ACEF/1112/07062 Relatório preliminar da CAE

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1 ACEF/1112/07062 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Lisboa A.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta em associação): Instituto Politécnico De Lisboa A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto Superior De Contabilidade E Administração De Lisboa A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação): Instituto Superior De Contabilidade E Administração De Lisboa A.3. Ciclo de estudos: Fiscalidade A.4. Grau: Mestre A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Direito A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 340 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 344 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: - A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 4 semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 30 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Indica-se como condição de acesso ser titular do grau de licenciado nas áreas de Contabilidade, pág. 1 de 15

2 Economia, Finanças ou Gestão, ou de equivalente legal considerada pelo Conselho Técnico-Científico adequada à frequência do ciclo de estudos. A seleção dos candidatos é realizada por um júri, tendo por base diversas componentes para a classificação dos candidatos (e.g. tipo e classificação da licenciatura, curriculum académico e/ou profissional, eventual entrevista). A Designação É adequada A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. O ciclo de estudos designa-se por "Mestrado em Fiscalidade" e as Unidades Curriculares (UC) da área científica de Direito (área definida na nova organização científica do ISCAL e na qual se incluem as UC de Fiscalidade) totalizam 101 ECTS obrigatórios e 9 ECTS optativos, o que representa, respetivamente 84,2% e 7,5% do total dos ECTS, permitindo assim a realização de um máximo de 91,7% dos ECTS na área científica predominante do curso. A CAE sublinha porém que as CNAEF da Portaria nº 256/2005, de 16 de março, não estão devidamente identificadas no Guião para a Auto-avaliação: em A6 indica-se como área científica predominante "Direito", em A7 como CNAEF principal a "340 - Ciências empresariais" e secundária a "344-Contabilidade e Fiscalidade", pelo que não existe coerência, visto a Fiscalidade ser a área principal segundo a própria denominação do mestrado. A Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. O ciclo de estudos tem uma duração de 2 anos, correspondente a 4 semestres, e um total de 120 ECTS, sendo 60 ECTS/ano e 30 ECTS/semestre. O plano de estudos estrutura-se do seguinte modo: - 1º e 2º semestres: 5 UC letivas obrigatórias (27 ECTS) e 1 UC optativa (3 ECTS); - 3º semestre: 2 UC letivas obrigatórias (12 ECTS) e a UC não letiva "Dissertação/Trabalho de Projeto/Estágio" com 18 ECTS; - 4º semestre: UC não letiva "Dissertação/Trabalho de Projeto/Estágio" com 30 ECTS. A UC não letiva "Dissertação/Trabalho de Projeto/Estágio" totaliza 48 ECTS (40%); constando porém com duração semestral nesses dois semestres, quando deveria ser anual, visto ser objeto de uma única avaliação. A Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos Foi indicado e tem o perfil adequado A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A responsável pelo ciclo de estudos (Diretora de Curso) possui doutoramento na área científica de Direito, desde É autora de diversos livros e artigos na área da fiscalidade, tendo ainda experiência profissional relevante na área do Direito Fiscal. Neste ciclo de estudos leciona as UC de "Planeamento fiscal", "Direito fiscal internacional" e "Fiscalidade indireta aplicada". Pergunta A.12 A Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Não A São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço. Não pág. 2 de 15

