reunião de consenso sobre este tema. Em decorrência de a ruptura de varizes de esôfago ser a causa mais frequente de sangramento e ela de ser uma emergência médica associada com uma mortalidade que beira os 20% nas primeiras semanas, nos melhores centros, entendeu-se que este tema deveria ser aquele de maior destaque. O I Consenso Brasileiro sobre Hemorragia Digestiva Varicosa foi realizado no dia 6 de maio de 2009, na cidade de Salvador. Seu objetivo foi o de promover uma ampla discussão, fundamentalmente sobre a prevenção e o tratamento da hemorragia varicosa, visando, assim, estabelecer recomendações da SBH. Aqui abordaremos as recomendações referentes à profilaxia primária e secundária feitas pela SBH, tecendo comentários comparativos em relação àquelas referidas por ocasião do Consenso de Baveno V, (Italia) realizado, posteriormente, em maio de Por tratar-se de uma análise comparativa entre os dois consensos, ambos já publicados na íntegra (1,2), nos furtaremos em referendar as assertivas feitas a seguir, uma vez que as mesmas poderão ser pesquisadas nos artigos de origem. Prevenção do primeiro sangramento varicoso Rastreamento de varizes de esôfago no paciente com HP Quando avaliamos, na literatura, a prevalência de varizes, de acordo com a gravidade da cirrose, observa-se que até 30% dos pacientes com cirrose compensada e até 60% dos com doença descompensada poderão apresentar esta complicação. Quando avaliada a incidência cumulativa de surgimento de varizes de esôfago, ela foi, em regra, de 5% a 10% em um ano. Um outro dado de interesse a ser observado é a progressão das varizes. A taxas de progressão gira entre 5% e 30% por ano (10% em média). Assim, os estudos concluem que a velocidade de crescimento das varizes é maior que a velocidade de seu surgimento, o que fornece base à indicação da frequência do rastreamento a ser feito nos pacientes com cirrose. De qualquer maneira, fica resguardado o fato de que o screening de varizes deve ser realizado em todo o paciente com cirrose. Pacientes Child-Pugh A, que não tenham varizes na primeira endoscopia, 3

4 deverão realizar rastreamento a cada dois-três anos; no entanto, se Child-Pugh B ou C, este seguimento deve ser anual. Por outro lado, aqueles pacientes com varizes finas, não submetidos a nenhum tratamento profilático, deverão realizar o seguimento de forma anual, embora ele seja preconizado a cada dois anos, por alguns autores, nos pacientes com doença compensada. No que tange ao rastreamento, existem várias propostas com o intuito de diagnosticar ou predizer a presença de varizes. Assim, parâmetros laboratoriais, ultrassonográficos, o Fibroscan, a determinação do gradiente de pressão de veia hepática (GPVH), a utilização do varipress e, mais recentemente, da cápsula endoscópica têm sido propostos. No entanto, até o presente, o método endoscópico convencional é o que tem sido considerado o padrão ouro. Quando se avaliam os preditores de sangramento por varizes, os mais importantes relacionados ao risco de sangrar de maneira independente são: tamanho das varizes; gravidade da doença hepática; presença de sinais vermelhos nas varizes e um GPVH 12mmHg. No que tange ao tamanho das varizes, ele tem sido mensurado através de diversas classificações. A SBH optou por escolher uma das que classifica o calibre das varizes como fino, médio e grosso. Para esta classificação, os parâmetros utilizados foram: quando o calibre for inferior a 3mm, as varizes seriam de fino calibre; quando entre 3 e 5mm, de médio calibre; e quando superior a 5mm, de grosso calibre. Considerou-se como parâmetro o diâmetro de uma pinça de biópsia aberta (5mm). Foram consideradas como manchas vermelhas: cherry red spot; red wale mark e hematocystic point. 1) Recomendações quanto ao screening de varizes em pacientes com HP associadas à cirrose: Houve consenso de que todo o paciente com cirrose deveria fazer rastreamento de varizes de esôfago no momento do diagnóstico e que o método a ser utilizado é o endoscópico. Pacientes Child-Pugh A que não tenham varizes na primeira endoscopia deverão realizar rastreamento a cada dois anos; se Child-Pugh B ou C, este seguimento deve ser anual. Pacientes com varizes finas, não submetidos a nenhum tratamento profilático, deverão realizar o rastreamento de forma anual, independente da gravidade de sua hepatopatia. O Consenso de Baveno V também recomenda que todos os pacientes com cirrose devam ser submetidos a screening para o diagnóstico de varizes. Profilaxia pré-primária O conceito de profilaxia pré-primária ainda encontra alguma discussão na literatura. Assim, alguns entendem ser a profilaxia pré-primária aquela que visa usar medidas para evitar o surgimento ou o crescimento de varizes esofagianas em pacientes com HP que ainda não as tenham ou que as tenham pequenas, enquanto outros aceitam o conceito de que seria aquela empregada ao se usar medidas para evitar o surgimento de varizes esofagianas em pacientes com HP. Na dependência da conceituação utilizada, os objetivos desta profilaxia seriam variáveis, porém a proposta básica é tentar prevenir o surgimento de varizes ou o seu crescimento, de modo a evitar sangramento digestivo alto em cirróticos. Embora existam quatro ensaios clínicos controlados na literatura, somente um avalia exclusivamente pacientes que não tinham varizes na endoscopia inicial. Neste estudo controlado com placebo, a despeito da droga utilizada ser o timolol, não houve diferença nos desfechos avaliados. Assim, os autores não recomendam a realização de profilaxia pré-primária. 2) recomendação em relação à profilaxia pré-primária: Houve consenso de que a profilaxia pré-primária seria aquela empregada ao se usar medidas para evitar o surgimento de varizes esofagianas em pacientes com hipertensão portal e de que não há evidências atuais para a sua indicação. O Consenso de Baveno V também conclui que, no conceito de profilaxia pré-primária, devam ser incluídos somente pacientes sem varizes, bem como o fato de não haver indicação para o uso de betabloqueadores. No entanto, ressalta que o tratamento da doença de base pode reduzir a HP e prevenir as complicações clínicas. Indicação de profilaxia do primeiro sangramento varicoso Quando avaliamos a possibilidade de profilaxia em um paciente com varizes de esôfago e cirrose, é 4

