Questionário - Proficiência Clínica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Questionário - Proficiência Clínica"

Transcrição

1 Tema Elaborador Texto Introdutório COMO USAR OS PARÂMETROS RETICULOCITÁRIOS Marcos Antonio Gonçalves Munhoz. Médico Patologista Clínico Diretor Técnico de Serviço de Saúde Serviço de Hematologia, Citologia e Genética Divisão de Laboratório Central Hospital das Clínicas da FMUSP. Os reticulócitos (figura 1) são eritrócitos jovens recém-gerados na medula óssea e refletem a atividade eritropoiética (produção) além da integridade funcional da medula óssea. Figura 1: Reticulócitos Normalmente na medula óssea, os reticulócitos ficam até 3,5 dias e 1 dia no sangue periférico. De um proeritroblasto, após 4 mitoses, num período de 5 a 7 dias, temos 16 reticulócitos e, posteriormente, 16 eritrócitos que vivem até 120 dias. A medula óssea possui um compartimento de produção/estoque de reticulócitos e o sangue periférico um segundo compartimento de reticulócitos circulantes. Assim, os reticulócitos circulantes espelham exatamente a produção de células vermelhas jovens. Nas anemias a hipóxia faz com que os rins liberem mais Eritropoetina (EPO) e esta estimula a liberação acelerada de reticulócitos da medula óssea para o sangue periférico. Nesta situação clínica, os reticulócitos apresentam maior tempo de maturação no sangue periférico, superestimando a produção diária de reticulócitos, havendo a necessidade de correção de seu valor (% e mm 3 ) para o acompanhamento clínico/laboratorial real do paciente. A contagem, por técnica microscópica manual, é trabalhosa e deve ser realizada por microscopista experiente capacitado; porém, mesmo assim, normalmente apresenta maior imprecisão do que as técnicas automatizadas atuais. As metodologias automatizadas atuais para contagem de reticulócitos são a citometria de fluxo fluorescente (com corantes fluorescentes) e, menos comum, através de anticorpos monoclonais (Ex: CD71). Os corantes supravitais (marcam o RNA residual dos reticulócitos) mais usados são: polymethine, new methylene blue, cyanine, oxazine, etc. A automação moderna trouxe, além da contagem relativa e absoluta de reticulócitos, também um perfil reticulocitário de grande utilidade clínica com novos parâmetros reticulocitários importantes no diagnóstico e acompanhamento de grande número de doenças hematológicas. Os aparelhos modernos que apresentam o perfil reticulocitário oferecem as contagens relativa e absoluta de reticulócitos, frações de fluorescência: baixa (LFR: 67,0 98,0%), média (MFR: 1,0 25%) e alta (HFR: 0,1 10%); IRF (Fração de Reticulócitos Imaturos: MFR + HFR), IMF (Índice Médio de Fluorescência: média ponderada entre LFR, MFR e HFR), VCM-R (tamanho médio dos reticulócitos), Ret-He ou CHr e outros parâmetros ainda não usados na rotina clínica. O IPR (Índice de Produção Reticulocitária) é usado após a correção dos reticulócitos nos casos anêmicos e orienta quanto às prováveis etiologias da anemia. Página 1 de 7

2 As principais utilidades clínicas do Perfil Reticulocitário são: no diagnóstico etiológico das anemias, nas pancitopenias, nas bicitopenias que incluem anemia, no monitoramento da eficácia terapêutica das anemias, na detecção de hemorragias ou hemólises ocultas, na avaliação, após terapia com eritropoietina, em doença crônicas, principalmente na anemia da insuficiência renal e no monitoramento da resposta medular após transplante de medula óssea e/ou quimioterapia. Questão 1 A classificação de Heilmeyer para reticulócitos mostra a quantidade e a presença de RNA residual em diferentes estágios de maturação, conforme figura 2 abaixo: Grupo 0: Eritroblasto Grupo I: 0,1% Grupo II: 7,0 % Figura 2. Classificação de Heilmeyer para Reticulócitos. A partir destas informações, podemos dizer que a alternativa correta é: 1. A maioria dos reticulócitos contém muito RNA residual (grupos I e II); 2. A porcentagem de reticulócitos do grupo II é maior do que a do grupo III; 3. Eritroblastos não contêm RNA residual; 4. A maioria dos reticulócitos contém pouco RNA residual (grupo IV). Questão 2 Podemos dizer que os principais motivos para a automação dos reticulócitos são: 1. Dificuldades na contagem manual e a presença de novos parâmetros reticulocitários oferecidos na automação; 2. Menor precisão, exatidão e sensibilidade nas contagens automatizadas; 3. Aumento do trabalho laboratorial e diminuição do valor diagnóstico na automação dos reticulócitos; 4. Impossibilidade de aumentar a demanda e de realizar o Interfaceamento uni ou bidirecional. Página 2 de 7

3 Questão 3 Em relação ao Perfil Reticulocitário, assinale a alternativa incorreta. 1. Ajuda no diagnóstico etiológico das anemias; 2. Ajuda no diagnóstico das pancitopenias; 3. Não ajuda na detecção de hemorragias ou hemólises ocultas; 4. Ajuda no monitoramento da resposta medular após transplante de medula óssea e/ou quimioterapia. Questão 4 Em relação ao Perfil Reticulocitário, assinale a alternativa incorreta. 1. Ajuda no diagnóstico das bicitopenias que incluem anemia; 2. Não ajuda na avaliação, após terapia com eritropoietina, da anemia da insuficiência renal; 3. Ajuda no monitoramento da eficácia terapêutica das anemias; 4. Ajuda no monitoramento da resposta medular após transplante de medula óssea e/ou quimioterapia. Questão 5 Em relação às frações de fluorescências encontradas na contagem de reticulócitos (sangue periférico) por citometria de fluxo por fluorescência, podemos dizer que o resultado normal esperado é: 1. Fluorescência média (MFR): 10,0 35%) dos reticulócitos; 2. Fluorescência alta (HFR): 15,0 50 %) dos reticulócitos; 3. Fluorescência baixa (LFR): 67,0 98,0% dos reticulócitos; 4. Fluorescência média + alta: 100% dos reticulócitos. O texto, o gráfico 1 e a tabela 1 abaixo serão utilizados nas questões 6, 7 e 8: A população de reticulócitos recentemente lançada na circulação com maior conteúdo de RNA é chamada de Fração de Reticulócitos Imaturos (IRF) e representa a soma das frações de média fluorescência e alta fluorescência dos reticulócitos (gráfico abaixo). Gráfico 1: Frações de Fluorescências para RET: baixa (LFR), média (MFR) e alta (HFR). É um parâmetro de uso preditivo e seus resultados variam conforme o equipamento usado. O Laboratório deve determinar o Intervalo de Referência para esse parâmetro. Há Controle de Qualidade Interno e Externo para este parâmetro. As maiores utilidades do IRF na clínica são observadas na tabela 1 abaixo: Página 3 de 7

