METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE POLÍTICAS PUBLICAS

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1 67 METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE POLÍTICAS PUBLICAS José Afonso Ferrera Maa* Sandra Almeda da Slva** Crstane Almeda da Slva*** RESUMO Este artgo apresenta os métodos de estmação da demanda para os estudos de vabldade fnancera, econômca e socal de polítcas públcas (programas, projetos e ações), para a produção de bens públcos e quase públcos. Fundamenta-se nos concetos de efcênca de alocação de recursos da teora econômca e propõe uma alternatva metodológca para agregar as preferêncas ndvduas e construr uma estrutura de preferênca socal, consstente com o postulado de preferênca e seus axomas de consstênca e ndferença e, portanto, com a garanta do prncípo de transtvdade da escolha e herarquzação de polítcas públcas. Na prmera seção, aborda os concetos de efcênca e avalação ex ante e ex post, como condções necessáras para garantr o desenvolvmento econômco e socal sustentável. Na segunda, apresenta modelos de estmação da demanda, com base nos métodos da avalação contngente, dos preços hedôncos e dos preços socas hedôncos. Na tercera, apresenta o estudo de caso da herarquzação dos projetos do Plano Dretor de Desenvolvmento Urbano do muncípo de Itambé do estado da Baha. PALAVRAS-CHAVE: Efcênca; Vabldade econômca; Herarquzação. * Prof. Ttular (DCIS/UEFS). E-mal: jafonsomaa@svn.com.br Doutor em Economa pela Unversty Clark - USA. ** Analsta em Desenvolvmento Econômco da DESEMBAHIA do Governo do Estado da Baha. *** Economsta da AST Consultora e Planejamento Ltda. Unversdade Estadual de Fera de Santana Dep. de CIS. Tel./Fax (75) BR 6 KM 03, Campus - Fera de Santana/BA CEP E-mal: cs@uefs.br Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

2 68 ABORDAGEM CONCEITUAL A efcáca e efetvdade das polítcas públcas (programas, projetos e ações), para o desenvolvmento econômco e socal, sendo este, defndo como a expansão contínua do potencal de recursos (humanos, físcos e naturas), depende, por um lado, do uso efcente dos recursos públcos e prvados para reduzr a nqüdade da dstrbução dos benefícos e custos entre regões, classes e gêneros socas e o quanto possível, os mpactos adversos no meo ambente, antrópco, físco e bótco. Destarte, a avalação da vabldade econômca, fnancera e socal das polítcas publcas, passa a ser o nstrumento de medção de efcênca: sobre a ótca do setor prvado, para garantr o máxmo de lucro e crescmento econômco (geração de renda e emprego); sobre a ótca governamental, para garantr a sustentabldade do crescmento econômco ou o ótmo econômco 2 de bem-estar da população; sobre a ótca socal, para garantr a dstrbução equânme dos frutos do crescmento e/ou do desenvolvmento econômco. A garanta da sustentabldade, ntertemporal, do crescmento e do desenvolvmento econômco e socal, requer um processo nteratvo e teratvo de avalação ex ante e ex post das polítcas públcas: entre os entes prvados e os governos, nos seus dversos níves (federal, estadual e muncpal) e; entre esses e as populações públco-alvo.. O conceto de avalação As polítcas públcas podem ser avalados sob três enfoques e etapas sucessvas: O prmero, ex ante, que utlza os concetos da efcênca, nas dmensões tecnológca, alocatva e de escala, quando da elaboração de um projeto, contempla os respectvos estudos de vabldade: sob a ótca do setor prvado (maxmzação de lucro) e crescmento econômco; sob a ótca governamental. Sob essa, temos: () a vabldade fnancera (análse dos Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

3 69 mpactos dstrbutvos fnanceros e fscas, mensurados a preços de mercado); () a vabldade econômca (maxmzação do bem-estar econômco, mensurado a preços econômcos ou preços sombra ( shadow prces ) e estmado pelo excedente do consumdor, através da função de demanda econômca e, fnalmente; () a vabldade socal, que contempla o valor subjetvo dos dversos segumentos da população públco alvo, esta assocado ao mérto e ao prncípo da equdade dstrbutva dos benefícos e custos dos bens públcos e quase públcos. O segundo, ex post, avala a efcáca da execução de um projeto, que depende da mplementação dos recursos, condconada aos arranjos nsttuconas e legas, à organzação, coordenação e programação das ações durante a sua execução. Essa avalação mede a competênca do órgão ou nsttução, de executar o projeto, em conformdade com as metas préestabelecdas, em termos do nível ou escala do produto ou servço, da qualdade, dos custos e do tempo de execução prevsto O tercero, também ex post, avala a efetvdade, ou seja, a extensão dos benefícos e o mpacto dos projetos em seu públco-alvo, em conformdade com os objetvos pré-estabelecdos. As avalações ex post são fetas através de ndcadores específcos para cada tpo de projeto. Enquanto a efcáca está assocada ao tempo de execução e custos de gestão, a efetvdade está assocada ao alcance das metas e objetvos pré-estabelecdos. Todava, quando a avalação ex ante é feta de forma aproprada, nclundo as análses de sensbldade e de rsco do projeto, a probabldade de o projeto não alcançar as metas e objetvos pré-estabelecdos se reduz consderavelmente. 2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO, ESCOLHA E HIERARQUIZAÇÃO DE PROJETOS Exstem város métodos de avalação da vabldade econômca e fnancera de projetos, os quas podem ser classfcados em Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

