Unidade I TEORIA POLÍTICA. Prof. Vanderlei da Silva

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1 Unidade I TEORIA POLÍTICA Prof. Vanderlei da Silva

2 Teoria política A palavra política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados e a aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos e do comportamento político.

3 Ciência política Ciência política é o estudo da política, dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo, ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Os cientistas políticos podem também estudar instituições p p ç cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão.

4 Estado e poder Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda, amplia. A posição da maioria dos cientistas políticos é essa visão mais abrangente de que o objeto de estudo da ciência política é o poder.

5 O Estado na teoria política O indivíduo tem a necessidade de viver em sociedade e ter garantida a sua integridade, subsistência e liberdade. Porém, assim como a vida em sociedade traz benefícios (divisão do trabalho, subsistência, defesa) acarreta também limitações (liberdade parcial, divisão dos bens, imposição da vontade geral sobre a individual, sanções). No entanto, mesmo existindo esses malefícios para a vida, p em sociedade, o indivíduo continua vivendo em sociedade.

6 Por que o homem vive em sociedade? Existem duas respostas: a) Decorrência da própria natureza humana (necessidade). b) Coação irresistível (obrigação). Tanto uma quanto outra teoria colecionam vários adeptos que procuram demonstrar, com farta argumentação, suas posições. Portanto, t o estudo de ambas as teorias através dos argumentos expostos por seus defensores é imprescindível para a compreensão a respeito da organização, do funcionamento e da própria existência do Estado.

7 Teoria da sociedade natural O homem é um ser social por natureza. Defensores: Aristóteles, Cícero e Santo Tomás de Aquino. Importante ressaltar que, embora a teoria da sociedade natural considere a existência do impulso associativo natural, não quer dizer que os defensores dessa teoria eliminaram i a participação da vontade humana, pois o indivíduo, consciente da importância da vida social, busca favorecê-la, aperfeiçoando suas relações.

8 Teoria naturalista: Aristóteles É o maior precursor da teoria da sociedade natural, ou seja, de que o homem é por natureza um animal social. Segundo Aristóteles, o homem é naturalmente um animal político. Para Aristóteles, os agrupamentos irracionais i i ocorrem tão somente pelo instinto, pois, entre os animais, somente o homem possui a razão, tendo noções de bem e mal, justo e injusto. Aristóteles influenciou fortemente, com suas ideias naturalistas, entre outros, o romano Cícero, no século I a.c. e Santo Tomás de Aquino.

9 Teoria contratualista A sociedade é produto de um acordo de vontades, ideia de que a origem do Estado está no contrato social. Defensores: Hobbes, Locke e Rousseau. Parte-se do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato t firmado entre as pessoas. A ideia é defender que o Estado se originou de um consenso das pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Porém, existem algumas divergências entre eles, que veremos, g g, q a seguir:

10 Thomas Hobbes ( ): autor da obra Leviatã Hobbes acreditava que o contrato foi feito porque o homem é o lobo do próprio homem. Há no homem um desejo de destruição e de manter o domínio sobre o seu semelhante. Por isso a necessidade de um poder que esteja acima das pessoas individualmente. Assim, o Estado surge como forma de controlar os instintos de lobo que existem no ser humano e, dessa forma, garantir a preservação da vida das pessoas. Porém, para que isso aconteça os cidadãos devem transferir o seu poder ao governante, que irá agir como soberano absoluto a fim de manter a ordem.

11 Jonh Locke ( ) Locke parte do princípio de que o Estado existe não porque o homem é o lobo do homem, mas em função da necessidade de existir uma instância acima do julgamento parcial de cada cidadão, de acordo com os seus interesses. Os cidadãos livremente escolhem o seu governante, delegando-lhe poder para conduzir o Estado, a fim de garantir os direitos essenciais expressos no pacto social. O Estado deve preservar o direito à liberdade e à propriedade privada. As leis devem ser expressão da vontade da assembleia e não fruto da vontade de um soberano. Locke é um opositor ferrenho da tirania e do absolutismo.

12 Jean-Jacques Rousseau ( ): autor da obra O Contrato Social Rousseau considera que o ser humano é essencialmente bom, porém a sociedade o corrompe. Ele considera que o povo tem a soberania. Daí, conclui que todo o poder emana do povo e, em seu nome, deve ser exercido. O governante nada mais é do que o representante do povo, ou seja, recebe uma delegação para exercer o poder em nome do povo. Rousseau defende que o Estado se origina de um pacto formado entre os cidadãos livres que renunciam à sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral. Rousseau exerceu influência direta e imediata sobre a Revolução Francesa.