3 A Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes. Não A São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores). Não aplicável A Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O plano de estudos prevê a possibilidade de realizar um estágio curricular, como opção, na UC "Dissertação/ Trabalho de Projeto/ Estágio", porém a IES responde "não aplicável" às questões da secção A17 do Guião para a auto-avaliação. Aquando da visita, constatou-se que todos os mestrandos optaram até ao momento pela realização de Dissertação, não tendo portanto ocorrido nem estar em curso nenhum estágio. A Pontos Fortes. A possibilidade de realizar um estágio curricular, em concordância com a natureza profissional dos mestrados no ensino superior politécnico. A Recomendações de melhoria. É necessária a republicação do plano de estudos com explicitação das horas de contacto no local de estágio (horas tipo E), porque somente consta no mesmo as horas totais de trabalho aplicáveis em qualquer um dos dispositivos (Dissertação ou Trabalho de Projeto ou Estágio). Seria positivo evidenciar no Guião a existência de alguns protocolos com empresas ou outras organizações onde, potencialmente, os mestrandos possam realizar o estágio curricular, caso optem por este dispositivo, bem como explicitar as regras previstas para o acompanhamento do mesmo. 1. Objectivos gerais do ciclo de estudos 1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Objetivos gerais - pretende-se uma formação com qualidade na área da Fiscalidade, onde se tenha em consideração a volatilidade das matérias fiscais e se estudem novas realidades de tributação (e.g. ambiental e internacional), a par da fiscalidade interna. O ISCAL tem como missão prestar serviços de ensino e formação de grande qualidade, reconhecida pela generalidade do tecido empresarial da região geográfica de sua influência, oferecendo um ensino de qualidade aos estudantes que decidam estudar e trabalhar numa das suas especialidades, sendo a Fiscalidade umas das áreas onde pretende "produzir, ensinar e divulgar conhecimentos". Os objetivos são partilhados a docentes e estudantes através de distintos meios, destacando-se em particular o papel da Diretora de Curso através do acolhimento e reuniões com os alunos, site da IES, Gabinete de Mestrados, Gabinete de Relações Públicas, Comunicação e Imagem, e Gabinete de Relações Internacionais. pág. 3 de 15

4 1.5. Pontos Fortes. Ser objetivo do ciclo de estudos o aprofundamento do conhecimento da fiscalidade em várias vertentes (nacional, internacional, ambiental). Clara divulgação dos objetivos do ciclo de estudos, nomeadamente através do acolhimento e reuniões promovidas pela Diretora de Curso Recomendações de melhoria. Nada a mencionar. 2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 2.1. Organização Interna Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O ciclo de estudos é dirigido pela Diretora de Curso, nomeada pelo Conselho Técnico-Científico (CTC). A criação, revisão e atualização de conteúdos programáticos foram sujeitos à aprovação do CTC, ouvidos os Professores Coordenadores na área fiscal e docentes envolvidos. A distribuição de serviço docente tem por base as competências específicas dos docentes, o que levou à contratação de três especialistas especificamente para lecionar neste ciclo de estudos. Aquando da visita, a CAE foi informada que os docentes estão alocados às áreas científicas definidas pela IES, o que é tido em conta na distribuição de serviço docente. A participação dos docentes é assegurada pela sua presença nos órgãos da IES (e.g. Conselho de Representantes, Conselho Técnico-Científico, Conselho Pedagógico) e por reuniões com a Diretora de Curso. Os estudantes têm assento em alguns órgãos da IES e respondem semestralmente a inquéritos Pontos Fortes. Proatividade da AEISCAL e bom relacionamento com os órgãos, exercendo uma função representativa dos estudantes. O contacto próximo e interativo entre Diretora de Curso, docentes e discentes visando a melhoria da qualidade do curso Recomendações de melhoria. A realização, com caráter periódico, de reuniões entre o Diretor de Curso e os docentes do ciclo de estudos. Como o Conselho Pedagógico, pelas limitações quantitativas, não assegura a representatividade de alunos de todos os ciclos de estudos da IES, recomenda-se encontrar uma forma alternativa de ligação dos estudantes de cada ciclo de estudos a este órgão Garantia da Qualidade Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. pág. 4 de 15