4 70 duas categoras: () regras prátcas, chamadas regras de dedo, não fundamentadas nos concetos de efcênca, como descrtas na seção anteror e, portanto, com a teora econômca de alocação de recursos; () métodos, consstentes com os fundamentos da teora econômca, estes últmos, com base na estmação da função de demanda e do excedente do consumdor para a avalação da vabldade econômca e socal. A estmatva da função de demanda pode ser realzada pelo método das preferêncas reveladas, tratando-se de bens comercalzados. Quando os projetos se destnam a produzr bens que não passam pelo mercado, utlza-se o método de avalação contngente, para estmar a demanda contngente. Quando se trata de projetos ou conjunto de projetos, defndos por múltplos atrbutos, utlza-se o método da função de preços hedôncos. 2. A Avalação econômca com base no método da avalação contngente Sumarando 3, a avalação contngente é um método que tem sdo bastante utlzado por nsttuções nternaconas de fnancamento no sentdo de quantfcar, de forma raconal e rgorosa, os benefícos de projetos públcos, não comercalzados em mercados, antes nmagnáves de serem quantfcados. Fundamentada na teora econômca, a avalação contngente extra dos própros agentes econômcos, através de pesqusas dretas entre consumdores e/ou usuáros, o valor que eles atrbuem ou estão dspostos a pagar por bens públcos ou quase públcos. Nesse sentdo, o Método da Avalação Contngente (MAC) supre a falta de mercado desses bens, crando e apresentando mercados hpotétcos para os agentes econômcos, os quas têm a oportundade de optar por tas bens. É através dessa opção contngente que a valorzação dos bens públcos é revelada. A avalação contngente apresenta, aos agentes econômcos, um conjunto de questões referentes a bens públcos de modo a fazer com que eles revelem suas preferêncas por tas bens para assm poder determnar o valor que eles estaram dspostos Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

5 7 a pagar para usufruírem uma determnada melhora na oferta dos mesmos. Ao valorar um bem, o MAC elege o consumdor como o centro das atenções (prncípo da soberana do consumdor), dspensando a necessdade de recorrer a juízos de valor, mplíctos em uma função de utldade gualtára. Além dsso, o MAC toma por base um conjunto de pressupostos, tas como, dotação de recursos (renda ou rqueza), característcas e atrbutos pessoas, entre outros. Todos esses elementos são mportantes na mensuração acurada do valor de bens públcos e fazem com que o MAC seja o únco método não vesado, pelo menos quanto à forma de ldar com as nformações dstrbutvas. O MAC pode ser operaconalzado através de duas formas dferentes: a prmera, medante a pergunta sobre a dsponbldade a pagar é aberta ao entrevstado, o qual atrbu qualquer valor monetáro para a sua dsposção a pagar pelo servço em questão. Nesse sentdo, a dsposção a pagar é uma varável contínua, a qual pode assumr qualquer valor não-negatvo e pode ser tratada com técncas e modelos convenconas de regressão; a segunda forma de tratar a dsposção a pagar é através da técnca bnára, do sm ou não, na qual o entrevstado recebe um cartão com um determnado valor referente a um certo servço, com a sugestão para que ele responda se aceta ou não pagá-lo. O preço estpulado abrange uma sére de valores dferentes, dstrbuídos entre os entrevstados de forma aleatóra, de modo a evtar qualquer correlação entre a dsposção de pagar e as demas varáves explcatvas. Nesse caso, o entrevstado é nduzdo a responder segundo os precetos de uma votação e a dsposção de pagar é uma varável bnára, a qual assume apenas dos valores, zero ou um, podendo ser tratada com técncas e modelos logt e/ou probt. O prncpal objetvo da avalação contngente é, portanto, obter uma estmatva acurada do valor que os usuáros estaram dspostos a pagar por bens públcos e servços de saneamento básco, sejam esses usuáros efetvos ou smplesmente, usuáros Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

