"0 TEATRO PARA CRIANZAS E ADOLESCENTES - BASES PSICOLÓGICAS, PEDAGÓGICAS, TÉCNICAS, ESTÉTICAS E ECONÓMICAS PARA A SUA REALIZAQAO"

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1 I Congresso Brasileiro do Teatro "0 TEATRO PARA CRIANZAS E ADOLESCENTES - BASES PSICOLÓGICAS, PEDAGÓGICAS, TÉCNICAS, ESTÉTICAS E ECONÓMICAS PARA A SUA REALIZAQAO" POR JULIO DE GOUVEIA /. Importancia do Teatro para criárteos e adolescentes A presentacao da urna tese sobre Teatro para criancas e adolescentes pode parecer deslocada num Congresso cujo Regimentó nao prevé éste tema -pelo menos nao específicamente. Entretanto, desde que as finalidades explícitas do Congresso sao os problemas do ator, do autor, da critica, dos teatros e de todos os problemas relativos ao espetáculo, tudo indica que as questóes referentes ao publico tamben estarao contidas nessas finalidades. E se estas questóes referentes ao publico nao constituem un tema individualizado, é justamente porque elas já estao naturalmente contidas em todos os temasdéste e de todos os Congressos de Teatro. Pois, se cada público tem o Teatro que merece.por outro lado nenhum Teatro pode ir além das possibilidades do seu próprio público. E é justamente aos Congressos de Teatro que compete indicar as medidas que devem ser postas em prática a fim de preparar públicos cada vez melhores, tanto qualitativa como quantitativamente. Educar o público adulto para o Teatro e atrair o seu interésse é tarefa difícil, especialmente quando os adultos já enraizaram proconceitos e impressoes falsas sobre tudo que se refere a Teatro. Por esta razao, a tentativa- de educar o público adulto nao poderá, por si só, resolver o problema do público teatral, especialmente se considerarmos que tal trabalho nao sera de educacao, mas sim de reeducacao, e que, além disso, haverá sempre novas geracoes de adultos já imbuidas dos mesmos preconceitos ou, lo menos, do mesmo desinterésse pelas coisas de Teatro. Portanto, no Teatro como na Medicina, ao lado das medidas curativas, isto é, a reeducacao dos adultos difícil, lenta, dispendiosa e de resultados duvidosos teremos que empregar tamben os métodos profilácticos, a saber: evitar na crianca a formacao de concepcoes falsas, desenvolver sen interésse pelas coisas de Teatro, incutir-lhe o respeito que o Teatro exige, criar o hábito do Teatro, e elevar o nivel artístico das novas geracoes. Desta forma, chegaremos mais depressa ao día em que o Teatro poderá contar com um público numeroso, conciente e de elevado padrao artístico.de fato,esta conclusao nao constitue novidade no Brasil, pois urna das atribuicoes do Servico Nacional de Teatro, de acordó com o próprio Decreto-lei n 92, de 21 de Dezembro de 1937, criando o S.N.T., "é incentivar o Teatro para criancas e adolescentes, ñas escolas e fora délas" (item "d" art. 3 o ). Porém, para alcanc'ar éste objetivo, é absolutamente necessário que o Teatro para criancas e adolescentes seja orientado dentro de certas normas psicológicas, pedagógicas, técnicas, estéticas e económicas - sem o que estaremos contribuindo para formar um público pior ainda do que seria se o tivéssemos deixado entregue á sua própria sorte. O trabalho que se segué é o resultado da nossa prática pessoal durante dois anos neste género do Teatro, em condicoes as mais variadas, aliado ao estudo constante e cuidadoso das observacoes de ou-' tros países neste mesmo setor. Esperamos que éste trabalho possa contribuir para que, entre as conclusoes fináis déste Congresso, estejam indicadas as medidas que deveráo ser postas em prática para a execucao daquele item "d", art. 3 o do Decreto-lei que criou o Servico Nacional de Teatro. //. Bases psicológicas, pedagógicas, técnicas e estéticas do Teatro para criancas e adolescentes Antes de mais nada, é necessário chamar a atencao para o fato de que, enquanto o Teatro para adultos deve ser encarado pelo aspecto cultutal, o Teatro para criabas e adolescentes só pode ser considerado como educativo -o que nos obriga mediatamente a colocá-lo no ámbito da Pedagogía. Além disso, fato ainda mais importante, é que éste género de Teatro nao consiste apenas em formar para o 37

