ESTATÍSTICAS SOBRE DOENÇAS E ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL: SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS

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1 ANAIS SEMINÁRIO NACIONAL ESTATÍSTICAS SOBRE DOENÇAS E ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL: SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS 6 A 8 DE NOVEMBRO DE 2000 Auditório da FUNDACENTRO Centro Técnico Nacional São Paulo - SP

2 Equipe do Programa Nacional de Melhoria de Informações e Estatísticas sobre Doenças e Acidentes do Trabalho - PRODAT Coordenação Celso Amorim Salim (Coordenador Técnico) Maria Inês Franco Motti (Coordenadora Pedagógica) Edna Corrêa (Coordenadora Pedagógica) Pesquisadores José Damásio de Aquino Maria Inês dos Santos Maria Isabel Yuki Myriam Matsuo Analista Consultor Paulo Jurza Comissão Organizadora do Seminário Celso Amorim Salim Edna Corrêa Maria Inês Franco Motti Maria Isabel Gonçalves Yuki Maria Inês dos Santos

3 Durante a finalização desses Anais, tivemos a triste notícia do falecimento do estimado amigo e colega Luiz Armando de Medeiros Frias, ocorrido em janeiro de Como eminente estatístico e demógrafo, Luiz Armando, com sua vasta experiência e sólidos conhecimentos, em muito colaborou para o sucesso desse Seminário, através de ativa participação, com pertinentes colaborações, críticas e comentários. Ao registrarmos nossa tristeza, destacamos, ainda, o nosso reconhecimento e profunda gratidão pela sua inestimável contribuição. Nesse sentido, lhe prestamos uma singela homenagem, dedicando-lhe esse trabalho final.

4 Sumário APRESENTAÇÃO... 7 ABERTURA... 9 JOSÉ GASPAR FERRAZ DE CAMPOS... 9 SÔNIA BOMBARDI CELSO AMORIM SALIM CONFERÊNCIAS INAUGURAIS O PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE E A SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO POPULAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO NO BRASIL: TEMAS E PERSPECTIVAS PAINEL I BASES DE DADOS E ESTATÍSTICAS SOBRE A RELAÇÃO SAÚDE-TRABALHO NO BRASIL INFORMAÇÕES E CONTROLE DA COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO - CAT SEGUNDO O MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL DADOS SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR SEGUNDO O DATASUS/MS MORTALIDADE POR CAUSAS E ACIDENTES DO TRABALHO SEGUNDO O SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE AFASTAMENTOS E LICENCIAMENTOS SEGUNDO O SISTEMA RAIS-CAGED COMENTÁRIOS PAINEL II GESTÃO, INTEGRAÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS INFORMAÇÕES DO SISTEMA FEDERAL DE INSPEÇÃO DO TRABALHO/SFIT INDICADORES SOCIAIS SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO SEGUNDO AS BASES DE DADOS DO IBGE POSSIBILIDADES DE USO DAS GRANDES BASES DE DADOS NACIONAIS COMENTÁRIOS PAINEL III ESTATÍSTICAS SOBRE DOENÇAS E ACIDENTES DO TRABALHO: QUESTÕES GERAIS, TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE INDICADORES ESTATÍSTICAS SOBRE DOENÇAS E ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL: LIMITES E POSSIBILIDADES ACIDENTES DE TRABALHO: IDENTIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO DOS CASOS FATAIS ACIDENTES DE TRABALHO EM TRABALHADORES DOS SETORES FORMAL E INFORMAL DA ECONOMIA NA RMSP ACIDENTES DO TRABALHO COMO REALIDADE TRÁGICA NO TRÂNSITO: PROBLEMAS, HIPÓTESES E MENSURAÇÃO COMENTÁRIOS

5 PAINEL IV ESTATÍSTICAS SOBRE DOENÇAS E ACIDENTES DE TRABALHO: PESQUISAS E RELATO DE EXPERIÊNCIAS ACIDENTES DO TRABALHO DENTRE OS ATENDIMENTOS POR CAUSAS EXTERNAS NUM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA EM SALVADOR, BAHIA TRABALHO E VIOLÊNCIA: BUSCA ATIVA DE ACIDENTES DE TRABALHO FATAIS ACIDENTES DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: ESTATÍSTICAS EXTRAÍDAS DOS ANEXOS I E II DA NR DOENÇAS OCUPACIONAIS E ACIDENTES DO TRABALHO NO SETOR MINERAL COMENTÁRIOS MINICURRÍCULOS ANEXO Painel I Painel II Painel III PAINEL IV ENCERRAMENTO