6 72 em potencal. A mportânca dessa avalação deve-se ao fato que, através da estmatva da dsponbldade a pagar é que o poder públco pode avalar os benefícos de projetos públcos não valorados pelo mercado. A avalação contngente da dsponbldade a pagar por bens e servços públcos pode ser também utlzada com os seguntes propóstos: Estudar os determnantes da dsponbldade a pagar e, portanto, dentfcar possíves tendêncas à medda que condções socas e econômcas forem se alterando no futuro; Comparar, quando possível, o modelo hpotétco de escolha com o modelo que reflta as escolhas atuas dos usuáros de servços públcos, servndo como teste de valdade da própra metodologa de avalação contngente; Determnar a proporção de usuáros que acetara pagar um determnado preço ou tarfa em troca de um servço públco. O valor a ser pago deve assegurar um fluxo de recetas sufcente para garantr a contnudade de oferta desse servço; ou, alternatvamente, permtr avalar a probabldade de esses consumdores acetarem tal servço públco, a uma determnada estrutura de preço ou tarfa. Para estmar a demanda contngente por um bem públco, dado que a varável dependente é dcotômca ou bnára, fazse necessáro escolher um modelo econométrco aproprado. Um dos modelos mas smples é o modelo de probabldade lnear (MPL). No entanto, este modelo pode apresentar alguns problemas, com valores maores que o ntervalo (0, ). Outro problema relaconado com MPL é a forte presença de heterocedastcdade. Os modelos mas utlzados para resolver esses problemas são o logt e o probt. Apesar de apresentarem resultados bastante próxmos, o modelo logt possu a vantagem de ter uma aplcação mas smples. Isso porque a dstrbução logístca, que é utlzada na estmação do modelo logt, é algebrcamente Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

7 73 mas smples do que a dstrbução normal, utlzada na estmação do modelo probt. O modelo logt utlza uma função logístca de probabldade acumulada, a qual é defnda da segunte forma: Prob Prob 'X ( y ) F( ' X ) e + e + e 'X + e 'X ( y 0) F( ' X ) 'X onde y representa uma dummy bnára (acetar pagar ou não) pelo bem públco, X é o vetor de varáves explcatvas e o vetor de parâmetros, sendo que: lm 'X lm 'X Pr ob Pr ob ( y ) ( y ) 0 A esperança condconada de y é dada por: E ( y X ) E 0 + e ( y X ) Pr ob( y ) F( ' X ) 'X e + + e 'X 'X e + e 'X 'X sendo que F( X ) é a probabldade condconal de y assumr o valor, dado um certo valor de X, respetando o ntervalo (0,). A estmação do modelo logt pode ser feta a partr do método de máxma verossmlhança (MADDALA, 983): Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

8 74 Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun ( ) ( ) [ ] y 'X N y 'X 'X 0 y y e e e L X ' F X ' F L + + A estmatva do vetor deve maxmzar essa função. O efeto de uma varação em uma das varáves explcatvas, X k, no valor esperado de y, ou seja, o efeto margnal, é obtdo dervando a esperança condconada, ou seja: ( ) ( ) ( ) k 2 'X 'X k k e e X X ' F X X y E + Para facltar a estmação da probabldade condconal admte-se que X Z ', de modo que as funções logístcas podem ser escrtas da segunte forma: ( ) ( ) ( ) ( ) Z 'X Z 'X X ' F e e 0 y Prob X ' F e e y Prob Dvdndo a prmera equação pela segunda, resulta: ( ) ( ) ( ) ( ) Z Z Z e e e X ' F X ' F 0 y ob Pr y ob Pr + + Essa expressão é conhecda como razão de probabldade em favor de a dummy assumr o valor. Tomando o logartmo natural dessa equação e denotando o resultado como L, temse:

9 75 L F ln ( ' X ) Z ' X F( ' X ) Para fns de estmação, consdera-se um componente aleatóro de perturbação, ε, nessa equação, de modo que: L F ln ( ' X ) F( ' X ) Z ' X + ε Essa equação representa o modelo logt propramente dto. Para avalar a contrbução das varáves explcatvas ao modelo, calcula-se a razão de verossmlhança (RV), a qual é defnda da segunte forma 4 : RV 2(ln V c ln V) χ 2 k- onde V c é valor da função de verossmlhança, dada a hpótese de que o vetor dos coefcentes é restrto a zero, ou seja, 0, e V é o valor da função com todas as varáves consderadas sem restrção, ou seja, A avalação com base na função de preço hedônco O método do preço hedônco é outra alternatva desenvolvda para soluconar, em termos prátcos, questões relatvas à valoração de bens públcos ou quase públcos. Esse método suplanta as lmtações da teora econômca do consumdor, no que concerne aos problemas referentes a substtutbldade e complementardade dos bens, em relação à exstênca de suas propredades ntrínsecas ou atrbutos. A abordagem dos preços hedôncos ou preços mplíctos surge da contrbução oferecda por Lancaster (966), o qual argumenta que as ntrínsecas característcas que fazem de um bem partcularmente dferente de outro estavam omtdas Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