5 fundamental que conheçamos a história natural desta complicação nos pacientes com hepatopatia crônica. A este respeito, entendemos de fundamental importância o estudo que avalia o curso clínico e a probabilidade de morte dos pacientes com cirrose. Os autores estadiam os pacientes com doença compensada (estádios 1 e 2) e descompensada (estádios 3 e 4) em quatro estádios. No estádio 1 (pacientes sem varizes e sem ascite), a mortalidade ao cabo de um ano gira ao redor de 1%; no estádio 2 (pacientes com varizes e sem ascite), de 3,4%; no estádio 3 (pacientes com ascite, independente da presença ou não de varizes), de 20%; e no estádio 4 (pacientes com sangramento por varizes independente da presença ou não de ascite), de 57%. Desta forma, fica claro o impacto da hemorragia digestiva por ruptura de varizes na sobrevida do paciente com cirrose. Quando se avalia o impacto da profilaxia primária na progressão das varizes e na frequência do primeiro sangramento varicoso, é de interesse considerar estudo que, ao avaliar o papel dos β-bloqueadores não específicos (BBNE), observou que eles retardam a progressão e previnem o primeiro episódio de sangramento varicoso em pacientes com varizes de fino calibre. Ressalte-se que a mortalidade foi similar em ambos os grupos (BBNE e controle) e que os efeitos adversos foram maiores no grupo do BBNE. De qualquer forma, fica sugerido que o grupo com varizes finas sem fatores de risco para o uso de BBNE poderia ser submetido à profilaxia com o objetivo de evitar a progressão das mesmas. Aqueles Child-Pugh B ou C mereceriam profilaxia, já que o risco de sangramento seria semelhante ao dos pacientes com varizes mais calibrosas. Da mesma forma, pacientes com varizes finas e com sinais preditivos de sangramento (manchas vermelhas), pelo maior risco de sangramento, se beneficiariam da profilaxia. Em meta-análise, em que foram avaliados estudos de pacientes com varizes de todos os calibres, ao se analisar o impacto da profilaxia primária na frequência do primeiro sangramento, observouse diminuição significativa do mesmo e, embora a mortalidade tenha sido reduzida, não o foi de forma significativa. No entanto, em uma revisão Cochrane, avaliando-se a profilaxia primária com BBNE, constatou-se que ela reduz a mortalidade de pacientes cirróticos com varizes de qualquer tamanho. Nos pacientes com varizes calibrosas, não há dúvida da necessidade de profilaxia, independente da existência ou não de fatores de risco. Ressalte-se que, embora não utilizada de rotina, a determinação do GPVH é útil em predizer em quais pacientes a profilaxia será exitosa. Assim, quando o GPVH é substancialmente diminuído (< 12mmHg ou redução de 20% nos níveis basais), o risco de sangramento é marcadamente reduzido. 3) Quais são os pacientes cirróticos que se beneficiam da profilaxia primária do sangramento varicoso? Houve consenso de que pacientes com varizes de fino calibre se beneficiam da profilaxia quando têm maior risco de sangramento, ou seja, Child-Pugh B ou C ou com sinais vermelhos nas varizes e, quando sem fatores de risco, a mesma poderia ser utilizada com o objetivo de evitar progressão das varizes (menor evidência). Pacientes com varizes mais calibrosas apresentam maior risco quando são Child- Pugh B e C ou apresentam sinais vermelhos nas varizes, merecendo todos, no entanto, a profilaxia. Embora o GPVH seja um método muito útil na seleção dos pacientes de risco, bem como para avaliar a resposta ao tratamento, na realidade atual de nosso país, não pode ser recomendado seu uso na rotina clínica do manejo do paciente com hipertensão portal, ficando seu uso restrito a centros especializados. O Consenso de Baveno V também recomenda a profilaxia em pacientes com varizes de fino calibre, no entanto, só o faz de forma mais enfática naquelas com manchas vermelhas ou nos Child C. Estratégia terapêutica para profilaxia primária Existem, na atualidade, duas propostas a serem empregadas na profilaxia primária: BBNE ou ligadura elástica das varizes de esôfago (LEVE). Em meta-análises, em que foram avaliados estudos comparando BBNE e LEVE na redução do risco do primeiro sangramento e na mortalidade dos pacientes com varizes de calibre médio ou grosso, observou-se que a ligadura controlava mais o sangramento, sem, no entanto, trazer 5

6 benefícios na sobrevida. Muito se tem publicado em relação ao tema, mas uma resposta definitiva ainda não foi atingida. De qualquer forma, parece que as duas propostas terapêuticas controlam o sangramento e, a despeito dos efeitos adversos serem mais frequentes nos que usam BBNE, são mais graves nos que realizam LEVE. Assumindo que ambas condutas tenham uma eficácia similar, a LEVE deve ser oferecida a: pacientes não aderentes; pacientes com efeitos colaterais sérios e aqueles com contraindicação inicial ao BBNE. Ressalte-se não estar errado indicar como primeira opção a realização da LEVE, principalmente em varizes de médio e grande calibre, tendo em vista as evidências já existentes na literatura. O uso de BBNE deve ser ajustado à dose máxima tolerada (aquela imediatamente abaixo da que desencadeasse algum efeito colateral no paciente), e as sessões de LEVE devem ser realizadas a cada duas semanas até a erradicação, sendo que deve ser feito um primeiro controle endoscópico até três meses após a obliteração e, posteriormente, a cada seis-12 meses. Nas varizes de fino calibre, o uso de BBNE pode ser considerado, particularmente nos pacientes com alto risco de sangramento. É importante salientar não haver evidências do papel dos nitratos ou da escleroterapia endoscópica de varizes na profilaxia primária. Não foram encontradas evidências para a utilização de inibidores de bomba protônica para evitar sangramento por úlcera/escara quando da ligadura elástica, bem como não foi encontrado racional para uso de plasma e/ou plaquetas na profilaxia primária quando da utilização de método endoscópico em pacientes com plaquetopenia ou INR alargado. 4) Qual a melhor estratégia a ser utilizada na profilaxia primária? Está indicada a profilaxia primária com BBNE (propranolol ou nadolol) em pacientes com cirrose hepática e com varizes de médio ou grosso calibre. Quando há evidências de sinais vermelhos ou os pacientes são Child B/C, pode ser utilizado BBNE ou ligadura elástica. Ligadura elástica de varizes está indicada como primeira opção em cirróticos não aderentes, intolerantes ou com contraindicações aos betabloqueadores. Em pacientes com varizes de fino calibre a profilaxia é com BBNE. O Consenso de Baveno V também recomenda que todos os pacientes com varizes de médio ou grosso calibre realizem profilaxia, no entanto, sugere que a escolha da terapia (BBNE ou LEVE) deva ser norteada pelos recursos e experiência de cada serviço, pelas características e preferência do paciente, sempre considerando os efeitos colaterais e as contraindicações. Lembra que o carvedilol é uma alternativa farmacológica promissora, mas que necessita de mais estudos. Profilaxia secundária Estratégia terapêutica para profilaxia secundária Após o primeiro episódio de hemorragia varicosa, as possibilidades de ressangramento, nos cirróticos não submetidos à profilaxia secundária, são elevadas, atingindo ao redor de 60% dos pacientes, com mortalidade de 30%. Os BBNE induzem a queda do débito cardíaco e promovem também uma vasoconstrição arteriolar esplâncnica que reduz o fluxo venoso e a pressão portal. Duas meta-análises confirmaram a redução significativa de ressangramento, sendo que, em uma, houve melhora da sobrevida. Além disso, estudos de coorte, com seguimento de cirróticos com resposta satisfatória ao uso de BBNE (avaliadas pela determinação do GPVH), demonstraram que eles não apenas tiveram menor risco de hemorragia como também menor mortalidade e menor incidência de outras complicações da HP, tais como: ascite, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática e síndrome hepatorrenal. Assim, os BBNE constituem medicação de primeira linha para a profilaxia secundária (após um primeiro episódio hemorrágico). Restabelecidas as condições hemodinâmicas, considera-se sua utilização de forma precoce, em regra a partir do sexto dia do sangramento. Deve-se, no entanto, ter em conta suas contraindicações, particularmente a doença pulmonar obstrutiva crônica, as doenças cardía- 6

