ANATOMIA HUMANA ROTEIRO PRÁTICO ENFERMAGEM

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1 UNIFESP-EPM ANATOMIA HUMANA ROTEIRO PRÁTICO ENFERMAGEM NOME: Prof. Magno César Vieira São Paulo 2008

2 2 ANATOMIA HUMANA A anatomia é a ciência que estuda a estrutura de nosso corpo. É dividida em Anatomia Sistêmica (estuda o corpo em uma série de sistemas de órgãos, tais como, ósseo, articular, circulatório, etc.); Anatomia Regional (estuda as regiões do corpo como tórax, abdome, coxa, braço) e Anatomia Clínica (que enfatiza aspectos da estrutura e da função do corpo que são importantes no exercício das áreas relacionadas à saúde). POSIÇÃO ANATÔMICA As descrições anatômicas tendem a relacionar a estrutura com a posição anatômica, padronizando e facilitando o seu entendimento. O indivíduo em posição anatômica: Está em pé (posição ereta ou ortostática); Com a cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte; Tem os membros superiores pendentes ao longo do tronco, com as palmas das mãos voltadas anteriormente; Tem os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados anteriormente. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO Descrevem as relações das partes do nosso corpo em posição anatômica. Anterior ou ventral: voltado ou mais próximo da fronte; Posterior ou dorsal: voltado ou mais próximo do dorso; Superior ou cranial: voltado ou mais próximo da cabeça; Inferior ou podálico: voltado ou mais próximo do pé; Medial: mais próximo do plano mediano; Lateral: mais próximo do plano mediano; Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial; Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro; Distal: mais distante do tronco ou do ponto de origem do membro; Médio: entre uma estrutura proximal e outra distal; Superficial: mais próximo da superfície; Profundo: mais distante da superfície; Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade; Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade; Ipsilateral: do mesmo lado; Contralateral: do lado oposto.

3 3 TERMINOLOGIA USADA NA OSTEOLOGIA Linha margem óssea suave; Crista margem óssea proeminente; Tubérculo pequena saliência arredondada; Tuberosidade média saliência arredondada; Trocanter grande saliência arredondada; Maléolo saliência óssea semelhante à cabeça de um martelo; Espinha projeção óssea afilada; Processo projeção óssea; Ramo processo alongado; Faceta superfície articular lisa e tendendo a plana; Fissura abertura óssea em forma de fenda; Forame abertura óssea arredondada; Fossa pequena depressão óssea; Cavidade grande depressão óssea; Sulco depressão óssea estreita e alongada; Meato canal ósseo; Côndilo proeminência elíptica que se articula com outro osso; Epicôndilo pequena proeminência óssea situada acima do côndilo; Cabeça extremidade arredondada de um osso longo, geralmente separada do corpo do osso através de uma região estreitada denominada colo. TERMOS DE MOVIMENTO Flexão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, reduz o ângulo entre duas partes do corpo; Extensão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, retorno da flexão ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo; Abdução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, afasta parte do corpo do plano mediano ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo. Adução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, aproxima parte do corpo do plano mediano ou diminui o ângulo entre duas partes do corpo. Rotação: girar em torno do próprio eixo, ou seja, realizado ao redor do eixo longitudinal, podendo ser, lateral ou medial; Supinação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando lateralmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado posteriormente e a palma anteriormente (posição anatômica); Pronação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando medialmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado anteriormente e a palma posteriormente; Eversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, afastando a planta do pé do plano mediano;

4 4 Inversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, aproximando a planta do pé do plano mediano; Oposição ou oponência: dirigir a polpa do polegar (primeiro dedo) em direção à polpa do dedo mínimo (quinto dedo); Reposição: é o retorno do polegar à posição anatômica;. Elevação: levantar uma parte do corpo; Depressão (abaixamento): abaixar uma parte do corpo; Protrusão: movimento realizado para frente; Retrusão: movimento realizado para trás; Circundução: movimento circular combinado (flexão-abdução-extensão-adução) que descreve um cone cujo ápice é o centro da articulação.

5 5 ESQUELETO AXIAL CRÂNIO NEUROCRÂNIO Calvária (=abóbada craniana) Lâmina externa Díploe Lâmina interna Cavidade do crânio Fossa anterior do crânio Fossa média do crânio Fossa posterior do crânio Fontículos Fontículo anterior Fontículo posterior Fontículo ântero-lateral Fontículo póstero-lateral OSSOS Frontal (1) Occipital (1) Esfenóide (1) Etmóide (1) Parietal (2) Temporal (2) VISCEROCRÂNIO OSSOS Nasal (2) Lacrimal (2) Zigomático (2) Maxila (2) Concha nasal inferior (2) Palatino (2) Vômer (1) Mandíbula (1) SEIOS PARANASAIS Seio frontal Seio maxilar Seio esfenoidal Células etmoidais BASE INTERNA DA CAVIDADE DO CRÂNIO FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO Crista etmoidal Lâmina cribriforme do etmóide Parte orbital do frontal

6 6 FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO Sela turca Fossa hipofisária (aloja a hipófise) Canal óptico Fissura orbital superior Forame redondo Forame oval Forame espinhoso Abertura interna do canal carótico Parte petrosa do temporal (limita as fossas média e posterior) FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO Forame magno Parte basilar Meato acústico interno Forame jugular Canal do nervo hipoglosso Protuberância occipital interna Fossa cerebelar BASE EXTERNA DO NEUROCRÂNIO Protuberância occipital externa Forame magno Côndilo do occipital Canal do nervo hipoglosso Forame jugular Parte basilar Processo pterigóide Lâmina lateral Lâmina medial Forame oval Forame espinhoso Abertura externa do canal carótico Processo estilóide Forame estilomastóideo Processo mastóide Meato acústico externo Fossa mandibular Arco zigomático VISCEROCRÂNIO Órbita Margem supra-orbital Margem infra-orbital Canal lacrimonasal Forame infra-orbital Abertura piriforme Parte óssea do septo nasal Lâmina perpendicular do etmóide Vômer Conchas nasais superior, média (partes do osso etmóide) e inferior Processo alveolar da maxila

7 7 Parte óssea do palato duro Processo patatino da maxila Lâmina horizontal do palatino Mandíbula Corpo da mandíbula Forame mentual Parte alveolar Ramo da mandíbula Ângulo da mandíbula Forame da mandíbula Processo coronóide Incisura da mandíbula Processo condilar Ossículos da Audição Martelo, Bigorna e Estribo. Osso Hióide

