Exame de Ordem Direito Constitucional

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2 ÍNDICE 1. Teoria Geral 3 2. Constitucionalismo 7 3. Controle de Constitucionalidade Poder Constituinte Normas Constitucionais no tempo Direitos Fundamentais Organização do Estado Separação dos Poderes 69 redejuris.com 2

3 Professora: Carolinne Brasil DIREITO CONSTITUCIONAL TEORIA GERAL NATUREZA: Ramo do Direito Público. CONCEITO: Direito Público fundamental que se diferencia dos demais ramos do direito pela natureza do seu objeto e pelos princípios peculiares que o informam. Destaca-se como ramo do direito público por ser fundamental à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos básicos do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política. Sendo assim, aponta, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado. SENTIDOS: 1º) Sentido Sociológico: Ferdinand Lassale. A Constituição deve refletir os fatores reais de poder de uma determinada sociedade (em toda a sociedade há um conflito de interesses, de forças e a Constituição deve refletir quem comanda, o que o povo é, o que é a sociedade se a Constituição refletir os fatores reais de poder, aí nós poderemos dar a ela o verdadeiro status de Constituição). 2º) Sentido Político: Carl Schmitt. A Constituição é a decisão política fundamental de um povo. Constituição é a norma que estrutura o Estado e garante o rol de direitos fundamentais. Constituição é diferente de lei constitucional. Constituição são normas que envolvem a decisão política fundamental de um povo. As outras normas que estão na Constituição, mas não são essencialmente leis constitucionais, não são Constituição. 3º) Sentido Jurídico: Hans Kelsen. Direito está contido dentro de uma pirâmide: quanto mais em cima a norma estiver, mais ela vale. Constituição é a norma jurídica do mais alto grau hierárquico. Temos a CF, as leis (LO, LC, LD, MP, Res., Decreto Legislativo), Regulamentos (valem menos que a lei Decreto, Portaria, Circular, Instrução Normativa, Ordem de Serviço, etc.). redejuris.com 3

4 CONSTITUIÇÃO: CONCEITO: Constituição, juridicamente, significa a Lei Suprema e Fundamental do Estado, responsável por estabelecer o conteúdo das normas sobre a estruturação do Estado, a formação dos poderes políticos, a forma de governo e aquisição do poder de governar, a distribuição de competências, os direitos, deveres e garantias dos cidadãos. OBJETO: estabelecer a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos, modo de aquisição e exercício do poder, limites da sua atuação, assegurar direitos e garantias individuais, fixar o regime político, disciplinar os fins sócio-econômicos do Estado. CLASSIFICAÇÃO: 1- Quanto à origem a) Outorgadas: é uma Constituição imposta. Não é discutida, não é debatida. Exemplos: Constituição da China, de Cuba, da República Islâmica do Irã. b) Promulgadas: é uma Constituição fruto de debate de discussão. Exemplo: CF/88 (teve dois anos de debates). c) Cesaristas ou Plebiscitárias: é uma Constituição aprovada diretamente pelo povo por meio de um referendo. 2- Quanto à mutabilidade/alterabilidade/estabilidade/flexibilidade (grau de dificuldade para mudar o texto constitucional) a) Rígidas: a mudança do texto constitucional exige procedimento mais rigoroso que o das leis. b) Flexíveis: o procedimento para mudança da Constituição é igual ao das leis. c) Semirrígidas/Semiflexíveis: há uma parte rígida e uma parte flexível. d) Imutáveis e) Superrígida: há uma parte que não pode ser alterada e uma parte que necessita de procedimento mais rigoroso para mudança do texto. Constituição Plástica: há duas definições. Para o professor Pinto Ferreira, constituição plástica é a Constituição flexível. redejuris.com 4

5 Para o professor Raul Machado Horta, Constituição plástica é aquela que tem capacidade de se adaptar ao futuro sem necessidade de emenda constitucional. É uma Constituição Principiológica. Esse conceito é o preferido pelas Bancas Examinadoras. Exemplo: Constituição norte-americana. 3- Quanto à forma (escrita/não escrita) a) Escritas: é um pacote fechado, editada em um determinado momento. b) Não-escritas: é formada pelos costumes, pela história do país. Tudo começou com a Magna Carta, de 1.215, feita pelo Rei João Sem Terra. Até hoje os direitos previstos nesse documento são reconhecidos como constitucionais pela Inglaterra. Também é conhecida como Constituição histórica, costumeira ou consuetudinária. 3- Quanto ao modo de elaboração (dogmática/histórica) a) Constituição dogmática: são escritas, elaboradas por um órgão constituinte em um dado momento segundo idéias fundamentais da teoria política reinantes nesse momento. São momentâneas e, portanto, mais instáveis. b) Constituição histórica (costumeira ou consuetudinária): surge da lenta e contínua produção histórica. Resulta do amadurecimento e consolidação de valores da sociedade e, portanto, são mais estáveis. 4- Quanto ao conteúdo: material e formal a) Constituição material (substancial): são constitucionais as normas essencialmente constitucionais, não importa se integram ou não o texto da Constituição escrita. b) Constituição formal: leva em conta o processo de elaboração da norma, ou seja, são constitucionais todas as normas que estejam na Constituição escrita e que tenham sido elaboradas por um processo legislativo especial, independente do assunto tratado. 5- Quanto à extensão: analíticas e sintéticas a) Constituição analítica: regulamentam todos os assuntos relevantes à formação, funcionamento e destinação do Estado. (Ex: Constituição de 1988). b) Constituição sintética: estabelecem apenas os princípios e normas gerais de regência do Estado. (Ex: Constituição Americana). 6- Quanto à finalidade: constituição-dirigente e constituição-garantia a) Constituição-dirigente: é analítica, regulamenta em seu texto programas, planos e diretrizes para a atuação futura dos órgãos estatais. Sendo assim, o legislador dirige a atuação futura dos órgãos estatais através de normas programáticas. redejuris.com 5