7 cas que contraindiquem o betabloqueio, como a insuficiência cardíaca e bradicardia acentuada, ou a presença de hipotensão arterial. No emprego de BBNE, a posologia do propranolol deve ser ajustada em cada paciente, iniciando com 40mg/dia em duas tomadas (12/12 horas), aumentando a dose de acordo com a tolerância do paciente. O nadolol, de custo mais elevado, pode ser empregado na posologia inicial de 40mg-80mg uma única vez ao dia, sempre levando em conta a tolerância do paciente. Os BBNE devem ser utilizados de forma contínua, uma vez que sua suspensão pode induzir a um aumento da pressão portal, com surgimento de hemorragia. Apenas 40% dos pacientes tratados conseguem reduzir a pressão portal para os níveis preconizados. Naqueles pacientes não respondedores, a adição de mononitrato de isossorbida consegue aumentar em 10% a 20% os índices de resposta. Entretanto, quando utilizada esta associação, seria de importância a determinação do GPVH, que só é realizada em centros de referência, o que limita esta forma de terapia. Não há consenso que se deva indicar a associação de propranolol e nitratos sem uma avaliação apropriada. O primeiro tratamento endoscópico na profilaxia do sangramento foi a escleroterapia, sendo que ela mostrou eficácia em relação ao grupo controle. Após a introdução da LEVE, vários estudos comprovaram sua superioridade em relação à escleroterapia. Por outro lado, meta-análise avaliando a associação da escleroterapia com LEVE não mostrou aumento de eficácia, havendo maiores efeitos colaterais. Assim, a LEVE é também considerada como tratamento de primeira linha com o intuito de evitar o ressangramento. Estudos comparativos do uso de BBNE versus LEVE demonstraram resultados divergentes. Mais recentemente, estudos comparando BBNE e LEVE versus LEVE ou BBNE utilizados de forma isolada mostraram superioridade da associação das duas terapias, sendo atualmente esta a melhor proposta terapêutica. Nos pacientes com contraindicações ao uso dos BBNE, indica-se o tratamento com LEVE, bem como naqueles em que o uso de betabloqueadores foi ineficaz em prevenir o ressangramento. Recomendações 5) A combinação de LEVE com BBNE tem se mostrado a melhor atitude terapêutica para profilaxia secundária de sangramento varicoso em cirróticos. O uso de BBNE deve ser ajustado à dose máxima tolerada, e a medicação deve ser utilizada de forma contínua, uma vez que a suspensão da droga pode induzir ao aumento rebote da pressão portal, com surgimento de hemorragia. A LEVE é a técnica endoscópica considerada de primeira linha na profilaxia secundária do sangramento digestivo. O Consenso de Baveno V, em regra, vai ao encontro do aqui recomendado, no entanto, o faz de forma mais sistematizada. Vejamos pois: A terapia preferida é a associação de BBNE com a LEVE. Em pacientes com cirrose incapazes de serem tratados com LEVE: BBNE com mononitrato de isossorbida é a opção preferida. Em pacientes com cirrose que apresentem contraindicação ou intolerância aos BBNE: o tratamento preferido é a LEVE Pelo exposto nesta breve revisão, podemos concluir que, embora haja diferenças entre as recomendações entre as duas reuniões de consenso, elas são sutis, não traduzindo divergência significativa a ser adotada frente ao paciente. Referências 1. Bittencourt PB, Farias AQ, Strauss E, Mattos AA e membros do painel do 1 0 Consenso de Sangramento Varicoso da Sociedade Brasileira de Hepatologia. Variceal Bleeding: consensus meeting from the Brazilian Society of Hepatology. Arq Gastroenterol. 2010;47: De Franchis R. Baveno V Faculty. Revising consensus in portal hypertension: Report of the Baveno V consensus workshop on methodology of diagnosis and therapy in portal hypertension. J Hepatol. 2010;53:

8 O uso prolongado diminui a progressão da CBP e a necessidade de transplante hepático 1 Estimula a secreção biliar 2 Diminui a evolução para o óbito e melhora os sintomas de prurido e fadiga Programa Educação Continuada SBH/ABRIL/2011 Poupon RE, Poupon R, Balkau B. Ursodiol for the long-term treatment of primary biliary cirrhosis; The UDCA-PBC Study Group. N Engl J Med. 1994;330: Bula do produto. Ursacol. Ursacol, ácido ursodesoxicólico. Comprimido simples 50, 150 e 300 mg, embalagens com 20 comprimidos. Uso oral - Uso adulto. Indicações: Dissolução dos cálculos biliares, formados por colesterol que apresentam litíase por cálculos não radiopacos, com diâmetro inferior a 1 cm, em vesícula funcionante ou no canal colédoco; para pacientes que recusaram a intervenção cirúrgica ou apresentam contraindicações para a mesma; em casos de supersaturação biliar de colesterol na análise da bile colhida por cateterismo duodenal. Cirrose biliar: tratamento da forma sintomática da cirrose biliar primária; alterações qualitativas e quantitativas da bile; colecistopatia calculosa em vesícula biliar funcionante; litíase residual do colédoco ou recidivas após intervenção sobre as vias biliares; síndrome dispéptico-dolorosas das colecistopatias com ou sem cálculos e pós-colecistectomia; discinesias das vias biliares e síndrome associada; alterações lipêmicas por aumento do colesterol e/ou triglicérides; terapêutica coadjuvante da litotripsia extracorpórea. Contraindicações: Icterícia obstrutiva e hepatites agudas graves; colecistite, cólicas biliares frequentes, úlcera gastroduodenal em fase ativa; alterações hepáticas e intestinais, que interferem com a circulação entero-hepática dos ácidos biliares; insufi ciência renal grave; pacientes em estado terminal de cirrose biliar primária. É contraindicado em processos infl amatórios do intestino delgado ou do intestino grosso e em caso de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Precauções e advertências: - Gerais: Os cálculos radiotransparentes, que melhor respondem ao tratamento litolítico, são aqueles pequenos e múltiplos em vesícula biliar funcionante; um eventual controle da composição biliar, para verifi car a saturação em colesterol, representa importante elemento de previsão para um êxito favorável do tratamento. - Gravidez e/ou lactação: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Não há estudos que confi rmem ou não a eliminação através do leite materno e, portanto, não é recomendado a mulheres que estejam amamentando. Interações medicamentosas: Com antiácidos à base de alumínio, colestiramina, clofi brato e neomicina. Reações adversas: Diarreia, dores estomacais, náusea a vômito, constipação intestinal, dor de cabeça, indigestão ou gosto metálico na boca. Posologia e administração: A dose diária deve ser administrada em 2 ou 3 vezes ao dia, após as refeições. Metade da dose diária poderá ser administrada após o jantar. A ingestão antes de deitar aumenta a efi cácia do medicamento. - Dissolução de cálculos biliares: 5 a 10 mg/kg de peso corporal, dividida em duas ou três tomadas, por períodos de 4 a 6 meses, pelo menos, podendo chegar a 12 meses. - Sintomas dispépticos: geralmente são sufi cientes doses de 50 mg três vezes ao dia, ou 150 mg duas vezes ao dia. - Cirrose biliar primária estágio I a III: 12 a 15 mg/ kg/dia, dividida em duas a quatro doses, por um período de 9 meses a 2 anos de tratamento. - Cirrose biliar primária estágio IV com bilirrubinemia normal: 12 a 15 mg/kg/dia, dividida em duas a quatro doses, por um período de 9 meses a 2 anos de tratamento, devendo ser realizado controle periódico da função hepática. - Cirrose biliar primária estágio IV com bilirrubinemia elevada: 6 a 8 mg/kg/dia (metade da normal), dividida em duas a quatro doses. - Terapia coadjuvante de litotripsia extracorpórea: 8 mg/kg/dia, associada a 7 mg/kg/dia de ácido ursodesoxicólico, por um período de tratamento que se inicia 2 a 3 semanas antes da intervenção até 1 mês após o procedimento. Não é necessária a redução posológica na insufi ciência renal, uma vez que o ácido ursodesoxicólico é excretado predominantemente pela bile e somente uma quantidade muito pequena pela urina. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Registro MS.: Se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. SAC Zambon:

Ursacol ácido ursodesoxicólico. Comprimidos

Ursacol ácido ursodesoxicólico. Comprimidos Ursacol ácido ursodesoxicólico Comprimidos Forma farmacêutica e apresentação: Comprimidos 50 mg: Embalagem com 20 unidades Comprimidos 150 mg: Embalagem com 20 unidades Comprimidos 300 mg: Embalagem com

Leia mais

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal 10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal Tratamento Clínico Roberto Gomes Jr. Médico assistente do serviço

Leia mais

Ursacol. Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda Comprimido 50mg, 150mg e 300 mg

Ursacol. Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda Comprimido 50mg, 150mg e 300 mg Ursacol Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda Comprimido 50mg, 150mg e 300 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Ursacol ácido ursodesoxicólico APRESENTAÇÕES Comprimidos 50 mg: Embalagem com 20 unidades.

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS HEMORRAGIAS DIGESTIVAS

QUESTÕES COMENTADAS HEMORRAGIAS DIGESTIVAS QUESTÕES COMENTADAS DE HEMORRAGIAS DIGESTIVAS Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais - HPM - 2012 Endoscopia A Hemorragia Digestiva Alta (HDA) pode ser dividida didaticamente em HDA de causa varicosa

Leia mais

Contra indicações de Pratiprazol Estemedicamentoécontraindicadoempacientescomhipersensibilidadeaoomeprazolouaqualquer componente da fórmula.

Contra indicações de Pratiprazol Estemedicamentoécontraindicadoempacientescomhipersensibilidadeaoomeprazolouaqualquer componente da fórmula. Laboratório Prati, Donaduzzi Apresentação de Pratiprazol 10 mg em embalagem com 14, 30, 60, 90 ou 300 cápsulas. 20 mg em embalagem com 7, 14, 28, 30, 60, 90, 280, 300, 320, 350 ou 1400 cápsulas. 40 mg

Leia mais

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte I INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias digestivas altas (HDA)

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte I INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias digestivas altas (HDA) Dr. Fabio Del Claro Formado pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC Título

Leia mais

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. Ursacol ácido ursodesoxicólico

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. Ursacol ácido ursodesoxicólico I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Ursacol ácido ursodesoxicólico APRESENTAÇÕES Comprimidos 50 mg: Embalagem com 20 ou 30 unidades. Comprimidos 150 mg: Embalagem com 20 ou 30 unidades. Comprimidos 300 mg:

Leia mais

Manejo clínico da ascite

Manejo clínico da ascite Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC E CONTRA Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC E CONTRA Anos 60/70 Método experimental realizado em muito

Leia mais

TRANSPLANTE DE FÍGADO

TRANSPLANTE DE FÍGADO TRANSPLANTE DE FÍGADO PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL HC FMRP USP Ribeirão Preto junho de 2008 2 CONTRA-INDICAÇÕES P/ TX HEPÁTICO DO GITF-HCFMRP ABSOLUTAS 1) Idade > 65 anos 2) Abstinência alcoólica

Leia mais

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 Hipertensão Porta: Papel da cirurgia Orlando Jorge Martins Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA Cirurgia

Leia mais

FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT. Impresso Especial DR/SPM. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS. pág.

FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT. Impresso Especial DR/SPM. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS. pág. FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT Impresso Especial 9912273897 - DR/SPM Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS pág. 03 P Nos processos inflamatórios crônicos 1

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA 1. INTRODUÇÃO A hemorragia digestiva alta não varicosa (HDA) é uma causa frequente de emergência. A incidência

Leia mais

Manejo da hemorragia digestiva varicosa

Manejo da hemorragia digestiva varicosa Manejo da hemorragia digestiva varicosa Alberto Queiroz Farias Professor-Associado e Livre-Docente Departamento de Gastroenterologia da USP Hemorragia digestiva no cirrótico HDA Recursos técnicos Protocolos

Leia mais

ÁCIDO TRANEXÂMICO. Blau Farmacêutica S.A. Solução Injetável 50 mg/ml. Blau Farmacêutica S/A.

