PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE ODEMIRA

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1 PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE ODEMIRA Triénio 2009/2012

2 1. Introdução A visão para 2009/ Caracterização do Concelho de Odemira Localização Resenha Histórica Caracterização Estabelecimentos de Ensino e Corpo Docente do Concelho Caracterização da Escola Profissional de Odemira O Organograma institucional As instalações Propriedade Qualidade e capacidade das Instalações Oficinas de Electromecânica e Instalações Eléctricas Oficinas de Construção Civil e Canalização Espaços específicos para a Hotelaria e Restauração Laboratórios de Informática Centro Documental da Fundação Odemira Laboratórios de Línguas A População Escolar Os Alunos Análise SWOT Contexto sócio-cultural da escola Organização da escola e clima organizacional Estratégias de aprendizagem, processos de ensino e de organização pedagógica e resultados escolares dos alunos Relações externas Finalidades e Objectivos do Projecto Finalidades do Projecto Objectivos, Estratégias e Linhas de Acção do Projecto Educativo Estratégias de Implementação do projecto Educativo Avaliação do Projecto Anexo Empresas parceiras da escola na FCT/Estágios Projecto Educativo 2009/2012 2

3 1. Introdução A Escola Profissional de Odemira foi criada para responder às necessidades e às prioridades do desenvolvimento local e regional, desenvolvendo um processo de ensino/aprendizagem assente num sistema modular, onde o aluno é o centro do processo pedagógico, permitindo diferentes ritmos de aprendizagem, que variam em função não só da estrutura cognitiva, mas também dos interesses, das motivações e dos conhecimentos veiculados pela chamada escola paralela valorizando saberes adquiridos na Escola ou fora dela. Prossegue fins de interesse público e nomeadamente os seguintes objectivos: - Contribuir para a realização pessoal dos jovens, proporcionando, designadamente, a preparação adequada para a vida activa; - Proporcionar os mecanismos de aproximação entre a escola e o mundo do trabalho, nomeadamente, a planificação, realização e avaliação de estágios; - Proporcionar uma formação integral e integrada dos jovens, qualificando-os para o exercício profissional e para o prosseguimento de estudos; - Prestar serviços educativos à comunidade na base de uma troca e enriquecimento mútuos; - Analisar as necessidades de formação locais e regionais e proporcionar as respostas formativas adequadas; - Contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural da comunidade. Para definir os vectores para o triénio que se segue, se não quisermos falar em quinquénio, teremos que beber do relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors, para a UNESCO. A UNESCO propõe uma educação direccionada para os quatro tipos fundamentais de aprendizagem: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação. O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a fazer e, em menor escala, do aprender a conhecer. Estas aprendizagens, direccionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros domínios da aprendizagem, muito mais complicados de explorar, devido ao seu carácter subjectivo e dependente da própria entidade educadora. Projecto Educativo 2009/2012 3

4 Aprender a Conhecer Esta aprendizagem refere-se à aquisição dos instrumentos do conhecimento. Debruçase sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes processos em si, como o desejo de os desenvolver, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada, não apenas como um meio para um fim mas também como um fim por si. Esta motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos estudantes, capazes de lhes apresentarem metodologias adequadas, ilustradoras das matérias em estudo e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas. Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico. Em vista a este objectivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o espírito e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição, de modo a que possa chegar às suas próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido. Aprender a Fazer Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnicoprofissional do educando. Consiste essencialmente em aplicar, na prática, os seus conhecimentos teóricos. Actualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à comunicação. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não apenas reter e transmitir informação mas também interpretar e seleccionar as torrentes de informação, muitas vezes contraditórias, com que somos bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos factos e informações. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas. Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para se beneficiar das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. Projecto Educativo 2009/2012 4

5 Aprender a viver com os outros Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois actua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Apostar-se na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo? O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta faseada em dois princípios: primeiro a descoberta progressiva do outro pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate directamente este desconhecido. Depois e sempre, a participação em projectos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre povos, pois, se analisarmos a História Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante. Aprender a ser Este tipo de aprendizagem depende directamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direccionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual. Pretende-se formar indivíduos autónomos, intelectualmente activos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e pró-activa na sociedade. Projecto Educativo 2009/2012 5

6 2. A visão para 2009/2012 A escola do presente e do médio prazo tem de se referir às necessidades socioeconómicas do nosso Concelho e arredores no imediato e a curto prazo. Ao caracterizarmos a nossa região, como faremos mais à frente, torna-se óbvio que a nossa aposta para o futuro deve passar por três grandes áreas, a Restauração, Turismo e Hotelaria; a Agro-indústria; e as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. Sucintamente justificamos a nossa escolha, primeiro porque nos encontramos numa região com características tipicamente turísticas, onde é necessário fomentar a qualidade nos serviços prestados no domínio da restauração e da hotelaria; por outro lado, estamos no seio de uma região intensamente rural mas onde a técnica agrícola é em certos centros vanguardista europeia e para onde é necessário fomentar a criação de quadros intermédios que dêem apoio a essas empresas; por último as novas tecnologias, esta aposta reflecte-se na mudança fugaz que a sociedade vive em termos de comunicação. A realidade dos media não é a mesma há dez anos atrás e não será certamente a mesma daqui a dez anos, porventura será necessário criar quadros médios com capacidade de gerir estes novos conflitos e dilemas. De uma maneira diferente, além de serem definidos os vectores orientadores de aprendizagem temos que nos auto-recriar para deixar de sermos professores para passarmos a ser educadores. Um docente deverá ser mais do que um transmissor de conhecimento apreendido em anos de jovialidade, mas um actor concreto na fomentação de saberes e fazeres actuais. Projecto Educativo 2009/2012 6