5 Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suas funções Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Em parte Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Foi criado um Gabinete de Apoio à Qualidade (GAQ), que tem como responsável um docente do ISCAL e depende diretamente da Presidência desta Instituição. O Instituto Politécnico de Lisboa dispõe de um Manual da Qualidade. Para o ciclo de estudos foi nomeada uma Comissão de Auto-avaliação, formada pela Diretora de Curso, um subdiretor (docente) e alunos. Realizam-se inquéritos semestrais aos alunos sobre o funcionamento da UC e do docente respetivo, sendo publicados os resultados. Na visita, a IES foi informada da criação de uma Comissão de Compliance, que integra os presidentes de todos os órgãos, para acompanhamento dos processos de avaliação de todos os ciclos de estudos. O ciclo de estudos foi sujeito ao processo de acreditação preliminar da A3ES Pontos Fortes. A participação de alunos na Comissão de auto-avaliação do ciclo de estudos. A existência de uma Comissão de Compliance, com a participação dos representantes dos órgãos, para acompanhar a avaliação de todos os ciclos de estudos de forma transversal Recomendações de melhoria. Maior dinamização do processo da qualidade no âmbito da IES, nomeadamente através do GAQ. 3. Recursos materiais e parcerias 3.1. Recursos materiais O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos. Em parte O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Instalações físicas - salas de aula, laboratórios TIC, salas de informática, auditórios, biblioteca, sala de convívio, refeitório/bar, livraria e salas de reuniões. Não existem gabinetes para os docentes. Equipamentos - computadores, projetores, impressoras, servidores Pontos Fortes. pág. 5 de 15

6 Nada a mencionar Recomendações de melhoria. Em face do número total de alunos da IES, as instalações deveriam ser mais amplas e com uma diferente arquitetura, a fim de proporcionar condições mais adequadas ao desenvolvimento do ensino e investigação, para estudantes e docentes, no âmbito de uma Instituição de ensino superior. A CAE entende ser primordial a existência de gabinetes para os docentes, de forma a criar um espaço onde estes possam atender os estudantes e tenham condições para permanência na IES fora das horas letivas Parcerias O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Parcerias internacionais - são indicadas três parcerias com IES estrangeiras, duas para o intercâmbio de docentes e condições especiais a alunos (Universidade Londrina e Universidade de Valladolid), e outra para lecionação de um curso de Fiscalidade (em Moçambique). No âmbito da organização de eventos, indicam-se ainda as colaborações com duas IES (Universidade de Oudja, Instituto Pernambucano de Estudos Tributários). Colaborações nacionais - refere-se a ligação com o 1º ciclo de estudos em Contabilidade e Administração - ramo Fiscalidade, do ISCAL e com 3 IES nacionais (FDL, ISCSP, UAL), nomeadamente no âmbito da realização de seminários/conferências. No ciclo de estudos colaboram, como docentes (2 professores da FDL e 1 do ISCSP). Existe colaboração com várias entidades e com o tecido empresarial, mormente através da organização conjunta de eventos na área científica do ciclo de estudos (e.g. AFP, IDEFF, OTOC) e do convite para participação como orador Pontos Fortes. Participação de oradores convidados no âmbito da lecionação em diversas unidades curriculares. Relacionamento com associações profissionais na organização de eventos na área do ciclo de estudos. Amplo intercâmbio de docentes com outras IES para participação em seminários/jornadas/conferências Recomendações de melhoria. Potenciar a internacionalização, principalmente no que respeita à mobilidade de estudantes do ciclo de estudos. 4. Pessoal docente e não docente pág. 6 de 15

7 4.1. Pessoal Docente O corpo docente cumpre os requisitos legais Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Com base na informação do Guião e atualização dos graus do corpo docente facultada pela IES na sequência da visita, o corpo docente caracteriza-se do seguinte modo: - é composto por 12 docentes, que representam 8,55 ETI; - docentes em tempo integral (TI) e com uma ligação à IES superior a 3 anos: 7 ETI (81,9%); - docentes doutorados (3) e especialistas (3) a TI: 6 ETI (70,2%); este rácio inclui 3 especialistas a TI que se encontram no regime transitório; - docentes doutorados e especialistas correspondem a 7,4 ETI na área do ciclo de estudos (86,5%); este rácio inclui 3,5 ETI dos especialistas no regime transitório. São indicadas as horas e tipo de aulas lecionadas pelos docentes. A IES aplica o Regulamento do Processo de Avaliação de Desempenho e de Posicionamento Remuneratório dos Docentes do IPL, segundo o qual os docentes são avaliados em três componentes: pedagógica (50%), organizacional (20%) e científica (30%) Pontos Fortes. Qualificação profissional do corpo docente. Estabilidade do corpo docente Recomendações de melhoria. Os docentes considerados especialistas pelo CTC da IES e enquadrados no âmbito do regime transitório da A3ES, devem realizar as respetivas provas públicas para a obtenção do título de especialista. Promover a mobilidade dos docentes, visto existir mas essencialmente vinculada à iniciativa individual de poucos docentes Pessoal Não Docente O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à pág. 7 de 15