6 OBS.: A norma programática, mesmo quando não complementada por legislação infraconstitucional para que tenha eficácia plena, possui eficácia negativa, pois: a) revoga as normas anteriores em sentido contrário. b) veda a edição de leis posteriores em sentido contrário. c) fonte de interpretação. b) Constituição-garantia (negativa): é sintética, construtora de liberdade-negativa ou liberdade-impedimento imposta ao Estado. Preocupação com a limitação dos poderes estatais por meio da fixação de garantias individuais perante o Estado. 8- Quanto à correspondência com a realidade: normativas, nominativas e semânticas (elaborada por Karl Loewenstein) a) Constituições normativas: estão em consonância com a vida do Estado. Conseguem efetivamente regular a vida política do Estado. b) Constituições nominativas: não conseguem efetivamente cumprir o papel de regular a vida política do Estado, apesar de elaboradas com este intuito. c) Constituições semânticas: desde a sua elaboração não têm o objetivo de regular a vida política do Estado. Limitam-se a dar legitimidade formal aos atuais detentores do poder. CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: A Constituição Federal de 1988 é classificada como: escrita, promulgada, dogmática, rígida (ou superrígida), formal, analítica, dirigente e nominativa. EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS (Professor José Afonso da Silva) a) NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: Desde a sua entrada em vigor, a CF produz ou tem possibilidade de produzir todos os seus efeitos essenciais. São autoaplicáveis e de incidência imediata e direta. Ex: Art. 1º e 2º, Remédios Constitucionais. b) NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA: A CF regulou suficientemente a matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do poder público, nos termos em que a lei estabelecer. Ex: Art. 5º, XIII, Art. 93, IX. redejuris.com 6

7 c) NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: Carecem de regulamentação para efetivamente tornarem-se aplicáveis. Somente incidem totalmente sobre os interesses regulados após a normatividade posterior que lhes dê aplicabilidade. Dividem-se em: - Programáticas: traçam preceitos a serem cumpridos pelo Poder Público, como programa de atividades a serem por ele desenvolvidas. Ex: Art. 21, IX, 23, 205, 211, Institutivas ou Organizatórias: normas que visam organizar determinadas funções, estabelecidas pelo Poder Público. Ex: Art. 134, 1. CONSTITUCIONALISMO CONCEITO: 1º Sentido (sentido amplo): está associado à existência de uma Constituição em um Estado. Segundo este conceito, não existe Estado sem Constituição. Este conceito não é o mais utilizado. 2º Sentido (sentido estrito): está relacionado a duas ideias básicas: Garantia dos direitos Limitação do poder Neste sentido o constitucionalismo se contrapõe ao absolutismo. FASES DE EVOLUÇÃO: 1º Fase - CONSTITUCIONALISMO ANTIGO Começa na antiguidade e vai até aproximadamente ao final do século XVIII. redejuris.com 7

8 Característica: Constituições consuetudinárias (baseadas essencialmente nos costumes, não eram escritas). Existiam documentos escritos, mas não formalizados como conhecemos hoje. Segundo a doutrina, a 1ª experiência constitucional foi o Estado dos hebreus. Embora não tivessem uma constituição escrita, seus dogmas religiosos limitavam não apenas os súditos, mas também os soberanos (limitação do poder). Grécia, Roma e Inglaterra foram os seguintes Estados a terem experiências constitucionais. 2ª Fase CONSTITUCIONALISMO MODERNO Começa no século XVII e vai até o fim da 2ª Guerra Mundial. Característica: surgem as Constituições escritas e formais. As revoluções liberais foram as responsáveis por essa mudança de paradigma (Revolução Francesca, Revolução Inglesa). Constitucionalismo Clássico ou Liberal: começa com as revoluções liberais e vai até o fim da 1ª Guerra Mundial. Foi marcado pela experiência norte-americana (EUA), que trouxe grandes contribuições para o, dentre elas: - Criação da 1ª Constituição escrita, formal, rígida, e dotada de supremacia formal (ano de 1787); - Surge também o controle judicial de constitucionalidade (ano de 1803), tendo como parâmetro uma Constituição escrita; - Consagração da separação de poderes, do federalismo e criação do sistema presidencialista. Foi marcada também pela experiência francesa (1789), como: - 1ª Constituição escrita da Europa; redejuris.com 8

9 - Constituição prolixa. - 1ª dimensão dos direitos fundamentais (liberdade) Direitos Civis Direitos Políticos Constitucionalismo Social: fim da 1ª Guerra Mundial até o fim da 2ª (período entre guerras). Marcado pela Constituição mexicana (1917) e pela Constituição de Weimar (Alemanha ). Além dos direitos de dimensão ligados à liberdade, passaram a incorporar também direitos ligados à igualdade material. Igualdade Material: voltados à redução das desigualdades fáticas existentes. - 2ª dimensão dos direitos fundamentais (igualdade) Direito Sociais D. Econômicos D. Culturais São direitos prestacionais, que exigem do Estado prestações positivas (status positivo). 3ª fase CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORÂNEO Começa a partir da 2ª Guerra Mundial e dura até os dias de hoje. Esta fase também é denominada de Neoconstitucionalismo. Características: - Reconhecimento definitivo da força normativa da Constituição (influência da experiência inglesa); - Rematerialização das Constituições (influência da experiência francesa); redejuris.com 9

10 - Centralidade das Constituições e dos direitos fundamentais, está relacionado ao fenômeno da Constitucionalização do Direito, que pode ser especificado em 3 aspectos: consagração de normas de outros ramos na Constituição, eficácia horizontal dos direitos fundamentais e interpretação conforme a Constituição (filtragem constitucional); - Fortalecimento da jurisdição constitucional e do Poder Judiciário (judicialização da política e das relações sociais). 3ª dimensão: (fraternidade ou solidariedade) ao meio ambiente; de autodeterminação dos povos; de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade; de comunicação. Outros autores elencam também outros direitos, como por exemplo, direito do consumidor, direito de idosos e direito de crianças. 4ª dimensão Direito à Democracia (direta) Direito à Informação Pluralismo Democracia Direta é caracterizada pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular. O sufrágio universal também passa a ser contemplado pelas Constituições de uma forma mais ampla. Direito à informação: engloba o direito a informar (art. 200 a 224), direito a SE informar (art. 5º, inciso XIV), e direito a ser informado (art. 5º, inciso XXXIII e Lei /11). redejuris.com 10