7 3. Caracterização do Concelho de Odemira 3.1. Localização O Concelho de Odemira situa-se no Sudoeste Alentejano e pertence ao Distrito de Beja. O seu território estende-se por uma área de 1 721,5 Km 2. Constituindo-se como o maior concelho do país, corresponde a 1,9% da área do Continente, 6,6% da região do Alentejo, 32,7% do Alentejo Litoral e 16,8% do Distrito de Beja. Este território, cuja sede é Odemira, encontra-se organizado em dezassete freguesias: as duas da sede, Salvador e Santa Maria, Colos, Relíquias, Sabóia, Santa Clara-a-Velha, S. Teotónio, Zambujeira, S. Luís, Luzianes, Pereiras, S. Martinho das Amoreiras, Vale de Santiago, Bicos, Vila Nova de Milfontes, Boavista dos Pinheiros e Longueira/Almograve. O concelho é atravessado no sentido SE / NW pelo Rio Mira que, tendo o seu estuário em Vila Nova de Milfontes, se encontra represado a jusante pela barragem de Santa Clara. O clima do concelho, embora apresente características mediterrânicas, encontra-se fortemente influenciado pela proximidade do Oceano Atlântico Resenha Histórica No centro do Concelho encontra-se a vila de Odemira, cujo nome tem reminiscências árabes. Os numerosos vestígios de culturas anteriores à romanização e os testemunhos das culturas posteriores atestam a sua antiguidade. A sua localização, a dominar a via de comunicação que é o Rio Mira, fez de Odemira um ponto estratégico valioso, e por isso, a sua posse foi desejada pelos vários povos que viveram na região. Odemira foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques em 1166 e obteve o seu primeiro foral de D. Afonso III em Sede administrativa de um vasto concelho com inúmeras potencialidades económicas, variado na geografia e nos diferentes panoramas que apresenta, com múltiplas culturas agrícolas e intensamente florestado, Odemira é sede do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Projecto Educativo 2009/2012 7

8 Região: Baixo Alentejo Distrito: Beja Concelho: Odemira Nº de freguesias: 17 Nº de habitantes: Área Geográfica: 1721,5 km 2 MAPA 1: Freguesias do Concelho de Odemira Caracterização O concelho possui uma das mais baixas densidades populacionais do distrito de Beja e é marcado por uma forte assimetria entre o litoral e o interior, seja em termos populacionais seja em termos económicos. Os quadros seguintes ilustram esta situação: GRÁFICO 1 População residente por freguesias. População residente por freguesias Vila Nova de Milfontes S. Salvador St. Maria S. Teotónio Zambujeira do Mar S. Luis Sabóia Relíquias Luzianes Colos St. Clara a Velha Pereiras S. Martinho das Amoreiras Vale Santiago Bicos GRÁFICO 2 Densidade populacional do População por km2 concelho de Odemira. 60 Vila Nova de Milfontes S. Salvador Fonte: I E - Censos 2001 Pode observar-se que as freguesias com maior densidade populacional são Vila Nova de Milfontes e Santa Maria, e que são as freguesias do interior do concelho que apresentam índices de densidade populacional St. Maria S. Teotónio Zambujeira do Mar S. Luis Sabóia Relíquias Luzianes Colos St. Clara a Velha Pereiras S. Martinho das Amoreiras Vale Santiago Bicos mais baixos. Projecto Educativo 2009/2012 8

9 GRÁFICO 3 Extensão por km2 nas freguesias do concelho de Odemira. Fonte: I E - Censos 2001 No que diz respeito à extensão por km 2 constata-se que a freguesia de S. Teotónio é a maior do concelho, com 303,1 km 2, Extensão por km seguida da freguesia de S. Salvador, com 164,4 km 2, sendo a freguesia com menor extensão a Zambujeira do mar, com 42,96 km 2. GRÁFICO 4 População residente em Odemira. Fonte: I E - Censos 2001 Através dos dados apresentados, pode-se verificar que no ano de 2001 a freguesia com o número mais elevado de residentes é a de S. Teotónio (5019), seguida da freguesia de Vila Nova de Milfontes (4258). Entre 1991 e 2001 a população no População residente Pop Pop.2001 Concelho sofreu uma diminuição de 312 residentes, registando-se neste período um aumento da população residente apenas nas freguesias de Vila Nova de Milfontes, Santa Maria, S. Teotónio, Relíquias e Colos. Vila Nova de Milfontes S. Salvador St. Maria S. Teotónio Zambujeira do Mar S. Luis Sabóia Relíquias Luzianes Colos St. Clara a Velha Pereiras S. Martinho das Amoreiras Vale Santiago Bicos GRÁFICO 5 - População por sexo e idade População por sexo e idade em Odemira Fonte: I E - Censos A distribuição dos indivíduos por faixas etárias indica-nos que a população está a envelhecer. O número total de indivíduos nas faixas etárias O-O4 O5-O9 1O Mulheres Homens Projecto Educativo 2009/2012 9

10 mais baixas é notoriamente menor que o número total de indivíduos nas faixas etárias mais elevadas. Refira-se ainda que qualquer das faixas etárias que correspondem à população em idade activa, apresenta menos indivíduos que as faixas etárias mais elevadas (mais de 60 anos). QUADRO 1 - Empresas por área de actividade económica no Concelho de Odemira, Alentejo Litoral e Baixo Alentejo. Odemira Alentejo Litoral Baixo Alentejo Odemira Alentejo Litoral Baixo Alentejo Empresas Agricultura, Prod. Animal, Caça, Silvicultura e Pesca Indústrias Extractivas Indústrias Transformadoras Prod. e Distrib. de Electricidade, Gás e Água Construção Comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos autom. e bens de uso pessoal e doméstico Alojamento e restauração Transportes, armazenagens e comunicações Actividades financeiras Actividades imobiliárias, alug. Serv. prestados a empresas Actividades mal definidas Outros Total Fonte: I..E Instituto acional de Estatística Numa análise global do Quadro 1, é possível verificar que predominam no concelho as empresas cuja actividade se relaciona com a produção animal, agricultura, caça, silvicultura e pesca e com as áreas do comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motorizados e bens de uso pessoal e doméstico. De uma forma geral notou-se um decréscimo do número de empresas do ano de 1999 para Projecto Educativo 2009/