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7 Apresentação Esse Seminário constitui parte das metas do Programa Nacional de Melhoria das Informações e Estatísticas sobre Doenças e Acidentes do Trabalho PRODAT, desenvolvido pela FUNDACENTRO. Criado em 1999, o PRODAT tem como escopo maior desenvolver, por meio de ações cooperativas, estudos, pesquisas e atividades educativas, objetivando a consolidação de proposta técnica para a melhoria na geração, tratamento, análise e disseminação sistemática de informações e estatísticas que cobrem o universo dos eventos relacionados ao quadro de acidentes e doenças do trabalho no Brasil. Nesse sentido, vem privilegiando pelo menos três requisitos: primeiro, estudos envolvendo a testabilidade de novos métodos de análise e mensuração ou aperfeiçoamento dos existentes; segundo, pesquisas que, estrategicamente, busquem mensurar o quadro de saúde e segurança no setor informal do mercado de trabalho; terceiro, a capacitação de corpo técnico tanto para gerir e operar bancos de dados, como para realizar trabalhos de modelagem estatística. Apesar dos percalços que lhe são inerentes, esse Programa, transformado em espécie de fórum especializado, paulatinamente vem agregando pessoas e instituições capazes de efetivamente alavancar as principais metas consignadas em seus objetivos. Exatamente por isso, a sua equipe técnica sente-se mais do que motivada a dar continuidade ao enfrentamento de seus desafios intrínsecos. Celso Amorim Salim Coordenador do PRODAT 7

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9 Abertura José Gaspar Ferraz de Campos Diretor Executivo da FUNDACENTRO Aqui neste seminário sobre estatística, lembrei-me do artigo do Professor e Economista Roberto Campos, que li há algum tempo, o qual dizia que a estatística é como a moça de biquíni na praia, sempre esconde aquilo que a gente gostaria de ver. A estatística tem essa capacidade, às vezes, os números não revelam a verdade, não revelam a essência da verdade, eles revelam parte da verdade, não os números em si, mas a leitura dos números. Ela tem que ser política com p maiúsculo, e ela não pode ser uma leitura cartesiana, porque o resultado vai revelar coisas muito estranhas. Por exemplo, a Europa denuncia que o Brasil, em alguns anos queimou dez ou cem mil campos de futebol na Amazônia. Se vocês fizerem a conta, isso eu já escuto há alguns anos, desde a véspera da Rio 92, da quantidade de campo de futebol que já queimou na Amazônia, com certeza vocês não vão sobrevoar a região Amazônica durante quatro horas olhando para baixo, aquele tapete verde. Admito que se queime, mas não é tanto campo de futebol assim, não tem conta que resista a uma coisa dessas, e a estatística também é isso, a somatória dos números tem que ter uma somatória e uma leitura teórica à luz de uma concepção, Outro exemplo: a OIT publicou há alguns anos um caderninho de estatística, no qual colocava o Brasil com mais acidente do que Burundi, um país da África onde penso que não tenha nem Ministério do Trabalho, onde não tem nem indústria, é um país extremamente agrário, um país muito pequeno, não só dentro do contexto internacional, como do Africano. Primeiro, isso demonstra uma grande má vontade com o Brasil e, segundo, uma leitura muito terrível sobre os acidentes de trabalho, de onde tiraram esse número, que Burundi tem menos acidente de trabalho do que o Brasil, quantos cidadãos de Burundi estão inseridos na indústria, quantos trabalham com máquina proporcionalmente relacionando isso com o Brasil, não dá nem para discutir uma coisa dessa. Então, nós precisamos ter muito cuidado com a leitura dos números. Esse seminário adquire uma importância bastante grande por não camuflar os dados sobre acidentes de trabalho no Brasil. Porém, nós não temos um diagnóstico dos acidentes de trabalho no Brasil, nós temos números, diagnósticos dispersos, e não um diagnóstico claro dos acidentes de trabalho. Continuamos dizendo que a construção civil é o principal responsável pelos acidentes de trabalho no País pelos números que temos, e isso precisa ser revisto, precisa ter uma política de