REESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ANNA PAULA DOS SANTOS VASCONCELOS MARIA CELIS PINHEIRO DA SILVA REESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE BELÉM 2013

2 Anna Paula dos Santos Vasconcelos Maria Celis Pinheiro da Silva REESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia como requisito para a obtenção do grau de Engenharia de Produção. Orientador: Prof. D.Sc. André Cristiano Silva Melo BELÉM 2013

3 Anna Paula dos Santos Vasconcelos Maria Celis Pinheiro da Silva REESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia como requisito para a obtenção do grau de Engenharia de Produção Banca Examinadora Prof. D.Sc. André Cristiano Silva Melo 1 Membro Avaliador 2 Membro Avaliador Apresentado em: / / Conceito: BELÉM 2013

4 Dedicamos este trabalho a Deus por estarmos nos formando, à nossa família pelo amor e apoio nos momentos de dificuldade e, ao nosso orientador que nos incentivou e guiou nessa jornada.

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos ao nosso Deus pela força nos momentos de dificuldades em nossa jornada até o presente momento nos tornando merecedores da oportunidade de graduarmos em uma universidade respeitada. Aos nossos familiares, que torcem verdadeiramente por nós, sempre nos dando força para seguir adiante. Ás nossas mães e pai, que sempre estavam e estarão ao nosso lado para lutar por nós. Ao professor e orientador André Melo por ter nos guiado e dedicado seu tempo para nos ajudar neste trabalho. A todos os professores que fizeram parte da nossa história e ensinaram muito mais do que apenas as disciplinas do curso. Aos colegas de turma, com quem convivemos por anos, agradecemos pelas amizades conquistadas. Desejamos a todos boa sorte daqui pra frente, pois esse é apenas o começo. À todos o nosso muito obrigada!

6 Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é muito para ser insignificante Charles Chaplin

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Curva Dente de Serra 26 Figura 2 Dente de Serra com Ruptura 27 Figura 3 Dente de Serra utilizando o estoque mínimo 28 Figura 4 Dente de serra com o tempo de reposição 29 Figura 5 Curva ABC 29 Figura 6 Frente de Loja da empresa pesquisada 35 Figura 7 Quantidade de itens comercializados pela empresa pesquisada 42 Figura 8 Falta de Classificação de materiais no estoque da empresa pesquisada 43 Figura 9 Inexistência do controle de estoque na empresa pesquisada 44 Figura 10 Inexistência do controle estoque na empresa pesquisada 46 Figura 11 Inexistência de classificação no estoque na empresa pesquisada 46 Figura 12 Exemplo utilizado p/ codificação de produtos 53 Figura 13 Produto codificado após a implantação do ABC 53 Figura 14 Layout implantado na empresa 54 Figura 15 Tabela de Preços disponibilizadas após a implantação da classificação ABC na empresa pesquisada 55 Figura 16 Histórico de demanda dos produtos da classe A 56 Figura 17 Almoxarifado antes e depois da Classificação ABC 57

8 RESUMO Este trabalho teve como objetivo identificar de que maneira uma empresa de pequeno porte, voltada ao comércio de produtos importados, gerencia seus estoques e discorrer sobre proposta e execução de melhorias no sistema de controle de estoques na empresa. Foi aplicada uma pesquisa qualitativa, com a pesquisa caracterizada como descritiva, exploratória e observacional. A coleta de dados foi realizada por meio de um estudo de caso, pesquisa documental e entrevistas com funcionários envolvidos com os estoques da organização, podendo assim levantar informações precisas. A pesquisa identificou os pontos fracos da empresa, no que diz respeito à gestão dos estoques, tornando possível propor melhorias com a utilização de algumas ferramentas de controle de estoques. Para alcançar o objetivo deste estudo, foram realizadas as classificações ABC, a codificação dos itens de estoques, mudanças no layout de armazenamento e atualização do sistema de informações utilizado pela empresa. Os resultados alcançados em relação à estruturação do sistema de estoques trouxeram visíveis melhorias no processo produtivo e no controle de estoques da empresa pesquisada. De uma maneira geral, pode-se concluir que o controle de estoques em micro e pequenas empresas é imprescindível à competitividade e, consequentemente, à sobrevivência de um empreendimento, cabendo aos gestores dessas empresas se adequarem às novas tecnologias e se esforçarem, para garantir uma administração eficiente e eficaz. Palavras-chave: Micro e Pequenas Empesas. Controle de Estoque. Classificação ABC. Armazenamento.