8 leccionação do ciclo de estudos O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O pessoal não docente realiza o apoio a todos os ciclos de estudos do ISCAL e é composto por 30 pessoas, das quais 6,7% possui mestrado, 50% licenciatura e 6,7% bacharelato. A avaliação de desempenho realiza-se segundo o SIADAP, conforme decorre da Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro. Na visita, a CAE teve conhecimento que a formação do pessoal não docente é realizada com base no plano de formação do ISCAL, em média uma ação por ano/pessoa Pontos Fortes. Qualificação do pessoal não docente. Existência de Regulamento e procedimentos de avaliação Recomendações de melhoria. Nada a mencionar. 5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 5.1. Caracterização dos estudantes Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação profissional dos pais) Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. É apresentada a caracterização dos estudantes por género, idade, região de proveniência e origem socioeconómica, sendo ainda indicados os estudantes por ano curricular. O ciclo de estudos apresentou 30 vagas, tendo sido o número de candidatos de 92, 59 e 67, respetivamente em 2009/10, 2010/11 e 2011/12, evidenciando-se uma procura amplamente excedente do número de vagas e tendo estas sido totalmente preenchidas nestes anos letivos Pontos Fortes. Procura significativa do ciclo de estudos e a classificação média de entrada Recomendações de melhoria. Nada a mencionar Ambiente de Ensino/Aprendizagem São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o pág. 8 de 15

9 percurso académico dos estudantes São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Estruturas de apoio ao aluno - Gabinete de Apoio ao Aluno e Saídas Profissionais (GAA/GSP), Gabinete de Mestrados e a AEISCAL. O GAA/GSP aconselha o estudante no que respeita ao emprego e financiamento dos estudos. A AEISCAL dispõe de um serviço de apoio e aconselhamento aos alunos. Para promover a integração do estudante destaca-se a Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo e a Sessão de Apresentação do ciclo de estudos realizada no início do ano letivo. Os estudantes respondem semestralmente a inquéritos, neste momento realizados on line, sendo os resultados publicados e também remetidos à Diretora de Curso para análise e docentes respetivos. O ISCAL dispõe de um Gabinete de Relações Internacionais para promoção do intercâmbio dos discentes Pontos Fortes. Existência de inquéritos pedagógicos, semestrais, aos estudantes Recomendações de melhoria. Nada a mencionar. 6. Processos 6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho. Em parte O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ou actividades profissionais Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O plano de estudos contém 14 UC letivas, sendo 12 obrigatórias e 2 optativas ( 1º e 2º semestres), indo ao encontro neste âmbito dos princípios de Bolonha. Não está definido um sistema periódico de revisão do plano de estudos, contudo os conteúdos programáticos são objeto de revisão anual como resposta à volatilidade das matérias fiscais. A realização de trabalhos, a integração de seminários nas aulas, a UC de "Metodologias de pág. 9 de 15