Estado no Brasil para que tenhamos um diagnóstico claro dos acidentes de trabalho, de que tipo de acidente de trabalho e quais vão ser as prioridades no combate. Nós começamos a trabalhar agora um programa junto ao Ministério da Justiça na questão de acidentes com produtos perigosos no transporte. Os dados têm revelado coisas da área ambiental que têm relação direta com o trabalho e vice-versa. São dados que nós na FUNDACENTRO não tínhamos e que agora estamos começando a trabalhar juntamente com a Confederação Nacional do Transporte, por meio do Dr. Dário Ferraz que é o representante no Conselho Curador, e outras instituições, para termos uma idéia do nível de acidente do trabalho que ocorre no transporte de 9

10 carga e no transporte, (intermunicipal e interestadual), de passageiros no Brasil. Então, a estatística é uma questão muito importante, é fundamental, mas nós precisamos saber trabalhar com os números para que não trabalhemos contra nós mesmos, porque hoje vivemos uma situação globalizada. Eu nunca vi os Estados Unidos e a França abrir mercado para o Brasil sem preço. Vocês devem ter visto a retaliação que nós sofremos recentemente e isso tem a ver com posto de trabalho no País. A retaliação sofrida, muitas vezes, na Organização Mundial do Comércio, no Mercosul, aqui pertinho de nós, e a retaliação que nós sofremos para exportar alguns produtos nossos para os países do Norte, ou seja, Estados Unidos e Canadá. É importante que tenhamos em conta que a globalização não derrubou fronteiras nacionais. Pergunte para algum americano se você entra nos Estados Unidos e vende alguma coisa lá sem um acordo prévio. Não, não vende. Então, quando importamos produtos e não temos a compensação na balança comercial, a conseqüência não é só esse desajuste, que são números, mas também um problema de desemprego no País. É importante a questão das estatísticas de acidente de trabalho, eu tenho dito isso em todos os foros. Nós temos que tratar essa questão profissionalmente, definir políticas como se está definindo agora o Ministério do Trabalho da redução dos acidentes fatais, assim como a questão dos empregos formais e informais. Nós temos que ter uma política, por quê? Porque isso vai transformar-se em barreiras alfandegárias num futuro muito próximo, na Organização Mundial do Comércio, na Alca, no Mercosul, vai ser o castigo que os países vão pagar, assim como querem nos fazer pagar pela devastação da Amazônia. Então, é fundamental que nós, a FUNDACENTRO e as pessoas aqui presentes, representando as instituições, tenham uma leitura muito séria e saiam desse seminário com uma proposta técnica para ser encaminhada para o governo brasileiro e para os órgãos competentes do Ministério do Trabalho. Precisamos saber, claro, quais são os acidentes de trabalho no Brasil que causam mortes fatais, que causam doenças profissionais, algumas irreversíveis, para que se tenha uma política pública muito articulada com o Ministério da Saúde, porque parte da recuperação de alguns acidentes de trabalho é feita pelas Universidades Federais que recebem recursos do Ministério da Saúde. Então, é importante que, não só o acidente de trabalho, mas a correção do acidentado seja muito bem encaminhada para que nós não criemos, porque já temos, não vou dizer um exército, mas uma unidade importante no País de pessoas mutiladas que não têm mais nenhuma chance de voltar ao mercado de trabalho. Quem viu o livro que o Clemente produziu em Osasco, já na quinta edição? Quero aqui abrir um parêntese para cumprimentar o Clemente que se elegeu vereador em Osasco, pelo Partido Socialista Brasileiro e que, em janeiro, estará tomando posse. O Clemente é um grande batalhador e parceiro da FUNDACENTRO na busca de números e estatísticas sobre acidentes de trabalho. As vítimas, vocês vão ver, são pessoas que não têm nenhuma condição de se recuperar. Não têm técnica, não têm ciência, que consiga recuperar uma pessoa que perdeu os dois braços, que perdeu as duas pernas na altura da