NEUROMORFOLOGIA. Neurônio célula esquisita com estranhos poderes

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1 NEUROMORFOLOGIA 8 Neurônio célula esquisita com estranhos poderes O Sistema Nervoso (SN) apresenta duas principais divisões: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O SNC reúne as estruturas situadas dentro do crânio e da medula espinhal, enquanto o SNP contempla as estruturas distribuídas pelo organismo. Tanto SNC quanto SNP são constituídos de dois tipos celulares: neurônios e gliócitos. Os neurônios são as unidades funcionais do SN. É uma célula que está adaptada para funções de transmissão e processamento de sinais. Sua morfologia compreende dendritos, corpo celular e axônio. Os dendritos, que ficam próximos ao corpo celular, são como pequenas antenas que recebem os sinais de outros neurônios. É no corpo celular, que ocorre a síntese dos sinais recebidos, e o resultado deste processamento é levado para lugares distantes pelos axônios

2 Existem duas possíveis classificações para os neurônios, uma relacionada à forma e outra relacionada à função. Com relação à forma ou morfologia dos neurônios, que leva em consideração o número de processos que se originam a partir do corpo da célula, os neurônios podem ser classificados como unipolares, pseudo-unipolares, bipolares e multipolares. 9 Os pseudo-unipolares têm uma longa extensão, pois seus dendritos e seu axônio fundem-se durante o desenvolvimento. Já os bipolares têm um único axônio e um único dendrito. Esses dois tipos de neurônios são presentes no nosso corpo como neurônios sensitivos, sendo que os bipolares são neurônios típicos do olfato e da visão e os pseudo-unipolares, são característicos por conduzir os impulsos de tato, calor, frio, pressão, entre outros. Os neurônios multipolares, que apresentam muitos dendritos e axônios ramificados, constituem a maior parte dos neurônios encontrados no nosso tecido nervoso. Nesse grupo de neurônios, encontramos células muito diversas com relação à quantidade de dendritos e, também, à extensão dos axônios. Neurônios motores são típicos exemplos de neurônios multipolares.

3 Com relação à funcionalidade, os neurônios são classificados como: sensitivos, interneurônios e motores. Sensitivos ou aferentes são aqueles que levam a informação até o SNC. Interneurônios (abreviatura de neurônios interconectantes) ficam completamente dentro do SNC, são altamente ramificados, mas sem extensões longas. Já os neurônios motores ou eferentes partem do SNC para diversas partes do corpo. 10 Os nervos são constituídos de axônios e dendritos, unidos por fibras conjuntivas, apresentam uma coloração esbranquiçada. Os nervos podem ser aferentes, eferentes ou mistos, constituídos de fibras aferentes e eferentes. Observamos nervos eferentes quando a informação é levada aos músculos e estimula a contração, por exemplo. Já os aferentes são requisitados quando a informação parte dos órgãos do sentido com direção ao SNC.

4 Eletricidade no sistema nervoso a gente dá choque? 11 Ouvimos sempre dizer que existe eletricidade no nosso cérebro. E isso é a mais pura verdade. Mas o máximo que conseguiríamos se pudéssemos reunir toda este eletricidade em um só ponto de contato, seria acender um lâmpada de 15W. A amperagem das correntes elétricas que nossos neurônios criam é muito baixa mas é suficiente para ser um sinalizador importante e de alta velocidade de condução. O neurônio pode estar em repouso ou em ação. Quando ele está em repouso, a concentração de íons negativos é maior dentro da célula do que fora. Assim, se compararmos a diferença ente os meios interno e externo do neurônio, veremos que o meio interno é mais negativo em -65mV aproximadamente. Esta tensão que existe entre os dois meios poderá ser completamente modificada se for permitido o movimento de íons sódio de um lado para outro da célula.

5 Porém, com a célula em repouso, estes íons não podem atravessar a membrana e se por 12 acaso algum escapar, há uma proteína colocada na membrana que funciona como uma bomba mandando sódio de volta para fora da célula. Assim, uma célula em repouso tem pouquíssimo sódio no seu meio interno e muito sódio do lado de fora, doido para entrar já que há duas forças impelindo-o a fazer isso: uma diferença de eletricidade e outra de concentração. Os íons sódio que são carregados positivamente são atraídos pelas cargas negativas abundantes do interior da célula e as forças de difusão de partículas impelem o sódio a manter-se em iguais concentrações em todos os espaços, o que só não está ocorrendo porque a membrana do neurônio está impedindo-o de entrar.

6 Conversas químicas entre células 13 A comunicação entre as células no SN ocorre através das sinapses, que consistem em zonas de contato entre neurônios ou entre neurônios e células musculares. Nas sinapses, ocorre um verdadeiro processamento de informações, uma vez que não há apenas a transmissão de informações entre as células, mas também há possibilidade de bloquear as informações e até mesmo mudá-las completamente. Como vimos anteriormente, os sinais que chegam dos dendritos são compilados e seguem via axônio para as porções terminais do neurônio. Essa informação é propagada com enorme velocidade, que consiste em um pulso elétrico gerado pela entrada e saída de íons da membrana. Ao chegar à extremidade do axônio, esse impulso nervoso estimula a liberação de substâncias químicas, chamadas neurotransmissores. Para entender isso melhor, vamos voltar um pouco para um âmbito mais geral.

