TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical O RECONHECIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA ARBITRAGEM PELO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Inez Balbino Petterle Advogada

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1 TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical O RECONHECIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA ARBITRAGEM PELO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO Inez Balbino Petterle Advogada Nesta semana recebemos a esperada notícia do reconhecimento da arbitragem pela Justiça do Trabalho, proveniente da 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve decisão reconhecendo como válida e eficaz, para todos os fins de direito, uma sentença proferida por árbitro em ação trabalhista. O caso refere-se à ação movida por uma ex-funcionária das Lojas Brasileiras S/A, de Feira de Santana (BA), demitida junto com outros funcionários, em função do fechamento da filial na cidade. O caso foi submetido à arbitragem para solucionar a questão do fechamento da loja e da rescisão contratual dos funcionários. Assim, a rescisão do contrato de trabalho foi homologada por árbitro, que fez constar na sentença que a trabalhadora em questão deu ampla e irrevogável quitação a presente arbitragem, bem como ao extinto contrato de trabalho para nada mais reclamar contra a empresa, seja a que título for. Mesmo já tendo solucionado sua rescisão contratual na esfera arbitral, a funcionária entrou com ação trabalhista contra a empresa, tentando obter as diferenças salariais, argumentando que a sentença arbitral seria inválida. A alegação foi rejeitada e o processo acabou extinto sem julgamento do mérito pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª Região, sob o entendimento de que a sentença arbitral é válida e eficaz, produzindo efeito de coisa julgada entre as partes. Contra referida decisão foi interposto recurso de revista, cujo seguimento foi negado pelo TRT, levando a apelação ao TST. O relator do voto, Ministro Pedro Paulo Manus, analisou e afirmou que a arbitragem se caracteriza como forma alternativa de prevenção ou solução de conflito à qual as partes aderem por força de suas próprias vontades, e a Constituição Federal não impõe o direito à ação como um dever, no sentido de que todo e qualquer litígio deve ser submetido ao Poder Judiciário. E concluiu pela rejeição das alegações sobre a afronta à norma constitucional e à alegada inconstitucionalidade da Lei nº 9.307/96, destacando que o TRT reconheceu não haver vício na sentença proferida pelo árbitro no caso em questão. Vejamos:

2 66 AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. JUÍZO ARBITRAL. COISA JULGADA. LEI Nº 9.307/96. CONSTITUCIONALIDADE. O art. 5º, XXXV, da Constituição Federal dispõe sobre a garantia constitucional da universalidade da jurisdição, a qual, por definir que nenhuma lesão ou ameaça a direito pode ser excluída da apreciação do Poder Judiciário, não se incompatibiliza com o compromisso arbitral e os efeitos de coisa julgada de que trata a Lei nº 9.307/96. É que a arbitragem se caracteriza como forma alternativa de prevenção ou solução de conflitos à qual as partes aderem, por força de suas próprias vontades, e o inciso XXXV do art. 5º da Constituição Federal não impõe o direito à ação como um dever, no sentido de que todo e qualquer litígio deve ser submetido ao Poder Judiciário. Dessa forma, as partes, ao adotarem a arbitragem, tão-só por isso, não praticam ato de lesão ou ameaça à direito. Assim, reconhecido pela Corte Regional que a sentença arbitral foi proferida nos termos da lei e que não há vício na decisão proferida pelo juízo arbitral, não se há de falar em afronta ao mencionado dispositivo constitucional ou em inconstitucionalidade da Lei nº 9.307/96. Despicienda a discussão em torno dos arts. 940 do Código Civil e 477 da CLT ou de que o termo de arbitragem não é válido por falta de juntada de documentos, haja vista querer conhecido pelo Tribunal Regional que a sentença arbitral observou os termos da Lei nº 9.307/96 a qual não exige a observação daqueles dispositivos legais e não tratou da necessidade de apresentação de documentos (aplicação das Súmulas nºs 126 e 422 do TST). Os arestos apresentados para confronto de teses são inservíveis, a teor da alínea a, do artigo 896, da CLT e da Súmula nº 296, desta Corte. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (TST-AIRR-1475/ , 7ª Turma, Rel. Ministro Pedro Paulo Manus, v. unânime, j. em 15/10/2008, DJ 17/10/2008). A decisão do TST, na verdade, reflete a tendência de uma maior aplicação da arbitragem no direito coletivo do trabalho para dirimir eventuais conflitos, fato esse que, inegavelmente, traz a devida segurança jurídica pela sua notável celeridade em contraposição ao tradicional processo judicial. Os mestres Orlando Gomes e Elson Gottschalk consideravam o Poder Normativo da Justiça do Trabalho uma espécie de arbitragem obrigatória dos conflitos coletivos por meio de órgãos judiciários 1. 1 A arbitragem obrigatória, seja através de órgãos administrativos (Austrália, Nova Zelândia, Países Baixos), seja através de órgãos judiciários (Brasil, México, Espanha)... (Gomes, Orlando, e Gottschalk, Elson, Curso de Direito do Trabalho, 3ª ed., Rio de Janeiro, Forense, 1994, p. 649). Trabalhos Técnicos