13 Interatividade Qual é a palavra que denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados e a aplicação desta arte aos negócios internos da nação ou aos negócios externos? a) Política. b) Poder. c) Controle. d) Constituição. e) Soberania.

14 Estado moderno A necessidade de ordem e de uma autoridade central são as causas predominantes para a transformação de Estado Medieval em Estado Moderno. Elementos essenciais do Estado: a) População: grupo de pessoas que residem em determinado território. b) Território: espaço físico sobre o qual o Estado exerce soberania. c) Soberania: organização de ordem jurídica imposta nos limites do território com o objetivo de limitar juridicamente até o limite das fronteiras. d) Finalidade: inúmeras correntes a conceituam e todas afunilam como objetivo.

15 Tipos de Estados Estado liberal: é aquele que não interfere na liberdade de seus indivíduos, não exercendo sobre eles qualquer tipo de controle. Baseiam-se nas obras de John Locke e Adam Smith. E t d d di it é l i i d Estado de direito: é aquele em que vigora o regime da legalidade estrita, expresso no principio suporta a lei que fizestes.

16 Formas para o Estado exercer o poder Político: exercido de forma absoluta, incondicionada e ilimitada, perpetuando-se com a finalidade única de manter a eficácia da atuação ação estatal. Jurídico: exercido de forma a assegurar a finalidade legal do Estado, já que sua gênese se encontra no Direito.

17 Diferenças entre governo e poder Governo: complexo de normas jurídicas que disciplinam o exercício do poder, isto é, governo é o aspecto dinâmico do poder, a ação. Poder: é a capacidade do governante de se impor aos governados. Poder constituinte: é a capacidade de criar a ordem jurídica, ou de modificar a ordem jurídica existente no Estado. Cidadania: é o conjunto de direitos do indivíduo no plano político, que lhe permite votar e assumir cargo eletivo, assim, interferindo no processo governamental.

18 Regime político e formas de governo Regime político: é o complexo de princípio e instituições políticas que caracterizam determinada concepção de Estado e de sociedade, orientando seu ordenamento jurídico, mediante a produção de normas que o institucionalizam e que regulam o exercício do poder pelo Estado. Formas de governo: é expressão que indica se o poder é exercido de modo vitalício ou temporário. Atualmente, existem a monarquia (monarquia democrática constitucional, em que a função e atuação do rei são legalmente limitadas) e a república.

19 Formas de governo Segundo Aristóteles: Realeza: é a forma de governo em que apenas um indivíduo tem o poder. Aristocracia: é a forma de governo em que um grupo reduzido de indivíduos detém o poder. Democracia: é a forma de governo exercida por todo o povo, no interesse da sociedade. Segundo Maquiavel: Propõe nova classificação de formas de governo: em sua Propõe nova classificação de formas de governo: em sua visão, o governo ideal seria composto pela reunião da monarquia, aristocracia e democracia em um único governo.

20 Formas de governo Segundo Montesquieu: Republicano: é aquele em que o povo, ou parcela dele, possui o poder soberano, podendo ser aristocrata ou democrata. Monárquico: é aquele em que apenas um indivíduo governa, de acordo com as leis existentes. t Despótico: é aquele em que apenas um indivíduo governa, conforme sua vontade, sem levar em consideração as leis existentes.

21 Forma de governo: monarquia Monarquia é uma forma de governo em que o indivíduo governa como chefe de Estado, geralmente de maneira vitalícia ou até a sua abdicação. A pessoa que encabeça uma monarquia é chamada de monarca. Na monarquia, o governo é comandado por uma pessoa, que é colocada à parte de todos os outros membros do Estado. Existem monarquias em que o monarca detém poderes políticos ilimitados, porém existem outras que são constitucionais.

22 Forma de governo: república República é uma forma de governo na qual um representante, normalmente chamado de presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe do país, podendo ou não acumular com o Poder Executivo. A forma de eleição é, normalmente, realizada por voto livre e secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país. A origem da república está na Roma clássica, quando g p, q surgiram instituições como o Senado.

23 República presidencialista ou presidencialismo Nessa forma de governo, o presidente, escolhido pelo povo para um mandato regular, acumula as funções de chefe de Estado e chefe de Governo. Nesse sistema, para conseguir a governabilidade do governo, o presidente deve negociar com o Legislativo, caso não possua maioria. Como chefe de Estado, é o presidente que escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministérios. O presidencialismo se caracteriza pela separação dos poderes.

