MESTRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE E URBANISMO REGULAMENTO. CAPÍTULO I Estrutura. Artº 1º (Natureza, Objectivo e Perfil do Mestre)
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1 UNIVERSIDADE CAT ÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE ENGENHARIA MESTRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE E URBANISMO REGULAMENTO CAPÍTULO I Estrutura Artº 1º (Natureza, Objectivo e Perfil do Mestre) 1. A Universidade Católica Portuguesa, através da sua Faculdade de Engenharia, confere o grau de Mestre em Engenharia do Ambiente e Urbanismo. 2. O Curso de Mestrado em Engenharia do Ambiente e Urbanismo visa fornecer sólidos conhecimentos em áreas multidisciplinares tais como a poluição e a qualidade do ar e da água, o saneamento e a gestão de resíduos, os transportes e as vias de comunicação, o desenho urbano e o ordenamento do território, entre outras, e também sólidos conhecimentos sobre as tecnologias informáticas aplicadas ao desenho urbano e à gestão integrada do território, nomeadamente através da aplicação de sistemas de informação georreferenciados Visa ainda fornecer conhecimentos complementares nas áreas da Gestão, Economia e Direito no contexto da engenharia do ambiente e do urbanismo. 3. O Mestrado em Engenharia do Ambiente e Urbanismo destina-se a fornecer uma formação especializada nas áreas da engenharia do ambiente e do urbanismo com aplicações directas ao planeamento e à gestão integrada do território. O Mestre em Engenharia do Ambiente e Urbanismo adquiriu: - aptidão para compreender e aplicar os fundamentos da engenharia do ambiente e do urbanismo; - aptidão para intervenção em áreas relacionadas com a gestão ambiental e a avaliação de impactes de programas, planos e projectos dos sectores público e privado; - aptidão para intervenção na resolução de problemas ambientais e urbanos e na optimização de processos que resultem numa melhoria da qualidade de vida; - aptidão para disponibilizar consultoria e formação avançada nas diversas áreas de sua competência. Artº 2º (Docentes) 1. A docência é assegurada por professores de reconhecida competência científica e profissional. 2. O ensino é ministrado por professores do ensino superior, habilitados com o grau de doutor, do corpo docente da UCP, ou especialmente convidados para o efeito. 3. Excepcionalmente, pode o ensino ser ministrado por docentes não doutorados, quando especialistas na área e reconhecidos pelo Conselho Científico. Faculdade de Engenharia - Universidade Católica Portuguesa Estrada Octávio Pato Rio de Mouro Tel: (351) * Fax: (351) * info@fe.ucp.pt Julho de 2008
2 CAPÍTULO II Admissão Artº 3º (Condições de acesso) Podem candidatar-se ao Mestrado em Engenharia do Ambiente e Urbanismo os titulares de grau de licenciatura, reconhecida oficialmente, em cursos de Engenharia Civil, do Ambiente e em outras áreas científicas. Artº 4º (Critérios de admissão) 1. Para os candidatos da Universidade Católica Portuguesa, da mesma área científica, o acesso ao Mestrado pode ficar apenas condicionado à seriação imposta pelo número de vagas disponível. 2. Para os candidatos vindos de cursos de licenciatura da Universidade Católica Portuguesa, mas de áreas científicas diferentes da do Mestrado, deve ser feita a aferição dos conhecimentos de base indispensáveis à frequência do mesmo. 3. Para os candidatos vindos de outras Instituições de Ensino Superior, às quais foi atribuída paridade científico-pedagógica pelo Conselho Científico da Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa, aplica-se o disposto nos números anteriores, consoante venham da mesma área científica do Mestrado ou de áreas científicas diferentes. 4. Para os candidatos vindos de outras Instituições de Ensino Superior, sem paridade científicopedagógica com a Faculdade de Engenharia, deverá ser realizada uma prova escrita de acesso, sobre temática relacionada com a Engenharia do Ambiente e Urbanismo. Artº 5º ( Numerus clausus ) O número de alunos a admitir é fixado, anualmente, pela Direcção da Faculdade de Engenharia. Artº 6º (Creditação de disciplinas) 1. Os alunos admitidos ao Mestrado podem ser dispensados das disciplinas que tenham realizado noutros Cursos e às quais seja reconhecido conteúdo equivalente. 2. Estas disciplinas serão creditadas no Mestrado. Artº 7º (Propinas) 1. A frequência do Curso de Mestrado em Engenharia do Ambiente e Urbanismo está sujeita ao pagamento de propinas, a fixar anualmente pelo Conselho Superior da UCP, e que compreendem: taxa de candidatura, taxa de matrícula (no primeiro ano), taxa de inscrição (nos anos subsequentes) e propina de frequência mensal (10 mensalidades por ano lectivo). A emissão do Certificado e do Diploma está igualmente sujeita a pagamento. 2. A inscrição para melhoria de classificação ou aprovação numa disciplina, de acordo com o disposto no nº 5 do artº 12º do presente Regulamento, implica o pagamento de uma taxa a fixar anualmente. Faculdade de Engenharia Julho de 2008
