1. A Igreja e os seus ministros

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1 1. A Igreja e os seus ministros A Igreja é um mistério que se constrói com a participação dos vários membros do Povo de Deus, cada qual segundo a sua própria vocação e o lugar que nela ocupa. Os ministros ordenados (bispos, presbíteros e diáconos) têm, por vontade de Cristo, lugar imprescindível na fundação e desenvolvimento das Igrejas. Quanto aos fiéis leigos, por força do Baptismo, pelos dons que o Espírito Santo lhes concede, são chamados a desempenhar serviços muito importantes para a vida de fé nas comunidades paroquiais, células de base de cada diocese. É o caso dos leitores litúrgicos. A Paróquia de Santa Maria Maior em Murça, dispõe de vinte e cinco leitores. Existe um plano de leituras dominicais, para quatro meses, que é entregue a cada leitor no início da vigência desse plano. As leituras diárias são asseguradas por três leitores que se vão regularmente à Eucaristia. 2. Necessidade de preparar os leitores Na liturgia, o leitor presta um serviço imprescindível a cada assembleia celebrante, porque a leitura da palavra de Deus faz parte integrante de qualquer celebração litúrgica, por mais simples que seja. A fim de realizar o seu ministério com proveito para os fiéis que o escutam, o leitor precisa de preparação espiritual e técnica. A preparação espiritual pressupõe: formação bíblica, para que o leitor possa compreender as leituras no seu contexto próprio e entender, à luz da fé, o núcleo da mensagem revelada; e formação litúrgica, para que possa perceber o sentido e a estrutura da liturgia da palavra e a conexão entre ela e a liturgia eucarística. A preparação técnica destina-se a tornar o leitor cada vez mais perito na arte de ler em público, quer de viva voz, quer com a ajuda dos instrumentos de amplificação sonora. Os temas que desenvolveremos nesta página são os seguintes: I O leitor na Igreja. II A formação bíblica do leitor. III A formação litúrgica do leitor. IV A preparação técnica do leitor. V Diversos géneros literários de leituras.

2 I PARTE O LEITOR NA IGREJA 1 Uma Igreja onde todos são responsáveis A Igreja de Cristo não é uma instituição humana, espécie associação a que cada um dá o nome e, a partir daí, usufrui de umas quantas regalias, deveres e direitos. Ela é uma comunidade ou comunhão de seres humanos, que têm a força e o dinamismo do Espírito. Por isso mesmo, a passividade contradiz a noção de Igreja. Nela, todos os membros são activos, porque todos são responsáveis, perante Deus e perante os homens. Cada um, segundo o dom de Deus, é chamado, na Igreja, a contribuir para a salvação do seu irmão, pela oração, pelo testemunho de vida e pela acção apostólica. Ser leitor na Igreja é um serviço, serviço à Palavra e serviço à comunidade eclesial. A Palavra de Deus faz parte essencial da vida da Igreja. Pela sua proclamação Cristo torna-se presente. A Palavra desperta para a fé e alimenta a fé. Por ela Deus serve-se da proclamação para a fazer ouvir. E quem a proclama é o leitor. O leitor serve a Palavra. Para isso terá de se alimentar da Palavra. Mas o leitor serve também a comunidade, da qual faz parte, na qual se integra e à qual proclama a Palavra. Pela Palavra é que a comunidade se reúne em assembleia. O leitor faz a mediação entre a Palavra e a Assembleia. Ao proclamar a Palavra, o leitor torna-a viva, comunicativa e interpelante. Parafraseando Santo Agostinho diria que o leitor é a voz pela qual a Palavra se comunica. O leitor não é tudo na Igreja, mas é um servidor seu. E é no seu interior que ele exerce o seu próprio ministério. Introdução 2 O que diz a Igreja acerca do leitor e do seu ministério O que diz a Igreja a cerca do leitor e do serviço que ele realiza na liturgia? Nada melhor para o saber do que apresentar as afirmações dos documentos da reforma litúrgica a esse respeito, na ordem cronológica da respectiva publicação. Os leitores encontrarão aqui a palavra mais segura sobre a importância do serviço que prestam às comunidades. Constituição sacrosanctum Concilium (04/12/1963) 1. Após muitos séculos de silêncio sobre os leitores leigos na liturgia, a Igreja na Constituição Sacrosanctum Concilium, veio lembrar que eles realizam um verdadeiro mistério litúrgico, e que, para o fazerem com piedade e do modo que convém, precisam de duas coisas: imbuir-se de espírito litúrgico e formar-se cada vez mais. «Os ( ) leitores (.) desempenham um autêntico ministério litúrgico. Exerçam, pois, o seu munus com piedade autêntica e do modo que convém a tão grande ministério e que o Povo de Deus tem o direito de exigir. É, pois, necessário imbuí-los de

