Pedras Vivas Igreja Batista Reformada

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3 Índice Introdução A IGREJA PRIMITIVA A REFORMA PROTESTANTE MARTINHO LUTERO ( ) ÚLRICO ZWÍNGLIO ( ) GUILHERME FAREL ( ) JOÃO CALVINO ( ) JOHN KNOX (1505/15?-1587) A ORIGEM DO ARMINIANISMO ARMINIANISMO X CALVINISMO 1. Depravação Total A CRIAÇÃO DO HOMEM 3

4 A QUEDA DO HOMEM ARMINIANOS x CALVINISTAS CONCEITUANDO A DEPRAVAÇÃO TOTAL OBJEÇÕES DOS ARMINIANOS O ENSINO BÍBLICO SOBRE A DEPRAVAÇÃO TOTAL 2. Eleição Incondicional ARMINIANOS x CALVINISTAS O ENSINO DOS CÂNONES DE DORT O ENSINO DAS CONFISSÕES DE FÉ O ENSINO BÍBLICO SOBRE A ELEIÇÃO INCONDICIONAL O DESEJO DE DEUS: QUE TODOS SEJAM SALVOS A REALIDADE DO HOMEM: MORTO EM DELITOS E PECADOS DESEJO E PLANO IMUTÁVEL DE DEUS 4

5 A PREDESTINAÇÃO 3. Expiação Limitada O QUE É EXPIAÇÃO O OFÍCIO SACERDOTAL DE CRISTO CONCEITO DE EXPIAÇÃO LIMITADA O ENSINO DOS CÂNONES DE DORT O ENSINO BÍBLICO SOBRE A EXPIAÇÃO LIMITADA 4. Graça Eficaz ARMINIANOS x CALVINISTAS AS OPERAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO 1. Chamado Eficaz ll. Regeneração lll. Conversão: arrependimento e fé 5

6 lv. Santificação 5. Perseverança dos Santos ARMINIANOS x CALVINISTAS O ENSINO DOS CÂNONES DE DORT O ENSINO DA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO O ENSINO BÍBLICO SOBRE A PERSEVERANÇA DOS SANTOS Os Cinco Pontos do Calvinismo e a Vida Cristã SEGURANÇA DE SALVAÇÃO CONFORTO NAS PROVAÇÕES HUMILDADE OUSADIA E CORAGEM TOLERÂNCIA PARA COM CRENTES E DESCRENTES 6

7 OS CINCO PONTOS DO CALVINISMO Rev. Adão Carlos Nascimento Introdução: A Igreja de Cristo é invisível, não pode ser discernida pelos olhos físicos porque é essencialmente espiritual. O seu rol de membros é o livro da vida (Lucas 10.20; Apocalipse 20.15; 21.27). Mas a Igreja de Cristo tem, também, um lado visível, que são as comunidades de crentes, as igrejas locais, organizadas e compostas pelos servos de Jesus Cristo. "Justamente como a alma humana se adapta a um corpo e se expressa por meio do corpo, assim a igreja invisível, que consiste, não de almas, mas de seres humanos que têm alma e corpo, assume necessariamente forma visível numa organização externa, por meio da qual se expressa". A IGREJA PRIMITIVA Historicamente a igreja cristã nasceu no dia de Pentecostes. A princípio ela era considerada apenas uma seita do judaísmo (Atos 24.14; 28.22). Mas, com o passar do tempo, adquiriu identidade própria. Os cristãos foram violentamente perseguidos pelos judeus e pelos romanos. A perseguição, contudo, ajudava a igreja. Os crentes tornavam-se mais ousados, E os falsos cristãos não suportavam a pressão e saíam. Assim a igreja ia, ao mesmo tempo, se fortalecendo e se purificando. No século IV cessaram as perseguições. No ano 313, Constantino e Licínio, concorrentes ao trono imperial, se encontraram e assinaram o Edito de Milão, concedendo plena liberdade ao cristianismo. Em 323 Constantino finalmente derrotou Licínio, tornando-se o único governante do mundo romano. Com seu tino político sentiu a necessidade de unificar o Império. Havia uma só lei, um só imperador e uma única cidadania para todos os homens livres. Era necessário que houvesse também uma só religião. E o cristianismo passou a receber proteção oficial do Império Romano. A partir de então, a igreja cristã passou a receber um grande número de adesões. Muitas pessoas, sem a verdadeira conversão, entraram para a igreja. A atuação de tais pessoas e a influência do mundo pagão levaram a igreja a 7

8 adotar doutrinas e práticas que se chocam brutalmente com os ensinos bíblicos. Eis alguns exemplos: no ano 375 foi instituído o culto aos santos; no ano 431, instituiu-se o culto a Maria, a partir do Concílio de Éfeso, cidade em que pontificava a grande Diana dos Efésios, divindade feminina pagã; em 503 surgiu a doutrina do purgatório; em 783 foi adotada a adoração de imagens e relíquias; em 1090, inventou-se o rosário; em 1229 foi proibida a leitura da Bíblia. Há muitas outras inovações que seria longo mencionar aqui. Algumas pessoas afirmam que a igreja organizada pelos apóstolos é a Igreja Católica Romana. Quanto a isto devemos esclarecer o seguinte: a) A igreja dos apóstolos não adotou nenhum nome específico. Ela é chamada no Novo Testamento simplesmente de igreja. Historicamente ela é denominada Igreja Primitiva, por ter sido a primeira. b) O sistema de governo e a organização da Igreja Primitiva, suas doutrinas e sua liturgia, eram bem diferentes do que é praticado pela Igreja Católica Romana. c) A verdade é que a Igreja Católica Romana surgiu das transformações ocorridas na Igreja Primitiva. Transformações que, lamentavelmente, só afastaram a igreja dos ensinos de Jesus Cristo. As heresias mencionadas, aliadas à corrupção e imoralidade do clero, levaram a igreja a perder suas principais características de igreja cristã. Mas ainda existiam pessoas sinceras, tementes a Deus, que clamavam por uma reforma. A REFORMA PROTESTANTE A partir do ano 1300, o mundo ocidental experimentou um sentimento crescente de nacionalismo. Os povos não queriam sujeitar-se a Roma. Aspiravam ver surgir uma igreja nacional. Esse clima favoreceu o surgimento dos Precursores da Reforma. Eram homens cultos, de vida exemplar, que tinham prazer na leitura e na exposição da Bíblia Sagrada. São chamados precursores porque antecederam aos reformadores e, principalmente, porque não conseguiram superar o legalismo religioso não descobriram a graça salvadora. Queriam fazer alguma coisa para alcançar a salvação, quando a Bíblia afirma: Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não 8