8 8 Canal vertebral Forames intervertebrais COLUNA VERTEBRAL CARACTERÍSTICAS DE UMA VÉRTEBRA TÍPICA Corpo vertebral Forame vertebral Arco vertebral Pedículo do arco vertebral Lâmina do arco vertebral Processo espinhoso Processo transverso Processo articular superior Processo articular inferior VÉRTEBRAS CERVICAIS (CI-CVII) Forame transversário ATLAS (CI) Arco anterior do atlas Tubérculo anterior Arco posterior do atlas Tubérculo posterior ÁXIS (CII) Dente do áxis VÉRTEBRA PROEMINENTE (CVII) VÉRTEBRA TORÁCICA (TI-TXII) Fóveas costais superior e inferior (situados no corpo vertebral junto ao pedículo) Fóvea costal do processo transverso VÉRTEBRAS LOMBARES (LI-LV) SACRO (SI-SV) Base do sacro Promontório Asa do sacro Parte lateral Face auricular Face pélvica Forames sacrais anteriores Face dorsal Crista sacral mediana (resultado da fusão dos processos espinhosos) Forames sacrais posteriores Canal sacral Hiato sacral CÓCCIX (COI-COIV)

9 9 ESQUELETO DO TÓRAX COSTELAS (I-XII) Costelas verdadeiras (I-VII) Costelas falsas (VIII-X) Costelas flutuantes (XI-XII) Cartilagem costal Cabeça da costela Colo da costela Corpo da costela Tubérculo da costela Ângulo da costela Sulco da costela (situado junto à margem inferior da costela) ESTERNO Manúbrio do esterno Incisura clavicular Incisura jugular Ângulo do esterno Corpo do esterno Processo xifóide

10 10 ESQUELETO APENDICULAR OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Cíngulo do membro superior ESCÁPULA Ângulo inferior Espinha da escápula Fossa supra-espinal Fossa infra-espinal Acrômio Cavidade glenoidal Processo coracóide CLAVÍCULA Extremidade esternal Corpo da clavícula Extremidade acromial Parte livre do membro superior ÚMERO Cabeça do úmero Colo anatômico Tubérculo maior Tubérculo menor Sulco intertubercular Corpo do úmero Tróclea do úmero Capítulo do úmero Fossa do olécrano Epicôndilo medial Sulco do nervo ulnar Epicôndilo lateral RÁDIO Cabeça do rádio Circunferência articular Colo do rádio Corpo do rádio Tuberosidade do rádio Processo estilóide do rádio ULNA Olécrano Incisura troclear Processo coronóide Tuberosidade da ulna Incisura radial Corpo da ulna Cabeça da ulna Processo estilóide da ulna OSSOS CARPAIS Fileira proximal: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme Fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato (hâmulo do hamato) OSSOS METACARPAIS (I-V) Base metacarpal Corpo metacarpal Cabeça metacarpal OSSOS DOS DEDOS (I-V) Falanges proximal, média e distal

11 11 OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Cíngulo do membro inferior OSSO DO QUADRIL Acetábulo Face semilunar Fossa do acetábulo Forame obturado Ramo isquiopúbico Ílio Ísquio Púbis Crista ilíaca Espinha ilíaca ântero-superior Espinha ilíaca póstero-superior Fossa ilíaca Linha arqueada Face auricular Túber isquiático Espinha isquiática Incisura isquiática menor Incisura isquiática maior Corpo do púbis Tubérculo púbico Ramo superior do púbis Eminência iliopúbica Linha pectínea do púbis Parte livre do membro inferior FÊMUR Cabeça do Fêmur Colo do fêmur Trocanter maior Trocanter menor Crista intertrocantérica Corpo do Fêmur Linha áspera Face poplítea Côndilo medial Epicôndilo medial Côndilo lateral Epicôndilo lateral Face patelar Fossa intercondilar PATELA Base da patela Ápice da patela TÍBIA Côndilo medial Côndilo lateral Eminência intercondilar Corpo da tíbia Tuberosidade da tíbia Margem anterior Maléolo medial Incisura fibular

12 12 FÍBULA Cabeça da fíbula Colo da fíbula Corpo da fíbula Maléolo lateral OSSOS TARSAIS Tálus Calcâneo Navicular Cuneiformes medial, intermédio e lateral Cubóide OSSOS METATARSAIS (I-V) Base metatarsal Corpo metatarsal Cabeça metatarsal Tuberosidade do primeiro metatarsal Tuberosidade do quinto metatarsal OSSOS DOS DEDOS (I-V) Falanges proximal, média e distal.

13 13 ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO ARTICULAÇÕES FIBROSAS Sutura coronal (tipo serrátil) Sutura sagital (tipo serrátil) Sutura lambdóidea (tipo serrátil) Sutura escamosa (tipo escamosa) Sutura internasal (tipo plana) Sutura intermaxilar (tipo plana) Sutura palatina mediana (tipo plana) Sutura palatina transversa (tipo plana) ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS Sincondrose esfenoccipital Sincondroses intraoccipitais ARTICULAÇÕES SINOVIAIS DO CRÂNIO Articulação temporomandibular (=ATM) ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL ARTICULAÇÕES FIBROSAS TIPO SINDESMOSE Ligamento longitudinal anterior Ligamento supra-espinal Ligamentos interespinais Ligamentos amarelos (entre as lâminas vertebrais) ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS Sínfise intervertebral Discos intervertebrais Anel fibroso Núcleo pulposo ARTICULAÇÕES SINOVIAIS Articulação atlantoaxial mediana (Tipo trocóide) Articulações entre os processos articulares (Tipo plana) Articulação lombossacral (Tipo plana) Ligamento iliolombar ARTICULAÇÕES DO TÓRAX Articulação costovertebral (entre a cabeça da costela e corpo da vértebra) Articulação costotransversária (entre o tubérculo da costela e o processo transverso) Articulações esternocostais (entre o esterno e cartilagens costais) Articulações costocondrais (entre as costelas e cartilagens costais) Sincondrose manubriesternal Sínfise xifosternal

14 14 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR ARTICULAÇÕES DO CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR Ligamento coracoacromial (art. fibrosa tipo sindesmose) Articulação acromioclavicular (Art. sinovial plana) Ligamento coracoclavicular Articulação esternoclavicular (Art. sinovial selar) ARTICULAÇÕES DA PARTE LIVRE DO MEMBRO SUPERIOR Articulação do ombro (Art. sinovial esferóide) Cápsula articular Lábio glenoidal Articulação do cotovelo (Art. sinovial gínglimo) Cápsula articular Ligamento colateral da ulna Ligamento colateral do rádio Articulação radiulnar proximal (Art. sinovial trocóide) Ligamento anular do rádio Membrana interóssea do antebraço (Art. fibrosa sindesmose) Articulação radiocarpal (Art. sinovial elipsóide) Ligamento colateral ulnar do carpo Ligamento colateral radial do carpo Articulação carpometacarpal do polegar (Art. sinovial selar) Articulações metacarpofalângicas (Arts. sinoviais elipsóide) Articulações interfalângicas da mão (Arts. sinoviais gínglimo)

