REGULAMENTO do 2º. Ciclo. «Mestrado em Comunicação Integrada» Artigo 1º. PRINCIPAIS OBJECTIVOS
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1 REGULAMENTO do 2º. Ciclo «Mestrado em Comunicação Integrada» Artigo 1º. PRINCIPAIS OBJECTIVOS 1. O Curso de 2º Ciclo/Mestrado em Comunicação Integrada, do Instituto Superior de Novas Profissões tem por objectivo ampliar e aprofundar conhecimentos, técnicas, e desenvolvimento da investigação científica na área das Ciências da Comunicação. 2. O Curso visa formar especialistas em Comunicação Integrada, podendo nele matricular-se licenciados em áreas de Comunicação, Gestão e Economia, Tecnologias, Artes, Administração e em outras áreas científicas, nas condições gerais previstas na Lei. 3. A conclusão do Curso e a defesa de uma dissertação de âmbito científico permitem a obtenção do grau e diploma de Mestre. Artigo 2º. ESTRUTURA CURRICULAR 1. A duração normal do Curso será de 4 semestres. A parte curricular é composta por dois semestres durante o primeiro ano lectivo. O 2º ano é destinado à elaboração da dissertação final, sob orientação de um docente doutorado. 2. A dissertação pode ser substituída nos termos da Lei por um projecto/estágio, mediante aprovação da direcção do curso, mas sempre com defesa pública de um relatório, após o final do 4º semestre. 1
2 3. As disciplinas do Curso, no que se refere ao seu 1º ano escolar, estão organizadas em dois semestres, cada um incluindo quatro unidades curriculares obrigatórias, num total de 8 unidades curriculares. 4. A obtenção do título de Mestre pressupõe a aprovação da dissertação, projecto ou estágio em provas públicas (60 ECTS) e a realização dos 60 ECTS da parte curricular. Artigo 3º. CERTIFICAÇÃO 1. A aprovação na parte curricular do mestrado e a presença em pelo menos 80% das aulas é condição indispensável para a apresentação de dissertação ou projecto que dará direito à concessão do grau de Mestre. 2. A aprovação apenas na parte curricular é certificada pela atribuição de um diploma de Pós-Graduação. Faz parte ainda da exigência para a emissão deste certificado uma presença mínima de 80% nas aulas dadas em cada disciplina. Artigo 4º. PROCESSO DE CANDIDATURAS E SELECÇÃO 1. Habilitações de Acesso a) Poderão ser considerados os titulares de qualquer licenciatura mediante aprovação da direcção do curso. b) Excepcionalmente, em casos devidamente justificados, a direcção do curso poderá admitir à candidatura, interessados cujo curriculum demonstre uma adequada experiência profissional e preparação científica de base. 2. Candidaturas a) As candidaturas devem ser apresentadas no Secretariado do Instituto Superior de Novas Profissões, mediante a apresentação dos seguintes documentos: - Boletim de Candidatura com fotografia; - Diploma de Licenciatura; - Curriculum vitae; 2
3 - Carta justificativa dos motivos da candidatura. 3. Critérios de Selecção a) Os candidatos à matrícula no curso serão seleccionados tendo em consideração os seguintes critérios: i. Classificação da Licenciatura ou de outros graus já obtidos pelo candidato; ii. Currículo Académico, Científico e Técnico/ Profissional. b) A selecção a que se refere o presente número será feita pela Coordenação do Mestrado e deverá ser ratificada pelo Conselho Científico do INP, de cuja decisão não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma. 4. Inscrições e início do Curso de Mestrado As inscrições para admissão ao Mestrado serão abertas periodicamente, por ano lectivo, mediante prazos a definir pelo INP. 5. Número de Vagas a) O número anual de vagas para o Mestrado é de 30 alunos b) Este número poderá ser ampliado após o início dos ciclos (Declaração de Berlim - Setembro de 2003), não podendo, no entanto, cada turma comportar mais de 30 alunos. 6. Propinas As propinas serão afixadas anualmente pela Direcção do INP. 3
4 1. Faltas Artigo 5º. FUNCIONAMENTO PEDAGÓGICO A presença regular dos alunos nas aulas é considerada uma condição importante para o funcionamento do curso. Assim, a tolerância de faltas é fixada em 20% dos respectivos tempos lectivos, para cada unidade curricular. Os alunos deverão, em cada aula, assinar a respectiva folha de presenças. As faltas não justificadas superiores à margem de tolerância indicada implicarão a exclusão do curso, salvo parecer fundamentado, em contrário, por parte do responsável da unidade curricular e posteriormente aprovado pela comissão de mestrado do curso. 2. Desistências, exclusões, e reprovações Os desistentes e excluídos por excesso de faltas poderão, no curso imediatamente posterior, voltar a matricular-se para completar as disciplinas em falta, no máximo de três, sem necessidade de novo processo de candidatura. Serão considerados supranumerários e, em caso de alteração curricular, o seu plano de estudos será adaptado, em consequência. Para além do prazo referido, poderão vir a candidatar-se por mais uma vez a um novo curso de mestrado, mas não beneficiam de qualquer vantagem ou condições especiais de admissão ou frequência, salvo, naturalmente, no que toca à sua apreciação curricular, em que tal circunstância será tida em conta. Além disso, para efeitos de melhoria de notas, o aluno poderá repetir a avaliação final de disciplinas, no máximo de três. 4