9 vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Efésios 2.8,9). Os principais precursores da Reforma foram: João Wyclif (1328?-1384), professor na Universidade de Oxford, na Inglaterra: João Huss (1373?-1415), professor na Universidade de Praga, que foi queimado por causa de sua fé; e Girolano Savonarola ( ), monge dominicano, que foi enforcado e queimado por ordem do Papa Alexandre VI, em Florença, na Itália. Além dos movimentos liderados pelos Precursores da Reforma, ocorreram outras tentativas de reformar a igreja, mas sem êxito. No século XVI a situação era bastante propícia a uma reforma da igreja. A Europa estava no limiar de uma nova época política e social. Gutemberg revolucionara o processo de impressão de livro; Colombo descobrira a América... E o descontentamento com a igreja persistia. Tudo isso preparava o terreno para a reforma. E Lutero foi o homem que Deus levantou para desencadear o movimento que resultou na Reforma Religiosa do Século XVI. MARTINHO LUTERO ( ) Martinho Lutero nasceu no dia 10 de novembro de Sua família era pobre e ele lutou com muita dificuldade para estudar. Preparava-se para ingressar no curso de Direito, quando resolveu tornar-se monge. Entrou para o mosteiro agostiniano de Erfurt, em 1505, antes de completar 22 anos de idade. Dois anos depois foi ordenado sacerdote. No ano seguinte foi para Wittenberg preparar-se para ser professor na recém-criada universidade daquela cidade. Foi lá que Lutero dedicou-se ao estudo das Escrituras. E ao estudar a Epístola aos Romanos, descobriu que O justo viverá por fé (Romanos 1.17). Ele já havia feito tudo que a igreja indicava para alcançar a paz com Deus. Mas sua situação interior só piorava. Ao descobrir a graça redentora, entregou-se a Jesus Cristo, pela fé, e encontrou a paz e a segurança de salvação. No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero afixou, na porta da capela de Wittenberg, as suas 95 teses. Era o início da Reforma. 9

10 Lutero tentou reformar a igreja, mas Roma não quis se reformar. Antes o perseguiu violentamente. Em 1521 ele foi excomungado. Neste mesmo ano teve que se esconder durante 10 meses no castelo de Wartburgo, perto de Eisenach, para não ser morto. Depois voltou para Wittenberg, de onde comandou a expansão do movimento de reforma. Lutero faleceu em Eisleben, no dia 18 de fevereiro de ÚLRICO ZWÍNGLIO ( ) Paralela à reforma de Lutero, surgiu na Suíça um reformador chamado Úlrico Zwínglio. Era mais novo do que Lutero apenas 50 dias, mas tinha formação e idéias diferentes do reformador alemão. Úlrico Zwínglio nasceu na Suíça, no dia 1º de janeiro de Seu pai era magistrado provincial. Sua família tinha uma boa posição social e financeira, o que lhe permitiu estudar em importantes escolas daquela época. Estudou na Universidade de Viena, de Basiléia e de Berna. Graduou-se Bacharel em Artes, em 1504, e Mestre dois anos depois. Em 1506 Zwínglio tornou-se padre, embora o seu interesse pela religião fosse mais intelectual do que espiritual. Em 1520 Zwínglio passou por uma profunda experiência espiritual, causada pela morte de um irmão querido. Dois anos depois iniciou um trabalho de pregação do evangelho, baseando-se tão somente na Escritura Sagrada. O Papa Adriano VI proibiu-o de pregar. Poucos meses depois, o governo de Zurique, na Suíça, resolveu apoiar Zwínglio e ordenou que ele continuasse pregando. Em 1525 Zwínglio casou-se com uma viúva chamada Ana Reinhard. Nesse mesmo ano Zurique tornou-se, oficialmente, protestante. Outros cantões (estados) suíços também aderiram ao protestantismo. As divergências entre estes cantões e os que permaneceram fiéis a Roma iam-se aprofundando. Em 1531 estourou a guerra entre os cantões católicos e os protestantes, liderados por Zurique. Zwínglio, homem de gênio forte, também foi para o campo de batalha, onde morreu no dia 11 de outubro de

11 Zwínglio morreu, mas o movimento iniciado por ele não morreu. Outros líderes deram continuidade ao seu trabalho. Suas idéias foram reestudadas e aperfeiçoadas. As igrejas que surgiram como resultado do movimento iniciado por Zwínglio são chamadas de igrejas reformadas em alguns países, e igrejas presbiterianas em outros. Dentre os líderes que levaram avante o movimento iniciado por Zwínglio destacam-se Guilherme Farel e João Calvino. GUILHERME FAREL ( ) Guilherme Farel nasceu em Gap, província francesa do Delfinado, no ano de Os seus biógrafos o descrevem como um pregador valente e ousado. Embora sua família fosse aristocrática, ele era rude e tosco. Sua eloqüência era como uma tempestade. Farel converteu-se em Paris. O homem que o levou a Jesus Cristo era seu professor na universidade e se chamava Jacques LeFévre. Parece que Farel inicialmente não pretendia deixar a Igreja Católica, pois em 1521 ele iniciou um trabalho de pregação sob a proteção do bispo de Meaux, Guilherme Briçonnet. Mas logo depois foi proibido de pregar e expulso da França, acusado de estar divulgando idéias protestantes. Em 1524 estava em Basiléia fazendo as suas pregações. Mas a sua impetuosidade o levou a ser expulso da cidade. Em 1526 Farel iniciou o seu trabalho de pregação na Suíça de fala francesa. Ligouse aos seguidores de Zwínglio. Conseguiu implantar o protestantismo em vários cantões (estados) suíços. E em 1532 entrou em Genebra pela primeira vez. Sua pregação causou tumulto na cidade. Teve que se retirar... Mas voltou logo depois. E no dia 21 de maio de 1536, a Assembléia Geral declarou a cidade oficialmente protestante. Mas Genebra aceitara o protestantismo mais por razões políticas que espirituais. E agora Farel tinha uma grande tarefa pela frente: reorganizar a vida religiosa da cidade. 11