ÁCIDO TRANEXÂMICO. Blau Farmacêutica S.A. Solução Injetável 50 mg/ml. Blau Farmacêutica S/A. ÁCIDO TRANEXÂMICO Solução Injetável 50 mg/ml MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 ácido tranexâmico Medicamento Genérico Lei n 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Solução injetável 50 mg/ml. Embalagens com 5 ou

Leia mais

Dolamin clonixinato de lisina 125 mg. Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos revestidos - Embalagem com 16 comprimidos USO ADULTO VIA ORAL

Dolamin clonixinato de lisina 125 mg. Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos revestidos - Embalagem com 16 comprimidos USO ADULTO VIA ORAL Dolamin clonixinato de lisina 125 mg Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos revestidos - Embalagem com 16 comprimidos USO ADULTO VIA ORAL Composição Cada comprimido revestido contém: clonixinato

Leia mais

QUIZ!! Qual a alternativa correta? - março 2018

QUIZ!! Qual a alternativa correta? - março 2018 Paciente de 72 anos, masculino, portador de doença hepática crônica de etiologia mista (esquistossomose hepatoesplênica e alcóolica), deu entrada na emergência com história de vômitos sanguinolentos nas

Leia mais

Ursacol. ácido ursodesoxicólico

Ursacol. ácido ursodesoxicólico I I I I I Ursacol ácido ursodesoxicólico APRESENTAÇÕES Comprimidos 50 mg: Embalagem com 20 ou 30 unidades. Comprimidos 150 mg: Embalagem com 20 ou 30 unidades. Comprimidos 300 mg: Embalagem com 20 ou 30

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada cápsula contém 300 mg de diosmina como substância ativa.

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada cápsula contém 300 mg de diosmina como substância ativa. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Venex 300 mg Cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 300 mg de diosmina como substância ativa. Excipiente(s)

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Gastroenterite. Karin Aula 04

Gastroenterite. Karin Aula 04 Gastroenterite Karin Aula 04 A gastroenterite é uma infecção da mucosa do tubo digestivo do estômago e do intestino. A gastroenterite pode frequentemente provocar uma forte desidratação. É uma infecção

Leia mais

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina FEXODANE Cloridrato de fexofenadina Apresentações 120 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 180 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 60 mg: caixas contendo 10 ou 20 cápsulas. Comprimidos

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd. Cardizem cloridrato de diltiazem

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd. Cardizem cloridrato de diltiazem IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd Cardizem cloridrato de diltiazem FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Comprimido de 30 mg: embalagem com 20 e 50 comprimidos. Comprimido de 60 mg: embalagem com 20 e 50

Leia mais

racecadotrila Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsula Dura 100 mg

racecadotrila Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsula Dura 100 mg racecadotrila Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsula Dura 100 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO racecadotrila Medicamento genérico Lei

Leia mais

Cirrose Hepatica. Cirrose Hepática e Hipertensão Porta

Cirrose Hepatica. Cirrose Hepática e Hipertensão Porta Cirrose Hepatica Cirrose Hepática e Hipertensão Porta O que é Cirrose Hepática? A definição é histológica: necrose fibrose nódulos de regeneração desarranjo arquitetônico o Inflamação o disfunção endotelial

Leia mais

Ursacol. Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda Comprimido 50mg, 150mg e 300 mg

Ursacol. Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda Comprimido 50mg, 150mg e 300 mg Ursacol Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda Comprimido 50mg, 150mg e 300 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Ursacol ácido ursodesoxicólico APRESENTAÇÕES Comprimidos 50 mg: Embalagem com 20 ou 30 unidades.

Leia mais

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e:

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e: USP - 2001 89 - Paciente de 48 anos, assintomática, procurou seu ginecologista para realizar exame anual preventivo. Realizou ultra-som de abdome que revelou vesícula biliar de dimensão e morfologia normais

Leia mais

Manejo da Ascite no Cirrótico

Manejo da Ascite no Cirrótico XVIII WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO VII SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/ INGLATERRA Manejo da Ascite no Cirrótico Gustavo Pereira Serviço de Gastroenterologia

Leia mais

SÍNTESE DE EVIDÊNCIAS SE 22/2016. Ácido ursodesoxicólico para o tratamento da hepatopatia crônica criptogênica

SÍNTESE DE EVIDÊNCIAS SE 22/2016. Ácido ursodesoxicólico para o tratamento da hepatopatia crônica criptogênica SE 22/2016 Ácido ursodesoxicólico para o tratamento da hepatopatia crônica criptogênica Belo Horizonte Novembro - 2016 2016. CCATES. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada

Leia mais

Aplicação de métodos nãoinvasivos

Aplicação de métodos nãoinvasivos Aplicação de métodos nãoinvasivos no acompanhamento do enxerto no pós-transplante hepático Dr. Paulo Roberto Abrão Ferreira Prof. Afiliado da Disciplina de Infectologia UNIFESP Médico do CRT DST Aids de

Leia mais

MONOCORDIL Comprimido 20mg e 40mg

MONOCORDIL Comprimido 20mg e 40mg MONOCORDIL Comprimido 20mg e 40mg MONOCORDIL mononitrato de isossorbida APRESENTAÇÕES Comprimidos simples de 20mg cartucho com 20 ou 30 comprimidos. Comprimidos simples de 40mg cartucho com 30 comprimidos.

Leia mais

AVIDE. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Cápsula Dura 100 mg

AVIDE. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Cápsula Dura 100 mg AVIDE Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Cápsula Dura 100 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO AVIDE racecadotrila MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

TRATAMENTO DA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA

TRATAMENTO DA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA DA COLANGITE ESCLEROSANTE VII WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Curitiba, 29 a 30 agosto de 2014 Leila MMM Beltrão Pereira MD PhD Prof. Titular de Gastroenterologia FCM Chefe do Serviço

Leia mais

Posologia: A posologia habitual corresponde à ingestão de uma cápsula, três vezes por dia, no momento das principais refeições.

Posologia: A posologia habitual corresponde à ingestão de uma cápsula, três vezes por dia, no momento das principais refeições. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Venosmil 200 mg cápsula 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Composição por cápsula: Substância ativa: Cada cápsula contém 200 mg de

Leia mais

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Liana Codes, PhD Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, UFBA Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO Ondansetron Alpharma 2 mg/ml Solução Injectável APROVADO EM Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

Leia mais

MONOCORDIL Laboratórios Baldacci S.A. Comprimido 20mg e 40mg

MONOCORDIL Laboratórios Baldacci S.A. Comprimido 20mg e 40mg MONOCORDIL Laboratórios Baldacci S.A. Comprimido 20mg e 40mg MONOCORDIL mononitrato de isossorbida APRESENTAÇÕES Comprimidos simples de 20mg cartucho com 20 ou 30 comprimidos. Comprimidos simples de 40mg

Leia mais

RACECADOTRILA. Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsula Dura 100 mg

RACECADOTRILA. Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsula Dura 100 mg RACECADOTRILA Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsula Dura 100 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO racecadotrila Medicamento genérico Lei

