FACULDADE RUY BARBOSA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA CONJUGAL E FAMILIAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE RUY BARBOSA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA CONJUGAL E FAMILIAR"

Transcrição

1 7 FACULDADE RUY BARBOSA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA CONJUGAL E FAMILIAR ANA ELISA GOMES MATOS VIEIRA GIORDANA BARRETO GÓES MONISE GUSMÃO ALIENAÇÃO PARENTAL E A TRANSMISSÃO DOS LEGADOS FAMILIARES ENTRE GERAÇÕES: UMA LEITURA SISTÊMICA Salvador 2010

2 8 ANA ELISA GOMES MATOS VIEIRA GIORDANA BARRETO GÓES MONISE GUSMÃO ALIENAÇÃO PARENTAL E A TRANSMISSÃO DOS LEGADOS FAMILIARES ENTRE GERAÇÕES: UMA LEITURA SISTÊMICA Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação em Psicologia Conjugal e Familiar, Faculdade Ruy Barbosa, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista. Orientadora: Profa. Giovana Perlin Salvador 2010

3 9 AGRADECIMENTOS A professora Giovana Perlin, nossa orientadora, pelo apoio e ensinamentos transmitidos durante a orientação desse trabalho. A Marlene Miranda, orientadora do projeto, pelo carinho e disponibilidade durante as supervisões. Aos nossos pais e irmãos pelo amor e dedicação, por terem contribuído para que chegássemos até aqui. Aos nossos colegas, professores e colaboradores desta Instituição pelos anos de dedicação, aprendizagem, carinho e companheirismo. Aos nossos companheiros Hector, Fábio e Rafael pelo estímulo e paciência nas horas mais difíceis. A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a execução deste trabalho.

4 10 RESUMO A partir da compreensão de família como uma instituição em constante processo de transformação, o presente trabalho objetivou apresentar o conceito de Alienação Parental em contexto de divórcio com base na teoria sistêmica. Foram apresentados o histórico e os conceitos de família, abordados por diversos autores, assim como os de Alienação Parental e Síndrome de Alienação Parental. De acordo com a abordagem sistêmica da família a Alienação Parental está relacionada a problemas no funcionamento da dinâmica familiar e aos legados que ambos os genitores herdaram de suas famílias de origem. O estudo levou à compreensão de que a Alienação Parental configura fenômeno relacional típico da pósmodernidade que está diretamente relacionado à separação dos pais e à dificuldade ou incapacidade de encerrar a relação conjugal sem prejuízo para a relação parental. Conceitos sistêmicos como diferenciação do self, tríades, triângulos e suas conexões, lealdade no sistema familiar e transmissão de legados entre gerações configuram elementos fundamentais para a compreensão do fenômeno e para a condução em saúde psicológica e relacional da família. Palavras-chave: Alienação parental. Família. Divórcio. Transmissão de legados. Família de origem.

5 11 ABSTRACT Considering family as an institution in a constant process of transformation, the aim of the present work was to introduce the concept of Parental Alienation in the context of divorce on the basis of the Systems theory. The history and concepts of family, addressed by several authors, Parental Alienation and Parental Alienation Syndrome were presented. According to the Family Systems Approach the Parental Alienation is related to problems in the functioning of family dynamics and the legacy that both parents have inherited from their origin families. The study led to the understanding that the Parental Alienation sets typical post-modernity relational phenomenon that is directly related to parents' separation and the difficulty or inability to end the marital relationship without prejudice to the parental relationship. Systems concepts such as differentiation of self, triads, triangles and their connections, loyalty in the family system and transmission of legacies between generations are fundamental elements for understanding the phenomenon and to conduct psychological and relational health of the family. Keywords: Parental alienation. Family. Divorce. Transmission of legacy. Orign family.

6 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA FAMÍLIA CONCEITOS DE FAMÍLIA NA VISÃO SISTÊMICA ALIENAÇÃO PARENTAL E SÍNDROME DE PARENTAL: ALIENAÇÃO DEFEITOS, CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS A TRANSMISSÃO DE LEGADOS ENTRE GERAÇÕES E A ALIENAÇÃO PARENTAL O PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO DO SELF TRÍADES, TRIÂNGULOS E SUAS CONEXÕES LEALDADE NO SISTEMA FAMILIAR LEGADOS: REPETIÇÃO DE PADRÕES ENTRE GERAÇÔES CONSIDERAÇÕES FINAIS RESSONÂNCIAS REFERÊNCIAS

7 13 1 I NT RO D U ÇÃO O p erad o r es do direito, psicól o gos e p ro fi ssionais que estão envolvi dos n as discussões familiares s e d eparam, com cada v ez m ais f r eqüênci a, co m um f en ôm en o que atende p el o nome d e Alienação P arent al, q ue o corre quan do u m d os p ais ad ent r a em u m proces so d e t ent ativas d e conduzir os filhos ao afas t am en to afetivo do outro genitor. Tr ata-s e d e um f en ôm eno relativam en t e novo q u e, p o r apres ent ar - se crescen te, dem anda aten ção es p ecial por part e da socied ad e. A i novação s e r efere, es p eci alment e, à estrutura f amiliar envolvi d a n o f en ôm en o: f amílias s ep arad as. H á al gumas décad as, a s eparação ou o d ivórcio eram possibilidades r em ot as. Dantas (2003) s alienta que a f am ília n u cl ear d o s écu lo X IX, n a qual o p ai, a m ãe e os fi lhos convivi am n a m esma casa, h á m uito t em po n ão r epres ent a m ai s o ú ni co modelo f amiliar predominan t e. A s m udanças constant es n as fu n çõ es d a f am ília s ão reflex os de n ecessidad es d e ajuste a um a nova realidad e soci a l e em d eco r r ên ci a, t am b ém, do d es envolvimen to do i ndi vi dual ismo e d o i menso d esejo d e f elici d ad e surgi dos nos sécul os XIX. A s condi çõ es p ós -m odern as ao f avorecerem a i n ex istência d e u m m odel o ú ni co d e relaci onam ent o possibilitam v ári os arranjos conj u gais e f amiliares, t ais co mo f am ílias com postas por r ecas ados, d ivorciad os, coabitant es, m onoparent ais, arran jos co nsiderad os impróprios h á al gum t em po. D ados d o In s tituto Brasilei ro d e G eo grafia e Estatística ( IBGE, ) mostram q ue o s núm eros d e divórcio e s ep araçõ es ocorridos n o Brasil, en tre o s anos d e e , cres ceram 4 4 % e 1 7,8%, r espectivament e. Já n o p erí odo entre e 2005, as s ep araçõ es j udiciais aum en t aram 7,4%, m an t en d o um cres ci m en to gradativo. D estaca-s e que os n úm ero s d o IBGE ( ) não i n cl u em as u niões e as d issol u çõ es co nsensuai s, m as, a p artir d eles, é p ossível pressupor q ue, s e f ossem considerados o s d ados ex tra - o fi ci ais, as estatísticas s eri am

8 14 ainda maiores. Tendo em co nt a es s es d ados e o co nt ex to sóci o -hi stórico atual do s egundo m il ên io, o d ivórcio t o rn ou -s e evi d en t e, r az ão pela q u al s u rge a n eces sidad e d e m ais p esquisas n acionais s obre o t ema p ara s ubsidi ar um a r efl ex ão contex t u aliz ada à realidade b rasileira. S e gundo C an o e C ol. ( 2009) pode-se inferi r o q u an to, n a atualidad e, a f amília v em s e r eco nfi guran d o em decorrênci a d essas t r an sições e d e mudanças sociais q u e alteram a s ua o rganização. Ai nda com b as e em d ad os do IBGE ( ), d enot a -s e a i n cidênci a do cresciment o d e f am ílias m onopar en tais, p ois o s índi ces ap ontam que, em 4 7% d os d omicí lios, u m dos pais es t á au s en te d a co nstitui ção f amiliar. A o considerarem -se o s d ados b r asileiro s, com b ase n o IBGE, v eri f ica-se que, soment e no ano d e 1 994, f o ram registrados casam ent os ent r e d iv o rciad os e s olteiras, en tre di vorci ad as e s olteiros, e ent r e divorci ad as e di vorci ados ( IBGE, 1994). A p r oporção d e cas am entos ent r e i ndivíduos d ivorciad os com cônj u ges s olteiros é cres cent e, p ri n cipalmen te entre homens di vorciad os que s e casam com m ul h eres soltei r as. O índice q u e, em 1995, era d e 4,1% f oi p ara 6,3% no an o de 2005 ( IBGE, 2007). Faz -s e import an te s alien t ar q u e o artigo 226 caput d a C onstitui ção Federal, diz que a f amília é a b ase d a s ociedade e tem p r ot eção especi al do Estado, s u gerindo, que t odas essas novas confi guraçõ es f amílias m erecem a p ro t eção i r r es trita do E stad o, dos o p erad ores do di r eito e p ro fi ssionais de s aú de. D es s a fo rm a, a n en huma espéci e de víncul o que t enha por bas e o afet o se pode deixar de conferi r o status de f amília, merecedora d a p rot eção do Es t ad o. S e gundo a D r a. Maria Bereni ce Di as 1 Casamento, sexo e procriação deixaram de ser os elementos identificadores da família. Na união estável não há casamento, mas há família. O exercício da sexualidade não está restrito ao casamento nem mesmo para as mulheres -, pois 1 DIAS, M. B. É desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, advogada militante e vice-presidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito da Família - IBDFAM. Disponível em: < Acesso em: 22 Jun 2010.