12 Guilherme Farel era um homem talhado para conquistar uma cidade para o protestantismo. Mas se perdia completamente no trabalho que vinha a seguir. Não sabia planejar, nem organizar, nem liderar, nem pastorear. Mas, felizmente, conhecia suas limitações e convidou João Calvino para reorganizar a vida religiosa de Genebra. No dia 23 de abril de 1538, Farel e Calvino foram expulsos da cidade. Calvino foi para Estrasburgo, onde pastoreou uma igreja formada por refugiados franceses. Farel foi para Neuchâtel, uma cidade que havia sido conquistada por ele para o Evangelho. Calvino voltou para Genebra em Farel permaneceu em Neuchâtel, onde faleceu em 1565, com 76 anos de idade. JOÃO CALVINO ( ) O homem responsável pela sistematização doutrinária e pela expansão do protestantismo reformado foi João Calvino. O pai do protestantismo reformado é Zwínglio. Mas o homem que moldou o pensamento reformado foi João Calvino. Por isso, o sistema de doutrinas adotado pelas Igrejas Reformadas ou Presbiterianas chama-se calvinismo. João Calvino nasceu em Noyon, Picardia, França, no dia 10 de julho de Seu pai, Geraldo Calvino, era advogado e secretário do bispado de Noyon. Sua mãe, Jeanne le Franc, faleceu quando ele tinha três anos de idade. A família Calvino tinha amizade com pessoas importantes. E a convivência com essas famílias levou João Calvino a aprender as maneiras polidas da elite daquela época. Geraldo Calvino usou o seu prestígio junto ao bispado para conseguir a nomeação de seus filhos para cargos eclesiásticos, conforme os costumes daquela época. Antes de completar doze anos, João Calvino foi nomeado capelão de Lá Gesine, próximo de Noyon. Não era padre, mas seu pai pagava um padre para fazer o trabalho de capelania e guardava os lucros para o filho. Mais tarde essa capelania foi trocada por outra mais rendosas. 12

13 Em agosto de 1523, logo depois de ter completado 14 anos, João Calvino ingressou na Universidade de Paris. Ali completou seus estudos de pré-graduação no começo de A seguir foi para a Universidade de Orléans onde formou-se em Direito. Em maio de 1531 faleceu Geraldo Calvino. E João, que estudara Direito para satisfazer o pai, resolveu tornar-se pesquisador no campo de literatura e filosofia. Para isto, matriculou-se no Colégio de França, instituição humanista fundada pelo rei Francisco I. Estudou Grego, Latim e Hebraico. Tornou-se profundo conhecedor dessas línguas. Em 1532 João Calvino lançou o seu primeiro livro: Comentários ao Tratado de Sêneca sobre a Clemência. Os intelectuais elogiaram muito a obra. Era um trabalho de grande erudição. Mas o público ignorou o lançamento poucos compraram o livro. João Calvino converteu-se a Jesus Cristo entre abril de 1532 e o início de Não se sabe detalhes da sua experiência. Mas a partir daí Deus passou a ocupar o primeiro lugar em sua vida. No dia 1º de novembro de 1533 Nicolau Cop, amigo de Calvino, tomou posse como reitor da Universidade de Paris. O seu discurso de posse falava em reformas, usando linguagem semelhante às idéias de Lutero. E o comentário geral era que o discurso tinha sido escrito por Calvino. O rei Francisco I resolveu agir contra os luteranos. Calvino e Nicolau Cop foram obrigados a fugir de Paris. No dia 4 de maio de 1534 Calvino compareceu ao palácio do bispo de Noyon, a fim de renunciar ao cargo de capelão. Foi preso, embora por um período curto. Libertado logo depois, achou melhor fugir do país. E no final de 1535 chegava a Basiléia cidade protestante, onde se sentiu seguro. Em março de 1536 Calvino publicou a sua mais importante obra Instituição da Religião Cristã. O prefácio da obra era uma carta dirigida ao rei da França, Francisco I, defendendo a posição protestante. Mas a Instituição era apenas uma apresentação ordenada e sistemática da doutrina e da vida cristã. A edição definitiva só foi publicada em A Instituição da Religião Cristã, conhecida como Institutas de Calvino, é a mais completa e importante obra produzida no período da Reforma. 13

14 Em julho de 1536 Calvino chegou a Genebra. A cidade tinha se declarado oficialmente protestante no dia 21 de maio daquele ano. E Guilherme Farel lutava para reorganizar a vida religiosa da cidade. Calvino estava hospedado em uma pensão, quando Farel soube que ele estava na cidade. Foi ao seu encontro e o convenceu a permanecer ali para ajudá-lo na reorganização da cidade. Calvino era bem jovem tinha apenas 27 anos. A publicação das Institutas fizera dele um dos mais importantes líderes da Reforma na França. Mas o seu início em Genebra foi muito modesto. Inicialmente ele era apenas um preletor de Bíblia. Um ano depois foi nomeado pregador. Mas enquanto isso elaborava as normas que pretendia implantar e fazer de Genebra uma comunidade modelo. João Calvino teve muitos adversários e opositores em Genebra. À medida que ele ia apresentando as normas que pretendia implantar na cidade, a fim de torná-la uma comunidade modelo, a oposição ia crescendo. Finalmente a oposição venceu as eleições. E no dia 23 de abril de 1538, Calvino e Farel foram banidos de Genebra. Calvino foi para Estrasburgo, onde pastoreou uma igreja constituída de refugiados franceses. Ali viveu os dias mais felizes de sua vida. Casou-se. A escolhida se chamava Idelette de Bure. Era holandesa. E viúva. Genebra, enquanto isso, passava por várias mudanças. Os adversários de Calvino foram derrotados. E, no dia 13 de setembro de 1541, ele entrava novamente em Genebra. Voltava por insistência de seus amigos. Voltava fortalecido. E, enfim, pôde reorganizar a vida religiosa da cidade. Calvino introduziu o estudo do seu catecismo, o uso de uma nova liturgia, um governo eclesiástico presbiterial, disciplinou a vida civil, estabeleceu normas para o funcionamento do comércio e fez de Genebra uma cidade modelo. No dia 29 de março de 1549 Idelette faleceu. Mas Calvino continuou o seu trabalho. Pesquisava, escrevia comentários bíblicos e tratados teológicos, administrava, pastoreava, incentivava... Em 1559 fundou a Academia Genebrina a Universidade de Genebra. Jovens de vários países vieram estudar ali e levaram a semente do evangelho na volta à sua 14