2 futuro um público adulto de boa qualidade, mas implica também em determinadas influencias psicológicas de alcance muitomaior do que sepensa usualmente. E isto porque todos os acontecimientos do palco passarao a fazer parte do sub-conciente da enanca, constituindo "engramas" e contribuindo para a formacao daquele fabuloso depósito mais ou menos inconsciente de idéias e de emocoes e, que tera posteriormente urna tremenda participacao na inteligencia, na sensibilidade e no comportamento do homen adulto. Educar uma crianca é integrar a sua personalidade dentro da sociedade, é iniciar o processo de maturacao que se prolongará durante toda a existencia do individuo. Esta integracao a éste amadurecimiento, que constituem a base da saúde mental ideal, requerem uma harmonía perfeita entre o intelecto e as emocoes. Durante muitos anos, porém, os métodos educacionais foram baseados exclusivamente no desenvolvimiento das facultades intelectuais, e só recentemente é que os educadores comecaran a sentir a necessidade de um maior desenvolvimento e treino das emocoes. E éste treino das emocoes só pode ser conseguido através da participacao afetiva em experiencias pessoais verdadeiras. E' claro que experiencia real, em todas as situacoes da vida, nao é nem possivel nem deséjavel. Constatou-se, porém, que as experiencias pessoais imaginadas podem também servir para éxercitar e desenvolver as emocoes, desde que constituam verdadeiras experiencias acompanhadas de participacao afetiva.i. Podemos, pois, valer-nos de experiencias imaginarias -ou "vicariantes"- para, através de expressoes emocionáis, encarar de perto todas as relacoes e reacoes humanas. E o melhor elemento de que dispomos para isso é o Teatro. A experiencia já demostrou, nos Estados Unidos, na Uniao Soviética e em alguns países europeus onde foram feitas pesquisas sóbreo público teatral, que a integracao e o amadurecimento da personalidade avancam um passo a cada experiencia estética fornecida pelo Teatro. E cuanto mais verdadeira for a experiencia estética, tanto mais profundo será o resultado educativo. Assim sendo, o valor de uma peca para criancas, ou de uma peca para adolescentes, nao deve ser julgado em funcao da sua popularidade ou do resultado financeiro, mas sim através de sua contribuicao para o desenvolvimento intelectual; emocional e estético dos espetadores. A primeira conclusao de tais fatos é que toda peca para criancas ou adolescentes deve apresentar um confuto perfeitamente delineado, com personagens ben caracterizados e uma situacao absolutamente clara, para que o espectador, através da identificacao com um dos personagens, sofra uma experiencia pessoal verdadeira, com a correspondente participacao emocional. Uma peca sem confuto pode resultar numa contribuicao estética de alta qualidade, mas a permanencia desta contribuicao estética e sua incorporacao á personalidade de crianca serao duvidosas- justamente por faltar a participacao afetiva que só um confuto pode produzir, e porque sómente a participacao afetiva é capaz de fixar o resultado das experiencias vividas. O segundo principio básico do Teatro para criancas e adolescentes é que o gósto, o interésse e a preferencia déste público nao podem ser julgados diretamente pelos adultos, poir o mundo da crianca é, para o adulto, um mundo diferente, estranho e fechado. Entre as maneiras de julgar o interésse da crianca, devem ser mediatamente recusadas e postas de lado as seguintes: I o.- Julgar exclusivamente em funcao das manifestacoes de entusiasmo ou de júbilo durante o espetáculo. Pois, nao só é muito fácil provocar estas manifestacoes ñas criancas, o que absolutamente nao implica em boa qualidade do espetáculo, como também é muito difícil distinguir se tais manifestacoes partem própriamente do público infantil ou se dos adultos que usualmente estao presentes na platéia. 2. Entrevistar as criancas diretamente. E isto porque nenhum adulto deve esperar que uma crianca lhe confie sua opiniao real, pois, mesmo que a crianca estivesse disposta a isso, ele nao saberia como fazé-lo. Além do que, a própria situacao de entrevistado já cria neste una inibicao. A única maneira de tentar vislumbrar o que se passa na alma de uma crianca é através da experiencia e da observacao, abstraindo tanto quanto possivel a situacao adulta do observador, aplicando todos os conhecimentos da Psicología Infantil e da Pedagogía, e impregnando o método científico clásico: a) observacao; b) hipótese para interpretacao do fato observado; c) experiencia provocada para verificar a exatidao da hipótese; d) nova observacao, com conseqüente confirmacao ou desmentido da primeira interpretacao. Este processo, que é utilizado há mais de vinte anos na Uniao Soviética e está comecando a ser aplicado também nos Estados Unidos, depois dos estudos de Gene Sosin na sua tese 38