9 15 caiu o tabu da virgindade. Diante da evolução da engenharia genética e dos modernos métodos de reprodução assistida, é dispensável a prática sexual para qualquer pessoa realizar o sonho de ter um filho. Todas estas mudanças impõem uma nova visão dos vínculos familiares, emprestando mais significado ao comprometimento de seus partícipes do que à forma de constituição, à identidade sexual ou à capacidade procriativa de seus integrantes. O atual conceito de família prioriza o laço de afetividade que une seus membros, o que ensejou também a reformulação do conceito de filiação que se desprendeu da verdade biológica e passou a valorar muito mais a realidade afetiva. Apesar da omissão do legislador o Judiciário vem se mostrando sensível a essas mudanças. O compromisso de fazer justiça tem levado a uma percepção mais atenta das relações de família. As uniões de pessoas do mesmo sexo, por exemplo, vêm sendo reconhecidas como uniões estáveis. Passou-se a prestigiar a paternidade afetiva como elemento identificador da filiação e a adoção por famílias homoafetivas se multiplicam. Frente a esses avanços soa mal ver o preconceito falar mais alto do que o comando constitucional que assegura prioridade absoluta e proteção integral a crianças e adolescentes (DIAS apud XAXÁ, 2008, p15). A u tores da teoria sistêmica familiar t razem import ant e contribui ção p ara a com p reensão d essas n ovas confi guraçõ es q u an d o p assam a considerar q ue o indi ví duo está s empre inseri do em um sistem a. N ada ex iste s e n ão em relação e, assim, a f amília t ambém é v ista como um a u ni d ad e em que t odas as partes estão i nt erligadas e int eragem ent r e si, ex istindo u m movi ment o contínuo e circul ar d e t r oca ent r e o s sub - s istemas fam iliares e a estrut u r a i ndivi dual. A p artir d es sa com p reensão d e f amília, o p resen te t rabalho, de n aturez a d es cri tiva, objetiva apresentar o conceito d e A lien ação P arent al em cont ex to d e s eparação d e aco r do co m a teori a s istêmica. P ara constru ção desta t ar efa, foi r ealiz ada r ev isão d e literat u r a com b ase sistêmica. S e gundo N o ro nha e Ferreira ( 2000 ap u d CAMP E LO, 2004, p.47) t r ab alhos d e r e vi s ão s ão estudos q ue analisam a p r odução b ibl iográfi ca em d eterminada área temática, d en t ro d e um r ecorte d e t em po, f o r n ecendo um a v isão geral o u u m r el at ó ri o d o es tado - da- arte s obre um t ópico es p ecífi co, evidencian do novas idé i as, m étodos, s ub -t emas q u e t em recebi do maior o u m enor ênfase n a l iteratura s elecionad a. A consulta d e um t rabalho d e r evi s ão p r opicia ao pesquisador t om ar conheci m ent o, em u m a ú ni ca fo nt e, do q u e o correu o u está o correndo p eri odicam en te n o campo es tudad o, p o dendo substitui r um a s éri e de o ut r os t r ab al hos.

10 16 O f at or q u e impulsionou a escol h a desse t ema foi a p roximidade q u e as autoras t iveram com a s u a área d e at u ação p ro fi ssional, s ej a n a área d e psicol o gi a clíni ca ou jurí di ca e o d esejo d e m elhor co nhecer a i nt er-relação d a t eo r ia sistêm ica com o p r o cesso d a Alien ação P arent al. N a p r ática profissional d a cl íni ca, as autoras, s en tiram a n eces sidade de u m a m aior i nves tigação no es tudo da abordagem s istêm ica, p ois foi o bservad o que as f amílias q u e v ivenciam o P r ocesso d e Al ienação P arent al ap r esent av am p r oblemas no fu ncionam en to d a di n âmica f amiliar. É i mport an te co nhecer m el hor os m ecan ismos q u e afloram a A lienação P arent al, p ara que p ossam os t er u m cont ro l e m ais efi caz s obre as contribui çõ es que l ev amos da n ossa família de origem. E studar a Teo ria dos Sistemas Familiares e o M odelo Tr ansgeracional de Bowen ( 1979), a A bord agem Es t rut u r alista d e M inuchi n ( 1990), a conjugalidad e ab ordada por Féres-C arnei r o ( 1998), e a abord agem d o tema d a Al i en ação P arent al d es crita por X ax á (2 008), como p ri n cipais au tores, f av o r ece a com preensão d estes co nt ex tos, assim como capacita o s p ro f issionais q u e p ossuem um a vi s ão s istêmica, p ara o ex ercí ci o de suas práticas.

11 17 2 A HISTÓRIA DA FA MÍLIA A f amília n unca perman eceu com o m esmo f ormato: ao l ongo d a h istóri a el a v em p as s an do p o r di v ers as t r ansfo rm ações e n o vos arranj os f o r am se constituindo. Sluzki ( 1997) afi rm a que em s u a o rigem, a p alavra fam ília foi u tilizada p ara d en ot ar todos q u e v iviam em um mesmo ambient e, i n clusive os s erviçais. A p artir do s écu lo X V, o t ermo t ev e s eu s i gni fi cad o ampliad o, abarcando todos os m em b ro s da cas a, t an to serv os como mul h eres cativas e d es cendên cia en gendrada p elo chefe d e f amília. N essa f am ília m ed i ev al, o ví n cu lo m ai s import an t e era um acordo t áci to de p ro t eção e l eal dade m út uas, que se torn o u m ais estáv el à m edi da q u e o tempo f oi t r ansco r rendo, e o u so do t erm o evol ui u p r o gres sivam en te at é o co nt r ato familiar que hoj e conhecemos. C abral (1 995) afi rm a q u e n a tran sição históri ca -m edi ev alm odern a, tudo que s e r efere ao cam po d as uniões s ex u ais sofreu v ári as m udanças, em vi rt ude do fluxo de correntes de novos ideai s soci ai s. O R enas ciment o e a Reform a, s em dúvida, impul sionaram a h um anidade a q uestionar v el hos valores, p ad rõ es e concep ções a r espeito d a mulher e, s obret udo, do casam ent o. N este mesmo p erí odo a aristocraci a f eu d al cede lugar a u ma nova fo r ça soci al, a b u rgue s i a, que emergi a e se d es envol vi a com toda f orça e poder. D e acord o com C ab r al ( 1995) a moral d essa nova classe p aut av a - s e em um a r ad ical i ndivi dualiz ação, n o vo có di go d a p eq u en a f am ília b u rgues a, n as cen do a co n co r r ên ci a e a propriedad e p r ivad a. As sim configuro u -s e o iní ci o d e novas r elações d e produção, caract eriz ad as p ela ex pl o ração cap ital ista d e um p rol et ari ado as salariad o. C om isso, a p o pul ação u r b an a e p ri n ci palmen t e as cam adas m ais ab astad as da s o ci ed ade vi r am - se em crise d iant e d o en f r ent ament o d as corrent es o p ostas de valores, nas r el açõ es am oro s as, conj u gais e sex u ais.

