Diferencial entre níveis de rendimentos por gêneros na região centro-oeste Brasileira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Diferencial entre níveis de rendimentos por gêneros na região centro-oeste Brasileira"

Transcrição

1 Acta Scentarum ISSN prnted: ISSN on-lne: Do: /actaschumansoc.v Dferencal entre níves de rendmentos por gêneros na regão centro-oeste Braslera Crstane Coelho Rendel e Matheus Wemerson Gomes Perera * Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul, Avenda Senador Flnto Muller, , Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasl. *Autor para correspondênca. E-mal: matheuswgp@yahoo.com.br RESUMO. Uma das maneras de mensurar a dscrmnação de gênero na economa é por meo do mercado de trabalho. Este artgo tem por objetvo analsar o dferencal entre rendmentos por gênero e classe de renda na regão Centro-Oeste do Brasl nos anos de 2004 e Para sto, utlzam-se os mcrodados da Pnad e o método de regressão quantílca para os percents 10, 25, 50, 75 e 90º da dstrbução de rendmentos. Os resultados demonstraram que ndependente do quantl, os homens têm maor rendmento que as mulheres, e que os maores retornos da educação ocorrem nas maores faxas de rendmento. Conclu-se que o dferencal de rendmentos pode advr tanto de característcas natas como sexo, quanto de escolhas pessoas como educação. Palavras-chave: captal humano, segmentação, educação, regressão quantílca. Dfferental between levels of ncome by gender n the brazlan mdwestern regon ABSTRACT. The labor market may be a method to measure gender dscrmnaton n the economy. Current artcle analyzes the dfference between gender and yeld classfcaton n the Mdwestern regon of Brazl n 2004 and The Natonal Household Sample Survey (Pnad) mcrodata and the quantle regresson method for 10, 25, 50, 75 and 90th percentles of ncome dstrbuton were employed. Results showed that, regardless of the quantles, males have a hgher ncome than females, and that hgher educaton returns occur wthn the hgher ncome brackets. Earnngs dfferental may therefore arse from nnate characterstcs, such as gender, as well as personal choces, such as educaton. Keywords: human captal, segmentaton, educaton, quantle regresson. Introdução Gradatvamente, as mulheres vão amplando seu espaço na economa naconal. Esse fenômeno, apesar de lento, é constante e progressvo. No ano de 1973, apenas 30,9% da População Economcamente Atva (PEA) do Brasl era formada por mulheres. Segundo os dados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (IBGE, 1999), já em 1999, elas representavam 41,4% do total da força de trabalho. Entretanto, a dferença de rendmentos entre gêneros anda se faz marcante. No ano de 2010, as mulheres recebam cerca de 70% do valor do saláro de um homem. Em méda, o saláro femnno fo de R$ 983,00 por mês, enquanto o dos homens fo de R$ 1.392,00 por mês. A desgualdade entre homens e mulheres apareca em todas as regões brasleras, aumentando a dferença quanto maor fosse o grau de educação e nstrução da vaga, e entre os brasleros que ganhavam mas de 20 saláros mínmos, 80% eram homens. No ano de 2012, o (2012) apontava que as mulheres representavam 45% da PEA, embora ocupassem apenas 24% dos cargos mas elevados das organzações, recebendo em méda 30% a menos que os homens. Segundo Machado et al. (2005), grande parte desse dferencal é pela dscrmnação no ponto de vsta produtvo. Apesar de cada vez mas ntegrantes no âmbto produtvo e polítco, as mulheres anda convvem com um passado marcado pela desgualdade na dstrbução de renda, consttundo um dos grupos demográfcos mas atngdos pelo preconceto. Portanto, faz-se necessáro aprofundar nas questões relaconadas à descrmnação de gêneros e raças no mercado de trabalho em uma economa em desenvolvmento como a braslera. Em relação aos trabalhos que envolvem o tema, destacam-se Psacharopoulos e Tzannatos (1992), que oferecem uma revsão das questões teórcas e metodológcas que envolvem a mensuração da dscrmnação, além de análses empírcas e comparatvas sobre a Amérca Latna. Já Langon (1973) apresenta um estudo sobre como as desgualdades são geradas e reveladas no mercado de

2 28 Rendel e Perera trabalho por meo de dferencas salaras, nvestgando varáves tas como nível educaconal, dade, gênero, regão e setor de atvdade, mostrando que essas característcas são determnantes dos dferencas salaras, destacando anda que as dspardades educaconas exstentes entre os trabalhadores são o fator determnante desse dferencal. Machado et al. (2005), que usam como fontes báscas o Censo Demográfco e a Pnad, abordam as dferenças da nserção no mercado de trabalho entre homens e mulheres, apresentando anda o novo papel da mulher na socedade e os resultados desse dferencal de saláros. Soares (2000), na pesqusa O Perfl da Dscrmnação no Mercado de Trabalho Homens Negros, Mulheres Brancas e Mulheres Negras, apresenta evdêncas de dscrmnação no mercado de trabalho, baseado em sua decomposção de dferencas entre gêneros e raças. A pesqusa dferencal de saláro por gênero no Brasl, uma análse regonal de Araujo e Rbero (2001), mostra que a méda do saláro femnno na regão Centro-Oeste é maor que a méda naconal, no ano de 1995, enquanto a méda salaral masculna está somente um pouco acma da méda naconal, podendo ser a regão uma varável mportante para a explcação no dferencal de rendmentos. Recentemente, Mellos (2004) analsa a Dscrmnação Salaral por Sexo na regão Centro-Oeste, baseada na análse de decomposção de dferencal de saláros, proposta ncalmente por Oaxaca (1973), e conclu que há forte presença de dscrmnação salaral femnna na regão Centro-Oeste. Já a quarta edção da publcação Retrato das Desgualdades de Gênero e Raça, elaborada pelo Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada (IPEA, 2011), Entdade das Nações Undas para a Igualdade de Gênero e o Empedramento das Mulheres (ONU Mulheres), Secretara de Polítcas para as Mulheres (SPM) e Secretara de Polítcas de Promoção da Igualdade Racal (SEPPIR) mostra que, de 2005 a 2009, o rendmento médo mensal no trabalho prncpal da população femnna ocupada com 16 anos ou mas da regão Centro-Oeste é maor do que a méda naconal. Consderando que há poucas nformações sobre o mercado de trabalho femnno para a regão Centro-Oeste do Brasl (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goás e Dstrto Federal), a mportânca deste trabalho está na verfcação de dferencas de rendmentos entre homens e mulheres e retornos da educação para dferentes faxas de rendmentos. Deste modo, a contrbução empírca dessa pesqusa será verfcar se anda exste dscrmnação de rendmentos por gênero e por classe de renda no mercado de trabalho da regão Centro-Oeste do Brasl e mensurar os retornos à educação, avalando os dados para 2004 e As hpóteses que norteam este trabalho são: exstênca de dferença salaral entre homens e mulheres em todas as classes de renda no Centro-Oeste, nos anos de 2004 e 2009; e ausênca de redução no dferencal de rendmentos entre homens e mulheres entre os anos de 2004 e O presente artgo tem por objetvo analsar o dferencal entre rendmentos por gênero e classe de renda na regão Centro-Oeste do Brasl nos anos de 2004 e Teora do captal humano A Teora do Captal Humano surge no fnal dos anos 50 e níco dos anos 60 por meo de trabalhos realzados por economstas neoclásscos da Escola de Chcago, entre os quas se destacam Denson (1962), Mncer (1958), Schultz (1961), Becker (1960) e Fredman (1955). Schultz (1961) destaca a mportânca da educação como nvestmento e faz reflexões a respeto da mportânca do processo educaconal na preparação do ser humano para enfrentar as stuações que resultam dos desequlíbros econômcos e socas. Baseando-se nas deas de Fscher (1906), para o qual o captal é uma fonte de rendmento ao produzr fluxos de rendmentos e servços, deste modo o homem pode ser consderado uma forma de captal. Schultz escreve Investment n Human Captal em 1961, em que elabora o conceto de captal humano. Becker (1964 apud SILVA, 2011) retera as deas propagadas por Schultz (1961), desenvolvendo uma teora de comportamento que se basea em um ndvíduo pertencente a uma famíla, a um contexto socal e econômco. Para Becker (2002), o captal humano é como um nvestmento na transmssão de conhecmentos, formação e nformação, e este nvestmento permte que as pessoas tenham melhor desempenho e produtvdade na economa moderna, fazendo proveto de seus própros talentos. O autor refere-se à nformação e ao talento, que estão, de certa forma, mplíctos na formação e escolarzação como elementos centras dos processos econômcos e socas (SILVA, 2011). Em suma, a teora do captal humano preza pela educação, que tem como prncpal efeto aprmorar capacdades e conhecmentos, e quanto maor o grau de estudo, maores habldades cogntvas e produtvdade, sendo que com maor produtvdade o ndvíduo pode ter maores rendmentos (SILVA, 2011).