Leia mais

Hemorragia Digestiva Alta Avaliação Inicial

Hemorragia Digestiva Alta Avaliação Inicial Hemorragia Digestiva Alta Avaliação Inicial Marcos Tulio Meniconi III Clínica Cirúrgica rgica do HC da FMUSP Curso Continuado de Cirurgia CBC Maio-2006 Importância do problema na prática médica Incidência:

Leia mais

CORONAR mononitrato de isossorbida. Comprimido simples 20 mg. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda

CORONAR mononitrato de isossorbida. Comprimido simples 20 mg. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda CORONAR mononitrato de isossorbida Comprimido simples 20 mg Biolab Sanus Farmacêutica Ltda MODELO DE BULA DO PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO CORONAR mononitrato de isossorbida APRESENTAÇÃO Comprimidos

Leia mais

Vecasten. Melilotus officinalis MEDICAMENTO FITOTERÁPICO. Parte da planta utilizada: partes aéreas. APRESENTAÇÃO

Vecasten. Melilotus officinalis MEDICAMENTO FITOTERÁPICO. Parte da planta utilizada: partes aéreas. APRESENTAÇÃO Vecasten Melilotus officinalis MEDICAMENTO FITOTERÁPICO Parte da planta utilizada: partes aéreas. APRESENTAÇÃO Comprimidos revestidos de 26,7mg em embalagens com 20 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO ACIMA

Leia mais

Manejo da anticoagulação na trombose portal

Manejo da anticoagulação na trombose portal Manejo da anticoagulação na trombose portal Alberto Queiroz Farias Professor-Associado e Livre-Docente Departamento de Gastroenterologia da USP Anvisa RDC 96 Declaração de potencial conflito de interesse

Leia mais

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição PIROXICAM Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético Descrição Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória

Leia mais

REFORGAN (aspartato de L-arginina)

REFORGAN (aspartato de L-arginina) REFORGAN (aspartato de L-arginina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Comprimido Revestido 250 mg Bula do Paciente Reforgan comprimido revestido- versão 01 01/2011 - paciente Página 1 I - IDENTIFICAÇÃO DO

Leia mais

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) 13:30 ABERTURA Presidente da SGB Presidente da comissão científica Presidente da SOBED-BA Presidente da FBG MÓDULO: FRONTEIRAS NA GASTRO E ONCOLOGIA Aulas de 13:45 Atrofia,

Leia mais

PREDITORES DE MORTALIDADE

PREDITORES DE MORTALIDADE HEPATOPATIA CIRURGIA Dr. Leonardo Rolim Ferraz Unidade de Fígado Unidade de Terapia Intensiva Hospital Israelita Albert Einstein São Paulo / Brasil Temas Relacionados Índices Prognósticos Terapias de Suporte

Leia mais

Cápsulas de gelatina opacas com corpo creme e cabeça verde azeitona

Cápsulas de gelatina opacas com corpo creme e cabeça verde azeitona FOLHETO INFORMATIVO Nome do medicamento: FIBRANIN 100 mg cápsulas. Composição em substância activa: Ciprofibrato 100 mg/cápsulas. Lista dos excipientes: Amido de Milho e Lactose. Forma farmacêutica: Cápsulas

Leia mais

mononitrato de isossorbida Biosintética Farmacêutica Ltda. comprimidos 20 mg 40 mg

mononitrato de isossorbida Biosintética Farmacêutica Ltda. comprimidos 20 mg 40 mg mononitrato de isossorbida Biosintética Farmacêutica Ltda. comprimidos 20 mg 40 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO mononitrato de isossorbida

Leia mais

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) 13:00 ABERTURA Presidente da SGB Presidente da comissão científica Presidente da SOBED-BA Presidente da FBG 13:15 Manifestações extradigestivas da infecção pelo Helicobacter

Leia mais

Perivasc diosmina + hesperidina. Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido revestido 450 mg + 50 mg

Perivasc diosmina + hesperidina. Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido revestido 450 mg + 50 mg Perivasc diosmina + hesperidina Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido revestido 450 mg + 50 mg USO ORAL Perivasc diosmina + hesperidina USO ADULTO FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: COMPRIMIDO REVESTIDO

Leia mais

TERBINAFINA HCL. Identificação: Propriedades:

TERBINAFINA HCL. Identificação: Propriedades: TERBINAFINA HCL Identificação: Fórmula Molecular: C 21H 2 5N. HCL PM: 327,9 DCB: 08410 CAS: 78628-80-5 Fator de correção: Aplicável Uso: Oral e Tópica Propriedades: O cloridrato de terbinafina pertence

Leia mais

MANSIL. Cápsula. 250 mg

MANSIL. Cápsula. 250 mg MANSIL Cápsula 250 mg Mansil oxamniquina I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Mansil Nome genérico: oxamniquina APRESENTAÇÕES: Mansil cápsulas de 250mg em embalagens contendo 6 cápsulas. USO

Leia mais

SUCRALFATO. Indicações. Lesões da mucosa do trato gastrointestinal. Doenças ácido-pépticas;

SUCRALFATO. Indicações. Lesões da mucosa do trato gastrointestinal. Doenças ácido-pépticas; SUCRALFATO Descrição Sucralfato é destinado ao tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica e gastrite crônica. Sucralfato tem efeito citoprotetor devido à sua característica polianiônica. O sucralfato

Leia mais

Conflito de interesses

Conflito de interesses Disclaimer Este conjunto de slides inclui informações sobre um produto Astellas ou composto que está aprovado pelos órgãos reguladores para indicações específicas. Informações de outras indicações potenciais

Leia mais

CIMETIDINE. Antagonista dos receptores H2 da histamina, antiulceroso, inibidor da secreção ácida gástrica

CIMETIDINE. Antagonista dos receptores H2 da histamina, antiulceroso, inibidor da secreção ácida gástrica CIMETIDINE Antagonista dos receptores H2 da histamina, antiulceroso, inibidor da secreção ácida gástrica Descrição A cimetidine é indicada para o alívio sintomático, prevenção e tratamento através da redução

Leia mais

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. TRANSAMIN ácido tranexâmico. APRESENTAÇÕES Solução Injetável de 50 mg/ml. Embalagem contendo 5 ampolas com 5 ml.