3 CAPÍTULO III Organização e funcionamento Artº 8º (Organização do curso) 1. O Curso compreende uma componente curricular lectiva e uma componente de investigação para preparação de uma dissertação. 2. É requisito para a atribuição do grau de Mestre a aprovação em todas as unidades curriculares, incluindo a dissertação. Artº 9º (Plano de estudos) Mestrado em Engenharia do Ambiente e Urbanismo 1º Ano / 1º semestre curricular Poluição e Qualidade do Ar AMB Semestral 168 T:30 + TP:30 6 Vias de Comunicação UT Semestral 168 T:30 + TP:30 6 Ordenamento do Território UT Semestral 168 T:30 + TP:30 6 Economia CE Semestral 140 T:30 + TP:30 5 Gestão das Organizações CE Semestral 140 TP:60 5 Arquitectura DA Semestral 56 TP:37,5 2 1º Ano / 2º semestre curricular Avaliação de Impacte Ambiental AMB Semestral 168 T:30 + TP:30 6 Acústica Aplicada AMB Semestral 168 T:30 + TP:24 + PL:6 6 Transportes UT Semestral 168 TP:60 6 História e Desenho Urbano UT Semestral 140 TP:60 5 Investigação Operacional CE Semestral 140 TP:60 5 Direito DIR Semestral 56 T:30 2 2º Ano / 1º semestre curricular Gestão e Qualidade da Água AMB Semestral 126 TP:39 + PL:6 4,5 Gestão de Resíduos AMB Semestral 126 TP:45 4,5 Gestão Urbanística UT Semestral 126 TP:45 4,5 Saneamento MFSH Semestral 126 TP:45 4,5 Projecto Final e Tese I TESE Semestral 336 TP:15 + OT: º Ano / 2º semestre curricular Projecto Final e Tese II TESE Semestral 840 OT:30 30 Faculdade de Engenharia Julho de 2008
4 Artº 10º (Regime de ensino) Em cada semestre, o período lectivo terá a duração de 20 (vinte) semanas, incluindo a realização das provas de avaliação dos alunos. 1. O regime dos cursos é presencial. Artº 11º (Regime presencial) 2. O número de faltas dadas por cada aluno não pode exceder 25% do total previsto de aulas para cada disciplina. Artº 12º (Princípios gerais da avaliação) 1. A avaliação de conhecimentos segue as orientações expressas nas regras de avaliação da Faculdade de Engenharia. 2. A avaliação de conhecimentos é individual e feita separadamente para cada uma das disciplinas/unidades curriculares. 3. A classificação final em cada disciplina deve ser expressa numa escala numérica inteira de 0 (zero) a 20 (vinte) valores. 4. A aprovação no Mestrado exige a classificação mínima de 10 (dez) valores em cada disciplina / unidade curricular. 5. A melhoria de classificação numa disciplina, em que o aluno obtenha aprovação, implica a repetição dos elementos de avaliação que o respectivo docente entender por necessários, prevalecendo, para efeitos da média final, a melhor das classificações obtidas nas duas provas. A melhoria de classificação requer nova inscrição e o pagamento da taxa correspondente ao teor do nº 2 do artº 7º. Só é permitida uma avaliação para melhoria de classificação, por disciplina. 6. A classificação final do Mestrado corresponde à média ponderada pelos créditos ECTS das classificações de cada disciplina, expressa no intervalo da escala numérica inteira de 0 a 20 e uma menção qualitativa de Suficiente, Bom, Muito Bom ou Excelente, nos temos do artº 17º do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro. Artº 13º (Áreas científicas e créditos necessários para a obtenção do grau ou diploma) SIGLA OBRIGATÓRIOS Ambiente AMB 27 Urbanismo e Transportes UT 27,5 Ciências Empresariais CE 15 Mecânica de Fluidos e Sistemas Hidráulicos MFSH 4,5 Desenho e Arquitectura DA 2 Direito DIR 2 Projecto Final e Tese TESE Manteve-se o critério adoptado para todos os Cursos da Faculdade de Engenharia de que 1 ECTS corresponde a 28 horas de trabalho do aluno num total de 1680 horas de trabalho distribuídas por 40 semanas, o que equivale a 60 ECTS anuais (30 por semestre). A elaboração da dissertação decorre ao longo do 2º ano lectivo e a esta correspondem 42 ECTS. 2. O tema da dissertação terá de ser aprovado pelo Conselho Científico. Faculdade de Engenharia Julho de 2008
5 CAPÍTULO IV Dissertação, Júri, Classificação e Diplomas Artº 14º (Admissão à prova de dissertação) A prova pública de discussão da dissertação é a última prova de avaliação do Curso de Mestrado devendo, para tal, o aluno ter já concluído com aproveitamento as outras disciplinas. Artº 15º (Tema e forma da dissertação) 1. O tema e a forma da dissertação estão sujeitos à aprovação do Conselho Científico da Faculdade de Engenharia da UCP. 2. O tema, uma vez aprovado, será registado pelo aluno nos Serviços Escolares. 3. A dissertação terá, normalmente, entre 100 e 150 páginas dactilografadas e deve estar conforme às Normas de Apresentação de Monografias e Dissertações aprovadas pelo Conselho Científico. 