Administração Geral. Logística. Professor Rafael Ravazolo.
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- Heitor Monsanto Araújo
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1 Administração Geral Logística Professor Rafael Ravazolo
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3 Administração Geral FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA O que é Ronald Ballou (2001) afirma que a logística é vital para as organizações, pois trata de todas atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, com o propo sito de providenciar níveis de serviço* adequados aos clientes a um custo razoa vel. * O Nível de Serviço pode ser definido como sendo a qualidade (prazo combinado/ atendido, confiabilidade, integridade da carga, atendimento etc.) na o tica do cliente. Às vezes, face à necessidade de um Nível de Serviço melhor solicitado pelo cliente, este pode aceitar arcar com um custo maior. O Nível de Serviço deve ser estabelecido em contrato antes de se iniciar qualquer atividade, principalmente as atividades logísticas. Portanto, a primeira informação contratual que deve ser estabelecida com o cliente é qual o Nível de Serviço que ele deseja adquirir. Novaes (2007) sintetiza este pensamento sobre Logística na figura a seguir. 3
4 Ballou complementa seu conceito, definindo que a Logística Empresarial estuda como a Administração pode prover melhor nível de rentabilidade no processo de pleno atendimento do mercado e satisfação completa ao cliente, com retorno garantido ao empreendedor, por meio de de planejamento, organização e controles efetivos para as atividades de armazenagem, programas de produção e entregas de produtos e serviços com fluxos facilitadores do sistema organizacional e mercadolo gico. O Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) segue a mesma linha de Ballou: logística é processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente e eficaz o fluxo (para a frente e reverso) e a armazenagem de produtos, bem como informações e serviços relacionados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. O CSPMP fornece uma visão abrangente das atividades de gerenciamento de logística: gerenciamento de transporte, gestão de frotas, armazenagem, manuseio de materiais, atendimento de pedidos, projeto da rede logística, gestão de estoque, planejamento de oferta/ demanda e gestão dos prestadores de serviços logísticos terceirizados. Em graus variados, a função logística também inclui aquisições, planejamento e programação da produção, embalagem e montagem, e serviço ao cliente. Gestão de logística, portanto, é uma função integradora que coordena e otimiza todas as atividades de logística e as integra com outras funções, incluindo marketing, vendas, manufatura, finanças e tecnologia da informação. A seguir, outras definições de Logística: Hamilton Pozo: processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, a movimentação e a armazenagem de materiais, peças e produtos acabados e, também, seus fluxos de informações através da organização e seus canais, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura mediante atendimento dos pedidos a baixo custo e a plena satisfação do cliente. Sobral e Peci: processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e da armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades do cliente. Integra, coordena e controla a movimentação de materiais, o inventa rio de produtos acabados e as informações relacionadas (dos fornecedores), através de uma empresa para satisfazer às necessidades dos clientes. Petrônio Martins: processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, e do custo efetivo relacionado ao fluxo de armazenagem de matéria-prima, material em processo e produto acabado, bem como do fluxo de informações do ponto de origem ao ponto de consumo com o objetivo de atender às exigências do cliente. Percebe-se, pelas definições, que a logística constitui a maneira de lidar com materiais, desde matérias-primas até quando se transformam em produtos acabados em direção ao cliente final. Modernamente, envolve também as finanças no fluxo entre os parceiros e procura incrementar esse fluxo por meio de uma variedade de meios, como métodos, técnicas, modelos matema ticos, tecnologia da informação (TI) e softwares. Com as preocupações ambientais e sociais, a logística ampliou o fluxo de materiais, passando a envolver também o envio dos resíduos dos produtos dos clientes para o reprocessamento por parte dos fabricantes e fornecedores (logística reversa). 4