virilha. Não só o problema em nível pessoal, em nível econômico para o País, mas, principalmente, a desagregação familiar. A pessoa acidentada, que perde uma parte do corpo, passa a ter uma relação muito complicada com a família, de se aceitar, da família aceitar. Em geral, ele parte para o alcoolismo, o filho vira bandido e a filha vira prostituta. Isso, falando muito francamente, é a realidade, nós temos visto isso, nós que andamos por aí, como o Clemente sabe muito bem, pelas quebradas dessa grande São Paulo e desse Brasil, vemos isso claramente. Parabéns a vocês pela iniciativa deste importante seminário que conta com coordenação técnica da FUNDACENTRO, da Dra. Sônia Bombardi. Podemos dar a nossa contribuição para que o País, o Estado brasileiro, possam ter uma revelação real dos números de acidente de trabalho para que haja uma política de redução de acidente de trabalho e de doenças profissionais. Obrigado e bom dia a todos. 10

11 Sônia Maria José Bombardi Diretora técnica da FUNDACENTRO Bom dia. Depois dessas considerações do Dr. Gaspar, eu gostaria de lembrar para vocês como essa atividade está inserida no contexto das atividades técnicas da FUNDACEN- TRO. Bom, nós distribuímos nossas atividades, dentre outras, entre programas prioritários nacionais. Então, nós temos programas que envolvem o nosso pessoal do Centro Técnico Nacional e das unidades descentralizadas, que são treze, distribuídos em várias áreas do conhecimento, por exemplo: nós temos um programa prioritário na área de educação, outro na área da agricultura, para pequenas empresas, para proteção ao trabalhador adolescente. Especificamente, um dos programas que nós temos é o que está vinculado à questão das estatísticas de acidentes do trabalho. Por isso, na minha opinião, esse seminário vai se constituir num momento histórico para a FUNDACENTRO e para o Ministério do Trabalho e Emprego. Por que eu estou falando isso? Porque há muito tempo nós temos uma demanda, tanto dos empresários, como dos trabalhadores e dos técnicos que trabalham na área de segurança e saúde, de possibilitar ou promover a melhoria da qualidade dos dados em estatísticas em acidentes de trabalho. Em vários seminários e congressos que a gente faz, quando as pessoas perguntam quais são as atividades da FUNDACENTRO, o que faz, como está trabalhando, por muitos anos somos cobrados, e nós estivemos nos preparando por um tempo para poder responder essas demandas. E foi com muita satisfação que nós recebemos há dois ou três anos, vindo do CNPq, o Celso Salim, que é o coordenador do nosso programa de estatísticas como funcionário da FUNDACENTRO. Ele é uma pessoa que tem experiência na área e conhece as pessoas que tratam do assunto. E foi através da nossa regional, em Minas Gerais, que nós começamos a desenvolver esse trabalho. Obviamente, com a ajuda de algumas pessoas aqui do Centro Técnico, que também se preocupavam com isso, como a Monika Schorr e o José Damásio de Aquino. São pessoas que também se interessam pelo assunto e que também têm outras atribuições, além dessa questão. O José Damásio, por exemplo, é o chefe do nosso Setor de EPI s. Então, além do conteúdo técnico, qual foi o mérito principal do Celso Salim? Foi conseguir integrar ou pelo menos chamar as pessoas que trabalham com o assunto em diversos órgãos, ou seja, que trabalham com estatísticas, não apenas de acidentes, mas também com aquelas relacionadas à questão das doenças para discutir. A primeira atividade, afora todas as articulações feitas com os diversos órgãos, foi coordenar um curso para o próprio pessoal da FUNDACENTRO e para outros interessados lá em Minas Gerais sobre a questão. Alguns de vocês estiveram lá, ou como docentes, ou como professores, e foi extremamente interessante. De onde, aliás, surgiu a idéia de realizarmos esse Seminário, no qual discutiremos, não apenas questões relativas à melhoria da qualidade dos dados em estatísticas de acidentes e doenças no trabalho, como, além de evitar, ou para que possamos argumentar