24 República parlamentarista ou parlamentarismo Nesse caso, o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo. É um sistema de governo no qual o Poder Executivo depende do apoio direto ou indireto do parlamento para ser constituído e para governar. Nesse sistema de governo não há uma separação nítida entre g p ç os Poderes Executivo e Legislativo.

25 Interatividade Como se chama o conjunto de direitos do indivíduo no plano político, que permite votar e assumir cargo eletivo, assim, interferindo no processo governamental? a) Política. b) Poderes. c) Cidadania. d) Soberania. e) Autonomia.

26 Regime de governo: democracia Democracia: é o processo de convivência social em que ocorre a afirmação da cidadania de um povo, sendo-lhe garantidos os direitos fundamentais, mediante o exercício ercício direto ou indireto do poder que dele emana, e que visa ao seu benefício. Seus valores básicos são: liberdade e igualdade. Princípios básicos: soberania popular p e participação p do povo no poder. Uma democracia pode existir em um sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.

27 Tipos de democracia Direta: seria uma forma ideal de exercício de poder, pela qual todos os cidadãos participam ativamente dos processos decisórios da sociedade. Indireta: é aquela em que o governo é exercido por representantes do povo, livre, periódica e legalmente eleitos pelos governados por meio do sufrágio universal, devendo tomar decisões em nome de toda a sociedade. Semidireta: consiste em um sistema basicamente representativo, em que são adotados mecanismos que permitem a participação popular na tomada de determinadas decisões, como referendo e a iniciativa legislativa.

28 Regime de governo: ditadura Ditadura é o regime de governo em que o governante (ou grupo de governante) não responde à lei, e/ou não tem legitimidade conferida pela escolha popular. Podem existir regimes ditatoriais de líder único ou coletivos. Di édit t i l d é id Diz-se que um governo é ditatorial quando é exercido sem o consentimento dos governados.

29 Absolutismo Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (geralmente um monarca) deve deter um poder absoluto. Assim, o governante é independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Autores como Maquiavel e Thomas Hobbes são teóricos associados ao absolutismo.

30 Autoritarismo O autoritarismo descreve uma forma de governo caracterizada pela ênfase na autoridade do Estado. É um sistema político controlado por legisladores não eleitos que usualmente permitem algum grau de liberdade individual. Nas relações humanas, o autoritarismo i pode se manifestar quando um governo age sobre a vida dos cidadãos. Essa dominação pode se dar através do poder financeiro Essa dominação pode se dar através do poder financeiro, econômico ou pela coação.

31 Anarquismo Movimento político que defende uma organização social baseada em consensos e na cooperação de indivíduos livres e autônomos, mas em que sejam abolidas entre eles todas as formas de poder. A Anarquia seria assim uma sociedade sem poder dado que A Anarquia seria assim uma sociedade sem poder, dado que os indivíduos de uma dada sociedade se auto-organizariam de tal forma que garantiriam que todos teriam em todas as circunstâncias a mesma capacidade de decisão.

32 Principais características dos regimes políticos Principais características do regime político democrático: livre participação dos governados nas decisões fundamentais dos governantes. Garantias legais de efetiva proteção aos direitos dos cidadãos. Principais características do regime político autoritário: determinado grupo governante exerce o poder dentro de um regime de legalidade preexistente, por eles estabelecido e imposto à sociedade, com pouca ou nenhuma participação popular nas decisões. Principais características do regime político totalitário: existe Principais características do regime político totalitário: existe uma corrente ideológica única, imposta por partido de massa, de forma que o poder político é exercido de forma concentrada e centralizada, por um grupo dominante.

33 Poder Executivo Poder Executivo é o poder do Estado que, nos moldes da Constituição de um país, possui a atribuição de governar o povo o e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente as ordenações legais. No presidencialismo, o líder do Poder Executivo é o Presidente, que acumula a função de chefe de Estado e chefe de Governo. No sistema parlamentarista, o Executivo depende do apoio do parlamento para ser constituído e para governar.

34 Poder Judiciário É exercido pelos juízes e possui a capacidade e a prerrogativa de julgar de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo Poder Legislativo. O juiz é um cidadão investido de autoridade pública com o poder de exercer a atividade jurisdicional, julgando os conflitos de interesse que são submetidas à sua apreciação. O juiz é o membro do Poder Judiciário, administrador da j, justiça do Estado.