3 Dferencal entre níves de rendmentos 29 Crítcas à teora do captal humano As prncpas crítcas quanto à teora do captal humano, preconzadas por Becker (1964) e Schultz (1961), estão relaconadas com o pressuposto de que o captal humano é algo produzdo, dada a opção por nvestr em educação ou formação. Esta lnha de pensamento tende a superestmar a mportânca dos nvestmentos e acaba por nbr a busca por demas razões para o dferencal de rendmentos, uma vez que a teora do captal humano assume que dferencas de produtvdade são resultados de dferencas de nvestmento (LIMA, 1980). Pode-se perceber que, mesmo com produtvdades semelhantes, anda há dspardade salaral entre os trabalhadores, dando abertura para as teoras de segmentação. Estas teoras atuam como complemento da teora do captal humano ao justfcar as característcas heterogêneas do mercado, dado que os trabalhadores são por s heterogêneos. Enquanto a teora do captal humano é focada no trabalhador, a teora da segmentação tem como prncpal expoente as empresas que demandam o trabalho (EHRENBERG; SMITD, 2000). Teora da segmentação A segmentação, que tem níco com dmensões mcro e nternas, toma dmensões macro e passa a ter uma abordagem abrangente, englobando o mercado de trabalho de forma mas ampla. A partr dsso, a segmentação pode ser vsta sob dversas formas, e como exemplo pode ser ctada a segmentação entre gênero, dade, formaldade e nformaldade e até mesmo entre trabalho qualfcado ou não (SATEL et al., 2011). Três correntes teórcas dstnguem causas dferentes para o processo de segmentação, que culmna com a dvsão do mercado de trabalho: prmáro, caracterzado por hábtos de trabalho e empregos estáves, saláros e produtvdade alta, progresso técnco, entre outros; e secundáro, caracterzado por alta rotatvdade da mão de obra, saláros mas baxos, nsalubrdade, baxa produtvdade, estagnação tecnológca, entre outros (LIMA, 1980). Estas correntes são abordadas por Doernger e Pore (1971), Vctorsz e Harrson (1973) e Rench et al. (1973). No âmbto da segmentação pela dscrmnação, Doernger e Pore (1971) afrmam que as característcas pessoas dos ndvíduos é que determnam o tpo de mercado em que eles vão se nserr. As causas da segmentação são provenentes do que eles denomnam de ajuste alocatvo, que pode ser explcado como um tpo de flexbldade para enfrentar dferentes contextos no mercado de trabalho, e característcas como raça, gênero, anos de escolardade e experêncas profssonas. Dto sso, a determnação salaral é va fatores natos como raça, cor dos olhos e gênero e por característcas adqurdas através do espaço e classe socal. Um enfoque dferente é abordado por Bluestone (1968), Vctorsz e Harrson (1970), que mostram preocupação com o comportamento da estrutura ndustral e focam as característcas dos empregos, das frmas que os contratam e da nteração entre eles. Os autores destacam as característcas de demanda de mão de obra, consderando-as responsáves pela segmentação. Para Rech et al. (1973), o níco da segmentação no mercado de trabalho é dado pelo período de transção do captalsmo compettvo para o monopolsta. A segmentação se consolda efetvamente em meados de 1980, quando a corporação monopolsta passa a consderar estratégas para resolver as contradções acerca do aumento da classe proletára e o aumento da consoldação da força corporatva. A educação credencalsta atuou neste sentdo, separando os trabalhadores dos setores de produção dos trabalhadores que atuavam no controle da produção. Kon (2004) entende que a segmentação ocupaconal tem orgem nas característcas pessoas do trabalhador e na dvsão socal do trabalho, sendo resultado de stuação desfavorável decorrente do contexto hstórco. A segmentação surge por volta de 1970 em contraste com as deas neoclásscas de equlíbro. Para o autor, as característcas que nfluencam o destno do ndvíduo quanto ao mercado são status socoeconômco, gênero, raça, escolardade, dade e experênca. Kon (2004) também afrma que a dscrmnação no mercado de trabalho pode ocorrer por parte de empregadores, trabalhadores e até consumdores. A orgem dá dscrmnação é controversa. Dorenger e Pore (1971) argumentam que a dscrmnação está lgada a fatores culturas, não a fatores hstórcos provenentes do captalsmo. Rech et al. (1973) consderam que a segmentação é sm em função do captalsmo. Já Vetorz e Harrson (1973) acredtam que a segmentação seja consequênca de dferenças tecnológcas. Metodologa Nesta pesqusa, pretende-se estudar, quanttatvamente e no decorrer de períodos específcos, os motvos e os resultados das prátcas dscrmnatóras no Brasl. Para tal, lmta-se a busca por pesqusas prevamente dsponíves e comparáves no decorrer do tempo. A únca pesqusa realzada no Brasl de abrangênca naconal e comparável ao