11 3.4. Estabelecimentos de Ensino e Corpo Docente do Concelho Em termos de ensino regular o concelho está dividido em cinco agrupamentos, que compreendem os seguintes estabelecimentos de ensino. QUADRO 2 Estabelecimentos de Ensino do Concelho Agrupamento Agrupamento de Colos Agrupamento de Odemira Agrupamento de S.Teotónio Agrupamento de Sabóia Agrupamento Horizontal de Escolas de Vila ova de Mil Fontes / S. Luís Outros Estabelecimento de Ensino - EB1 e JI de Colos; - EB1 de Campo Redondo; - EB1 e JI de Ribeira do Seissal; - EB1e JI de Bicos; - EB1 de Monte da Estrada; - EB1 e JI de Relíquias; - EB1 e JI de Vale Ferro; - EB1 e JI de Amoreiras-Gare; - EB1 e JI de S.Martinho das Amoreiras; - EB1 e JI de Fornalhas; - EB1 e JI de Vale de Santiago; - EB2,3 de Colos - EB1 e JI de Odemira - EB1 e JI de Bemparece - EB1 e JI de Boavista dos Pinheiros - EB1 e JI de Almograve - BB1 e JI de Longueira - EB2, 3 Damião de Odemira - EB1 e JI de S.Teotónio; - EB1 E JI de Alcaria Formosa; - EB1 e JI de Brejão; - EB1 e JI de Cavaleiro; - EB1 de Choça dos Vales; - EB1 e JI de João de Ribeiras; - EB1 de S.Miguel; - EB1 de Vale Juncal; - EB1 e JI de Zambujeira; - EB2,3 Eng. Manuel R. Amaro da Costa ; - EB1 e JI de Sabóia; - EB1 de Corte Brique; - EB1 de Cortes Pereira; - EB1 e JI de Luzianes-Gare; - EB1 e JI de Pereiras-Gare; - EB1 e JI de Stª Clara-a-Velha; - EB1 de Moitinhas; - EB2,3 de Sabóia; - EB1 e JI de Brunheiras; - EB1 e JI de Castelão; - EB1 de Foros do Galeado; - EB1 e JI de S. Luís; - EB1 de Vale Beijinha; - EB1 e JI de Vila Nova de Mil Fontes; - Escola Profissional de Odemira - Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Colégio Nossa Senhora da Graça - Infantário Nossa Senhora da Piedade Projecto Educativo 2009/

12 4. Caracterização da Escola Profissional de Odemira A Escola Profissional da Odemira (E.P.O.) iniciou o seu funcionamento no ano lectivo de 1990/91, após celebração do Contrato - Programa entre o GETAP e a Direcção da Escola. Os primeiros cursos, todos de Nível III, que nela funcionaram foram: Técnico de Informática de Gestão, Técnico de Gestão e Técnico de Construção Civil. Desde 1990, que a Escola Profissional desempenha um papel de extrema importância no desenvolvimento do concelho de Odemira, e região envolvente, através da formação de largas centenas de jovens em variadas áreas técnico-profissionais que na ausência desta opção formativa teriam, muito provavelmente, abandonado o sistema de ensino sem uma adequada preparação para a vida activa. No ano lectivo de 2004/2005 a Escola Profissional de Odemira alargou a sua oferta formativa aos Cursos Educação/Formação Nível II com a abertura de um curso de Manutenção de Electromecânica Industrial. No ano lectivo de 2008/2009 a Escola Profissional de Odemira abriu um novo vector de formação, a Agro-indústria. Projecto Educativo 2009/

13 4.1. O Organograma institucional Fundação Odemira Direcção Pedagógica GOEP; Direcção Financeira; Recursos Humanos Conselho Científico Restauração, Turismo e Hotelaria Novas Tecnologias Agricultura e Agro-indústria Área Sociocultural e Científica Projecto Educativo 2009/

14 4.2. As instalações Inicialmente a Escola Profissional funcionou em instalações cedidas pela Câmara Municipal de Odemira, na antiga fábrica de descasque de arroz, situada na Avenida Teófilo da Trindade em Odemira. No ano lectivo de 1995/96 foi transferida para edifício próprio, construído de raiz, com financiamento comunitário e da Câmara Municipal de Odemira, para as funções que se propunha desempenhar, localizado na Horta dos Reis, em Odemira. Actualmente, a Escola ministra a formação em dois edifícios que distam entre si cerca de 500 metros. No edifício principal funcionam a Direcção e os Serviços Administrativos, as salas de aulas das componentes científicas e sociocultural, o Centro Documental, os Laboratórios de Informática, o Gabinete de Psicologia e Orientação Vocacional, o Laboratório de Línguas, o Laboratório de Desenho, bem como o Bar, a sala de Professores e a de Alunos. No segundo edifício, doado pela Câmara Municipal de Odemira à Fundação Odemira, são ministradas as aulas da componente tecnológica e prática. Nele funcionam o Laboratório de Electrónica, as Oficinas de Electricidade/Electrónica, de Construção Civil, de Canalizações Serralharia Civil/ Mecânica e Multiusos, o Restaurante/Bar Pedagógico e a Cozinha Pedagógica, assim como a área de Economato, o Refeitório e a Oficina Gráfica. Contratualizámos ainda, oficinas de Electromecânica e Serralharia, assim como protocolámos com o Instituto Nacional de Recursos Biológicos a cedência de 60 Hectares de terreno de Investigação a Herdade Experimental da Fataca para formação ligada à Agricultura e Agro-indústria Propriedade A Escola Profissional de Odemira é património da Fundação Odemira e o projecto central da sua área de intervenção é no campo da formação profissional. A Fundação Odemira, que teve os seus Estatutos aprovados em Assembleia Municipal a 8 de Julho de 1999, registados no Cartório Notarial de Odemira em 22 de Julho de 2007 e reconhecidos pelo Secretário de Estado da Administração Interna a 29 de Agosto de 2003 tendo sido publicado em Diário da República, Série II, nº 213 de 15 de Setembro de 2003, centra as suas actividades em três áreas fundamentais: formação profissional, criação de emprego sustentado e apoio sócio cultural. Projecto Educativo 2009/