10 Investigação" (1º semestre) que requer a apresentação de um projeto de investigação e a elaboração da dissertação são meios que contribuem para a integração dos estudantes na investigação científica Pontos Fortes. A integração de seminários nas aulas, com participação de oradores externos. A apresentação dos trabalhos pelos discentes e sua discussão em aula Recomendações de melhoria. Repensar a duração da parte letiva do ciclo de estudos. Seria positivo uma melhor articulação entre a oferta formativa dos 1º e 2º ciclos de estudos (e.g. a IES possui uma licenciatura em Contabilidade e Administração, com um ramo em Fiscalidade, detendo adicionalmente um mestrado em Fiscalidade, o qual segundo o processo de Bolonha constitui uma formação de especialização). Estabelecer uma periodicidade de revisão da estrutura curricular do ciclo de estudos, ainda que se concretize a revisão somente quando se justifique. Fomentar a participação dos estudantes em atividades de investigação assentes em linhas / projetos de investigação definidos como estratégicos pelo ISCAL e agregadores do corpo docente do ciclo de estudos Organização das Unidades Curriculares São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Estão regulamentados os mecanismos para assegurar a coordenação entre UC, a qual incumbe em primeira instância à Diretora de Curso. Algumas FUC apresentam de modo pouco claro a coerência entre objetivos e conteúdos programáticos e entre objetivos e metodologias de avaliação (e.g. Direito das Sociedades Comerciais). Aquando da visita, a CAE verificou não estar definido um plano de seminários específicos do ciclo de estudos, para efetivação das 45h previstas como tempo de contacto, no decorrer dos 3º e 4º semestres Pontos Fortes. A comunicação entre Diretora de Curso e docentes no sentido de articular os conteúdos programáticos das UC Recomendações de melhoria. É opinião da CAE, que a IES deveria repensar a duração da parte letiva do ciclo de estudos (atualmente 3 semestres letivos), permitindo aos estudantes afetar mais tempo exclusivamente ao desenvolvimento da UC de "Dissertação/Trabalho de Projeto/ Estágio". Melhorar algumas FUC, definindo com maior objetividade a coerência entre objetivos, conteúdos programáticos e metodologias de avaliação. Definir um plano de seminários do ciclo de estudos, nos 3º e 4º semestres, conforme previsto no pág. 10 de 15

11 plano de estudos (horas tipo S). Fomentar a partilha de UC optativas entre cursos do 2º ciclo de estudos Metodologias de Ensino/Aprendizagem As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem das unidades curriculares A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas e/ou profissionais Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A avaliação da aprendizagem dos estudantes assenta, em geral, numa combinação de elementos aos quais são atribuídas distintas ponderações e integram a realização de trabalhos (individuais ou em grupo), exercícios ou outros e exame final, ou em alternativa unicamente o exame final Pontos Fortes. O recurso ao estudo de casos verídicos e à jurisprudência como prática na lecionação das matérias, garantindo uma forte ligação entre o saber prático e o saber académico no processo de ensino-aprendizagem Recomendações de melhoria. As metodologias de avaliação que incluam a realização de trabalhos (individuais ou em grupo) ou outros mecanismos que visem fomentar a integração dos estudantes na atividade de investigação, não deveriam apresentar-se como alternativa à realização de testes ou unicamente de um exame, visto estes não constituírem mecanismos de avaliação que permitam alcançar de forma similar esse objetivo. 7. Resultados 7.1. Resultados Académicos O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Em parte O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares. Em parte Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os dados apresentados no Guião para a Auto-avaliação evidenciam uma reduzida eficiência pág. 11 de 15