9 ABSTRACT This study aimed to identify how a small business, dedicated to the trade of imported products, manage your inventory and discuss the proposal and implementation of improvements in inventory control system in the company. Qualitative research, with research characterized as descriptive, exploratory and observational been applied. Data collection was performed through a case study, desk research and interviews with officials involved with stocks of the organization, and thus raise accurate information. The research identified the weaknesses of the company, with regard to inventory management, making it possible to propose improvements to the use of some tools for inventory control. To achieve the objective of this study, the ABC classification, the coding of inventory items, changes in the layout of storage and update of the information system used by the company were held. The results achieved in relation to the structuring of the inventory system brought visible improvements in the production process and inventory control of the company searched. In general, it can be concluded that the inventory control in micro and small enterprises is essential to competitiveness and hence the survival of an enterprise, being the managers of these firms fit the new technologies and strive to ensure efficient and effective administration. Key-words: Micro and Small Empesas. Inventory Control. ABC classification. Storage.

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA DA PESQUISA Caracterização e Delineamento da Pesquisa Universo e Amostragem da Pesquisa Seleção de Sujeitos Fontes Primárias e instrumentos de coleta de dados Fontes Secundárias de dados e instrumentos para obtenção Definição e aplicação dos instrumentos de coleta de dados Tratamento e Análise dos dados LIMITAÇÕES DA PESQUISA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 21 2 REVISÃO DA LITERATURA CONCEITO DE ESTOQUES TIPOS DE ESTOQUES FUNÇÃO E OBJETIVOS DE ESTOQUES NÍVEIS DE ESTOQUES Curva dente de serra Ruptura de estoques Estoque de segurança Tempo de reposição, ponto de pedido CONTROLE DE ESTOQUES Sistemas de Controle de Estoques Sistemas duas gavetas Sistemas dos máximos e mínimos Sistemas das revisões periódicas Planejamento das necessidades de materiais (MRP) 33

11 2.5.5 Just in time (JIT) CLASSIFICAÇÃO ABC ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Arranjo Físico (layout) ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS A importância econômica das micro e pequenas empresas no Brasil O setor de Comércio e Serviços 40 3 APLICAÇÃO PRÁTICA APRESENTAÇÃO DA EMPRESA CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA EM ANÁLISE Entrevista com a proprietária da loja pesquisada METODOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Definição da família de produtos após a classificação ABC Layout do almoxarifado com a classificação ABC implantada na empresa Histórico de demanda dos produtos da classe A 55 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Considerações sobre os resultados alcançado Considerações sobre o alcance do objetivo proposto Considerações sobre o problema de pesquisa PROPOSTAS DE ESTUDOS FUTUROS 60 REFERÊNCIAS 61 APÊNDICES 64