5 Administração Geral Logística Prof. Rafael Ravazolo É comum pessoas confundirem administração de materiais com logística, por diversas razões. As a reas são muito pro ximas, e os conceitos que antes eram somente de administração de materiais hoje englobam situações logísticas. A logística de hoje agrega todas as atividades estudadas pela administração de materiais. A antiga visão da logística concentrava-se no transporte e na distribuição física, mas atualmente envolve os métodos e modelos que permitem localizar estrutura física (fa bricas, depo sitos, armazéns centros de distribuição) gestão dos materiais e dos suprimentos e o planejamento, a programação e o controle da produção além das atividades de distribuição. Para Ballou (2001), os componentes de gestão de um sistema logístico são o Suprimento Físico e a Distribuição Física (representados na figura a seguir). O suprimento físico esta focado na disponibilização de matérias-primas e insumos para empresa, destacando-se a relação com fornecedores, o planejamento e sistema de compras, a estocagem e o transporte. Assim, o suprimento físico refere-se à parte do sistema logístico no tocante à movimentação interna de materiais ou produtos, das fontes ao comprador. A distribuição física refere-se à parte de um sistema logístico que diz respeito à movimentação externa dos produtos, do vendedor ao cliente ou consumidor, ou seja, transporta e entrega algo físico ao cliente. Nesse processo pode existir atividade de estocagem para equilibrar a demanda. 5
6 Fluxo logístico Pozo (2010) define a Logística como um novo processo integrado de administração dos recursos financeiros, materiais e de informação referente ao pleno atendimento do cliente. Existem, portanto, três tipos de fluxos logísticos: os fluxos de informação, o fluxo físico e o fluxo financeiro. Fluxo de informação: refere-se ao controle dos dados técnicos e administrativos, de forma a acompanhar os materiais e processos de fabricação, bem como os fluxos físico, financeiro e dados comerciais sobre os produtos e seus mercados em toda a cadeia de abastecimento. Fluxo físico: possui dupla dimensão o deslocamento físico dos produtos (formas de transporte) e as intervenções humanas de apoio (controle de carga e descarga, preparação de pedidos, manutenção de estoques etc.). Fluxo financeiro: refere-se às atividades de movimentação financeira decorrente das operações logísticas. 6
7 Administração Geral Logística Prof. Rafael Ravazolo Atividades: primárias e de apoio (secundárias) Conforme Ballou, a atividade logística deve ser vista por meio de duas grandes categorias, denominadas Primárias e de Apoio. A denominação de atividade Primária identifica aquelas que são de importa ncia fundamental para a obtenção dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço que o mercado deseja. Estao representadas na figura ao lado como Transportes, Manutenc a o de Estoques e Processamento de Pedidos. Elas são consideradas prima rias porque são fundamentais para cumprir a missão da organização, contribuem com a maior parcela do custo total da Logística e são essenciais para a coordenação e para o cumprimento da tarefa logística. As atividades consideradas de Apoio são aquelas, adicionais, que dão suporte ao desempenho das atividades prima rias, para que possamos ter sucesso na empreitada organizacional, que é manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista em receber seu lucro. Estão descritas na figura como Armazenagem, Suprimentos (obtenção), Manuseio de materiais, Embalagem, Planejamento (programação do produto) e Sistema de informac ões (manutenção de informações). Atividades Primárias Transporte: é uma das atividades logísticas mais importantes, simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos. É essencial, porque nenhuma organização moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas matériasprimas ou de seus produtos acabados para serem levados, de alguma forma, até ao consumidor final. Ele refere-se aos va rios modelos disponíveis para se movimentar matéria-prima, materiais, produtos e serviços, e os modais utilizados são: rodovia rio, ferrovia rio, hidrovia rio, dutovia rio e o aerovia rio. 7
8 Manutenc a o de estoques: busca atingir um grau razoa vel de disponibilidade do produto em face de sua demanda (os estoques agem como amortecedores entre a oferta e a demanda). A grande preocupação da administração de estoques envolve manter seus níveis os mais baixos possível, e ao mesmo tempo prover a disponibilidade desejada pelos clientes. Os estoques, em média, são responsa veis por aproximadamente um a dois terços dos custos logísticos. Enquanto o transporte adiciona valor de lugar ao produto, o estoque agrega valor de tempo. Processamento de pedidos: sua importa ncia deriva do fato de ser um elemento crítico em termos do tempo necessa rio para levar bens e serviços aos clientes, em relação, principalmente, à perfeita administração dos recursos logísticos disponíveis. Da partida ao processo de movimentação de materiais e produtos bem como a entrega desses serviços. Atividades de Apoio Armazenagem: envolve a administração dos espaços necessa rios para manter os materiais estocados, que podem ser internamente, na fa brica, como em locais externos, mais pro ximos dos clientes. Essa ação envolve fatores como localização, dimensionamento de a rea, arranjo físico, equipamentos de movimentação, recuperação do estoque, projeto de docas ou baías de atracação, necessidades de recursos financeiros e humanos. Manuseio de materiais: esta associado com a armazenagem e também à manutenção dos estoques. Essa atividade envolve a movimentação de materiais no local de estocagem, que pode ser tanto estoques de matéria-prima como de produtos acabados. Pode ser a transferência de materiais do estoque para o processo produtivo ou deste para o estoque de produtos acabados. Pode ser também a transferência de um depo sito