ESTRATÉGIAS DOS BANCOS EM PORTUGAL E A AVALIAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO

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1 ESTRATÉGIAS DOS BANCOS EM PORTUGAL E A AVALIAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO Carlos Arriaga Costa (caac@eeg.uminho.pt) RESUMO Universidade do Minho Escola de Economia e Gestão Campus de Gualtar 7-8 Braga Portugal A actividade bancária registou alterações significativas nos últimos anos. O processo de liberalização contribuiu para um aumento da competividade bancária observado pelo aumento de produtos bancários. Novos bancos entraram no sistema bancário no princípo da década de setenta. No entanto um movimento de concentração começou a ocorrer a partir d e 99. Relativamente ao risco e crédito os bancos avaliam o risco e a qualidade do crédito através de indicadores quantitativos e qualitativos. Os indicadores quantitativos são os mais utilizados pelos bancos mas os indicadores qualitativos começam a ganhar importância na avaliação do risco de crédito. Na nossa investigação utilizámos uma análise de classificação e uma metodologia de componentes principais de modo a compreender as diferentes estratégias seguidas pelos bancos de acordo com a sua tipologia institucional. Nesta comunicação analisamos igualmente os indicadores quantitativos e qualitativos mais utilizados no sistema bancário português e tentámos comprovar que existem diferenças de actuação dos bancos relativamente à avaliação de risco de crédito de acordo com as diferenças estratégicas observadas através da análise de classificação. PALAVRAS CHAVE: Estratégias bancárias; Análise de classificação; Análise de componentes principais; Intermediação bancária; Risco de crédito ABSTRACT Banking activity has strongly changed in the last few years. The liberalization process has turned banks more competitive and has improved the role of intermediate products in the market. New banks have entered in the Portuguese banking system at the beginning of the nineties. However a concentration movement begins to surge and new strategies are being developed. On other way, Crédito risco analysis indicators use quantitative and qualitative methodologies. In our research we have used a cluster analysis and PCA methodology in order to understand different strategies and different typologies in the banking system. We have analysed quantitative and qualitative methodologies in Crédito risco analysis and we have observed that different criteria is similar with different strategies followed by the banks KEY WORDS Banking Strategies, Cluster Analysis, Principal Component Analysis, Banking Activity; Crédito risco

2 . INTRODUÇÃO A relação entre bancos e empresas ocupa um lugar importante na literatura económica e financeira. Esta relação insere-se na actividade de intermediação dos bancos. As teorias mais recentes da intermediação desenvolvem esta relação num ambiente de informação assimétrica. Os bancos incluem nos contratos incentivos de modo a enfrentarem problemas de risco moral (Allegret e Baudry, 99). De acordo com Stiglitz (98), os princípios da teoria de intermediação fundamentam-se na incapacidade dos intermediários financeiros obterem a informação necessária num clima de incerteza e na incapacidade dos bancos controlarem, com eficácia, os mutuários. Gorton e Kahn (99) demonstram o interesse do intermediário financeiro em tomar procedimentos credíveis quanto ao conjunto de incentivos a considerar no contrato. Atitudes de credibilidade parecem ser maé importantees para os bancos do que para o mercado financeiro. A relação entre os bancos e as empresas registou transformações importantes ao longo dos últimos anos. O desenvolvimento tecnológico facilitou o acesso à informação e contribuiu para o aumento do fluxo de capitais entre os países. Ao mesmo tempo, estes fluxos de capital permitiram acelerar a participação dos bancos nas actividades das empresas. Uma maior facilidade de acesso aos mercados financeiros e a intervenção de investidores estrangeiros nos mercados nacionais contribuiram para aumentar o papel dos bancos na gestão destes movimentos. Em resposta ao crescimento dos mercados financeiros em todo o mundo, os bancos desenvolveram diversos serviços, fornecendo análises e aconselhamento na formação de portfólios, fornecendo produtos bancários novos, gestão de carteiras de investimento, créditos associados a investimentos em bolsa, etc. Por outro lado, observou-se uma intensificação da competição bancária, expressa por uma redução das margens financeiras e uma maior diversificação dos instrumentos financeiros, quer ao nível da poupança quer ao nível do crédito às empresas. Um outro problema da relação entre bancos e empresas é resultante da quantidade e da qualidade da informação requerida pelos bancos às empresas. Apesar de se encontrar relativamente desenvolvida a rede de informação partilhada entre os agentes económicos, obrigação que se encontra usualmente formalizada no contrato, a informação não é fornecida completamente. Há com efeito assimetrias de informação na relação entre empresas e bancos. De acordo com Diamont (989), é necessário assegurar a transmissão da informação. Quando a empresa requer um empréstimo, comunica informação ao banco. Todavia, o empréstimo corresponde sempre a um reembolso a efectuar no futuro o que torna difícil garantir completamente a realização do empréstimo a priori. Se o problema não ficar resolvido a posteriori, o banco pode enfrentar uma situação de risco moral e a probabilidade do não-reembolso pode ficar aumentada. Por outro lado, com a informação obtida, o banco obtém uma vantagem que lhe permitirá analisar condições de empréstimos futuros. A qualidade da informação transmitida pela empresa apresenta-se assim fundamental. Por isso, a informação é normalmente formalizada por um acréscimo de garantias exigidas à empresa e pela comprovação de auditorias a efectuar regulamente às contas da empresa. Alguns dos problemas enfrentados pelos bancos encontram-se relacionados com o financiamento de projectos de risco elevado. Canals (997) classifica as razões das dificuldades atravessadas pelos bancos em dois grupos: razões cíc licas (recessão económica, empréstimos elevados concedidos a alguns clientes) e razões estruturais (desintermediação financeira, globalização dos mercados, inovação financeira, etc.). A análise de risco do crédito e o controle do crédito concedido pelos bancos apresentam-se vitais para a actividade bancária.