11 Pluralismo: Art. 1º, inciso V, é um dos fundamentos do Estado brasileiro. Não é só pluralismo político partidário, mas também as concepções religiosas, a pluralidade artística, cultural, de orientação sexual e todas as demais. Alguns autores incluem nos Direitos de 4ª dimensão os direitos relacionados à Biotecnologia, a Bioengenharia, e o direito à identificação genética do indivíduo. - 5ª dimensão direito à paz A paz é um axioma da democracia participativa, o supremo direito da humanidade. Era considerado de 3ª dimensão, porém, alguns doutrinadores o colocam como 5ª dimensão por ser um objetivo ainda não alcançado, e assim incentivar sua busca. TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 1- SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO Material Formal Supremacia MATERIAL: Consiste em uma superioridade inerente aos conteúdos tradicionalmente consagrados nos textos constitucionais. Temas típicos de uma CF - Direitos fundamentais - Estrutura do Estado - Organização dos Poderes redejuris.com 11

12 É um atributo presente em todas as Constituições. Qualquer Constituição, para assim o ser, precisa ter esses temas. Por isso ela tem supremacia material, pois estes assuntos a fazem superior às demais leis. Supremacia FORMAL: É a supremacia mais importante para o Controle de Constitucionalidade. Não está presente em todas as Constituições. A supremacia formal é um atributo exclusivo das Constituições rígidas. O que caracteriza uma Constituição rígida é o processo mais solene para alteração de suas normas. 2- PARÂMETRO PARA O CONTROLE (Normas de Referência) A CF/88 é dividida em 3 partes Preâmbulo Parte permanente ADCT Das 3 partes, a única que não tem caráter normativo é o Preâmbulo. Também servem como parâmetro os Princípios implícitos. Após a EC nº45/04, passou-se a admitir os Tratados e Convenções Internacionais de Direitos Humanos como parâmetro também, desde que seja aprovado por 3/5 e em dois turnos de votação. BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE: expressão cunhada por Louis Favoreu para fazer referência às normas com status constitucional. 3- FORMAS DE INSCONSTITUCIONALIDADE Quanto ao tipo de conduta praticada pelo Poder Público: redejuris.com 12

13 -Ação -Omissão Inconstitucionalidade POR AÇÃO: ocorre quando são praticadas condutas incompatíveis com o parâmetro constitucional. Inconstitucionalidade POR OMISSÃO: ocorre quando os poderes públicos deixam de praticar uma conduta exigida pela CF Quanto à norma constitucional ofendida: - Inconstitucionalidade Formal Propriamente Dita (subj. e obj.) (ou Nomodinâmica) Orgânica Violação a pressupostos objetivos - Inconstitucionalidade Material (ou Nomoestática) Inconstitucionalidade FORMAL PROPRIAMENTE DITA: ocorre quando há violação de norma constitucional referente ao processo legislativo. Pode ser subjetiva ou objetiva. A inconstitucionalidade formal propriamente dita SUBJETIVA é relacionada ao sujeito competente para iniciar o processo legislativo. A inconstitucionalidade formal propriamente dita OBJETIVA se refere às demais fases do processo legislativo. redejuris.com 13

14 Inconstitucionalidade FORMAL ORGÂNICA: Relacionada ao órgão competente. É aquela que ocorre quando há violação de norma que estabelece o órgão com competência para legislar sobre a matéria. Inconstitucionalidade FORMAL POR VIOLAÇÃO A PRESSUPOSTOS OBJETIVOS: é quando há violação a pressuposto objetivo descrito na Constituição. Inconstitucionalidade MATERIAL: é aquela que ocorre quando há violação de uma norma constitucional de fundo (norma que estabelece direitos e deveres) Quanto à extensão: - Total - Parcial Inconstitucionalidade TOTAL: é aquela que ocorre quando o vício atinge toda a lei ou todo o dispositivo. Inconstitucionalidade PARCIAL: é aquela que atinge apenas uma parte de determinada lei ou dispositivo. Veto Parcial Declaração de inconstitucionalidade parcial Veto Parcial: só pode incidir sobre texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea, não pode vetar apenas uma palavra ou expressão. Declaração de Inconstitucionalidade Parcial: pode atingir uma palavra ou expressão. Porém, a palavra ou expressão atingida deve ser autônoma, para que não se altere o sentido da norma. redejuris.com 14

15 4- FORMAS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 4.1 Quanto à natureza do órgão: - Jurisdicional - Político Controle JURISDICIONAL: É o controle feito por órgãos do Poder Judiciário. Controle POLÍTICO: É aquele feito por órgãos sem poder jurisdicional. Jurisdicional Sistemas Político Misto Sistema Jurisdicional: aquele em que o controle de constitucionalidade é feito precipuamente pelo Poder Judiciário. Sistema Político: é aquele em que o controle de constitucionalidade não é feito pelo Poder Judiciário. Sistema Misto: tem tanto o controle jurisdicional quanto o controle político; os dois tipos de controle são conjugados Quanto ao momento em que ocorre o controle - Preventivo - Repressivo Controle PREVENTIVO: é feito durante o processo legislativo (antes da promulgação de uma lei ou emenda) com a função de evitar uma lesão à CF. redejuris.com 15

16 Controle REPRESSIVO: é aquele que acontece depois que o projeto de lei se transformou em lei. 4.3 Quanto à competência jurisdicional - Difuso - Concentrado Controle DIFUSO (sistema norte-americano de controle): é aquele que pode ser exercido por qualquer juiz ou tribunal. Controle CONCENTRADO (controle reservado ou sistema austríaco ou sistema europeu): é aquele cuja competência para o seu exercício é atribuída apenas a um órgão do Poder Judiciário. 4.4 Quanto à finalidade do controle jurisdicional - Concreto / Incidental / Por via de defesa/ Por via de exceção -Abstrato / Em tese / Principal / Por via de ação / Por via direta Controle CONCRETO: Aquele que tem por objetivo principal a proteção de direitos subjetivos. A inconstitucionalidade é uma questão discutida apenas de forma incidental. O juiz afasta incidentalmente a lei. Controle ABSTRATO: é aquele que tem por objetivo principal assegurar a supremacia da CF e proteger a ordem constitucional objetiva. É abstrato porque a analise que é feita pelo tribunal nesses casos, é uma análise em tese, e não no caso concreto. O Tribunal vai analisar se a lei ou ato normativo é compatível ou não com a CF, não vai analisar o caso concreto. Ações de controle abstrato (no Brasil): ADI, ADC, ADPF, ADO. Aqui, a pretensão é deduzida em juízo da seguinte forma: redejuris.com 16