15 15 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR ARTICULAÇÕES DO CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR Sínfise púbica (Art. cartilagínea sínfise) Articulação sacroilíaca (Art. sinovial plana) Ligamento sacroilíaco anterior Ligamento sacroilíaco posterior Ligamento sacrotuberal Ligamento sacroespinal Forame isquiático maior Forame isquiático menor ARTICULAÇÕES DA PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR Articulação do quadril (Art. sinovial esferóide) Ligamento iliofemoral Ligamento da cabeça do Fêmur Lábio do acetábulo Articulação do joelho (Art. sinovial condilar) Menisco lateral Menisco medial Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Ligamento colateral fibular Ligamento colateral tibial Ligamento da patela Membrana interóssea da perna (Art. fibrosa sindesmose) Sindesmose tibiofibular (Art. fibrosa - sindesmose) Ligamento tibiofibular anterior Ligamento tibiofibular posterior Articulação talocrural (=Tornozelo) (Art. sinovial gínglimo) Ligamento colateral medial Ligamento colateral lateral Articulação talocalcânea (Art. sinovial plana)

16 16 MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR Músculos do Ombro M. deltóide M. supra-espinal M. infra-espinal M. redondo maior Músculos do braço Compartimento anterior do braço M. bíceps braquial M. braquial Compartimento Posterior do braço M. tríceps braquial Músculos do Antebraço Compartimento Anterior do antebraço Músculos Superficiais M. pronador redondo M. flexor radial do carpo M. palmar longo M. flexor ulnar do carpo M. flexor superficial dos dedos Músculos Profundos M. flexor profundo dos dedos M. pronador quadrado Compartimento Posterior do antebraço Músculos Superficiais M. braquiorradial M. extensor radial longo do carpo M. extensor radial curto do carpo M. extensor dos dedos M. extensor do dedo mínimo M. extensor ulnar do carpo Músculos Profundos M. supinador Músculos da Mão Mm. interósseos dorsais M. adutor do polegar Músculos da Eminência Tenar Músculos da Eminência Hipotenar Retináculo dos músculos flexores Retináculo dos músculos extensores Túnel do carpo

17 17 Músculos da Coxa Compartimento Anterior M. sartório M. iliopsoas M. psoas maior M. ilíaco M. quadríceps femoral M. reto da coxa M. vasto medial M. vasto lateral M. vasto intermédio Compartimento Medial M. grácil M. adutor longo M. adutor magno Compartimento Posterior M. bíceps femoral M. semitendíneo M. semimembranáceo Músculos da Região Glútea M. glúteo máximo M. glúteo médio M. tensor da fáscia lata M. piriforme M. obturador interno Músculos da Perna Compartimento Anterior M. tibial anterior M. extensor longo do hálux M. extensor longo dos dedos Compartimento Lateral M. fibular longo Compartimento Posterior Músculos Superficiais M. tríceps sural M. gastrocnêmio Cabeça medial Cabeça lateral M. sóleo Tendão calcâneo Músculos Profundos M. tibial posterior M. flexor longo dos dedos M. flexor longo do hálux MÚSCULOS DO PÉ Músculos do dorso do pé Músculos da planta do pé Aponeurose plantar Fáscia lata Trato iliotibial Trígono femoral Fossa poplítea MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR

18 18 MÚSCULOS DA FACE (MÍMICA) M. frontal M. orbicular do olho M. orbicular da boca M. abaixador do ângulo da boca M. abaixador do lábio inferior M. zigomático maior M. levantador do lábio superior M. bucinador MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO M. masseter M. temporal M. pterigóideo lateral M. pterigóideo medial MÚSCULOS DO PESCOÇO M. platisma M. esternocleiomastóideo M. escaleno anterior M. escaleno médio Mm. supra-hióideos M. digástrico M. milo-hióideo M. genio-hióideo Mm. infra-hióideos M. esterno-hióideo M. Omo-hióideo MÚSCULOS DO DORSO M. trapézio M. latíssimo do dorso M. rombóide maior M. rombóide menor M. levantador da escápula M. eretor da espinha Aponeurose toracolombar MÚSCULOS DO TÓRAX M. peitoral maior M. peitoral menor M. serrátil anterior Mm. intercostais externos Mm. intercostais internos M. diafragma MÚSCULOS DO ABDOME M. reto do abdome Bainha do músculo reto do abdome Linha Alba M. oblíquo externo do abdome Ligamento Inguinal M. oblíquo interno do abdome M. transverso do abdome M. quadrado do lombo

19 19 NEUROANATOMIA MEDULA ESPINAL A medula espinal é uma massa aproximadamente cilíndrica, achatada no sentido anteroposterior, situada dentro do canal vertebral sem ocupá-lo totalmente. seu calibre não é uniforme, pois apresenta duas dilatações denominadas intumescências cervical e lombossacral. Intumescência cervical Dilatação situada em nível cervical, formada pela maior quantidade de neurônios motores inferiores localizados na coluna anterior e, pelas grossas fibras nervosas que entram ou saem destes segmentos medulares formando o plexo braquial e que se destinam à inervação dos membros superiores. Intumescência lombossacral - Dilatação situada em níveis lombar e sacral, formada pela maior quantidade de neurônios motores inferiores localizados na coluna anterior e, pelas grossas fibras nervosas que entram ou saem destes segmentos medulares formando o plexo lombossacral e que se destinam à inervação dos membros inferiores. A medula espinal limita-se superiormente ao nível do forame magno do osso occipital, com o bulbo (região do tronco encefálico) e inferiormente termina ao nível da 2 a vértebra lombar, afunilando-se para formar o cone medular. Cone medular A medula espinal termina afilando-se para formar um cone, o cone medular. Este limite inferior da medula espinal tem importância clínica e no adulto termina geralmente na altura da 2 a vértebra lombar ou na altura do disco intervertebral entre a 1 a e 2 a vértebras lombares. A superfície da medula espinal é percorrido longitudinalmente em toda sua extensão pelos: fissura mediana anterior (que abriga a artéria espinal anterior); sulco lateral anterior (onde emerge as radículas anteriores ou ventrais); sulco lateral posterior (onde penetra as radículas posteriores ou dorsais) e sulco mediano posterior. Nos segmentos cervicais, encontramos o sulco intermédio posterior que continua no interior do funículo posterior através do septo intermédio posterior. Substância cinzenta Localiza-se profundamente à substância branca e apresenta a forma de uma borboleta, ou de um H, o H medular. Nela distinguimos três colunas que aparecem nos cortes como cornos e que são as colunas anterior, lateral e posterior. Coluna anterior Apresenta núcleos formados por neurônios motores inferiores que são responsáveis pela inervação motora da musculatura estriada esquelética. Os núcleos do grupo medial existem em toda extensão da medula espinal e seus neurônios motores inferiores inervam a musculatura axial; os núcleos do grupo lateral aparecem nas regiões das intumescências cervical e lombossacral, contêm neurônios motores inferiores responsáveis pela inervação da musculatura apendicular (membros superiores e inferiores). Coluna lateral Apresenta neurônios motores viscerais (=neurônios pré-ganglionares) do sistema nervoso autônomo que se destinam à inervação dos músculos lisos, estriado cardíaco e glândulas. A coluna lateral, entretanto, aparece nos segmentos torácicos e lombares altos Coluna posterior Apresenta núcleos formados por neurônios que recebem informações que penetram na medula espinal via raiz posterior. As lâminas de Rexed I a IV constituem uma área receptora, onde terminam as fibras nervosas exteroceptivas; as lâminas V e VI recebem informações proprioceptivas. Podemos afirmar portanto, que a coluna posterior contêm neurônios relacionados com as vias sensitivas. Canal central da medula (=canal do epêndima) É o resquício da luz do tubo neural do embrião. Substância branca É formada por fibras nervosas mielínicas que formam verdadeiras vias por onde passam os impulsos nervosos que sobem (ascendentes) e descem (descendentes) na medula espinal e que podem ser agrupadas de cada lado, nos funículos anterior, lateral e posterior. Funículo anterior Situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior. Funículo lateral Situado entre os sulcos laterais anterior e posterior.