3 de doutoramento em Filosofía na Columbia University, sobre o Teatro para criancas nao Uniao Soviética, consiste no seguinte: O autor escreve urna peca, que ele supoe própria para criancas de determinados limites de idade, entrega-a ao diretor artístico especializado, o qual monta a peca e apresenta-a a um público padrao, constituido por criancas de idades dentro daqueles limites e com características psicológicas conhecidas. Durante o espetáculo, o diretor artístico, o autor e alguns educadores e especialistas em Psicología Infantil observam e anotam todas as reafoes do público, e tiram fotografías da audiencia em determinadas passagens da pe?a. E é de acordó com estas observacoes que a pe?a sera aprovada,modificada,ou rejeitada para públicos daquelas idades. Neste último caso, o processo repete-se com públicos de idades maiores ou menores, até encontrar o público certo para a peca, ou se resolva que aquela peca nao serve para criancas, mesmo alterando o texto. Para avaliar o interesse e as preferencias do público jovem, o inquérito por escrito tambem da bons resultados, conforme estamos constatando em experiencia realizada pelauniaopaulista de Educacao, com cérea de mil criancas. O inquérito que estamos realizando no momento baseia-se numa serie de perguntas preparadas pelo Prof. Sólon Borges dos Reis. As perguntas sao formuladas por escrito, apresentadas ñas escolas cujos alunos assitiram o espetáculo, e respondidas em aula, por escrito e sem intervencao das professoras. O exame e a comparacao das respostas darao indicafoes bastante precisas, especialmente se o mesmo inquérito fór realizado com o mesmo público depois de diversos espetáculos, com pezas diferentes. De urna forma ou de outra, no Teatro para criancas e adolescentes, a peca deve ser apropriada para o público, partindo do ponto de vista déste e nao do ponto de vista do adulto. E para tanto, precisamos conhecer o público infantil, estudar seu comportamento durante e depois dos espetáculos, e apresentar as conclusoes aos autores de pecas para criancas, para que estes possam produzir pecas cada vez melhores e capazes de orientar os jovens, tanto do ponto de vista estético, como do ponto de vista pedagógico. Fazemos nossa a frase com que John E. Anderson encerrou sua contribuicao para urna das mais importantes conclusoes do 6 o Congresso Americano de Teatro para criancas, Universidade de Minnesota, outubro de 1950: "encerró minha contribuicao para éste Congresso com o voto para a maior e melhor observacao e estudo das reacoes das crianzas nos teatros, pois urna pessoa sentada a urna escrivanhia por mais competente que seja, difícilmente podra nos dizer o que é que convém as criancas, orientando-nos nesse mundo maravilhoso e cheio de misterio que é a alma infantil". O terceiro ponto básico no Teatro para criancas decorre do segundo, e é a necessidade de separar o público de acordó com as idades. O desenvolvimento mental, emocional e intelectual, é tao diferente ñas diversas idades, que apresentar urna pe?a para um público heterogéneo, formado por criancas de 5 ou 4 anos, ao lado de criancas con 10, 11 ou 12, é simplesmente absurdo, e tao obviamente errado, que dispensa qualquer comentario especialmente se nos lembrarmos de que até para freqüentar a escola primaria ou o ginásio há limites de idade, de acordó com a lei. Alias, a maneira mais lógica e mais viável de separar por idades o público dos espetáculos é em funcao do ciclo escolar: pré-escolar ou Jardim da Infancia, escola primaria, admissao e ginásio, constituindo éste último o público do "Teatro de Adolescentes" própriamente dito. Infelizmente, porém, a separacao das idades nem empre é possivel, e nem mesmo os norteamericanos conseguem ainda realizá-la como desejariam, apezar deja terem éles realizado a 6 o Congresso de Teatro para criancas, antes mesmo que o Brasil pensasse sequer na reaüzajao do 1 Congresso do Teatro em geral. Mas nem por isso a separacao das idades deixa de constituir urna necessidade, e devemos realizá-la sempre que possivel, evitando assim que os nossos espetáculos sejam perjudiciais para as crianzas pequeñas e insuficientes para as maiores. Entrelazada com a questao da separacao das idades, está a questao dos personagens maléficos, capazes de agir anti-pedagógicamente no espirito da crianza: as bruxas e os viloes. Consideraremos aqui dois pontos: 1. As atitudes dos personagens, as situacoes em que éles se encontram e os conflitos que enfrentam, podem e devern ser dosadas e controladas, na medida em que as próprias situacoes e as personalidades dos proprios personagens sejam tais, que já contenham em si mesmas todas as possibilidades de urna solucao normal, plausivel e satisfatoria. Nestas condicoes, qualquer emojao sofrida pela crianza em sua identificacao com o personagem só poderá ser benéfica, pois servirá para ensinar á crianza que as dificultades devem ser enfrentadas e podem ser vencidas, dominadas ou ultrapassadas. 39