15 4.2.2 Qualidade e capacidade das Instalações Os edifícios da Escola apresentam-se em bom estado de conservação, sendo a sua manutenção feita duma forma cuidadosa e executada sempre que é necessário. Outras instalações destinadas à formação: - Todas as aulas de Educação Física no pavilhão gimnodesportivo Municipal e piscinas municipais situados a 50 metros da Escola Profissional de Odemira. - Por vezes utilizam-se as instalações da Biblioteca Municipal de Odemira quer para a visualização de filmes pedagógicos, quer para realização de conferências Oficinas de Electromecânica e Instalações Eléctricas Com a abertura no ano lectivo de 2000/2001, do curso técnico de Manutenção de Electromecânica e posteriormente em 2002/2003 do curso de Instalações Eléctricas, a EPO criou novos espaços oficinais, específicos para estas áreas de formação. Estas salas (oficinas) foram preparadas e dotadas de equipamento de forma a permitirem a realização prática dos trabalhos oficinais nas áreas já referidas, estando três delas (oficina multiusos) preparadas igualmente para a leccionação de aulas teóricas. Esta preparação, consistiu na aquisição de novos equipamentos, materiais, ferramentas e máquinas, bem como na dotação de bancadas e painéis para a realização dos trabalhos práticos simulados. Com o evoluir da necessidade de melhores atributos físicos para uma melhor aprendizagem, e percepção do mercado real de trabalho, contratualizou-se uma oficina industrial que dista a cerca de 2 km da sede da Fundação Oficinas de Construção Civil e Canalização As oficinas de construção civil e canalização permitem a realização de pequenos trabalhos de construção civil quando o tempo não permite trabalhar ao ar livre. Neste espaço são guardadas as ferramentas e equipamentos existentes e realizados os ensaios laboratoriais de controlo de qualidade de argamassas, betões e seus componentes, bem como outros ensaios da área de projecto, assim como a implementação de redes de abastecimento de água, de águas residuais e pluviosas, e de combate a incêndios. Nos últimos anos a Escola tem investido bastante na aquisição de material para estas oficinas, as quais já se encontram devidamente equipadas, atendendo às tipologias aconselháveis para este curso. Quanto ao laboratório de ensaios, foi completado, no Projecto Educativo 2009/

16 essencial, com a aquisição de diversos equipamentos e reparação de outros, no âmbito do Projecto Ciência Viva ao qual a EPO concorreu no ano de Para a leccionação da disciplina de desenho técnico, do Curso Técnico de Construção Civil, a EPO dispõe de uma sala de informática onde está instalado o programa de CAD em todos os computadores e de uma impressora a cores A3. Existe ainda uma outra sala de desenho equipada para desenhar à mão onde está também situada uma estação de desenho com uma plotter A Espaços específicos para a Hotelaria e Restauração Os espaços específicos para a formação em Hotelaria e Restauração são a cozinha, pastelaria e o restaurante/bar pedagógicos. Estes espaços encontram-se devidamente equipados para que neles se possam não só leccionar os conteúdos da componente tecnológica do curso, como também realizar as aulas práticas. Existe, ainda, um restaurante aberto ao público no qual os alunos podem praticar toda a sua aprendizagem feita em contexto de sala de aula. Temos outras salas, na escola oficinal, que servem para leccionar a recepção e turismo em prática simulado de contexto real de trabalho. Apesar das instalações disponíveis conseguirem responder da melhor forma às necessidades, a EPO tem continuado a equipar-se para proporcionar aos alunos, os benefícios de métodos técnico/pedagógicos inovadores ou particularmente adequados, com destaque para o usufruto das novas tecnologias da informação e da possibilidade de prática constante, quer nas oficinas tecnológicas, quer na cozinha e restaurante/bar pedagógicos. Com a colaboração dos corpos docente, discente e de funcionários, todos os cursos e respectivas turmas têm tido sempre a formação de qualidade, que a Escola Profissional tem como objectivo e pretende continuar a melhorar. Projecto Educativo 2009/

17 QUADRO 3 Distribuição e dimensão dos espaços disponíveis Gabinete Gabinete TIPO DE SALA ÁREA (M2) QUANTIDADE Refeitório Sala de Aula Centro Documental Cozinha Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Desenho Laboratório de Informática Laboratório de Electrónica Oficina de Serralharia/Mecânica Oficina de Construção Civil Oficina de Electricidade Oficina Multiusos Oficina Multiusos Oficina Multiusos Restaurante/Bar Pedagógico Cozinha Pedagógica Gabinete Gabinete Gabinete Projecto Educativo 2009/