4 30 Rendel e Perera longo de pelo menos uma década é a Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (Pnad). De acordo com Soares (2000), um dferencal de rendmentos pode advr de causas dstntas, destacando-se as qualfcações dferentes, as nserções no mercado de trabalho dferentes ou um dferencal salaral puro. A mensuração da dscrmnação pode ser feta ao se analsar o mercado de trabalho. Anda, segundo Soares (2000), decsões acerca do custo de oportundade, setor de atvdade ou número de horas trabalhadas são varáves que podem apresentar resultados sobre as escolhas pessoas, não necessaramente representando dscrmnação, assm a varável quanttatva a ser abordada como nstrumento de medção será a varável rendmento. Queda da taxa de fecunddade, aumento do nível de nstrução das mulheres, novas oportundades no mercado de trabalho e mudanças nos padrões culturas estão ntrnsecamente lgados à nserção femnna no mercado de trabalho, segundo o Ipea (2008). Deste modo, as demas varáves qualtatvas, que serão abordadas apenas com caráter explcatvo, serão anos de estudo, dade e dade. No entanto, os dados abordados não consderam os afazeres doméstcos, que não são contablzados do ponto de vsta econômco, uma vez que, em sua maora, não são realzados de manera remunerada. Para esta pesqusa, foram utlzados os mcrodados das Pnads de 2004 e 2009 (IBGE, 2004, 2009). A Pnad adota um plano amostral estratfcado e conglomerado, podendo ter um, dos ou três estágos de seleção (SILVA et al., 2002), deste modo, o desenho amostral da pesqusa não é o de uma amostra aleatóra smples com reposção (AASR), assm um tratamento ncorreto do plano amostral poderá gerar resultados com erro sstemátco ou tendencosdade para varáves como varânca, quants, percents, testes de hpóteses e outras varáves. No entanto, város trabalhos desconsderam a forma de amostragem da Pnad, pos consderam que as análses são fetas por pesqusadores que trabalham fora da agênca produtora dos dados e frequentemente utlzam pacotes estatístcos baseados em hpóteses que só valeram se os dados fossem obtdos através de amostras aleatóras smples com reposção (AASR), apresentando assm justfcatva para não consderar a forma de amostragem (SILVA et al., 2002). Esse sstema de pesqusas domclares é desenvolvdo com base num plano amostral complexo, com estratfcação, conglomeração, probabldades desguas da seleção em um ou mas estágos e calbração da amostra através de pesos amostras. Para Knepp e Yarand (2002), a maor parte das pesqusas fetas por nsttutos governamentas utlza o método de amostragem complexa, o que pode ser explcado pelos lmtes de custos e restrções de tempo assocados à quantdade de dados dos ndvíduos em todo o terrtóro naconal. Os estudos que utlzam pesqusas como a Pnad normalmente apresentam dos grupos de análse descrtva: o prmero, com análses de estmatvas pontuas como méda, taxas proporções e totas, que são nfluencadas apenas pelos pesos amostras; já o segundo grupo estma meddas de dspersão, como varânca e desvo-padrão, com o objetvo de calcular ntervalos de confança e realzar testes de hpóteses. No entanto, em pesqusas com desenho amostral complexo, a estmação da varânca sofre nfluênca dos pesos amostras e também da estratfcação e conglomeração, tornando ndspensável consderar o desenho amostral para que se obtenham estmatvas não vcadas das varâncas da amostra. Um conjunto de dados pode não ser representado adequadamente pelas meddas desvo-padrão e méda, pos elas podem ncorrer em erros causados pela adoção de valores extremos ou até mesmo assmetra na dstrbução dos dados. Deste modo, outras meddas devem ser consderadas. Para efetos de comparação entre os anos de 2004 e 2009, no ano de 2004, os dados foram deflaconados para o ano de 2009, utlzando o IGP-DI fornecdo pelo FGV (IPEADATA, 2013). Regressão quantílca A regressão quantílca é utlzada quando estmatvas dos dferentes quants de uma população são desejadas. Koenker e Basset (1978) defne que as vantagens de usar a regressão quantílca, que estma a medana, ao nvés de usar a regressão de mínmos quadrados ordnáros, que estma a méda, é que o resultado da regressão va ser mas precso em relação aos outlers, ou seja, a observação que apresenta um grande afastamento das demas da sére (GLADWELL, 2008). Outra vantagem é que qualquer quantl pode ser estmado. Esse método de estmação fo prmeramente usado por Koenker e Basset (1978) com o ntuto de analsar os determnantes de saláros, o efeto da dscrmnação salaral e desgualdade da renda. O método produz estmatvas aproxmadas da medana ou qualquer outro quantl da varável dependente, permtndo então dentfcar as varações nter e ntra