3 espírito litúrgico ( ) e formá-los para executarem perfeita e ordenadamente a parte que lhes compete» (SC29:EDREL 2083). Instrução Inter oecumenici (26/09/1964) 2. Logo a seguir à publicação da Constituição litúrgica, antes da reforma começar a ser realizada, distinguia-se entre missas solenes e missas não solenes. Nestas ultimas o leitor podia ler todas as leituras e cânticos intercalares antes do Evangelho, até então lidos pelo celebrante. «Nas missas não solenes, celebradas com a participação dos fiéis, as leituras e a Epístola com os cânticos interleccionais podem ser lidas por um leitor idóneo ( ) enquanto o celebrante escuta, sentado» (IO 50:EDREL 2249). O Evangelho da Paixão (25/03/1965) 3. O leitor leigo pode mesmo ser chamado, na falta de ministros ordenados, a proclamar uma parte do Evangelho da Paixão do Senhor, no Domingo de Ramos e na Sexta-Feira da Paixão do Senhor. «Na falta de um dois ou três diáconos ou presbíteros, o Evangelho da Paixão e da Morte do Senhor pode ser proclamado por outros clérigos, ou mesmo por leigos, vestidos porém com vestes litúrgicas». Instrução Musicam sacram (05/03/1967) 4.1 Os leitores têm um lugar próprio nas acções litúrgicas. Ter um lugar próprio quer dizer ter um serviço a realizar, não por livre iniciativa ou por exigência dos próprios leitores, mas quando isso lhes é indicado ou pedido pelo bispo ou pelo presbítero, aos quais compete ordenar e organizar tudo o que se refere à celebração. No entanto, depois de nomeados, convidados ou instituídos, os leitores leigos não realizam um serviço litúrgico por concessão de quem os chama ou nomeia, mas porque são membros do Povo de Deus, com capacidade para realizar o ministério que lhes é distribuído, em razão do sacerdócio comum ou baptismal. A capacidade para ler a Palavra na liturgia vem do Baptismo e Confirmação; o chamamento nasce do convite ou da nomeação da hierarquia. Na primeira descrição que possuímos da leitura da Palavra de Deus na missa (S. Justino, ano de 150), era o leitor leigo que fazia todas as leituras mesmo a do Evangelho. Tendo os leigos deixados de ser chamados para ler a palavra de Deus, de ministros passaram a ouvintes. Agora, de simples ouvintes, voltaram a ser ministros da Palavra. «As acções litúrgicas são celebrações da Igreja, isto é, do povo congregado e ordenado sob a presidência do bispo ou de um presbítero Os leitores ocupam na acção litúrgica um lugar especial por causa do seu ministério» (MS 13: EDREL 2407).