3 Apesar da supervisão dos bancos, observa -se que o crédito que os bancos possuem em carteira contêm empréstimos de risco demasiadamente elevado. A competição parece ter levado os bancos a tomarem comportamentos mais agressivos, o que poderá ter provocado acréscimos de risco nas suas carteiras de crédito. Por outro lado, a existência de assimetrias de informação tem levado igualmente os bancos a suportar custos acrescidos para superar esta dificuldade. Existem estratégias por parte das empresas para esconder a informação gerada na sua actividade, podendo a empresa dissimular uma posição de lucro se houver maiores vantagens em esconder essa informação do que fornece-la. O processo de desintermediação tem modificado o papel tradicional dos bancos na actividade financeira. A competição entre os bancos aumentou e a possibilidade das empresas recorrerem a fontes de financiamento alternativos contribuiu para uma maior agressividade dos bancos no mercado de crédito. Até 99 a actividade bancária encontrava-se condicionada por um processo misto de liberalização e controle. A gradual abolição dos limites sobre as taxas de juros foi alargando a competitividade entre os bancos. O Banco de Portugal manteve, contudo, um controle ainda significativo sobre a actividade bancária, obrigando os bancos a manterem mínimos de exigência de capital, a prosseguir medidas de prudência de modo a assegurarem os rácios de solvência e de liquides ou mesmo procedendo á supervisão de todas as operações de crédito. Actualmente, o desenvolvimento do sector bancário encontra-se regulamentado pelas normas da Comunidade Europeia. A reprivatização dos bancos começou a occorrer a a partir da décda de noventa e a actividade bancária acusou um forte crescimento durante este período.. METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO Pretende-se, por um lado compreender as diferentes estratégias seguidas pelos bancos durante a última década. Por outro lado, a avaliação do risco de crédito tem tem adoptado novas metodologias, respectivamente a utilização de indicadores qualitativos na análise de risco. Pretendemos clarificar, se as diferentes estratégias seguidas pelos bancos tem sido acompanhada por uma diferente adopção dos indicadores qualitativos de análise de risco de crédito. Se a diferenciação de estratégias segue uma diferenciação de atitudes relativamente à avaliação do risco de crédito. Para esta investigação considerámos duas fontes de informação: Os balanços e as contas de resultados fornecidos pela Associação Portuguesa de Bancos. Os dados correspondem à informação de Bancos associados. Os resultados de um inquérito efectuado junto dos bancos que actuam em Portugal. Tendo em atenção a legislação bancária portuguesa e considerando a distinção functional entre bancos universais e bancos especializados, utilizámos a seguinte tipologia: [ ] Bancos Universais, subdivididos em: - Bancos Públicos - Bancos Privados Portugueses - Bancos Etrangeiros [ ] Bancos Especializados, subdivididos em: - Bancos de Investimento às empresas (Bancos privados portugueses e bancos estrangeiros)

4 - Bancos de particulares De modo a analisarmos as estratégias seguidas, utilizámos uma análise de classificação em associação com uma análise factorial (P.C.A.). A Análise de Classificação permite-nos confrontar os dados. A Análise Factorial permite-nos reduzir o número de variáveis a estudar. Com este objectivo, escolhemos variáveis (rácios) do Balanço e da Conta de Resultados de cada Banco:

5 Quadro Variáveis CASHAT INTERBAT CREDIFAT CREDFAT PROVISAT RENDFAT PARTAT SECURAT IMOBILAT DEPORDAT DEPRZAT CAPITAT MARGEMAT OUTRAT RESULAT Descrição (Caixa + Depósitos no Banco Central) / Activo (Crédito Interbancário + Créditos sobre outros bancos) / Activo (Crédito Interbancário) / Activo (Créditoo) / Activo (Provisões ) / Activo (Obrigações de taxa fixa) / Activo (Capital em outras empresas) / Activo (Títulos ) / Activo (Imobilizado) / Activo (Depósitos) / Activo (Depósitos a Prazo) / Activo (Capital) / Activo (Margem Financeira) / Activo (Outros Resultados) / Activo (Resultados) / Activo Estes rácios são os mais utilizados pela Associação Portuguesa de Bancos [A.P.B.]. A Análise foi efectuada em duas etapas:: ª etapa: Gerámos uma análise de components principais entre todos os rácios de modo a simplificar o número de variáveis em observação. ª etapa: Gerámos uma análise de classificação hierárquica com todas as iteracções possíveis. Procedemos posteriormente à terceira etapa que foi a avaliação dos indicadores de risco de crédito. ª etapa - Análise P.C.A A análise P.C.A. é uma análise exploratória. Faz o a intersecção entre indivíduos (bancos) com as variáveis de ordem quantitativa (rácios). Procedemos à construção de quatro séries, correspondendo cada uma a cada período de análise. No primeiro período (de 988 a 99) o quadro apresenta 88 linhas x colunas, correspondendo aproximadamente ta três vezes o número de observações de bancos. Para o segundo período (de 99 a 99) o quadro apresenta linhas X colunas, correspondendo aproximadamente ta três vezes o número de observações de 7 bancos. Para o terceiro periodo (de 99 a 997) o quadro apresenta 89 linhas X colunas, correspondendo aproximadamente ta três vezes o número de observações de 7 bancos. Para o perido de 997 a decidimos não apresentar os resultados em virtude da grande incoerência de informação derivado do processo transitório de fusão entre os bancos. A analise de componentes principais indica-nos as variáveis mais correlacionadas. O objectivo é sublinhar as classes de variáveis (rácios) que representam uma mesma realidade, cada representada por uma componente principal. Cada componente principal representa uma variável sintética, que constitui um resumo de todas as variáveis inciais. De modo a obter uma sucessão de variáveis sintéticas e uma representação das correlações entre as variáveis, é utilizado um processo de extracção do máximo da variância projectada. 7

6 ª etapa: Análise de classificação Coma análise de componentes principais pretendia -se reduzir o número de variáveis a estudar. Co a análise de classificação (Análise de clusters) pretende -se afectar os dados a cada classe ou cluster. O interesse da anáilise de classificação reside nas características que é possível observar em cada classe. Num processo de classificação procura-se uma semelhança entre os dados. Cada "Cluster" representa uma classificaçãoartificial, tal como o número de classes obtida. Todavia, observamos se a classificação artificial se aproxima da realidade, resultante das diferentes estratégias seguidas pelos bancos. Utilizámos um processo de classificação misto, impondo o número máximo de classes a obter e validámos essas classes através de uma amálise de classificação hierárquica a partir do número de classes impostas. O princípio geral de classificação é baseado na construção de um quadro de semelhanças entre os dados da série (chamada matriz das aproximações). Tratando-se de dados quatitativos, utilizámos o método de WARD baseado na distância Eucledeana de cada dado permitindo proceder a uma partição das classes de variáveis. No método de WARD, a variância de cada dado deverá observar a equação de HUGGENS segundo a qual o total da variância é igual à soma da variância interna da classe e da variância inter-classes. è assim necessário encontrar uma homegeneidade no interiro de cada classes e uma heterogeneidade entre as classes. ª etapa: Avaliação dos indicadores de risco de crédito Relativamente à avaliação do risco de crédito, os bancos utilizam indicadores de ordem quantitativa para avaliar o risco de crédito de uma empresa. Esses indicadores revelam normalmente o desempenho da empresa no período de referência. Indicadores de natureza qualitativa traduzem normalmente a opinião sobre a qualidade da gestão, a capacidade dos gerentes na resolução de problemas da empresa, a riqueza dos accionistas, a formação profissional dos empregados ou mesmo a capacidade da empresa para a inovação tecnológica. Enquanto os indicadores quantitativos traduzem uma situação passada da empresa, os indicadores de ordem qualitativa incluem uma expectativa do banco sobre o sucesso da empresa avaliada para o futuro mais próximo. Com efeito, uma situação boa no passado não garante a realização de projectos bem sucedidos no futuro. Interessa-nos investigar que tipo de bancos utilizam mais os indicadores de natureza qualitativa na análise do risco de crédito. Lançámos um inquérito junto dos bancos localizados em Portugal a fim de compreendermos a importância dos indicadores qualitativos na análise do risco de crédito. Considerámos os critérios de risco de crédito para cada banco e pretendemos compreender a importância da reputação da empresa na percepção do risco de crédito.. RESULTADOS. RESULTADOS DA P.C.A. E DA ANÁLISE DE CLASSIFICAÇÃO NO PERÍODO 988 A 99 A análise de componentes principais revelou cinco componentes significativas, i.e. com um variância total superior a : Quadro 8