12 11 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS As pequenas empresas, hoje, estão cada vez mais se desenvolvendo tecnologicamente, com a finalidade de aumentar seus ganhos no decorrer dos seus processos, assim ampliando o seu mercado consumidor. (PANZUTO e RODRIGUES, 2010). Segundo estudo feito por Borba (2006), as micros e pequenas empresas (MPES) constituem atualmente uma alternativa tanto para a minoria da população que possui condições de desenvolver seu próprio negócio quanto para o restante, com baixa qualificação, que busca uma fonte de emprego formal ou informal. O Brasil tem mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas, que totalizam 99% dos negócios do país. A pesquisa foi feita pelo SEBRAE em parceria com o Dieese, entre 2000 e 2011, - sendo 51% delas concentrada na região Sudeste, 24% estão na região Sul, 15% no Nordeste, 7% estão no Centro-Oeste e 3,5% na Região Norte. (Site G1, 2012). Ainda nesta pesquisa foi constatado que o setor preferencial é o comércio, seguido de serviços, indústria e a construção civil. (Site Brasil.gov, 2012) Uma pesquisa feita pelo SEBRAE (2011) mostra os motivos pelos quais empresas fecham, por estarem centradas em um bloco de falhas gerenciais, que são: ponto/local inadequado, falta de conhecimentos gerenciais e desconhecimento do mercado, e seguida de causas econômicas. Observa-se, ainda, que o fator crucial para as empresas é a dificuldade encontrada no acesso ao mercado, principalmente nos quesitos propaganda inadequada; formação inadequada dos preços dos produtos/serviços; informações de mercado e logística deficiente, caracterizando exatamente a falta de planejamento dos empresários. Muito se observa que as empresas têm a necessidade de manter a organização em seus estoques, assim, faz com que se torne de grande importância na realização de seus processos de informações e de análises de resultados pela empresa. Ou seja, o controle de estoques especifica os materiais existentes e o tipo em que cada peça será classificada. De acordo com Dias (2006), a administração de estoques exige que todas as atividades envolvidas com controle de estoques, qualquer que seja a forma, sejam integradas e controladas num sistema e quantidades e valores. Com isso, observa-se então a função que essa administração possui, ou seja, de fazer o controle das necessidades e das disponibilidades

13 12 existentes em um processo produtivo total, onde envolve além de matérias primas, produtos acabados e intermediários. Assim, o que pode ser entendido é que a administração de estoques é feita para que se tenha uma disponibilidade de materiais a qualquer processo, determinado pelo controle dos mesmos. Pozo (2004, p.38), afirma que o termo controle de estoques, dentro da logística, é em função da necessidade de estipular os diversos níveis de materiais e produtos que a organização deve manter, dentro de parâmetros econômicos. E diz ainda que, a função principal da administração de estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área da logística da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques. Dias (2006), afirma que objetivo principal de uma empresa é, maximizar o lucro sobre o capital investido, seja em fábricas, equipamentos, financiamentos de vendas, reserva de caixa ou em estoques. Dias (2006), por sua vez, afirma que o objetivo dos estoques é otimizar o investimento, aumentando o uso eficiente dos meios financeiros, minimizando as necessidades de capital investido em estoques. Já Arnold (1999), diz que estoques são materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção. Todas as empresas e instituições precisam manter estoques. Com isso, observa-se que, nos dias de hoje, é muito importante o controle de estoques para as empresas. Assim, um bom controle faz com que a organização tenha continuidade nos seus processos produtivos, evitando os atrasos nos seus pedidos, falta nos produtos e insatisfação dos clientes com a demora do atendimento. Verifica-se, então, que para montar um estoque, tem que haver o conhecimento de qual das peças existentes possuem uma maior rotatividade. O importante é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios de planejamento e controle, minimizando as necessidades de capital para os estoques. (DIAS, 2006, p.19). Assim, o presente trabalho, apresentará uma proposta de reorganização dos estoques de uma empresa de pequeno porte, que atua com vendas de produtos importados, situada na cidade de Belém do Pará. Com vista a ratificar a importância dos estoques para o desempenho das empresas desse setor. Diante do cenário apresentado, formulou-se as seguintes questões problemas: De que maneira uma empresa de pequeno porte, voltada ao comércio de produtos importados gerencia seus estoques e quais estratégias podem ser capazes de melhorar controle dos itens considerados?