5 Dferencal entre níves de rendmentos 31 quants, sendo consderado então mas aproprado para a análse de dferencas de rendmentos, uma vez que o método de regressão por mínmos quadrados ordnáros (MQO) não o faz, pos produz estmatvas aproxmadas da méda condconal da varável dependente (KOENKER; BASSET, 1978). Deste modo, a regressão é feta entre quants. Os coefcentes betas representarão o quanto cada varável explcatva nfluenca o rendmento. Slvera Neto e Campelo (2003) mostraram em seu estudo que com esta regressão é possível verfcar os efetos das varáves meddas pelo coefcente beta sobre os saláros em dferentes partes da dstrbução salaral, uma vez que a dstrbução não é constante ao longo da dstrbução condconal de saláros. Para Maa e Crbar Neto (2006), os modelos de regressão quantílca lnear conduzem a uma análse estatístca mas completa da relação estocástca (com orgem em eventos aleatóros) entre varáves aleatóras. Satel et al. (2011) argumentam que se y representar uma varável aleatóra real, ou seja y ( = 1, 2,..., n), então X é um vetor K x 1, que representa varáves explcatvas como varação da renda, gênero, dade, grau de nstrução e número de flhos. Deste modo, tem-se: ` y X u (1) A partr dessa defnção, os quants podem ser reformulados por uma progressão lnear. Respetando a condção de 0 < θ < 1, tem-se que: y ` : X X Q (2) A regressão quantílca θ fca defnda por: em que: ρθ (.) é dado por: u (3), caso u 0, (4) 1 u, casou 0 (5) Deste modo, a regressão é feta entre quants. Os coefcentes beta representarão o quanto cada varável explcatva nfluenca o rendmento. Slvera Neto e Campelo (2003) mostraram em seu estudo que com esta regressão é possível verfcar os efetos das varáves meddas pelo coefcente beta sobre os saláros em dferentes partes da dstrbução salaral, uma vez que a dstrbução não é constante ao longo da dstrbução condconal de saláros. Na Fgura 1 são mostrados os ajustes dos dados pretenddos com uso da estmação por quants, em contraste com a regressão estmada pelo método dos Mínmos Quadrados, que explora apenas ajustes e nformações para a méda da dstrbução. Fgura 1. Informação da regressão quantílca. Fonte: Slvera-Neto, Campelo (2003). Ao se adaptar de acordo com a realdade do mercado de trabalho braslero e os objetvos do estudo, a regressão quantílca para dados emplhados estmada para a regão Centro-Oeste braslera é dada por: (6) em que: Ln Rend m representa o logartmo natural da soma do rendmento mensal de trabalho e o provenente de outras fontes, para as pessoas de dez anos ou mas de dade; dade representa a dade em anos que o ndvíduo tnha no período de referênca; dade ² representa a dade ao quadrado em anos que o ndvíduo tnha no período de referênca; escola representa a escolardade em anos de estudo que o ndvíduo tem no período de referênca; gênero é uma varável bnára gual a 1 se o ndvíduo for homem e 0 se for mulher; D é uma varável dummy, que é gual a 1, caso os dados do ndvíduo sejam do ano de 2009 e 0 caso, for para o ano de 2004; e é o termo de erro estocástco. A varável bnára gênero mede o dferencal do logartmo natural dos rendmentos entre homem e mulher, assm como a dummy D mede a dferencal

6 32 Rendel e Perera entre os rendmentos entre os anos de 2009 e Para a varável dependente rendmento mensal de trabalho e o provenente de outras fontes para as pessoas de dez anos ou mas de dade, foram excluídos os outlers assm como os valores não declarados. A sére fo também logartmzada como forma de suavzar as varabldades exstentes. Resultados e dscussão Nesta seção, em um prmero momento serão apresentadas as estatístcas descrtvas das varáves, e o objetvo será descrever, organzar e sntetzar o conjunto de dados. Posterormente, serão apresentados os resultados das regressões quantílcas nos percents 10, 25, 50, 75 e 90º para a regão Centro-Oeste. A estatístca descrtva das varáves do modelo é apresentada na Tabela 1. Tabela 1. Estatístca descrtva das varáves na regão Centro-Oeste do Brasl, 2004 e Varável Observações Méda DesvoPadrão Mín. Máx. Ln Rendmento m ,5432 0, ,7752 Idade , , Idade² , , Gênero ,4873 0, Educação ,1689 4, D ,6647 0, Fonte: Resultados de pesqusa, elaborado pelos autores. Da Tabela 1 pode-se perceber que o logartmo natural do rendmento médo dos ndvíduos na regão Centro-Oeste era de R$6,5432, com uma dade méda de quase 30 anos. Pode-se notar que a maora da população da regão Centro-Oeste é formada por mulheres, uma vez que a população masculna corresponde a 48,73%, ou seja, as mulheres somam cerca de 51% da população total resdente no Centro-Oeste. Em relação à educação, a população do Centro-Oeste tem em méda 7,16 anos de estudo. Quanto à regressão quantílca, os resultados estão agrupados por percents (10, 25, 50, 75 e 90º): o percentl 10º representa a parcela da população com menor rendmento; o percentl 25º, a parcela da população com rendmento um pouco maor; o percentl 50º, a parcela com rendmento medano; o percentl 75º, a parcela com rendmento acma da méda; e 90º, a população que detém os maores rendmentos. Na Tabela 2 são apresentados os coefcentes da regressão quantílca. Nota-se que em todos os percents o Pseudo R² apresenta um valor baxo, entre 0,23 e 0,32, porém pelo teste F o modelo como um todo fo sgnfcatvo a 1% em todas as classes de renda, mostrando a valdade dos parâmetros da regressão como um todo. Os coefcentes da dade nfluencam postvamente o rendmento mensal, sendo que os ndvíduos stuados no 90º percentl sofrem maores mpactos desse coefcente. Vale ressaltar que o coefcente dade ² é negatvo para todos os níves de renda, pos smula uma hpérbole com concavdade para baxo, refletndo a hpótese de que quanto maor a dade menor a produtvdade e, consequentemente, menor o saláro. Em relação ao gênero, pode-se dzer que os homens recebem mas que as mulheres em todos os percents, sendo que nas extremdades, percents 10 e 90º, ocorre maor efeto do gênero sobre o logartmo natural da renda; nestes casos, homens ganham 0,59 e 0,54 no logartmo natural da renda a mas que mulheres, respectvamente. No entanto, pode-se observar a persstênca deste dferencal de rendmentos nos períodos abordados. Tabela 2. Coefcentes da regressão quantílca para a regão Centro-Oeste. Ln Rend m Percentl 10º Coefcente (d.p) Percentl 25º Coefcente (d.p) Percentl 50º Coefcente (d.p) Percentl 75º Coefcente (d.p) Percentl 90º Coefcente (d.p) Idade 0,1019 * ( ) 0,08802 * (0,00132) 0,08596 * (0,001419) 0,09783 * (0,00165) 0,10258 * (0,00226) Idade² -0,00116 * (0,000023) -0, * (0,000016) -0,00083 * (0,000017) -0,00089 * (0,000020) -0,00088 * (0,000029) Gênero 0,59177 * (0.0101) 0,48945 * ( ) 0,48774 * (0,00746) 0,51829 * (0,00849) 0,54915 * (0,01081) Educação 0,10294 * (0,00108) * (0,000736) 0,10711 * (0,00088) 0,13116 * (0,00116) 0,1472 * (0,00164) D 0,40312 * 0,4044 * 0,36835 * 0,34017 * 0,32631 * (0,01016) (0,00706) (0,00779) (0,00892) (0,01144) Constante 2,15168* * * * * (0,04146) (0,02697) (0,02886) (0,03439) (0,04683) Pseudo R 2 0,2343 0,2307 0,2463 0,2982 0,3295 Observações Fonte: Resultado de pesqusa, elaborado pelos autores. * sgnfcatvo a 1%; ** sgnfcatvo a 5%; *** sgnfcatvo a 10%; NS: não sgnfcatvo.