7 Componentes (i) % variancia?i/??i 8,8,9,9 9, 8, Variância acumulada 8,8,,,97 7, extraída Cada componente exprime uma combinação linear entre todas as varáveis. A ortogonalidade dos eixos foi considerada, isto é, cada componente principal é independente das outras. Contudo, controlando o resultado da ortogonalidade dos eixos fizemos uma rotação dos eixos, pelo método "VARIMAX" de acordo com uma standardização de KAISER. O objectivo é o de maximizar a aproximação a aproximação das componentes aos eixos. A limitação do método é que cada componente ficará correlacionada com as outras. As variáveis mais correlacionadas com cada componente são as seguintes: ª componente - [Recursos ]: DEPORDAT; CAPITAT; DEPRZAT; CASHAT ª componente - [Interbancário]: CREDIFAT; INTERBAT ªcomponente - [ Rendimento Fixo]: RENDFAT; SECURAT ªcomponente - [Risco]: PROVISAT ª componente - [ Património ]: IMOBILAT O rácio crédito/activo não se ncontra correlacionado com nenhuma componente. Depois de aceitarmos as principais variáveis escolhidas pela análise de componentes principais fixámos sete classes para a análise de classificação. A análise revelou contudo apenas seis. A sétima classe continha apenas um dado: Quadro Número total de bancos por classe e por ano Clusters Total % ,, 9,, 8, 9, Total 9 89 % O número de bancos de cada classe mantém-se estáve, excepto para a classe. Ocorreu um aumento de bancos (de para ) entre 988 e 99 na classe. Esta classe inclui os bancos estrangeiros, cujo grupo aumentou de número durante este período. Os anos de pós-entrada na Comunidade Europeia são caracterizados por um crescimento económico significativo. A boa performance da economia portuguesa é observada através de acréscimos de produtividades em quase todos os sectores de actividade. Em consequência, o investimento directo estrangeiro aumentou, o que poderá justificar a entrada de novos bancos estrangeiros..a classe inclui igualmente os bancos privadosque iniciaram a sua actividade nos últimos três anos. Após 989, a importância dos bancos públicos diminuiu. Este período é igualmente marcado pelos esforços dos 9

8 bancos já instalados (bancos tradicionais) manterem as suas quotas de mercado. e o esforço de alguns bancos privados ganharem quota (caso BCP). (it is the case of the B.C.P.). As duas primeiras classes incluem os bancos tradicionais, instalados no mercado há muito tempo. Estes bancos são essecialmente bancos públicos, com excepção de um banco (M.G.) que é um banco de média dimensão com características tradicionais. A importância dos bancos públicos é ainda notória, tanto em número de bancos como em termos de activo e de resultados. Quadro Quotas de mercado entre bancos públicos e bancos privados Variaveis Bancos Públicos (%) Bancos privados (%) Activo líquido Créditoo Depositos Fonte: APB As classes e apresentam as seguintes características: Intermediação muito importante. O valor médio do rácio Depósitos a prazo /Activo é superior a %. enquanto que nas restantes classes o rácio não ultrapassa os %. O valor médio do racio Créditoo /Activo é igual a % na clase e atinge 8% na classe, enquanto que nas outras classes (com excepção da classe ) o rácio é inferior a %. A performance bancária apresenta-se muito boa em termos de margens financeiras, correspondendo a 8% do produto bancário em 99, 8 % em 989 e 8% em 988. Clusters e, assim como o cluster apresenta uma margem financeira muito importante, atingindo,9% e,8% do crédito total. A diferenciação entre os clusters e reside principalmente na importância do crédito em comparação com a totalidade do crédito (8,e,9% respectivamente). O cluster inclui a [C.G.D.], que é o maior banco português, os valores desta classe é principalmente determinado pelos resultados da [C.G.D.]. Os bancos da classe são igualmente bancos públicos, prevalecendo as actividades tradicionais de intermediação. Os Clusters,, e representam os bancos de dimensão mais pequena, com excepção do cluster que integra o [B.C.P.]. A maior parte dos bancos estrangeiros encontra-se no cluster. São nos bancos privados de investimento e nos bancos estrangeiros aonde encontramos um rácio de solvabilidade maior. A dimensão des bancos (mais pequena que os bancos publicos) pode explicar em parte o valor do rácio: Quadro Rácio de solvabilidade (%) Bancos Públicos Bancos privados portugueses Bancos estrangeiros Total Fonte: APB,7,77,7,,8,, 7,9 8,, 7,87 9,7