para outro. Embalagem: tem como objetivo movimentar produtos com toda a proteção e sem danifica -los além do economicamente razoa vel. Um bom projeto de embalagem do produto auxilia a garantir perfeita e econômica movimentação sem desperdícios. Além disso, dimensões adequadas de empacotamento encorajam manuseio e armazenagem eficientes. Suprimentos: proporciona ao produto ficar disponível, no momento exato, para ser utilizado pelo sistema logístico. É o procedimento de avaliação e da seleção das fontes de fornecimento, da definição das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. É uma a rea importantíssima de apoio logístico e, também, um setor de obtenção de enormes reduções de custos da organização. Planejamento: refere-se primariamente às quantidades agregadas que devem ser produzidas bem como quando, onde e por quem devem ser fabricadas. É a base que servira de informação à programação detalhada da produção dentro da fa brica. É o evento que permitira o cumprimento dos prazos exigidos pelo mercado. Sistema de informac ões: é a função que permitira o sucesso da ação logística dentro de uma organização para que ela possa operar eficientemente. São as informações necessa rias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para correto planejamento e controle logístico. Portanto, uma base de dados bem estruturados, com informações importantes sobre os clientes, sobre os volumes de vendas, sobre os padrões de entregas e sobre os níveis dos estoques e das disponibilidades físicas e financeiras que servirão como base de apoio a uma administração eficiente e eficaz das atividades prima rias e de apoio do sistema logístico. 8
9 Administração Geral Logística Prof. Rafael Ravazolo Cadeia de Suprimentos No passado, a logística cuidava somente do transporte e distribuição fisica. Hoje envolve métodos e modelos para localizar estruturas fisicas - como fabricas, depo sitos, armazéns, centros de distribuição - bem como de materiais e suprimentos, envolvendo também planejamento, programação e controle da produção, além das atividades tradicionais de distribuição. Daí, a enorme importa ncia da Gesta o da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management - SCM), desde os fornecedores até os consumidores finais. A estrutura de uma cadeia de suprimentos é composta por todas as empresas que, de alguma forma, participam do processo produtivo. A dimensão de uma cadeia de suprimentos sera definida pela quantidade de membros que a complexidade do processo produtivo exigir para ser realizado. A Cadeia, portanto, é o conjunto de organizações, cujos processos, atividades, produtos e serviços são articulados entre si como elos de uma mesma corrente, numa sequência lo gica progressiva ao longo de todo o processo produtivo de determinado produto ou serviço. Envolve todas as fases do ciclo produtivo, desde o fornecimento de insumos ba sicos até a chegada do produto ou serviço ao consumidor, cliente ou usua rio final, bem como as respectivas organizações que pertencem e constituem os chamados segmentos da cadeia. O gerenciamento de cadeia de suprimentos integra a gestão de fornecimento e demanda entre as companhias que se relacionam, envolvendo a coordenação e colaboração com parceiros, que podem ser fornecedores, distribuidores, prestadores de serviços (operadores logísticos) e clientes. O desafio é fazer com que todos os membros da cadeia de relacionamentos trabalhem de modo integrado. O objetivo ba sico na SCM é maximizar e tornar realidade as potenciais sinergias entre as partes da cadeia produtiva, de forma a atender ao consumidor final mais eficientemente por meio da redução dos custos. Lambert (1998) mostra a estrutura da rede de uma cadeia de suprimentos (figura a seguir). 9
10 De acordo com Meindl (2006), a visão do Supply Chain evoluiu ao longo dos anos, o que pode ser representado pelas quatro fases de seu desenvolvimento: 1. Visão Departamental ( ) as atividades eram divididas em departamentos, estoques altos para amortecer a falta de sincronização, controles departamentais refletindo uma visão local, falta de visão de toda a cadeia, indicadores de desempenho específicos ao departamento e visão de curto prazo. 2. Visão Funcional ( ) as atividades eram aglutinadas visando redução de custos, visão de nego cio ainda interno, baixa visão de toda a cadeia, sistemas locais não integrados, indicadores específicos de desempenho à função e visão de curto prazo. 3. Visão da Cadeia Interna ( ) as atividades eram desenhadas visando atender a cadeia interna, integração ta tica, foco em processos eficientes, programas internos integrados em suas interfaces, planejamento de médio prazo e decisões baseadas no histo rico passado. 