14 JUSTIFICATIVA A realização da presente pesquisa justifica-se pela importância de se discutir e buscar compreender os processos da Gestão de Estoques nas pequenas empresas, pois, na atualidade nota-se que as organizações contemporâneas, independente do porte, devem estar atentas à maior gama possível de fatores que influenciam tais processos e entender a disciplina que os estuda como algo em constante desenvolvimento. Estoques também representam dinheiro, uma vez que se trata de capital imobilizado, fruto da aquisição e manutenção das condições de consumo dos itens. Assim, para que não haja excessivas unidades em estoques, o que pode comprometer o capital de giro da empresa, ocasionando problemas no desempenho operacional da empresa e, consequentemente, diminuído os lucros, os responsáveis por todas as etapas envolvidas o processo de aquisição (p. ex.: compras) têm o desafio de contribuir para diminuir os estoques, de forma a reduzir custos e manter somente as quantidades de produtos necessárias para a realização da venda, satisfazendo ao seu cliente e colocando a empresa de forma eficiente no mercado competitivo. Ou seja, os itens devem ser adquiridos de acordo com os estudos de necessidades (demandas) próprias e, consequentemente, de seus clientes. Segundo Pozo (2004, p. 40): As funções de planejar e controlar estoques são fator primordial numa boa administração de processo produtivo, uma vez que essas atividades se preocupam com os problemas quantitativos e financeiros dos materiais, sejam eles matérias-primas, materiais auxiliares, materiais em processo ou produtos acabados. Com isso, observa-se a importância de planejar os estoques relacionando-os aos resultados financeiros da empresa, pois é possível então, visualizar o impacto (positivo ou negativo) dessa atividade nos custos dos produtos. A administração de materiais faz com que se otimize os investimentos em estoques, trazendo um aumento do uso eficiente dos meios de planejamento e controle, tornando então o objetivo principal da gestão de materiais, com a maximização do lucro do capital investido. Portanto, a finalidade dessa administração, é assegurar um abastecimento contínuo dos itens que são necessários para a comercialização direta. Os custos das empresas são diminuídos para que assim, junto com seus produtos, ela possa ser competitiva no mercado, tendo que estar com seus produtos prontos para o consumo e com um preço de aquisição acessível, com a proposta de trazer então à empresa um retorno satisfatório.

15 14 Estudos feitos pelo SEBRAE (2013) mostram que, em termos setoriais, para as empresas nascidas em 2007, verifica-se que a maior taxa de sobrevivência foi registrada nas empresas do setor industrial (79,9%), seguida pela taxa do comércio (77,7%), pela construção (72,5%) e pelo setor de serviços (72,2%). Outro fator de extrema importância que deve ser considerado é a importância de se fazer uma abordagem sobre a gestão de estoques como fator de diferencial competitivo paras as micro e pequenas, onde essas empresas podem ampliar seus meios de competição no mercado buscando novas formas estocar os seus produtos, assim como, melhorias no atendimento por meio de treinamento dos seus colaboradores. As micro e pequenas empresas devem usar como estratégia a diferenciação, fazendo algo que ninguém mais faz, ou fazer algo melhor do que as outras empresas, para obter vantagem em relação aos seus concorrentes. Desta forma é crescente a importância da Gestão de Estoques, para a moderna cadeia de suprimento e valores. E para as empresas que buscam uma fatia do mercado, seja ela de qualquer setor, primário, secundário, ou terciário. 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Identificar de que maneira uma empresa de pequeno porte, voltada ao comércio de produtos importados gerencia seus estoques e propor uma estratégia capaz de melhorar controle dos itens considerados Objetivos Específicos Verificar na literatura as principais ferramentas e estratégias de gestão de estoques; Analisar atual estrutura de gestão de estoques desenvolvida pela empresa pesquisada;

16 15 Verificar os resultados de desempenho atualmente obtidos pela gestão de estoques na organização pesquisada; Definir as ferramentas/estratégias de gestão de estoques a serem implementadas na empresa em foco; Propor a implementação de ferramentas/estratégias de gestão de estoques e medir os principais resultados obtidos, comparando-os com os resultados registrados antes de tal implementação; Propor uma nova estrutura de gestão de estoques para uma empresa de pequeno porte, voltada ao comércio de produtos importados, com vistas a obtenção de melhorias de desempenho organizacional. 1.4 METODOLOGIA DA PESQUISA Caracterização e Delineamento da Pesquisa Para a realização da pesquisa, utilizou-se métodos de observação sistemática e um estudo de caso. Dessa maneira, esta pesquisa classifica-se como descritiva e exploratória, uma vez que expõe características de uma determinada população, estabelece correlações entre variáveis e utiliza uma pesquisa de opinião. Andrade (2005) afirma que na pesquisa exploratória: os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles. Já a pesquisa descritiva, conforme Gil (2002, p. 42), tem como objetivo primordial à descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre as variáveis. Ainda conforme Andrade (2005), as pesquisas descritivas aproximam-se das exploratórias, no sentido de ser pontapé inicial para a aproximação ao objeto de estudo, visando futuras pesquisas relacionadas. Para Gil (2002, p. 33), o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetivos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado conhecimento.