12 18 O m esmo aut or coloca q ue as sim s e p ro duz iu a m o ral d a p r opri edad e i ndi vidualista e d o culto ao eu. Is s o s e refletiu m uito m ais i nt en s am en t e n as relaçõ es ent r e os s ex os do q u e em o utr as fo rm as das r elaçõ es h um an as. Fortal eceu a i d éi a d o di r eito d a propried ade d e um s er s obre o o ut ro e o v el ho preconcei to d a d esigual d ad e entre o hom em e a mulher. J á o model o d e f amília p as sou a s er aquele en cerrad o em si m esmo, cuj a r esponsabilidade é a de ser a célula princi p al da sociedad e. C abral ( 1995) co nclui p ont u an do que a moral d a n ova clas se b u rgues a p r ivi l egi ou f ortem ent e a i déia d a p r opri edade do mari d o sobre a es posa. E esse s entiment o n ão s e r estringiu apen as ao casam ent o l egal: s e m an ifesta v a em q ualquer tipo d e u ni ão am o ro s a. No s écu lo X V I, o modelo d e f amília com eçou a m odificar -s e no s en tido d e tornar - s e m ai s apropri ado aos novos tempos. S ob a i nfluência marcant e do i ndivi dualismo, com eça a s e fo r mar a f amília n u cl ear, com posta ap enas d e pais e fi lhos. O s n ovos casam ent os e a conseq ü en te f o rm ação d e novas f amílias s egui am as m esmas ex i gên cias r eligiosas e morais d a época. J á n ão s e cas ava m ais t ão jovem co mo n os tempos m edi ev ais. M as ao h om em era p ed ido q ue ao m enos p udes s e s ustent ar um a f am ília, enquant o a m ul her deveri a r euni r as co ndi ções d e dona d e cas a efici ent e, com p an heira r aci onal e ex cel ent e mãe p ara os fi lhos. O am o r ai nda n ão era o co mponen te p r inci p al p ara a r ealiz ação d e um casamento. Cont udo, d a convivênci a s e almej ava a cum p l icidade m út u a e a afeição. Foi no sécul o XV III, t am b ém, que o n úm ero d e nasci m ent os i legí timos v oltou a subi r. Is s o signi fica que as r el ações ex traconjugais, aparen t em en t e am en iz ad as com o s u rgi m en to da f amília n u cl ear, n ão d esap areceram. S egundo C erv eny ( ) a f amília moderna surgi u, p r ovavelment e, d o model o burguês europeu do s éculo X V III, t endo s o f rido u m a gam a d e alterações em decorrên ci a d as gran d es mudan ças econômicas e de pen s am en to nos sécu los posteri ores.

13 19 A r evolução i ndustri al d o s écul o X IX fo i um a d as r esponsáv eis p o r p art e d essas m udanças com o, por ex empl o, p elo s u rgimen to d o m odel o d e f am ília nuclear u r bana (form ada por p ai s e filhos) em cont r ap o s ição à f am ília ex tensa e rural. A pressão pel o aum en to d a escol aridade n as clas s es t r ab alhad o r as cul minou no adi ament o d a i ndepen dênci a e aut onomia dos f ilhos, o que levou o s p ais a p assarem a ex ercer a f unção d e p ro teção e ed ucação da p ro le p or p erí odos mais l ongos. P ode-s e observar que o i nves timento e o f ormato d e r elação com a p r ol e mudou d e f o rm a import ant e. D an t as ( 2003) s al i enta que a f am ília n u cl ear d o s écu lo X IX, n a qual o p ai, a m ãe e os fi lhos convivi am n a m esma cas a, n ão r ep r esent a m ais o único modelo fam iliar p r edom inant e. O m oviment o f eminista em m eados do s écul o XX e o m aior ingresso das m ul heres no mercad o d e t r ab alho, i n cl usive em atividades com m el hores r enum erações, l ev ou a di s cu ssão a q uestão d a di vi são s ex u al d e p apeis, com co nseq ü en tes m udanças n a di nâmica d as r el açõ es e estru turas f amiliares. A m esma aut o r a considera que durante o s écu lo X X houve a convivência d e t r ês m odel os d e f amília: a t r adi ci onal que privi l egi ava a p r odução econôm ica conj unta, en f at izando a aut o ri dade p at erna e ex ercen do intercâmbio ent r e a co munidade e s eus p arentes; a modern a, m ai s i ndi vi dual ista, que di stan ci ou - s e d a com unidade e p aren t es, t o rn an d o - s e m ais n uclear e i gual itári a, fo can do a aten ção n os s entiment os; e, p or fi m, j á n o fi n al d o s écul o, a p luralística ( ou p ós - m odern a), q u e t em co mo caract erística p ri n ci p al a ab ertura às n ovas f o rm as de relacionamentos, co nstituí das pela m ãe e seus f ilhos, por pais e m ães que estej am em outras u ni õ es m at rimoniais, m as que convivem com os filhos de seu s outros cas am entos. A s n ovas co n fi gurações f amiliares geram d es afi os e r ep ercussões p sicológi cas e sociais. À m edi da q u e a f amília v ivenci a as t r an s fo rm ações psico -s ó cio - político - eco nôm i co -culturai s, u ma m ultipl i cidade d e confi guraçõ es f amiliares s e d elineiam, l ev ando os

14 20 m em b ro s a ex p eriment arem p ro ces sos t ransaci onais de adap tação e acomodação às novas situações ( GR ZYBOWSKI, ). E nt r et ant o, com o já f oi di to ant eri o rm ent e, Os ório ( 1996) apont a q u e é no s écul o X X I q u e s i gni fi cat ivas mudanças e t r an s fo rm ações acont ecem, en t ra ndo em cena a p ós - moderni dade. C om isso, as t r an s fo rm ações acel erad as dos papeis soci ai s deman dam mudanças ai nda m ai s dram áticas nos valores. A f am ília n ão m ais s e ap r esent a com o ú ni ca, p ois as m udanças culturai s e soci ais d as úl timas d écadas f az em s u rgi r d iversas m anei r as d e agrupam en to. P ara G ol d ani ( 1994) a f amília é f r ut o d e negociações e acordos ent r e s eu s m em b ro s e sua d u ração d epen d e di sto. A ssim, como s ão f ru tos d e es co lhas i ndivi duais e n egoci açõ es i nt erindi vi duai s, a v ida dos familiares será cad a v ez mais idiossincrática e fluída. O desen volvi mento d o i ndivi dualismo e a busca d a f el icidade s u rgidos n o s éculo X IX l ev aram às m udanças d a v ida m odern a. A f amília com eça a vi v er d e f o rm a m ai s ínt ima e, segundo Badinter ( 1 985), p assa a s er um novo m odo de v ida, voltad a p ara o i nt erior, a i ntimidade q u e conserv a o s l aço s afetivos f amiliares, o n de a m ãe é o centro, que adqui r e um a import ânci a que nunca tivera. N este movimen to d e transformações i nt en s as, o cas amen to d eixa d e s er u m p acto da f am ília i ndi ssol úv el, com a garant ia d a p r es ença d ivina e p as s a a s er um cont r at o livrem ent e consent ido en t re o h om em e a m ulher q u e d urará apenas en quan to d u r ar o amor. Os laços conjugais p assam a ser cada vez m ai s t r an sitórios e f r ágei s, onde o outro assum e a p osição d e f ácil d es cart e. Divórci os, r e - casam en tos, f am ílias m onoparen t ais, casais h om ossex u ai s, f amílias tradi ci onai s p atriarcai s: u m a mirí ade d e m odelos d e casam ent os p assou a coex i stir ( R OUDIN E S CO, 2003). G i dden s (1 993) com p artilha d es s a análise e p o nt u a q ue a f a mília p ós - moderna ro mpe com os p ad r õ es tradi ci onai s, q u es tionan do s eus v alores. O s ideais j udai co -cristãos d e união ent r e os s ex o s opostos, p erenidade dos vínculos conj u gais, valoriz ação d a monogamia, d en tre

15 21 o ut r os, deixam d e n o rt ear os ví n cu los f amiliares, d ando l u gar a n ovas estrut u ras fam iliares. E ssas estrut uras ap arent em en t e s e t ornam m ais f lui d as e co nt am com doi s com ponent es q u e s e i nt egram p ara fo r talecer essa característica: a ex a cerb a ção do i ndi vi dual ismo e a possibi lidade d e s eparação e di vórcio. A constat ação d e que as p erspect ivas d e f ormação e d e continuidade do casam ent o com p reen d em os v alores e p adrões do i ndivi dualismo, t en d o em vi sta que os ideai s d e u ni ão co nj u gal d emonstram a p rimazia d a aut onom ia e d a s atisfação d e cad a u m dos consort es. No en t an to, ao mesmo tempo em que os ideais indi vidualistas estimul am a busca pela indep endên cia d os companhei r os, ident ifica - s e o cresciment o da import ân cia d ada à necessidade d a co nstrução d e um a i d ent idade co nj u gal, que abranj a o s i d eais, os anseios e o s proj et os comuns. O di l em a indi vi dualidade -conjugalidade ap r es ent a -s e como u m cenári o constan te e pode implicar na percepação d e instab ilidad e, o que é di scut ido por Carv alho e Almeida ( 2003) À primeira vista, essa nova realidade pode dar a impressão de que as famílias estão desestruturadas, ameaçadas, ou, até mesmo, em vias de extinção. Uma leitura mais cuidadosa e acurada, porém, deixa patente sua plasticidade e sua enorme capacidade de mudança e de adaptação às transformações econômicas, sociais e culturais mais amplas, bem como sua persistente relevância, notadamente como espaço de sociabilidade e socialização primárias, de solidariedade e de proteção social (CARVALHO; ALMEIDA, 2003, p. 110). M esmo di ant e d a p l asticidade d as o rganizações f am iliares, a f amília ai nda é considerada a m at riz m ais i mportant e d o d esen volvi ment o human o e princi p al f o nt e d e s aúde d e s eus m em bros. S egundo D ant as (2003) a f amília t em consegui do sobrev iver às cri ses soci ai s devi do à sua capacidade de aj ustar - s e às novas dem andas. M as, com o di scut iu - s e, as transformações r efl et em n as r el ações e n o vos f enôm enos, como é o cas o da Al ienação P arent al, q u e p ode r evel ar-s e cont ex t o p r ofícu o p ara emergi r em co n flitos e crise s n o s istema familiar.