4 Tabela 1: Utilidades do IRF (Fração de Reticulócitos Imaturos). Classificação das Anemias Monitorar a produção de Eritropoietina (EPO) após transplante renal Monitorar a eficácia da terapia nas Anemias Verificar a presença de Aplasia Medular Monitoramento após Transplante de MO ou Quimioterapia. Acompanhar as necessidades de transfusão e prognóstico de Neonatos Prematuros ou com Anemia da AIDS Monitorar a Medula Óssea de paciente HIV durante o uso de drogas tóxicas (por ex: AZT) Monitorar a terapia com Eritropoietina (EPO): Insuficiência Renal, AIDS, Prematuros e Mielodisplasias. Avaliação das Anemias Normocrômicas de várias etiologias Detectar crise aplástica nas Anemias Hemolíticas Detectar hemorragias ocultas / compensadas e hemólises No calendário de coletas de células tronco de pacientes em uso de Fator de Crescimento ou Quimioterapia Citotóxica Questão 6 Em relação ao Gráfico 1 e baseado nas afirmações abaixo, podemos dizer que a alternativa correta é: I. A Fração de Reticulócitos Imaturos (IRF) é a soma da MFR com HFR. I Os eritrócitos (RBC) também são quantificados neste canal. A Fração Baixa de Reticulócitos (LFR) não faz parte do IRF. Questão 7 Tendo como base a tabela 1 e as afirmações abaixo podemos dizer que em relação ao IRF (fração de Reticulócitos Imaturos) a alternativa correta é: I. O IRF pode ser usado na classificação das anemias, no monitoramento da eficácia da terapia nas anemias, após transplante de medula óssea ou quimioterapia e acompanha as necessidades de transfusão e prognóstico de neonatos prematuros ou com anemia da AIDS. O IRF pode monitorar a medula óssea de paciente HIV durante o uso de drogas tóxicas, como por exemplo, o AZT. I O IRF pode monitorar a terapia com eritropoietina na Insuficiência renal, AIDS, crianças prematuras e mielodisplasias, além de monitorar a produção de eritropoietina após transplante renal. a) Somente a afirmação I está correta; b) Somente a afirmação II está correta; c) Somente a afirmação III está correta; d) As afirmações I, II e III estão corretas. Questão 8 Em relação ao IRF (Fração de Reticulócitos Imaturos) assinale a alternativa errada: 1. Pode ser usado na verificação da presença de aplasia medular; 2. Pode ser usado na avaliação das anemias normocrômicas de várias etiologias e detectar crise aplástica nas anemias hemolíticas; 3. Não pode ser usado no calendário de coletas de células tronco de pacientes em uso de fator de crescimento ou quimioterapia citotóxica; 4. Pode ser usado na detecção de hemorragias ocultas ou compensadas e hemólises. Página 4 de 7

5 Questão 9 Em relação ao parâmetro VCM-R (Volume Reticulocitário Médio) baseando-se nas afirmações abaixo, podemos dizer que a alternativa correta é: I. Quantifica o tamanho médio dos reticulócitos (VCM-R) e prediz o futuro tamanho dos eritrócitos. I Ajuda no diagnóstico da eritropoiese deficiente de ferro e no monitoramento da terapêutica nas anemias carenciais. É um Indicador de recuperação medular pós-quimioterapia ou transplante de medula óssea. Questão 10 Em relação ao novo parâmetro Ret-He (Hemoglobina dos Reticulócitos) baseando-se nas afirmações abaixo, podemos dizer que a alternativa correta é: I. Reflete a síntese de hemoglobina nos precursores eritroides e a disponibilidade de ferro para a eritropoiese. I Usado no diagnóstico da eritropoiese com deficiência de ferro sendo Indicador precoce da deficiência de ferro em pacientes renais submetidos a tratamento com Eritropoietina (EPO). Usado no monitoramento da resposta à reposição de ferro e ajuda no diagnóstico diferencial entre Anemia Ferropriva e Anemia de Doenças Crônica. Questão 11 Um paciente adulto apresenta anemia (Hemoglobina = 8,3 g/dl e Hematócrito = 25%) e reticulócitos = 5%. Sabendo-se que nos casos de anemia é recomendada a correção para os reticulócitos, podemos dizer que a contagem de reticutócitos corrigida é: Dados: Ret corrigido = Ret contado x Hb/15 ou Ret corrigido = Ret contado x Ht/ ,4%; 2. 2,0%; 3. 2,7%; 4. 1,3%. Questão 12 Em relação à questão anterior (11), qual é o Índice de Produção Reticulocitária (IPR)? Dados: fórmula e tabela 2 para cálculo do IPR: % de Reticulócitos corrigidos IPR = Tempo de permanência dos Reticulócitos no Sangue periférico Página 5 de 7