12 formativa (5 diplomados, em 2010/2011). Na visita, a CAE foi informada que concluíram o mestrado mais 4 estudantes, totalizando agora 9 diplomados, representando ainda assim uma baixa taxa de eficiência formativa. A taxa média de sucesso nas UC letivas situa-se acima de 80%, à exceção da área de CIC com 77,4%. Na UC "Dissertação/Trabalho de Projeto/Estágio" esta taxa baixa significativamente, como revela a reduzida eficiência formativa. No Guião indica-se uma taxa de 100% na empregabilidade dos diplomados (75% e 25%, respetivamente, na área e fora da área do ciclo de estudos). Na visita, constatou-se que não havia um sistema de acompanhamento do percurso profissional dos diplomados Pontos Fortes. A taxa de sucesso nas UC letivas Recomendações de melhoria. Melhorar a eficiência formativa, criando, para o efeito, mecanismos de incentivo aos estudantes para a obtenção do grau de mestre, de modo a que os mesmos não centrem o seu objetivo na mera realização da parte letiva do ciclo de estudos. Seria desejável a IES dispor de um sistema de informação que inclua o acompanhamento do percurso profissional dos diplomados Resultados da actividade científica, tecnológica e artística Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade. Não Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A IES não dispõe de Centro de Investigação acreditado na área do ciclo de estudos, mas tem o CISCAL - Centro de Investigação Aplicada do ISCAL ainda não reconhecido pela FCT. São indicadas 50 publicações em revistas internacionais com revisão por pares, 200 publicações em outras revistas e 20 livros publicados com a participação (autoria ou co-autoria) de docentes do ISCAL, dos quais vários na área do ciclo de estudos. O ISCAL organizou várias conferências na área do ciclo de estudos em parceria com entidades nacionais (e.g. AFP, FDL, UAL) e estrangeiras (e.g. Univ. São Paulo, Univ. Paris II - Sorbonne). Refere-se a realização de inquéritos a docentes e discentes para melhor adequar as temáticas das conferências/seminários às suas necessidades. Existe um procedimento de monitorização dos resultados de todas as atividades de cada docente, pág. 12 de 15

13 designado PAI - Projeto Académico Individual, enquadrado no procedimento de avaliação individual do docente Pontos Fortes. A publicação, por docentes da IES, de vários livros na área do ciclo de estudos. A interação com entidades / IES nacionais e estrangeiras para a organização de eventos e/ou participação nos mesmos. A institucionalização do PAI - Projeto Académico Individual Recomendações de melhoria. Operacionalizar o CISCAL - Centro de Investigação Aplicada do ISCAL como verdadeiro centro de investigação do ISCAL, definindo linhas de investigação que acolham as áreas formativas do ISCAL e, em concreto, a área deste ciclo de estudos, desenvolvendo investigação com qualidade com vista à sua acreditação. Integrar os estudantes nos projetos /linhas de investigação do CISCAL a fim de melhorar a eficiência formativa. Fomentar uma cultura de investigação agregadora da massa crítica existente na IES Outros Resultados No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. Em parte Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A IES realiza seminários que são abertos e gratuitos ao público em geral. Alguns docentes tiveram participação na elaboração de propostas legislativas e exerceram funções de relevo em órgãos governativos ou legislativos. Participou iniciativas de promoção da consciencialização social (e.g. programa "O nosso Km2"). O Gabinete de Relações Públicas, Comunicação e Imagem é responsável pela divulgação de informação do ISCAL. No Guião para a Auto-avaliação apresentam-se taxas nulas relativamente à internacionalização. Na visita, a CAE foi informada da participação de docentes estrangeiros em aulas/seminários Pontos Fortes. A participação da IES, em colaboração com outras entidades públicas, em programa de promoção da consciencialização social Recomendações de melhoria. Fomentar a mobilidade de estudantes do ciclo de estudos, a fim de melhorar o nível de internacionalização. 8. Observações 8.1. Observações: Nada a mencionar Observações (PDF, máx. 100kB): pág. 13 de 15