7 Dferencal entre níves de rendmentos 33 No que tange à escolardade, cada ano de estudo representa acréscmos no rendmento mensal. Um ndvíduo que tenha um rendmento medano, ou seja, localzado no 50º percentl, recebe aproxmadamente 0,1071 a mas para cada ano de estudo no logartmo natural da renda; e um ndvíduo com a maor faxa de renda, constatada pela Pnad (90º percentl), recebe 0,1472 a reas para cada ano de estudo sobre o logartmo natural da renda. Observa-se que os maores retornos da educação ocorrem nas maores faxas de renda. Pelos resultados da Tabela 2, observa-se aumento nos rendmentos médos entre os anos de 2004 e 2009 para todas as classes, tendo aumentado o dferencal nas faxas mas baxas de renda em proporção superor às demas, ndcando um ganho real na renda, entre 2004 e 2009, em favor das classes mas baxas. Estes resultados acompanham a tendênca naconal, em que houve ganho de 20% na remuneração méda de trabalho para a população com dez anos ou mas, segundo dados do IBGE (2009). Percebe-se que os prncpas determnantes dos dferencas de rendmentos neste modelo são os coefcentes educação e gênero. Ambos apresentam aumento no rendmento proporconal à faxa de renda. A varável dummy ano (D) também fo fator determnante, ndcando ganho de renda real dos ndvíduos entre 2004 e 2009, prncpalmente nas classes de rendas mas baxas. Este trabalho retera os resultados obtdos por Mellos (2011), em que a autora constatou a forte presença de dferencas de rendmentos na regão Centro-Oeste. Sobre este aspecto, Mellos (2011) afrma que, para não haver dscrmnação entre gêneros no mercado de trabalho, deve-se alar a formação profssonal a uma redução do preconceto contra a mulher, que anda exste na socedade, mas não se pode afrmar que o dferencal de rendmentos seja somente causa de dscrmnação, havendo outros fatores que podem acarretar tal dferencal. Consderações fnas Este trabalho teve por objetvo estmar o dferencal por níves de rendmento na regão Centro-Oeste e analsar as mplcações do coefcente gênero. Buscou-se fazer uma breve análse dos retornos à educação, que, no âmbto desta pesqusa, fo abordada como fator de produtvdade. De uma manera geral, os resultados obtdos mostraram que as varáves explcatvas responderam de forma dferencada ao se consderar a faxa de rendmento em que o ndvíduo se stua. O nível de escolardade e o gênero masculno foram os coefcentes com maores rendmentos dentro do modelo estudado em todos os níves de renda, também fcou evdencado ganho de renda real entre os anos de 2004 e 2009, prncpalmente nas classes mas baxas de renda. Os resultados obtdos com a escolardade refletem os retornos à educação e mostram a mportânca da educação formal e da capactação, aspectos amplamente defenddos na teora do Captal Humano. Quanto à varável gênero, as mulheres receberam menos do que os homens em todos os percents observados, sendo que nas extremdades, percents 10 e 90º, ocorre maor efeto do gênero sobre o logartmo natural da renda; nestes casos, homens ganham 0,59 e 0,54 no logartmo natural da renda a mas que mulheres, respectvamente. Baseando-se nesses resultados, pode-se afrmar que a dspardade entre rendmentos de homens e mulheres contnua. Conclu-se que no modelo abordado um dferencal de rendmentos pode advr tanto de característcas natas como o gênero, quanto de escolhas pessoas como educação e qualfcação. Referêncas ARAÚJO, V. F.; RIBEIRO, E. P. Dferencas de saláros por gênero no Brasl: uma análse regonal. Porto Alegre: UFRGS/PPGE, BECKER, G. Investng n Educaton and Research Undernvestment n College Educaton?. The Amercan Economc Revew, v. 50, n. 2. p , BECKER, G. Human Captal - A theoretcal and emprcal analyss, wth specal reference to Educaton. New York: Columba Unversty Press, BECKER, G. La nversón en talento como valor de futuro. Revsta Captal Humano, n. 153, p , BLUESTONE, B. Low wage ndustres and the workng poor. Powerty and Human Resources Abstracts, v. 3, n. 2, p. 1-14, DENISON, E. F. The sources of economc growth n the Unted States and the alternatves before Us. New York: Commttee for Economc Development, DOERINGER, P. B.; PIORE, M. J. Internal labor markets and manpower analyss. Lexngton: D.C. Health and Co., EHRENBERG, R. G.; SMITD, R. S. A moderna economa do trabalho: teora e polítca públca. 5. ed. São Paulo: Makron, FISHER, I. The nature of captal and ncome. New York: Cosmo, 2006.