16 22 3 CO NCEITOS DE FA MÍLIA N A V IS ÃO SIS TÊMI CA A v ariabilidade hi stóri ca d a i nstituição f am iliar t orna muito di fí ci l a el aboração d e um concei to único de f amília. El a p arece m odificar -s e t em poral e espaci al ment e, engloban do f unções p ol íticas e econômicas d ent ro d a s ocied ad e em que está inseri d a. Al ém d i sso, a históri a d a f amília não é linear e a present a diversas r upt u r as em s eu p ercu r so ( D A N TAS, 2003, p.22), co mo observ ado no capítul o ant eri o r. D e aco rd o co m o di ci onári o Larousse a f am ília é um grupo d e p essoas ligadas entre si por l aço s de casam ent o ou p aren t es co. Chaves ( 2 007) apres en t a u m interessan t e t r ech o q ue b em d emonstra a concep ção de família: O termo parentesco, originário da antropologia, designa relações familiares como um agrupamento que é formado pelo casamento, filhos provenientes dessa união, conquanto seja licito conceber que outros parentes possam encontrar o seu lugar próximo ao núcleo do grupo (CHAVES, 2007, p.47). A crescent a ai nda, ci tando co mo r eferenci a Lévi -S trauss, que os m em b ro s d a família estão unidos en tre si por l aço s l egais, d ireitos e o b ri gações e u m a quantidad e v ari ada e di v ersifi cada d e s entiment os p sicológi cos, t ai s co mo amor, afet o, res p eito e m ed o. D a m es m a fo rm a co mo a f amília apres ent ou di f erent es es t ru t u r as e f o rm atos ao longo d a hi stória d a humani d ad e e das cul turas, a compreen s ão sobre el a v ari a d e acordo com a teori a adot ada para ex plicá-l a. P as sando p o r t eo ri as an t ro pol ó gi cas, evol u cioni stas, e, d ent ro d a psicol o gia, t eo ri as f reudianas, co mport am en t ais e sistêm i cas, a es trut ura concei tual ad ot ad a p ara a co mpreen s ão d a família r eflet e d i retam en t e n as análises sobre o s f enômen os que a ci r cu n dam. P ara a r ealiz ação d es te trabalho adot ou - s e a abordagem sistêmica d e compreen s ão d a família. Is s o n ão s i gni fi ca, no ent an to, co nsenso absolut o. M inuchi n ( 1990) d ef ende q ue a t eo r ia s istêmica com p reende a f amília com o um s istema aberto e d inâm i co, o nde seu s m em b ro s s e

17 23 i n fluenci am m ut uament e e constant em ent e e s ão influen ciad os e i n fluenci am o m eio em q u e vi v em. A f amília é co nsiderada como o p r inci p al agente social izant e do indivíduo, ao nde este tende a se moldar às fo r mas b ás i cas d o com port amento soci al, s endo os agentes s ó ci o - culturai s de carát er com pl em ent ar. U m a d as p r opri edades d a f amília, en t retant o, di f eren tement e d e o ut r os s istemas, é a fo rm a d e ent r ada e s aída de s eu s elementos. N ovos m em b ro s só s ão i ncorporad os p elo n as cimen to, adoção ou casament o e o s membros somente p odem i r embora p el a m o rt e ( CART ER, M CGOLD R IC K E C O L, 1 995, p.9). P a r a An dol f i ( 1989) a f amília é um sistem a aberto e ativo que está s empre s e t ransforman do p ara q u e a co nt inuidade e o crescimento p sicossoci al das pessoas que a com põe es t ej am garan tidos. R efere q u e n o grupo f amiliar co eso o s uj eito d eve p oder s e di f erenciar p ro gressiva e indi vidualment e, p ara q u e s e torn e cada v ez m enos d ependen te do s eu s istema f am iliar original, at é s e s eparar e i nstituir - s e, com f unções d i ferent es, um novo sistema. Bowen ( 1979) d efine a f amília com o u m sistem a que s egue as l eis d os sistem as naturai s. La fa mília es um sistema en l a m ed ida em que el cambio de um a p arte d el s istema va s egui do d e o t ras p art es d e esse s istema. P r efi ero p ensar em l a f amília com o em u ma v ari edad d e s istemas e subsistem as (BOWEN, 1979, p. 29). M inuchi n ( 1990 ) ainda afirma que a es t rut u r a f amiliar é um conj unt o d e ex i gências f unci onai s, i nvisível, que o rganiz a as f o rm as de i nt eração d os m em b ro s d a f am ília, e esta é um sistem a que o p era atrav és d e p adrõ es t ransaci onais. Os p ad r õ es d e como, q u an do, com q u em s e r el acionar, s ão estab ele cidos p el as transaçõ es r ep et idas, e r eforçam o sistem a. M inuchi n e Fishm an (1 990) n o livro T écni cas d e Terapia Fam iliar d efi n em o s istema f amiliar d e acordo co m as f ro nteiras e com a o rganização hi erárq ui ca. D es s a f o rm a, a estrut u r a f amiliar é um

18 24 conj unt o d e ex i gências f unci onais q u e o rganiza as m an eiras pelas quais o s membros da família int er agem. P ortant o, u m a f amília é um s istem a q u e opera através d e p adrõ es t r an s acionai s. De acordo co m este autor os p adrões com o, q u an do, e com quem são estabel eci dos p ela r ep et i ção d as t r an s açõ es e r eforçam o sistema r egulan do o comportam ento dos membros da família. E sses p ad r õ es s ão m antidos p or dois s istemas d e r ep r es são: o genérico, constituindo - s e d e r egras univers ai s r esponsáv eis p ela o rganização f amiliar; e o sistem a i di ossincrát ico, en vol v en do as ex p ect at ivas m út uas d e m em bros especí fi cos da f amília. H á t am b ém p adrões alternativos disponí v eis dent ro do sistema ( M IN U C H IN, ; p145). A i nda co n fo rm e M inuchi n e Fishm an ( 1990) é at r av és d e s ubsistem as fo rmados p o r geração, s ex o, i nt eres se o u fu n ção, p r ot egidos p o r f ro nt ei r as, q ue o s istema f amiliar d i fere n ci a -s e e consegue l ev ar a cabo suas fu n çõ es. A s f r onteiras d e um s ubsistem a s ão as r egras que defi n em q u em p art i cipa e co mo. Sua fu n ção é a d e p r ot eger a di f erenci ação dos sistem as e subsistem as. Minuchin ( 1990 ) afirm a que p ara o f u n cionam ento apro p ri ad o d a f amília, as f r ont eiras dos subsistemas d ev em s er ní tidas, i sto é, b em d efi ni d as p ara que não h aja interferên cia indev ida, m as s em impedi r o cont at o com m em bro s de outros subsistem as. O m esmo aut o r esclarece que as f rontei r as, t ambém, podem s er r í gidas ou di fu s as. N o p ri m ei ro cas o, em um limite ext r em o q ue é o d esligamen to, os m em b ro s d a f amília t êm b astan t e autonomia, p o rém carecem d e s entimentos d e l eal d ade e p ert en cimen to, al ém d e um a d i fi cu ldad e d e co muni cação. No caso das f ro nt ei ras di f usas, os elem ent os do subsistem a t êm um s entido de p ert encimen to el evad o, com b om nível d e comuni cação e p r eo cupação ent r e eles, o que n os cas os ex tremos, l ev a invariav elmen t e a um a perda de au tonom i a. A f amília p ara Cerv eny ( ) é vista com o u m sistem a d e p essoas q u e vi v em no m esmo espaço fí sico e m an tém r el ações significativas de i nt erd epen dênci a en t re os vários subsistem as da família.