7 A comunicação química é essencial para o comportamento de seres vivos. Organismos 14 unicelulares detectam uma fonte de energia no ambiente (glicose, por exemplo) e se movimentam em sua direção através da potencialidade desta energia química em mobilizar o comportamento daquela célula. Esta potencialidade em organismos multicelulares permite que células em diferentes partes do organismo se comportem como um organismo único, buscando um objetivo comum. Assim, se sensores internos detectam que a concentração de glicose está aumentada depois de uma farta refeição, a pâncreas endócrino libera insulina (uma substância química do tipo protéica) para que o comportamento das células seja o de tirar glicose do sangue para usá-la e armazená-la. Se as células não dependessem da sinalização da insulina para retirarem glicose do sangue, poderia faltar glicose para células vitais durante um período de jejum prolongado uma vez que as células retirariam glicose do sangue de forma indiscriminada. Assim, mesmo o comportamento de nossas unidades funcionais (células) depende do ambiente químico no qual elas estão. Com o processo de complexificação das formas de vida e dos sistemas biológicos, dois sistemas, conhecidos como sistemas de controle, evoluíram a partir do desenvolvimento de mecanismos de comunicação química bastante especializados. Para resumirmos sua atuação, tanto o sistema nervoso quanto o sistema endócrino, recebem informações sobre o meio interno do indivíduo e sobre o meio externo ao indivíduo e produzem respostas adequadas o que promove a adaptação do indivíduo ao meio que vive e suas mudanças, fazendo com que o seu comportamento seja o mais adequado possível frente às circunstâncias apresentadas a ele. A insulina é um hormônio que é produzido por um destes sistemas, o sistema endócrino.

8 A diferença entre estes dois sistemas é que os hormônios do sistema endócrino possuem um tempo 15 de ação e reação maiores e atingem diferentes partes do organismo simultaneamente. A peculiaridade sobre o sistema endócrino é que ele está mais diretamente envolvido com respostas globais que envolvem muitos tecidos que apresentam receptores para as substâncias químicas que serão liberadas no sangue e distribuídas por ele em todos os tecidos.

9 Já o sistema nervoso atua através da liberação de neurotransmissores por terminações nervosas que atingem uma região mais específica e possuem um tempo de reação e de ação muito mais curtos. Neste sentido, a liberação de um hormônio como a insulina tem efeito global enquanto a ação de um neurotransmissor liberado pela terminação axônica de um neurônio, tem um efeito focal. Com base nestas informações, podemos entender que um fato muito importante sobre os neurotransmissores e hormônios é que eles são capazes de interferir diretamente no nosso comportamento. Esta interferência se dá especialmente porque as células do nosso organismo sejam neurônios ou não, são responsivas a estes elementos químicos. Mas é ainda mais relevante entendermos que não há outra forma do nosso comportamento ser estimulado que não seja através destas substâncias químicas. 16

10 Sendo as células compostas por uma organização bastante complexa de diferentes 17 substâncias químicas não é difícil de entender que quando um determinado agente químico entra em contato com a célula há uma chance de que aconteça uma reação química. Da mesma forma que o íon sódio pode se ligar ao íon cloro e formar cloreto de sódio (sal de cozinha), as substâncias químicas podem reagir quimicamente com elementos da célula e isso provocar uma mudança no comportamento da célula. E esse é o princípio mais importante do funcionamento celular. Esta capacidade das células reagirem a substâncias químicas que entram em contato com ela é o que permite que nossas células se comportem de um modo adequado. Da melhor maneira possível para manter a vida. Assim, mais de 100 quatrilhões de células que compõe o nosso corpo são orquestradas num funcionamento perfeito por um controle químico bem complexo que o sistema endócrino e o sistema nervoso executam. Para serem influenciadas por substâncias químicas, na maioria das vezes estas substâncias químicas nem precisam entrar nas células. Posicionados na membrana celular, encontramos determinadas substâncias químicas de natureza proteica que são denominados de receptores. Mas para garantir a especificidade da comunicação química, cada célula apresenta um determinado conjunto de receptores e eles só respondem a determinados agentes químicos. Assim, quando um neurônio está propoagando potenciais de ação, a chegada destes potenciais no final do axônio provocam a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica, espaço existente entre o axónio de um neurônio e alguma parte de um outro neurônio. Esta liberação de neurotransmissor pode produzir um efeito excitatório ou inibtório neste neurônio dependendo do neurotransmissor liberado e do receptor que existe no neurônio que está recebendo esta influência.

11 Explicando de forma mais clara: se um axônio excitado por um potencial de ação liberar um neurotransmissor e este neurotransmissor reagir com um receptor específico para ele na célula vizinha, esta reação pode provocar respostas que podem tanto aumentar a chance deste segundo neurônio disparar potenciais de ação no seu próprio axônio ou, ao contrário, diminuir a chance desses potenciais ocorrerem. 18

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