quando, por um acaso, depararmos com estatísticas camufladas, como o Dr. Gaspar citou, mas, principalmente, para poder subsidiar as políticas de governo na área de segurança e saúde no trabalho. Vários órgãos que estão representados aqui não têm especificamente essa atribuição, mas têm, com certeza, estatísticas que vão nos ajudar muito nesse campo. E essa melhoria só vai ser conseguida se a gente conseguir integrar e conversar, aliás, seguindo até uma tendência do próprio Ministério da Saúde, que há algum tempo vem promovendo reuniões como aquelas da RIPSA, que é uma rede integrada, e vocês também devem conhecer. Portanto, dando seqüência àquela série de discussões, que é uma discussão extremamente interessante, porque a maioria das bases de dados que a gente precisa consultar para ter um determinado planejamento na área de segurança e saúde, em especial 11

12 na FUNDACENTRO, como é dito aí na linguagem corrente, não se conversam e, por isso, temos um série de dificuldades. E nós precisamos saber o que está acontecendo. Nós estamos trabalhando há muitos anos, por exemplo, a FUNDACENTRO, há mais de trinta anos, trabalha na área de segurança e saúde e ela tem que mostrar para a sociedade quanto é, qual foi a contribuição efetiva dela na diminuição dos acidentes, porque falamos: não, nós diminuímos, nós, indiretamente colaboramos, fizemos isso, fizemos aquilo, nós temos relatórios e relatórios aí de tudo que nós fizemos, mas as pessoas não se contentam com isso e mais do que as pessoas não se contentarem, em todos os países o que as pessoas precisam são dados concretos e nós também precisamos deles para demonstrar claramente que, em algumas das nossas atividades, ou em alguns dos setores econômicos que nós nos dedicamos, o número de acidentes efetivamente diminuiu. Mas tem que demonstrar e tem que explicar muito bem, com base em dados técnico-científicos, que estamos indo na direção certa, ou, se não estamos, então nós precisamos corrigir os nossos rumos. Por isso, eu tenho uma expectativa muito grande em relação a esse Seminário. Então, eu quero cumprimentar o pessoal, a equipe do Celso Salim, que, por meio da nossa Regional de Minas Gerais, teve a iniciativa de propor esse Seminário, e a equipe toda aqui do CTN, tanto da Área de Educação como da Divisão de Eventos, que está colaborando para que esse Seminário seja o mais eficaz possível, no sentido de resolver esses problemas. Se for pelo nível das pessoas de fora da FUNDACENTRO, que foram convidadas para expor, com certeza vamos ter ótimos resultados. Eu espero que na quarta-feira, nós estejamos todos aqui de novo para poder sair com algumas conclusões ou alguns rumos. Se não resolver, pelo menos as questões que aqui foram levantadas pelo Dr. Gaspar, ou melhor, uma parte delas, tenhamos, então, proposições e encaminhamentos. Obrigada. 12

13 Celso Amorim Salim Coordenador do PRODAT, FUNDACENTRO-MG Bom dia a todos. Antes de tudo, externamos as nossas boas vindas a todos os participantes. Neste momento, também gostaríamos de registrar alguns agradecimentos. Em primeiro lugar, agradecemos, enfaticamente, a direção dessa casa, que nos deu um apoio decisivo nessa reta final, e, ao fazê-lo, mesmo sob o risco de cometer injustiça, destacamos os nomes da Dra. Sônia Bombardi, Diretora Técnica da FUNDACENTRO, e do Dr. Paulo Bregunci, Chefe do Centro Regional de Minas Gerais. Em particular, gostaríamos de agradecer a todo pessoal que compõe a Equipe Técnica do PRODAT, a Comissão Organizadora e a Divisão de Eventos. As duas últimas, em curto espaço de tempo, não mediram esforços, e de forma muito determinada, cuidaram, com competência, de todas as atividades burocráticas relacionadas a esse Seminário. Por fim, agradecemos aos órgãos e às pessoas que aqui vieram na condição de palestrantes ou para realizar importantes comentários relativos aos painéis programados. Destacamos, ainda, que estamos confiantes, concordando com o Dr. José Gaspar e a Dra. Sônia Bombardi que esse Seminário traduz-se