18 Laboratórios de Informática Existem 3 laboratórios de informáticos direccionados para o ensino das Tecnologias de Informação em todos os cursos, tendo a componente tecnológica do Curso de Informática/Gestão um peso significativo no tempo de ocupação dos mesmos. Cada laboratório contém 12 computadores integrados numa rede local Cliente/Servidor, tirando assim partido das vantagens oferecidas por este tipo de ligações, nomeadamente partilha de recursos, gestão centralizada de utilizadores e acesso à Internet. Estas salas têm ainda 1 Vídeo Projector e 1 Impressora. O hardware dos computadores está em conformidade com os requisitos do software utilizado nos diferentes Cursos Centro Documental da Fundação Odemira No ano de 1999 foi levado a cabo um projecto de constituição de uma sala de trabalho informatizada em rede e ligada à Internet. Este espaço é igualmente utilizado durante o período de aula para a pesquisa e realização de trabalhos de grupo. Nos últimos anos a escola tem investido de uma forma particular neste espaço, enriquecendo-a em diversidade e qualidade, respondendo deste modo à necessidade crescente de adaptar este espaço às exigências de cada curso aqui leccionado. Este Centro Documental pretende ser, de facto, adaptado ao carácter técnico dos nossos cursos, e assim complementar a biblioteca municipal. Mas as nossas intenções ultrapassam os indispensáveis livros técnicos. A EPO tem vindo a desenvolver iniciativas para incrementar os hábitos de leitura nos alunos, assim como ensinar novos métodos de pesquisa científica indispensáveis à constante actualização de informação exigida hoje em dia Laboratórios de Línguas Este laboratório direccionado para o ensino das Línguas em todos os cursos contém 10 computadores integrados numa rede local Cliente/Servidor O hardware dos computadores está em conformidade com os requisitos do software utilizado nos diferentes Cursos. Este laboratório é de extrema importância para a aprendizagem das línguas promovendo por um processo mais agradável a aprendizagem das mesmas. Projecto Educativo 2009/

19 4.3. A População Escolar Os Alunos De seguida é apresentado um quadro resumo com os cursos, o número de turmas e alunos existentes na Escola no ano lectivo 2009/ QUADRO 4 Cursos, Turmas e número de Alunos no Ano Lectivo 2009/ 2010 Turma Curso Ano N.º de Alunos N2 1A CEF Padaria Pastelaria 1 12 N2 1B CEF Barman/Barmaid 1 12 N2 1C CEF Máquina Agrícolas 1 13 N2 1D CEF Manutenção Hoteleira 1 12 N2 1E CEF - Informática 1 12 N2 T3 CEF Acompanhante de Crianças 1 14 N2 1A CEF Padaria Pastelaria 1 12 N2 1B CEF Electromecânica 1 13 N2 1C CEF Canalização 1 13 N2 2A CEF Serviço de Mesa 1 14 N2 2B CEF Mecânica-Auto 1 10 N3 1A Técnico de Restauração 1 19 N3 1B Técnico de Recepção 1 18 N3 1C Técnico de Gestão 1 18 N3 1D Técnico de Comunicação 1 18 N3 1E Técnico de Produção Agrária 1 18 N3 2A Técnico de Restauração 1 17 N3 2B Técnico de Informática de Gestão 1 9 N3 2C Técnico de Electromecânica 1 17 N3 2D Técnico de Construção Civil 1 14 N3 2E Técnico de Produção Agrária 1 9 N3 3A Técnico de Restauração 1 14 N3 3B Técnico de Comunicação 1 17 N3 3C Técnico de Electromecânica 1 15 Total 326 Projecto Educativo 2009/

20 5. Análise SWOT 5.1. Contexto sócio-cultural da escola Pontos Fortes Pontos Fracos Professores Alunos Encarregad os de Empresas Gostam do que fazem; Conhecem a missão, visão e valores da escola. Frequência da escola por parte dos seus educandos; Boa relação; Responde às expectativas empresariais; São pouco valorizados enquanto profissionais; Pouca articulação com as famílias; Escola pouco segura; Pouca participação em actividades sócio-culturais; Estratégias: Deverá existir um maior envolvimento de todas as partes em tertúlias, reuniões, convenções, passeios de modo a que se ganhe o espírito de equipa. Deverá existir maior quantidade de actividades culturais, designadamente música, desporto, teatro, visitas a centros de cultura, mas estes abertos a toda a comunidade educativa. Projecto Educativo 2009/

21 5.2. Organização da escola e clima organizacional Pontos Fortes Pontos Fracos Professores Alunos Encarregados de educação Empresa s Existe companheirismo e compreensão; A Direcção Pedagógica promove a inovação; Acompanhamento dos projectos escolares; Circulação de informação entre colegas e direcção; Clima pedagógico da turma; Relação com os docentes e auxiliares de acção educativa; Liberdade para comunicar as suas ideias; Compreendem a organização da escola; Compreendem a organização da escola; Espaços próprios; Segurança; Estratégias: Deverá ser implementado um sistema que permita uma maior sensação de segurança, designadamente o controlo de saídas e entradas de pessoas nas instalações da Fundação Odemira; Nas salas de aulas deverão estar afixadas as principais regras de funcionamento/comportamento exigidas pela sociedade; Deverão ser melhoradas as condições físicas do edificado de modo a que a escola seja um local mais acolhedor e aprazível para se estar; Deverão ser criadas entidades na escola onde estejam sempre presentes as Empresas, os Encarregados de Educação; os Aluno e Professores, de modo a que todos possam trocar ideias e elaborar protocolos e acordos de melhoria. Projecto Educativo 2009/