17 16 Já no que se refere à observação sistemática, os ensinamentos de Silva e Menezes (2004) afirmam que a pesquisa descritiva possibilita descrever as características de determinado fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, como questionários e observação sistemática, como forma de levantamento (Grifo Nosso). Corroborando o entendimento anterior, cita-se Marconi e Lakatos (2011, p. 78) ao afirmarem que na observação sistemática, o observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser o objetivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê e recolhe. Utilizando-se desses recursos, acredita-se no êxito do estudo em relação à apresentação e à análise dos resultados, por meio de conclusões bem definidas. As diferenças entre as pesquisas exploratórias e descritivas são indicadas por Mattar (2005), quando afirmam que, diferentemente do que ocorre nas pesquisas exploratórias, a elaboração das questões de pesquisa descritiva pressupõe um grande conhecimento sobre o problema a ser investigado. A pesquisa exploratória vem de explorar para criar uma aproximação, uma familiaridade em relação ao fato ou fenômeno, sendo realizada por meio de levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais da área e visitas, entre outros. Já a base descritiva, se fundamenta no intuito de justificar e compatibilizar os objetivos, que o autor define como a descrição do fato ou fenômeno, após a pesquisa exploratória, sendo o levantamento de características conhecidas de um fenômeno ou situação. Assim, tanto a análise de dados secundários disponíveis quanto as entrevistas informais, com pessoas especializadas no assunto de interesse, são úteis como técnicas de exploração. Quanto aos meios, de acordo com os meios, o presente trabalho foi conduzido na forma de pesquisas bibliográficas e estudo de caso (campo). Pesquisa Bibliográfica porque a fundamentação teórica do trabalho está baseada na investigação em livros, periódicos, jornais, revistas e internet. A pesquisa de campo se caracteriza pela etapa de coleta de informações em uma empresa de pequeno porte, voltada ao comércio de produtos importados. Neste sentido, este trabalho também se confirma como um estudo de caso. Finalmente, para a realização do estudo, foram executadas entrevistas suportadas por um roteiro de questionário.

18 Universo e Amostragem da Pesquisa Entende-se como universo de pesquisa ou população um conjunto definido de elementos possuidores de determinadas características. A amostra é um subconjunto do universo ou da população, através do qual são estabelecidas ou apreciadas as características deles (GIL, 2002). Mattar (2005) afirma que a coleta e análise de apenas alguns elementos da população em estudo, desde que orientada de acordo com critérios estatísticos e acompanhados de alguns cuidados operacionais, são satisfatórias para proporcionar as informações procuradas sobre esta população, de forma relevante e consistente. De acordo com Richardson (1999), população é o conjunto de elementos que possuem determinadas características, e em termos estatísticos, o conjunto de indivíduos que trabalham em um mesmo lugar. Segundo Gil (2002), a amostragem é fundamentada pelas leis estatísticas, que lhe conferem fundamentação científica. As amostras podem ser classificadas em probabilística e não probabilística. As amostras probabilísticas são rigorosamente científicas e baseiam-se nas leis estatísticas dos grandes números, e da regularidade estatística. A amostra, para Marconi e Lakatos (2011, p.52), é uma porção ou parcela, convenientemente selecionada do universo/população. A tipologia da amostragem probabilística contém amostragem aleatória simples, sistemática, estratificada, por conglomerado e por etapas. Na amostragem não probabilística, encontram-se os tipos: por acessibilidade, por tipicidade e por cotas (GIL, 2002). Para Gil (2002), a amostragem estratificada é caracterizada pela seleção de uma amostra de cada subgrupo da população considerada e que a fundamentação para determinar os subgrupos ou estratos pode ser encontrada nas propriedades consideradas como relevantes. A amostragem estratificada comporta duas subdivisões: proporcional e não proporcional. A proporcional é caracterizada por contemplar uma amostra aleatória de cada grupo, proporcional à extensão do subgrupo. A não proporcional se caracteriza por não conter de forma proporcional, as amostras dos vários estratos em relação ao universo pesquisado. O presente estudo contempla uma amostragem não probabilística estratificada (em função do tempo, dos recursos materiais/humanos, por tratar-se de uma pesquisa acadêmica), com o critério da acessibilidade, que significa, segundo Vergara (2005), longe de qualquer procedimento estatístico, selecionando os elementos pela facilidade a eles. O universo da pesquisa de campo foram os departamentos de uma empresa de pequeno porte, voltada ao comércio de produtos importados, situada na Região Metropolitana de Belém