20 20 Funículo posterior Situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior. Nos segmentos medulares cervicais, este funículo é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil (medial) e fascículo cuneiforme (lateral). Radículas São pequenos filamentos nervosos (=axônios) que fazem conexão com a medula espinal, emergindo e penetrando respectivamente, através dos sulcos laterais anterior e posterior (Radículas anterior e posterior). Raiz anterior ou ventral Formada pela união das radículas anteriores que se originam nos neurônios motores inferiores situados na coluna anterior e, neurônios motores pré-ganglionares situados na coluna lateral dos segmentos medulares torácicos e lombares altos (L1 e L2), sendo portanto uma raiz motora e eferente. Raiz posterior ou dorsal Formada pela união das radículas posteriores que correspondem aos prolongamentos centrais e periféricos do axônio do neurônio pseudounipolar situado no gânglio espinal, sendo portanto uma raiz sensitiva e aferente. Gânglio sensitivo do nervo espinal (=gânglio espinal) Localizado na raiz dorsal; o gânglio sensitivo possui corpos dos neurônios sensitivos pseudounipolares, cujos prolongamentos central e periférico constituem a raiz posterior ou dorsal. Nervo espinal Formado pela união da raiz dorsal, sensitiva, com a raiz ventral, motora, sendo funcionalmente misto. Cauda eqüina No adulto, a medula espinal não ocupa todo o canal vertebral, pois termina ao nível da 2 a vértebra lombar. Abaixo deste nível o canal vertebral contém as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinais; estas dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem em conjunto, a cauda eqüina. A conexão com os nervos espinais marca a segmentação da medula espinal, que é determinado pela emergência e penetração, respectivamente, dos filamentos radiculares anteriores e posteriores que entram na composição deste nervo. Existem 31 pares de nervos espinais, sendo portanto, 31 segmentos medulares: cervicais (8); torácicos (12); lombares (5); sacrais (5) e coccígeo (1). Dura-máter É a meninge mais externa, possui fibras colágenas que a torna espessa e resistente. A duramáter espinal envolve toda a medula espinal; cranialmente continua-se com a dura-máter encefálica, caudalmente termina em fundo cego, o saco dural, ao nível da 2 a vértebra sacral. Aracnóide-máter Dispõe-se entre a dura-máter e a pia-máter. É um folheto justaposto à dura-máter e possui um emaranhado de trabéculas aracnóideas que a une a pia-máter. Pia-máter É a meninge mais interna e delicada; está aderida intimamente ao tecido nervoso da superfície da medula espinal e penetra na fissura mediana anterior. Quando a medula espinal termina no cone medular, a pia-máter continua inferiormente, formando o filamento terminal. Filamento terminal Quando a medula espinal termina no cone medular, a pia-máter continua caudalmente, formando um filamento esbranquiçado, o filamento terminal, que perfura o saco dural e continua até o hiato sacral. Espaço extra-dural (=peridural) Situa-se entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral. Contém tecido adiposo e inúmeras veias que constituem o plexo venoso vertebral interno. Espaço subdural Situa-se entre a dura-máter e a aracnóide-máter, é uma fenda estreita contendo uma pequena quantidade de líquido cerebrospinal (=líquor), suficiente apenas para evitar a aderência entre as meninges. Espaço subaracnóideo Situa-se entre a aracnóide-máter e a pia-máter, é o mais importante e contém líquido cerebrospinal em quantidade razoável. A exploração clínica deste espaço é facilitada por certas particularidades anatômicas; sabe-se que a medula espinal termina em nível da 2 a vértebra lombar e o saco dural em nível da 2 a vértebra sacral; entre estes dois níveis, o espaço subaracnóideo é maior, contendo maior