6 Tabela 2: Tempo de permanência dos reticulócitos na medula óssea e sangue periférico em relação ao Hematócrito. Hematócrito (%) Dias de permanência dos Reticulócitos na Medula Óssea Dias de permanência dos Reticulócitos no Sangue Periférico 45 3,5 dias 1,0 dia 35 3,0 dias 1,5 dias 25 2,5 dias 2,0 dias 15 1,5 dias 3,0 dias 1. 0,72; 2. 1,66; 3. 2,25; 4. 1,35. Questão 13 A tabela 3 abaixo mostra o IPR (Índice de Produção Reticulocitária) e as respectivas Correlações Clínicas. Tabela 3: IPR e Correlações Clínicas IPR Correlação Clínica < 2 Anemias hiproliferativas, falência medular e eritropoiese ineficaz. 2 Quadros hemorrágico (agudos ou crônicos), anemias hemolíticas ou resposta adequada da medula óssea à terapia. Podemos dizer que o IPR, em relação à questão anterior (12), está correlacionado com: 1. Quadro hemorrágico agudo; 2. Anemia hipoproliferativa; 3. Resposta adequada da medula óssea à terapia; 4. Quadro hemorrágico crônico. Questão 14 Em relação à RDC 302 (Anvisa), no item que diz: O Laboratório Clínico deve monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da qualidade podemos dizer que a alternativa errada é: 1. Os novos parâmetros reticulocitários podem ser utilizados na rotina quando o laboratório possuir controle interno (CQI) e controle externo (CQE) para esses ensaios; 2. Não posso liberar na rotina novos parâmetros reticulocitários se possuir somente CQI; 3. Os novos parâmetros reticulocitários por serem realizados em contadores hematológicos modernos não precisam de CQI e CQE; 4. O IRF (Fração de Reticulócitos Imaturos) pode ser liberado na rotina, pois possui CQI e CQE. Questão 15 Em relação aos novos parâmetros reticulocitários, baseando-se nas afirmações abaixo, assinale a resposta correta: I. Os Intervalos de Referência podem variar conforme o equipamento utilizado. I Alguns novos parâmetros reticulocitários são usados em pesquisa clínica. Há dificuldade em se conseguir Controle de Qualidade Externo (Ensaio de Proficiência) para certos parâmetros reticulocitários. Página 6 de 7

7 Referencias Bibliográficas: Koepke, JF Flow Cytometric Reticulocyte Counting. Labmedica, June/July, 1989, 27-32pg. MARTINHO, MSC. et al. Hematologia em Laboratório Clínico 156 perguntas e respostas. Sarvier, São Paulo, 2012, 382 pags. SANTOS, PCJL; SILVA, AM; NETO, LMR. et al. Hematologia Métodos e Interpretação. Roca, São Paulo, 2013, 450 pags. HENRY, JB. et al. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. Manole, São Paulo, 20ª edição, 1734 pags. FAILACE, R. et al. Hemograma Manual de Interpretação. Artmed, São Paulo, 5ª edição, 424 pags. CLSI Methods for Reticulocyte Counting (Automated Blood Cell Counters, Flow Cytometry, and Supravital Dyes); Approved Guideline Second Edition, document H44-A2, Página 7 de 7

Classificação das Anemias

Classificação das Anemias HEMATOLOGIA II Curso de Farmácia 8 º período Classificação das Anemias ANEMIA Problema de saúde de âmbito mundial Diminuição da capacidade de oxigenação tecidual pelas hemácias O Laboratório auxilia o

Leia mais

Doença dos Eritrócitos

Doença dos Eritrócitos Doença dos Eritrócitos Os Reticulócitos Introdução... 2 Avaliação de Anemia com Presença e Ausência de Reticulocitose... 5 1 OS RETICULÓCITOS Introdução As anemias podem ser resultantes de falhas na produção

Leia mais

Outras Anemias: Vamos lá? NAC Núcleo de Aprimoramento científico Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. Jéssica Louise Benelli

Outras Anemias: Vamos lá? NAC Núcleo de Aprimoramento científico Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. Jéssica Louise Benelli Outras Anemias: A anemia por si só não é uma doença, e sim uma consequência de algum desequilíbrio entre os processos de produção e perda de eritrócitos, que leva a diminuição de hemoglobina. A inúmera

Leia mais

Aulas e discussão dos casos.

Aulas e discussão dos casos. Aulas e discussão dos casos http://hematofmusp.weebly.com Hematologia Clínica Objetivos do curso Sintomas e Sinais Clínicos História e Exame Físico O que não está funcionando no Sistema Raciocínio Clínico

Leia mais

Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição

Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição Prof. Marina Prigol 55% plasma 45% celulas: 99% Eritrócitos

Leia mais

ANEMIA EM CÃES E GATOS

ANEMIA EM CÃES E GATOS ANEMIA EM CÃES E GATOS Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Departamento de Patologia Hospital Veterinário Universitário Universidade

Leia mais

Hemograma automatizado

Hemograma automatizado Hemograma automatizado Técnica mais utilizada em todos os laboratórios clínicos do mundo. Mais rápida, reprodutível e confiável do que a técnica manual. Amostra de sangue é aspirada pelo equipamento. Após

Leia mais

INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMA

INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMA INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO COMPLETO: É a avaliação qualitativa e quantitativa dos elementos do sangue. Alterações fisiológicas podem ocorrer no hemograma por exercícios físicos e refeições gordurosas. Pode

Leia mais

O Hemograma. Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. NAC Núcleo de Aprimoramento Científico Jéssica Louise Benelli

O Hemograma. Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. NAC Núcleo de Aprimoramento Científico Jéssica Louise Benelli Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. NAC Núcleo de Aprimoramento Científico Jéssica Louise Benelli O que é? Faillace e cols., disse que o Hemograma é a hematologia ; Hematologia é

Leia mais

RETICULOCITOGRAMA EM PACIENTES COM ANEMIA FALCIFORME E HEMOGLOBINOPATIA SC

RETICULOCITOGRAMA EM PACIENTES COM ANEMIA FALCIFORME E HEMOGLOBINOPATIA SC DOI: 10.5212/Publ.Biologicas.v.17i1.0006 RETICULOCITOGRAMA EM PACIENTES COM ANEMIA FALCIFORME E HEMOGLOBINOPATIA SC RETICULOCYTOGRAM IN PATIENTS WITH SICKLE CELL ANEMIA AND HEMOGLOBIN SC DISEASE Maguinólia

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial em Hematologia. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ

Diagnóstico Laboratorial em Hematologia. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ Diagnóstico Laboratorial em Hematologia Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Anemia É definida como uma diminuição de hemoglobina e ou hemácias no

Leia mais

A N E M I A S H E M O L Í T I C A S

A N E M I A S H E M O L Í T I C A S ANEMIAS HEMOLÍTICAS INTRAGLOBULARES OU INTRÍNSECAS DIVISÃO EXTRAGLOBULARES OU EXTRÍNSECAS INTRAGLOBULARES HEREDITÁRIAS DEFEITOS DE MEMBRANA DEFEITOS ENZIMÁTICOS DEFEITOS DE HEMOGLOBINA ESFEROCITOSE ELIPTOCITOSE

Leia mais

DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA HEMATÓCRITO

DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA HEMATÓCRITO DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA HEMATÓCRITO Profª.: Aline Félix HEMATÓCRITO Indica a porcentagem do volume de glóbulos vermelhos presente em uma certa quantidade de sangue. Faz parte de um exame chamado de Hemograma

Leia mais

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser Peculiaridades do Hemograma Melissa Kayser melissa.kayser@ifsc.edu.br Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação Introdução eritrócitos Componentes celulares plaquetas linfócitos

Leia mais

LABORATÓRIO ANÁLISE. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. ANALITICO

LABORATÓRIO ANÁLISE. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. ANALITICO Edição Análise Crítica Aprovação Data / / Data: / / Data: / / ASS.: ASS.: ASS.: NOME: Rozileide Agostinho NOME: Rozileide Agostinho NOME: Marcelo Villar FUNÇÃO/CARGO: Controle de Documentos e Dados FUNÇÃO/CARGO:

Leia mais

18/08/2016. Anemia e Policitemia Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

18/08/2016. Anemia e Policitemia Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo 1 Anemia e Policitemia Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo 2 3 4 5 Principais achados clínicos Mucosas pálidas Fraqueza e apatia Taquicardia Sopro sistólico Polipnéia Hipersensibilidade ao frio Choque (perda

Leia mais

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos.

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos. Leucemias Agudas: Leucemias são disfunções graves da hematopoese, consideradas neoplasias hematológicas, que resultam em grandes alterações na composição do sangue. Na maioria das leucemias, todo o hemograma

Leia mais

03/08/2016. Patologia Clínica e Análises Laboratoriais Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

03/08/2016. Patologia Clínica e Análises Laboratoriais Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo 2 3 4 5 6 Patologia Clínica e Análises Laboratoriais Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Especialidade médica Exames complementares Análise: Sangue; Urina; Líquor; Liquído peritoneal; Etc... Hematologia

Leia mais

Avaliação Nutricional - Profa. Raquel Simões

Avaliação Nutricional - Profa. Raquel Simões IEL - hematologia Profa. Raquel 1 S 2 1 3 Componentes do sangue Plasma - Água - Íons - Proteinas - Carboidratos - Gorduras - Vitaminas - Hormônios -Enzimas Células - Células vermelhas (Eritrócitos) - Células

Leia mais

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 2 Na coleta de sangue para exames são usados anticoagulantes específicos, indicados pela cor da tampa dos frascos. Cor da Tampa Anticoagulante

Leia mais

Aplasia de Medula Óssea. Doença esquecida

Aplasia de Medula Óssea. Doença esquecida Aplasia de Medula Óssea. Doença esquecida Professor : José Luis Aparicio. Consultor Ministra da Saúde. Algoritmo Estudo no paciente com pancitopenia Pancitopenia 1. Antecedentes: Quimioterapia; Radioterapia;

Leia mais

φ Fleury Stem cell Mastócitos Mieloblastos Linfócito pequeno Natural Killer (Grande linfócito granular) Hemácias Linfócito T Linfócito B Megacariócito

φ Fleury Stem cell Mastócitos Mieloblastos Linfócito pequeno Natural Killer (Grande linfócito granular) Hemácias Linfócito T Linfócito B Megacariócito Hemopoese Marcos Fleury mkfleury@ufrj.br Hematopoese É o processo de formação, maturação e liberação das células sanguíneas Eritropoese Leucopoese Trombopoese - Hemácias - Leucócitos - Plaquetas Tem como

Leia mais

ANEMIA NO PACIENTE IDOSO L A R I S S A T O R R E S

ANEMIA NO PACIENTE IDOSO L A R I S S A T O R R E S ANEMIA NO PACIENTE IDOSO L A R I S S A T O R R E S INTRODUÇÃO Critérios WHO: : Hb 65a 20% ( ) e 26% ( ) >80ª Institucionalizados:

Leia mais

Hemograma. Exame laboratorial que expressa a quantidade e a qualidade dos elementos figurados do sangue periférico em 1 microlitro

Hemograma. Exame laboratorial que expressa a quantidade e a qualidade dos elementos figurados do sangue periférico em 1 microlitro Hemograma Exame laboratorial que expressa a quantidade e a qualidade dos elementos figurados do sangue periférico em 1 microlitro CBC = complete blood count Vantagens - Baixo custo - Avaliação inicial

Leia mais

Sessão televoter anemias. Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado

Sessão televoter anemias. Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado Sessão televoter anemias Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado Investigação do doente com anemia Anemia Anemia VS, PCR Electroforese das Hb Ferro sérico, ferritina CTFF Vitamina B12

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DAS ANEMIAS: ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DAS ANEMIAS: ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS 1 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DAS ANEMIAS: ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS Paulo César Ciarlini Doutor em Clínica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Professor Adjunto de Laboratório Clínico Veterinário

Leia mais

SÉRIE XN-L Analisadores hematológicos automatizados

SÉRIE XN-L Analisadores hematológicos automatizados SÉRIE XN-L Analisadores hematológicos automatizados SÉRIE XN-L Revolucionando a hematologia A Sysmex Série XN-L é a mais nova série de analisadores hematológicos compactos e totalmente automatizados da

Leia mais

Docente: Disciplina: Curso: Ano: Regime: Categoria: Horário Semanal: Enquadramento e Objectivos da Disciplina: Sistema de avaliação:

Docente: Disciplina: Curso: Ano: Regime: Categoria: Horário Semanal: Enquadramento e Objectivos da Disciplina: Sistema de avaliação: Docente: Cristina Almeida Disciplina: Técnicas de Hematologia I Curso: Licenciatura em Análises Clínicas e Saúde Pública Ano: 2º Regime: Semestral (S1) Categoria: Nuclear Horário Semanal: Seis horas (2

Leia mais

Caso 1 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones

Caso 1 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones Caso 1 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones Glicínia Pimenta Serviço de Hematologia/UFRJ Laboratório Sergio Franco/DASA Caso 1 LSP, 85 anos, branca, empresário aposentado, natural RJ QP: Fraqueza

Leia mais

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS MIELODISPLASIA Versão 00/2015 EQUIPE DE ELABORAÇÃO Dra. Alessandra Ferraz de Sá Dra. Bruna

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 20h CH Total: 60h Créditos: 03 Pré-requisito(s): Período: IV Ano:

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 20h CH Total: 60h Créditos: 03 Pré-requisito(s): Período: IV Ano: PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Hematologia Básica Código: BIO35 Professor: Isabela Farias E-mail: isabela.farias@fasete.edu.br CH : 40h CH

Leia mais

Anemias Microcíticas e Hipocrômicas ADC e Talassemias. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

Anemias Microcíticas e Hipocrômicas ADC e Talassemias. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes Anemias Microcíticas e Hipocrômicas ADC e Talassemias Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Anemia de Doença Crônica Alessandra Barone Archangelo Fernandes Marco A. Federige

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS GABRIELA SUTHOVSKI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS GABRIELA SUTHOVSKI UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS GABRIELA SUTHOVSKI CORRELAÇÃO ENTRE A CONTAGEM AUTOMATIZADA DE RETICULÓCITOS E A QUANTIFICAÇÃO DA

Leia mais

Parte I ABORDAGEM LABORATORIAL DAS ANEMIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS CIARLINI, PC LCV - FMVA. Prof. Adjunto Paulo César C

Parte I ABORDAGEM LABORATORIAL DAS ANEMIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS CIARLINI, PC LCV - FMVA. Prof. Adjunto Paulo César C ABORDAGEM LABORATORIAL DAS ANEMIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Parte I Prof. Adjunto Paulo César C Ciarlini LCV UNESP Araçatuba atuba Ciarlini@fmva.unesp.br HEMATOPOESE FETAL (Tiedemann & Ooyen, 1978) Saco

Leia mais

Proliferação. Diferenciação. Apoptose. Maturação. Ativação funcional. SCF PSC TPO CFU GEMM. BFU EMeg CFU GMEo BFU E IL-3. CFU EMeg CFU GM EPO.

Proliferação. Diferenciação. Apoptose. Maturação. Ativação funcional. SCF PSC TPO CFU GEMM. BFU EMeg CFU GMEo BFU E IL-3. CFU EMeg CFU GM EPO. Hematopoese Requisitos básicos. 1. Stem cells (células tronco hematopoéticas). 2. Meio ambiente medular (fibroblastos, macrófagos e células endoteliais). 3. Fatores de crescimento (GM-CSF, Eritropoietina...)

Leia mais

Hematologia Geral. Anemias Classificação Morfológica das Anemias NORMOCÍTICAS MICROCÍTICAS E E MACROCÍTICAS NORMOCRÔMICAS HIPOCRÔMICAS SIDEROBLÁSTICA

Hematologia Geral. Anemias Classificação Morfológica das Anemias NORMOCÍTICAS MICROCÍTICAS E E MACROCÍTICAS NORMOCRÔMICAS HIPOCRÔMICAS SIDEROBLÁSTICA Anemias Microcíticas e Hipocrômicas. Anemias Classificação Morfológica das Anemias ANEMIAS VCM HCM CHCM ANEMIAS NORMOCÍTICAS MICROCÍTICAS E E MACROCÍTICAS NORMOCRÔMICAS HIPOCRÔMICAS HEMOLÍTICA NÃO HEMOLÍTICA

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais Início: 21/05/2016 Término: 23/09/2017 PROGRAMAÇÃO DO CURSO 1ª AULA PRESENÇA OBRIGATÓRIA (P) 21 e 22 de maio

Leia mais

0. Situação de revisão: Situação Data Alteração Versão inicial Alterações no item 8.1 Gerar Folha de Trabalho

0. Situação de revisão: Situação Data Alteração Versão inicial Alterações no item 8.1 Gerar Folha de Trabalho 1 de 6 0. Situação de revisão: Situação Data Alteração 0.0 23.11.2010 Versão inicial 0.1 09.02.2017 Alterações no item 8.1 Gerar Folha de Trabalho 1. Objetivo: Este documento descreve as etapas e requisitos

Leia mais

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura.

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura. Hematopoese Requisitos básicos. 1. Stem cells (células tronco hematopoéticas). 2. Meio ambiente medular (fibroblastos, macrófagos e células endoteliais). 3. Fatores de crescimento (GM-CSF, Eritropoietina...)

Leia mais

CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO

CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO APRESENTAÇÃO DO CURSO A citometria de fluxo (CF) é uma metodologia de aplicabilidade abrangente nas diversas áreas das ciências biológicas, sobretudo

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Análise Clínica No.005048230 Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

Procedimentos Técnicos Código: PROHEM NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR

Procedimentos Técnicos Código: PROHEM NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR Versão: 1 Pg: 1/6 NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR Dr. Renato L. Coordenador da Filho Qualidade 07/11/2016 DE ACORDO Dra. Débora Salles Supervisora da Qualidade 07/11/2016 APROVADO POR Dr. Renato

Leia mais

ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA

ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA Sandra Regina Loggetto Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Hemo 2006 Recife-PE Definição ADC ou anemia da inflamação crônica Adquirida Doenças inflamatórias como

Leia mais

Analisadores hematológicos automatizados SÉRIE XN-L. Grande no desempenho, compacto no tamanho.