3 67 Mas a arbitragem propriamente dita tem realmente espaço em sede de relações coletivas de trabalho, até mesmo pela expressa previsão dos 1º e 2º, do art.114, da Constituição Federal 2. Já o Direito Individual do Trabalho tem se mostrado mais resistente à aceitação da arbitragem, pelo dispositivo localizado no art. 1º, da Lei nº 9.307/96, que limita o uso da arbitragem a litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Acredita-se que, pelo Princípio Tradicional da Irrenunciabilidade de Direitos, há quem entenda que a arbitragem seria totalmente inaplicável às relações individuais de trabalho, o que tem encontrado respaldo nos setores mais conservadores da doutrina e jurisprudência. Mesmo assim, podemos ver por meio dos casos trabalhistas que esse conceito está mudando gradativamente, pois a flexibilização dos direitos trabalhistas no plano individual, ainda que com assistência das entidades sindicais, está cada vez com mais escopo. Na reportagem publicada no Jornal Valor Econômico, em 04/03/2004, elucidamos algumas dúvidas quanto à arbitragem trabalhista que, por se tratar de salário, para muitos não é viável por considerar o direito patrimonial indisponível, mas, seguindo o pensamento dos conhecedores da área, essa forma de arbitragem se tornará viável a partir da extinção do vínculo empregatício entre as partes: Para o advogado Cássio Telles Ferreira Netto, presidente do Conselho Arbitral do Estado de São Paulo (Caesp) câmara em que 60% das demandas são trabalhistas, enquanto existir o vínculo empregatício a arbitragem não pode ser usada, porque o trabalhador não poderia negociar o salário e outros direitos na vigência do contrato. Mas, rompido o vínculo, não haveria problemas. Para o advogado trabalhista e professor de direito do trabalho, Márcio Yoshida, depois de encerrado o contrato, o direito trabalhista passa a ser disponível, ou seja, pode ser transacionado. Segundo ele, se não fosse assim, a Justiça do Trabalho não poderia homologar acordos em que o trabalhador aceita receber menos do que teria direito. A Dra. Selma Lemes, co-autora da Lei nº 9.307/96, analisa o uso da arbitragem no artigo O Uso da Arbitragem nas Relações Trabalhistas publicado no Jornal Valor Econômico, em 15/08/03 Legislação & Tributos, p. E-2, ressaltando a rapidez para a solução do conflito trabalhista: 2 Art. 114 (omissis) 1º. Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros 2º. Recusando-se qualquer das partes à negociação ou à arbitragem, é facultado aos respectivos sindicatos ajuizar dissídio coletivo, podendo a Justiça do Trabalho estabelecer normas e condições, respeitadas as disposições convencionais e legais mínimas de proteção ao trabalho. Trabalhos Técnicos