19 18 do Pará. A empresa possui um software de Gestão Administrativa Financeira e Gestão de Material. Entretanto, a amostra de sujeitos não foi grande, pois se trata de uma empresa de pequeno porte, com poucos colaboradores envolvidos, três no total. Sob este aspecto, a amostra foi considerada não-probabilística (GIL, 2002), segundo a estratégia de amostra proposital Seleção de Sujeitos Os sujeitos da pesquisa foram os funcionários (estratificados e selecionados), representados pela proprietária e dois colaboradores que atuam na frente de loja, sendo que a proprietária atua nas compras e nos estoques, ou seja, é o sujeito que interage diretamente com a gestão de estoques. Os critérios de seleção dos sujeitos entrevistados deram-se a partir da proprietária e os colaboradores que colaborarem com a pesquisa, expondo e descrevendo a experiência de como é executada a gestão de estoques na empresa. O período que este estudo compreendeu foi entre agosto e setembro de Para este estudo foram propostas entrevistas com os colaboradores já citados, de forma a entender o funcionamento dos departamentos. Os colaboradores foram questionados: a) sobre todo o funcionamento do negócio; b) sobre como a empresa mantém a gestão dos estoques; c) sobre os procedimentos e as técnicas utilizados pela empresa de pequeno porte, voltada ao comércio de produtos importados, voltados para gestão de almoxarifado sobre qual a sua participação e responsabilidade nesses processos. A partir dessas entrevistas, foi possível entender todo o funcionamento da empresa e os relacionamentos mantidos entre os colaboradores. A entrevista é uma técnica na qual o investigador se apresenta ao investigado e lhe formula perguntas com o objetivo de obter os dados necessários à investigação (MATTAR, 2005). A análise e reflexões desses colaboradores foram importantes para a proposta de uma nova estrutura de gestão de estoques para a empresa pesquisada, com vistas a obtenção de melhorias de desempenho organizacional.

20 Fontes Primárias e instrumentos de coleta de dados De acordo com Mattar (2005), as fontes de dados podem ser primárias e secundárias. Denominam-se fontes primárias de dados aquelas em que os dados podem ser obtidos diretamente junto aos portadores dos mesmos. Tais dados nunca foram coletados, tabulados e analisados anteriormente. As fontes secundárias contêm dados que já foram coletados, tabulados e analisados. São constituídas por informações disponíveis para consulta, levantamentos bibliográficos e documentais, estatísticas e pesquisas realizadas anteriormente. Para a coleta dos dados, é imprescindível determinar as fontes para sua obtenção e formas de disponibilização. Para atingir o objetivo geral definido para estudo, foram criados e aplicados os instrumentos para coleta de dados junto ao público interno na organização investigada, utilizando-se roteiro de questionário, com perguntas fechadas, abertas, relacionadas e, entrevistas pessoais para os colaboradores, visando ao cumprimento dos objetivos específicos e à consolidação das informações. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com perguntas mais flexíveis. Assim, a entrevista foi guiada por uma lista de perguntas ou assuntos que foram explorados, e esse formato permitiu ao investigador captar a visão geral do respondente. Segundo Mattar (2005), o questionário deve conter uma quantidade determinada de perguntas. O pesquisador é quem determina o tamanho, a natureza e o conteúdo do questionário, levando-se em conta o problema pesquisado e respeitando o entrevistado, como ser humano com interesses e necessidades diferentes do pesquisador. O questionário é uma das técnicas de investigação, sendo composto por questões escritas, apresentadas aos detentores de dados, para a obtenção de opiniões, percepções, interesses, situações vivenciadas, dentre outros (GIL, 2002). Segundo Gil (2000), as questões fechadas apresentam um conjunto de alternativas de respostas, para que se escolha a que melhor representaria uma situação ou a opinião do respondente. Nas questões abertas, as perguntas são elaboradas para permitir a resposta de forma livre, sem nenhuma restrição. As questões relacionadas possuem perguntas que dependem de uma resposta dada anteriormente. Para efeitos deste estudo, que utiliza entrevista semiestruturada, foi desenvolvido um roteiro de questionário (APÊNDICE A).