4 4.2 Ao contrário do que por vezes parece, pensar-se ou até dizer-se, o mais importante não é ser nomeado ou ser instituído leitor, mas sim chegar a ser bom leitor, e com o tempo e a prática tornar-se excelente leitor. Bom leitor é aquele que profere de modo bem inteligível aquilo que lê. Excelente leitor começa a ser aquele que além de ler bem, lê com arte e com alma, com inteligência e com calma, adaptando a voz a cada género de leitura que proclama. «O ( ) leitor pronunciará as textos que lhe dizem respeito de forma bem inteligível para que a resposta do povo, quando o rito o exige, resulte mais fácil e natural. Convém que ( ) os ministros de qualquer grau unam a sua voz à de toda a assembleia dos fiéis nas partes que pertencem ao povo» (MS 26: EDREL 2420) Instrução Geral do Missal Romano (06/04/1969) 5.1 A Instrução Geral do Missal Romano foi o primeiro documento da reforma litúrgica a abordar sistematicamente todos os aspectos do ministério dos leitores (diáconos, leitores instituídos, leitores e leitores nomeados). A tradição litúrgica mostra que não é ao presidente da celebração que compete ler os textos da Bíblia na liturgia. Mesmo na missa semanal. Muito mais na missa dominical. O Evangelho, que o presidente lê com tanta frequência, deveria ser lido por um diácono ou então por outro sacerdote distinto daquele que preside. Este princípio muito simples continua a ser letra morta em circunstâncias que poderia ser perfeitamente observado. «Nas leituras põe-se aos fiéis a mesa da palavra de Deus e abrem-se-lhes os tesouros da Bíblia. Segundo a tradição, a leituras dos textos não é função presidencial, mas sim ministerial. Por conseguinte, convém que a leitura do Evangelho seja feita normalmente pelo diácono ou, na falta deste, por um sacerdote distinto do sacerdote que preside; as outras leituras são confiadas ao leitor ( )» (IGMR 34:EDREL 317). 5.2 Nos primeiros séculos, até mesmo o Evangelho era lido por um leitor leigo. Não era o leigo que se auto-nomeava, mas eram os bispos e os presbíteros de então, conscientes da dignidade de cada baptizado e da importância de lhes fazer sentir a responsabilidade comum no anúncio da Boa Nova de Cristo, que os instituíam leitores ou mandavam fazer a leitura, que a seguir o presidente da celebração explicava. Depois deixou de ser assim durante muitos séculos. A pouco e pouco, os leigos foram deixando de ser instituídos leitores passando as leituras antes do Evangelho a ser lidas por jovens que tivessem recebido a ordem menor de leitores. Começara um movimento de clericalização da liturgia, de consequências muito nefastas. Voltámos agora ao princípio. O leitor é de novo instituído. Deixou de ser ordenado. Não lê o Evangelho, mas faz todas as outras leituras, ainda que haja ministros de grau superior, e pode também, na falta de ministros próprios, realizar outros serviços. Além disso, pode haver leitores não instituídos. São a esmagadora maioria dos leitores nas nossas comunidades. Instituídos ou não, o que importa é que todos os leitores sejam cuidadosamente preparados para o serem, não apenas de nome, mas de verdade.

5 «O leitor é instituído para fazer as leituras da Sagrada Escritura, com excepção do Evangelho. Pode também propor as intenções da oração universal e ainda, na falta do salmista, recitar o salmo entre as leituras. O leitor tem na celebração da Eucaristia uma função que lhe é própria e que ele deve exercer por si mesmo, ainda que haja ministros de grau superior. Para que a audição das leituras divinas desperte no coração dos fiéis aquele afecto vivo e suave pela Sagrada Escritura, é necessário que os leitores encarregados deste ofício, ainda que não tenham recebido a instituição, sejam realmente idóneos e cuidadosamente preparados» (IGMR 66: EDREL 349). 5.3 O primeiro grau do ministério ordenado é o de diácono. Ao recebê-lo, um leigo começa a ser clérigo, isto é, a fazer parte da hierarquia, ao passo que um leitor, mesmo instituído, continua a ser leigo. As mulheres podem ser leitoras, tal como os homens podem ser leitores. Mas, por enquanto, não é possível a uma mulher ser instituída leitora. A instituição num ministério continua a ser reservada aos homens. Fazemos votos de que esta legislação venha a ser modificada muito em breve. Quanto ao lugar da leitura, quando esta é feita por uma leitora, há muito que as comunidades cristãs deram a sua resposta à restrição do n. 70 da Instrução geral do Missal Romano, que tem outros números onde se diz o contrário. Por exemplo o n. 272 afirma: «A dignidade da palavra de Deus requer na Igreja um lugar próprio para a sua proclamação. Durante a liturgia da Palavra, é para lá que deve convergir espontaneamente a atenção dos fiéis. Em princípio, este lugar deve ser um ambão estável (.). Do ambão são proferidas as leituras» (EDREL 555).Mesmo quando o ministro é uma mulher, claro. «Todos os ministérios inferiores aos que são próprios do diácono podem ser exercidos por homens leigos, ainda que para tal não tenham recebido a respectiva instituição ( ). A Conferência Episcopal, por seu lado, pode também autorizar que uma mulher idónea faça as leituras que precedem o Evangelho e proponha as intenções da oração universal, bem como determinar de forma mais precisa o lugar de onde as mulheres podem proclamar a palavra de Deus na assembleia litúrgica» (IGMR 70): (EDREL 353). 5.4 O óptimo é inimigo do bom. Seria óptimo que todos os membros de uma comunidade cristã pudessem, ao longo do ano litúrgico, ser leitores ou leitoras. Provavelmente nunca será possível. Basta pensar nos que não sabem ler, nas crianças e nos portadores de alguma deficiência, mais ligeira ou mais profunda, presentes nas nossas reuniões dominicais. Se nem todos podem ler, nada impede que um mesmo ministério seja distribuído por várias pessoas. É até melhor que assim seja. É preferível confiar várias leituras a outros tantos leitores ou leitoras, do que fazê-las ler todas pela mesma pessoa. Não apenas para assegurar a variedade de vozes, e evitar a monotonia, mas sobretudo para conseguir que a diversidade de ministros leve a descobrir o mistério da assembleia, composta de muitos membros, todos diferentes entre si, mas comungando numa só fé, que vem pela palavra, ainda que proclamada por vozes diferentes.