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. TRANSAMIN ácido tranexâmico. APRESENTAÇÕES Solução Injetável de 50 mg/ml. Embalagem contendo 5 ampolas com 5 ml. I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO TRANSAMIN ácido tranexâmico APRESENTAÇÕES Solução Injetável de 50 mg/ml. Embalagem contendo 5 ampolas com 5 ml. VIA ENDOVENOSA USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada ml

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

realização sociedade brasileira de hepatologia Programa de Educação Médica Continuada Hepatite C apoio FEderação brasileira de gastroenterologia

realização sociedade brasileira de hepatologia Programa de Educação Médica Continuada Hepatite C apoio FEderação brasileira de gastroenterologia realização sociedade brasileira de hepatologia Programa de Educação Médica Continuada Hepatite C apoio FEderação brasileira de gastroenterologia Editorial Raimundo Paraná Presidente A Sociedade Brasileira

Leia mais

MONOCORDIL (mononitrato de isossorbida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimido. 20 mg 40 mg

MONOCORDIL (mononitrato de isossorbida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimido. 20 mg 40 mg MONOCORDIL (mononitrato de isossorbida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimido 20 mg 40 mg MONOCORDIL mononitrato de isossorbida APRESENTAÇÕES Comprimidos de 20 mg embalagens com 20 ou 30 comprimidos.

Leia mais

REFORGAN (aspartato de arginina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Comprimido Revestido 250 mg Bula do Paciente

REFORGAN (aspartato de arginina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Comprimido Revestido 250 mg Bula do Paciente REFORGAN (aspartato de arginina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Comprimido Revestido 250 mg Bula do Paciente Reforgan comprimido revestido - paciente Página 1 I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO REFORGAN

Leia mais

Condroflex. 500mg + 400mg. Cápsula

Condroflex. 500mg + 400mg. Cápsula Condroflex 500mg + 400mg Cápsula CONDROFLEX sulfato de glicosamina + sulfato sódico de condroitina APRESENTAÇÕES Condroflex 500mg + 400mg. Embalagem com 20, 40, 60 ou 90 cápsulas. USO ORAL. USO ADULTO.

Leia mais

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente em Gastroenterologia, Universidade de São Paulo Porto Alegre, Brasil 22º Hepato

Leia mais

Apoio: Realização: FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA

Apoio: Realização: FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA Realização: Apoio: SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA Editorial A Sociedade Brasileira de Hepatologia tem como um de seus objetivos primordiais a promoção de

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

FLUISOLVAN. Geolab Indústria Farmacêutica S/A Xarope Adulto 6mg/mL Infantil 3mg/mL

FLUISOLVAN. Geolab Indústria Farmacêutica S/A Xarope Adulto 6mg/mL Infantil 3mg/mL FLUISOLVAN Geolab Indústria Farmacêutica S/A Xarope Adulto 6mg/mL Infantil 3mg/mL 3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Você não deve usar Fluisolvan se tiver alergia ao ambroxol (substância ativa)

Leia mais

LABIRIN. Apsen Farmacêutica S.A. Comprimidos 24 mg

LABIRIN. Apsen Farmacêutica S.A. Comprimidos 24 mg LABIRIN Apsen Farmacêutica S.A. Comprimidos 24 mg LABIRIN dicloridrato de betaistina APSEN FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

ALCACHOFRA NATULAB MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

ALCACHOFRA NATULAB MEDICAMENTO FITOTERÁPICO ALCACHOFRA NATULAB MEDICAMENTO FITOTERÁPICO Nomenclatura botânica oficial: Cynara scolymus L. Nomenclatura popular: Alcachofra Família: Asteraceae Parte da planta utilizada: Folhas FORMA FARMACÊUTICA Cápsula

Leia mais

BULA PARA O PACIENTE MEGESTAT (acetato de megestrol) comprimidos

BULA PARA O PACIENTE MEGESTAT (acetato de megestrol) comprimidos BULA PARA O PACIENTE MEGESTAT (acetato de megestrol) comprimidos MEGESTAT acetato de megestrol Uso oral APRESENTAÇÃO MEGESTAT 160mg comprimidos é apresentado em frasco com 30 comprimidos sulcados. USO

Leia mais

Para o sangramento de varizes gástricas, realiza-se o tratamento com injeção de cianoacrilato, TIPSS ou cirurgia.

Para o sangramento de varizes gástricas, realiza-se o tratamento com injeção de cianoacrilato, TIPSS ou cirurgia. Varizes Hemorrágicas Hemostasia das Varizes Hemorrágicas Agudas Aproximadamente metade dos pacientes com ressangramento precoce sangrará dentro de três a quatro dias após o sangramento inicial. Alguns

Leia mais

APRESENTAÇÃO Linha Farma: Cartucho contendo 2 blisters de alumínio plástico incolor com 15 comprimidos cada.

APRESENTAÇÃO Linha Farma: Cartucho contendo 2 blisters de alumínio plástico incolor com 15 comprimidos cada. FLEBLIV MEDICAMENTO FITOTERÁPICO Nomenclatura botânica oficial: Pinus pinaster Nomenclatura popular: Pinho marítimo Família: Pinaceae Parte da planta utilizada: casca FORMA FARMACÊUTICA Comprimido APRESENTAÇÃO

Leia mais

Glicolive. Aché Laboratórios Farmacêuticos Pó para solução oral 1500 mg

Glicolive. Aché Laboratórios Farmacêuticos Pó para solução oral 1500 mg Glicolive Aché Laboratórios Farmacêuticos Pó para solução oral 1500 mg MODELO DE BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Glicolive sulfato de glicosamina

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

Somatostatina Generis 3 mg/2 ml Pó e solvente para solução para perfusão

Somatostatina Generis 3 mg/2 ml Pó e solvente para solução para perfusão FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o utilizador Somatostatina Generis 3 mg/2 ml Pó e solvente para solução para perfusão Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento

Leia mais

MONOCORDIL (mononitrato de isorssobida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimido. 20mg 40mg

MONOCORDIL (mononitrato de isorssobida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimido. 20mg 40mg MONOCORDIL (mononitrato de isorssobida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimido 20mg 40mg MONOCORDIL mononitrato de isossorbida APRESENTAÇÕES Comprimidos simples de 20 mg cartucho com 20 ou 30 comprimidos.

Leia mais

MONOCORDIL (mononitrato de isossorbida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimidos sublinguais. 5 mg

MONOCORDIL (mononitrato de isossorbida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimidos sublinguais. 5 mg MONOCORDIL (mononitrato de isossorbida) Laboratórios Baldacci Ltda. Comprimidos sublinguais 5 mg MONOCORDIL sublingual mononitrato de isossorbida APRESENTAÇÃO MONOCORDIL sublingual 5 mg com 30 comprimidos.