15 terra. Esses jovens se espalharam pela França, Países Baixos, Inglaterra, Escócia, Alemanha e Itália. João Calvino faleceu em Genebra, no dia 27 de maio de Mas a sua obra permaneceu viva. JOHN KNOX (1505/15?-1587) Os seguidores do movimento iniciado por Zwínglio e estruturado por Calvino se espalharam imediatamente por toda a Europa. Na França eles eram chamados de huguenotes; na Inglaterra, puritanos; na Suíça e Países Baixos, reformados; na Escócia, presbiterianos. A Escócia é uma país muito importante na história do protestantismo reformado. Foi lá que surgiu o nome presbiteriano. Por isto, alguns livros de história afirmam que o presbiterianismo nasceu na Escócia. O grande nome da reforma escocesa é John Knox. Pouco se sabe a respeito dos primeiros anos de sua vida. Supõe-se que tenha nascido entre os anos 1505 a Estudou teologia e foi ordenado sacerdote, possivelmente em Não se sabe quando e em que circunstâncias ocorreu a sua conversão. Em 1547 foi levado para a França, onde ficou preso dezenove meses, por causa de sua fé. Libertado, foi para a Inglaterra, onde exerceu o pastorado por dois anos. Em 1554 teve que fugir da Inglaterra, indo, inicialmente, para Frankfurt, e depois para Genebra, onde foi acolhido por Calvino. Em 1559 voltou para a Escócia, onde liderou o movimento de reforma religiosa. Sua influência extrapolou a área religiosa, atingindo também a vida política e social do país. Sob a sua influência, o parlamento escocês declarou o país oficialmente protestante, em dezembro de A igreja organizada por ele e seus auxiliares recebeu o nome de Igreja Presbiteriana. John Knox faleceu no dia 24 de novembro de O presbiterianismo foi levado da Escócia para a Inglaterra; de lá, para os Estados Unidos da América. Em 1726 teve início um grande despertamento espiritual nos Estados Unidos. Este despertamento levou os presbiterianos a se interessarem por missões estrangeiras. 15

16 Missionários foram enviados para vários países, inclusive o Brasil. No dia 12 de agosto de 1859 chegou ao A ORIGEM DO ARMINIANISMO João Calvino ( ) faleceu no dia 27 de maio de 1564, antes de completar 55 anos de idade. Não teve uma vida muito longa, mas realizou uma grande obra. Além de suas atividades políticas, administrativas e eclesiásticas, Calvino foi um grande teólogo. Mas ele se caracterizava mais como formulador do que como criador. Por isso, suas obras são a sistematização das doutrinas ensinadas pelos grandes pensadores cristãos, chamados de Pais da Igreja, e pelos reformadores. Sua principal obra Instituição da Religião Cristã, conhecida como As Institutas de Calvino é o mais profundo e o mais completo tratado de Teologia produzido no período da Reforma. A fama e a influência de Calvino se espalharam por toda a Europa. Ele moldou o pensamento e inspirou os ideais do protestantismo da França, Países Baixos, Escócia e dos puritanos ingleses. Sua influência penetrou na Polônia e na Hungria, e antes de sua morte o calvinismo lançara raízes na própria Alemanha. Os homens seguiam seus pensamentos. O sistema dele foi o único que a Reforma produziu que se pôde organizar poderosamente em face da hostilidade governamental, tal como na França e na Inglaterra. Preparou homens fortes, certos de sua eleição para colaboradores de Deus na execução de Sua vontade, corajosos na luta, exigentes quanto ao caráter, confiantes de que Deus dera nas Escrituras a norma de toda a conduta humana e culto adequado. Após a morte de Calvino, alguns teólogos, sob a influência das tradições humanistas, passaram a questionar algumas doutrinas formuladas por ele. Entre estes destacou-se Jacó Arminius ( ), professor da Universidade de Leyden, na Holanda. O sistema de doutrina formulado por Arminius em oposição às doutrinas formuladas por Calvino é conhecido como arminianismo. Após a morte de Arminius, um grupo de seus seguidores redigiu um documento chamado de A Representação, no qual questionavam cinco pontos fundamentais das doutrinas sistematizadas por Calvino. 16

17 ARMINIANISMO X CALVINISMO O Rev. Paulo Anglada, pastor da Igreja Presbiteriana Central do Pará, em seu livro Calvinismo As Antigas Doutrinas da Graça, apresenta uma síntese dos cinco pontos do arminianismo e a posição calvinista, que transcrevo a seguir: 1. Uma das doutrinas fundamentais questionadas foi a doutrina da queda. Mais especificamente, a natureza da corrupção que a queda produziu no coração do homem. Até onde o pecado corrompeu a vontade humana no que diz respeito à salvação? O arminianismo defende o livre arbítrio ou a capacidade humana. Segundo eles, o homem em seu estado natural tem, em si mesmo, a capacidade para responder negativa ou positivamente ao evangelho. A queda não o deixou totalmente incapacitado para escolher no que diz respeito às questões espirituais. Ainda em estado de pecado, sem uma operação prévia do Espírito Santo, ele pode cooperar, com a fé e o arrependimento. A corrupção espiritual produzida pela queda, portanto, para os arminianos, foi apenas parcial. O Calvinismo entende o oposto. Entende que, depois da queda, o homem não tem mais livre arbítrio. Ele continua responsável, pois o estado de pecado em que se encontra foi decorrente da sua livre decisão no Éden. Mas agora, em estado de pecado, a vontade do homem foi escravizada pelo pecado que o cegou, impedindo-o de discernir e consequentemente decidir positivamente, por si mesmo, em questões espirituais vitais para a salvação. Entende que a corrupção espiritual produzida pela queda foi tal que, espiritualmente falando, o homem está morto nos seus delitos e pecados. Assim, para o calvinista, o homem não precisa apenas de justificação, mas de vivificação; ele precisa ser primeiro regenerado pelo Espirito Santo de Deus, para que, então, possa ser convencido do pecado e se arrependa, e seja iluminado para crer no evangelho da salvação. Para os calvinistas, a queda foi realmente uma queda e não um tropeço, ou um escorregão sem maiores conseqüências. 2. Outra área rejeitada pelos arminianos foi a doutrina da eleição. O arminianismo crê na eleição condicional; na eleição baseada na presciência de Deus. Crê que Deus, antes da fundação do mundo, escolheu aqueles a quem anteviu que se arrependeriam e creriam no evangelho. Trata-se, portanto, de uma eleição condicional a condição é o arrependimento e a fé. Ou seja, Deus elege aqueles a quem previu que o elegeriam. 17