35 Poder Legislativo Poder Legislativo é o poder do Estado ao qual é atribuída a função de legislar. É representado por legisladores, ou seja, aqueles que devem elaborar as leis que regulam o Estado. Entre as funções do Poder Legislativo está a de fiscalizar o Poder Executivo, votar as leis orçamentárias e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o presidente da República ou os próprios membros da assembleia.

36 Interatividade Das alternativas abaixo, qual corresponde ao regime político em que existe a livre participação dos governados nas decisões fundamentais dos governantes? a) Autoritário. b) Totalitário. i c) Autocrático. d) Democrático. e) Anárquico.

37 Pensador político: Nicolau Maquiavel É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam eriam ser. O Príncipe é o livro mais conhecido de Maquiavel. A obra apresenta os tipos de principado i existente t e expõe as características de cada um deles. Defende a necessidade do príncipe basear suas forças em Defende a necessidade do príncipe basear suas forças em exércitos próprios, não em mercenários.

38 A ética em Maquiavel A ética em Maquiavel se contrapõe à ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma. Com Maquiavel, a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica.

39 A natureza humana segundo Maquiavel Para Maquiavel, a natureza humana seria essencialmente má e os seres humanos deveriam obter os máximos de ganhos a partir do menor esforço, apenas fazendo o bem quando forçados a isso. Como consequência, acha inútil imaginar Estados utópicos, visto que nunca antes postos em prática e prefere pensar no real. Assim, entende que o governante não pode esperar o melhor dos homens ou que eles ajam segundo o que se espera deles.

40 Pensador político: Karl Marx Intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna. O pensamento de Marx influenciou várias áreas do conhecimento. Citi Criticou o anarquismo por sua visão tida como ingênua do fim do Estado. Entendia que era necessário por fim as condições sociais que fazem do Estado uma necessidade e uma realidade. Em todo a sua vida, Marx esteve ligado às lutas operárias, g p direta ou indiretamente.

41 O Capital A grande obra de Marx é O Capital, na qual trata de fazer uma extensa análise da sociedade capitalista. É predominantemente um livro de Economia Política. O Capital é uma obra incompleta, tendo sido publicado apenas o primeiro i volume com Marx vivo. Os demais volumes foram organizados por Engels e publicados posteriormente.

42 Amais-valia O conceito de mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista. Para Marx, o trabalho gera riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria. Adif diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Marx e Engels reconhecem no Estado somente uma Marx e Engels reconhecem no Estado somente uma finalidade: a opressão de uma classe sobre outra.

43 Teoria marxista A teoria marxista leva à negação do Estado, isto é, a sua extinção. Assim, prevê o desaparecimento do Estado. Afinal, se o Estado é instrumento para proteger os interesses da classe dominante e não havendo mais classes sociais i após a revolução proletária, não há mais razão da existência de um aparato como o Estado, que, em uma sociedade harmonizada, será extinguido naturalmente.

44 Estado democrático de direito É o que realiza a convivência humana em uma sociedade livre e solidária, regulada por leis justas, em que o povo é adequadamente adamente representado, participando ativamente amente da organização social e política, permitida a convivência de ideias opostas, expressas publicamente. Principal atribuição: É o estabelecimento de políticas visando à eliminação das desigualdades sociais e desequilíbrios econômicos regionais.

45 Direitos fundamentais do homem Características: Inalienabilidade: consiste na impossibilidade jurídica de transferir os direitos (à vida, liberdade), por não terem conteúdo patrimonial. Imprescritibilidade: d consiste na possibilidade d jurídica de pleitear sua tutela sem qualquer limite de tempo, pois consiste em direitos de cunho personalíssimos. Irrenunciabilidade: consiste na impossibilidade jurídica de o indivíduo abrir mão de seus direitos.

46 Classificação dos direitos fundamentais do homem Constituição Federal Brasileira de 1988: individuais; coletivos; sociais; nacionalidade; políticos; econômicos.

47 Cidadania e direitos humanos Gerações e tipologia de direitos humanos: 1ª geração: direitos individuais. 2ª geração: direitos coletivos. 3ª geração: direitos dos povos ou de solidariedade. 4ª geração: direitos que visam a estabelecer regras para o avanço tecnológico, científico e da informação. Tipologia dos direitos: direitos civis; direitos políticos; direitos sociais.

48 Interatividade Para qual pensador político, a natureza humana seria essencialmente má e os seres humanos deveriam obter os máximos de ganhos a partir do menor esforço, apenas fazendo o bem quando forçados a isso? a) Marx. b) Hobbes. c) Locke. d) Rousseau. e) Maquiavel.

49 ATÉ A PRÓXIMA!

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