19 25 C art er e M c Gol d rick ( 1995) co nsideram que as f amílias p odem s er v istas com o u ma r ed e d e t ri ân gulos conectadores, em que cada m em b r o está p r óximo d e alguns e distant es d e outros, n um a complicad a t ei a de alianças e t ensões. P a r a Roudi n es co ( 2003) a f amília é um co nj unt o d e p es soas ligadas entre si por cas am ento e fi liação, e i n clusive p el a s u ces são d e i ndiví duos d es cendentes uns dos o u t ro s: um a linhagem, u m a r aça, um a d inastia, um a cas a. S a ntos (2 008) r efere que o s er h um an o, d esde a s u a concepção é p o derosam ent e i n fluenci ad o p el as ex pectat ivas d a f amília nucl ear e d a f amília ex tensa. C om b as e nesta r elação s ignifi cat iva, os r elaci onam e ntos a s eguir s erão i n fluen ciad os, e por meio d as cri s es e d os processos ev olutivos, cum p ri r ão o papel d e reavaliar e r eo rganiz ar o s seu s sistemas e subsistem as em ex pansão. D este m odo, pode - s e co nsiderar que os r el aci onamentos s ão o p ortunidades p ara o i ndivíduo modi fi car o s eu nível d e di f erenci ação em b usca d e um fu ncionam en to m ais aut ônom o e aut êntico, d istanci an do - s e das pol aridades reat ivas. D e aco rd o com Li d chi ( 2004) a f amília fu n cional é aquel a p erceb ida com o s en do p r ed ominant em ent e afet uosa, com b oa comuni cação, co esa e com r egras f lex ívei s, m as limites e f ro nt ei r as claram en t e d et erm inad os, d ando aos s eus m em b ro s o s r ecursos n ecessários ao cresciment o i ndivi dual e o a poi o di an t e d e di f icul d ad es d a v ida o u doenças i nt e rcorrent es. O eq uilíbri o entre p rot eção e autonom i a oferecido p el a f am ília i r á d es envolver, em crianças e adol es cent es, a co n fi an ça básica necessári a à o rganiz ação d e s eu comportam en to e à i nt egração de su a au to - es tima. S e gundo Carv alho e A lmei d a ( 2003): A família é apontada como elemento-chave não apenas para a "sobrevivência" dos indivíduos, mas também para a proteção e a socialização de seus componentes, transmissão do capital cultural, do capital econômico e da propriedade do grupo, bem como das relações de gênero e de solidariedade entre gerações. Representando a forma tradicional de viver e uma instância mediadora entre indivíduo e sociedade, a família operaria como espaço de produção e transmissão de pautas e práticas culturais e como organização responsável pela existência cotidiana de seus

20 26 integrantes, produzindo, reunindo e distribuindo recursos para a satisfação de suas necessidades básicas (CARVALHO & ALMEIDA, 2003, p. 120) Bucher-Mal uschke ( 2 007) acredita que a f amília t em um a f unção educativa, b em com o d es envolve u ma r el ação afetiva p ara com s eus m em b ro s. Tan to a ação educativa q u an to a r el ação afetiva s e t r ad uzem p o r linguagens e, na m edida em que es t as s ão co eren tes às questões d os l imites e d a es truturação d e r egras, ajudarão a interioriz açã o da l ei, o r espeito p el a autoridad e. A confusão ent r e os níveis afet ivos e educativos gera gran d es probl emas. S e gundo Wagner (1 9 97) a f am ília t ransfo rm ou -s e, a p artir d e um m odel o q u e era legi timado p elo cas ament o ( s en do o p oder m ai o r d elegad o ao p ai/ma-rido), p ara um a uni ão estável en tre homem e m ul her o u qual quer um dos p ais e s eu s des cendent es. A t ro ca d este cenário i mpl i ca em mudanças i mportant es n a v ivência, percepção e co nstrução q u e os filhos faz em de s eu s as p ect os sócio - afetivos e p roj et os de vida. O m esmo aut or afirm a que o papel cruci al d a f amília, co mo r esponsáv el pel a construção dos pro jetos de vi d a dos fi lhos, as sim co mo d os s eus v al ores e crenças, se d á n a m edida em que ela é o p al co onde s e vive e ap r en d e as primei r as cen as, b uscando o eq ui l íbrio ent r e o real e o imaginári o. D es s e modo, à l uz d a compreen s ão sistêm ica, o nde cada s uj ei to s om en t e p o de s er en tendido n o s eu co ntex to f amiliar, consideran do que qualquer m udança na fam ília afet a t odo o sistema. A s d efi ni çõ es e conceitos apres en tados p o r d ivers os aut ores d ent ro d a própria perspectiva s istêmica l ev am a p erceb er q u e d ent r o da abord agem ex istem di f erent es en fo ques e p ers p ectivas. E m que p es em as di f erenças, alguns p ont os em comum p ermitem q u e s e possa apresent ar um contorno s i stêmico do conceito d e f amília q u e p as sa p or, consensualmen t e, duas pont u ações d eri v ad as d a T eo r ia G eral dos Sistem as ( BER T A LA N FFY, 2 006): 1. a f amília é um s istema aberto e, como t al, p ossui s ubsistem as, f unções e p ad r õ es d e f u n cionam ento p r ópri os. Com o um s istem a, está submetida às m es m as r egras gerais que s e aplicam a q u ai squer sistemas abertos: n ão s om at ivi d ad e,

21 27 equi fi n alidad e, homeo stas e d inâmica (o u estado estacionário), h i erarqui as e p r es en ça d e p r opri edad es em ergent es. 2. a f amília n ão é u m a som a d e indivíduos. Is s o implica d iz er que os membros d e um a f amília estão em constant e int eração e q u e o f o co da compreen s ão p sicológi ca s erá a relação en tre el es. A s sim, pode-s e d izer que observar a família at r av és d e um a l ent e s istêmica s i gni fi ca p ensar n as r el ações ent r e s eu s m embros e ent r e a s o ci ed ade, n as pro p ri ed ades que em ergem d e suas interações e n as h i erarqui as ex i stent es ent r e s eu s subsistemas. Signifi ca, ai nda, n ão o d esprezo p el as questões indi vi duais, m as di r ecionar o fo co d a compreen s ão e d a psicot e r api a n as r elaçõ es e interaçõ es ent r e s eus m em b ro s.

22 28 4 AL IE N AÇÃO PA R E NTA L E SÍNDROME DE AL IENAÇÃO PA - RE NTAL : CONCE ITOS, CAUSAS E CONSEQÜÊ NCIAS A s novas co n fi gurações f amiliares geram d esafios e r ep ercussões p sicológi cas e sociais, pois vi v en ciam t ransformações múl tiplas, l evan do o s m embros a ex p erimen t arem p ro cessos adapt ativos e acomodativos às novas situaçõ es. C onforme citado anteriorm ent e, Giddens (1 993) afi rma que n a esteira d as n ovas fo r mas d e co nvi v ência, a f amília pós -m odern a ro mpe com o s p ad r õ es t r ad i cionai s, ques tiona s eus valores ( união ent r e s ex os o p ostos, p eren idade dos v ínculos co njugais, v al orização d a monogamia) e d á l u gar a novas estruturas familiares, com o o s relaci onam ent os conj u gai s homossex u ais, dúvi d as entre a carreira e o cô njuge, casam ent os onde o s cônj u ges m o r am em cas as s eparadas, uniões estávei s, recas amen tos, separações e seus desdobram en tos. Brasilei ro ; J ab lonski e Féres-C arn ei ro ( 2002) ques tionam se, ao i nvés d a substitui ção d e m odelos t r ad i cionai s, o q u e acont eceu f oi o acréscimo d e v alores, onde p ad r ões tradi ci onai s co ex i stem com m odern os, tant o na cultura quanto dent r o do indi víduo. O cas am ento implica a co nstruç ão de um a n ova identidad e p ara o s cônj u ges, d e um eu - conj u gal n a defini ção d e Singl y ( ), que v ai s e co nstrui ndo at r av és d as i nt erações estabel eci d as ent r e eles. S egundo Fonseca ( 2007 ), casamento é a uni ão d e doi s sistem as que fo rm am um h ol os, traz en do co nsigo suas cren ças pessoai s e das famílias de origem. S e gundo Féres-C arn eiro (1 998 ), n a f amília d isfu n ci onal, m uitos p r oblemas estão em articul ação co m sistem as m ais am pl os e mui t as v ez es já ex i st em d en t ro d o seio d a f amília: vi a de comunicação confusa, f r o nt ei r a pouco cl aras, di fi cu ldade em des envol ver ví n cu los nutritivos. D e aco r do com N o rgren ( 2004) deve-se o bserv ar ai nda q u e o casam ent o transfo rm a -s e ao l ongo do cicl o d e vi d a f am iliar, e assim, o n ível d e s atisfação t ambém v ari a com o d ecorrer dos anos d e co nví vi o.