Leia mais

Perivasc. (diomisina + hesperidina)

Perivasc. (diomisina + hesperidina) Perivasc (diomisina + hesperidina) Bula para paciente Comprimido revestido 450 mg + 50 mg USO ORAL Perivasc diosmina + hesperidina USO ADULTO FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: COMPRIMIDO REVESTIDO

Leia mais

ESTRIOL. Estrogênio Hormônio Bioidentico

ESTRIOL. Estrogênio Hormônio Bioidentico ESTRIOL Estrogênio Hormônio Bioidentico INTRODUÇÃO O Estriol é um hormônio natural feminino. Nos anos que antecedem ou sucedem a menopausa (natural ou cirúrgica), o Estriol pode ser usado no tratamento

Leia mais

ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO

ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO Introdução Atualmente, a aterotrombose e suas complicações correspondem à principal causa de mortalidade mundial e sua incidência encontra-se em expansão. Os glóbulos vermelhos

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd. Cardizem CD cloridrato de diltiazem

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd. Cardizem CD cloridrato de diltiazem IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd Cardizem CD cloridrato de diltiazem FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Cápsula de liberação prolongada de 180 mg: embalagem com 16 cápsulas. Cápsula de liberação prolongada

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

FALMONOX (teclozana) Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. comprimido 500 mg

FALMONOX (teclozana) Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. comprimido 500 mg FALMONOX (teclozana) comprimido 500 mg Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA. Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar

Leia mais

Flebon é indicado no tratamento da fragilidade dos vasos e do inchaço (edema) de membros inferiores, na prevenção das

Flebon é indicado no tratamento da fragilidade dos vasos e do inchaço (edema) de membros inferiores, na prevenção das Pinus pinaster (Pycnogenol ) Nomeclatura botânica oficial: Pinus pinaster Aiton Nomeclatura popular: Pycnogenol e pinho marítimo Gênero: Pinus Subespécie: Atlântica del Villar Família: Pinaceae Parte utilizada:

Leia mais

Glypressin acetato de terlipressina. Laboratórios Ferring. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Glypressin acetato de terlipressina

Glypressin acetato de terlipressina. Laboratórios Ferring. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Glypressin acetato de terlipressina Glypressin acetato de terlipressina Laboratórios Ferring IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Glypressin acetato de terlipressina APRESENTAÇÕES Glypressin : Solução injetável de 1 mg de acetato de terlipressina

Leia mais

DRAMIN. dimenidrinato

DRAMIN. dimenidrinato Leia com atenção, antes de usar o produto. DRAMIN dimenidrinato Formas farmacêuticas, apresentações e via de administração Comprimidos. Embalagens com 40 blisteres de 10 comprimidos. Uso oral Solução.

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Q10 Forte, 30 mg de Ubidecarenona (Coenzima Q10), cápsula. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Uma cápsula de Q10 Forte contém 30mg de ubidecarenona (coenzima

Leia mais

ZELMAC. (tegaserode) Novartis Biociências SA Comprimidos Simples 6 mg

ZELMAC. (tegaserode) Novartis Biociências SA Comprimidos Simples 6 mg ZELMAC (tegaserode) Novartis Biociências SA Comprimidos Simples 6 mg ZELMAC tegaserode APRESENTAÇÕES Zelmac 6 mg - Embalagens com 30 ou 60 comprimidos. VIA ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido contém

Leia mais

XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017

XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017 XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017 Ângelo Zambam de Mattos Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Não

Leia mais

Proviron. Bayer S.A. Comprimidos 25 mg mesterolona

Proviron. Bayer S.A. Comprimidos 25 mg mesterolona Proviron Bayer S.A. Comprimidos 25 mg mesterolona 1 Proviron mesterolona APRESENTAÇÃO: Proviron é apresentado na forma de comprimido simples, com 25 mg de mesterolona, em embalagens contendo 2 blísteres

Leia mais

Flebon. Pinus pinaster (Pycnogenol )

Flebon. Pinus pinaster (Pycnogenol ) Flebon Pinus pinaster (Pycnogenol ) Nomeclatura botânica oficial: Pinus pinaster Aiton Nomeclatura popular: Pycnogenol e pinho marítimo Gênero: Pinus Subespécie: Atlântica del Villar Família: Pinaceae

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

VITARISTON C. Blau Farmacêutica S.A. Solução Injetável 100 e 200 mg/ml. Blau Farmacêutica S/A.

VITARISTON C. Blau Farmacêutica S.A. Solução Injetável 100 e 200 mg/ml. Blau Farmacêutica S/A. VITARISTON C Solução Injetável 100 e 200 mg/ml MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 Vitariston C ácido ascórbico APRESENTAÇÕES Solução injetável contendo 500 mg e 1000 mg de ácido ascórbico em cada 5 ml.

Leia mais

Sal de Andrews. Pó efervescente. sulfato de magnésio(0,8825g) GlaxoSmithKline

Sal de Andrews. Pó efervescente. sulfato de magnésio(0,8825g) GlaxoSmithKline Sal de Andrews GlaxoSmithKline sulfato de magnésio(0,882) Sal de Andrews sulfato de magnésio APRESENTAÇÃO USO ORAL - USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada de pó efervescente contém: sulfato de magnésio (0,882), bicarbonato

Leia mais

PRÁTICA. Anestesia Venosa Total No Idoso. Leonardo Teixeira Domingues Duarte CREMESP: Controle e Precisão ao seu alcance.

PRÁTICA. Anestesia Venosa Total No Idoso. Leonardo Teixeira Domingues Duarte CREMESP: Controle e Precisão ao seu alcance. PRÁTICA 1 Controle e Precisão ao seu alcance. TM Sistema TCI DIPRIFUSOR 2 intuitivo e de fácil aprendizado. - Reconhecimento automático da medicação 3 e concentração - Manutenção e reposição de peças,

Leia mais

EPALIV MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

EPALIV MEDICAMENTO FITOTERÁPICO EPALIV MEDICAMENTO FITOTERÁPICO Nomenclatura botânica oficial: Peumus boldus Molina Nomenclatura popular: Boldo, Boldo do Chile Família: Monimiaceae Parte da planta utilizada: folhas FORMA FARMACÊUTICA

Leia mais

REFORGAN (aspartato de arginina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Comprimido Revestido 250 mg

REFORGAN (aspartato de arginina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Comprimido Revestido 250 mg REFORGAN (aspartato de arginina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Comprimido Revestido 250 mg Reforgan versão 3 paciente Página 1 I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO REFORGAN aspartato de arginina APRESENTAÇÕES

Leia mais

SECOTEX ADV cloridrato de tansulosina

SECOTEX ADV cloridrato de tansulosina IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO SECOTEX ADV cloridrato de tansulosina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de liberação prolongada: embalagens com 20 e 30 comprimidos. Via oral. USO ADULTO

Leia mais

LABIRIN. betaistina dicloridrato APSEN. FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixas com 20, 30 e 60 comprimidos

LABIRIN. betaistina dicloridrato APSEN. FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixas com 20, 30 e 60 comprimidos 1 MODELO DE BULA LABIRIN betaistina dicloridrato APSEN FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixas com 20, 30 e 60 comprimidos USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido contém: 24 mg

Leia mais