6 «Se estão presentes várias pessoas que podem exercer o mesmo ministério, nada obsta a que distribuam entre si as diversas partes desse ministério. Por exemplo: ( ) quando há mais que uma leitura, é preferível confiá-las a diversos leitores ( )» (IGMR 71: EDREL 354). 5.5 Quando forem muitos serviços mas houver um só ministro capaz de os realizar, nada obsta que ele os assuma todos. A necessidade não conhece lei. «Quando nas missas com o povo há um só ministro, este pode desempenhar as diversas funções» ( IGMR 72: EDREL 355). 5.6 A presença de pelo menos um leitor é de regra para que uma celebração seja considerada «típica». Celebração «típica» não quer dizer «ideal», mas significa celebração com o número suficiente de ministros para que cada um possa realizar tudo mas só o que lhe pertence. Além do presidente, que não é ministro, existe o acólito para servir, o leitor para ler e o cantor para cantar. Se nesta celebração não aparece o diácono é, em primeiro lugar, porque de facto ele não existia como ministro ordenado permanente quando este documento foi publicado, e continua a existir ainda hoje na maioria das nossas comunidades, e também porque o celebrante, na ausência dele, pode ler o Evangelho e o acólito pode servir o altar, ao livro e ao presidente, funções tradicionais do diácono. Mas será proibido sonhar com o dia em que, pelo menos nas comunidades cristãs mais importantes, haja um diácono permanente? «Convém normalmente que o sacerdote celebrante seja assistido por um acólito, um leitor e um cantor. Esta forma de celebração, nas normas que vêm a seguir, é designada por «típica» ( )» (IGMR 78:EDREL 361). 5.7 Ao menos nos domingos e solenidades, a entrada do presidente da celebração e dos ministros ganha em ser feita de maneira solene. Na ausência do diácono, nela toma parte o leitor que, à frente do sacerdote pode levar o livro dos Evangelhos, também chamado Evangeliário. Ao chegar ao altar, saúda-o e depõe sobre ele o Evangeliário, indo depois para o seu lugar no presbitério. «Reunido o povo, o sacerdote e os ministros ( ) encaminham-se para o altar por esta ordem: o turiferário ( ), os ceroferários ( ), os acólitos ( ), o leitor, que pode levar o livro dos Evangelhos, e o sacerdote celebrante ( )» (IGMR 82: EDREL 365). «Na procissão de entrada, se não está presente o diácono, o leitor pode levar o livro dos Evangelhos. Neste caso vai à frente do sacerdote: se não, vai junto com os outros ministros» (IGMR 148: EDREL 431). «Chegando ao altar, faz com o sacerdote a devida reverência, sobe ao altar e sobre ele depõe o livro dos Evangelhos. Depois ocupa o seu lugar no presbitério, junto com os outros ministros» (IGMR 149: EDREL 432). 5.8 A liturgia da palavra começa na primeira leitura e termina pela oração universal, quando esta se faz. Embora aqui se fale sempre de «o leitor», tenha-se em conta que se