9 Cluster difere significativamente dos clusters, and. Cluster é caracterizado pela importãncia atribuída ao crédito, o qual representa 8% da totalidade do activo. Contudo, este cluster encontrase igualmente marcado pela importância da rúbrica Provisões cuja variável se encontra associada ao risco. As Provisões representam,% da totalidade do crédito, nesta classe. O Cluster encontra-se igualmente diferenciado pela variável Fundos e pela variável Patrimóniot. O Cluster caracreriza os bancos de investimento. investment banks. Os Clusters e incluem a maior parte dos bancos estrangeiros. A sua actividade não é muito importante em Portugal em comparação com a dos outros bancos, com excepçãp para o [Barclays] e [Lloyds ]. O Cluster e cluster apresentam um grande dispersão nos valores dos rácios[depósitos a prazo/activo ] (, % no cluster e, % no cluster ). Cluster e registam uma grande dispersão no valor do rácio Crédito/Activo com 9, % e,% respectivamente.. RESULTADOS DA P.C.A. E DA ANÁLISE DE CLASSIFICAÇÃO NO PERÍODO 99 A 99 Quadro Componentes (i) % variância?i/??i,99,,8,97 8,8 7, Variância acumulada,99, 9, 7,8 78,7 8, extraída Tal como no período precedente procedem a uma rotação dos eixos segundo o método de «Varimax» segundo uma standardização de Kaiser. As correlações entre as variaveis e as componenentes são as seguintes : ª componente - [Recursos ]: DEPORDAT; DEPRZAT; CASHAT ª componente - [Interbancário]: CREDIFAT; INTERBAT ªcomponente - [ Rendimento Fixo]: RENDFAT; SECURAT ªcomponente - [Margem]: MARGEMAT ª componente - [ Património ]: IMOBILAT ª componente - [Outros resultados]: OUTRAT Mais uma vez o rácio Créditoo /Activo não se encontra representado em nenhuma componenete Também impusemos sete clusters na análise de classificação: Quadro 7 Número total de bancos por classe e por anoclasses Classes Totale (%)

10 Total % Este periodo encontra-se caracterizado pela redução importante das taxas de juro, em paralelo com a redução da taxa de inflacção. Todavia, a economia portuguesa encontrou-se neste periodo numa fase de maior estagnação. A actividade bancária durante este período é caracterizada também pelas modificações da legisla ção bancária.. A análise permitiu as setes classes mas com pouca coerência. Um número significatvo de bancos mudou de classe, o que poderá representar mudanças de estratégia. A entrada de novos bancos aumentou a competividade do sector. As margens de intermediação diminuiram fortemente, levando os bancos a diversificarem as suas actividades. O cluster registou uma diminuição de bancos em 99. O Cluster 7 não teve elementos em 99 e três bancos encontraram-se ali representados em 99 e 99. Dever-se-á todavia ter em conta que a análise encontrou-se afectada pela saída de três bancos do sistema e a entrada de. Em 99 encontravam-se registados bancos na [A.P.B.] contra em 99. O Cluster inclui os bancos que eram públicos em 99 (C.G.D., B.E.S.C..L, U.B.P., C.P.P.). Inclui igualmente bancos privados [B.A.N.I.F.] e [B.B.V.]. São bancos universais. A intermediação bancária é observada através dos valores do rácio Créditoo/Activo e Depósitos a prazo/activo. O rácio Créditoo/Activo é elevado atingindo um valor de % com um desvio padrão de,7 %. O rácio Depósitos a prazo / Activo obtem um valor de % (s.d 7,8 %) e o rácio Depósitos à vista/activo obtem um valor de % (sd,8 %). Finalmente, o rácio Margem Financeira /Activo, o qual representa, em parte, o resultado da intermediação, registou um valor de, % (sd, %). O Cluster inclui alguns bancos públicos universais, que foram privatizados depois de 99. Aliás, este período encontra-se bem marcado pelo processo de privatização da maior parte dos bancos públicos, com excepção para a [C.G.D.] e [B.N.U.]. Em consequência, os bancos públicos perderam quota de mercado significativa:

11 Quadro 8 Quotas de Mercado dos bancos públicos e privados Bancos públicos (%) Bancos privados (%) Activo líquido Créditoo Depositos Fonte: APB Com excepção do [ BFE ], que é um banco especializado, todos os restantes assumem características dos bancos universais. Neste cluster, o valor mais relevante é a media do rácio Depósitos a prazo /Activo que atinge um valor de % (com um desvio padrão de, %). Os bancos incluídos nesta classe são d egrande dimensão o que justifica a importância do rácio. A utilização dos recursos também é importante, considerando o rácio Obrigações de taxa fixa /Activo, cujo valor médio é % (s.d. %). O Cluster reune os bancos privados que entraram no mercado depois da legislação que os autoriza a exercer actividade em Portugal em 98, com excepção do [ BNU ] que é um banco público. Este cluster reune os bancos com características universais (BCP, BNU, BCI) e bancos com características mistas de universal e especializado (BFE, BCM, BIRO, MELLO, BNC). Reune igualmente alguns bancos estrangeiros (BB, BARCLAYS, BNP, BEX). A dimensão média ou pequena parece ser a característica principal que define o cluster. Uma característica importante reside no facto de que não existe nenhum rácio que o distinga dos outros neste cluster. A média dos valores de cada rácio aproxima-se da media de todos os clusters com excepção para o crédito cuja média do rácio Crédito/Activo regista um valor de % (s.d., %). O crédito a particulares começa a ganhar importãncia durante este período. A segmentação bancária facoreceu a criação de bancos especializados ao crédito a particulares, quer para aquisição de habitação quer no crédito ao consumo. O Cluster apenas regista sete casos, tratando-se de bancos especialzia dos de investimento (CHEMICAL, CISF, MANUF, BPI). Contrariamente ao cluster, esta classe apresenta valores extremos em todas as variáveis. A actividade de intermediação não é muito importante nesta classe. Este facto é revelado pelos rácios Depósitos à vista /Activo and Depósitos a prazo /Activo, os quais registam valores muito baixos. O Cluster reune casos, isto é % dos casos. O Cluster compreende alguns bancos especializados nacionais e estrangeiros (FINANTIA, BPN, BNI, BESSI, BII). Tal como no cluster, algumas variáveis apresentam valores ou muito elevados ou muito baixos. A diferença reside no rácio crédito/activo que apresenta o valor mais elevado (% com desvio padrão de %) e o rácio Margem financeira / Activo que apresenta o valor % (s.d. 9%). O Cluster reune casos (% of the casos). Esta classe reune os bancos estrangeiros instalados no mercado português há mais tempo (HISPANO, ABN). Esta classe é caracterizada pela dominância das operações interbancárias e pelo crédito. Os recursos são obtidos primordialmente por fundos prórpios do que por depósitos. Estes bancos são normalmente escritórios de representação de bancos estrangeiros, justificando a sua participação limitada ao Mercado interbancário ou ao cr+edito a empresa estrangeiras localziadas em Portugal. Finalmente, o cluster 7 reune apenas casos. Inclui os bancos que apresentam um valor muito baixo do rácio Capital /Activo enquanto que o rácio depósitos à vista/activo e Depósitos a prazo/ Activo se apresenta relativamente alto.

12 . RESULTADOS DA P.C.A. E DA ANÁLISE DE CLASSIFICAÇÃO NO PERÍODO 99 A 997 Quadro 9 Componentes (i) % variancia?i/??i,8,,8,87 7,,8 Variância acumulada extraída,8,,88,7 7, 8, A correlação entre as variáveis e as componentes é a seguinte: ª componente - [Obrigações de taxa fixa]: RENDFAT; SECURAT ª componente - [Recursos]: CASHAT; DEPRZAT; DEPORDAT; ª componente - [Interbancário ]: CREDIFAT; INTERBAT ª componente - [Outros resultados]: OUTRAT; RESULT ª componente - [participações nas empresas]: PARTAT ª componente - [Risco ]: PROVISAT O rácio Créditoo/Activo apresenta-se agora mais significativo na primeira componente. O rácio Provisões/Activo apresenta-se fortemente correlacionado com a sexta componente. A componente Recursos é a maé importantee até 99 o que significa que a variável depósitos é a que representa melhor a primeira componente nesse período e que melhor diferencia os bancos. Contudo, durante este período as Obrigações de taxa fixa ficou a mais representativa. Durante este primeiro período o rácio Margem Financeira/Activo encontra-se ligeiramente correlacionado com todas as componentes. Durante o periodo anterior, esta variável encontrava-se ligeiramente correlacionada com a Quarta componente que apenas extraía,97% da variância total. Neste período esa variável já se encontra correlacionada com a primeira componente. Não obstante a gradual redução da margem financeira desde 99, a margem explicará em termos de variância a formação de clusters a partir do segundo período de análise. Além do mais, se durante o primeiro periodo da análise o Património diferencia os bancos, testa variável perde importância durante este período. Por outro lado, a componente Outros resultados diferencia os bancos desde 99. O rácio Provisões/Activo que traduz, de certa forma o risco de crédito, parece não contribuir significativamente para a diferenciação bancária. Este período é caracterizado pelo início da formação dos grupos bancários. A formação de grupos através de fusões [ B.P.I. ] e aquisições, favoreceu a aquisição de participações em bancos estrangeiros. Esta foi uma estratégia seguidapelo grupo [CAIXA] em Espanha e no Brasil e pelo grupo [ BCP/BPA ] no leste europeu. A margem financeira diminuiu ao longo do período, provocado pelo acrécimo da competição bancária e por uma prolongada redução das taxas de juro.

