Francisco José d Almeida Diogo
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1 ARQUITETURA Francisco José d Almeida Diogo Professor da Seção de Engenharia de Fortificação e Construção Instituto Militar de Engenharia IME Praça General Tibúrcio, 80 - Praia Vermelha CEP Tel: cel_diogo@yahoo.com.br A maior parte desta aula é de autoria de Maria Cristina Dias dos Reis, sobre iluminação, do Curso Básico de Higiene Industrial (E&P-BC/GESEG)
2 ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
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4 APARELHO VISUAL CAUSAS EFEITOS Baixa Acuidade Visual Baixo Nível de Iluminamento FADIGA Reflexos/Ofuscamento Exposição a Raios Infravermelhos Exposição a Raios Ultravioletas CATARATA ÚLCERA DE CÓRNEA Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
5 ILUMINAÇÃO NATURAL X ARTIFICIAL GERAL X SUPLEMENTAR Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
6 NATURAL ARTIFICIAL
7 Fonte:
8 FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA Tipo de lâmpada: reprodução de cores aplicações especiais eficiência luminosa Tipo de luminária: difusão diretividade ofuscamento/reflexos Quantidade de luminárias nível de iluminamento Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
9 FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA Distribuição e localização das luminárias homogeneidade contrastes sombras Manutenção reposição/limpeza Cores adequadas Contraste Idade do Trabalhador Efeito estroboscópio Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
10 Fonte:
11 GRANDEZAS E UNIDADES VARIÁVEL UNIDADE DEFINIÇÃO Intensidade luminosa Fluxo luminoso Iluminamento Iluminância Luminância Candela (cd) Lúmen (lm) Lux (lx) Footcandle (fc) Apostilb (asb) Candela por m 2 Luz emitida por um corpo negro na temperatura de solidificação da platina (2040ºK), à razão de 60 candelas por cm 2 de área luminosa. Quantidade de luz que flui em 1 esferorradiano a partir de uma fonte puntiforme de 1 candela. Um lúmen é equivalente a quantidade de luz incidente sobre 1m 2 (calota esférica), a partir de uma fonte de 1 candela situado a distância uniforme de 1m. É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície. É a medida da claridade percebida pelo olho humano. Uma superfície perfeitamente branca, recebendo 1 lux, produz a luminância de 1 apostilb. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
12 Grandezas fotométricas
13 PROJETOS DE ILUMINAÇÃO REQUISITOS: Desempenho visual: Iluminância Tamanho aparente Contraste em cor e luminância Conforto visual e agradabilidade Economia Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
14 LUXÍMETRO CARACTERÍSTICAS: Sensibilidade da fotocélula Correção do ângulo de incidência Unidade de leitura Fotocélula separada do medidor Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
15 NR-17 - ERGONOMIA Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da Atividade A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminância estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
16 LEGISLAÇÃO A medição dos níveis de iluminamento previstos no subítem deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem este será um plano horizontal a 0,75 m do piso. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
17 TÉCNICA DE MEDIÇÃO Equipamento calibrado Evitar temperaturas e umidades elevadas Expor fotocélula à luz de 5 a 15 min, para estabilizar. Medição deve ser feita no campo de trabalho (0,75 do solo se não definido o plano) Fotocélula deve ficar paralela à superfície de trabalho Evitar fazer sombras Não usar roupas claras Procurar realizar leituras nos piores casos Lâmpada de vapor de sódio ou mercúrio - corrigir leitura de acordo com catálogo do fabricante Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
18 Valores de iluminância de acordo com a classe visual de trabalho e o tipo de atividade executado. NBR 5413 Tabela 01 Iluminância (lux)
19 Tabela de pesos para se determinar a iluminância de acordo com características da tarefa e do observador. NBR 5413 Tabela 02 Fatores determinantes da iluminação adequada Características da tarefa e do observador
20 NBR 5413 Seleção do valor iluminância por classe de tarefa visual - Tabela 1 e 2 Analisar cada característica para determinar o seu peso (-1, 0 ou +1); Somar os três valores encontrados algebricamente, considerando o sinal; Usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total for igual a -2 ou -3; a iluminância superior quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média nos demais casos. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
21 A NBR 5413 oferece tabelas para iluminância bastando analisar os pesos das características. Exemplo na tabela 03 Tabela 03 Em geral considera-se o valor médio e em casos especiais considerar as regras adiante.
22 Seleção do Valor Recomendado - Ítem 5.3 Considerar o valor do meio na maioria dos casos. Usar o valor mais alto quando: a) a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante baixos; b) erros são de difícil correção; c) o trabalho visual é crítico; NBR 5413 d) alta produtividade ou precisão são de grande importância; e) a capacidade visual do observador está abaixo da médica. Usar o valor mais baixo quando: a) refletâncias ou contrastes são relativamente altos; b) a velocidade e/ou precisão não são importantes; c) a tarefa é executada ocasionalmente. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
23 Os valores da NBR 5413 são utilizados para calcular a quantidade de lâmpadas a utilizar em cada ambiente, garantindo conforto e segurança aos usuários, em ambiente doméstico, lazer ou de trabalho.