10 76 da teora. Para esse autor, os bens são meddos pelas suas característcas, restrtas àquelas propredades que se mostram relevantes para a escolha das pessoas, e o consumdor exerce preferêncas a partr desses fatores, maxmzando utldade. Nesse sentdo, os bens podem oferecer múltplas característcas em proporções fxas e são essas característcas, não os produtos em s, que geram preferêncas entre os consumdores. Essa é, de fato, a prncpal novação teórca da abordagem de Lancaster. A abordagem de preços hedôncos fo marcada fundamentalmente com o trabalho de Rosen (974), que fundamenta sua tese em dos plares báscos: o fato de o produto ser objetvamente meddo por um vetor de característcas, e tas característcas ou atrbutos defnrem o chamado preço hedônco ou preço mplícto. Bens seram valorados pelo leque de produtos oferecdos porque essa dferencação é mportante para os agentes. Esses bens, por fm, podem ser tratados como um pacote de característcas e os preços de mercado observados podem ser comparados com essas característcas, revelando, assm, a estrutura da demanda. De acordo com essa teora, o mercado concorrencal se caracterza por uma classe de bens descrtos por n atrbutos ou característcas. Os componentes desse vetor são meddos como se cada característca fosse avalada gualmente por cada consumdor. No entanto, há dferenças de valoração de cada pacote de característcas por cada agente de mercado. Especfcamente, cada produto possu uma parcela de partcpação no preço de mercado e está assocado a um vetor q de característcas, revelando, mplctamente, uma função p(q) p(q, q 2,..., q n ) relaconando preços à característcas. Essa função equvale a uma regressão de preços hedôncos, obtda através de pesqusa de comparação entre preços com dferentes característcas. No que concerne à decsão do consumdor, o modelo de preços hedôncos supõe a exstênca de um bem com um valor partcular do vetor q, de característcas. Representando-se a função utldade, estrtamente côncava, por U (c, q), em que c representa todos os outros bens consumdos e q, o vetor de característcas assocadas, e a restrção orçamentára do consumdor por y c + p(q). A solução técnca de otmzação do consumdor Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

11 77 é escolher c e q de tal forma que maxmze tal função de utldade e satsfaça a restrção orçamentára dada. Formalmente: Max U (c, q), sujeto a y c + p(q) A condção de prmera ordem desse problema de otmzação pode ser especfcada por: P q P U q U c, 2,...,n. onde P é o preço hedônco do atrbuto, sendo que as condções de segunda ordem são satsfetas, sob hpóteses smples, de acordo com Rosen (974). O problema requer essencalmente uma contextualzação espacal. Nesse sentdo, Rosen (974) defne a função dspêndo (bd functon) como sendo (q, q 2,...,q n ; u, y), de acordo com : U(y θ, q, q 2,...,q n ) u* onde u* é o nível ótmo de utldade. O consumdor pagará por alternatvos valores de (q, q 2,...,q n ) a um nível de utldade e renda representado por (q; u, y). Tem-se, então, uma famíla de curvas de ndferença relaconando a característca q e o preço pago (Fgura ). Dferencando-se a função de utldade, obtêm-se as seguntes relações: θ q U q /U c > 0, θ u / U c < 0, e θy Nesse modelo, θ q é a taxa margnal de substtução entre a característca q e a renda, revelando o preço de reserva da demanda do consumdor por uma porção adconal do vetor de característcas q. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

12 78 P(q, q* 2..., q* n, u*), P, θ Preço hedônco p/q p u < u* θ (q, q* 2..., q* n, u*), P*, θ u > u* q* Característca q Fgura - Função dspêndo e o preço hedônco O nível de utldade é maxmzado quando θ (q*; u*, y) p (q*) e θ q (q*; u*, y) p*(q*),,..., n, onde q* e u* são as quantdades ótmas. Com efeto, a localzação ótma no plano (q) ocorre quando as curvas p(q) e θ (q*; u*, y) se tangencam, como mostra a Fgura 2, na qual dos consumdores são representados com dferentes valores para θ. P(q, q* 2..., q* n, u*), P, θ θ 2 (q, q* 2..., q* n, u* q ) θ (q, q* 2..., q* n; u* ) Fgura 2 - Dmensão do equlíbro do consumdor q Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