4. O aluno deve entregar 8 (oito) exemplares da dissertação e do currículo pessoal em papel, 7 dos quais encadernados e um por encadernar, todos acompanhados de uma versão em suporte digital (CDs ou DVDs com os documentos em formato PDF). Deve também entregar dois exemplares adicionais apenas em suporte digital. Deve ainda entregar uma declaração de aceitação da entrega por parte do orientador. Artº 16º (Orientador da dissertação) 1. A dissertação deve ser orientada por um professor ou investigador da UCP. 2. Podem, ainda, ser orientadores, professores ou investigadores de outros Estabelecimentos de Ensino Superior, bem como especialistas na área da dissertação, reconhecidos pelo Conselho Científico da Faculdade de Engenharia da UCP, havendo neste caso um co-orientador da FE. 3. A designação do orientador deve ser aprovada pelo Conselho Científico da Faculdade de Engenharia, que pode delegar essa função num órgão competente para o efeito. Artº 17º (Prazo) 1. O prazo para a submissão da dissertação é de seis meses, contados a partir da data da inscrição na respectiva unidade curricular. 2. Se após estes 6 meses o aluno não tiver ainda submetido a sua dissertação poderá efectuar uma nova inscrição com igual prazo. O tema da dissertação terá de ser mantido. 3. A Direcção da Faculdade de Engenharia pode, por motivos comprovados de força maior, e a título excepcional, prorrogar o prazo referido no número anterior, uma só vez, desde que obtida a prévia anuência do orientador e do Coordenador do Mestrado. Artº 18º (Júri) 1. O júri para apreciação da dissertação é nomeado pelo Reitor da UCP, sob proposta do Conselho Científico, nos 30 (trinta) dias posteriores à respectiva entrega. 2. O júri é constituído por três a cinco membros, incluindo o orientador ou os orientadores. Faculdade de Engenharia Julho de 2008
6 3. Os membros do júri devem ser especialistas no domínio em que se insere a dissertação e são nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pelo Conselho Científico da Faculdade de Engenharia. 4. O júri é presidido pelo membro mais antigo de categoria mais elevada, em exercício efectivo de funções na Faculdade de Engenharia. 5. Ao presidente compete convocar e presidir às reuniões de júri e promover tudo o que for necessário para a pronta realização das provas. 6. O presidente é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo professor da Faculdade de Engenharia que imediatamente o precede em antiguidade e na categoria mais elevada. 7. O despacho do Reitor de nomeação do júri deve ser comunicado, por escrito, ao candidato no prazo de 5 (cinco) dias e será afixado em local visível. Artº 19º (Tramitação do processo) 1. Nos 30 (trinta) dias subsequentes à publicação do despacho de nomeação do júri, o seu presidente, ouvido os restantes membros, profere um despacho liminar no qual se declara aceite a dissertação para discussão, ou, em alternativa, se recomenda, fundamentadamente, ao candidato a sua rejeição. 2. As provas realizam-se no prazo de 60 (sessenta) dias a contar do despacho de aceitação da dissertação. 3. O candidato poderá entregar ainda uma errata da dissertação com correcções menores. Artº 20º (Discussão da dissertação) 1. A discussão da dissertação só pode realizar-se com a presença do presidente e um mínimo de 3 (três) membros do júri. 2. A discussão da dissertação não deverá exceder 90 (noventa) minutos e nela podem intervir todos os membros do júri. A distribuição deste tempo será determinada pelo presidente do júri. 3. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. Artº 21º (Deliberação do Júri) 1. Concluída a discussão da dissertação, o júri reúne para apreciação da mesma e para a classificação do candidato, a qual se fará por votação nominal, devidamente fundamentada, não sendo permitida a abstenção. 2. Em caso de empate, o presidente tem voto de qualidade. Artº 22º (Classificação da dissertação) 1. O resultado final da prova de discussão da dissertação de Mestrado é expresso pelas fórmulas de Aprovado ou Recusado. 2. Aos candidatos aprovados é atribuída uma classificação expressa no intervalo da escala numérica inteira de 0 a Para a atribuição da classificação da dissertação, o júri deve ter em consideração a dissertação e a respectiva defesa. Faculdade de Engenharia Julho de 2008
7 4. Das deliberações do júri não haverá recurso, excepto se fundamentado na preterição de alguma formalidade legal. Artº 23º (Actas) 1. Das reuniões formais do júri e da prova final são lavradas actas. 2. Da acta da prova final consta o sentido dos votos emitidos por cada um dos membros e a sua fundamentação sucinta, a qual poderá ser conjunta. Artº 24º (Diplomas/Colação do Grau de Mestre) Aos alunos que tenham concluído, com aproveitamento, todas as disciplinas/unidades curriculares é atribuído, pela UCP, o grau de Mestre, certificado por uma Carta Magistral. É ainda emitido um suplemento que complementa este Diploma elaborado nos termos e para os efeitos dos artigos 38º a 42º do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro. CAPÍTULO V Disposições Finais Este Regulamento entra imediatamente em vigor. Artº 25º (Entrada em vigor) Faculdade de Engenharia Julho de 2008
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