21 Fontes Secundárias de dados e instrumentos para obtenção Para aprofundar o estudo, foram utilizados dados de fontes secundárias através do levantamento bibliográfico, com o objetivo de consolidar teorias e pensamentos dos autores clássicos da gestão de estoques. De acordo com Richardson (1999), as fontes de dados primários são aquelas que têm uma ligação física direta com os fatos analisados e as fontes de dados secundários são aquelas que não têm ligação direta com o fato registrado Definição e aplicação dos instrumentos de coleta de dados Foi criado um roteiro de questionário, abordando assuntos relacionados à área dos estoques. O instrumento de coleta em questão teve por objetivo captar características da empresa em estudo e suas ações voltadas a gestão dos estoques. O roteiro das entrevistas contém perguntas abertas, conforme apresentado no Apêndice A Tratamento e Análise dos dados Em virtude da natureza do problema investigado, o tratamento e a análise dos dados, realizados inicialmente com base nos dados obtidos quando da revisão bibliográfica, recaíram sobre uma abordagem qualitativa. Após as entrevistas, foram levantados aspectos referentes à gestão dos estoques realizada na empresa pesquisada. As informações qualitativas foram organizadas e interpretadas com base na fundamentação teórica. Os dados da pesquisa foram analisados e transportados para gráficos, para espelhar a realidade pesquisada e fornecer subsídios que possibilitassem verificar a percepção dos sujeitos quanto se aprofundar nos dados coletados do processo de administração de materiais.

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Cabe a este setor o controle das disponibilidades e das necessidades totais do processo produtivo, envolvendo não

Leia mais

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas 1 Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas Aumentos repentinos no consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção seja ajustado para

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Questões sobre o tópico Administração de Materiais. Olá Pessoal, Hoje veremos um tema muito solicitado para esse concurso do MPU! Administração de Materiais.

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade Operacional AULA 04 Gestão

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Controle de Estoques

Controle de Estoques Controle de Estoques Valores em torno de um Negócio Forma Produção Marketing Posse Negócio Tempo Lugar Logística Atividades Primárias da Logística Transportes Estoques Processamento dos pedidos. Sumário

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO

ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO Pós Graduação em Engenharia de Produção Ênfase na Produção Enxuta de Bens e Serviços (LEAN MANUFACTURING) ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO Exercícios de Consolidação Gabarito 1 º Exercício Defina os diferentes

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE VIDROS EM TERESINA PI

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE VIDROS EM TERESINA PI DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE VIDROS EM TERESINA PI GEDAÍAS RODRIGUES VIANA 1 FRANCISCO DE TARSO RIBEIRO CASELLI 2 FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA MOTA 3

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos 1 AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos Ernesto F. L. Amaral 15 de abril de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.57-73 & 75-85.