24 EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS Exemplo de cálculo: Quantas luminárias são necessárias e qual a disposição delas para que um local de bombas de transferência de óleo se tenha um iluminamento adequado? Local: Área de Bombas 10 m de largura X 20 m de comprimento Altura das lâmpadas em relação ao plano do eixo das bombas: 3,5 m Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
25 EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux 2. Escolha do tipo de luminária, lâmpada e iluminação 3. Cálculo da Proporção e Índice do local 4. Cálculo do Fator de Manutenção 5. Determinação das refletâncias 6. Determinação do fator de utilização 7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso 8. Cálculo do número de lâmpadas 9. Cálculo do número de luminárias Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
26 EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux - Segundo N-2429: E = 100 lux 2. Escolha do tipo de luminária, lâmpadas e sistema de iluminação: a) Luminária Tipo W-50 equipada com b) 2 lâmpadas fluorescentes de 40 Watts a) Sistema de iluminação (item N-537a): direto, semi-direto, direto-indireto (difuso), semi-indireto, indireto. Para o exemplo: semi-direto Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
27 EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 3. Cálculo da Proporção e Índice do local Segundo N-537a: L x C a) Proporção do local = = 1,9 H 1 (L+C) b) Índice do local (item 2.3 da N-537a) = E 4. Cálculo do Fator de Manutenção (relação entre o fluxo luminoso produzido por uma luminária no fim do período de manutenção (tempo decorrido entre duas limpezas consecutivas de uma luminária) e o fluxo emitido pela mesma luminária no início de seu funcionamento. Segundo Tabela IV do Anexo II da N-537a, 3a. Luminária Fator de manutenção = 0,65 Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
28 EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 5. Determinação das refletâncias Segundo N-537a: Teto = 50% Parede = 30% 6. Determinação do fator de utilização É a relação do fluxo luminoso que atinge o plano de trabalho, e o fluxo luminoso total produzido pelas lâmpadas. Leva em consideração a eficiência e a curva fotométrica da luminária, sua altura de montagem, as dimensões do local bem como as refletâncias das paredes, teto e piso. Segundo N-537a: Tabela IV do Anexo II, pag. VII, 3a. Luminária Fator de utilização = 0,52 Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
29 EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso Lâmpadas de 40 W - TLRS-40/54 Fluxo Luminoso = 2550 lumens 8. Cálculo do número de lâmpadas Nº lâmpadas = Fluxo luminoso necessário/fluxo luminoso por lâmpada E x S N = = 23,2 ~ 24 0 x Fu x Fm 9. Cálculo do número de luminárias Número de luminárias = 24/2 = 12 Autora: Maria Cristina Dias dos Reis
30 Reflexão da luz Pintura, tapeçarias e papéis ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Reflexão ( % ) Absorção ( % ) Branco de estuque Branco de óleo Amarelo claro Amarelo escuro Vermelho cinábrio Vermelho carmim Verde de zinco Azul ultramarino 6,5 93,5 Preto 4 96
31 CAPACIDADE DE REFLEXÃO DAS SUPERFÍCIES (%) Papel branco 84 Castanho claro 25 Azul turquesa 15 Lageado branco 50 Branco de cal 80 Bege 25 Verde médio 20 Pedra de tonalidade média 35 Amarelo limão 70 Castanho médio 15 Verde amarelo 50 Asfalto seco 20 Marfim 70 Salmão 40 Prateado 35 Asfalto molhado 5 Creme 70 Escarlate 16 Cinzento de rebôco de cal 42 Carvalho escuro 18 Amarelo de ouro, puro 60 Vermelhão,cinábrio 20 Cinzento de betão seco 32 Carvalho claro 33 Amarelo palha 60 Carmim 10 Contraplacado madeira 38 Nogueira 18 Ocre claro 60 Roxô 5 Tijolo amarelo 32 Pinho claro 50 Amarelo de crômio, puro 50 Azul claro Tijolo vermelho 18 Chapa de alumínio 83 Laranja puro Azul celeste 30 Tijolo escuro 10 Chapa galvanizada 16
32 Cristal de cinábrio Fonte:
33 Jogo claro-escuro
34 Fonte: webcasas.com.br
35 Cômodos grandes Iluminação por setores (para não acender todas as luzes e economizar energia). Dimmers Dispositivos para controlar a intensidade das lâmpadas incandescentes (o consumo varia proporcionalmente)
36 Salas e quartos Neste caso a iluminação busca tornar o ambiente confortável em busca do bem estar. Pode ser usada a iluminação pontual como a no interior de um guarda-roupa, dirigida a uma pintura, etc. A iluminação pontual é muito apreciada por decoradores para modelar volumes e criar sombras.
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38 As lâmpadas coloridas podem quebrar a monotonia e criar climas alegres, que dá um clima todo especial para receber amigos numa festa ou então, destacar um ponto específico da casa. Mas, no dia a dia, o uso de lâmpadas brancas é a melhor opção para não cansar os olhos.
39 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA Praça General Tibúrcio, 80 - Praia Vermelha. CEP: Rio de Janeiro RJ. Telefone: (21)
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