18 O calvinismo, por sua vez, crê na eleição incondicional. Crê que a escolha de alguns homens para a santidade e para a vida não se baseia em nenhum mérito ou virtude humana, nem mesmo na fé ou no arrependimento; mas unicamente no amor e na misericórdia de Deus como expressão da sua livre e soberana vontade. Para os calvinistas, a fé e o arrependimento não são condição, mas resultado da eleição, o meio que Deus escolhe para aplicar a salvação aos eleitos. Deus não elege porque antevê arrependimento e fé. Ele produz arrependimento e fé porque elegeu. 3. Outro item da representação arminiana dizia respeito à doutrina da expiação. As Escrituras afirmam que Cristo nos resgatou do pecado morrendo na cruz em nosso lugar; o justo pelo injusto. Pois bem, por quem Cristo morreu? O arminiano crê na expiação geral (na redenção universal). Ou seja, que Cristo morreu na cruz por todos os seres humanos indistintamente. Crê que a expiação de Cristo não foi individual, mas potencial. Cristo não morreu na cruz em substituição a cada um dos eleitos individualmente, mas de modo geral, por toda a raça humana, permitindo, assim, que Deus perdoasse os pecados daqueles que viessem a crer nele. Desse modo, a doutrina arminiana da expiação afirma que o sacrifício de Jesus apenas tornou possível a salvação de todos, mas não assegurou a salvação de ninguém. Já o calvinismo crê na expiação limitada de Cristo. Isto não quer dizer que a expiação de Cristo não seja suficiente para a salvação do mundo inteiro; mas que foi eficiente apenas para a salvação dos eleitos, pois este foi o seu propósito. Ou seja, Cristo morreu na cruz, não apenas potencialmente, mas em substituição verdadeira e individual aos eleitos. O calvinismo não entende que Cristo veio ao mundo apenas para possibilitar a redenção (de todos), mas para efetivamente redimir (os eleitos) através da sua morte vicária e expiatória na cruz. A expiação não é potencial e geral, mas objetiva e pessoal. 4. O item seguinte da representação arminiana era com relação à doutrina da graça; a natureza da graça de Deus em alcançar os pecadores; a eficácia do chamado de Deus; a soberania do Espírito Santo na aplicação da obra da redenção. O arminianismo crê na graça resistível. Ou seja, que depende do pecador permitir que a graça de Deus o alcance, ou resistir a ela. Crê que a aplicação da redenção ao coração dos pecadores não é obra soberana do Espirito Santo, mas depende da vontade livre do homem que pode submeter-se ou resistir a graça de Deus. Os redimidos não serão 18

19 aqueles a quem Deus eficazmente chamou, mas aqueles que decidem aceitar o apelo geral e indistinto do Espirito. Os calvinistas crêem na graça irresistível; na soberania de Deus em aplicar a redenção no coração dos eleitos; no chamado eficaz de Deus para a salvação. Os calvinistas crêem que o que faz alguns submeterem-se e outros rejeitarem a vontade de Deus, em última instância, é a graça irresistível de Deus em chamar eficazmente os eleitos para a salvação. Crêem que a ação de Deus no coração dos seus eleitos não poderá ser eficazmente resistida; isso não quer dizer que os pecadores serão convertidos à força, mas que suas vontades serão eficazmente convencidas; serão levados ao arrependimento e crerão no evangelho, de modo que acabarão respondendo positivamente ao chamado do Espírito Santo. Os calvinistas crêem que a ação do Espírito Santo no coração dos eleitos é invencível. Que a graça de Deus para com eles é irresistível; e que os propósitos de Deus na eleição e a obra de Cristo na expiação serão efetivamente aplicados pelo Espírito Santo. Em outras palavras, os calvinistas crêem que a quem Deus elegeu, a estes também chamou, e a estes também justificou. Crêem que hão há eleito que não seja chamado; e que não há chamado que não seja justificado. 5. O quinto e último ponto da doutrina calvinista atacado pelos arminianos relacionava-se com a doutrina da salvação. Ou melhor, com a perseverança na salvação; a durabilidade, certeza, consumação, ou eternidade da salvação. Os arminianos crêem na instabilidade da salvação; que a salvação pode durar, ou não, dependendo da própria determinação humana. É coerente. Se a salvação para eles depende do livre arbítrio, é de se esperar que a glorificação também dependa da determinação da vontade humana. Assim, crêem que o salvo pode cair da graça, pode efetiva e definitivamente apartar-se da graça de Deus, se não permanecer na fé. Em outras palavras, para os arminianos é possível ser salvo hoje, e amanhã não. Eles crêem na regeneração e na desgeneração. Os calvinistas ensinam o oposto: a perseverança dos santos. Ensinam que a mesma graça de Deus que os salvou, agirá eficazmente nas suas vidas, de modo que não poderão cair total e finalmente da graça de Deus. O calvinista crê que a justificação, a regeneração e a adoção são obras irreversíveis; que já não pode mais haver condenação para os que estão em Cristo Jesus. Crê que, visto que Deus começou a obra, haverá de completá-la; e que não há justificado que não será glorificado. Isso 19