21 21 quantidade de líquido cerebrospinal e nele encontra-se o filamento terminal e a cauda eqüina, não havendo portanto, risco de lesão da medula espinal durante a introdução de uma agulha. TRONCO ENCEFÁLICO BULBO A superfície do bulbo é percorrida longitudinalmente por sulcos que continuam com os sulcos da medula espinal, são eles: fissura mediana anterior, sulco lateral anterior, sulco lateral posterior e sulco mediano posterior. Fissura mediana anterior Termina superiormente em uma depressão mediana no sulco bulbo- pontino denominada forame cego. Sulco bulbopontino Situado no sentido transversal, é o limite entre o bulbo inferiormente e a ponte superiormente. Observa-se neste sulco a emergência (origem aparente) de cada lado do plano mediano, de medial para lateral, os seguintes nervos: abducente (VI par), facial (VII par) e vestibulococlear (VIII par). Pirâmide É uma eminência alongada situada de cada lado da fissura mediana anterior; formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam a área motora do giro pré-central (neurônios motores superiores) do cérebro aos neurônios motores inferiores situados na coluna anterior do H medular, denominado trato corticospinal. Decussação das pirâmides Na parte caudal do bulbo, fibras nervosas do trato corticospinal cruzam obliquamente o plano mediano que obliteram a fissura mediana anterior e constituem a decussação das pirâmides. Cerca de 75%-90% das fibras nervosas decussam e constituem o trato corticospinal lateral, os 10%-25% das fibras nervosas que não decussam constituem o trato corticospinal anterior. Oliva Eminência oval situada entre os sulcos laterais anterior e posterior, formada por uma grande massa de substância cinzenta, o núcleo olivar inferior, que aparece bastante pregueada em cortes transversais. Este núcleo recebe fibras nervosas oriundas do córtex cerebral, da medula espinal e do núcleo rubro (situado no mesencéfalo). Os axônios dos neurônios deste núcleo dirigem-se ao cerebelo, distribuindo-se ao córtex cerebelar, constituindo as fibras olivo-cerebelares. As conexões olivo-cerebelares estão envolvidas com o aprendizado motor, fenômeno que nos permite realizar tarefas com velocidade e eficiência cada vez maiores. Sulco lateral anterior situado entre a oliva e a pirâmide, contínuo com o homônimo da medula espinal. Observa-se emergindo deste sulco (origem aparente) o nervo hipoglosso (XII par). Sulco lateral posterior Situado posteriormente à oliva, contínuo com o homônimo da medula espinal. Observa-se emergindo deste sulco (origem aparente), de superior para inferior, os nervos glossofaríngeo (IX par), vago (X par) e acessório (XI par) com suas raízes bulbar e espinal. Sulco mediano posterior Contínuo com o homônimo da medula espinal, termina a meia altura do bulbo, em virtude do afastamento de seus lábios, que contribuem para formar os limites laterais do quarto ventrículo. Área posterior do bulbo Situada entre os sulcos mediano posterior e lateral posterior, é continuação do funículo posterior da medula espinal e como este, dividida em fascículos grácil e cuneiforme. Fascículos grácil e cuneiforme Situados em posição, respectivamente, medial e lateral; são formados por feixes de fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula espinal. Estes fascículos estão relacionados com impulsos nervosos de propriocepção consciente, tato epicrítico, sensibilidade vibratória e estereognosia. As fibras nervosas ascendentes que constituem estes fascículos terminam em sinapse com neurônios que se agrupam em massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme. Tubérculos dos núcleos grácil e cuneiforme - São duas eminências de situação, respectivamente, medial e lateral, que correspondem às massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme. Os neurônios destes núcleos recebem as fibras nervosas dos fascículos grácil e cuneiforme e seus axônios cruzam o plano

22 22 mediano (fibras arqueadas internas) que fletem cranialmente para constituir o lemnisco medial. Pedúnculo cerebelar inferior (=corpo restiforme) Formado por um grosso feixe de fibras nervosas que forma as margens laterais da metade inferior do quarto ventrículo; flete dorsalmente para penetrar no cerebelo. PONTE Sulco bulbopontino Situado no sentido transversal, é o limite entre o bulbo inferiormente e a ponte superiormente. Observa-se neste sulco a emergência (origem aparente) de cada lado do plano mediano, de medial para lateral, os seguintes nervos: abducente (VI par), facial (VII par) e vestibulococlear (VIII par). Pedúnculo cerebelar médio (=braço da ponte) Formado por um grosso feixe de fibras nervosas transversais que penetram no hemisfério cerebelar correspondente. Estas fibras nervosas são provenientes dos neurônios dos núcleos pontinos situados na base da ponte. Os neurônios dos núcleos pontinos recebem axônios provenientes do córtex cerebral (o trato cortiço-pontino), e seus axônios constituem as fibras transversais da ponte (fibras ponto-cerebelares) que convergem para formar o pedúnculo cerebelar médio, que se destina ao cerebelo, constituindo a via cortico-ponto-cerebelar (córtex cerebral núcleos pontinos cerebelo). Esta via está relacionada com o aprendizado motor e coordenação motora fina. Nervo trigêmeo (V par) Sua emergência (origem aparente) é considerada o limite entre ponte e pedúnculo cerebelar médio (braço da ponte). Sulco basilar Percorre longitudinalmente a superfície ventral da ponte; aloja a artéria basilar. QUARTO VENTRÍCULO (FOSSA ROMBÓIDE) É uma cavidade losângica situada entre o bulbo e a ponte ventralmente, e o cerebelo, dorsalmente. Continua inferiormente com o canal central do bulbo e superiormente com o aqueduto do mesencéfalo. A cavidade do quarto ventrículo expande-se lateralmente para formar os recessos laterais. Estes recessos comunicam-se com o espaço subaracnóideo por meio das aberturas laterais do quarto ventrículo. Há também uma abertura mediana do quarto ventrículo que se abre para o mesmo espaço. Estas aberturas permitem a circulação do líquido cerebrospinal, que preenche a cavidade do quarto ventrículo, para o espaço subaracnóideo. Assoalho do quarto ventrículo Sulco mediano Percorre toda a extensão do assoalho do quarto ventrículo, perde-se superiormente no aqueduto do mesencéfalo e inferiormente no canal central do bulbo. Eminência medial Situada de cada lado do sulco mediano e limitada lateralmente pelo sulco limitante. Sulco limitante Situado lateralmente à eminência medial, separa os núcleos motores dos nervos cranianos, medialmente, dos núcleos sensitivos dos nervos cranianos, lateralmente. Colículo facial Dilatação da eminência medial que constitui uma elevação arredondada, que corresponde às fibras do nervo facial (VII par) que neste nível contornam (joelho interno do nervo facial) o núcleo do nervo abducente (VI par). Trígono do nervo hipoglosso (XII par) Pequena área triangular de vértice inferior, situada inferiormente na eminência medial, que corresponde ao núcleo do nervo hipoglosso. Trígono do nervo vago (X par) Pequena área triangular de vértice superior, situada lateralmente ao trígono do nervo hipoglosso, que corresponde ao núcleo dorsal do nervo vago. Área vestibular É uma grande área triangular, situada lateralmente ao sulco limitante e estende-se de cada lado em direção aos recessos laterais, que corresponde aos núcleos vestibulares do nervo vestibulococlear (VIII par).