13 79 As preferêncas ndvduas podem compor a função utldade com a notação U (c, q,...,.q n ; ±), em que ± é o parâmetro que dferenca um consumdor de outro, na vertente de seus gostos ndvduas. O equlíbro ótmo do consumdor, dependerá tanto da renda (y), como de (α) e do conjunto das famílas, nesse ponto, determna um conjunto de preços mplíctos de mercado para a característca q. O modelo proposto por Rosen também admte nfluênca de varáves exógenas da demanda (vetor Y ) e da oferta (vetor Y 2 ), sendo que os preços margnas são estmados pela função F (q, Y ) para demanda e G (q, Y 2 ) para oferta, assumndo a segunte notação no equlíbro de mercado, consderando que,..., n e gnorando-se os termos aleatóros: p (q) F (q,..., q n, Y ) p (q) G (q,..., q n, Y 2 ) (demanda) (oferta) onde p é o preço do argumento. No procedmento econométrco do modelo, estma-se, ncalmente, p(q), sem consderar Y e Y 2, calculando-se uma regressão dos preços P nos dversos atrbutos observados, regstrando-se a estmação resultante da função p(q) ^ como p ( q). Os dversos preços mplíctos margnas p(q)/ ^ q p ( q) são computados para, fnalmente, utlzar-se os ^ preços p ( q) como varáves endógenas, no segundo estágo da estmação smultânea das equações de demanda e oferta. É mportante observar que tanto o método da avalação contngente, quanto o método de preços hedôncos buscam estmar uma função de demanda, o que lhes garante fazer parte do man stream da teora econômca da escolha ótma. Não se trata de métodos de valoração defndos de forma ad hoc ou métodos de estmação ndreta com base no custo de oportundade, tas como: os métodos de valoração com base em custos de Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

14 80 vagem para projetos recreatvos; gastos defensvos ou preventvos para reduzr o rsco de um bem públco (polução sonora, acdentes naturas, pragas, etc.); custos de saúde (água potável, esgotamento santáro, drenagem, etc.); produtvdade margnal, que mede o mpacto de um projeto no aumento ou dmnução da produção, dentre outros. Tas métodos de valoração de custos ou benefícos econômcos de bens públcos e quase públcos, freqüentemente, são utlzados, mas carecem de robustez teórca, para avalar a efcênca econômca e socal de alocação, especalmente, de recursos públcos. 2.3 A avalação socal com base na função de preço socal hedônco A modelagem dos crtéros da avalação da vabldade socal proposta pelos autores deste texto, a segur, deve ser entendda, que não se trata de crtéros que fogem o man stream da teora econômca, tas como, o crtéro de custo efetvdade, de mpacto dstrbutvo na renda e emprego, dentre outros. Ou sejam, crtéros de avalação socal de projetos, defndos de forma ad hoc, os quas, poderam apenas, ser utlzado como um ndcador da efcênca tecnológca ou de gestão do uso dos recursos para alcançar um determnado. Os fundamentos teórcos para a avalação socal estão centrados em uma estrutura de preferênca socal hedônca, defnda por Maa, e Slva (2004). Esses autores propõem uma modelagem para contornar o Teorema da Impossbldade, formulado por Arrow (963) 8, estmar uma função socal de bem-estar, cujos parâmetros são os atrbutos ou crtéros de avalação de bem-estar de um públco-alvo em um determnado momento. Trata-se, nesse enfoque, de uma tentatva de modelar a função de bem-estar socal formulada por Bergson e Samuelson, utlzando a abordagem da teora do consumdor de Lancaster (966), na qual a escolha do consumdor é determnada pelos prncpas atrbutos do bem, ou seja, a utldade do bem é determnada pelos seus prncpas atrbutos. Esse é o enfoque do método hedônco de determnação de preço ou valor nas análses de vabldade econômca e fnancera, seja para os bens prvados, Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

15 8 seja para os bens públcos, nesse caso, especalmente quando se trata de um conjunto de projetos complementares. Segundo esse enfoque e com base na metodologa da escolha múltpla, desenvolvda por Saaty (996), a estrutura de preferênca agregada dos dversos segmentos ou classes socas de um públco-alvo (função socal de bem-estar ou de preços hedôncos) pode ser expressa por um conjunto de atrbutos de bem-estar. Esse enfoque estara coerente com a formulação da demanda de Lancaster segundo Domench e McFadden (975) (apud VARIAN, 2000). Embora, nesta função socal de preços hedôncos, em vez de ser especfcada uma equação econométrca para estmar os coefcentes desses atrbutos de bem-estar, utlzam-se as medanas dos valores relatvos, aos pares, que o públco-alvo atrbu aos crtéros e sub-crtéros, tomando-se um dos crtéros como referênca. Para homogenezar a heterogenedade das dmensões das meddas quanttatvas e qualtatvas dos valores relatvos que o públco alvo atrbu aos crtéros e subcrtéros de bem-estar, utlzar-se-á o modelo matrcal - defndo por um conjunto de elementos e não por números. Esses valores relatvos são formatados em uma matrz dagonal de crtéros, não-sngular, sendo o seu vetor característco os preços ou os valores relatvos dos crtéros e subcrtéros. Complementarmente, para avalar e/ou herarquzar um conjunto de projetos, sob a ótca socal, constro-se, de forma semelhante, uma matrz dagonal de mpactos, defnda pelo valor relatvo, aos pares, do mpacto de cada projeto sobre cada subcrtéro, tomando um dos projetos como referênca. O produto destas duas matrzes, defne o vetor de fatores de conversão a serem aplcados nos ndcadores de vabldade de cada projeto, ou seja, no Valor Presente Líqudo (VPL) e/ ou na Taxa Interna de Retorno (TIR). A lógca e a natureza do ndcador de vabldade socal Esta metodologa de avalação socal permte comparar projetos, quanto aos benefícos e custos, a partr de uma estrutura de preferênca dos dversos ndvíduos, grupos, segmentos, Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