17 Controle Concreto: Processo Constitucional Subjetivo (protege os direitos subjetivos); Controle Abstrato: Processo Constitucional Objetivo (protege a ordem constitucional objetiva). 5- CONTROLE CONCENTRADO O controle concentrado é assim denominado pelo fato de a sua legitimidade se concentrar no STF. 5.1 INTRODUÇÃO ADI/ADC Tanto a ADI quanto a ADC estão previstas no art. 102, I, a. Estas ações tem caráter dúplice ou ambivalente (art. 24, Lei 9868/99). Pressuposto da ADC: existência de controvérsia judicial relevante (art. 14, III). ADPF É regulamentada pela Lei 9882/99. Pressuposto da ADPF: é de caráter subsidiário (art. 4, 1º, Lei 9882/99) FUNGIBILIDADE redejuris.com 17

18 ADI x ADO ADPF x ADI 5.3 ASPECTOS COMUNS Não admitem desistência (Lei 9868/99, art. 5º), assistência (regimento interno do STF) e nem intervenção de terceiros (Lei 9868/99, art. 7º). Não se admite desistência e assistência porque a ação se refere à proteção da supremacia da CF, e não de direito particular. No caso da intervenção de terceiros, alguns autores entendem que a figura do amicus curia seria uma exceção à inadmissibilidade de intervenção de terceiros (Lei 9868/99, art. 7º, 2º). A causa de pedir é aberta, ou seja, abrange qualquer norma formalmente constitucional, independentemente da que tenha sido invocada como parâmetro pelo legitimado que propôs a ação. EXCEÇÃO: quando o pedido versa apenas sobre a inconstitucionalidade formal, o STF fica impossibilitado de analisar a inconstitucionalidade material. Ou seja, não pode dizer que o conteúdo da lei é incompatível com o conteúdo da CF. Este caso é uma exceção à causa de pedir aberta (este entendimento do STF está na ADI 2182). Só haverá conexão entre as ações quando o objeto for o mesmo. É necessário que ocorra provocação em relação ao objeto, salvo nos casos de inconstitucionalidade por arrastamento ou por atração. Pois na ADI e ADC aplica-se o Princípio da adstrição ao pedido constitucionalidade/inconstitucionalidade. Já na ADPF será diferente, pois nela se requer a argüição de descumprimento de preceito fundamental, e não da CF. PRECEITO FUNDAMENTAL: (José Afonso da Silva) são aquelas normas imprescindíveis à identidade e ao regime adotada pela Constituição. redejuris.com 18

19 OBS.: a inconstitucionalidade por arrastamento ou por atração é uma técnica de decisão judicial que pode ser utilizada quando há uma relação de interdependência entre o dispositivo impugnado e um outro dispositivo do mesmo diploma legal (ADI 4451-MC- Ref.). OBS.: a inconstitucionalidade por arrastamento pode ser utilizada também entre diplomas normativos diversos, desde que haja uma interdependência entre eles (Ex.: uma lei e o decreto que regulamente essa lei). ( 1-F - ADIN declara incons 12 art. 100 precatorios) A decisão de mérito é irrecorrível, salvo Embargos de Declaração. Não cabe, também, Ação Rescisória (Lei 9868/99, art. 26 e Lei 9882/99, art. 12). 5.4 LEGITIMIDADE ATIVA A legitimidade é a mesma para ADI/ADC/ADPF (art. 103 CF) Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Legitimados ATIVOS UNIVERSAIS ESPECIAIS (são aqueles que precisam demonstrar a existência de pertinência temática entre o objeto impugnado e o interesse que eles representam) redejuris.com 19

20 Numerus clausus (rol fechado). Poder Executivo Poder Legislativo MP OUTROS Legitimados ATIVOS UNIVERSAIS (União) Presidente da República Mesa da CD e SF PGR OAB (Conselho Federal) Partido político (CN) Legitimados ATIVOS ESPECIAIS (Estado) Governador (estadual e DF) Mesa da AL e CL E.C. (a. n.) e CS. Governador: vice-governador não pode. Partido Político: A representação no CN deve ser no momento da propositura da ação. Entidade de Classe: a entidade de classe deve ser representativa de apenas uma determinada atividade ou categoria social, profissional ou econômica. ÂMBITO NACIONAL: as entidades de classe devem estar presentes em pelo menos 1/3 dos Estados brasileiros (9 Estados ). Exceção: quando houver uma relevância nacional na atividade exercida pelos associados. STF: admite a legitimidade de associações formadas por pessoas jurídicas ( associação de associações ). Não tem capacidade postulatória: Partido Político, Entidades de Classe de âmbito nacional e Confederações Sindicais. redejuris.com 20

21 São os únicos legitimados que precisam de advogado para propor a ação. 5.5 PARÂMETRO (ou norma de referência) ADI e ADC: qualquer norma formalmente constitucional, inclusive os atos decorrentes do art. 5º, 3º, CF (preâmbulo não conta, pois não tem caráter normativo). ADPF: Só preceitos fundamentais da CF servem como parâmetro. PRECEITO FUNDAMENTAL: são aquelas normas imprescindíveis à identidade e ao regime adotado pela CF. 5.6 OBJETO NATUREZA DO OBJETO Natureza do objeto da ADI/ADC: Lei ou ato normativo (Art. 102, I, a CF). Qualquer lei, inclusive de efeito concreto. O ato normativo tem que ser geral e abstrato (se ele não for geral e abstrato, ele não teria a natureza de ato normativo, mas sim de ato administrativo, que tem destinatário certo e objeto determinado). OBS.: a violação da CF tem que ser direta. Não se admite como objeto de ADI/ADC: 1 - Atos tipicamente regulamentares; 2 Normas constitucionais originárias (pois é afastada pelo Principio da Unidade da CF); 3 Lei ou norma de efeitos concretos já exauridos; 4 Lei com eficácia suspensa pelo Senado; redejuris.com 21