20 não quer dizer, entretanto, que o salvo não mais cometa pecado; mas que Deus, sendo fiel, não permitirá que seus eleitos sejam tentados além das suas forças e que lhes concederá o auxílio necessário a fim de que possam resistir às tentações, e não venham jamais a se apartar definitivamente da graça de Deus. A divulgação de A Representação gerou grande controvérsia entre os protestantes dos Países Baixos. Uns se posicionaram ao lado do calvinismo, outros ao lado do arminianismo. Por isso, foi convocado um sínodo para tratar do assunto. O sínodo reuniu-se na cidade de Dort (ou Dordrecht), na Holanda, no período de 13 de novembro de 1618 a 9 de maio de Os cinco pontos do arminianismo foram rejeitados. E a resposta dada pelo sínodo a A Representação ficou conhecida como Os Cinco Pontos do Calvinismo. Depravação Total Os seguidores de Jacó Arminius ( ), através do documento denominado A Representação, atacaram cinco pontos fundamentais das doutrinas formuladas por João Calvino ( ). O Sínodo de Dort, reunido para tratar do assunto, rejeitou as teses do arminianismo. A resposta do sínodo deu origem aos cinco pontos do calvinismo, que são: (1) Depravação Total, (2) Eleição Incondicional, (3) Expiação Limitada, (4) Graça Eficaz e (5) Perseverança dos Santos. Hoje vamos estudar a Depravação Total, isto é, a natureza e a extensão da corrupção que a queda produziu no homem. A CRIAÇÃO DO HOMEM Para compreendermos melhor a depravação total temos de partir da criação do homem. O registro da criação do homem, na Bíblia Sagrada, começa assim: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra" (Gênesis 1.26). E continua assim: "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gênesis 1.27). Os 20

21 vegetais e os animais foram criados "segundo a sua espécie", mas o homem foi criado à imagem e semelhança do Criador. A imagem e semelhança de Deus no homem, no sentido restrito, consiste no verdadeiro conhecimento, retidão e santidade, com que o homem foi dotado na criação. E num sentido mais abrangente, inclui também o fato de o homem ser um ente espiritual, racional, moral e imortal. Após a queda, por causa do pecado, o homem perdeu a imagem de Deus no sentido restrito, ficando apenas com a imagem no sentido mais abrangente. Isto é, o homem perdeu o verdadeiro conhecimento, retidão e santidade, mas continuou sendo um ente espiritual, racional, moral e imortal, embora imperfeito em todas essas áreas. Detalhando mais a criação do homem, a Bíblia Sagrada afirma que "formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gênesis 2.7). O corpo do homem foi feito de material que Deus havia criado antes, que no texto bíblico é chamado de "pó da terra". Mas a alma surgiu como resultado do sopro divino. O primeiro homem era formado por um elemento material, o corpo, e por um elemento imaterial, a alma. E todos os demais seres humanos também são constituídos de corpo e alma. A QUEDA DO HOMEM Na criação Deus estabeleceu uma aliança com o homem, que os teólogos chamam de pacto ou aliança das obras. O Criador o colocou no jardim do Éden, e lhe deu esta ordem: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres certamente morrerás" (Gênesis 2.16,17). A ameaça de morte, no caso de desobediência, deixa implícito que havia também uma promessa de vida. "Adão foi, de fato, realmente criado num estado de santidade positiva, e não estava sujeito à lei da morte. Mas não possuía ainda os mais elevados privilégios à espera do homem; ainda não havia sido elevado acima da possibilidade de errar, de pecar e de morrer. Ainda não possuía o mais alto grau de santidade, nem gozava a vida em toda a sua 21

22 plenitude". Se ele obedecesse alcançaria a plenitude de vida, ou seja, estaria acima de qualquer possibilidade de errar, pecar ou morrer. A promessa tinha uma condição: perfeita obediência. Se o homem falhasse, a penalidade seria a morte. A obediência consistia em não comer do fruto da árvore do bem e do mal. Era o teste para provar se Adão estava disposto a submeter a sua vontade à vontade de Deus. E o homem não passou no teste. Caiu. Deus lhe havia dado uma variedade enorme de frutas, verduras, legumes e cereais para sua alimentação (Gênesis 1.29). Mas ele preferiu comer da árvore proibida, desobedecendo ao Criador. Assim rejeitava a vontade de Deus, e fazia a sua própria vontade. Abandonava o Criador, e tomava o seu próprio caminho. A sentença de morte pairava sobre o homem. Morte, na Bíblia Sagrada, significa basicamente separação. Ao pecar, o homem separou-se de Deus. Morreu espiritualmente. E as sementes da morte física começaram imediatamente a agir no seu corpo. Ele passou a viver sob a tirania da morte, que finalmente o alcançaria. Adão arrastou para o pecado toda a sua descendência. Ele era o cabeça e o representante de toda a raça humana. Por isto, todos se tornaram pecadores quando ele pecou. Nós não somos responsáveis pelo pecado de nosso pai ou de nossa mãe. "O filho não levará a iniqüidade do pai" (Ezequiel 18.20). Mas somos responsáveis pelo pecado de Adão, porque ele era nosso representante. O apóstolo Paulo escreveu que "por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação" (Romanos 5.18). Além de herdarmos a culpa do pecado de Adão, herdamos também a corrupção moral. Por isto, temos uma inerente disposição para o pecado. O próprio apóstolo Paulo confessou: "... vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros" (Romanos 7.23). "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e, sim, o que detesto. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Romanos 7.15,18). 22

23 ARMINIANOS x CALVINISTAS O Rev. Paulo Anglada, pastor da Igreja Presbiteriana Central do Pará, em seu livro Calvinismo As Antigas Doutrinas da Graça, apresenta uma síntese das posições arminiana e calvinista sobre a doutrina da queda, que transcrevo a seguir: Até onde o pecado corrompeu a vontade humana no que diz respeito à salvação? O arminianismo defende o livre arbítrio ou a capacidade humana. Segundo eles, o homem em seu estado natural tem, em si mesmo, a capacidade para responder negativa ou positivamente ao evangelho. A queda não o deixou totalmente incapacitado para escolher no que diz respeito às questões espirituais. Ainda em estado de pecado, sem uma operação prévia do Espírito Santo, ele pode cooperar, com a fé e o arrependimento. A corrupção espiritual produzida pela queda, portanto, para os arminianos, foi apenas parcial. O Calvinismo entende o oposto. Entende que, depois da queda, o homem não tem mais livre arbítrio. Ele continua responsável, pois o estado de pecado em que se encontra foi decorrente da sua livre decisão no Éden. Mas agora, em estado de pecado, a vontade do homem foi escravizada pelo pecado que o cegou, impedindo-o de discernir e consequentemente decidir positivamente, por si mesmo, em questões espirituais vitais para a salvação. Entende que a corrupção espiritual produzida pela queda foi tal que, espiritualmente falando, o homem está morto nos seus delitos e pecados. Assim, para o calvinista, o homem não precisa apenas de justificação, mas de vivificação; ele precisa ser primeiro regenerado pelo Espirito Santo de Deus, para que, então, possa ser convencido do pecado e se arrependa, e seja iluminado para crer no evangelho da salvação. Para os calvinistas, a queda foi realmente uma queda e não um tropeço, ou um escorregão sem maiores conseqüências. CONCEITUANDO A DEPRAVAÇÃO TOTAL Nem sempre a doutrina da depravação total é corretamente entendida. Por isso, deve ficar claro que, quando falamos em depravação total, estamos afirmando: (1) Que a corrupção inerente abrange todas as partes da natureza do homem, todas as 23