22 5.3. Estratégias de aprendizagem, processos de ensino e de organização pedagógica e resultados escolares dos alunos Pontos Fortes Pontos Fracos Professores Liberdade na definição de estratégias pedagógicas Elaboração de actividades extracurriculares; Plano de formação; Alunos Encarregados de educação Empresas Avaliação justa; Boa relação pedagógica com os docentes; Regras de educação; Boa relação com os agentes da escola; Boa recepção por parte da escola; Serviço de psicologia; Programas educativos; Informação acerca da avaliação e formação vocacional; Empenho no sucesso educativo; Acompanhamento dos alunos por parte da escola nas empresas; Boa relação com os agentes escolares. Resolução de conflitos; Pouca informação acerca das actividades; Afixação de horários de atendimento dos encarregados de educação. Desconhecimento dos regulamentos escolares. Participação nos regulamentos e currículos escolares; Desconhecem na íntegra o processo de ensino aprendizagem. Estratégias: Os regulamentos previamente à homologação deverão ser dados a conhecer a todos os membros da comunidade educativa de modo a que estes possam fazer sugestões de melhoria; Após a homologação de documentos estruturantes estes deverão estar acessíveis a todos os membros da comunidade educativa, quer em formato digital quer em formato de papel, para que se tornem instrumentos de conhecimento geral; Projecto Educativo 2009/

23 5.4. Relações externas. Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" Pontos Fortes Pontos Fracos Professores Pouco contacto com as famílias; Encarregados de educação Empresas Alunos Qualidade dos alunos finalistas; Relação de mútuo benefício. Não promovem a escola; Participação nas actividades escolares; Contactos de simbiose. Estratégias: Como praticamente não existe relações externas entre os membros da comunidade educativa deverse-á reunir com todos os membros e chegar a um acordo acerca do envolvimento das partes na formulação e acompanhamentos de cada no processo de ensino aprendizagem. Poder-se-á começar com reuniões trimestrais em datas a combinar com as partes. Projecto Educativo 2009/

24 6. Finalidades e Objectivos do Projecto 6.1. Finalidades do Projecto Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" A - Assegurar o cumprimento integral dos grandes princípios da Lei de Bases do Sistema Educativo Nacional, assumindo o compromisso de desenvolver estratégias nesse sentido. B - Proporcionar a aquisição de conhecimentos e competências, numa articulação permanente entre o conhecimento teórico e prático. C - Promover atitudes de exigência científico-pedagógica no processo de ensino / aprendizagem. D - Proporcionar a aquisição de atitudes/competências tais como a autonomia, o respeito mútuo, a solidariedade, a cooperação, a iniciativa e a responsabilidade com vista a assegurar a formação cívica, ética, moral, social e profissional do aluno como cidadão responsável, consciente e participativo na vida comunitária. E - Proporcionar aos alunos a necessária orientação escolar e profissional, de modo a facultar-lhes conhecimentos da vida profissional e os meios que lhes permitam a opção pela inserção na vida activa ou o prosseguimento de estudos de nível superior. F - Criar mecanismos facilitadores da inserção na vida activa, com a finalidade de promover a integração e o acompanhamento profissional dos jovens diplomados. G - Fomentar nos alunos as capacidades de adaptação à mudança (as exigências e potencialidades de um contexto social e organizacional caracterizado pelo constante desenvolvimento tecnológico não apenas reformulam o conceito de trabalho, emprego e profissão, como impõem a necessidade das pessoas se recriarem e readaptarem acentuadamente as suas competências). H - Encarar a Escola como Comunidade Educativa, onde todos os seus elementos (professores, pessoal não docente, alunos, pais e encarregados de educação) sejam actores participantes e agentes de mudança. I - Elaborar e fazer cumprir as regras internas, tendo em consideração o Projecto Educativo e o Regulamento Interno. J - Desenvolver as condições propiciadoras para a melhoria das relações humanas entre todos os intervenientes no processo educativo Objectivos, Estratégias e Linhas de Acção do Projecto Educativo Objectivo 1 Ensino Individualizado/ambiente de trabalho Proporcionar situações de ensino/aprendizagem individualizadas que respeitem as limitações e valorizem as potencialidades de cada aluno e que permitam atenuar as situações de desvantagem. Estratégias - Aperfeiçoar estratégias de prevenção/remediação face ao insucesso escolar. - Desenvolver o trabalho do Conselho de Turma e de curso como estruturas nucleares na resolução dos problemas comportamentais e na promoção do sucesso escolar. Projecto Educativo 2009/

25 Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" - Aperfeiçoar o papel do Director de Turma como agente privilegiado na comunicação com a turma, na criação de uma relação de proximidade individualizada com cada aluno, na apreciação de rendimento e acompanhamento da turma e no estabelecimento de diálogo com os encarregados de educação. - Aperfeiçoar o Gabinete de Apoio e de Orientação como pólo de diagnóstico das causas de insucesso escolar e proposta de mecanismos de combate ao mesmo. Linhas de Acção - Caracterização dos alunos (condição social dos jovens e da sua influência na vida quotidiana, no comportamento escolar e na atitude face à escola); caracterização da família relativamente à composição do agregado familiar, nível de instrução e categoria socioprofissional; expectativas dos alunos; avaliação da adequação do processo educativo Modelo 005, Ficha Individual do Aluno. - Funcionamento de apoios pedagógicos ao longo do ano lectivo em função das necessidades dos alunos Modelo 025, encaminhamento para o GOEP. - Detecção precoce de casos de insucesso e estabelecimento de estratégias de resolução Plano de Recuperação. - Actuação imediata perante modificações no comportamento e atitudes dos alunos. - Actuação imediata perante casos de dificuldades ao nível da aprendizagem. - Avaliação de diagnóstico às turmas. - Avaliação psicológica, vocacional e motivacional dos alunos. - Acompanhamento psico-pedagógico e psicoterapêutico dos alunos sinalizados em Conselho de Turma, em estreita colaboração com a CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) de Odemira. - Formação de professores em áreas como gestão de conflitos, relacionamento interpessoal, métodos psicopedagógicos, entre outras. - Realização, em colaboração com a comunidade educativa, de acções de prevenção; Objectivo 2 Adaptação da formação ao mundo do trabalho - Melhorar a capacidade de resposta da formação face às necessidades do mundo do trabalho. - Adoptar metodologias de trabalho, e de aprendizagem, para que os conhecimentos adquiridos sejam mobilizados por competências essenciais e integrados em acções. - Fomentar o desenvolvimento de projectos disciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, articulados com os conteúdos programáticos e os interesses dos alunos e professores envolvidos. - Organizar momentos de formação em contexto de trabalho adequados às características dos cursos ministrados. Estratégias Projecto Educativo 2009/