22 5 Leis ou atos normativos já revogados; Exceção: quando houver fraude processual. 6 Leis temporárias após o exaurimento de seus efeitos. Natureza do objeto da ADPF: Qualquer ato do Poder Público (art. 1 Lei 8982/99) Não podem ser objeto de ADPF: 1 - Atos tipicamente regulamentares: não esta violando diretamente a CF, mas sim uma lei. Isso seria uma violação indireta da CF, e, portanto, não é objeto admitido em ADI/ADC/ADPF. 2 Súmulas comuns: a súmula não vinculante é apenas um entendimento sintetizado do que vem sendo adotado por um Tribunal. Então, se o Tribunal passa a modificar seu entendimento, ele não precisa de uma ADPF para derrubá-la, basta simplesmente revogar a súmula. 3 Súmulas vinculantes: existe na Lei um procedimento especifico para cancelamento ou revisão de sumula vinculante, com isso o caráter subsidiário da ADP (outro meio igualmente eficaz) não é atendido. 4 PEC: não é admitida a PROPOSTA de emenda constitucional como objeto de ADPF, pois a proposta não é um ato pronto e acabado, é um ato em formação. É um ato que só irá se completar se, e, quando aprovado. Então não é considerado ato público. Leis já revogadas: ADPF 33 Gilmar Mendes admitiu como objeto de ADPF leis já revogadas. ADPF 49 Menezes Direito não admitiu. O CESPE considerou que leis revogadas podem ser objeto de ADPF. redejuris.com 22

23 5.7 ASPECTO TEMPORAL DO OBJETO ADC/ADI: o objeto sempre tem que ter sido produzido após o parâmetro constitucional. Não são admitidos atos normativos ou leis anteriores à CF/88. ADPF: a lei admite ato do poder público, inclusive leis e atos normativos, anteriores ou posteriores ao parâmetro. O descumprimento é mais amplo que a inconstitucionalidade. 5.8 ASPECTO ESPACIAL DO OBJETO Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (...). Art. 1º. Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição; (...). LEIS E ATOS NORMATIVOS DO DF: Nem a lei e nem a CF tratam do tema. As leis e atos normativos do DF têm dupla competência, pois o DF exerce competência de Estado e de Município. No caso da ADC, não pode. No caso da ADPF, pode, já que trata de atos de competência estadual e municipal. A grande questão é em relação a ADI. Lei ou ato normativo do Distrito Federal só pode ser impugnado através de ADI se tratarem de matéria de competência dos Estados. redejuris.com 23

24 Súmula 642 do STF: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do distrito federal derivada da sua competência legislativa municipal DECISÃO DE MÉRITO QUÓRUM A Lei prevê 2 quóruns diferentes: PRESENÇA: pelo menos 8 ministros (2/3 dos membros do tribunal); DECLARAÇÃO: Para ocorrer a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade precisa do voto de pelo menos 6 ministros (ADI ou ADC). EFEITOS DA DECLARAÇÃO: Os efeitos da declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade em ADI, ADC ou ADPF encontram-se previstos em: Lei 9868, art. 28, único; Lei 9882, art. 10, 3º e art. 102, 2º, CF. Diferenças entre os efeitos ERGA OMNES e VINCULANTE: 1ª aspecto subjetivo: o efeito erga omnes atinge a todos (poderes públicos e particulares); já o efeito vinculante atinge apenas determinados órgãos do Poder Público. O chefe do Poder Executivo só não fica vinculado às decisão do STF em suas atribuições relacionadas ao processo legislativo. O Legislativo não fica vinculado apenas na sua função típica de legislar. 2ª aspecto objetivo: A declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade é formada sempre por 3 partes: relatório, fundamentos e dispositivo. Teoria Extensiva: Existe uma corrente doutrinária, chamada de Teoria Exensiva, defendida por Gilmar Mendes, que diz que o efeito vinculante atinge não só o dispositivo da decisão, mas também os motivos determinantes contidos na fundamentação. redejuris.com 24

25 Os motivos determinantes formam a ratio decidendi (decisões determinantes para aquele julgamento). Para quem adota a Teoria Extensiva, diz que esses motivos também são vinculantes. O que não seria vinculante seriam apenas as questões obter dicta (ditas de passagem, questões acessórias do julgado). Esta Teoria foi adotada no STF com o nome de Transcendências dos Motivos ou efeito transcendente dos motivos determinantes durante algum tempo. Mas passou a não mais adotar este entendimento: Rec , Rec AgR. EFICÁCIA TEMPORAL: OBS.: No controle abstrato, as decisões só se tornam obrigatórias a partir de sua publicação (parte dispositiva no Diário da Justiça e no Diário Oficial da União). Não é do trânsito em julgado! Uma lei inconstitucional, se for um ato nulo, será ex tunc; mas se for um ato anulável, ela só terá o vicio reconhecido a partir da publicação, será então ex nunc. O STF vem adotando entendimento da doutrina norte-americana, de que a lei inconstitucional é um ato NULO. Então, em regra, terá efeito retroativo, efeito ex tunc. A decisão valerá desde o momento em que a lei foi criada. Modulação Temporal: existe no Direito brasileiro a possibilidade do STF modular os efeitos da decisão, fixando um momento diferente para sua eficácia. Podendo, além de ser ex tunc, ser também ex nunc (ou pro futuro). Artigo 27 da Lei 9868/99 e artigo 11 da Lei 9882/ TUTELA DE URGÊNCIA QUÓRUM PRESENÇA: 8 ministros; DECISÃO: em regra, por pelo menos 6 ministros. redejuris.com 25

