Intervenção do Primeiro-Ministro na conferência sobre o Quadro Estratégico Europeu «Os Fundos Comunitários: Passado e Futuro»

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1 Intervenção do Primeiro-Ministro na conferência sobre o Quadro Estratégico Europeu «Os Fundos Comunitários: Passado e Futuro» Lisboa, 8 janeiro 2012 Senhores Membros do Governo, Senhoras e Senhores Deputados, Senhoras e Senhores Presidentes e representantes das Autarquias, Digníssimos Representantes dos Parceiros Sociais, do mundo empresarial e das Instituições de Ciência e Ensino Superior, Minhas Senhoras, Meus Senhores, Começo por cumprimentar todos os presentes, parceiros sociais, representantes do mundo económico, da ciência, dos municípios e da sociedade civil. A vossa participação na preparação do futuro ciclo de instrumentos comunitários é mais do que relevante; ela é verdadeiramente indispensável. Portugal partiu para as negociações orçamentais europeias com uma posição de credibilidade na ação a nível nacional e europeu. A nível nacional, honrando os compromissos internacionais a respeito do ajustamento económico e financeiro e lançando reformas estruturais no quadro de uma agenda de transformação económica sem precedentes. A nível europeu, defendendo e apoiando o exercício em curso de reforçada responsabilidade orçamental e de maior articulação e coordenação da governação económica, bem como um novo pacto para o crescimento e o emprego. Estamos agora numa fase decisiva das negociações das próximas perspectivas financeiras, isto é, o próximo Quadro Financeiro Plurianual que conterá as opções estratégicas para o crescimento económico da União Europeia. Não sendo obviamente uma negociação fácil foi contudo possível alcançar progressos relevantes no último Conselho Europeu. O grupo maioritário dos Amigos da Coesão, que ajudei a dinamizar com o meu colega polaco na preparação do Conselho, acabou por produzir bons resultados. A divisão entre os amigos da Coesão e os amigos do chamado better spending está hoje mais esbatida, até porque existe presentemente um consenso de que também é preciso saber gastar melhor para investir em áreas e políticas que contribuam realmente para reduzir as diferenças consideráveis que ainda existem em termos de convergência, competitividade e emprego. Mas, claro está, «nada está acordado até tudo ficar acordado» ( nothing is agreed until everything is agreed ) e restam-nos ainda desafios importantes por responder (por exemplo na área do desenvolvimento rural).

2 A perspectiva final será sempre a de procurar a melhor articulação dos fundos europeus com a nossa agenda de transformação económica e de investimento no crescimento inteligente, inclusivo e sustentável, tal como está definido na Estratégia A reorientação que conferimos ao atual QREN, de acordo com a reprogramação entretanto realizada, obedece já a este paradigma. O primeiro dado importante a reter, neste contexto, é o de que investimento e despesa são duas faces da mesma moeda. No «novo QREN», teremos o cuidado de estimular o primeiro, evitando os riscos de um aumento insustentável da segunda. Se há coisa que recusamos, até pela experiência passada, é um modelo de desenvolvimento assente numa espiral de endividamento. No ciclo , trataremos de assegurar que os fundos comunitários serão utilizados para qualificar estruturalmente a economia, combater ativamente o desemprego e a exclusão social. Para tal, teremos ainda de contrariar uma cultura de dispersão de objectivos e investimentos sem resultados. Concentraremos prioridades e recursos onde mais fazem falta, garantindo seletividade em investimentos sustentáveis e recusando interesses particulares destituídos de relevância estratégica. Pela primeira vez na história dos fundos estruturais, a prioridade será dada às empresas, nomeadamente às PME, para o fomento industrial do país, a produção de bens e serviços transacionáveis, a melhoria da envolvente (como o transporte de mercadorias), o reforço da escala de atuação de empresas portuguesas visando uma maior internacionalização e ligação ao Sistema Científico Nacional, a criação de valor nas empresas através da qualificação dos seus ativos (incluindo a incorporação de quadros altamente qualificados nas PME) e a intensificação da inovação. Por outras palavras, o novo QREN será dedicado à geração de riqueza e de emprego sustentáveis. A criação de emprego, em particular de emprego jovem e o aumento da empregabilidade dos portugueses em geral é, pois, outro desígnio central na estratégia do Governo. O «novo QREN» será colocado ao serviço das pessoas, apostando na Educação e na Formação. Não nos comprometemos apenas a reduzir os níveis de abandono escolar e a aumentar a participação e sucesso escolar no ensino. Importa garantir a consolidação do sistema de formação dual e uma nova geração de políticas de estímulo à formação avançada e à formação profissional.

