ESTADO DO MATO GROSSO

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1 TEMAS VOLUME DE RECURSOS Aumentar o volume de recursos disponibilizados para crédito rural de R$ 65 bilhões para R$ 120 bilhões devido à necessidade de ajuste da participação oficial no volume de créditos e financiamentos para a agropecuária empresarial em 84,6%. Aumentar o volume de recursos com juros controlados em 99,1 %, passando de R$ 45,4 bilhões para R$ 90,4 bilhões. TAXA DE JUROS Reduzir as taxas de juros de todas as operações de custeio e investimento na ordem de 3,75 p.p., uma vez que a SELIC foi reduzida de 13,75% em dezembro de 2008 para uma taxa prevista de 10,0 % em dezembro de ACESSO AO CRÉDITO Desonerar o risco de novas operações hoje agravadas pela renegociação amparada pela Lei CRÉDITO RURAL DE CUSTEIO Aumentar o limite de crédito para custeio rural por mutuário, baseado em uma metodologia que envolva o custo de produção e a regionalização da operação agropecuária. Elevar os limites de custeio pecuário para o suinocultor não integrado, de acordo com a capacidade de garantia do rebanho, aceitando os animais como garantia. Ampliar o limite de financiamento no âmbito do PROGER RURAL para R$ 200 mil por tomador e aumentar o limite de renda para enquadramento na linha, para R$ 300 mil, por CPF. CRÉDITO RURAL DE COMERCIALIZAÇÃO PROGRAMAS DE INVESTIMENTO Criar programa especial para subvencionar o prêmio de opção das operações de mercado futuro. Aumentar o limite da linha de crédito, nas mesmas condições de custeio agrícola, para financiamento de margem ou prêmio de opção de mercados futuros. Elevar o limite financiável por mutuário no âmbito do MODERAGRO de R$ 250 mil para R$ 350 mil. Substituir a taxa de juros das operações de investimento renegociadas no âmbito da Lei para 5,75% ao ano, uma vez que a TJLP base 2008 fechou em 6,25%, SELIC em 11,25% e o INPC em 6,48%. FUNDOS CONSTITUCIONAIS Ampliar a linha especial de crédito para financiamento de retenção de matrizes bovinas para todo o Estado de Mato Grosso.

2 SEGURO RURAL Revisar a metodologia de cálculo de produtividade considerando o padrão tecnológico do produtor. Fracionar para efeitos de seguro áreas em uma mesma propriedade. Aumentar o percentual de subvenção do prêmio do seguro para as culturas de soja, trigo, milho safrinha, feijão, arroz e algodão para 75%. Aumentar o percentual de subvenção do prêmio do seguro para 50%, nas atividades pecuárias, florestais e aquícolas. Ampliação da cobertura de eventos relacionados a problemas fitossanitários e fitopatológicos. Criar o seguro de renda, que, mediante contratação opcional, garanta um percentual mínimo de rentabilidade ao produtor rural. Ampliar a cobertura de eventos na pecuária de corte e leite, como: o Morte súbita das pastagens; o Ataque de pragas que promovam a morte ou perda no potencial de nutrição da pastagem; o Seca que provoque a perda da capacidade de pastoreio; o Perda da qualidade da pastagem pela ação do fogo acidental; o Cobertura da perda de capacidade de comercialização em propriedades leiteiras impedidas pela ocorrência de doenças. POLÍTICAS POR CULTURAS SUINOCULTURA o Debater com o setor produtivo o memorandum de entendimento Brasil Rússia. o Elevar os limites de custeio pecuário para suinocultor não integrado, de acordo com a capacidade de garantia do rebanho, aceitando os animais como garantia.