em evento histórico e singular, posto que não temos notícia de outro evento dessa natureza no País, em período recente. Como tal, ele faz parte, ou melhor, é uma das metas do programa que coordenamos, que é o Programa de Melhoria das Informações e Estatísticas sobre Doenças e Acidentes do Trabalho no Brasil - PRODAT. Programa esse sobre o qual iremos, agora, discorrer rapidamente. Em sua extensão, o título desse Programa resume simultaneamente o seu objetivo e meta maiores, ao propor um avanço em relação ao atual quadro das estatísticas disponíveis na área. Neste sentido, o objetivo geral do Programa é promover e desenvolver estudos, pesquisas, atividades e propostas técnicas visando a melhoria de dados, estatísticas e indicadores sobre o quadro de doenças e acidentes de trabalho no Brasil. Seus objetivos específicos são: 1) apoiar estudos e pesquisas que incluam a testabilidade de novos métodos e técnicas capazes de cobrir o setor informal do mercado de trabalho, nos quesitos relacionados às condições de saúde e segurança - lacuna, registre-se, bastante expressiva no rol das informações disponíveis; 2) capacitar equipes técnicas, tanto para gerir e operar banco de dados, como para as atividades específicas, mas essenciais, de análise e modelagem estatística; 3) desenvolver metodologia e programas para o acesso integrado às bases de dados corporativas, já mencionadas pela Dra. Sônia Bombardi, que são SIM, RAIS-CAGED, DATAPREV, DATASUS, etc. Sem dúvida, isso é um pouco de sonho do Programa. Todavia, nós já estamos tentando viabilizar essa integração, por meio de um sistema de informações que estamos implantando em Minas Gerais, o SIDAT, ou seja, Sistema de Informações sobre Doenças e Acidentes do Trabalho; 4) realizar, em áreas selecionadas, pesquisa em nível domiciliar relativa a três grandes temas: exposição aos riscos no ambiente de trabalho, perfil acidentário e doenças ocupacionais; 5) avaliar, em termos técnico e financeiro, a viabilidade de se realizar, em caráter sistemático e periódico, pesquisa de base populacional com abrangência nacional; 6) fornecer subsídios aos programas, projetos e atividades técnicas desenvolvidas pela FUNDACENTRO. Já a metodologia adotada, por ser tipicamente processual, elimina a idéia de algo acabado ou fechado. Sendo assim, suporta-se, dinamicamente, nas seguintes atividades: 1) diagnósticos sobre as bases de dados nacionais atinentes à relação saúde-trabalho e outras fontes de informações convergentes ou afins; 2) seminários temáticos como esse aqui e reuniões técnicas nacionais e regionais; 3) cursos e treinamento visando efeitos multiplicadores. Como a Dra. Sônia Bombardi mencionou, nós acabamos de realizar, em Minas Gerais, um curso intensivo, com 36 horas de duração, intitulado Base de Dados Relacionados à Saúde do Trabalhador: limites e possibilidades. A propósito, já temos uma demanda razoável para novos cursos no próximo ano em várias regiões do país; 4) ações cooperativas, via parcerias, com institutos de pesquisa no País; 5) acompanhamento dos projetos, atividades e estudos incorporados pelo Programa; 6) busca de cooperação técnico-científica com organismos internacionais; 7) padronização das informações estatísticas a serem geradas, dotando-as de comparabilidade em nível internacional; 8) por fim, documentação exaustiva da execução desse Programa, por 13

14 meio de relatórios e publicações diversas. E pretendemos fazer isso a partir desse Seminário, para o qual, inclusive, já planejamos a publicação de seus anais sob a forma de CD-ROM e livro. As metas para esse ano que está se encerrando, e praticamente cumpridas como um todo, foram são essas: 1) realização de diagnóstico sobre as bases de dados relacionadas com as doenças e acidentes de trabalho, que está em andamento e, de certa forma, resume o trabalho que apresentaremos aqui, amanhã à tarde; 2) negociação, via parcerias, de projetos regionais ou tópicos de pesquisa. É claro que não funcionamos como balcão, mas mesmo assim, vale