3 A qualificação dos portugueses não é apenas o melhor meio para combater os riscos de desemprego ou de precariedade do emprego, mas um dos nossos maiores ativos estratégicos. O «novo QREN» não poderá ainda deixar de intervir contra os riscos da exclusão social e da pobreza, capacitando a rede de solidariedade social. Somos todos responsáveis por assegurar o futuro das novas gerações. E temos que assumir que sem qualificação e sem crescimento não haverá meios que sustentem esse futuro. Minhas Senhoras e Meus Senhores, Quero ainda destacar que Portugal irá manter o seu compromisso de melhorar a sustentabilidade energética, por forma a contribuir para o equilíbrio comercial via balança energética e, desta forma, para a recuperação económica. Somos hoje uma referência em termos europeus e internacionais no que respeita a energias renováveis, mas não podemos ficar por aqui. A aposta na eficiência energética será decisiva na medida em que contribui simultaneamente para a sustentabilidade ambiental (redução da emissão de gases com efeito estufa), financeira (redução da factura para públicos e privados) e económica (reduzindo custos para empresas e contribuindo para a redução do défice externo). Minhas Senhoras e Meus Senhores A coesão nacional reclama hoje uma nova política de desenvolvimento territorial que vá para além da distribuição de infraestruturas, muitas delas de viabilidade duvidosa. Precisamos de colocar os territórios e, sobretudo, o Interior no coração da economia e da criação de oportunidades de vida e desenvolvimento. Municípios e Comunidades Intermunicipais são parceiros essenciais para esta mudança de paradigma. Recentemente, o Conselho de Ministros aprovou o Programa Valorizar, voltado justamente para a valorização das economias regionais e para o apoio ao empreendedorismo local. Neste Programa, e para além das medidas a implementar já em 2013, serão também desenhadas estratégias de desenvolvimento económico territorial, a prosseguir no futuro Quadro Estratégico. Os futuros programas operacionais regionais deverão estimular intervenções territoriais integradas e a cooperação intermunicipal. O futuro Quadro será ainda um instrumento crucial para apoiar a reorganização territorial do Estado e os modelos de provisão de serviços públicos, favorecendo a racionalização e a modernização.

4 Minhas Senhoras e Meus Senhores, Também reconhecemos no Governo a necessidade de simplificar o acesso aos fundos comunitários. De diminuir os custos da sua utilização, de aumentar a sua eficiência e transparência. A energia do país e das empresas deve estar concentrada em produzir, inovar e exportar, e não em justificar uma extensa cadeia, por vezes labiríntica, de protocolos e processos. Por isso, o «novo QREN» não deverá ser um feudo para especialistas, mas antes um instrumento acessível e expedito para PME e empreendedores, desde a aprovação à execução. Do mesmo modo, importa também cada vez mais olhar para os resultados e para a sua sustentação. Quer na definição de prioridades de intervenção quer na seleção dos projetos quer ainda nos mecanismos de monitorização e avaliação que favoreçam os projetos com real retorno. De facto, uma lição aprendida é a que respeita às intervenções «atomizadas», seja no âmbito municipal, empresarial ou mesmo da qualificação pessoal, que se apresentam como desgarradas de uma visão de conjunto. A reorientação para resultados sustentáveis implica uma visão de conjunto, que valorize intervenções interligadas e cujos efeitos se reforcem mutuamente. Impõe-se aqui, pois, uma «nova cultura de parcerias para resultados», que passe por um planeamento cuidado, por mecanismos práticos de governação e acompanhamento, pela assunção de responsabilidades contratuais. Em suma, as mudanças que serão introduzidas na arquitetura dos fundos comunitários em Portugal visam não só melhorar o que temos mas, sobretudo, introduzir uma cultura de racionalização e de responsabilidade. Racionalização de meios para satisfazer necessidades reais, atuais e previsíveis. Responsabilização na obtenção de resultados pela via contratual e a sua sustentação no futuro, por forma a não onerar ainda mais as gerações futuras. Todos os atores do desenvolvimento Governos regionais, administração local, agentes económicos e suas associações, organizações da sociedade civil em geral - devem concorrer neste mesmo propósito, nesta mesma cultura de responsabilização e resultados para incutir a necessária confiança no nosso futuro colectivo. Finalmente, mas não menos importante, é realçar que a programação dos fundos comunitários deve também estar perfeitamente alinhada com o quadro plurianual de programação orçamental, com as condicionantes de financiamento dos governos regionais e com o processo de descentralização de competências para a administração local. Só desta forma será possível ter uma visão de conjunto de todas as fontes de financiamento (nacional e comunitário). Deveremos ainda transitar dos apoios a fundo perdido para um regime que privilegie fundos reembolsáveis, pelo seu impacto em termos de responsabilidade, sustentação e reafectação de prioridades. A experiência seguida no campo empresarial e os novos

5 projetos na área de regeneração urbana concorrem neste sentido, sendo porventura de interesse explorar novos domínios, como o da já referida eficiência energética. Minhas Senhoras e Meus Senhores, Temos a nosso favor alguns créditos inegáveis. Os nossos sistemas de aplicação de fundos são reconhecidos como os mais fiáveis da União Europeia. Contrariamente à situação de outros Estados, sobre Portugal não recai nenhuma medida de suspensão ou interrupção de transferências financeiras. Não por acaso, e num ano de tantas dificuldades e exigências, 2012 foi o melhor ano de sempre na aplicação do atual QREN. Mas há que ter visão nos objetivos, inteligência nas prioridades, responsabilidade nos instrumentos, reformando o que houver a reformar e chamando quem mais sabe, tanto públicos como privados. Queremos garantir um arranque regular, eficiente e em tempo oportuno do futuro quadro de financiamentos comunitários à Economia. No Governo, estamos a fazer esse caminho, não alijando responsabilidades, nem nos escondendo atrás dos problemas. O crescimento sustentável está hoje ao nosso alcance, e com ele uma melhor qualidade de vida para todos os portugueses. Muito obrigado.

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