14 <sem resposta> 9. Comentários às propostas de acções de melhoria 9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos: Ação de melhoria proposta: ajustamento da duração da parte letiva para dois semestres. Esta ação de melhoria é consistente com a recomendação da CAE (vide e 6.2.8), visto conceder mais tempo aos estudantes para o desenvolvimento da sua "Dissertação/Trabalho de Projeto/Estágio". Aquando da visita, a CAE foi informada que está ainda em fase de análise a alteração ao plano de estudos (quais as UC a eliminar e a introduzir) a fim de acolher esse ajustamento na duração da parte letiva e, em simultâneo, atender a algumas insuficiências de conteúdos (e.g. Direito Alfandegário) Alterações à estrutura curricular: Não foi apresentada qualquer proposta Alterações ao plano de estudos: Não foi apresentada qualquer proposta Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: Ação de melhoria proposta: consolidar o sistema de garantia da qualidade. É opinião da CAE que se trata de uma medida essencial, na qual a IES deve trabalhar consistentemente, e nomeadamente no que respeita ao acompanhamento do percurso dos diplomados e ligação com entidades empregadoras e outros parceiros Recursos materiais e parcerias: Ação de melhoria proposta: afetação de instalações alternativas ao ISCAL. Como já foi referido neste relatório, pese a CAE compreender que a concretização do projeto das novas instalações não depende da IES, é sem dúvida premente encontrar uma alternativa com vista a minimizar as limitações das atuais instalações Pessoal docente e não docente: Ação de melhoria proposta: a afetação de mais meios financeiros para facilitar a formação e deslocação dos docentes. Não é objeto de apreciação pela CAE a gestão financeira da IES. Na visita, a CAE foi informada existirem as seguintes medidas para apoio ao doutoramento dos docentes: (1) manter a dispensa de serviço docente até ao final do período que tinha sido aprovado no âmbito do programa PROTEC, (2) os docentes que realizam o programa de doutoramento em Administração Pública que o ISCAL desenvolve em parceria com a Universidade de Lisboa têm benefícios nas propinas Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: A debilidade apontada centra-se nas instalações, pelo que a CAE mantém a sua recomendação indicada em Processos: Ação de melhoria proposta é redundante com a indicada em 9.1: alteração da estrutura do curso para dois semestres letivos, sobre a qual a CAE reitera a sua concordância pelos motivos aí expostos Resultados: Não se indica nenhuma ação de melhoria para a dificuldade de aferir o sucesso do ciclo de estudos em termos da progressão na carreira. Como já foi referido pela CAE, é pertinente a IES operacionalizar um sistema de informação que permita acompanhar o percurso dos diplomados. 10. Conclusões pág. 14 de 15

15 10.1. Recomendação final. O ciclo de estudos deve ser acreditado Fundamentação da recomendação: Na opinião da CAE, o ciclo de estudos deve ser acreditado com base nos seguintes factos: 1- A adequação da designação do ciclo de estudos ao seu plano de estudos e aos objetivos definidos; 2- O cumprimento dos requisitos legais pelo corpo docente; 3- A adequação do perfil do responsável pela coordenação do ciclo de estudos, o qual realiza uma coordenação efetiva; 4- A formação e investigação realizada pelo corpo docente na área do ciclo de estudos; 5- A dinamização do ciclo de estudos, materializada em uma ampla interação com a envolvente institucional e que se reflete em distintas formas de colaboração. Adicionalmente, em face das debilidades identificadas ao longo deste relatório e no qual diversas recomendações de melhoria foram apontadas, a CAE entende pertinente salientar as seguintes: a) Repensar a duração da parte letiva; b) Formalizar um plano de seminários correspondentes às horas previstas no plano de estudos para este tipo de atividade, durante os 3º e 4º semestres; c) Melhorar a eficiência formativa, mormente, fomentando a integração dos trabalhos dos estudantes nos projetos /linhas de investigação; d) Fomentar uma cultura de investigação agregadora da massa crítica da IES, preferencialmente através da dinamização do centro de investigação da IES; e) Os docentes considerados especialistas pelo CTC da IES e enquadrados no âmbito do regime transitório da A3ES, devem realizar as respetivas provas públicas para a obtenção do título de especialista. A CAE sublinha ainda a necessidade da IES efetuar a republicação do plano de estudos com explicitação do número de horas de contacto no caso da opção de Estágio (horas tipo E) e retificação da duração (anual e não semestral) da UC "Dissertação/Trabalho de Projeto/Estágio". pág. 15 de 15