4 Com isto estaremos também evitando a nocividade característica das historias em quadrinhos com personages fantásticos, as quais sugerem que sómente individuos próvidos de atributos miraculosos poderiam ser capazes de enfrentar situacoes difíceis E evidente que a idade da crianca, aquí mais do que em qualquer outro ponto, é elemento de capital importancia. Pois o mesmo acontecimento, ou personagem, que para urna crianca de 10 ou 11 anos seria apenas interessante, as vézes ingenuo demais, as vézes cómico, ou, no máximo, emocionante para urna crianca de 5 ou 6 anos pode apresentar-se como terrivelmente dramático, ou constituer até motivo de pánico. Assim sendo, se outras razoes nao existiessem, esta seriasuficiente para que em todos os espetáculos para criabas houvesse sempre pelo menos a indicacao dos limites de idade próprios para aquela determinada peca. Este cuidado é também de capital importancia ñas pecas para adolescentes, pois estes, em conseqüéncia das suscetibilidades características da fase em que se encontram, tenderao a se afastar dos espetáculos teatrais, se as pecas que lhes dermos apresentarem infantilidades improprias á sua dignidade de "gente grande". O quinto ponto básico a considerar na realizacao do Teatro para criancas e adolescentes é a questao da "participacao". Participacao, em última análise, nada mais é que demonstracao de interésse pelo que acontece no palco. A exteriorizacao désse interésse que, como sabemos, é o indicador mais importante da qualidade da peca pode ser verificada durante o espetáculo de duas maneiras principáis: pela observacao das expressoes facíais do público e pela observacao dos ruidos provenientes da platéia. A primeira é mais difícil, exige varios observadores e está sujeita á interpretacao subjetiva déstes, ou implica em fotógrafos e conseqüentes perturbacoes e desvíos de atencao causados pelo "flash". Resta-nos, portanto, apenas a possibilidade de observar a participacao do público através dos ruidos produzidos na platéia. Os ruidos da platéia constituem um dos capítulos mais interessantes do Teatro para criancas. Antes de mais nada, porém, é necessário ter-se a certeza de que os ruidos partem do público infantil e nao dos adultos que usualmente acompanham as criancas. As manifestacoes sonoras do público infantil sao características e de varios tipos, representando cada urna délas coisas absolutamente distintas. A classificacao mais completa e concisa que conhecemos é a da Mrs. Mary Field, diretora do Departamento Infantil da Arthur Rank Organization: "As plateáis infantis sao as mais exigentes do mundo. Demostram sua aprovacao ou desaprovacao por cinco tipos diferentes de ruidos. Quando ficam entediadas, dizem-no alto ou comecam a conversar urnas com as outras sobre qualquer outra coisa. Barulho agradável é quando comecam a falar e discutir sobre o que está acontecendo. Barulho delicioso, quando dao gritos e, melhor aínda, quando soltam gostosas gargalhadas. Mas, evidentemente, quando estao silenciosas é maravilhoso". Averificacao de qualidade de urna pee a através dos ruidos do público deve ser ferta porém,com grande cautela, especialmente no que se refere aos gritos e as gargalhadas. De fato, estes efeitos tanto podem traduzir urna participacao emocional natural e verdadeira, como podem ser apenas o resultado de estímulos provocados deliberadamente com recursos desprovidos de qualquer conteúdo emocional, ou com situacoes vulgares sem significacao estética. Estariam neste caso todas as correrías, todos os trambolhoes realizados na maioria das pecas infantis, e, especialmente, as perguntas feitas pelos atores diretamente ao público com a intencao de provocar respostas que nada mais sao senao urna gritaría infernal, vulgar e sem sentido. Entramos, assim, no terreno da comicidade infantil. Toda peca para criancas deve conter urna grande dose de comicidade, pois a crianca precisa de alegría para descarregar os excedentes de energía nervosa. E claro,. porém, que nem todas as formas de comicidade estao ao