Apresentação do Projeto
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- Vítor Gabriel Santarém Imperial
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1 Apresentação do Projeto CTCV, 14 de dezembro 2012
2 Índice Fundamentos e características do projeto Atividades executadas Empresas e setores: algumas constatações Análise SWOT Empresas e setores: que estratégia? 2
3 Fundamentos e características do projeto O conceito As constatações O objetivo Eficiência energética Conjunto de ações que visam a melhor utilização e aproveitamento da energia disponível, contribuindo de forma significativa para a redução das emissões poluentes e para a conservação dos recursos naturais Eficiência energética em PME Progressos ainda incipientes Elevada intensidade energética e carbónica da nossa economia Fraca adesão das PME aos instrumentos de política pública neste domínio Criação de condições nas PME para a adoção de melhorias de eficiência energética, boas práticas e soluções tecnológicas 3
4 Fundamentos e caraterísticas do projeto Os promotores Os parceiros AEP IAPMEI ADENE CATIM CITEVE CTCV LNEG RECET 4
5 Fundamentos e caraterísticas do projeto 125 PME A envolver no projeto Beneficiários finais SETORES CONSUMOS CARACTERÍSTICAS Agro-alimentar Cerâmica e Vidro Madeira e Cortiça Metalomecânica Têxtil e Vestuário 250 a 500 tep Potencial de melhoria de eficiência energética Peso significativo do fator energia na competitividade das PME + PME Possíveis efeitos de indução a outros setores Outros níveis de consumo Outras regiões Concretização de melhorias 5
6 Fundamentos e características do projeto Outputs diretos Efeitos Alavancar conhecimentos, competências e capacidades Edição da estratégia setorial Estudos e relatórios Identificação setorial de oportunidades de melhoria Envolvimento direto das empresas Melhorias de processos e/ou de produtos Aumento da eficiência energética nas PME Soluções Tecnológicas Boas Práticas 6
7 DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO Atividades executadas Seminários de lançamento e de divulgação setorial do projeto Construção do Portal e construção e dinamização do FÓRUM EFINERG: Visitas c/ aplicação de inquérito a cerca de 100 empresas Encontros EFINERG Sessões Temáticas Utilização de energia elétrica Gestão de energia e ecodesign Produção e utilização de calor Conferência de encerramento 7
8 Atividades executadas DIAGNÓSTICOS E ESTUDOS Diagnósticos- flash de eficiência energética para cerca de 100 empresas Relatório do Estudo I e II(com base nos diagnósticos energéticos por empresa) Relatório de Benchmarking Internacional Planos de Caraterização Energética Setorial (5) Relatório de Estratégia de Eficiência Energética 8
9 Empresas e setores abordados: algumas constatações Caraterísticas da amostra Setores MT TV CV MMC AA Nº de empresas Dimensão das Empresas Nº médio de trabalhadores Máximo; Mínimo Nº de: Peq.; Méd.; Grandes ; 11 5; 19; ; 11 5;10; ; 14 10; 5; ; 41 2; 12; ; 6 8; 7; 0 % Produção pª Mercado Nacional 47% 36% 51% 56% 84% Valores médios tep Máximo ; Mínimo ; ; ; ; ; 17 9
10 Empresas e setores abordados: algumas constatações e resultados Sendo a eficiência energética fundamental nas PME, verificaram-se algumas dificuldades na adesão de PME ao projeto (causas: modelo desajustado? recursos insuficientes? conjuntura atual? sobrevivência diária?); Em contrapartida Algumas das empresas envolvidas dispunham já de boas práticas de EE e outras procederam à sua implementação como resultado das propostas do projecto; As empresas objecto do diagnóstico-flash passam a dispor de um instrumento útil de apoio à implementação de medidas de melhoria de eficiência energética; Muitas das medidas identificadas e preconizadas nestes diagnósticos são de implementação rápida não exigindo investimentos significativos; Na amostra trabalhada, os custos de energia nos custos totais representam em média 5%, 3%,15%, 4% e 7%, nos sectores da Metalomecânica, Têxtil e Vestuário, Cerâmica e Vidro, Madeira e Agroalimentar, respetivamente. 10