5 3. Avaliações de conhecimentos na parte curricular a) Objectivos A avaliação de conhecimentos é concomitante ao processo pedagógico, e tem por fim verificar a sua eficácia e atribuir uma classificação à frequência de cada disciplina pelos alunos inscritos. b) Avaliação A avaliação é de carácter individual. Isto não é, porém, impeditivo da existência de eventuais formas grupais de trabalho pedagógico, desde que seja salvaguardado o carácter individual da avaliação decorrente. c) Incidência A avaliação incidirá sobre cada uma das disciplinas, sob a forma de teste, trabalho de grupo, trabalho individual, exame, ou participação nas aulas práticas e estudos de caso, conforme referido mais adiante (ponto 7), variando com a especificidade e tipologia de cada uma das disciplinas. d) Escala de classificação A escala a utilizar é de 0 a 20. e) Efeitos das classificações Uma classificação inferior a 10 valores, em qualquer disciplina, tem por efeito a não aprovação na parte curricular do mestrado. f) Aprovação e cálculo da classificação final na parte curricular Para obter aprovação na parte curricular do mestrado, é necessário completar as 60 unidades de crédito previstas no plano de estudos, e ter classificação positiva em cada uma das disciplinas. A classificação final é expressa na escala de 0 a 20, pela média ponderada das disciplinas, sendo os coeficientes de ponderação correspondentes às unidades de crédito atribuídas. g) A não aprovação numa unidade curricular implica a sua repetição no ano seguinte. 5
6 h) Os discentes terão um prazo máximo de 2 anos para concluir a parte escolar do mestrado, implicando a renovação da matrícula. Artigo 6º. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO 1. Orientação a) A dissertação de mestrado é de carácter individual e será preparada sob orientação de um professor com o grau de doutor de entre os que leccionam a parte curricular do mestrado. A iniciativa de escolha pertence ao aluno, devendo o docente, se concordar, aprovar o tema e formalizar esta aceitação mediante uma declaração escrita. b) Quando se justifique, poderão ainda ser convidados a orientar dissertações outros professores e investigadores reconhecidos como idóneos pelo Conselho Científico do INP, sob proposta do coordenador executivo do mestrado, desde que tenham o grau de doutor. Neste caso, deverá ser nomeado um co-orientador, docente doutorado do INP c) Pode admitir-se noutros casos a co-orientação da dissertação por dois orientadores, possuidores do grau de doutor. d) A coordenação do curso procederá à aprovação dos orientadores e divulgará publicamente esta informação. e) No caso do projecto, poderá ser orientado por um especialista reconhecido como idóneo pelo Conselho Científico do INP. 6
7 2. Prazos 1. O prazo para a entrega da dissertação ou projecto não deverá exceder dois anos, após a conclusão da parte curricular. 2. Até ao final do 3º semestre, o mestrando propõe o seu projecto ou dissertação a desenvolver para obter o grau de mestre. Esta proposta deverá ser entregue avalizada pelo respectivo orientador. 3. Suspensão da Contagem dos Prazos A contagem dos prazos para a entrega e para a defesa da dissertação pode ser suspensa por decisão do presidente do Conselho Científico, mediante proposta da comissão de coordenação do mestrado, para além de outros previstos na lei, nos seguintes casos: i. Prestação do serviço militar obrigatório; ii. iii. iv. Maternidade; Doença grave e prolongada do aluno ou acidente grave, quando a situação ocorra no decurso do prazo para a entrega e para a defesa da dissertação; Exercício efectivo de uma das funções a que se refere o artigo 73º do Decreto-Lei nº 448/79, de 13 de Novembro, ratificado, com alterações, pela Lei nº 19/80, de 16 de Julho. 4. Requerimento de provas Terminada a elaboração da dissertação, o orientador deverá declará-lo por escrito. O aluno solicitará a realização das provas em requerimento, ao qual anexará documento comprovativo da aprovação na parte curricular do mestrado e respectiva classificação. Este requerimento será dirigido à coordenação do curso de mestrado que o remeterá para o presidente do Conselho Científico. 5. Apresentação da dissertação Com o requerimento de provas, o mestrando entregará também: 7