23 29 A rgumen t a poder ex istir cas am ent os estáv eis e n ão necessari ament e s atisfat ó rios, que se m an têm p el as m ai s v ari ad as r azões: um ou am bos o s cô njuges abom inam a idéi a d o d ivórci o, por r a zões pessoai s o u p or credo r eligioso; p o dem t er m ed o d a mudan ça e d a s olidão ; n ão conseguem lidar com a liberdad e e auto -sufi ci ên cia; n ão querem r epartir o p at rimôni o q u e constru íram ao l ongo dos anos e, fi n almen t e, estar casad o e f az er p arte d e u ma fam íl i a pode s er menos a n s i ó ge n o do q u e estar d es cas ado. O s t erapeu tas estruturai s, a ex emplo d e Salvador Minuch in, consideram que a norm alidade d a f amília se caract eriz a n ão p el a ausên ci a de problem as, m as p el a estru tura d isfu n cional q u e as m an t ém. U m a d as co n s eq ü ências de um cas al disfunci onal é o di vórcio. P a r a G rz yb o w ski, ( 2 001), o di vórci o t o rn a -s e um aco nt eci m ent o comum n a vida d as f amílias. C om a ap r ovação d a Lei do D ivórcio, em , o número de divórcios vem aumentan do, e cada v ez mais os casais b uscam essa alternativa com o s ol ução d a i nsatisfação conjugal. Q uando envolve a ex istência de fi lhos, es s a s ep aração fi ca mais co mplex a. P e ck e M en ocheri an ( 1995) afi rm am q u e u m a crise t r ansicional, o d ivórcio fo r ça a interrupção d as t arefas d es envol vimen t ais a s erem n egociadas na fas e especi fi ca no ci cl o vital que a família esta passando, t r az en do u m a s erie d e ajustam entos relat ivos à s ep aração e l an çam ent o d a família num es tad o de d es equi líbrio até que o co r r a a res t abi liz ação. S e gundo N o rgren ( 2 004) m uitos casamentos n ão s obrevivem à s aída, ou m esmo à i ndepen dênci a d os f ilhos, e o divórcio acont ece após 2 0 anos ou m ai s d e casad os. No Brasil, d e aco rd o com d ados do In s t i tut o Brasilei ro d e G eografi a e Es tatística, em , 1 5 % d as s eparações j udi ciais co n ced idas em primeira i nstânci a ocorreram ent r e 1 5 e 1 9 anos d e casam ent o e 19% co m 2 0 anos o u m ai s. Esses casais p arecem n ão s er capaz es o u n ão d esejarem transformar sua r el a ção, r evendo a co njugalidad e, d ando - lhe, neste moment o, m aior d es taque do q u e às questões fam iliares.

24 30 S e gundo Dant as (2 0 03), n o processo d e di vórci o, a i d ent idade conj u gal, construída n o cas am ento, v ai aos pouco s s e d es f az en do, l evan do os cônjuges a u m a r ed efinição d e suas i d ent idades indi viduais. N esse cont ex t o de s i gni fi caçõ es, en t e nde- s e o divórcio com o um p r o cesso que o co r re no ci clo vital d a f amília, d es afi ando sua es t rut u ra e s u a di n âmica r el acional. P a r a No rgren (2 004) as relaçõ es duradouras e s atisfatórias, p or o ut r o lado, p ermitem q u e o sistem a conj u gal s e t o rn e u m r efú gi o em r elação aos es tressores ex ternos, bem como a m atriz p ara o contato com o ut r os s istemas s o ci ai s, o q u e é b as tan t e r elev an t e f r ente à longevi d ad e crescen te d a p opulação idosa. D es s e m odo, a r el ação conjugal pode s e t r an s fo rm ar em fo nt e d e cres ciment o p essoa l e apren diz agem, s e houver espaço para as di ferenças e trocas pessoai s. Féres-C arn eiro ( 1998) r efere q u e o divórcio l egaliz a um estado d e d iscórdi a ent r e o casal, l ev a a u ma liberação d o cl ima de di sput a e cri a n o vas estruturas domésticas d e co nvivênci a ent r e pais e f ilhos. P ara os f ilhos, i ni ci almen te r epres en t a um mistério que preci s a s er ex plicado com clarez a e obj et ivi d ad e. Tr ata - s e d e um m arco l egal q u e p ro voca em t odos o s f am iliares, p ri ncipal m ent e em p ai s e f ilhos, angústias e i n certezas que ameaça m a estabilidade p essoal e cau s am inúm eras m udanças na di nâmica do co tidi an o fam iliar. C art er e M c G ol d rick ( 1995 ) s al i ent am que o di vórci o se configura como grande r om pi ment o no ci cl o de vi d a f am iliar e afeta todos os m em b ro s d a f amília em todos os níveis geracionai s, tanto a f amília n u cl ear q u ant o a am pliada, provocando um a crise p ara a f amília com o u m t odo e p ara cad a m embro d esta, aument ando a co mplex idad e d as t arefas des envolviment ai s que o grupo familiar es tiver vi v en ci ando. D e aco r do com S ard inha (2 0 09) o aum ento p aul at ino d o número d e d ivórcios, t anto no Brasil quant o no m undo, r evel a d ados p r eo cupant es, com um índi ce d e 6 0% n os E U A, de 40% n a In gl aterra e d e 2 5% n o Brasil (VILLA; D E L P R E TTE, 2002). P ro bl em as d e r elacionam ento entre casais e d e insatisfação n o casamento t êm sido ap o nt ad os como u m dos m ai ores es tressores d a vida, levando a t r anstornos psiquiát ri co s

25 31 e en f ermidad es físicas. O es tresse no r elacionam en to conj u gal pode l evar à v iol ênci a en t re o s parcei r os, cu j as conseq u ên ci as mais ex t r em as s ão o h omicí di o o u o s ui cí dio. Além disso, pert u rbações co njugais t am b ém t r azem conseq u ên ci as n egativas p ara o s filhos e familiares, como o processo de A lienação P arent al. D e acord o com Fé r e s -C arn eiro (19 9 8), o s cas ai s d i fi cilment e conseguem m ant er u m equi líbrio ent r e a ex pressão e s atisfação d e s uas n ecessidad es p es soais e a m an ut en ção d a união es t ab el eci d a, d evi do aos v alores i ndi vi dual istas d a atual idad e. Féres-C arn eiro (1 988 ) afirm a q u e ex i ste at u alme nt e u m au m ent o d o n úm ero d e s ep araçõ es conj u gais, o bservando q u e a causa p ode s er a b usca d e h om en s e m ul h eres por r elacionam en tos amorosos m ais v erdad ei r os, com um a ex i gênci a ex acerbada e n ão u m a d esval o riz ação d o casam en to. Te r ezinha F éres-carnei r o (1 988) t r az a idéia q u e no m om en to d a s eparação é importante d eixar os fi lhos fo r a do confl ito co nj u gal, pois a f o rm a com o a cri ança ou adol escent e v ai lidar co m a crise v ai d ep ender d a r el a ção estab elecida ent r e os pai s e d a capacidade d el es di stingui r em a fu n ção conjugal d a f u nção parent al, n a t ent ativa de m ostrar aos f ilhos q u e as funçõ es paren t ais de amor e cuidados estarão m antidas. N a p rática, p o r ém, as r elações en tre p ais s eparados p arecem estar b em d istant e dessas p r et en sões. A forma como muitas separaçõ es v em o correndo p ro voca s ent imen tos q ue d i fi cu ltam o s acordos, p r inci p alment e com as cri an ças muito p equenas que preci s am d e m edi ação o tempo t odo. O co nt ato é q u as e i n evi t áv el e a s u a qual idade r eflet e n a s aú de dos filhos. C o rroboran do co m esse ent en dim ento, Hetheri n gton & S tanl e y- H agan (1 999 ap ud S O U ZA, 2 000) al ert am q u e a s aúde m en t al das crian ças está r el acionad a ao bem estar e à q u alidad e d o relaci onam ent o d os pais, independent em ent e d e vi verem junt os. R essaltam que s erá m el hor p ara o filho s e o di vó r ci o contiver a es calada de conflitos dos

26 32 cônj u ges, as sim co mo, o que tiver a guarda p ossa p ro p orci o nar um ambi en t e t r anqüilo, apes ar d a sobrecarga. R osa ( 2008) afi rm a que t ant o no âmbito cl íni co q u an to no fo r en s e, estudos demonstram q u e os co n flitos v ivid os p el os p ai s antes e duran te o p r o cesso d e s eparação causam p ro bl em as d e aj ustamen to d os f ilhos. Q u ando há s eparação, a cr iança enfrenta o m edo e as conseq ü ên ci as n egativas de um l ar d es f ei to. X ax á (2 008) r efere que d i ant e d essas novas configurações f amiliares com eçam a surgi r n ovas questões q ue envolvem as f amílias em p ro cesso de d ivórcio, com o é o caso d a A lien ação Parent al e d a Síndrom e d e Alienação P arent al, co n ceitos que m uitos aut ores consideram com o sinôni mos, m as q u e n o p r es en t e estudo i r ão se d i fe r enci ar. A grande p art e d os aut o r es d escreve o geni tor q u e al i en a o f ilho com o G en itor Alienant e e o o ut ro co mo G en itor Alienado, fi cando m ai s fáci l, assim, identificá -l os. A p art ir d as p ro postas d e G ard n er, 1999 ( apud FÉR ES -CARNEIR O, , p. 7 3 ), en t en d e -s e a A lien ação P aren tal co mo um p ro ces so que consiste em p r o gram ar um a cri an ça para que o d ei e um d os geni tores, s em j ustificativa, f az en do um a espéci e de campanha para a d esmoraliz ação do m esmo. E sse p r o cesso m an i festa, em geral, n o am bi ent e d a m ãe d as crian ças, n ot adam en t e p orque sua i nstal ação n eces sita m uito t em po e p o rq u e é el a q u e t em a guard a d a crian ça na m aior parte d as v ezes. To d avi a, pode s e apresent ar em ambient es d e p ai s instáv ei s, o u em culturas onde t r ad i cionalment e a m ul her n ão t e m n enhum d ireito concreto, assim co mo com o ut r as p essoas q u e n ão n ecessari am ent e f açam p art e d es sa f amília. Dessa fo rm a, a m ãe, p o r ex em pl o, col o caria o fi lho contra o p ai, f azendo com que a criança d esen vol v es se s entiment os co nt r ad itórios e m uitas vezes m em ó ri as f alsas decorrent es d a r el ação d a m esma com s eu geni tor, co mo s ão n os cas os d e m ães q u e i nserem na cri ança m em ó ri as que essas f oram abusad as p o r estes, sem q u e t en ham verdadeiram ent e o co r ri do.