alcance da crianpa, como também cada idade tem limitacoes próprias no que se refere á comicidade.por exemplo, o paradoxo e a ironia sao formas de comicidade de difícil compreensao para a crianca, enquanto que o trocadilho banal torna-se difícil quando a idade implica em recursos vocabulares muito reduzidos. Partindo do principio de que nao é a simples apreensao do fato acontecido o que suscita a comicidade e gera o riso, pois sabemos que o mesmo acontecimento pode provocar tanto a emocao como o riso, somos foreados a admitir que a comicidade só se realiza quando o individuo em questao é capaz de realizar a chamada "representacao efabuladora", ou seja, agir como se ele contasse para si mesmo a 40

5 historia referente ao fato cómico. Portanto, a comicidade depende do grau de inteligencia, de sensibilidade, de cultura e de educacao do individuo que ri. Isto explica porque a comicidade infantil é tao limitada e depende tanto da idade da crianca. O individuo que ri admite implícitamente relacoes com o personagem de que ri, e reconhece o mundo em que éste se movimenta. E por esta razao que as formas de comicidade mais comuns á crianca sao o humor do absurdo e o "humor da cumplicidade". O humor da cumplicidade é, a nosso ver, urna forma de humor característica da crianca, e consiste em fazer esta participar de um segredo do herói. Trata-se aqui de legítimo "humour", pois nao há gargalhadas mas apenas um sorriso feliz e silencioso. Nada deleita mais o público infantil do que um héroi, personagem superior, fazé-lo participar de alguma coisa que os personagens comuns parecem ignorar. E, finalmente, nao nos esquecamos de que a coisa mais difícil e maravilhosa em Teatro para criancas é conseguir o silencio da platéia. Tudo o que dissemos até aqui refere-se, naturalmente, a Teatro para criancas representado por adultos, e é aos adultos que compete realizá-lo, posto que só atores adultos serao capazes de apresentar espetáculos de boa qualidade artística e pedagógica, e só éles serao capazes de estabelecer as necessárias relacoes entre palco e platéia, orientando e controlando as reacoes do público infantil. Entretanto, o Teatro representado por criancas e adolescentes deve ser igualmente estimulado, nao só porque também constitue um poderoso elemento de formacao de hábito do Teatro, como contribue, como precioso fator educativo, para a personalidade digamos social, gracas ao espirito de cooperacao que caracteriza o trabalho em equipe indispensável no Teatro. En nenhum caso, porém, seja representado por adultos ou por criancas, os espetáculos nunca devem ser feitos a "porta abertas". A entrada do público infantil em qualquer representacacao teatral deve ser sempre mediante ingresso adquirido -a precos acessíveis a todas as criancas, é claro- más adquirido. Ou, quando muito, a entrada poderá ser feita mediante convites obtidos antecipademente. De urna forma ou de outra, porém, a crianca deverá dispender alguma coisa (dinheiro, tempo ou trabalho) para assistir um espetáculo teatral. Esta será urna das melhores maneiras para, desde o coméco, valorizarmos o Teatro aos olhos do público aínda em formaijao. E é ainda com éste objetivo, que devemos abolir o péssimo costume de distribuir balas ou presentinhos durante os intervalos da representacao, pois o Teatro constitue urna atividade que vale por si e dispensa quaisquerengodos ou chamarizes. Todas estas consideracoes, em última análise, nada mais sao do que urna maneira de desenvolver a frase de Stanislawsky quando lhe pergutaram como deve ser o Teatro para criancas: "igual ao dos adultos, só que melhor". III Bases económicas do Teatro para criándose adolescentes O problema económico do Teatro no Brasil é, talvez, o mais importante de todos, pelo menos no momento atual. No que se refere a Teatro para criancas, porém, o problema económico, além de ser de importancia capital, apresenta também aspetos tao particulares que nos obrigam a tratá-lo em capítulo á parte. Quem já experimentou fazer Teatro para criancas sabe que éste género nao costuma dar lucros. Teatro para criancas implica em guarda-roupa vistoso, canarios variados e interessantes, música, efeitos de luz, elenco numeroso, etc. todo isto apresentado em apenas um ou dois espectáculos por semana,e a precos raramente superiores a 15 ou 20 cruzeiros. Por esta razao, o Teatro para criancas, bem apresentado e orientado corretamente, nao só nao dará lucros, mas nem sequer podrá se manter sózinho. O Teatro para criancas e