11 Eficiência Energética em PME - Análise SWOT (setores e tipologia de empresas abordadas) Forças Oportunidades Eficiência energética em PME - Posicionamento Fraquezas Ameaças 11
12 Eficiência Energética em PME - Análise SWOT Pontos Fortes Preocupação com o custo da energia Potencial de melhoria da eficiência energética Níveis de decisão rápidos Flexibilidade na adopção de novos procedimentos Margem de redução dos custos de energia, face aos outros custos da empresa Medidas de eficiência energética = boas práticas de gestão Medidas de eficiência energética de baixo custo Capacidade de aprendizagem com experiências positivas de outras empresas Pontos Fracos Envolvimento por parte da gestão de topo insuficiente Deficiente preocupação com a eficiência energética Dificuldades na integração de oportunidades do mercado Conhecimento de legislação/regulamentos insuficiente Baixa percepção dos instrumentos de apoio disponíveis Sistemas de incentivos para PME desajustados Baixo nível de partilha de experiências de sucesso em EE Falhas na sensibilização e competências internas em RH Desvalorização da função gestor de energia Insuficiente informação s/ novas tecnologias e seus benefícios Risco associado à introdução de novas tecnologias Custo inicial elevado de algumas tecnologias mais eficientes Equipamentos produtivos desactualizados Deficiente monitorização dos consumos de energia parcelares 12
13 Eficiência Energética em PME - Análise SWOT Oportunidades Ameaças Liberalização dos mercados de energia Aumento da sensibilização para as questões energéticas Processo de re-industrialização Disponibilidade de novas tecnologias (eficiência energética e utilização de novas fontes de energia) Existência de Planos de Acção nacionais e comunitários para a eficiência energética Políticas públicas favoráveis à eficiência energética Gradual adaptação dos sistemas públicos de apoio às necessidades das PME Competências em eficiência energética na rede de CTs e outras entidades do SCTN Oferta de serviços de energia e de instrumentos para a melhoria da eficiência energética Manutenção do clima recessivo das economias Aumento do preço de energia Dificuldade no financiamento na Banca Perda gradual de posição competitiva Gradual afastamento das cadeias de valor com maior nível tecnológico Incumprimento das disposições legais e directivas comunitárias Redução nos incentivos a investimentos produtivos Diminuição de credibilidade junto do consumidor final Inércia organizacional e cultural 13
14 Empresas e setores: que estratégia? Proposta de medidas de melhoria de Eficiência Energética Produto (abordagem setorial) Processo (abordagem transversal) 14
15 Empresas e setores: que estratégia? MEDIDAS - Produto Identificação de potencialidades de poupança de energia Promoção do empreendedorismo qualificado novas oportunidades Promoção de projetos de ID&D, inovação e demonstração de melhores práticas Inventivos à comercialização de produtos mais eficientes Sistemas e ferramentas de marketing, disseminação e divulgação de produtos eficientes Revisão de enquadramentos legais Sensibilização e Formação 15
16 Empresas e setores: que estratégia? MEDIDAS Processos produtivos Identificação de potencialidades de poupança de energia Ao nível da gestão Ao nível dos sistemas, operações e equipamentos Medidas estratégicas Conceção e design de processos Incentivos ao investimento Incentivos fiscais e financeiros Sensibilização, informação e ações de demonstração Redes colaborativas Aconselhamento empresarial 16
17 Empresas e setores: que estratégia? MEDIDAS Processos produtivos Potencialidades de poupança ao nível da gestão da eficiência energética: Abordagem de sistema de gestão energética Processos de avaliação e monitorização Melhoria contínua do ambiente Contratação, abastecimento e faturação energética Integração de processos Monitorização e controlo Formação e sensibilização de recursos humanos 17