8 34 Rendel e Perera FRIEDMAN, M. The role of government n educaton. Economcs and the publc nterest. New Brunswck and New Jersey: Rutgers Unversty Press, GLADWELL, M. Fora de sére: Outlers. Ro de Janero: Sextante, IBGE-Insttuto Braslera de Geografa Estatístca. PNAD- Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos. Ro de Janero: IBGE, IBGE-Insttuto Braslera de Geografa Estatístca. PNAD- Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos. Ro de Janero: IBGE, IBGE-Insttuto Braslera de Geografa Estatístca. PNAD- Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos. Ro de Janero: IBGE, IBGE-Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca. Descrção das tabelas - Sére hstórca. Ro de Janero: IBGE, IPEA-Insttudo de Pesqusa Econômca Aplcada. Mercado de trabalho conjuntura e análse. Brasíla: IPEA, IPEA-Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada; ONU Mulheres-Secretara de polítcas para as mulheres; SEPPIR-Secretara de polítcas de promoção da gualdade racal. Retrato das desgualdades de gênero e raça. 4. ed. Brasíla: IPEA, IPEADATA. IGP-DI geral centrado fm de período. Brasíla: IPEA, KNEIPP, S. M.; YARANDI, H. N. Complex samplng desgns and statstcal ssues, n: secondary analyss. Western Journal of Nursng Reseach, v. 24, n. 5, p , KOENKER, R.; BASSET, G. Regresson quantles. Econometrca, v. 46, n. 1, p , KON, A. Segmentação ocupaconal dos trabalhadores Brasleros segundo a raça. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 16., 2004, Caxaambí. Anas... Caxaambí: ABEP, p LANGONI, C. G. Dstrbução da renda e desenvolvmento econômco do Brasl: uma reafrmação. Ensaos Econômcos EPGE, v. 1, n. 8, p. 1-38, LIMA, R. Mercado de trabalho: o captal humano e a teora da segmentação. Pesqusa e planejamento econômco. 10. ed. Ro de Janero: IPEA, MACHADO, A. F.; OLIVERIA, A. M. H. C.; WAJNMAN, S. Sexo Frágl? Evdêncas sobre a nserção da mulher no mercado de trabalho braslero. Sére Estudos do Trabalho Coletânea Gelre, v. 1, n. 3, p , MAIA, A. L. S.; CRIBARI NETO, F. Dnâmca nflaconára Braslera: resultados de auto-regressão quantílca. Revsta Braslera de Economa, v. 60, n. 2, p , MELLOS, A. M. A. Dscrmnação salaral por sexo na regão Centro-Oeste. Revsta Admnstra-Ação, n. 1, p , MINCER, J. Investment n human captal and personal ncome dstrbuton. The Journal of Poltcal Economy, v. 66, n. 4, p , OAXACA, R. Male female wage dfferentals n urban labor markets. Internatonal Economc Revew, v. 14, n. 3, p , PSACHARAPOULOS, G.; TZANNATOS, Z. Women s employment and pay n Latn Amerca: overvew and methodology. Washngton, D. C.: The World Bank, REICH, M.; GORDON, D. M.; EDWARDS, R. C. A. Theory of labor market segmentaton. The Amercan Economc Revew, v. 63. n. 2, p , SATEL, C. I. R.; SOUZA, S. C. I.; CAMPOS, M. F. S. S. Rendmentos no mercado de trabalho catarnense: uma aplcação da regressão quantílca. In: ENCONTRO DE ECONOMIA CATARINENSE, 5., 2011, Floranópols. Anas Floranópols: Unesc, SCHULTZ, T. W. Investment n human captal. The Amercan Economc Revew, v. 51, n. 1, p. 1-17, SILVA, P. L. N.; PESSOA, D. G. C.; LILA, M. F. Análse estatístca de dados da Pnad: ncorporando a estrutura do plano amostral. Cênca Saúde Coletva, v. 7, n. 4, p , SILVA, S. S. S. B. Captal humano e socal: construr capacdades para o desenvolvmento dos terrtóros f. Dssertação (Mestrado em Letras)-Faculdade de Letras, Repostóro da Unversdade de Lsboa, Lsboa, SILVEIRA NETO, R. M.; CAMPELO, A. K. O perfl das dspardades regonas de renda no Brasl: evdêncas a partr de regressões quantílcas para os anos de 1992 e In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 31., 2003, Porto Seguro. Anas... Porto Seguro: Anpec, p SOARES, S. O perfl da dscrmnação no mercado de trabalho: homens negros, mulheres brancas e mulheres negras. Teste para dscussão nterna. Brasíla: IPEA, VIETORISZ, T.; HARRISON, B. The economc development of Harlem. Nova York: Praeger Publshers Inc., VIERTORITZ, T.; HARRISON, B. Labor market segmentaton: postve feedback and dvergent development. The Amercan Economc Revew, v. 63, n. 2, p , Receved on February 12, Accepted on July 3, Lcense nformaton: Ths s an open-access artcle dstrbuted under the terms of the Creatve Commons Attrbuton Lcense, whch permts unrestrcted use, dstrbuton, and reproducton n any medum, provded the orgnal work s properly cted.

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR SEXO NA REGIÃO CENTRO-OESTE

DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR SEXO NA REGIÃO CENTRO-OESTE DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR SEXO NA REGIÃO CENTRO-OESTE - 2001 - RESUMO Ângela Mara Andrade Melos Admnstradora e Mestre em Economa de Empresas pela UCB Esse estudo analsa a exstênca de dscrmnação salaral

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

Determinantes da inserção e dos rendimentos dos jovens no mercado de trabalho formal e informal do Brasil

Determinantes da inserção e dos rendimentos dos jovens no mercado de trabalho formal e informal do Brasil Determnantes da nserção e dos rendmentos dos jovens no mercado de trabalho formal e nformal do Brasl Carlos Otávo de Fretas 1 Julana de Sales Slva 2 RESUMO Dante dos entraves relaconados à partcpação do

Leia mais

Ascensão profissional feminina no mercado de trabalho brasileiro no período 2002/2014

Ascensão profissional feminina no mercado de trabalho brasileiro no período 2002/2014 Ascensão profssonal femnna no mercado de trabalho braslero no período 2002/2014 Renan Bonfm Luz 1 Danela Verzola Vaz 2 RESUMO Apesar da crescente partcpação femnna no mercado de trabalho braslero observada

Leia mais

32º Encontro Anual da ANPOCS. GT 13:Desigualdades: dimensões e evoluções recentes

32º Encontro Anual da ANPOCS. GT 13:Desigualdades: dimensões e evoluções recentes 32º Encontro Anual da ANPOCS GT 13:Desgualdades: dmensões e evoluções recentes DIFERENÇAS SALARIAIS E DESIGUALDADE DE RENDA NAS MESORREGIÕES MINEIRAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS MICRO-DADOS DA RAIS UTILIZANDO

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Nome : Nome do Orientador : Tema : Palavras chave: Descrição do Problema:

Nome : Nome do Orientador : Tema : Palavras chave: Descrição do Problema: Nome : Larssa Mnella Nome do Orentador : Regna Madalozzo Tema : Evolução do contraste salaral entre mgrantes e natvos qualfcados no Brasl. Palavras chave: estrangeros, Brasl, natvos, saláro Descrção do

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Impacto do trabalho infantil no rendimento do indivíduo adulto no mercado de trabalho formal brasileiro

Impacto do trabalho infantil no rendimento do indivíduo adulto no mercado de trabalho formal brasileiro Acta Scentarum http://www.uem.br/acta ISSN prnted: 1679-7361 ISSN on-lne: 1807-8656 Do: 10.405/actaschumansoc.v393.3943 Impacto do trabalho nfantl no rendmento do ndvíduo adulto no mercado de trabalho

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

DIFERENCIAIS DE RENDIMENTOS POR GÊNERO NO MERCADO DE TRABALHO: Uma análise para o estado de Pernambuco no ano de 2013

DIFERENCIAIS DE RENDIMENTOS POR GÊNERO NO MERCADO DE TRABALHO: Uma análise para o estado de Pernambuco no ano de 2013 1 DIFERENCIAIS DE RENDIMENTOS POR GÊNERO NO MERCADO DE TRABALHO: Uma análse para o estado de Pernambuco no ano de 2013 Área temátca: Economa Pernambucana Hugo Raphael de Albuquerque Slva Graduado em Cêncas

Leia mais

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias Análse de Varânca Comparação de duas ou mas médas Análse de varânca com um fator Exemplo Um expermento fo realzado para se estudar dabetes gestaconal. Desejava-se avalar o comportamento da hemoglobna (HbA)

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

Decomposição da desigualdade de renda brasileira em fatores educacionais e regionais * Márcio Antônio Salvato