16 82 etc., do públco-alvo, defndos no VPL e/ou TIR de forma objetva, expressada em uma escala de valor monetáro. Isso pode ser feto pelo fato de essas matrzes recíprocas, nãosngulares e com a dagonal untára - embora os seus elementos não representem valores cardnas - estarem assocadas unvocamente a um autovetor e a uma raz característca ( egenvector e egenroot ), ou seja a um número puro. Consderando-se apenas a matrz de crtéros, a título de exemplo, o procedmento operaconal é o segunte: () constró-se a matrz de crtéros defnda pela medana da amostra dos valores relatvos aos pares de cada crtéro valorado por cada ndvíduo da amostra C (c,c), sendo c (...k) crtéros; () calcula-se o vetor característco normalzado VC (c,) da matrz de crtéros C (c,c) ; () constróse a matrz de mpactos defnda pelo valor do mpacto relatvo, aos pares, de cada projeto com relação a cada crtéro, IC (n,n), sendo n (...n) projetos; (v) calcula-se o vetor característco VIC (n,) de cada IC (n,n) ; (v) Constró-se a matrz desses vetores característcos MVIC (n,c) ; (v) Multplca-se MVIC (n,c) x VC (c,) VPC (n,). O vetor VPC (n,) corresponde à posção herárquca de cada projeto, ou seja: o produto da matrz de vetores característcos do mpacto de cada projeto, pelo vetor característco da matrz de crtéros com base na medana da valoração relatva de cada ndvíduo do públco-alvo sobre os crtéros. Esse vetor herarquzado ndca a mportânca relatva, sob a ótca socal de cada projeto, com respeto aos crtéros e, portanto, pode ser utlzado como fator de conversão do VPL e da TIR de cada projeto. É nsto em que consste, segundo os autores, o elo que ntegra a avalação de vabldade econômca e a avalação socal, com base nos fundamentos da teora econômca do bem-estar: postulado de preferênca e seus axomas de transtvdade e ndferença na escolha. A Fgura 3 espelha um exemplo, smplfcado da nteração dreta da matrz de mpactos das ações e projetos na matrz de crtéros, ou seja: o produto da MVIC (NC) pelo VC (C,) defne o vetor VPC (n,). Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

17 83 Fgura 3 - Árvore matrcal da matrz de crtéros, subcrtéros e mpactos dos projetos. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

18 84 A Fgura 4 mostra como exemplo numérco uma matrz com valores comparatvos, em uma escala de a 0, que poderam representar os valores dos crtéros e dos sub crtéros ou de mpactos nos subcrtéros ou destes nos crtéros, etc. Cada consultor dará notas em pares dos mpactos de cada projeto nos sub-crtéros, ou seja, comparando-os relatvamente o seu mpacto numa escala de valores de a 9. A Fgura 4 representa, um modelo da nteração dos crtéros com o ndcador de vabldade socal ou da relação benefíco/custo. Cada elemento desta matrz ndca a mportânca relatva dos pares, ou seja, de cada crtéro com relação ao outro. Por exemplo: o elemento S,S ndca a equvalênca de saúde com saúde por sso eles têm valores guas comparatvamente; o elemento AS ndca que saúde tem um valor 6 vezes maor do que almentação; já o elemento (L,E) lazer tem um valor 5 vezes maor do que o elemento educação. Para cada elemento múltplo na lnha ou coluna, corresponde, na matrz transposta, ao seu equvalente recíproco. Um outro exemplo é o elemento E,MA que, comparado, tera a educação um valor 3 vezes maor do que o meo ambente e, portanto, o meo ambente corresponde a /3 do valor da educação. O conjunto de crtéros utlzado para avalar o bem-estar é submetdo a uma amostra sgnfcatva da população públcoalvo. Na Fgura 4 os valores atrbuídos por cada representante da população seram obtdos com base na aplcação de um questonáro, anteceddo dos esclarecmentos e trenamento necessáros. Quanto aos valores relatvos dos mpactos, esses seram atrbuídos pelos técncos consultores dos projetos, uma vez que para sso as avalações devem ter um embasamento de conhecmentos técncos, embora os valores dos mpactos relatvos possam dferr entre eles. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

