Meninas rumo à Suiça!

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1 ESPORTE Meninas rumo à Suiça! Com uma campanha irretocável no Sul- Americano Feminino de Clubes, sem perder nenhum set, as meninas do vôlei do SESI-SP deram uma aula de superação e conquistaram o primeiro título internacional da equipe feminina da indústria paulista. Agora, elas se preparam para um desafio ainda maior: o Mundial de Clubes, que será disputado em Zurique, na Suíça, de 6 a 11 de maio de 2014.

2 INVESTIMENTO Um SENAI ainda melhor em Guarulhos! Em evento realizado em Guarulhos, o SENAI- SP abriu o calendário de apresentações de investimentos de 2014 e inaugurou as novas instalações da Escola Hermenegildo Campos de Almeida. Depois de uma grande reforma e da compra de novos equipamentos, totalizando R$ 14 milhões em investimentos, a Escola tornou-se um centro de referência em formação profissional para as áreas de Mecânica, Ferramentaria, Eletroeletrônica, Solda, Informática e Gestão.

3 INAUGURAÇÕES Novas escolas do SESI em Igaraçu do Tietê e Itapira A estância turística de Igaraçu do Tietê e o município de Itapira receberam - com festa - as primeiras novas escolas do SESI-SP em 2014! As novas unidades contemplam a oferta de ensino fundamental em tempo integral e ensino médio articulado com a educação profissionalizante do SENAI-SP.

4 Diretoria Regional do SENAI-SP MAIS INVESTIMENTOS Reforço na educação de Agudos e Mauá Também foi inaugurada oficialmente a nova escola do SESI-SP na cidade de Agudos, em 13 de fevereiro. Durante a festa de inauguração, os alunos que já estrearam as novas instalações ao final de janeiro não escondiam a alegria por ganharem uma escola moderna e, mais do que isso, com educação de qualidade. Na manhã seguinte, 14 de fevereiro, foi a vez de Mauá inaugurar as novas instalações da escola SESI-SP do CAT Ministro Raphael de Almeida Magalhães. A unidade recebeu R$ 12 milhões de investimentos em equipamentos e modernização dos espaços pedagógicos.

5 TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA Sistema SESI-SP de Ensino já está em 21 municípios Com a assinatura do convênio para a implantação do Sistema SESI-SP de Ensino nas escolas municipais de Diadema a primeira parceria do Sistema na região do ABCD 21 municípios do estado de São Paulo passam a contar com a proposta educacional do SESI-SP. Desde 2010, o Sistema SESI-SP de Ensino está disponível para escolas das redes municipais, por meio de transferência de tecnologias sociais, como forma de contribuir para a melhoria da qualidade da educação. Em Diadema, a iniciativa atenderá 84 escolas, beneficiando alunos e 955 professores.

6 No palco, nosso aluno Walter Vicioni Gonçalves Diretor Regional do SENAI SP, superintendente do SESI SP e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Tantas políticas, tantas decisões, tantas diretrizes. Discute-se com base em teorias pedagógicas, em visões dos políticos, em metas de planos governamentais. Pouco se fala do principal ator do processo educacional: o aluno. Quem é ele? O que ele quer? Quais são seus sonhos e sua realidade? Podemos saber um pouco sobre o aluno com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2012, a partir de parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Ministério da Saúde, com o apoio do Ministério da Educação. A pesquisa levantou informações junto a uma amostra de escolares do 9º ano do Ensino Fundamental. A seguir, alguns resultados referentes aos alunos da capital de São Paulo. O apoio da família Em relação à família, mais da metade (58,7%) mora com pai e mãe, embora seja expressivo o percentual dos que moram apenas com a mãe (33,5%). Somente 44,3% dos alunos (50,9% na escola particular e 42,7% na pública) responderam que, nos últimos 30 dias, seus pais entenderam seus problemas e preocupações. Também em relação ao último mês, 12,5% dos alunos (10,6% dos meninos e 14,6% das meninas) foram agredidos fisicamente por um adulto da família. A solidão Com relação aos últimos 12 meses, mais de 17% (11,8% dos meninos e 23,2% das meninas) se sentiram sozinhos na maioria das vezes ou sempre. Cerca de 10% (6,8%dos meninos e 14,8% das meninas) perderam o sono devido a preocupações. Problemas de relacionamento na escola Com relação ao último mês, apenas metade (53,8%) dos alunos de escolas públicas considerou que os colegas os trataram bem e/ou foram prestativos com eles. Entre os demais, 28,6% declararam que isso ocorreu raramente ou às vezes e 17,6% nunca receberam tal tratamento. Quanto a se sentirem humilhados pelas provocações dos colegas, 32,4% alunos das escolas particulares e 29,9% das escolas públicas responderam que isso acontece às vezes ou raramente, mas 6,8% dos estudantes das escolas particulares e 8,3% das públicas responderam que isso acontece quase sempre ou sempre. A violência Com relação ao último mês, 9,9% dos alunos não compareceram à escola por falta de segurança no trajeto casaescola e 10,3% por falta de segurança na escola. Ainda, 7,3% estiveram envolvidos em briga