Decomposição da desigualdade de renda brasileira em fatores educacionais e regionais * Márcio Antônio Salvato Decomposção da desgualdade de renda braslera em fatores educaconas e regonas * Márco Antôno Salvato Paola Fara Lucas de Souza Palavras-chave: Desgualdade; Educação; Decomposção; Thel-T Resumo: Observa-se

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS MONOGRAFIA DE BACHARELADO. Pedro Henrique de Abreu Paiva Matrícula:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS MONOGRAFIA DE BACHARELADO. Pedro Henrique de Abreu Paiva Matrícula: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS MONOGRAFIA DE BACHARELADO Pedro Henrque de Abreu Pava Matrícula: 110700076 EFEITOS DO SETOR DE OCUPAÇÃO E DA ESCOLARIDADE DO TRABALHADOR

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

DETERMINANTES DOS RENDIMENTOS NO MERCADO DE TRABALHO NACIONAL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS

DETERMINANTES DOS RENDIMENTOS NO MERCADO DE TRABALHO NACIONAL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS DETERMINANTES DOS RENDIMENTOS NO MERCADO DE TRABALHO NACIONAL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS GêNEROS E ENTRE AS REGIÕES METROPOLITANAS DE BELO HORIZONTE E SALVADOR Jader Fernandes Crno 1 João Eustáquo de Lma

Leia mais

A FORÇA DE TRABALHO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR GÊNERO, EM 2002 E 2011

A FORÇA DE TRABALHO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR GÊNERO, EM 2002 E 2011 A FORÇA DE TRABALHO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR GÊNERO, EM 2002 E 2011 Sarah Crstna Bruno Cugn Unversdade Estadual de Londrna-UEL (sarahbrun@hotmal.com) Katy

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Medidas de Capital Humano e seus Efeitos sobre os Diferenciais de Produtividade: Uma Comparação entre os Estados do Ceará e Santa Catarina

Medidas de Capital Humano e seus Efeitos sobre os Diferenciais de Produtividade: Uma Comparação entre os Estados do Ceará e Santa Catarina Meddas de Captal Humano e seus Efetos sobre os Dferencas de Produtvdade: Uma Comparação entre os Estados do Ceará e Santa Catarna Ronaldo A. Arraes (CAEN/UFC) Francsca Zlana Marano (UFC) Sarah Jane de

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Diferenciais de Salários por Raça e Gênero: Aplicação dos procedimentos de Oaxaca e Heckman em Pesquisas Amostrais Complexas

Diferenciais de Salários por Raça e Gênero: Aplicação dos procedimentos de Oaxaca e Heckman em Pesquisas Amostrais Complexas N o 638 ISSN 0104-8910 Dferencas de Saláros por Raça e Gênero: Aplcação dos procedmentos de Oaxaca e Heckman em Pesqusas Amostras Complexas Alexandre Pnto de Carvalho, Marcelo Côrtes Ner, Dense Brtz Slva

Leia mais

Análise Descritiva com Dados Agrupados

Análise Descritiva com Dados Agrupados Análse Descrtva com Dados Agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas descrtvas

Leia mais

XIV Encontro Nacional da ABET 2015 Campinas. Grupo de Trabalho 7 Relações de gênero, raciais e geracionais no trabalho

XIV Encontro Nacional da ABET 2015 Campinas. Grupo de Trabalho 7 Relações de gênero, raciais e geracionais no trabalho XIV Encontro Naconal da ABET 2015 Campnas Grupo de Trabalho 7 Relações de gênero, racas e geraconas no trabalho DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL PAULISTANO EM 2012: um estudo sobre as chances

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I Gabarto da sta de Exercícos de Econometra I Professor: Rogéro lva Mattos Montor: eonardo enrque A. lva Questão Y X y x xy x ŷ ˆ ˆ y ŷ (Y - Y ) (X - X ) (Ŷ - Y ) 360 00-76 -00 35.00 40.000 36-4 30.976 3076

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras Maores Cdades, Maores Habldades Produtvas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habldosos? Uma Análse para as Cdades Brasleras Resumo A análse em torno dos dferencas salaras que tendem a persstr entre os

Leia mais

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo 5. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análse de Regressão método estatístco que utlza relação entre duas ou mas varáves de modo que uma varável pode ser estmada (ou predta) a partr da outra ou das outras Neter, J. et al. Appled Lnear Statstcal

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTO NO MEIO RURAL BRASILEIRO

MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTO NO MEIO RURAL BRASILEIRO MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTO NO MEIO RURAL BRASILEIRO ektans@gmal.com Apresentação Oral-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl GILNEI COSTA SANTOS; ROSA MARIA OLIVERA FONTES; PATRÍCIA DE MELO

Leia mais

A inserção ocupacional e os determinantes salariais das mulheres no mercado de trabalho

A inserção ocupacional e os determinantes salariais das mulheres no mercado de trabalho A nserção ocupaconal e os determnantes salaras das mulheres no mercado de trabalho Paulo Aguar do Monte Mchelle Ferrera Gonçalves Palavras-chave: Mulher; oferta de trabalho; fecunddade. Resumo A crescente

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

RETORNOS PRIVADOS DE EDUCAÇÃO INDIVIDUAL NO PARANÁ

RETORNOS PRIVADOS DE EDUCAÇÃO INDIVIDUAL NO PARANÁ JULIANA KIKUCHI VAN ZAIST * LUCIANO NAKABASHI ** MÁRCIO A. SALVATO *** RETORNOS PRIVADOS DE EDUCAÇÃO INDIVIDUAL NO PARANÁ RESUMO No Brasl e no Paraná exstem graves problemas no que dz respeto ao sstema

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: obter uma reta que se ajuste aos dados segundo o crtéro de mínmos quadrados; apresentar outros crtéros para a determnação de uma

Leia mais

Aline Cristina Cruz 1 Pedro Henrique de Abreu Paiva 2 Norberto Martins Vieira 3

Aline Cristina Cruz 1 Pedro Henrique de Abreu Paiva 2 Norberto Martins Vieira 3 Efetos do setor de ocupação e da escolardade do trabalhador sobre a probabldade de nserção em faxas salaras nos muncípos de Mnas Geras nos anos 2000 Alne Crstna Cruz 1 Pedro Henrque de Abreu Pava 2 Norberto

Leia mais

Retorno de Escolaridade no Brasil e no Paraná em 2004

Retorno de Escolaridade no Brasil e no Paraná em 2004 Retorno de Escolardade no Brasl e no Paraná em 2004 Armando Vaz Sampao 1 Resumo: Neste artgo procurou-se verfcar os fatores mcroeconômcos que nfluencam no nível salaral das pessoas ocupadas no Brasl e

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

REMUNERAÇÃO DO TRABALHO: CONTRASTE ENTRE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL PÚBLICO QUE ATUAM NAS ÁREAS RURAL E URBANA

REMUNERAÇÃO DO TRABALHO: CONTRASTE ENTRE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL PÚBLICO QUE ATUAM NAS ÁREAS RURAL E URBANA REMUNERÇÃO DO TRLHO: CONTRSTE ENTRE PROFESSORES DO ENSINO FUNDMENTL PÚLICO QUE TUM NS ÁRES RURL E URN klbecker@esalq.usp.br presentação Oral-Polítcas Socas para o Campo KLINC LÉI ECKER; N LÚCI KSSOUF.