27 33 P a r a Di as ( ap u d APAS E, 2007, p.12 ), a cri ança que am a s eu genitor é l ev ada a afas t ar - s e dele, q uem também a ama. Is s o gera cont r ad i çõ es d e sentimentos e d es truição d e víncul os ent r e ambos. R estan do órfão do genitor alien ado, acaba -s e s e i d entifi cando com o genitor alien ant e, p assando a aceitar como v erdad ei r o tudo q u e lhe fo i i n fo rm ado. S e gundo a Lei n º , d e 2010, em s eu artigo 2º, a A lien ação P arent al se co n fi gura como: a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este (BRASIL, 2010). E ssa m esma l ei indi ca, no p arágrafo ú ni co do artigo 2º, que ex istem fo rm as ex em plifi cativas de A lienação P arent al, tais co mo: I realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II dificultar o exercício da autoridade parental; III dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; IV dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; VI apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. (BRASIL, 2010) A p r át i ca d a A lien ação P arent al fere o d ireito fu ndam ent al d a crian ça o u d o adolescent e, q u e é o da convi v ên ci a f amiliar s au dável, p r ej udican do, d essa f orma, a m an ut en ção d e afeto n as r el ações com genitor e co m o grupo familiar, constituindo t am b ém ab uso m o r al contra o s m es mos e d escumpri ment o d os d everes ineren tes à aut o ri dade p arent al. J á a S índrom e d e Al ienação P arent al (S AP ) é considerada por Rosa ( 2 008) co mo um a p ert u rb ação p sico lógi ca e emocional, onde a cri ança começa a d es envolver um a s eri e d e sint om as com o: an sied ade, d epressão, sent imen to de culpa, agres sividade, n ervosismo, av ersão ao genitor alien ado, o q u e p ode l ev ar ao desen cad eamento de um

MÃE. M esmo q u e o s eu f ilho j á t enha sido regi strad o procu r e o cartóri o d e R egi stro Civil de

MÃE. M esmo q u e o s eu f ilho j á t enha sido regi strad o procu r e o cartóri o d e R egi stro Civil de APRESENTAÇÃO O T r i b u n a l d e J u st i ç a d e S ã o P a u l o d e s e n v o l ve, d e s d e 2 0 0 7, o P r o j e to P a t e r n i d a d e R e s p o n s á v e l. S u a d i s c i p l i n a e s t á

Leia mais

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e :

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e : INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 13 DE JULH DE 2015! Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e : Caso vo cê nunca t e nh a pa

Leia mais

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.)

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.) 32988 Quarta-feira 22 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Ou tu bro de 2003 Art. 3º O Gru po Parlamentar reger-se-á pelo seu regulamento in ter no ou, na falta deste, pela decisão da ma i o ria absoluta de seus mem

Leia mais

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/1-13.12.2009

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/1-13.12.2009 FGV 010/1-13.1.009 VESTIBULAR FGV 010 DEZEMBRO 009 MÓDULO OBJETIVO PROVA TIPO A PROVA DE MATEMÁTICA QUESTÃO 1 (Prova: Tipo B Resposta E; Tipo C Resposta C; Tipo D Resposta A) O gráfico abaio fornece o

Leia mais

REGULAMENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNICRED ALAGOAS

REGULAMENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNICRED ALAGOAS REGULAMENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNICRED ALAGOAS Dispõe Sobre o Regulamento de Aplicação de Recursos Destinados Pela Assembleia Geral da Unicred Alagoas em Projetos de Ações Sociais O Conselho

Leia mais

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo:

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: A família patriarcal no Brasil e seus desdobramentos. 2 Habilidade: Reconhecer que a ideologia patriarcal influenciou a configuração

Leia mais

Família. Dias, pags. 235-256

Família. Dias, pags. 235-256 Família Dias, pags. 235-256 Sobre instituições... São sistemas complexos de relações sociais dentro dos quais operam a(s) cultura(s) e a estrutura social. A família, por exemplo, inclui valores (amor,

Leia mais

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração - 06-06-10

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração - 06-06-10 QUESTÃO 1 VESTIBULAR FGV 010 JUNHO/010 RESOLUÇÃO DAS 15 QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA PROVA DA MANHÃ MÓDULO OBJETIVO PROVA TIPO A O mon i tor de um note book tem formato retangular com a di ag o nal medindo

Leia mais

DATAPREV Divisão de Gestão Operacional e Controle - D1GC Serviço Técnico a Softwares de Produção STSP

DATAPREV Divisão de Gestão Operacional e Controle - D1GC Serviço Técnico a Softwares de Produção STSP GIS Gertran Integration Suite Guia de T ransferência de Arquivos Entidade x DATAPREV Versão 1.0 HTTPS G I S G ui a de T ra n sf er ên ci a d e Ar qu i vo s 1/ 8 ÍNDICE ANALÍT ICO 1. INTRODU ÇÃO......4

Leia mais

URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES

URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES LEITURAS URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES [Carlos José Lopes Balsas (1999), Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica, Ministério da Economia, ISBN: 972-8170-55-6]

Leia mais

olíticas públicas voltadas ao seu mo a velhice e o cuidado com os écadas. Uma das expressões dessa

olíticas públicas voltadas ao seu mo a velhice e o cuidado com os écadas. Uma das expressões dessa olíticas públicas voltadas ao seu sso pelo qual tais questões se o idosa surgem a todo o momento, squisadores que apontam para a de parece caminhar. Tais projeções lhor administração e planejamento e direito

Leia mais

RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO

RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO 1. RESULTADOS QUESTIONÁRIO I - PARTES/ CONCILIAÇÃO 1.1- QUESTIONÁRIO I - PARTES/ CONCILIAÇÃO: AMOSTRA REFERENTE AS

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Estratégico. III Seminário de Planejamento. Rio de Janeiro, 23 a 25 de fevereiro de 2011

Estratégico. III Seminário de Planejamento. Rio de Janeiro, 23 a 25 de fevereiro de 2011 Estratégico III Seminário de Planejamento Rio de Janeiro, 23 a 25 de fevereiro de 2011 G es tão Em pre sa rial O rie nta ção pa ra om erc ado Ino vaç ão et

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DIOGO BANDEIRA DE SOUZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DIOGO BANDEIRA DE SOUZA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DIOGO BANDEIRA DE SOUZA O CONCEITO DE PRÁXIS EDUCATIVA E PRÁXIS EDUCACIONAL NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

E-book. Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos

E-book. Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos E-book Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos com Você ficaráSEVENsurpreso esta metodologia SEVEN Estratégia para organizar seus objetivos em 40 minutos Texto base: «Em estratégia há

Leia mais

Premio. Destaque SIX

Premio. Destaque SIX São Mateus do Sul, 27 de outubro de 2008 Premio Destaque SIX 2008 A u tom at iz ação da Malha d e Controle 7-P CV-342 e Substituição da V á lvula de Contro le. R e ntab ilidad e e R es ultados. S e guran

Leia mais

1. A cessan do o S I G P R H

1. A cessan do o S I G P R H 1. A cessan do o S I G P R H A c esse o en de reç o w w w.si3.ufc.br e selec i o ne a o p ç ã o S I G P R H (Siste m a I n te g ra d o de P la ne ja m e n t o, G estã o e R e c u rs os H u m a n os). Se

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

difusão de idéias UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS FEMININO

difusão de idéias UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS FEMININO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS FEMININO Maria Rosa Lombardi: Em geral, essa discriminação não é explícita, o que torna mais difícil

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

Mét odo do Valor At ual (VA) ou Valor Pr esent e Líquido (VPL)

Mét odo do Valor At ual (VA) ou Valor Pr esent e Líquido (VPL) Mét odo do Valor At ual () ou Valor r esent e Líquido (VL) O mét odo do Valor At ual () per mit e que conheçamos as nossas necessidades de caixa, ou ganhos de cer t o pr oj et o, em t er mos de dinheir

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim.