23 23 Locus ceruleus Área de coloração ligeiramente escura, situada lateralmente à eminência medial acima do colículo facial, que corresponde ao núcleo de mesmo nome, cujos neurônios são noradrenérgicos. As fibras nervosas noradrenérgicas originadas neste núcleo atingem praticamente todo o sistema nervoso central, inclusive o córtex cerebral, fazendo parte dos mecanismos que desencadeiam o sono. Teto do quarto ventrículo Véu medular superior Fina lâmina de substância branca que se estende entre os pedúnculos cerebelares superiores, constituindo a metade superior do teto do quarto ventrículo. A metade inferior deste teto é constituída pelo nódulo do cerebelo, o véu medular inferior, a tela e plexo coróides. MESENCÉFALO O mesencéfalo situa-se entre a ponte, inferiormente, e diencéfalo, superiormente; é atravessado longitudinalmente por um canal, o aqueduto do mesencéfalo. Aqueduto do mesencéfalo Atravessa longitudinalmente o mesencéfalo, comunicando o terceiro ventrículo ao quarto ventrículo. Este ducto é circundado por uma espessa camada de substância cinzenta, denominada substância cinzenta periaquedutal. A parte do mesencéfalo situada dorsalmente a este aqueduto denomina-se tecto do mesencéfalo; ventralmente observamos os pedúnculos cerebrais. Tecto do mesencéfalo - Região do mesencéfalo situada posteriormente ao aqueduto do mesencéfalo; visto posteriormente, o tecto apresenta quatro eminências, os colículos superiores e inferiores. Colículo superior É formado por uma série de camadas constituídas alternadamente de substância cinzenta e substância branca. Suas conexões são complexas e destacamos as fibras nervosas aferentes, oriundas da retina e córtex occipital. Dentre as fibras nervosas eferentes destacamos aquelas que conectam o colículo superior com os neurônios motores da coluna anterior do H medular de segmentos cervicais e, aquelas que conectam com neurônios motores do núcleo do nervo oculomotor. Basendo-se em suas conexões eferentes, podemos afirmar que o colículo superior está relacionado, respectivamente, com a motricidade da musculatura postural e certos reflexos que movimentam o bulbo do olho no sentido vertical. Braço do colículo superior Constituído por fibras nervosas aferentes que chegam no colículo superior oriundas da retina e do córtex occipital. Colículo inferior Corresponde a uma massa de substância cinzenta, o núcleo do colículo inferior. Este núcleo recebe fibras nervosas auditivas que sobem pelo lemnisco lateral, sendo um importante relé intermediário das vias auditivas. Braço do colículo inferior Constituído por fibras nervosas que saem dos neurônios do núcleo do colículo inferior e direcionam-se para os neurônios do corpo geniculado medial. Nervo troclear (IV par) Emerge (origem aparente) inferiormente ao colículo inferior. Pedúnculos cerebrais Região do mesencéfalo situada anteriormente ao aqueduto do mesencéfalo; vistos ventralmente, aparecem como dois pilares de fibras nervosas que surgem na margem superior da ponte para penetrar profundamente no diencéfalo. Fossa interpeduncular Profunda depressão triangular entre os pedúnculos cerebrais. Substância perfurada posterior Pequenos orifícios para a passagem de vasos sangüíneos situados na profundidade da fossa interpeduncular. Nervo oculomotor (III par) Emerge (origem aparente) no sulco medial do pedúnculo cerebral no interior da fossa interpeduncular.

24 24 Secção transversal do mesencéfalo Em cada pedúnculo cerebral distingue-se: Base do pedúnculo cerebral É formada por fibras nervosas descendentes dos tratos corticospinal, corticonuclear e corticopontino, que formam um conjunto compacto de fibras. Tegmento do mesencéfalo É continuação do tegmento da ponte. Como este, apresenta, formação reticular, substância cinzenta e substância branca. A substância cinzenta apresenta os núcleos dos nervos oculomotor e troclear e o núcleo do trato mesencefálico do nervo trigêmeo. Além dos núcleos dos nervos cranianos acima, apresenta o núcleo rubro e a substância negra. Substância negra É um núcleo compacto, situado entre a base do pedúnculo cerebral e o tegmento, formado por neurônios que apresentam inclusões de melanina (razão da coloração escura). São neurônios dopaminérgicos (utilizam a dopamina como neurotransmissor) que apresentam conexões complexas; destacamos aquelas feitas com o corpo estriado em ambos os sentidos (fibras nigro-estriatais e fibras estriatonigrais). Núcleo rubro Aparece com formato circular nos cortes transversais, mas sua forma é oblonga no sentido longitudinal. As fibras que chegam neste núcleo são oriundas do cerebelo e áreas corticais motoras. Os neurônios deste núcleo participam do controle da motricidade somática; seus axônios conectam-se aos neurônios motores inferiores da coluna anterior do H medular (trato rubrospinal) e aos neurônios do núcleo olivar inferior (fibras rubro-olivares).

25 25 CEREBELO Introdução O cerebelo é um órgão do sistema nervoso suprasegmentar. Tem sua origem na parte dorsal do metencéfalo. Está situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, onde contribui para a formação do tecto do quarto ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital estando separado do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. Através do pedúnculo cerebelar inferior liga-se à medula e ao bulbo e pelos pedúnculos cerebelares médio e superior à ponte e ao mesencéfalo, respectivamente. Suas funções estão relacionadas à coordenação dos movimentos e equilíbrio. Principais estruturas anatômicas Córtex cerebelar: fina camada de substância cinzenta que reveste o corpo medular do cerebelo. Hemisférios do cerebelo: são duas grandes massas laterais ligadas a uma estrutura mediana que é o verme do cerebelo. Na face superior do cerebelo há pouca separação entre verme e hemisférios, já na inferior existem dois sulcos bem evidentes separando estas estruturas. O cerebelo pode ser dividido em três regiões, os lobos cerebelares. Estes lobos agrupam outras áreas, os lóbulos. Estes lóbulos são delimitados pelas fissuras cerebelares. Visto isso podemos então continuar a descrição das principais estruturas do cerebelo. Lobo anterior do cerebelo: localizado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, abrangendo outras estruturas que se localizam na porção superior do cerebelo e anterior à fissura primária. Entre estas estruturas se destaca: Lóbulo quadrangular anterior: situado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, anteriormente à fissura primária. Fissura primária: sulco bastante pronunciado, presente nos dois hemisférios, que divide o corpo do cerebelo em lobo anterior e lobo posterior. Pode ser vista na porção súpero-dorsal do cerebelo e também em corte sagital mediano do órgão. Lobo posterior do cerebelo: localizado na porção súpero-dorsal e também inferior do cerebelo, presente nos dois hemisférios, abrangendo as estruturas situadas entre a fissura primária e a fissura póstero-lateral. As estruturas importantes desta região são: Lóbulo quadrangular posterior: situado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, posteriormente à fissura primária e anteriormente à fissura pós-clival. Fissura pós-clival: sulco bastante pronunciado, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lóbulo quadrangular posterior (anterior) e o lóbulo semilunar superior (posterior). Pode ser bem vista na porção súpero-dorsal e em corte sagital mediano do cerebelo. Lóbulo semilunar superior: localizado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, posteriormente à fissura pós-clival e superiormente à fissura horizontal. Fissura horizontal: sulco pronunciado, situado na porção posterior, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lóbulo semilunar superior e o lóbulo semilunar inferior. Pode ser visualizada na porção dorsal e também em corte sagital mediano. Lóbulo semilunar inferior: localizado na porção inferior, presente nos dois hemisférios, inferior à fissura horizontal e posterior à fissura pré-piramidal. Fissura pré-piramidal: sulco pronunciado, situado na porção inferior, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lóbulo semilunar inferior e o lóbulo biventre. Também pode ser vista em corte sagital mediano.