18 Empresas e setores: que estratégia? MEDIDAS Processos produtivos Potencialidades de poupança de energia ao nível dos sistemas, operações e equipamentos: Motores elétricos Sistemas de ar comprimido Climatização/ventilação/iluminação Caldeiras, fornos e secadores Equipamentos informáticos Manutenção de equipamentos Sistemas de geração e distribuição de vapor Frio industrial Recuperação de calor Cogeração Tratamento de águas residuais Transportes 18
19 Medidas genéricas apuradas Setores TV MT CV MMC AA Relacionar a energia utilizada com a produção X X X X Efetuar comparação entre o consumo de energia atual e os consumos verificados em instalações similares Substituir a utilização de GPL por gás natural quando este estiver disponível Controlar frequentemente a energia reativa X X X X X X X Substituir lâmpadas existentes por outras mais eficientes X X X X X Substituir compressor por um de velocidade variável X X X X X 19
20 Empresas e setores: que estratégia? Agentes a envolver Governo e políticos Empresas Entidades públicas ou afins (Institutos, Agências, Direções Gerais e Laboratórios de Estado) Entidades financiadoras e entidades gestoras dos apoios públicos Associações empresariais e gestoras de Clusters e Pólos de Competitividade Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Consultores Fornecedores de equipamento e de energia Média Comunidades em geral ONG 20
21 Empresas e setores: que estratégia? Recomendações, ao nível: Governamental políticas públicas Sistema Científico e Tecnológico Nacional Associativismo e eficiência coletiva Empresarial 21
22 Empresas e setores: que estratégia? Governamental políticas públicas Criação de instrumentos de apoio específicos: linhas de financiamento com base em benefícios fiscais para medidas de eficiência energética para a renovação do parque de equipamentos mais antigos para a realização de auditorias energéticas Maior adequação dos instrumentos existentes Simplificação do acesso aos apoios Redução do nível burocrático das candidaturas; Adequação da legislação às dinâmicas de evolução estrutural da economia; Criação de regras para a formação na área da energia 22
23 Empresas e setores: que estratégia? Recomendações, ao nível do: Associativismo e eficiência coletiva Divulgação efetiva da legislação sobre energia; Realização de projetos e ações de sensibilização dirigidos aos empresários; Promoção de programas de formação para a energia; Divulgação da inovação tecnológica na área da energia; Divulgação de casos de sucesso de redução do consumo de energia. 23
24 Empresas e setores: que estratégia? Recomendações, ao nível: Empresarial Realização de ações de formação e sensibilização para a área da energia; Criação da função Gestor de Energia; Implementação de boas práticas de monitorização dos consumos de energia; Identificação sistemática de oportunidades de melhoria de eficiência energética; Atualização do nível de conhecimentos acerca das soluções mais recentes Implementação de medidas de eficiência energética Utilização racional dos instrumentos de apoio disponíveis; Integração em redes colaborativas e em projetos conjuntos Reforço de competências por recurso às entidades do sistema científico e tecnológico; Maior proatividade nas interações com as entidades da envolvente 24
25 Empresas e setores: que estratégia? Recomendações, ao nível: Sistema Científico e Tecnológico Nacional Participação em: projetos IDT com empresas projetos de demonstração de boas práticas redes colaborativas e de partilha de conhecimento com as empresas Promoção de: maior visibilidade dos resultados da investigação maior aproximação às empresas transferência de tecnologia para o sector empresarial redes colaborativas e de partilha de conhecimento com as empresas Apoio a: deteção de necessidades de formação por parte das empresas; identificação de oportunidades de melhoria formulação de projetos conducentes a maiores níveis de eficiência energética Prestação de apoio técnico e científico Realização de formação específicas no domínio energético 25
26 Grata pela vossa atenção! 26
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