13 Quadro (%) Margem financeira,8,88,8,7,,,, Fonte : APB Os bancos introduziram hnovos produtos financeiros e novos services bancários. A inovação financeira foi uma estratégia generalizadamente seguida por todos os bancos. O crédito concedido a particulares aumentou. Novos bancos entraram neste segmento: [ UNIVERSO ], [ EXPRESSO ATLANTICO ], [ BII ], [ MELLO IIMOBILIARIO ]. Modificações de estratégia dos bancos contribuiram de certa para alterações verificadas nos clusters: Quadro Total de bancos por cluster e por ano Clusters Total ( % ) Total 9 % Cluster corresponde aos bancos universais. A consolidação dos grupos bancários veio modificar o papel tradicional de alguns bancos do system bancário português. Este é o caso do [ BNU ] que, desde que faz parte do grupo [ CAIXA ] especializou-se em P.M.E. [ BNU ] e [ BPA ], este ultimo fazendo parte do grupo [ BCP ], mudaram do cluster para o em 997. Este cluster reune uma parte significativa dos bancos especializados. Caracteristicas principais dos clusters:

14 Quadro Cluster Características principais Bancos universais :. Intermediação importante: Crédito / Activo regista % (std,8%). Depósitos à vista / Activo regista 7% (std %). Depósitos a prazo / Activo regista % (std 9,%).. Obrigações de rendimento fixo são importantes, registando o rácio % (std %). Bancos especializados :. Depósitos reduzidos Depósitos a prazo / Activo regista % (std %).. Crédito é importante : Provisões / Activo regista 7% (std 8%).. Risco é importante: Provisões / Activo regista,8% (std %). Bancos estrangeiros (escritórios de representação) de dimensão mais pequena:. Operações interbancárias significativas : Interbancária/ Activo regista % (std 8%).. Crédito é importante: Crédito / Activo regista % (std,8%).. Deposito são importantes : Depósitos à vista / Activo regista 7% (std %). Depósitos a prazo / Activo regista % (std 9,%). Bancos de investimento trabalhando com o Mercado financeiro. Intermediação não é muito importante:. Obrigações de rendimento fixo / Activo regista % (std %).. Risco significativo : Provisões / Activo regista,% (std %).. Outros resultados significativos : Outros resultados / Activo ratio regista % (std %).. Standard deviation para cada rácio apresenta -se significativo. Intermediação :. Crédito é importante: Crédito / Activo regista 7% (std 9,8%).. Depositos : Depósitos à vista / Activo ratio regista 7% (std %). Depósitos a prazo / Activo regista % (std,%).. INDICADORES QUANTITATIVOS E INDICADORES QUALITATIVOS NA ANÁLISE DO RISCO DE CRÉDITO Dividimos os bancos que responderam ao inquérito em três categorias, de acordo com a importância dada aos indicadores qualitativos na análise do risco de crédito: - Grupo : Este grupo atribui uma importância bastante elevada aos indicadores quantitativos na análise do risco de crédito: Estes bancos atribuem mais de 8% do peso aos indicadores quantitativos e menos de % aos indicadores qualitativos.