7 na qual alguma pessoa usou arma de fogo. Uso de drogas e bebidas Do total de escolares, 11,6% já usaram drogas ilícitas alguma vez. Com relação ao último mês, 29,8% consumiram bebida alcoólica e 7,3% fumaram cigarros em pelo menos um dia. O acesso à internet e à televisão Os resultados mostram que a maioria dos alunos tem acesso à internet em seu domicílio (98,5% da rede particular e 75,8% da pública), podendo, inclusive, ingressar em redes sociais. Do total de estudantes, 81,1% costumam assistir a duas ou mais horas de televisão num dia de semana comum. É para esses alunos que a educação, tal como estruturada hoje, foi concebida? O mundo mudou, as condições de vida das crianças e adolescentes mudaram e a escola continuou a mesma. O grande avanço que se registrou na educação, nas últimas décadas, foi a universalização do ingresso na escola, antes reservado a uma elite. Mas, ao mesmo tempo, o que se universalizou foi o ensino nos mesmos padrões, como se todos os que agora ingressavam tivessem as mesmas condições de vida, a mesma estrutura familiar e o mesmo acesso a bens culturais dos alunos de outros tempos. Nesse contexto, cobra- se única e exclusivamente dos professores e dos educadores, de modo geral que atinjam um padrão de ensino que permita um desempenho cada vez melhor em testes nacionais e internacionais. E os outros atores? O que realmente falta na sociedade como um todo é o olhar para nossos alunos. É essencial que quem formula planos de educação, leis e normas tenha consciência do perfil da criança, do adolescente e do jovem que frequentam nossas escolas. É imprescindível que governantes não esqueçam que precisam prover condições reais para que todos os educandos sejam tratados sem nenhuma distinção de raça, gênero ou classe social. É fundamental uma ação complementar da família com os educadores, principalmente no processo de socialização das crianças. É preciso que os gestores da área de educação providenciem os meios para a contínua melhoria do processo educacional. Não se pode intervir somente no fim do processo, como se na atuação do professor numa sala de aula estivesse a solução de todos os problemas da educação. Só com o engajamento de todos e um pacto com adesão de todas as esferas da sociedade será possível planejar e colocar em prática estratégias de inclusão para o aluno que hoje enfrenta solidão, falta de apoio de sua família, problemas de relacionamento e violência, chegando em casos extremos a buscar a fuga em drogas e bebidas. Somente com políticas formuladas com a efetiva participação ou aquiescência de todos será possível (re)criar um processo educacional dentro e fora dos muros da escola em que os alunos possam aprender e aplicar conhecimentos, desenvolver habilidades e assumir atitudes, como indivíduo e como ser social. Alunos formados para a vida e para o trabalho. Visite a fan page:

8 CONVÊNIO Oportunidade para os jovens de Mogi Mirim O SENAI-SP e o Centro de Educação e Integração Social Benjamin Quintino da Silva da cidade de Mogi Mirim, que atende jovens a partir dos 14 anos e os prepara para o trabalho como aprendizes em setores como a indústria, firmaram um convênio para o ensino de até oito turmas de alunos no curso de aprendizagem de assistente administrativo. A iniciativa, vinculada ao programa de capacitação de jovens Escola de Vida e Trabalho, vai até 2015.