Analisadores hematológicos automatizados SÉRIE XN-L. Grande no desempenho, compacto no tamanho. Analisadores hematológicos automatizados SÉRIE XN-L Grande no desempenho, compacto no tamanho. XN-550 XN-350 XN-450 www.sysmex.com.br Revolucionando a hematologia A Sysmex Série XN-L é a mais nova série

Leia mais

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019 Análise Clínica No.005053808 Data de Coleta: 18/07/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

MECANISMOS GERAIS DAS ANEMIAS

MECANISMOS GERAIS DAS ANEMIAS MECANISMOS GERAIS DAS ANEMIAS SUMÁRIO Definição Mecanismos de adaptação às anemias Regulação da eritropoiese Fisiopatologia das anemias Anemias hipoproliferativas Anemias hemolíticas Anemias por perda

Leia mais

SÉRIE VERMELHA ANEMIAS CARENCIAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS CONGÊNITAS ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA, ANEMIA FALCIFORME, TALASSEMIA MINOR DESORDES DA MEDULA

SÉRIE VERMELHA ANEMIAS CARENCIAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS CONGÊNITAS ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA, ANEMIA FALCIFORME, TALASSEMIA MINOR DESORDES DA MEDULA ANEMIA SÉRIE VERMELHA ANEMIA HIPOPROLIFETARIVA ANEMIA HIPERPROLIFERATIVA ANEMIAS CARENCIAS DESORDES DA MEDULA MIELOSSUPRESSÃO BAIXOS NÍVEIS DE HORMÔNIO ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA/ ANEMIA INFLAMATÓRIA ANEMIAS

Leia mais

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas Para entender Hematologia: compartimento 1 = medula óssea ( MO), onde são produzidas as células sanguíneas compartimento 2 = sangue periférico (SP), onde circulam as células compartimento 3 = órgãos linfóides

Leia mais

Sugerimos manter-se a grelha proposta

Sugerimos manter-se a grelha proposta Questão nº 1 21 81 Teor da reclamação Um candidato argumenta que a alínea 3 é também falsa com base numa forma familiar rara de policitemia e consequentemente a alínea 4 não deve ser considerada verdadeira

Leia mais

Caso Clínico. Nydia Strachman Bacal Centro de Hematologia de São Paulo Hospital Israelita Albert Einstein

Caso Clínico. Nydia Strachman Bacal Centro de Hematologia de São Paulo Hospital Israelita Albert Einstein Caso Clínico Nydia Strachman Bacal Centro de Hematologia de São Paulo Hospital Israelita Albert Einstein Caso Clínico Paciente : E.O.D. 21 anos, fem., branca,natural e procedente de São Bernardo do Campo

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA HEMOGRAMA COMPLETO Exame laboratorial simples, de baixo custo Utilidade em relação ao estado geral de saúde do paciente Auxilia no diagnóstico de várias doenças hematológicas

Leia mais

Anemia da Doença Crônica

Anemia da Doença Crônica Anemia da Doença Crônica Avaliação clínica, exames básicos e extendidos Paulo Augusto Achucarro Silveira, MD,PhD Laboratório Clínico HIAE, São Paulo Declaração de Conflito de Interesse Sem conflito de

Leia mais

Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas

Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. NAC Núcleo de Aprimoramento Científico Jéssica Louise Benelli Leucograma O que é o leucograma?

Leia mais

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber?

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal

Leia mais

CONTEÚDO DE HEMOGLOBINA DO RETICULÓCITO NO DIAGNÓSTICO DA DEFICIÊNCIA DE FERRO RETICULOCYTE HEMOGLOBIN CONTENT IN THE DIAGNOSIS OF IRON DEFICIENCY

CONTEÚDO DE HEMOGLOBINA DO RETICULÓCITO NO DIAGNÓSTICO DA DEFICIÊNCIA DE FERRO RETICULOCYTE HEMOGLOBIN CONTENT IN THE DIAGNOSIS OF IRON DEFICIENCY 45 CONTEÚDO DE HEMOGLOBINA DO RETICULÓCITO NO DIAGNÓSTICO DA DEFICIÊNCIA DE FERRO RETICULOCYTE HEMOGLOBIN CONTENT IN THE DIAGNOSIS OF IRON DEFICIENCY 1 2 2 3 MONTEIRO, F. S. ; CARVALHO, L. F. S.; COMERON,

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Composição do Sangue: Doenças Hematológicas Plasma = parte liquida; 55% sangue; é constituído por 90% de água, sais minerais, proteínas

Leia mais

UTILIZAÇÃO DOS ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ANEMIAS MICROCÍTICAS

UTILIZAÇÃO DOS ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ANEMIAS MICROCÍTICAS UTILIZAÇÃO DOS ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ANEMIAS MICROCÍTICAS Sandna Larissa Freitas dos Santos 1 ; Victória de Almeida Costa 1 ; Hévilla Suelen Teixeira Tavares 1 ; Karla Bruna

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE 1 HEMATOPOIESE 2 Processo de formação do componente celular

Leia mais

Citologia e Histologia I Tecido Sanguíneo. Docente: Sheila C. Ribeiro Maio/2016

Citologia e Histologia I Tecido Sanguíneo. Docente: Sheila C. Ribeiro Maio/2016 Citologia e Histologia I Tecido Sanguíneo Docente: Sheila C. Ribeiro Maio/2016 Introdução Hematopoese Hemocitopoese Hemopoese Produção células sanguíneas Diferenciação e Maturação Renovação, Proliferação

Leia mais

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 DEFINIÇÃO: - Proliferação neoplásica clonal de uma linhagem de células do sistema hematopoético Representam um grupo heterogêneo de desordens hematopoéticas malignas

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA EM GATOS Rafael

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA A solicitação do credenciamento do segundo ano na área de atuação em Hematologia e Hemoterapia

Leia mais

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS Alterações Hematológicas Anatomia. Circulação. Distribuição. Função. Adaptação x Disfunção. Alterações Hematológicas

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS TÓPICOS ESPECIAIS EM NUTRIÇÃO I SOLICITAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS

FACULDADE PITÁGORAS TÓPICOS ESPECIAIS EM NUTRIÇÃO I SOLICITAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS FACULDADE PITÁGORAS TÓPICOS ESPECIAIS EM NUTRIÇÃO I SOLICITAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Profª. MSc. Karla Vanessa do Nascimento Silva Exames Bioquímicos Utilizados como complemento das

Leia mais

Plaquetopenia. Felippe Schirmer

Plaquetopenia. Felippe Schirmer Recapitulando... Plaquetopenia Felippe Schirmer plaquetopenia iniciar com investigação para anemia plaquetas< 150.000 e maisde 3 meses de idade anemia e trombocitopenia hemograma e esfregaço de sangue

Leia mais

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual.