4. Visão da Cadeia Logística Integrada (século XXI) - devido ao aumento da competitividade no mercado, as empresas estão procurando estabelecer padrões de relacionamentos mais cooperativos com seus fornecedores, buscando não mais atuar de maneira isolada e sim por meio de uma cadeia logística integrada. A logística é vista como uma a rea estratégica, capaz de integrar todos os processos ao longo da cadeia de valores, do fornecedor até o cliente final, dando início então à chamada gestão da cadeia de suprimentos. A cadeia de suprimentos, segundo o que enfatiza Chopra e Meindl (2003) consiste em todas as partes envolvidas, direta ou indiretamente, em atender as requisições dos clientes e que a mesma inclui, além dos fabricantes e fornecedores, transportadoras, empresas de armazenagem, varejistas e consumidores. Os melhores relacionamentos organizacionais são parcerias verdadeiras que normalmente satisfazem alguns critérios (Bowersox e Closs, 2001): Excelência individual: aqui parte do princípio que os parceiros são fortes, desta forma, tem condições de contribuir para o bom relacionamento. Seu objetivo é buscar oportunidades futuras; Importa ncia: nesse fator, o relacionamento atende a objetivos estratégicos importantes dos parceiros. Possuem metas de longo prazo, portanto, o relacionamento desempenha papel-chave; Interdependência: os parceiros precisam um do outro. São possuidores de ativos e habilidades complementares; Investimentos: os parceiros investem um no outro, demonstrando seus respectivos interesses no relacionamento mútuo. Vale destacar que eles demonstram sinais tangíveis de comprometimento; Informação: a comunicação tende a ser aberta. Compartilham as informações necessa rias para que o relacionamento funcione; Integração: desenvolvem vínculos e modos de operação compartilhados para que possam trabalhar em conjunto sem problemas; 10
11 Administração Geral Logística Prof. Rafael Ravazolo Institucionalização: aqui recebe um status formal, com responsabilidades e processos deciso rios bem estabelecidos e; Integridade: ha um comportamento digno em relação ao outro, o que so faz aumentar a confiança mútua. Hamilton Pozo recomenda cinco passos para a obtenção de melhores resultados na SCM: 1. Integração da Infraestrutura com Clientes e Fornecedores: a integração de sistemas de informações, principalmente computacionais, e o crescente uso de sistemas como o Electronic Data Interchange (EDI) entre fornecedores, clientes e operadores logísticos têm permitido a flexibilização do atendimento ao cliente e a forte redução de custos. Essas pra ticas têm proporcio- nado trabalhar com entregas just-in-time e diminuir os níveis gerais de estoques. 2. Reestruturação do número de fornecedores e clientes: significa reestruturar, normalmente, através da redução do número de fornecedores e clientes, construindo e aprofundando as relações de parceria com o conjunto de empresas com as quais, realmente, se deseja desenvolver um relacionamento colaborativo e forte que proporcione uma ação sinergética. 3. Desenvolvimento integrado do produto: o envolvimento dos fornecedores desde os esta gios iniciais do desenvolvimento de novos produtos (Early Supplier Involvement) tem proporcionado, principalmente, uma redução no tempo e nos custos de desenvolvimento dos produtos e, principalmente, atendendo os requisitos reais do cliente. 4. Desenvolvimento logístico dos produtos: permite que a concepção dos produtos seja projetada visando seu desempenho logístico dentro da cadeia de suprimentos, visualizando as reduções de custo em todo seu processo e facilidades de atendimento do cliente. 5. Cadeia estratégia produtiva: é a estruturação estratégica e a compatibilização dos fluxos da cadeia de suprimentos da empresa e controle das medidas de desempenho atreladas aos objetivos de toda a cadeia produtiva. A implementação de parcerias não é tão simples, custa caro em termos financeiros, de tempo e disposição mental dos agentes. Nem todos os relacionamentos entre fornecedor/empresa devem ser baseados em parcerias não são pertinentes em todas as situações. Hong (1999) identifica alguns efeitos negativos derivados dessas dificuldades apontadas: 1) falta de alinhamento entre os objetivos de nego cio; 2) não equalização de tamanho e importa ncia diferente das empresas; 3) não definir o melhor escopo dos processos; 4) falha na cooperação e coordenação; 5) ineficiência ao lidar com conflitos; 6) falta de consciência perante as percepções diferentes de ganho, isso pode gerar inveja dentro da cadeia de relacionamentos. Uso de Tecnologia Como ferramenta, a logística utiliza (entre outros): ERP (Enterprise Resource Planning ou SIGE) Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob 11
12 a perspectiva sistémica (sistema de processamento de transações, sistemas de informação, sistemas de apoio a decisão, etc). MRP (Material Requirement Planning) planeamento das necessidades de materiais, é um sistema computarizado de controle de inventa rio e produção que assiste a otimização da gestão de forma a minimizar os custos, mas mantendo os níveis de material adequados e necessa rios para os processos produtivos da empresa. WMS (Warehouse Management System) sistema de automação e controle de depo sitos, armazéns e linhas de produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de stocks, diretivas inteligentes de picking, consolidação automa tica e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns. TMS (Transportation Management System) o sistema de gerenciamento de transportes é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é desenvolvido em mo dulos que podem ser adquiridos pelo cliente, consoante as suas necessidades. 12
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