24 faculdades e poderes da alma e do corpo; e (2) que absolutamente não há no pecador bem espiritual algum, isto é, bem com relação a Deus, mas somente perversão. Mas a depravação total não significa: (1) Que todos os homens são completamente depravados como poderiam chegar a ser; (2) Que o pecador não tem nenhum conhecimento inato de Deus, nem tampouco tem uma consciência que discerne entre o bem e o mal; (3) Que o homem pecador raramente admira o caráter e os atos virtuosos dos outros, ou que é incapaz de afetos e atos desinteressados em suas relações com os seus semelhantes; (4) Que todos os homens não regenerados, em virtude da sua pecaminosidade inerente, se entregarão a todas as formas de pecado: muitas vezes acontece que uma forma de pecado exclui outra. O ENSINO DAS CONFISSÕES DE FÉ Nos dias dos apóstolos também surgiram problemas relacionados com as doutrinas que eram ensinadas. Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos. Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão. Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão (Atos 15.1,2,6). Portanto, o problema foi tratado por um concílio. Os calvinistas entendem que esta é a forma correta de tratar as questões doutrinárias: submetê-las a um concílio, isto é, a uma reunião de líderes da Igreja devidamente qualificados e oficialmente designados para tratar do assunto. E é isso que tem sido feito ao longo da História. Em várias ocasiões os líderes da Igreja têm-se reunido para tratar de assuntos doutrinários. E as deliberações tomadas em algumas reuniões foram publicadas em forma de confissão de fé. Vejamos, agora, o ensino de algumas confissões de fé a respeito da natureza e da extensão da corrupção que a queda produziu no homem. 24

25 Confissão Escocesa (Escócia, 1560), capítulos II e III:... a mulher, enganada pela serpente e o homem dando ouvido à voz da mulher, ambos conspiraram contra a soberana majestade de Deus, que, com palavras claras, os havia previamente ameaçado de morte, se ousassem comer da árvore proibida. Por essa transgressão, geralmente conhecida como pecado original, a imagem de Deus foi totalmente deformada no homem, e ele e seus filhos se tornaram, por natureza, inimigos de Deus, escravos de Satanás e servos do pecado, de modo que a morte eterna tem tido e terá poder e domínio sobre todos os que não foram, não são e não forem regenerados do alto. Segunda Confissão Helvética (Basiléia, Suíça, ), capítulo VIII:... por instigação da serpente e pela sua própria culpa, ele (o homem) se afastou da bondade e da retidão e tornou-se sujeito ao pecado, à morte e a várias calamidades. E qual veio ele a ser pela queda isto é, sujeito ao pecado, à morte e a várias calamidades tais são todos os que dele descenderam. Por pecado entendemos a corrupção inata do homem, que se comunicou ou propagou de nossos primeiros pais, e a todos nós, pela qual nós mergulhados em más concupiscências, avessos a todo o bem, inclinados a todo o mal, cheios de toda impiedade, de descrenças, de desprezo e de ódio a Deus nada de bom podemos fazer, e, até, nem ao menos podemos pensar por nós mesmos. Além disso, à medida que passam os anos, por pensamentos, palavras e obras más, contrárias à lei de Deus, produzimos frutos corrompidos, dignos de uma árvore má. Confissão de Fé de Westminster (Inglaterra, ), capítulo VI: Nossos primeiros pais, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram ao comerem o fruto proibido. Por este pecado eles decaíram de sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as faculdades e partes do corpo e da alma. 25

26 Sendo eles o tronco de toda a humanidade, o delito de seus pecados foi imputado a seus filhos; e a mesma morte em pecado, bem como a sua natureza corrompida, foram transmitidas a toda a sua posteridade, que deles procede por geração ordinária. Desta corrupção original, pela qual ficamos totalmente indispostos, incapazes e adversos a todo bem e inteiramente inclinados a todo mal, é que procedem todas as transgressões atuais. O ENSINO DOS TEÓLOGOS Além do ensino das confissões, temos também os escritos de grandes teólogos confirmando a doutrina da depravação total. Citaremos, inicialmente, João Calvino, que escreveu o seguinte: As Escrituras atestam que o homem é escravo do pecado; o que significa que seu espírito é tão estranho à justiça de Deus que não concebe, deseja, nem empreende coisa alguma que não seja má, perversa, iníqua e impura; pois o coração, completamente cheio do veneno do pecado, não pode produzir senão os frutos do pecado. Não pensemos, entretanto, que o homem peca como que impelido por uma necessidade incontrolável; pois peca com o consentimento de sua própria vontade continuamente e segundo sua inclinação. Mas, visto que, por causa da corrupção de seu coração, odeia profundamente a justiça de Deus; e, por outro lado, atrai para si toda sorte de maldade, por isso afirmamos que não tem o livre poder de eleger o bem ou o mal que é o que chamamos livre-arbítrio. Citaremos, também, um teólogo de nossa época, James Kennedy, que afirma o seguinte: Em seu estado natural, o homem é escravo do pecado. Um escravo pode pensar que lhe é dado fazer qualquer coisa que quiser, mas a verdade é que o homem sempre prefere fazer o que é torto. Ponhamos uma Bíblia e uma garrafa de bebida alcoólica diante de um alcoólatra. Esse homem tem a liberdade de fazer o que bem entender; a dificuldade é que já sabemos o que ele sempre preferirá! Convidemos um toxicômano a uma festa de heroína ou a uma reunião de oração; ele tem a liberdade de fazer o que bem entender, mas o problema está naquilo que ele vai 26