26 26 Lóbulo biventre: localizado na porção inferior, presente nos dois hemisférios, entre a fissura pré-piramidal e as tonsilas. Tonsilas cerebelares: estruturas situadas na porção ventro-inferior, presentes nos dois hemisférios, sendo bem evidentes na porção inferior, projetando-se medialmente sobre a face dorsal do bulbo. Fissura póstero-lateral: sulco bastante pronunciado, localizado na porção ventral, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lobo flóculo-nodular e a pirâmide-úvula, tonsila cerebelar e lóvulo biventre. Esta fissura divide o cerebelo em duas partes desiguais: o lóbulo flóculo-nodular e o corpo do cerebelo (lobos anterior e posterior). Pode ser vista em corte sagital mediano. Lobo flóculo-nodular: estrutura situada na porção ventral, presente nos dois hemisférios, formado pelo flóculo e nódulo. Flóculos: estruturas localizadas na porção ventral, presente nos dois hemisférios. Facilmente encontrada entre os pedúnculos cerebelares de cada lado e as tonsilas cerebelares. Verme do cerebelo: porção ímpar e mediana ligada aos dois hemisférios cerebelares. Na face superior, os limites com os hemisférios são pouco evidentes, por outro lado, na porção inferior, dois sulcos evidentes o separam dos hemisférios cerebelares. As estruturas importantes dessa região são: Pirâmide e Úvula: estruturas situadas na região inferior do cerebelo, entre os lóbulos biventres e tonsilas cerebelares de cada lado. A úvula situa-se anteriormente à pirâmide. Também é bem vista em corte sagital mediano. Nódulo: estrutura localizada ventralmente à úvula. Encontra-se conectado ao flóculo de cada lado através de um pedúnculo, constituindo com este, o lóbulo flóculo-nodular. Núcleos centrais do cerebelo: massas de substância cinzenta dentro do corpo medular do cerebelo que é de substância branca. Grupos delimitados de neurônios com aproximadamente a mesma estrutura e função. São melhores visualizados em corte transversal do cerebelo. São estes: Núcleo Denteado: é o maior dos núcleos centrais do cerebelo; localiza-se lateralmente. Núcleos Emboliforme e globoso: localizados entre os núcleos denteado (lateralmente) e o do fastígio (medialmente). Estes núcleos são semelhantes do ponto de vista funcional e estrutural, sendo denominado de núcleo interpósito. Núcleo do Fastígio: localiza-se próximo ao plano mediano. Corpo medular do cerebelo: substância branca que é revestida por uma fina camada de substância cinzenta (córtex cerebelar). O corpo medular com as lâminas brancas que dele irradiam, quando vistas em cortes sagitais, recebe o nome de árvore da vida. Pedúnculos cerebelares: estruturas situadas na parte ventral do órgão que o ligam a outras partes do sistema nervoso central. Estes são: Pedúnculo cerebelar superior: liga o cerebelo ao mesencéfalo e à medula. Pedúnculo cerebelar médio: liga o cerebelo à ponte. Pedúnculo cerebelar inferior: liga o cerebelo à medula e ao bulbo. Divisão filogenética do cerebelo: o cerebelo é dividido em: Arquicerebelo: constituído pelo lobo flóculo-nodular e núcleo do fastígio. Paleocerebelo: das estruturas estudadas, entra em sua constituição o lobo anterior do cerebelo (lóbulo quadrangular anterior), pirâmide-úvula e o núcleo interpósito.

27 Neocerebelo: das estruturas estudadas, entra em sua constituição todo o lobo posterior do cerebelo (lóbulo quadrangular posterior, lóbulo semilunar superior, lóbulo semilunar inferior, lóbulo biventre e tonsilas) e o núcleo denteado. 27

28 28 DIENCÉFALO O diencéfalo em conjunto com o telencéfalo forma o cérebro, que é a região mais desenvolvida e mais importante do encéfalo, ocupando aproximadamente 80% da cavidade craniana. O diencéfalo possui posição mediana, podendo ser visto na face inferior do cérebro já que é quase completamente encoberto pelo telencéfalo súpero-lateralmente. O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas guardando estreita relação com a cavidade do diencéfalo, o terceiro ventrículo. TERCEIRO VENTRÍCULO É a cavidade do diencéfalo. Comunica-se com o quarto ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo e com os ventrículos laterais através dos forames interventriculares. Nesta cavidade se destacam as seguintes estruturas: Sulco hipotalâmico: (peça em corte sagital mediano) depressão visualizada na parede que delimita lateralmente esta cavidade, que se estende do forame interventricular de cada lado ao aqueduto do mesencéfalo. Este sulco é utilizado para delimitar nesta parede, as duas regiões, tálamo, superiormente, e hipotálamo, inferiormente. Forame interventricular: é duplo, localiza-se na extremidade anterior do sulco hipotalâmico e comunica o terceiro ventrículo com o ventrículo lateral de cada lado. Tela e plexo corióide: a tela está inserida na porção súpero-lateral do terceiro ventrículo, a partir da qual, invagina-se para o interior da cavidade, o plexo corióide do terceiro ventrículo que é contínuo através dos forames interventriculares com os plexos corióides dos ventrículos laterais. EPITÁLAMO Região que limita posteriormente o terceiro ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo. Nesta região se destacam as seguintes estruturas: Glândula pineal (=corpo pineal, epífise): glândula endócrina, piriforme, ímpar e mediana, que repousa sobre o tecto mesencefálico. Suas células, os pinealócitos, sintetizam melatonina a partir da serotonina. O processo de síntese é ativado pela noradrenalina liberada pelas fibras simpáticas. Durante o dia essas fibras têm pouca atividade e os níveis de melatonina são baixos; durante a noite a inervação simpática é ativada, aumentando os níveis de melatonina, desta forma, a síntese de melatonina e suas concentrações não são contínuos, seguindo um ritmo circadiano. Comissura posterior: situa-se na fronteira entre o terceiro ventrículo e o aqueduto do mesencéfalo, sendo considerada como limite entre o mesencéfalo e diencéfalo. Nesta comissura encontramos fibras nervosas que estão envolvidas na transmissão de estímulos relacionados a reflexo consensual. Trígono das habênulas área triangular situada entre a glândula pineal e o tálamo. Nesta área encontramos o núcleo da habênula, associado com o sistema límbico, relacionado com o comportamento emocional. Os neurônios deste núcleo estão conectados ao núcleo interpeduncular do mesencéfalo; à área septal, por meio de um feixe de fibras, a estria medular do tálamo, e ao núcleo da habênula do lado oposto por meio da comissura das habênulas. TÁLAMO São duas massas ovóides, volumosas, e de substância cinzenta, situadas uma de cada lado, na porção látero-dorsal do diencéfalo. Nesta estrutura se destacam as seguintes estruturas: Aderência intertalâmica: trata-se de uma trave de substância cinzenta, que atravessando em ponte o terceiro ventrículo, unindo os dois tálamos. Tubérculo anterior do tálamo: é uma eminência localizada na região anterior do tálamo que participa na delimitação do forame interventricular. Neste tubérculo encontramos os núcleos anteriores do tálamo, que recebem informações vindas dos núcleos mamilares (estrutura do hipotálamo) através das fibras mamilo-