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE

GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Prof. Rafael Roesler Aula 5 Sumário Classificação ABC Previsão de estoque Custos

Leia mais

Recursos Materiais 1

Recursos Materiais 1 Recursos Materiais 1 FCC - 2008 No processo de gestão de materiais, a classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor financeiro. São considerados classe A os itens de estoque

Leia mais

Capítulo 1 Conceitos e Gestão de Estoques

Capítulo 1 Conceitos e Gestão de Estoques Capítulo 1 Conceitos e Gestão de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. GESTÃO DE ESTOQUE 1.1 Conceito de Gestão de estoques Refere-se a decisões sobre quando e quanto ressuprir

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Eric Duarte Campos Objetivos da aula: O objetivo dessa aula é apresentar Noções de tipos básicos de tomadas de decisões; Objetivos da Administração Financeira.

Leia mais

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Operações Terminais Armazéns AULA 3 PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. A Gestão de Estoques Definição» Os estoques são acúmulos de matériasprimas,

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Unidade IV. Processo de inventário (Típico) Definir duplas de inventários. Aguardar segunda contagem. Não. Segunda dupla?

Unidade IV. Processo de inventário (Típico) Definir duplas de inventários. Aguardar segunda contagem. Não. Segunda dupla? GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade IV 4 PROCESSO DE INVENTÁRIO FÍSICO Para Martins (0), consiste na contagem física dos itens de estoque. Caso haja diferenças entre o inventário físico

Leia mais

Gerenciamento de estoque de materiais de manutenção em uma indústria de reciclagem de chumbo em Cascavel-PR.

Gerenciamento de estoque de materiais de manutenção em uma indústria de reciclagem de chumbo em Cascavel-PR. Gerenciamento de estoque de materiais de manutenção em uma indústria de reciclagem de chumbo em Cascavel-PR. Barbara Monfroi (Unioeste) bmonfroi@gmail.com Késsia Cruz (Unioeste) kessia.cruz@hotmail.com

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS! Quando usá-lo e quando não usá-lo! Por que o custo de reposição é um problema financeiro e não econômico Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA MARCIO REIS - R.A MICHELE CRISTINE RODRIGUES DE OLIVEIRA R.A 1039074 RENATA COSTA DA SILVA SIMIÃO R.A 1039444 Ciências Contábeis CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA Orientador: Prof.

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos Curva ABC A curva ABC tem por finalidade determinar o comportamento dos produtos ou dos clientes. Podemos desenvolver diversos tipos de curvas ABC contendo os seguintes parâmetros: 1. Produto X Demanda

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC DEFINIÇÕES GERENCIAR Ato ou efeito de manter a integridade física e funcional para algo proposta

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação MSc. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção Posicionamento em relação à Produção e Interação com outras áreas CQ FO ORNECEDORES Matéria Prima Material de Consumo

Leia mais

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: TECNOLOGIA E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA GESTÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO NO SETOR PÚBLICO ELINE COÊLHO DA ROCHA

UNIVERSIDADE GAMA FILHO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO NO SETOR PÚBLICO ELINE COÊLHO DA ROCHA UNIVERSIDADE GAMA FILHO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO NO SETOR PÚBLICO ELINE COÊLHO DA ROCHA ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO Frederico Souza Gualberto Rogério D'Avila Edyr Laizo Leise Kelli de Oliveira PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES Trabalho de Graduação Orientando: Vinicius Stein Dani vsdani@inf.ufsm.br Orientadora: Giliane

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí

Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí Warlei Laurindo Martins¹; Andriele de Oliveira Bernades¹; Juliana de Souza Santos¹;Pedro H. Gomes Lima¹; Diego

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Ponto de vista. Metodologia para um índice de confiança. E expectativas das seguradoras no Brasil

Ponto de vista. Metodologia para um índice de confiança. E expectativas das seguradoras no Brasil Ponto de vista 40 Metodologia para um índice de confiança E expectativas das seguradoras no Brasil Francisco Galiza Em 2012, no Brasil, algumas previsões econômicas não fizeram muito sucesso. Por exemplo,

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Introdução histórica a Administração de Materiais. Prof. Vianir André Behnem

Introdução histórica a Administração de Materiais. Prof. Vianir André Behnem Introdução histórica a Administração de Materiais Prof. Vianir André Behnem Origem - A origem da logística surge cerca de 10.000 AC; - Cerca de 6.000 anos, as civilizações da Mesopotâmia e do Egito já

Leia mais