26 Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" - Adequar os conteúdos curriculares às realidades técnicas, profissionais, científicas e socioculturais e às condições do meio em que a Escola Profissional de Odemira se insere. Linhas de Acção - Através de um trabalho conjunto do Conselho de Turma, adaptar as estratégias disciplinares à especificidade de cada curso e de cada turma. - Introdução de metodologias de trabalho que reforcem a componente prática e contribuam para o sucesso educativo. - Adequar os tempos, e momentos, da Formação em Contexto de Trabalho às necessidades de cada curso. - Realizar projectos no âmbito da área tecnológica ao longo do ano, integrando sempre os saberes das disciplinas das componentes científica e sociocultural. - Desenvolver projectos em cooperação com as empresas. - Proporcionar a partilha de experiências e saberes da vinda de profissionais exteriores à escola. -Proporcionar momentos de observação e conhecimento de instituições e empresas relacionadas com o sector de actividade dos cursos. - Realizar intercâmbios entre escolas com os mesmos cursos. Objectivo 3 Investigação, Selecção de Informação e TIC - Desenvolver competências de pesquisa científica, de investigação, selecção e organização de informação. - Desenvolver competências técnicas e tecnológicas num esforço permanente de actualização e adaptação às novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). - Desenvolver a capacidade de usar adequadamente as linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico. - Implementar e desenvolver projectos ligados às novas tecnologias de informação. - Uso interno da plataforma e-learning Moodle. Estratégias - Ensinar competências de pesquisa generalizáveis a todas as disciplinas (procurar, seleccionar e avaliar informação relevante) utilizando suportes diversificados. - Utilização das TIC s como metodologia de pesquisa, ensino e aprendizagem nas várias áreas disciplinares. - Promover o ensino dos alunos a utilizarem as plataformas informáticas interna e externa da EPO, no sentido de agilizar a entrega de trabalhos, dinamizar fóruns de discussão, divulgar actividades; - Promover o ensino dos docentes a utilizarem a plataforma interna para melhor organização dos serviços, quer ao nível pedagógico, quer ao nível da organização interna; Projecto Educativo 2009/

27 Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" Linhas de Acção - Desenvolver metodologias de trabalho preparando os alunos quer para a realização de trabalhos ao longo do curso quer para a realização da Prova de Aptidão Profissional. - Fomentar actividades tendentes a promover a investigação (brainstorming, actividades de observação, estudos de caso, visitas de estudo, aprendizagem através de situações problema e de resolução de problemas, entrevistas, aplicação de inquéritos e tratamento de dados, etc.). - Promover a utilização de instrumentos de pesquisa diversificados. - Utilização de tecnologias de informação e comunicação, e meios audiovisuais, em contexto de sala de aula nas várias áreas disciplinares. - Dinamizar a Plataforma informática interna da escola/moodle, através da motivação dos docentes e não docentes a introduzirem informações pertinentes para partilha e para melhor organização interna; - Encaminhar os alunos para a utilização da plataforma moodle da EPO quer para entrega de trabalhos, quer para outras finalidades educativas, como sejam, a recolha de textos de apoio fornecidos pelos professores ou a consulta da planificação disciplinar. - Incentivar o pessoal docente e não docente à partilha de informação pertinente para actualização constante do site da Fundação Odemira. - Agilização informativa através do Moodle. Objectivo 4 Língua Portuguesa - Desenvolver a capacidade de usar a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e estruturar o próprio pensamento. - Promover o interesse pela leitura e escrita da língua materna, no sentido de melhorar o desempenho dos alunos na utilização do português. -Potenciar as actividades da Biblioteca/Centro de Documentação e Informação na área da língua materna. Estratégias - Melhorar a expressão oral. - Superar as dificuldades de escrita e redacção em contexto de aula. - Levar os alunos à escrita e ao desenvolvimento do seu imaginário através da criação de pequenos textos. - Promover a participação dos alunos nos veículos de comunicação da escola, motivando-os a participar com textos originais. - Proporcionar o contacto com escritores portugueses e com as suas experiências profissionais e de vida. Projecto Educativo 2009/