26 Lei 9868 art. 10, 21 e 22. Lei 9882 art. 5º, 1º. Exceções: na ADI e na ADPF, como a situação pode ser de maior urgência, existe a possibilidade de concessão monocrática pelo relator ou pelo presidente do Tribunal. A ADI pode ocorrer no período de recesso. ADI E na ADPF existem 3 exceções previstas: extrema urgência, perigo de lesão grave ou durante o recesso. A ADC não há exceção, pois aqui a lei já tem presunção de legitimidade, ou seja, não pode ser algo tão urgente a ponto de não puder esperar 6 ministros para decidir. EFEITOS SUBJETIVOS/OBJETIVOS DA LIMINAR Erga omnes; Vinculante; ADC: o efeito da liminar em ADC é suspender o julgamento de processos, por no máximo 180 dias para que haja decisão definitiva de mérito do STF. ADI: não existe a previsão na lei de suspensão dos processos em liminar na ADI, todavia o STF entende que por analogia aplica-se o artigo 21 da Lei 9868/99. ADPF: Lei 9882/99. Art. 5 o. 3 o A liminar poderá consistir na determinação de que juízes e tribunais suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da arguição de descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada. EFEITOS TEMPORAIS Na liminar, por ser uma decisão precária (apenas suspende a eficácia/vigência da lei temporariamente, não a declara inconstitucional), o efeito temporal será: ADI: em regra, é ex nunc. Exceção: o STF, se quiser, pode expressamente modular também os efeitos da liminar. redejuris.com 26

27 Efeito Repristinatório Tácito: o STF ao suspender a lei B, faz automaticamente a lei A voltar a produzir efeitos. O STF não precisa dizer. É um efeito automático. ADPF: não tem previsão na lei, mas por analogia se entende que o efeito seria ex nunc. ADC não tem efeito temporal porque a lei não é suspensa, apenas os processos. 6. CONTROLE DIFUSO ASPECTOS GERAIS 1.1 COMPETÊNCIA Qualquer juiz ou Tribunal. OBS.: No âmbito dos Tribunais, no exercício do controle difuso, tem que se observar a cláusula da reserva de plenário (art. 97 da CF). 1.2 FINALIDADE A finalidade principal é a proteção de direitos subjetivos. A pretensão é deduzida em juízo através de um Processo Constitucional Subjetivo. A inconstitucionalidade também pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. 1.3 LEGITIMIDADE ATIVA Qualquer pessoa que tenha o seu direito supostamente violado por uma norma inconstitucional PARÂMETRO redejuris.com 27

28 Qualquer norma formalmente constitucional, mesmo que revogada, desde que estivesse vigente na época da ocorrência do fato. Aqui vale o Princípio tempus regit actum. 1.5 OBJETO Qualquer ato do Poder Público que viole diretamente a CF. 1.6 EFEITOS DA DECISÃO A decisão reconhece o vício e afasta a aplicação da lei naquele caso específico ASPECTO SUBJETIVO O efeito da decisão será apenas inter partes. Mesmo se esta decisão for proferida pelo STF (Recl /10) ASPECTO OBJETIVO É na fundamentação de uma decisão que o juiz vai analisar a inconstitucionalidade da lei ASPECTO TEMPORAL Com relação à eficácia temporal, a regra será o efeito ex tunc. O STF admite a modulação temporal dos efeitos da decisão (RE ). Ex.: RE /RS efeito ex nunc; RE efeitos prospectivos ou pro futuro CLÁUSULA DA RESERVA DE PLENÁRIO Conhecida também como regra da full bench (tribunal cheio, completo). 1º aspecto: esta cláusula se aplica tanto ao controle difuso quanto ao controle concentrado. redejuris.com 28

29 2º aspecto: esta clausula só se aplica no âmbito dos tribunais. Não se aplica ao juiz singular. 3º aspecto: só se aplica quando se tratar de inconstitucionalidade. Se o entendimento for pela constitucionalidade, não precisa respeitar a clausula de plenário. Súmula Vinculante nº 10 Viola a clausula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. Como o Pleno não analisa o caso concreto (quem faz isso é o órgão fracionário), analisa apenas a constitucionalidade da lei em tese (faz uma analise em abstrato). Se futuramente outros casos chegarem no tribunal e tiverem a mesma lei questionada, os órgãos fracionários não precisam mandar todos esses processos para o Pleno analisar novamente. Então, a partir do momento em que o Pleno analisou uma vez, todos os demais processos podem se basear naquele entendimento. Isto está previsto no art. 949, único do CPC: O STF é guardião da CF, já adotou entendimento sobre o assunto, então o órgão fracionário pode se basear nesse entendimento SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DE LEI PELO SENADO Previsto no artigo 52, X, CF: Esta suspensão da execução só pode ocorrer no controle difuso (art. 178 Regimento Interno STF). Ela não existe no controle concentrado porque nesta a decisão do STF já tem efeito erga omnes e vinculante (é como se fosse uma revogação da lei). 6.4 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA redejuris.com 29

30 A polêmica da Ação Civil Pública é que, como ela tem efeito erga omnes, então, se ela for utilizada como instrumento de controle, ela estaria substituindo a ADI? A jurisprudência é pacifica no sentido de que a Ação Civil Pública pode ser utilizada como instrumento, desde que utilizada em controle incidental. Só se admite se a inconstitucionalidade for a causa de pedir, e não o pedido em si. Porque ela vai ser analisada como uma questão incidental, na fundamentação. Ela não será analisada no pedido. Portanto é admitido controle de constitucionalidade em Ação Civil Pública. Mas ela não pode ser o objeto do pedido, o pedido tem que ser algo concreto. Tem que ser apenas a causa de pedir. Ela será analisada como questão prejudicial do mérito. CONTROLE DE OMISSÕES INCONSTITUCIONAIS No ordenamento jurídico brasileiro existem dois instrumentos para controle de omissão de inconstitucionalidade: Mandado de Injunção (invenção do legislador brasileiro) Ação Direta por Omissão CRITÉRIOS ADO M.I. PREVISÃO LEGAL Art. 103, 2, CF e Lei /09 Art. 5, LVVI, CF e lei nº /16 FINALIDADE redejuris.com 30

31 Instrumento de controle abstrato (processo constitucional objetivo) Instrumento de controle concreto ou incidental (processo constitucional subjetivo) COMPETÊNCIA Controle concentrado, pois a competência para exercê-la é exclusiva do STF Controle difuso limitado, só tem competência para julgá-lo quem estiver previsto na CF: STF, STJ, TSE e TRE. Ou em lei federal: que não foi criada ainda. E por Constituição Estadual. LEGITIMIDADE ATIVA Art. 103 CF + art. 12 da Lei 9868 (os mesmos da ADC e da ADI). MI Individual: qualquer pessoa que tenha o seu direito constitucional inviabilizado pela ausência de norma regulamentadora. MI Coletivo: os legitimados têm que estar previstos na lei. LEGITIMIDADE PASSIVA Autoridades ou órgãos responsáveis pela elaboração da medida ou da norma regulamentadora. IDEM PARÂMETRO (Na classificação do professor José Afonso da Silva, o parâmetro seria apenas as normas constitucionais de eficácia limitada) Normas formalmente constitucionais não autoaplicáveis Normas formalmente constitucionais não auto-aplicáveis. redejuris.com 31