29 29 talâmicas, por outro lado, as fibras nervosas originadas nos núcleos anteriores atravessam a cápsula interna e terminam no córtex do giro do cíngulo, fazendo parte do circuito de Papez, relacionado com o sistema límbico, que está associado ao comportamento emocional. Pulvinar do tálamo: é uma grande eminência situada na região posterior do tálamo que se projeta sobre os corpos geniculados lateral e medial. Nesta região temos os núcleos posteriores do tálamo. Corpo geniculado medial: localiza-se inferiormente ao pulvinar do tálamo, contém núcleo que recebe informações oriundas do núcleo do colículo inferior, através do braço do colículo inferior. Está relacionada com a via auditiva, contendo portanto, o neurônio IV desta via. Corpo geniculado lateral: situa-se inferiormente ao pulvinar do tálamo, contém núcleo que recebe informações oriundas da retina, através de fibras nervosas do trato óptico. Este núcleo está conectado ao córtex visual primário nos lábios do sulco calcarino, através das fibras nervosas que constituem a radiação genículo-calcarino. Os neurônios desta região são considerados os neurônios IV da via óptica. HIPOTÁLAMO Área relativamente pequena do diencéfalo, localizada inferiormente ao tálamo. Apresenta importantes funções, relacionadas em sua maioria com a atividade visceral. Entre suas principais estruturas destacam-se: Quiasma óptico: situa-se na parte anterior do assoalho do terceiro ventrículo, limitando anteriormente o hipotálamo. Em sua parte anterior têm-se as fibras nervosas mielínicas que constituem o nervo óptico (=II par craniano) e na posterior o tracto óptico. Tracto óptico: localizado posteriormente ao quiasma óptico. As fibras que o constituem se dirigem aos corpos geniculados laterais, após contornar os pedúnculos cerebrais. Túber cinéreo é uma área mediana, situada entre o quiasma óptico, anteriormente, e corpos mamilares, posteriormente. No túber cinéreo prende-se a neurohipófise através do infundíbulo. Infundíbulo é uma formação nervosa em forma de funil que em sua extremidade superior dilata-se para formar a eminência mediana do túber cinéreo; sua extremidade inferior continua-se com a neurohipófise. Corpo mamilar: são duas eminências de forma arredondada constituída de substância cinzenta, os núcleos mamilares, visualizadas anteriormente à fossa interpeduncular do mesencéfalo.os núcleos mamilares recebem informações oriundas do hipocampo, através das fibras nervosas do fórnice, e enviam informações aos núcleos anteriores do tálamo através das fibras mamilo-talâmicas. Compondo desta maneira, parte do circuito de Papez, que está relacionado com comportamento emocional.

30 30 TELENCÉFALO Em conjunto com o diencéfalo constituem o cérebro. O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais e uma pequena parte que delimita anteriormente o terceiro ventrículo, a lâmina terminal. A superfície cerebral no Homem e em vários animais apresenta sulcos que delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. A existência dos sulcos permite aumento da superfície cerebral sem grande aumento do seu volume. Os dois hemisférios cerebrais são incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado por fibras comissurais que constituem o chamado corpo caloso, principal meio de união entre os dois hemisférios. Cada hemisfério possui três pólos: frontal, temporal e occipital; e três faces: súperolateral (convexa), medial (plana) e inferior ou base do cérebro (irregular) que repousa anteriormente, nos soalhos das fossas anterior e média do crânio e posteriormente sobre a tenda do cerebelo. FACE SÚPERO-LATERAL DO HEMISFÉRIO CEREBRAL Estudando o telencéfalo pela face súpero-lateral, identificamos: Sulco lateral Inicia-se na base do cérebro e dirige-se para cima como uma fenda profunda entre os lobos frontal e temporal; termina dividindo-se em três ramos: anterior, ascendente, anterior e posterior. Os ramos anterior e ascendente são curtos e penetram no lobo frontal, o ramo posterior é longo e dirige-se para trás e para cima, terminando no lobo parietal, separando o lobo temporal, abaixo, dos lobos frontal e parietal, acima. Sulco central É um sulco profundo e geralmente contínuo que se inicia na face medial, percorre obliquamente para baixo e para frente a face súpero-lateral, terminando próximo ao ramo posterior do sulco lateral. Os sulcos lateral e central ajudam a delimitar os lobos cerebrais. A divisão em lobos, embora de grande importância clínica, não corresponde a uma divisão funcional, excetuando, o lobo occipital que direta e indiretamente está relacionado com a visão. LOBO FRONTAL Situado acima do sulco lateral e adiante do sulco central. Estendendo-se para as faces medial e inferior do hemisfério cerebral. Giro pré-central Situado adiante do sulco central, entre este e o sulco pré-central. A área cortical da parte posterior deste giro corresponde à área 4 de Brodmann, sendo portanto, a área motora primária. A estimulação elétrica desta área determina movimentos de grupos musculares isolados. A área motora primária foi mapeada de acordo com a representação cortical das diversas partes do corpo (=somatotopia), denominada de homúnculo motor, cuja representação está de cabeça para baixo. As principais conexões aferentes desta área são com o tálamo, área somestésica e áreas pré-motora e motora suplementar, por outro lado, as fibras eferentes da área motora primária dão origem à maior parte das fibras dos tratos corticospinal e corticonuclear, responsáveis pela motricidade voluntária. Giro frontal superior É perpendicular ao giro pré-central; situado entre o sulco frontal superior e a margem ântero-superior do hemisfério, através da qual, continua-se pela face medial, constituindo o giro frontal medial. Giro frontal médio Paralelo ao giro frontal superior; situa-se entre os sulcos frontal superior e frontal inferior. Giro frontal inferior Paralelo ao giro frontal médio; situa-se entre os sulcos frontal inferior e lateral. Os ramos anterior e ascendente do sulco lateral subdividem este giro em três partes: orbital, opercular e triangular. As áreas corticais das partes triangular e opercular do giro frontal inferior, principalmente aquele do hemisfério esquerdo, corresponde à área 44 e parte da área 45 de Brodmann que estão associadas com a atividade motora relacionada com a expressão da linguagem (=área de Broca). Lesões da área de Broca resultam em alterações da linguagem denominadas afasias.

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