4 68...arbitragem renovada pela Lei nº 9.307/96, que singelamente oferece a possibilidade de solucionar conflitos que envolvam direitos patrimoniais disponíveis fora do Judiciário. Atualmente é a área em que a arbitragem mais se prolifera. Em Centros de Arbitragens idôneos, que se dedicam também à área laboral, bem aparelhados, com profissionais capacitados, que oferecem ao trabalhador assistência gratuita de advogado, quando necessário, e que conta com a participação do representante sindical da categoria, as sentenças arbitrais são expedidas quase sempre em um mês. Em julgamento ocorrido na 5º Junta de Conciliação e Julgamento de Campinas, que versava sobre matéria arbitral, o Juiz Presidente Luiz Martins Junior, foi incisivo 3 :...as louváveis iniciativas sindicais profissionais e patronal, visando a dar assistência à autocomposição dos conflitos de interesses surgidos entre seus representados, ou, na frustração desta, a promover a heterocomposição mais célere desses mesmos conflitos, mediante a instalação da Câmara Arbitral Setorial, longe de implicar ofensa à Constituição, se fazem decorrentes de uma visão moderna e futurista da sociedade, propiciadoras da evolução pessoal e fortalecedora do senso de responsabilidade social de cada cidadão trabalhador. E existem magistrados trabalhistas que também defendem a aplicação da arbitragem na justiça trabalhista, a exemplo de Alexandre Nery Rodrigues, em seu artigo Arbitragem e Justiça do Trabalho: análise da Lei 9.307/96 : Concluindo, a arbitragem instituída pela Lei 9.307/96, como faculdade das partes à submissão de controvérsias à decisão de árbitros e não como preceito de cunho obrigatório (senão após cláusula compromissória entre as partes interessadas), não afronta o artigo 5º, XXXV e LV, da Constituição, eis que continua a permitir o acesso ao Judiciário, ainda que então restrito para discussões sobre defeitos ou nulidades da arbitragem prometida ou instituída, e, em relação às controvérsias trabalhistas e sindicais, não se restringe ao campo dos dissídios coletivos, eis que o artigo 114 apenas elenca a necessidade de recusa à arbitragem como elemento de admissibilidade da ação concernente a tais controvérsias, sem caráter impeditivo de sua instituição no campo dos dissídios individuais. Pelas informações pinçadas do artigo do ex-ministro do Trabalho, Almir Pazzianotto Pinto, verificamos a necessidade da utilização dos Métodos Alternativos de Solução de Controvérsias (MASC), como alternativa de ajuda ao atual sistema judiciário, que se encontra assoberbado de ações, sem eminente solução de melhora, como podemos ler abaixo: 3 5 a Junta de Conciliação e Julgamento de Campinas - Juiz Presidente Luiz Martins Junior. Trabalhos Técnicos

5 69 De acordo com o Relatório, em 2003 deram entrada, nas 268 Varas do Trabalho submetidas aos dois Tribunais, feitos, aos quais se somaram reclamações ajuizadas em anos anteriores classificadas como resíduo. O total atinge, assim, o fantástico número de No mesmo ano de 2003 foram conciliadas ou julgadas causas, do que se extrai que, para o exercício de 2004, foram transportadas ações individuais, apenas em nosso Estado. É curioso observar que até tribunais considerados de pequenas dimensões, como o da 24ª Região Rondônia, ou 23ª - Piauí, embora recebam número reduzido de processos, não conseguem dar conta de toda a tarefa e, a cada ano, o resultado é negativo. Note-se que o número de dissídios coletivos voltou a subir nos Tribunais Regionais, havendo sido ajuizados, em 2003, processos dessa natureza, o que significou acréscimo de 30% em relação a Visto do TST o quadro não é mais animador. Em 2003 deram entrada, na última instância trabalhista, feitos, foram distribuídos , julgados , do que resultou acúmulo de processos para No passado, a arbitragem trabalhista foi matéria de muita polêmica, mas hoje vem sendo plenamente aceita entre os profissionais da área. A arbitragem não é uma ameaça no campo de atuação de advogados e magistrados, ao contrário, é um remédio processual célere, eficaz e econômico, que vem para auxiliar a todos. Dessa forma, a aplicação da arbitragem nos dissídios coletivos e individuais é de suma importância para o empregador e empregado e ainda auxilia a justiça, principalmente depois da ampliação significativa da competência da Justiça do Trabalho pela Emenda Constitucional nº 45. Independentemente das opiniões anteriormente descritas, a decisão do Ministro Pedro Paulo Manus revela seu ineditismo no âmbito do TST, sendo certo que o ilustre Ministro Ives Gandra Martins Filho chegou a externar manifestação salientando a grande importância e o prestígio do papel da arbitragem no processo trabalhista brasileiro. Portanto, acreditamos, que a utilização da arbitragem no direito do trabalho está no caminho certo. Trabalhos Técnicos

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