19 85 A construção da matrz de mpactos se faz de forma, semelhante, a da matrz de crtéros. Nesse caso, constró-se vetores-lnha, para formar a matrz de mpactos (ICnn) ndcando, aos pares, o mpacto de cada projeto em cada crtéro (I IJ S). Por exemplo, do mpacto do projeto em relação ao mpacto do projeto 2 no sub-crtéro saúde públca preventva (SPPe) sera representado pelo elemento (I 2 SPPe): se o consultor avala que projeto tem mpacto 7 vezes maor do que o projeto 2, então ele deve ndcar na matrz de mpacto a nota 7; de forma nversa, se o consultor admte que o projeto 2 tem mpacto 7 vezes menor do que o projeto, então ele ndcará elemento (I 2 SPPe) da matrz de mpacto a nota 7, o mesmo procedmento deve ser adotado para todos os n projetos. 3 A HIERARQUIZAÇÃO DA VIABILIDADE SOCIAL DE PROJE- TOS: UM ESTUDO DE CASO Apresentam-se, nesta Seção, a título de exemplo, sumaramente, na Fgura 5, o resultado da herarquzação da vabldade socal dos projetos do Plano Dretor de Desenvolvmento Urbano - PDDU do muncípo de Itambé do Estado da Baha. Vale salentar que esse exemplo de herarquzação não passou pela avalação da vabldade fnancera e econômca, uma vez que os projetos, ora lstados, anda não foram elaborados, o que, provavelmente, poderá modfcar essa ordem herárquca. No entanto, a metodologa, em s, garante uma ordenação dos projetos em conformdade com o prncípo de transtvdade, pelo caráter cardnal do ndcador de ordenação. Foram calculados os pesos relatvos resultantes da matrz de crtéros e subcrtéros mostrando que os crtéros almentação, meo ambente, educação, saúde e segurança obtveram o mesmo fator de correção, ou seja, 0,76. Esses crtéros são três vezes mas mportantes que auto-estma e lazer, que possuem um fator de correção gual a 0,059. Conclu-se, portanto, que os projetos que tenham maor mpacto sobre almentação, meo ambente, educação, saúde e segurança vão gerar uma maor contrbução para o aumento do bem-estar socal da população de Itambé. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

20 86 O resultado obtdo na herarquzação dos projetos a partr do modelo da função socal de preços hedôncos, aqu adotado, mostra que, quanto maor é o coefcente na coluna de fator, maor é a mportânca relatva do projeto, em termos de bemestar socal. É mportante ressaltar que a posção da ordem herárquca de cada projeto reflete, por um lado, o valor subjetvo que a comundade atrbuu aos crtéros (saúde, educação, auto-estma, almentação, lazer e cultura, segurança e meo ambente) e por outro, o mpacto de cada projeto sobre esses crtéros. Como explcado, anterormente, o valor subjetvo atrbuído aos crtéros pela comundade fo explctado através de uma comparação aos pares desses crtéros, tomando-se o crtéro saúde como referênca. O caráter da medda cardnal da posção herárquca de cada projeto agrega um conhecmento de fundamental relevânca para os tomadores de decsão: pode-se afrmar, objetvamente, que o projeto de nstalação de um matadouro, que ocupa a prmera posção proporconará 6%, a mas de benefíco socal, do que o projeto de processamento de carne, que ocupa a segunda posção, ou 220% a mas, do que o projeto de aterro santáro para resíduos sóldos, que ocupa a 25 a posção herárquca. Esse resultado, certamente, va de encontro às avalações subjetvas da maora dos tomadores de decsão governamental, em especal de ambentalstas e mesmo das populações, de que um que um aterro santáro tráz maor benefíco socal a uma população do que a mplantação de um matadouro. É provável que esse resultado cause espanto ao letor e aos tomadores de decsão do governo muncpal de Itambé, mas, reflete, salvo melhor juízo, a estrutura de preferênca do públco-alvo do PDU de Itambé, quando fo realzada a pesqusa, a partr dos procedmentos metodológcos expostos acma. Essa pesqusa devera ser realzada, anualmente, para captar as mudanças na estrutura de preferênca da população e assm, ser refeta a herarquzação dos projetos contemplados no PDU. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

21 87 Fonte: AST Consultora e Planejamento Ltda, PDU de Itambé-Ba. Fgura 5 - Elenco de Projetos Herarquzados. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