32 A legitimidade ativa da ADO é a mesmo da ADC e da ADI. Porém, não terá legitimidade a autoridade com competência para iniciar o processo legislativo, salvo quando se tratar de iniciativa privativa ou exclusiva. Em se tratando de iniciativa privativa, deve figurar no polo passivo a autoridade ou órgão com legitimidade para iniciar o processo legislativo. Para parte da doutrina, o MI só seria cabível para assegurar o exercício de direitos fundamentais (direitos e garantias individuais, sociais, de nacionalidade e políticos). O STF, no entanto, não tem feito restrições em relação à matéria protegida por esta garantia. PODER CONSTITUINTE 1 PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO NATUREZA: PODER POLÍTICO, pois está acima do ordenamento jurídico. PODER CONSTITUINTE CF Leis Decretos redejuris.com 32

33 Existe uma corrente minoritária, de viés jus naturalista, para a qual o poder constituinte originário é um Poder Jurídico (ou de Direito), por estar subordinado aos princípios do direito natural. 1.2 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS: PODER INICIAL: não existe nenhum outro poder antes ou acima dele. PODER AUTÔNOMO: cabe apenas a ele definir a idéia de direito que irá prevalecer dentro do Estado. PODER INCONDICIONADO: por não estar submetido à observância de qualquer forma ou conteúdo preexistente. Poder Autônomo + Poder Incondicionado = Poder ilimitado / soberano/ independente Características do Poder Constituinte Originário segundo o doutrinador SIeyés: INCONDICIONADO JURIDICAMENTE: incondicionado pelo poder positivo, estando subordinado aos princípios do Direito Natural; PERMANENTE: é um poder que não se esgota com seu exercício. O poder constituinte não deixa existir, apenas fica em estado latente; INALIENÁVEL: não pode ser transferido e nem usurpado de seu verdadeiro titular (povo ou nação) LIMITAÇÕES MATERIAIS OU EXTRAJURÍDICAS: Imperativos do Direito Natural: impedimentos naturais do ser humano; Valores Éticos e Sociais: ao estabelecer uma CF o PCO deve observar valores éticos e sociais. Os valores de uma sociedade (ético e morais) não podem ser ignorados. Direitos fundamentais conquistados por uma sociedade e sob os quais haja um consenso profundo: está relacionado à Proibição do Retrocesso ou Efeito Cliquet (termo redejuris.com 33

34 usado no alpinismo e trazido para o Direito, no sentido de impedir o retrocesso de valores já consagrados pelo PCO). Limitações estabelecidas por normas de Direito Internacional, sobretudo aquelas relacionadas aos Direitos Humanos: o PCO deve observar os tratados internacionais dos quais o Estado é signatário, sobretudo os de D. Humanos. O PCO deveria e poderia respeitá-lo, porém não está obrigado. Assim, vai depender da tese adotada. Se adotar a tese de que o Direito Internacional tem prevalência sobre o Direito Interno, então o PCO deve respeitá-lo; se não, o PCO pode contrariá-lo. 1.4 LEGITIMIDADE: Legitimidade SUBJETIVA: ocorre quando há uma correspondência entre a titularidade (povo ou nação) e o exercício. Legitimidade OBJETIVA: o PCO deve consagrar um conteúdo normativo em conformidade com a ideia de justiça e com os valores radicados na comunidade. 2 PODER CONSTITUINTE DECORRENTE É aquele responsável por elaborar e modificar as Constituições dos estados membros (só existe em estados federativos e não em estados unitários). É um poder secundário, é um poder limitado juridicamente pela CF. Ou seja, quem o cria é a CF, então ele deve observar o que a CF impõe a ele. Princípio de Simetria: o modelo estabelecido na CF deve ser observado pelas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas Municipais (artigos 11 ADCT, 25 e 29 CF). 3 PODER CONSTITUINTE DERIVADO redejuris.com 34

35 Poder Revisor Poder Reformador Poder REVISOR: a revisão é uma via extraordinária de alteração da CF (art. 3º, ADCT). Poder REFORMADOR: a reforma é a via ordinária (art. 60, CF). De acordo com o entendimento amplamente majoritário, a CF/88 não estabeleceu limitação material para o Poder Reformador. Há, no entanto, quem considere a limitação do artigo 60, 5º, como limitação temporal. 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não por ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Limitações Circunstanciais: são aquelas que impedem a alteração da CF durante períodos excepcionais dos quais a livre manifestação do Poder Derivado esteja ameaçada. Estado de Legalidade Extraordinária Intervenção federal Estado de Defesa Estado de Sítio Limitações Formais: estabelecem determinados procedimentos a serem observados no caso de alteração da CF. Subjetiva (art. 60, I a III) Objetiva (art. 60 2º, 3 º e 5º) redejuris.com 35

36 Limitações Formais SUBJETIVAS: estão relacionadas aos sujeitos competentes para iniciar o processo legislativo de reforma. Limitações Formais OBJETIVAS: são aquelas relacionadas ao processo de discussão e votação das emendas. Atenção! A ADI 4357/DF discutiu a constitucionalidade formal da emenda 62/09. Segundo o STF, a expressão dois turnos não exige que seja observado um período mínimo de tempo entre eles. 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. Atenção! A única participação que o Presidente pode ter no processo de elaboração de emenda é a iniciativa. Não há sanção ou veto em proposta de emenda. 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não por ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. O 5º também é de limitação temporal objetiva. Limitações Materiais: são aquelas que impedem a modificação de determinados conteúdos consagrados na CF. São as denominadas Cláusulas Pétreas. Podem ser: Expressas Implícitas redejuris.com 36