3 POLÍTICAS DE APOIO À COMERCIALIZAÇÃO Revisar os Preços Mínimos, com elevação destes, de acordo com os custos de produção calculados pela CONAB. Hoje os Preços Mínimos em vigor não remuneram sequer os custos de produção. Para que o produtor almeje sua manutenção na atividade, resguardando um mínimo de renda para cobrir os custos de produção, além de cumprir os compromissos com os investimentos, existe a real necessidade de revisão do valor do Preço Mínimo, equalizando-o ao que hoje a própria CONAB publica como custo oficial de produção, nas diversas regiões produtoras do Brasil. Viabilizar a comercialização de carnes de bovinos, suínos e aves, através de relações Governo (exportador) a Governo (importador), via garantia do pagamento das exportações realizadas, alavancando esta operação via prática de escambo. Acelerar as ações governamentais para acessibilidade a novos mercados e recuperação de mercados perdidos. Possibilitar a realização de DRAWBACK verde amarelo em TODAS as operações de exportação de carne bovina, suína, avícola e ovina e produtos lácteos. Suprimir na legislação da previdência social a obrigatoriedade de pagamento do FUNRURAL sobre material genético pecuário. Implantar política de preços mínimos para a arroba do boi gordo e da vaca gorda para abate. Criar mecanismo de garantia de liquidez nas operações de compra e venda do boi e vaca gordos produtor - frigorífico (situação de insegurança aos pecuaristas mediante a falência do setor de frigoríficos). Recriar a linha de crédito de retenção de matrizes, extra limite das demais operações dos suinocultores, de acordo com a capacidade de garantia do rebanho. Viabilizar as aquisições governamentais federais de t de carne suína para programas sociais (merenda escolar).

4 ZONEAMENTO AGRÍCOLA Atualizar o zoneamento agroclimático para que este se faça condizente com as janelas de plantio praticadas no estado de Mato Grosso. AGRICULTURA FAMILIAR MEDIDAS COMPLEMENTARES Criar um programa estruturante de recuperação econômica de produtores rurais juntos aos bancos, em todas as operações de custeio, investimento e dívidas já renegociadas sob a égide das leis / 95, / 99, / 03 e / 08 e demais linhas não abrangidas por estas leis, com cronograma para 25 anos, com 3 (três) anos de carência e juros de 3% ao ano. Impedir a inclusão ou cadastro de produtores que renegociarem suas dívidas no CADIN, SISBACEN, SERASA e outros. Isonomia nas condições de rebate e desconto independente do valor da dívida. Ampliar o credenciamento de armazéns agrícolas no estado de Mato Grosso, para municípios que hoje não possuem armazéns credenciados. Dar seqüência nas ações previstas no PAC, no que diz respeito aos projetos voltados para a logística de escoamento da produção no estado de Mato Grosso incluindo neste programa a Hidrovia Teles Pires Tapajós. Realizar estudos e investimentos governamentais para a ampliação e viabilização do Porto de Morrinhos, município de Cáceres, MT. Segundo levantamentos técnicos, possui capacidade potencial de escoamento de 2 milhões de toneladas de grãos, que hoje possui entraves ambientais e limitantes a sua operação. Dar continuidade com urgência, nos investimentos na Ferrovia FERRONORTE, para viabilização do trecho Alto Araguaia - Cuiabá. Implantar o Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças. Acelerar as políticas para auto-suficiência, no médio e longo prazo, em fertilizantes nitrogenados e fosfatados.

5 MEDIDAS COMPLEMENTARES Concluir a pavimentação de 400 km da BR 158 que liga Ribeirão Cascalheiras a divisa do Mato Grosso com o Pará. Acelerar as obras da BR 364 que liga Diamantino a Campo Novo do Parecis e conclusão das obras na BR 163, entre Guarantã do Norte e Santarém. Criar força tarefa para regularização de processos ambientais protocolados junto aos órgãos legais, consolidar a legislação ambiental, facilitar a obtenção de licenças e desobstruir as travas burocráticas das propriedades agropecuárias. Liberar a iniciativa privada para construção e operação de terminais portuários de uso público. Duplicar a BR 163, trecho Rondonópolis - Cuiabá. Dar continuidade das obras na BR 163, sentido Santarém a Cuiabá. Esclarecer os agentes financeiros sobre a linha de crédito para financiar recuperação de pastagens degradadas.