15 - Grupo : Este grupo atribui uma importância relativa aos indicadores quantitativos: Os bancos incluídos neste grupo atribuem um peso situado entre % e 8% aos indicadores quantitativos. - Grupo : Este grupo dá um privilégio, ainda que relativo aos indicadores qualitativos na análise do risco de crédito : Os bancos incluídos neste grupo atribuem mais de % aos indicadores de natureza qualitativa. A distribuição dos bancos pelos três grupos é a seguinte: Quadro Grupos (%) º Grupo - Mais de 8% aos indicadores quantitativos º grupo - Entre 7% e 8% aos indicadores quantitativos - % aos indicadores quantitativos ºgrupo - entre e % aos indicadores quantitativos - o mesmo peso aos dois tipos de indicadores - menos de % aos indicadores quantitativos Muito embora a maior parte dos bancos privilegiem os indicadores de natureza quantitativa, encontramo-nos interessados neste estudo em observar as características dos bancos que atribuem maior importância aos indicadores de natureza qualitativa. Pretendemos determinar se os bancos que dão maior pe so aos indicadores de natureza qualitativa se diferenciam nos critérios de análise do risco de crédito e, se for este o caso, se há diferenças significativas na importância dada à reputação das empresas. Para tal, consideramos primeiro a percentagem de de cada grupo segundo as caractarísticas institucionais dos bancos: Quadro º+º grupos (%) (Q>=%) º grupo (%) (Q<%) Bancos públicos Bancos privados: 7 9. universais 7. especializados 8 Bancos estrangeiros 7. universais Total Bancos 7

16 . especializados Q: indicadores de natureza quantitativa 8

17 . CONCLUSÕES Os Bancos alteraram as suas estratégias ao longo dos últimos dez anos. Movimentos observados no interior de cada Cluster revelou modificações das suas estratégias A diminuição da importância dos bancos Públicos foi acompanhada por um acréscimo da competição bancária A formação de grupos bancários inicia da a partir de 99 contribui um pouco para a formação de novos clusters. Todavia, o processo de aquisição e, posteriormente de fusão não modificou de imediato a estratégia de cada banco no interior do grupo bancário Os indicadores de ordem qualitativa estão a ganhar efectivamente importância. Os métodos quantitativos para medir o risco apresentam alguma limitação na avaliação do risco da empresa, pois não nos permitem dar indicações totalmente seguras quanto ao futuro da empresa e aos seus projectos de investimento. A reputação da empresa é considerada na avaliação do risco de crédito mas uma empresa de risco baixo pode não ser suficiente para obter reputação no mercado São os bancos universais que atribuem maior importância aos indicadores qualita tivos na avaliação do risco de crédito. BIBLIOGRAFIA Allegret, J.P. et B. Baudry (99), La relation banque-entreprise : structures de gouvernement et formes de coordination, in Table ronde Finance et industrie de l atelier macroéconomie financière du GDR monnaie et financement, Lyon. A.P.B. (997), Boletim Informativo, Associção de Bancos Portugueses, Lisboa. Barros, P. (99), Multimarket Competition in Banking with Application to Portugal, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Economia, Document de travail, Lisboa. Bédué, A. et N. Lévy (99), Relation banque entreprise et coût du crédit, Revue d économie financière, nº 9 () pp 79-. Bertier, P et J. Barroche (97), Analyse des données multi -dimensionnelles, PUF, Paris. Caixa Geral Depósitos (99), O Sistema Bancário Português, Estudos e documentos nº 8, Lisboa. Canals, J. (997), Universal Banking, International Comparisons and Theoretical Perspectives, Claredon Press, Oxford. Diamond, D.(989), Reputation Acquisition in Debt Markets, Journal of Political Economy, vol 97, n, pp Gorton, G. et J. Kahn (99), The Design of Bank Loan Contracts, Collateral and Renegotiation, working paper nº 7, National Bureau of Economic Research. Lebart, L, A. Morineau et M. Piron (997), Statistique Exploratoire Multidimensionelle, Dunod, Paris. Mexia, A. (99), The Pattern of Banking Liberalization in Portugal : 98-99, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Economia, Working paper, Lisboa. Rodrigues, L. (998), Multivariate Analysis and Prediction of (in)solvency in Portuguese Industrial Companies, Risco analysis -BACH database seminar, Banco Portugal, 998. Rosenwald, F. (998), Coût du crédit et montant des prêts, une interprétation en termes de canal large du crédit, Revue économique, vol.9, p. -7. Santos, V. (99), The Portuguese Banking Industry in 9-88, Analysis of Scale and Scope Economies, PHD dissertation, South Caroline University, USA. Santos, V. (997), A Indústria face a um contexto de Globalização Crescente, Anuário de Economia Portuguesa, O economista. Stiglitz, J. (98), Credit Markets and the Control of Capital, Journal of Money, Credit and Banking, vol.7, n, pp -. 9

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