adolescentes, representado por adultos, pode ser realkado por amadores, semi-profissionais, ou profissionais. Em cada caso, porém, o problema económico estará presente. No caso dos amadores e semi-profissionais, aquilo que se poupa nao pagando os atores perde-se em despesas adicionáis, decorrentes da falta de experiencia, e perde-se também em virtude das difficultades com casas de espetáculo e conseqüente falta de um público firme. No caso dos profissionais, aquilo que se ganha com teatro fixo, público firme, publicidade garantida e conhecimento do "metier", perde-se no pagamento dos atores. E em ambos os casos, faltarao sempre os elementos para orientar corretamente os espetáculos do ponto de vista psicológico e pedagógico, elementos estes que sómente urna organizacao estatal ou urna Universidade podem fornecer como já ficou sobejamente demonstrado nos Estados Unidos, na Uniao Soviética e na Franca. Mas, por outrolado, o Teatro para criancas ligado exclusivamente a urna organizacao estatal correriao risco da burocratizacao e conseqüente estagnacao. 41

6 De tudo quanto ficou dito até agora, neste e nos capítulos anteriores, concluímos que a situacao ideal do Teatro para enancas e adolescentes sera quando éste funcionar em Companhias ou Sociedades organizadas expressamente para éste fim.contando com diretores artísticos e atores competentes e experimentados, e com a colaboracao de especialistas em Pedagogía e Psicología Infantil. E, condicao absolutamente primordial, condicao absolutamente indispensavel, essas Companhias ou Sociedades deverao contar com o auxilio económico permanente dos Governos Federal, Estadual e Municipal, bem como do Servico Nacional do Teatro no Distrito Federal e, mui especialmente, em todos os Estados do Brasil. IV. Conclusao 1. O Teatro para criancas e adolescentes constitue elemento básico para a formacao do público teatral do futuro. 2.- O Teatro para criancas e adolescentes, além de contribuir para a formacao do público, constitue elemento importantissimo na formaca^ao intelectual, moral, artística e social do adulto. 3. E necessário organizar, em cada Estado do Brasil, Companhias ou Sociedades cuja finalidade principal e permanente seja realizar Teatro para criancas e adolescentes. 4 o.- O Teatro para crianjas e adolescentes, em virtude das suas características especiáis, nao tem elementos para se manter económicamente com seus próprios recursos. 5. As Companhias ou Sociedades especializadas em Teatro para criancas e adolescentes deverao receber, além da isencao de todo e qualquer imposto, subvencoes suficientes e em carácter permanente, dos Governos Federal, Estadual e Municipal, bem como do Servico Nacional de Teatro. 6.- Para recever favores do Govérno, as Companhias ou Sociedades especializadas em Teatro para crianzas e adolescentes deverao ser permanentes e dirigidas por elementos competentes nao só em Teatro, mas também em Pedagogía e Psicología Infantil. 7o. O Teatro para criancas e adolescentes deve ser representado por adultos. Entretanto, o Teatro representado por crianfas e adolescentes deve ser igualmente estimulado, ñas escolas e fora délas. 8.- A literatura teatral para crianzas e adolescentes constitue urna especializacao, e o Govérno deberá estimulá-la mediante concursos com premios para as melhores pecas. 9.- Ñas Bibliotecas Infantís e Parques Infantís deverao ser organizados grupos de Teatro permanente. Ñas Bibliotecas e Parques onde houver edificio próprio para Teatro, éste poderá ser utilizado para espetáculos de outros géneros, mas somente quando estes nao interferirem com as atividades teatrais da Biblioteca ou Parque, a juizo do respectivo Diretor ou responsável Os espetáculos para criancas e adolescentes, mesmo quando promovidos por entidades estafáis, nao devem ser feitos "a portas abertas". A entrada deverá ser sempre mediante ingressos adquiridos, ou mediante convites obtidos previamente Em todos os espetáculos para criabas e adolescentes, os responsáveis deverao informar o público sobre os limites de idade para os quais aquéle espetáculo é apropriado, desaconsejando a entrada de criancas de outras idades A verifica$ao das qualidades artísticas e educacionais de urna peija para criancas ou adolescentes nao deve ser feita diretamente pelos adultos, mas sim indiretamente, através de observacao do comportamento do público, mediante técnicas e procedimentos indicados pela Pedagogía e pela Psicología. 42 *********

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