8 i. 5 exemplares da dissertação ou projecto (impressos ou fotocopiados), cuja dimensão aproximada deverá não ultrapassar as 150 páginas de texto, excluindo anexos, dactilografadas a espaço e meio, letra 12. ii. iii. 5 resumos (abstract) da dissertação, em Inglês e Português, acompanhados pela indicação de um conjunto de palavras-chave (até 6). 5 exemplares do curriculum vitae. 6. Nomeação do júri O júri será nomeado pelo Conselho Científico do INP, sob proposta da comissão de coordenação do mestrado, nos 30 dias posteriores à respectiva entrega, nos termos do artigo 13º do Decreto-Lei nº 216/92, de 13 de Outubro, nºs 2, 3 e 4. A iniciativa da proposta compete à coordenação do mestrado, sendo o júri sempre presidido por um professor doutorado do INP. 7. Composição do júri a) Nos termos legais, o júri é constituído por: i. Pelo presidente do Conselho Científico do INP, ou alguém por si designado para presidir ao júri; b) Um professor, da área científica específica do mestrado, sempre pertencente a outra instituição universitária; c) O(s) orientador(es) da dissertação. d) O despacho de nomeação do júri deve ser comunicado, por escrito, ao candidato e afixado em local público do INP. 8. Tramitação do processo a) Nos 30 dias subsequentes à publicação do despacho de nomeação do júri, este decidirá na primeira reunião sobre: i. A aceitação da dissertação, sem emendas; ii. Recomendação, fundamentada, da eventual reformulação da dissertação e normas que ela deve obedecer; 8
9 iii. Marcação e organização das provas públicas de discussão. b) No caso da alínea b) do ponto anterior, será efectuada uma segunda reunião para a marcação das provas públicas. c) Considera-se ter havido desistência do candidato se, esgotado o prazo de 90 dias para reformulação da dissertação, a mesma não for apresentada, ou o candidato não declarar que prescinde dessa faculdade. d) A prova de defesa da dissertação deve realizar-se no prazo de 90 dias, a contar do despacho de aceitação da dissertação, ou da data de entrega da dissertação reformulada, ou da declaração de que se prescinde da reformulação. 9. Discussão a) O período de discussão da dissertação por parte dos membros do júri só pode ter lugar na presença no mínimo de três membros, que o constituem. b) Na discussão da dissertação podem intervir todos os membros do júri. c) Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. d) A discussão da dissertação pode ser precedida por uma exposição oral pelo candidato, sintetizando o conteúdo da dissertação, evidenciando os seus objectivos, meios utilizados para a sua realização, e principais conclusões. e) A prova no seu conjunto não deverá exceder as 2 horas. f) Caso haja lugar à exposição oral, esta não poderá exceder 10 minutos, a descontar aos 30 minutos da defesa da arguição inicial. g) A arguição inicial não poderá exceder 30 minutos. Pelos restantes membros do júri serão distribuídos 30 minutos de arguição cabendo ao candidato igual tempo para responder. 9
10 10. Deliberação do júri a) Concluída a discussão referida no ponto anterior, o júri reúne para apreciação da prova e para deliberação sobre a classificação final do candidato, através de votação nominal fundamentada, sendo que o primeiro a votar é o arguente. b) A classificação final é expressa na escala de 0 a 20, considerando-se aprovado com o Grau de Mestre quem tenha obtido uma classificação igual ou superior a 10 valores, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações. c) Da prova das reuniões do júri é lavrada a acta, da qual constarão os votos emitidos por cada um dos seus membros e respectiva fundamentação. A classificação deverá ter em conta os resultados obtidos na parte curricular do mestrado. 11. Efeitos da aprovação Obtida a aprovação, o INP conferirá o grau de Mestre ao candidato, passando a Repartição Académica os correspondentes documentos certificados e, nomeadamente, a carta magistral assinada pelo Presidente do Conselho Científico. Artigo 7º. COORDENAÇÃO E CORPO DOCENTE 1. O corpo docente será constituído por professores doutorados, devidamente qualificados perante a legislação em vigor. 2. Conferencistas e especialistas poderão ser chamados a colaborar na docência, sob a responsabilidade do docente titular / coordenador do respectivo seminário ou disciplina. 10
11 3. O Curso é administrado por uma comissão científica, composta por professores doutorados, presidida por um coordenador. Cabe a esta comissão dar seguimento ao mestrado em termos executivo, científico e pedagógico. a) A coordenação ficará a cargo dos seguintes professores: Prof. Doutor Nuno Goulart Brandão Prof. Doutor Miguel Varela Lisboa, 21 de Julho de 2008 O Presidente do Conselho Científico 11
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