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim. INTRODUÇÃO LIVRO: ECONOMIA E SOCIEDADE DIEGO FIGUEIREDO DIAS Olá, meu caro acadêmico! Bem- vindo ao livro de Economia e Sociedade. Esse livro foi organizado especialmente para você e é por isso que eu

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A PATERNIDADE GERALMENTE FEITAS POR MÃES

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A PATERNIDADE GERALMENTE FEITAS POR MÃES PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A PATERNIDADE GERALMENTE FEITAS POR MÃES P. O QUE É A PATERNIDADE? R. Paternidade significa ser um pai. A determinação da paternidade significa que uma pessoa foi determinada

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA

CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA 1 CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA Quando nos tornamos mãe, sem dúvida nenhuma é a melhor coisa desse mundo. Nossos filhos nascem, curtimos muito eles, nos dedicamos exclusivamente e chega uma hora que

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA PROFESSOR: WALDENIR FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Como instituição social, a família é definida pelas funções sociais

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010

P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010 P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010 D A T A D E A B E R T U R A : 2 9 d e d e z e m b r o d e 2 0 1 0 H O R Á R I O : 9:0 0 h o r a s L O C A L D A S E S S Ã O P Ú B L I C A: S a l a d a C P L/

Leia mais

igreja UMA em 4 estações

igreja UMA em 4 estações igreja UMA em 4 estações OS ESTÁGIOS DA VIDA DA CÉLULA Lideres saudáveis já compreenderam que é necessário mais do que um templo para o desenvolvimento sadio de uma comunidade cristã. A celebração no templo

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Os Negócios Jurídicos Da União Estável E Terceiros De Boa-fé Maíta Ponciano Os Casais que vivem união estável DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS DA UNIÃO ESTÁVEL E TERCEIROS DE BOA-FÉ. Desde

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2.1 A Avaliação de risco e possibilidades de mudança de comportamento A vulnerabilidade ao HIV depende do estilo de vida, género e das condições socioeconómicas. Isso

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES ESTA ESCOLA É O BICHO

FORMAÇÃO DE PROFESSORES ESTA ESCOLA É O BICHO FORMAÇÃO DE PROFESSORES ESTA ESCOLA É O BICHO JUSTIFICATIVA Nós humanos temos a habilidade de criar, transformar e modificar de forma criativa a nós e a tudo que nos rodeia. Possuímos em nós todas as ferramentas

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

GASTRONOMIA. Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to.

GASTRONOMIA. Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to. GASTRONOMIA Instruções Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to. Res pe i te mar gens e en tra das de pa rá gra fo. Use as in for ma ções

Leia mais

Alencar Instalações. Resolvo seu problema elétrico

Alencar Instalações. Resolvo seu problema elétrico Alencar Instalações Resolvo seu problema elétrico T r a b a lh a m o s c o m : Manutenção elétrica predial, residencial, comercial e em condomínios Redes lógicas Venda de material elétrico em geral. Aterramentos

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

P articipação social n o en fren tam en to ao álcool e ou tras drog as.

P articipação social n o en fren tam en to ao álcool e ou tras drog as. I I O F I C I N A PA R A I N ST R U M E N T A L I Z A Ç Ã O D O S M A T R I C I A D O A R E S E M SA Ú D E M E N T A L P articipação social n o en fren tam en to ao álcool e ou tras drog as. M o rg an

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

coleção Conversas #25 u s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #25 u s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. coleção Conversas #25 Nã Po o s s o c s on c o ig lo o c á cuidar dos m - l os e m u m a e u cl s ín p ic ais a?. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO I Nome do curso PROTAGONISMO JUVENIL - GRÊMIO ESTUDANTIL E A FORMAÇÃO CIDADÃ NO ESPAÇO ESCOLAR II Apresentação: descrição do curso O curso capacitará os participantes

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

Apresentação. O Que é o Sim, Sei! Es mado(a) Professor(a),

Apresentação. O Que é o Sim, Sei! Es mado(a) Professor(a), Apresentação Es mado(a) Professor(a), Gostaria de apresentar- me: meu nome é João Antonio e sou o fundador e coordenador de um dos mais bem sucedidos empreendimentos para concursos públicos na Internet:

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

Apresentação dos convidados e do moderador. Como vai a vida. O que está acontecendo de bom e de ruim.

Apresentação dos convidados e do moderador. Como vai a vida. O que está acontecendo de bom e de ruim. PESQUISA SEGUROS ROTEIRO 1. Abertura da reunião Apresentação dos convidados e do moderador 2. Aquecimento Como vai a vida. O que está acontecendo de bom e de ruim. Está dando para viver? 3. Valores (espontâneo)

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

A INTERNET COMPLETOU 20 ANOS DE BRASIL EM 2015.

A INTERNET COMPLETOU 20 ANOS DE BRASIL EM 2015. A INTERNET COMPLETOU 20 ANOS DE BRASIL EM 2015. Isso nos permite afirmar que todas as pessoas nascidas após 1995 são consideradas NATIVAS DIGITAIS, ou seja, quando chegaram ao mundo, a internet já existia.

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA, ÉTICA E SALA DE AULAS Cipriano Carlos Luckesi 1 Nos últimos dez ou quinze anos, muito se tem escrito, falado e abordado sobre o fenômeno da gestão democrática da escola. Usualmente,

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Uma Cidade para Todos Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Colaboração Nuno Oliveira, coordenador do Serviço de Psicologia do 1º ciclo do Ensino Básico da EMEC - Empresa Municipal

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

11. Abordagem Comportamental

11. Abordagem Comportamental 11. Abordagem Comportamental Conteúdo 1. Behaviorismo 2. Novas Proposições sobre a Motivação Humana 3. Teoria da Hierarquia das de Maslow 4. Teoria dos dois fatores 5. Teoria X & Y de McGregor 6. Outros

Leia mais

Meio Ambiente PROJETOS CULTURAIS. 4 0 a O - fu dame tal. Cuidar da vida também é coisa de criança. Justificativa

Meio Ambiente PROJETOS CULTURAIS. 4 0 a O - fu dame tal. Cuidar da vida também é coisa de criança. Justificativa Meio Ambiente 4 0 a O - fu dame tal Cuidar da vida também é coisa de criança Justificativa PROJETOS CULTURAIS Na idade escolar, as crianças estão conhecendo o mundo (Freire, 1992), sentindo, observando,

Leia mais

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. não Eu Não r que o f existe coleção Conversas #14 - outubro 2014 - a z fu e r tu r uma fa o para c ul m d im ad? e. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

A Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais

A Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais Geyza Pedrisch de Castro Joana Darc Macedo Passos Sandra Lima Karantino A Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais Guajará Mirim RO. 2012. 1. JUSTIFICATIVA O presente Projeto

Leia mais

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu.

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? A culpa é da sociedade que o transformou Quem sabe faz a hora,

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

2. A C l a s s i f i c a ção M S C 01 H i s t o r y a n d b i o g r a p h y 03 M a t h e m a t i c a l l o g i c a n d f o u n d a t i o n s 05 C o m

2. A C l a s s i f i c a ção M S C 01 H i s t o r y a n d b i o g r a p h y 03 M a t h e m a t i c a l l o g i c a n d f o u n d a t i o n s 05 C o m Áreas Científicas do Departamento de Matemática Docu mento de trab al h o 1. Introdução O D e p a r t a m e n t o d e M a t e m á t i c a e st á or g a n i z a d o e m q u a t r o S e c ç õ e s: S 8 1

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

O desafio do choque de gerações dentro das empresas

O desafio do choque de gerações dentro das empresas O desafio do choque de gerações dentro das empresas Sabe aquele choque de gerações que você vê na sua casa, quando a sua mãe simplesmente não consegue ligar um DVD ou mandar um email no computador? Pois

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

Est udo da veloc idade das reaç ões quím ic as e dos fat ores que nela influem. Prof. Mat eus Andrade

Est udo da veloc idade das reaç ões quím ic as e dos fat ores que nela influem. Prof. Mat eus Andrade Est udo da veloc idade das reaç ões quím ic as e dos fat ores que nela influem. CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES CINÉTICAS I - Quant o à veloc idade Rápidas: neut ralizaç ões em m eio aquoso, c om bust ões,...

Leia mais

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos:

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I 3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: Elaboração de cenas e improvisação teatral de textos jornalísticos.

Leia mais

II SEMINÁRIO CATARINENSE PRÓ- CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA

II SEMINÁRIO CATARINENSE PRÓ- CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA II SEMINÁRIO CATARINENSE PRÓ- CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA No desenvolvimento de suas atividades, a Associação Curumins não fará

Leia mais