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

RETORNO EM ESCOLARIDADE NO PARANÁ

RETORNO EM ESCOLARIDADE NO PARANÁ RETORNO EM ESCOLARIDADE NO PARANÁ Julana K. Van Zast 1 Lucano Nakabash 2 Márco A. Salvato 3 Resumo - A baxa qualdade do sstema educaconal braslero é um dos obstáculos ao crescmento de sua economa. Uma

Leia mais

O Perfil dos Jovens Trabalhadores Paranaenses: uma análise de regressão quantílica do efeito da qualidade da educação sobre os salários

O Perfil dos Jovens Trabalhadores Paranaenses: uma análise de regressão quantílica do efeito da qualidade da educação sobre os salários O Perfl dos Jovens Trabalhadores Paranaenses: uma análse de regressão quantílca do efeto da qualdade da educação sobre os saláros Túlo Moreno Sávo 1 Rodrgo Gomes Marques Slvestre 2 Marcos Rocha 3 Armando

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 013 PROTOCOLO CT-Floresta - LPC - FOI/004 7/11/01 Aprovado: Mara Luza Otero D'Almeda / SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 PÚBLICO ALVO...

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

Área Temática: Macroeconomia do Pleno Emprego: Crescimento e Desenvolvimento Econômico; Mercado de Trabalho.

Área Temática: Macroeconomia do Pleno Emprego: Crescimento e Desenvolvimento Econômico; Mercado de Trabalho. Determnantes da Permanênca no Desemprego no Mercado de Trabalho Cearense. Elano Ferrera Arruda * Danel B. Gumarães ** Gulherme Irff *** Ivan Castelar **** Área Temátca: Macroeconoma do Pleno Emprego: Crescmento

Leia mais

8 - Medidas Descritivas

8 - Medidas Descritivas 8 - Meddas Descrtvas 8. Introdução Ao descrevemos um conjunto de dados por meo de tabelas e gráfcos temos muto mas nformações sobre o comportamento de uma varável do que a própra sére orgnal de dados.

Leia mais

Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp , 2010

Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp , 2010 Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp. 19-36, 2010 http://www.revstaaber.org.br O RETORNO À EDUCAÇÃO DE MULHERES NA ÁREA RURAL DO BRASIL Wladmr Machado Texera Doutor em

Leia mais

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 013 PROTOCOLO CT-Floresta - LPC - FOI/004 05/0/013 Aprovado: Mara Luza Otero D'Almeda / SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 PÚBLICO ALVO...

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Como a cor e outros fatores afetam a probabilidade de um jovem ser um estudante universitário no Brasil

Como a cor e outros fatores afetam a probabilidade de um jovem ser um estudante universitário no Brasil Como a cor e outros fatores afetam a probabldade de um jovem ser um estudante unverstáro no Brasl Rolfo Hoffmann Professor Insttuto de Economa da UNICAMP rhoffman@eco.uncamp.br RESUMO: A partr s mcrodas

Leia mais

Fatores determinantes da participação e do rendimento do idoso e não-idoso no mercado de trabalho brasileiro

Fatores determinantes da participação e do rendimento do idoso e não-idoso no mercado de trabalho brasileiro A Economa em Revsta Volume 18 Número 2 Dezembro de 2010 153 Fatores determnantes da partcpação e do rendmento do doso e nãodoso no mercado de trabalho braslero Cláuda Sá de Moura/UEM Marna Slva da Cunha/UEM

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

HÉLIO AUGUSTO DE A. R. BERNI

HÉLIO AUGUSTO DE A. R. BERNI UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN HÉLIO AUGUSTO DE A. R. BERNI EVOLUÇÃO DOS DETERMINANTES DA DESIGUALDADE

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Plano de amostragem do ISA-Capital 2008 Maria Cecília Goi Porto Alves Maria Mercedes L. Escuder 24 de junho de 2009

Plano de amostragem do ISA-Capital 2008 Maria Cecília Goi Porto Alves Maria Mercedes L. Escuder 24 de junho de 2009 Plano de amostragem do ISA-Captal 2008 ara Cecíla Go Porto Alves ara ercedes L. Escuder 24 de junho de 2009 Tamanho da amostra A população de estudo refere-se àquela resdente em área urbana do uncípo de

Leia mais

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho Bocombustíves e nclusão socal: mpacto das normas ambentas sobre o mercado de trabalho Márca Azanha Ferraz Das de Moraes ESALQ/USP Colaboração: Fabíola Crstna Rbero de Olvera Luz Gustavo Antono de Souza

Leia mais

DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA EM ÁREAS RURAIS DO NORDESTE

DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA EM ÁREAS RURAIS DO NORDESTE DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA EM ÁREAS RURAIS DO NORDESTE Jar Andrade de Araúo Doutorando Economa pelo CAEN/UFC Mestre em Economa Rural pela UFC. Débora Gaspar Fetosa Doutoranda Economa pelo CAEN/UFC

Leia mais

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA APLICAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS Prof. Dr. Marcelo Martns de Sena MÓDULO 04 Undade Unverstára de Cêncas Eatas e Tecnológcas UnUCET Anápols 1 MÓDULO 04

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

Área 3 Teoria Aplicada DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADE EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL

Área 3 Teoria Aplicada DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADE EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL Área 3 Teora Aplcada DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADE EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL Camla Mrella Santos de Olvera Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Economa da Unversdade Federal do Ro Grande do

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL RESUMO Francel Tonet Macel 1 Ana Mara Hermeto Camlo de Olvera 2 O objetvo deste trabalho fo verfcar possíves fatores determnantes da decsão

Leia mais

2ª Atividade Formativa UC ECS

2ª Atividade Formativa UC ECS I. Explque quando é que a méda conduz a melhores resultados que a medana. Dê um exemplo para a melhor utlzação de cada uma das meddas de localzação (Exame 01/09/2009). II. Suponha que um professor fez

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados Gráfcos de Controle para Processos Autocorrelaconados Gráfco de controle de Shewhart: observações ndependentes e normalmente dstrbuídas. Shewhart ao crar os gráfcos de controle não exgu que os dados fossem

Leia mais