7 trata de descrever a forma «típica» da celebração da missa, e não a forma «ideal» ou mais adaptada. O primeiro leitor só deve levantar-se para fazer a primeira leitura quando tiver terminado a oração colecta, da qual faz parte o Amen da assembleia. Nos domingos e solenidades, deve cantar Palavra do Senhor, no fim de cada leitura, e se souber, também o início da leitura. Não é bom que seja sempre o mesmo nem um só leitor a proclamar todas as leituras, a cantar ou a recitar o salmo responsorial ou os outros cânticos interleccionais, e a dizer as intenções da oração universal. Deve haver tantos leitores quantas forem as leituras, um cantor para o salmo, e um outro ministro para as intenções da oração dos fiéis. «Terminada a oração colecta, o leitor vai ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos escutam sentados. No fim, respondem com a aclamação» (IGMR 89: EDREL 372). «Terminada a leitura, o salmista ou um cantor ou o próprio leitor, recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão» (IGMR 90: EDREL 373). «Se há segunda leitura antes do Evangelho, o leitor lê-a no ambão, como acima se disse. Todos escutam em silêncio e no fim respondem com a aclamação» (IGMR 91: EDREL 374). «O leitor lê no ambão as leituras que antecedem o Evangelho. Na ausência do salmista, pode proferir o salmo responsorial depois da primeira leitura» (IGMR 150: EDREL 433). «Na ausência do diácono, pode o leitor proferir as intenções da oração universal, depois da introdução feita pelo sacerdote» (IGMR 151: EDREL 434). «Se não houver cântico de entrada nem da Comunhão, e os fiéis não recitarem as antífonas que vêm no Missal, lê, no momento próprio estas antífonas» (IGMr 152: EDREL 435). 5.9 É muito desagradável ver, no ambão, o leitor à procura do texto que lhe pertence proclamar, virando as páginas do Leccionário. Igualmente desagradável é vê-lo interromper a leitura, molhar o dedo com saliva e virar a página. São gestos que nunca se devem fazer diante de uma assembleia. Além disso, os livros devem ser tratados com delicadeza e deve pôr-se todo o cuidado em não os sujar, em não dobrar as páginas nem partir o papel. Para evitar tudo isto é necessário que o leitor, antes de chegar à última linha, tenha já tomado a página entre o polegar e o indicador da mão direita para a virar, sem ruído, no momento próprio e sem interromper o ritmo da leitura. «A eficácia pastoral da celebração aumentará certamente, se a escolha das leituras ( ) se fizer ( ) de comum acordo com os ministros e as outras pessoas chamadas a desempenhar qualquer ministério na celebração ( ). É necessário que, antes da celebração, ( ) os leitores ( ) saibam perfeitamente, cada um pela parte que lhe cabe, quais os textos que vão ser utilizados, não deixando nada à improvisação ( )» (IGMR 313: EDREL 596).

8 O que se pode dizer do ambão 6.1 O ambão deve corresponder à dignidade da palavra de Deus que nele é proclamada. «A dignidade da palavra de Deus requer na igreja um lugar próprio para a sua proclamação. Durante a liturgia da palavra, é para laque deve convergir espontaneamente a atenção dos fiéis. Em princípio, este lugar deve ser um lugar estável e não uma simples estante móvel. Tanto quanto a arquitectura da igreja o permita, o ambão dispõe-se de modo que os ministros possam facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiéis» (IGMR 272: EDREL 555). «No espaço da igreja deve haver um lugar elevado, fixo, dotado de conveniente disposição e nobreza, que corresponda à dignidade da palavra de Deus e ao mesmo tempo recorde com clareza aos fiéis que na missa se prepara tanto a mesa da palavra de Deus como a mesa do Corpo de Cristo e, finalmente, os ajude, o melhor possível, a ouvir e a prestar atenção durante a liturgia da palavra. Por isso, deve atender-se, de acordo com a estrutura de cada igreja, as proporções e harmonia entre o ambão e o altar» (OLM 32: EDREL 834). 6.2 Adorno do ambão. «Convém que o ambão seja adornado com sobriedade, de acordo com a sua estrutura, de modo permanente ou ocasional, ao menos nos dias mais solenes ( )» (OLM 33: EDREL 835). 6.3 Dimensões do ambão, iluminação e sonorização. «Para servir de maneira adequada às celebrações, o ambão deve ser amplo dado que por vezes têm de estar nele vários ministros. Além disso, devem tomar-se providências para que os leitores disponham no ambão, de iluminação suficiente para lerem o texto e possam eventualmente utilizar os instrumentos técnicos modernos para se fazerem ouvir facilmente pelos fiéis» (OLM 34: EDREL 836).

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