27 querer fazer! É um escravo, e, por conseguinte é servo de suas próprias emoções, afetos, desejos e paixões. Inicialmente, o homem estava no estado de inocência capaz de fazer o bem e capaz de cair no pecado. Mais tarde, já no estado de pecado, em sua natureza caída, ele tornou-se capaz somente de pecar. O homem é incapaz de alterar sua natureza moral, incapaz de elevar-se para chegar à santidade. OBJEÇÕES DOS ARMINIANOS Mais uma vez vamos recorrer ao livro do Rev. Paulo Anglada, Calvinismo As Antigas Doutrinas da Graça, e transcrever o que ele escreveu sobre as objeções à doutrina da depravação total: 1. Alegam os arminianos que a doutrina da depravação total é inconsistente com a obrigação moral. Como pode o homem ser considerado justamente responsável por obrigações morais, às quais não tem capacidade para responder? É justo o homem ser exortado ao arrependimento e a crer, se, por si mesmo, não pode fazê-lo? Resposta: Sim, porque o seu estado de depravação e incapacidade espiritual é decorrente da sua própria decisão no Éden, quando, livremente (ainda em estado de inocência) decidiu pecar. Adão poderia ter escolhido não pecar. Mas, no exercício do seu livre-arbítrio, escolheu pecar, apesar de haver sido alertado para a trágica conseqüência que adviria daquela decisão. Logo, se o próprio homem é o culpado pela sua incapacidade espiritual, este seu estado não o torna espiritualmente irresponsável. Alguém isentaria de responsabilidade um motorista embriagado que atropela e mata uma criança, por estar incapacitado de frear ou desviar o carro?! 2. E que dizer do restante da raça humana? A explicação é válida com relação a Adão e Eva. Todavia, e com relação ao restante da raça humana que não teve a oportunidade de decidir livremente como Adão, e já nasce herdeira do pecado? Resposta bíblica: A decisão de Adão representou a decisão de toda a humanidade. Ou seja, se a oportunidade que foi dada a Adão fosse dada a qualquer um de nós, teríamos tomado exatamente a mesma decisão. Teríamos escolhido o pecado. Em relação a essa última objeção, devemos lembrar, também, que Adão era o nosso representante. Logo, o que ele decidiu foi decidido também em nosso nome. 27

28 Quando o Presidente da República declara guerra a um país, ele o faz em nome da nação. E nenhum soldado poderá negar-se a ir para o campo de batalha sob a alegação de que não foi ele quem declarou aquela guerra. Pois o Presidente da República o fez em nome de todos os cidadãos daquele país. O ENSINO BÍBLICO SOBRE A DEPRAVAÇÃO TOTAL O ensino das confissões de fé e dos teólogos é muito importante, mas nossa única regra de fé e prática é a Escritura Sagrada. Por isso, vejamos agora o que diz a Escritura sobre a natureza e a extensão da corrupção que a queda produziu no homem. 1. O Relato da Queda Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás (Gênesis ). Desta forma, Deus submetia o homem ao teste da obediência. E o homem foi reprovado. Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu (Gênesis 3.1-6). O pecado não estava no fruto, mas na atitude do homem. Infelizmente, o homem desobedeceu a Deus. A essência desse pecado está no fato de que Adão se colocou em oposição a Deus, recusou-se a sujeitar a sua vontade à vontade de Deus de modo que Deus determinasse o curso da sua vida; e tentou ativamente tomar a coisa toda das mãos de Deus e determinar ele próprio o futuro. 28

29 2. Conseqüências Imediatas da Queda Acompanhando o relato bíblico da queda, podemos ver que o pecado trouxe imediatamente as seguintes conseqüências para o homem: a) Perda da comunhão com Deus Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim (Gênesis 3.8). O homem perdeu a imagem e semelhança do Criador, isto é, perdeu o verdadeiro conhecimento, a verdadeira retidão e a verdadeira santidade. Deus passou a ser um estranho para ele; e, em lugar de segurança, passou a inspirar-lhe terror. b) Consciência corrompida Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si (Gênesis 3.7). A perda da comunhão com Deus refletiu imediatamente na consciência do homem. O fato de ter os seus olhos abertos para sua nudez mostra que o homem teve consciência de sua corrupção. Sentiu-se numa situação de grande desconforto e procurou cobrir sua nudez. c) Depravação Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ele me deu da árvore, e eu comi. (Gênesis 3.11,12). A mulher teve a sua participação, mas o grande responsável era o homem. Foi ele quem recebeu a ordem para não comer do fruto daquela árvore. Ao não assumir a responsabilidade pelo erro cometido, o homem demonstrou que havia sido corrompido pelo pecado. Ali estava a semente da depravação total da natureza humana. Esta completa depravação do homem foi aprofundando-se até chegar ao ponto de Deus arrepender-se de ter criado o homem (Gênesis 6.5,6). d) Morte... tu és pó e ao pó tornarás (Gênesis 3.19). Ao pecar, o homem separou-se de Deus. Morreu espiritualmente. Morte, na Bíblia Sagrada, significa basicamente separação. E as sementes da morte física começaram imediatamente a agir no seu corpo. Antes de pecar, o seu estado era posso não morrer; mas agora passou a ser não posso não morrer. Ele passou a viver sob a tirania da morte, que finalmente o alcançaria. 29

30 e) Saída do Éden O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden (Gênesis 3.23). O jardim do Éden era o lugar da comunhão com Deus e, também, o símbolo da vida plena de sentido e significado e da bem-aventurança que estavam reservadas para o homem, caso ele fosse aprovado no teste da obediência. Tendo desobedecido, o homem perdeu a comunhão com Deus e a plenitude de vida que lhe estava reservada; por isso, foi expulso do Éden. 3. Conseqüências Para a Raça Humana Adão arrastou para o pecado toda a sua descendência. Ele era o cabeça e o representante de toda a raça humana. Por isto, todos se tornaram pecadores quando ele pecou. Nós não somos responsáveis pelo pecado de nosso pai ou de nossa mãe. "O filho não levará a iniqüidade do pai" (Ezequiel 18.20). Mas somos responsáveis pelo pecado de Adão, porque ele era nosso representante. O apóstolo Paulo escreveu que "por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação" (Romanos 5.18). Além de herdarmos a culpa do pecado de Adão, herdamos também a corrupção moral. Por isto, temos uma inerente disposição para o pecado. O próprio apóstolo Paulo confessou: "... vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros" (Romanos 7.23). "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e, sim, o que detesto. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Romanos 7.15,18). CONCLUSÃO Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer (Salmo 14.2,3). Esta é a triste situação do homem. O apóstolo Paulo a descreveu assim: Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos 30

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