22 88 () e outras atvdades mas presentes no muncípo, de modo também a benefcar as sedes dstrtas.(2) (area, argla, cascalho e pedra), a serem usados nas obras cvs das zonas urbanas, estradas e demas obras de arte a serem construídas no contexto do muncípo. (3) através de projetos de retrada das barreras arqutetôncas e desenvolvmento de campanha de ncentvo à nclusão do portador de necessdade especal (4) em couro, mnéro, artesanato carnes, dervados do lete, culnára, doces, etc. (5) Verruga, Pardo, Catoleznho e São José do Colôna Fonte: AST Consultora e Planejamento Ltda, PDU de Itambé- Ba. 4 CONCLUSÕES Este artgo apresentou, sumaramente, metodologas de avalação de vabldade econômca e socal para a escolha e herarquzação de polítcas públcas (programas, projetos e ações), consstentes com a teora econômca da escolha ótma. Contrastou os crtéros ad hoc, de valoração e escolha de projetos pelo públco-alvo geralmente, utlzados para avalar os projetos de bens públcos e quase públcos, e apresentou uma alternatva metodológca, consstente com a teora econômca do bem-estar e com o prncípo de transtvdade de escolha e de gestão partcpatva da escolha públca. Argumenta, que os fundamentos da teora do bem-estar econômco expanddos para o bem estar socal, a partr da teora da demanda de preços hedôncos de Lankaster e da modelagem matrcal de Saaty, confrontam-se com o teorema da mpossbldade de Arrow, pela garanta do prncípo de transtvdade da escolha ótma. Portanto, a alternatva metodológca apresentada neste artgo, com base em um conjunto de crtéros e sub crtéros de bem estar é consstente com o prncípo de alocação efcente dos recursos, sob o enfoque socal e garante maor robusta do ponto de vsta teórco e operaconal do ponto de vsta prátco, comparado com os crtéros ad hoc, tradconalmente utlzados. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

23 89 Apresentaram-se os fundamentos e o modelo operaconal de avalação da vabldade socal de projetos, a partr de uma função socal de preços hedôncos, aplcada na herarquzação dos prncpas projetos elencados no PDU de Itambé Ba. Fnalmente, os autores esperam ter contrbuído para construr uma alternatva de estabelecmento do lnk entre a teora econômca, até então consagrado nos textos da academa e a teora socal do bem estar, ademas de apresentar uma alternatva metodológca para operaconalzar a partcpação do públco alvo nas decsões de polítcas econômcas voltadas para a produção de bens públcos e quase públcos. METHODOLOGY FOR ECONOMICAL AND SOCIAL EVALUATION OF POLITICS PUBLISHES ABSTRACT Ths artcle does wth the methods to estmate the demand for the studes on socal, economc and fnancal vablty of publc polces to produce publc and quas-publc goods. Its fundaments on the effcency concepts of resources of the economc theory proposes an alternatve methodology to aggregate the ndvduals preferences to construct and socal preference structure, consstent wth the preference postulate and ts axom s of consstence and ndfference, and so, wth the guarantee of the transtvty prncple n the herarchy of publc choce. In the frst secton, the authors approach the concepts of effcency and ex ante and ex post evaluaton, as necessary condtons to guarantee the economc and socal development. In the second secton, they present the estmaton models of demand based on the contngent valuaton, the hedonc prces and the hedonc socal prces methods. In the thrd secton, ths artcle presents a case study of the herarchcal project choces n the Plan for Urban Development for the muncpalty of Itambé n the State of Baha. KEY WORDS: Effcency; Economc and socal vablty; Herarchy. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

24 90 NOTAS De agora em dante usar-se-á, ndstntamente, os concetos de polítcas públcas para programas, projetos e ações. 2 No enfoque Paretano do ótmo econômco. 3 Exste uma extensa bblografa, atualmente, mas que pode ser sntetzadano texto de Mtchel, R.C. e Garson, RT, em Usng Surveys to Value Publc goods, The Contngent Valuaton Method, Publshed byu Resources for the Future, A RV é muto semelhante ao teste F que é utlzado nos modelo de regressão lnear estmados através de mínmos quadrados ordnáros. REFERÊNCIAS ARROW, K.J. Dscountng and publc nvestment crtera. In: KNEESE, V; S.C. SMITH (Ed.). Water Research, Johns Hopkns Press, 963, p BROSE, M. Avalação em Projetos Públcos de Desenvolvmento Local: O caso do Projeto Prorenda no Ro Grande dosul, em GESTÃO do Desenvolvmento e Poderes Locas, marcos teórcos e avalação. Tana Fscher. PDGS, Salvador: Casa da Qualdade, 2003 DASGUPTA, P. A comparatve analyss of the UNIDO Gudelnes and the OECD Manual. Bulletn of the Oxford Unversty Insttute of Economcs and Staqtstcs, v. 34, p.33-52, 972. HENDERSON, P.D. Notes on publc nvestment crtera n the Unted Kngdom. In: TUURVEY, R. (Ed.). Publc Enterprse, Pengun GRILICHES, ZVI. Hedonc Prce Indexes of Automobles: An Econometrc Analyss of Qualtyu Change, In: GRILICHES, ZVI (Ed.). Prce Indexes and Qualty Change. Cambrdge: Cambrdge Unversty, 97. KURTILA, J.V.; OCKSTEIN, Multple Purpose Rver Development, Studes n Appled Economc Analysus, Johns Hopkns, 958. Stentbus, Fera de Santana, n.32, p.67-92, jan./jun. 2005

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