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual. 3//3 HEMOGRAMA Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação 3//3 Introdução Componentes celulares eritrócitos plaquetas linfócitos leucócitos

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais

TROMBOPOESE ou TROMBOCITOPOESE ou PLAQUETOPOESE

TROMBOPOESE ou TROMBOCITOPOESE ou PLAQUETOPOESE TROMBOPOESE ou TROMBOCITOPOESE ou PLAQUETOPOESE Estrutura das plaquetas Fonte: Fundamentos de Hematologia, 2004. Pools plaquetários Medula óssea Circulante 2/3 sangue periférico 1/3 baço Pools plaquetários

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/02/2019 1/7 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/02/2019 1/7 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 1/7 Nome...: IKKI Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: LABRADOR Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: MACHO Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO Idade...: 8 Ano(s) CRMV...:

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 27/08/2018 1/6 Prop...: SAMARA MARIA NEGUREIRO DE CARVALHO Especie...: CANINA Fone...

Análise Clínica No Data de Coleta: 27/08/2018 1/6 Prop...: SAMARA MARIA NEGUREIRO DE CARVALHO Especie...: CANINA Fone... Análise Clínica No.001038013 Data de Coleta: 27/08/2018 1/6 Nome...: LUPI Prop...: SAMARA MARIA NEGUREIRO DE Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: PINSCHER Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO Medico

Leia mais

NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA. HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Revisado por Data Assinatura Aprovado por Data Assinatura

NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA. HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Revisado por Data Assinatura Aprovado por Data Assinatura Versão: 01 Pg: 1/5 NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR Dr. Ivo Gerente da Fernandes Qualidade 01/06/2011 DE ACORDO Dr. Renato de Lacerda Diretor Técnico 01/06/2011 APROVADO POR Dr. Jose Carlos dos

Leia mais

Novo Design Novas Possibilidades. Analisadores Hematológicos Automatizados Série - XN

Novo Design Novas Possibilidades. Analisadores Hematológicos Automatizados Série - XN Novo Design Novas Possibilidades Analisadores Hematológicos Automatizados Série - XN Revolucionando a Hematologia As necessidades do setor de hematologia são diferentes agora Necessidade de mudança? Mas

Leia mais

Sangue: funções gerais

Sangue: funções gerais Sangue Sangue: funções gerais Transporte de nutrientes para órgãos e tecidos; Regulação térmica e hídrica; Transporte de gases para órgãos e tecidos; Defesa do organismo; Coagulação. Componentes do Sangue

Leia mais

Hematopoese Aspectos gerais

Hematopoese Aspectos gerais Hematopoese Aspectos gerais Hematopoese As células do sangue têm um tempo de vida limitado! Renovação celular proliferação mitótica Células precursoras. Órgãos hemocitopoéticos: Vida pré-natal: Mesoderma

Leia mais

Investigação Laboratorial de LLA

Investigação Laboratorial de LLA Investigação Laboratorial de LLA Ana Paula Fadel RESUMO A leucemia linfóide aguda (LLA) é a doença que ocorre principalmente na infância em crianças de 2 e 10 anos correspondendo a 70% dos casos; em adultos

Leia mais

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 4 ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE DE CAUSA VIRAL Hb: 0, g/dl, HCM: 7, pg, VCM: 9 fl, LEUCÓCITOS: 6.500/mm (APÓS CORREÇÃO DOS ERITROBLASTOS), PLAQUETAS: 86.000/mm. () PLASMÓCITO, () ERITROBLASTO, () MONÓCITO

Leia mais

Autonomia em diagnósticos para clínicas e hospitais veterinários

Autonomia em diagnósticos para clínicas e hospitais veterinários Todos os seus resultados de diagnóstico em um único relatório de fácil leitura. Autonomia em diagnósticos para clínicas e hospitais veterinários Todos os seus resultados de diagnóstico em um único relatório

Leia mais

Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO. Data da conclusão do laudo.:30/04/2019

Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO. Data da conclusão do laudo.:30/04/2019 1/6 Nome...: LILLY Prop...: MARIA HELENITA CARNEIRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: POODLE Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO Idade...: 8 Ano(s) CRMV...:

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM HEMOGRAMA COMPLETO - SÉRIE VERMELHA

AVALIAÇÃO DE UM HEMOGRAMA COMPLETO - SÉRIE VERMELHA AVALIAÇÃO DE UM HEMOGRAMA COMPLETO - SÉRIE VERMELHA INTRODUÇÃO O hemograma completo inclui todos os testes laboratoriais utilizados para examinar as células contidas no sangue periférico. As células são

Leia mais

Reticulocyte subpopulations and immature reticulocyte fractions as indicators of increased erythropoiesis in patients with iron deficiency anaemia

Reticulocyte subpopulations and immature reticulocyte fractions as indicators of increased erythropoiesis in patients with iron deficiency anaemia REVISTA BRASILEIRA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA Artigo / Article Subpopulações dos reticulócitos e fração de reticulócitos imaturos como indicadores de aumento da eritropoese em doentes com anemia por

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/11/2018 1/7 Prop...: JOSE CLAUDIO DE CASTRO PEREIRA Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/11/2018 1/7 Prop...: JOSE CLAUDIO DE CASTRO PEREIRA Especie...: CANINA Fone...: 0 Análise Clínica No.001041325 Data de Coleta: 05/11/2018 1/7 Nome...: LILICA Prop...: JOSE CLAUDIO DE CASTRO PEREIRA Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: YORKSHIRE Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2008 PROVA TIPO C/NP PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA COM ACESSO DIRETO 2 CONCURSO 2008 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO

Leia mais

Principais Doenças do Sistema Hematológico

Principais Doenças do Sistema Hematológico Principais Doenças do Sistema Hematológico Medula Óssea Sangue é um tecido conjuntivo liquido, responsável por carrear nutrientes e oxigênio por todo corpo. Em um adulto o volume total de sangue é 5,5

Leia mais

Sysmex Educational Enhancement & Development

Sysmex Educational Enhancement & Development Sysmex Educational Enhancement & Development SEED-África Boletim Informativo No 1 2012 Teor de hemoglobina dos reticulócitos - acrescentar valor ao diagnóstico da anemia O objectivo deste boletim informativo

Leia mais

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO PROGRAMA:. PRÉ-REQUISITO: Hematologia e Hemoterapia. GABARITO QUESTÃO A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Comissão de Residência Médica

Leia mais

Doença dos Eritrócitos

Doença dos Eritrócitos Doença dos Eritrócitos Avaliação laboratorial dos Eritrócitos Introdução... 2 Coleta de amostra de Sangue... 4 A Avaliação do Eritrogramaa... 4 O Esfregaço do Sangue Periférico... 5 1 AVALIAÇÃ ÃO LABORATORIAL

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema HEMOGLOBINOPATIAS Elaboradora(s) Questão 1 Claudia Bonini. Graduação em Ciências Biológicas e Ensino de Primeiro Grau pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1982 e 1983), Mestrado

Leia mais

Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products

Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products 8 Simpósio de Farmácia em Hematologia e Hemoterapia Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products Gisleine Carolina

Leia mais

Correlação entre as contagens de reticulócitos manual e automática em amostras de felinos anêmicos

Correlação entre as contagens de reticulócitos manual e automática em amostras de felinos anêmicos Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.71, n.2, p.577-583, 2019 Correlação entre as contagens de reticulócitos manual e automática em amostras de felinos anêmicos [Correlation between manual and automatized values

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 9

ORGANIZADOR. Página 1 de 9 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 0 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (R) / 0 PROVA DISCURSIVA Página de 9 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 0 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (R) / 0 PROVA DISCURSIVA HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA ) Homem

Leia mais

O estudo laboratorial da série vermelha é composto de vários testes que serão comentados a seguir. Ele é chamado de eritrograma.

O estudo laboratorial da série vermelha é composto de vários testes que serão comentados a seguir. Ele é chamado de eritrograma. Introdução O hemograma pode ser entendido como o exame do sangue periférico que permite fazer avaliação da série vermelha, série branca (leucócitos), e das plaquetas. Grosso modo, o sangue pode ser conceituado

Leia mais

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22)

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) Questões Hematologia P2 Turma B 1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) 2) Paciente, sexo masculino, 68 anos, encaminhando

Leia mais

HEMOGRAMA EM GERIATRIA. AVALIAÇÃO NUMA POPULAÇÃO DA CIDADE DE AMPARO, SP. Município de Amparo II Biomédica. Município de Amparo RESUMO

HEMOGRAMA EM GERIATRIA. AVALIAÇÃO NUMA POPULAÇÃO DA CIDADE DE AMPARO, SP. Município de Amparo II Biomédica. Município de Amparo RESUMO HEMOGRAMA EM GERIATRIA. AVALIAÇÃO NUMA POPULAÇÃO DA CIDADE DE AMPARO, SP. Kátia Batoni Szmelcynger I ; Rosana Telma Alberto II ; I Biomédica. Supervisora de Área do Laboratório Municipal de Análises Clínicas

Leia mais

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ANEMIAS MICROCÍTICAS RESUMO

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ANEMIAS MICROCÍTICAS RESUMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ANEMIAS MICROCÍTICAS Lara Corrêa Loureiro Carla Verônica Baptista dos Santos Sonia Maria Silva de Souza Manuel de Souza Esteves Diego da Silva Costa Alexandre Gomes Vizzoni

Leia mais

Imunofenotipagem nas doenças hematológicas: Doenças linfoproliferativas crônicas. Dr. Edgar Gil Rizzatti Grupo Fleury

Imunofenotipagem nas doenças hematológicas: Doenças linfoproliferativas crônicas. Dr. Edgar Gil Rizzatti Grupo Fleury Imunofenotipagem nas doenças hematológicas: Doenças linfoproliferativas crônicas Dr. Edgar Gil Rizzatti Grupo Fleury Identificação: Homem de 60 anos, bancário, natural e procedente de SP História clínica:

Leia mais

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP 1º semestre de 2019 Integral / _X Noturno

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP 1º semestre de 2019 Integral / _X Noturno Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP 1º semestre de 019 Integral / _X Noturno Nome da Disciplina ou Módulo: Atenção Diagnóstica em Doenças Hematológicas, Imunológicas, Metabólicas e Endocrinológicas

Leia mais

UNISALESIANO. Profª Tatiani

UNISALESIANO. Profª Tatiani UNISALESIANO Profª Tatiani CARACTERÍSTICAS FÍSICO- QUÍMICAS DO SANGUE O sangue constitui o líquido corporal que se encontra dentro dos vasos sanguíneos e que através do sistema circulatório participa da

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 08/04/2019 1/6 Prop...: NATHALIA RONDON BOTELHO DE CARVALHO Especie...: CANINA Fone...

Análise Clínica No Data de Coleta: 08/04/2019 1/6 Prop...: NATHALIA RONDON BOTELHO DE CARVALHO Especie...: CANINA Fone... 1/6 Nome...: LUNA RONDON Prop...: NATHALIA RONDON BOTELHO DE Especie...: CANINA Fone...: 3223-3285 Raça...: LABRADOR Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...:

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Pelotas, abril de 2017. Doutorando Med. Vet. Lucas Balinhas Acadêmica

Leia mais

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA Versão 00/2015 ELABORAÇÃO Dra. Renata Lygia Vieira Vasconcelos

Leia mais