28 Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" - Facilitar o contacto com obras de referência e motivar a leitura de obras em português, especialmente as obras aconselhadas pelo Plano Nacional de Leitura. - Promover actividades de leitura no Centro Documental da FO. Linhas de Acção - Desenvolvimento de debates de ideias e apresentações individuais que levem a uma melhoria da expressão oral. - Organização do concurso de contos e pequenas narrativas. - Promoção da escrita em contexto de aula. - Criação de espaços que possibilitem o desenvolvimento da escrita e representação de pequenos textos dramáticos. -Organização de palestras e colóquios com escritores contemporâneos. - Realização anual da Feira do Livro da EPO. - Realização de encontros com personalidades relevantes para representarem livros que consideram de referência nas suas vidas. - Convidar leitores da região para dinamizarem momentos de leitura e reflexão na biblioteca da EPO; Objectivo 5 Línguas Estrangeiras - Melhorar as competências em línguas estrangeiras. - Incrementar a mobilidade e os intercâmbios dos professores e alunos. - Potenciar as actividades do Centro de Documentação e Informação na área das línguas estrangeiras. Estratégias - Desenvolver a autonomia dos alunos através de aulas dinâmicas. - Promover contactos e realizar projectos, que proporcionem aos professores e alunos o conhecimento de instituições e empresas numa perspectiva transnacional e relacionada com o sector de actividade dos cursos. - Promover acções que proporcionem aos alunos um contacto directo com falantes de línguas estrangeiras, assim como agentes de outras culturas (teatros interactivos, exposições, colóquios, etc.). - Promover o intercâmbio de práticas entre os professores como meio de desenvolvimento de novas metodologias de ensino e aprendizagem. -Proporcionar aos professores de línguas estrangeiras o contacto directo com o país, ou a cultura, em que as línguas são faladas. - Desenvolver projectos em parceria com instituições do espaço europeu. Projecto Educativo 2009/

29 Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" Linha de Acção - Inovar nos métodos e estratégias, utilizadas no ensino das línguas: exercícios de audição/compreensão com recurso a canções, filmes não legendados, debates, etc. ; recurso a meios audiovisuais (vídeo projector, sala de computadores, leitor de DCD, laboratório de línguas, etc.); -Organização de estágios no estrangeiro através da candidatura a programas comunitários. - Organização de momentos de formação de professores de línguas estrangeiras fora do país, através da candidatura a programas comunitários que proporcionem a realização de trocas de experiências de métodos e modalidades de organização do ensino das línguas. - Recurso às TIC como estratégia de ensino/motivação dos alunos; Objectivo 6-Competências Sociais/ Cidadania - Promover a participação activa na vida da escola de todos os agentes da comunidade educativa. - Desenvolver a dimensão pessoal e relacional dos alunos através de uma formação cívica e do desenvolvimento de competências pessoais e sociais, como área transversal a todas as actividades curriculares e extra curriculares desenvolvidas na escola. - Promover a vivência artística como elemento de desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural. - Proporcionar uma relação harmoniosa entre o corpo e o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da qualidade de vida. - Promover, através de uma abordagem da sexualidade equilibrada, realista, partilhada e reflectida, comportamentos sexuais saudáveis e responsáveis, aumentando as capacidades de comunicação e favorecendo atitudes preventivas em relação aos abusos e violência sexual, aos fenómenos de exploração sexual, às gravidezes não desejadas e às doenças sexualmente transmissíveis. - Valorizar os diferentes saberes e experiências (estudantes estrangeiros e de diferentes regiões do país). Estratégias - Organizar, e apoiar, iniciativas que visem melhorar as condições de trabalho na Escola, as relações humanas e a qualidade de funcionamento dos serviços. - Promover acções que ajudem os alunos a desenvolver as suas capacidades pessoais e relacionais, permitindo-lhes reflectir sobre o modo de se relacionarem com os outros. - Integrar a formação cívica no projecto da escola, da turma ou da disciplina. - Promover actividades culturais e artísticas de âmbito curricular e extra curricular. - Inserir no plano de actividades da escola iniciativas curriculares e extracurriculares que sejam promotoras da saúde e de estilos de vida saudáveis. Projecto Educativo 2009/

30 Aqui os professores estudam e os alunos aprendem" - Promover a informação dos alunos através de acções de sensibilização sobre sexualidade responsável; - Promover a vinda de profissionais de saúde à escola para realização de campanhas de prevenção e trabalho em grupo e individualizado com os alunos; - Organizar, no âmbito da Semana Cultural da EPO, actividades multiculturais, com especial destaque para as várias comunidades que vivem no concelho; - Participar no projecto Assembleia Jovem Municipal; - Participar no FIO Festival Intercultural de Odemira; Linhas de Acção - Organização, em colaboração com os alunos, de uma actividade lúdica fora da escola, com vista a proporcionar um encontro saudável entre os alunos, professores e funcionários da escola, bem como o desenrolar de uma actividade numa perspectiva de integração na comunidade. - Realização de reuniões periódicas entre a Direcção Pedagógica e a Associação de Estudantes para discussão de aspectos relativos ao funcionamento quotidiano da escola, à necessidade de modificação ou implementação de novas regras e para transmissão de informações consideradas relevantes e do interesse dos alunos. - Edição escolar de suportes de comunicação como meio de participação na vida da escola (jornal, rádio): permitir, através da expressão, não só respeitar o direito à participação, como estimular a iniciativa, a criatividade, o espírito crítico e a consciência de vida da comunidade. - Sensibilizar os alunos para a realização de acções de solidariedade e voluntariado no meio envolvente. - Realização de um programa orientador da formação cívica e do desenvolvimento pessoal e social dos alunos abordando as seguintes áreas: Educação para a Saúde, Competências Sociais e Pessoais, Educação Sexual, Mundo do Trabalho e Cidadania, Marketing Pessoal. - Criação de tempos específicos para a expressão destas áreas através de reflexão, debates, dinâmicas de grupo, participação crítica, conferências com profissionais exteriores à escola, etc. - Comemoração de dias especiais alusivos a temas de cidadania. - Realização de actividades culturais (visitas de estudo, participação em colóquios e palestras, Coro da Escola, assistir a peças de teatro, promoção de concursos de contos e pintura, realização de pequenas peças de teatro por parte dos alunos, etc.). - Organização de actividades físicas e de contacto coma natureza extra curriculares, regulares e envolvendo toda a população escolar e a comunidade: desporto escolar, torneios desportivos, acampamentos, canoagem, percursos pedestres, cursos de mergulho, actividades de risco controlado, danças de salão, passeios de BTT, etc. Projecto Educativo 2009/

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