37 Limitações Materiais EXPRESSAS: art. 60, 4º, CF. 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: TENDENTE A ABOLIR : deve ser compreendida no sentido de proteger o núcleo essencial de princípios e institutos elencados no dispositivo, e não como uma intangibilidade literal. NORMAS CONSTITUCIONAIS NO TEMPO 1 - DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO Quando do surgimento de uma nova Constituição ocorrem dois fenômenos distintos com as normas constitucionais anteriores: 1 - a constituição propriamente dita (normas constitucionais materiais) fica inteiramente revogada; 2 as leis constitucionais (normas constitucionais formais) cujo conteúdo seja compatível com o da nova Constituição são recepcionadas como normas infraconstitucionais. CONSTITUIÇÃO PROPRIAMENTE DITA: Esmein e Carl Schimitt entendem que Constituição propriamente dita é apenas aquilo que decorre de uma decisão política fundamental, o que corresponde às denominadas normas materialmente constitucionais. Direitos fundamentais Matérias Constitucionais Estrutura do Estado Organização dos poderes redejuris.com 37

38 LEIS CONSTITUCIONAIS: são aquelas outras normas consagradas no texto da Constituição que não decorrem de uma decisão política fundamental. Ex.: disposição sobre o Colégio Pedro II (art. 242, 2º). Atenção! O fenômeno da desconstitucionalização só é admitido pela maioria da doutrina se houver previsão expressa. Do contrário, ocorre uma revogação por normação geral. Pontes de Miranda e Manuel Gonçalves Ferreira Filho não concordam com esse posicionamento. 2 - RECEPÇÃO Quando do surgimento de uma nova Constituição ocorrem dois fenômenos em relação às normas infraconstitucionais anteriores: 1 as que forem materialmente compatíveis são recepcionadas; 2 as demais, não são recepcionadas. Ex.: a Lei de Imprensa não foi recepcionada pela CF/88. INCOMPATIBILIDADE FORMAL SUPERVENIENTE: é o que ocorre no caso de uma lei originariamente feita de acordo com a Constituição da época. Mas, que, com o advento de uma nova Constituição, passa a ser incompatível. RECEPÇÃO MATERIAL DE NORMAS CONSTITUCIONAIS: embora uma nova Constituição geralmente revogue as normas da Constituição anterior (revogação por normação geral), nada impede que a nova Constituição expressamente recepcione normas da Constituição anterior. Ex.: art. 34, caput e 1º, ADCT. redejuris.com 38

39 3 - CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE Ocorre quando uma norma originariamente INconstitucional é constitucionalizada em razão do surgimento de uma nova Constituição ou de uma nova emenda. Atenção! Segundo o STF, o nosso ordenamento não admite a figura da constitucionalidade superveniente (ADI 2158 e ADI 2189). Isso se deve ao fato de o STF adotar o entendimento norte-americano, que considera a lei inconstitucional um ato nulo e não anulável. Então seria como se a lei sequer existisse. Portanto, não há que se falar em constitucionalidade superveniente. Diferentemente do entendimento de Kelsen, que considera anulável, ou seja, precisaria de decisão judicial. 4 - REPRISTINAÇÃO Ocorre quando uma lei revogada volta a ter vigência em virtude da revogação da norma que a revogou. A repristinação expressa é admitida. A tácita não. DIREITOS FUNDAMENTAIS TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 1 INTRODUÇÃO redejuris.com 39

40 Artigo 5º, 1º: As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. SALVO SE O PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO TROUXER UMA PREVISÃO EXPRESSA EM OUTRO SENTIDO. O 1º, apesar de estar no artigo 5º (que trata de direitos individuais), se refere a TODOS os direitos e garantias fundamentais. Porém, normas sem uma lei regulamentadora dificilmente conseguem ter uma aplicação imediata. O artigo 5º, 1º, deve, então, ser aplicado como REGRA GERAL. SALVO, se o próprio dispositivo constitucional estabelecer expressamente a necessidade de lei regulamentadora. Ex.: inciso I, artigo 7º, CF. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; (...). Art. 5º, 2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Art. 5º, 3º: Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos (Requisito MATERIAL) que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos (Requisito FORMAL) dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. redejuris.com 40

41 Surgiu por causa da controvérsia sobre a hierarquia dos Tratados e Convenções de Direitos Humanos. Estabeleceu-se, então, 2 requisitos para serem equivalentes às EC s. Histórico da hierarquia dos Tratados no STF: : qualquer Tratado Internacional tinha status de Lei Ordinária. 2000: o ex-ministro Sepúlveda Pertence sustentou a tese de que os Tratados de Direitos Humanos deveriam ter status supralegal. 2008: no RE , o relator Gilmar Mendes ressuscitou a tese de Sepúlveda Pertence, e hoje é a tese que prevalece. CF e Tratados e Convenções Internacionais de Direitos Humanos Tratados Internacionais de Direitos Humanos que não foram aprovados por 3/5 e 2 turnos. Ex.: Pacto de São José da Costa Rica. LEIS e Tratados Internacionais (que não são de Direitos Humanos) Direitos humanos e direitos fundamentais possuem basicamente o mesmo conteúdo, ou seja, direitos relacionados à vida, liberdade, igualdade, voltados à proteção e promoção da dignidade humana. A diferença é o plano no qual estão consagrados: Direitos Humanos plano internacional; Direitos Fundamentais plano interno. redejuris.com 41

42 2 CLASSIFICAÇÕES Classificação da CF/88: Direitos Individuais DGF Direitos Coletivos (gênero) Direitos Sociais (espécies) Direitos de Nacionalidade Direitos Políticos (com um capítulo só para Partidos Políticos) 3 CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 3.1 UNIVERSALIDADE A vinculação desses direitos à liberdade e à dignidade conduz à sua universalidade. Nesse sentido, deve haver um núcleo mínimo de proteção à dignidade da pessoa humana, presente em qualquer época e em qualquer sociedade HISTORICIDADE Os Direitos Fundamentais são históricos por terem surgido em épocas distintas por se modificarem com o passar do tempo. Ou seja, são conquistados, com o passar do tempo, pela sociedade. 3.3 INALIENABILIDADE 4 IMPRESCRITIBILIDADE 5 - IRRENUNCIABILIDADE Por não possuírem conteúdo patrimonial, os Direitos Fundamentais são intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis. redejuris.com 42

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