registrar que temos recebido algumas propostas bastante interessantes de parceria, ou até de solicitação de financiamento para projetos voltados para soluções, para pesquisar questões tópicas, ou mesmo análise de aspectos específicos relacionados com os objetivos ou metas desse Programa; 3) realização de cursos técnicos; 4) promoção e participação em seminários temáticos e fóruns especializados; 5) implantação de sistema de informações capaz de compatibilizar dados e gerar novas estatísticas e indicadores sobre as condições de saúde e segurança no trabalho, nos moldes aventados pelo SIDAT, que mencionamos anteriormente; 6) divulgação ampla do PRODAT. Meta, aliás, que pretendemos ampliar para o ano 2001.Vale lembrar que o Programa é novo e, mesmo tendo sido formalmente criado em maio de 99, apenas agora, ou melhor, no segundo semestre do ano 2000, é que efetivamente se deslanchou. Quais seriam os principais desafios que temos nessa área? Evidentemente são vários, sendo difícil, neste espaço, enumerá-los com precisão. Todavia, acreditamos que o principal deles diz respeito aos compromissos interinstitucionais para melhoria dos dados cadastrais das principais bases de dados da Administração Federal que cobrem a relação saúde-trabalho. Apesar do papel pioneiro que teve a RIPSA, a Rede Interagencial de Informações para a Saúde, ao chamar para si essa discussão, avanços significativos e concretos ainda não ocorreram. Exatamente por isso, ou melhor, mais especificamente, estamos chamando a nós a discussão temática com relação ao ambiente de trabalho ou, em particular, sobre as suas condições de saúde e segurança. Em termos concretos, isso significaria não apenas retomar mas, principalmente, avançar em termos do que já foi feito pelo Comitê Temático Saúde, Seguro e Trabalho da RIPSA. Outro desafio, reporta-se à incorporação de quesitos sobre saúde e segurança no trabalho em levantamentos socioeconômicos de base populacional ampla, via, por exemplo, Censos, PNAD, PME, PED, etc., Lembramos aqui, que a FUNDACENTRO tem uma experiência rica em passado recente, quando contratou, via PED, executada pela Fundação SEADE, uma pesquisa que trouxe resultados bastante instigantes, sobre os quais o Professor Manoel Ribeiro vai discorrer para vocês amanhã. Trata-se de pesquisa importante porque também aporta conhecimentos sobre as reais condições de saúde e segurança no setor informal. Setor esse que, como já destacamos, constitui-se em importante desafio para nós e que outros palestrantes também vão estar discutindo. Além disso, questões remetidas aos aspectos conceituais, à construção de indicadores segundo categorias de acidentes e doenças do trabalho ou, mais especificamente, à definição das principais fontes de dados para os numeradores e denominadores específicos constituem, hoje, questões passíveis de maiores discussões pelos nossos especialistas. Por fim, ainda quanto aos desafios, lembramos à direção da FUNDACENTRO, da importância de se criar linhas de financiamento efetivas, uma vez que investimentos nessa área, ainda que de baixo valor, muito representam em termos de benefício e bem estar social e, portanto, de proteção à saúde do trabalhador. Como consideração final, destacamos que, pela sua natureza e extensão, uma proposta como o PRODAT, que privilegia a investigação estatística em saúde e segurança no trabalho, deve, invariavelmente, pautar-se de forma cautelosa para consecução das metas consignadas em seus objetivos. Mesmo certos disso, temos, porém, plena consciência que essa atitude não pode se confundir com o prazo largo na sua execução, posto que é inquestionável a urgência de um melhor conhecimento sobre os agravos que ocorrem na população trabalhadora em geral. Por isso, destacamos a emergência de se reter variáveis essenciais ao estabelecimento de um quadro epidemiológico capaz de gerar ações diversas que objetivem a saúde do trabalhador, independentemente da sua relação de trabalho ou do seu vínculo empregatício, ou seja, se público ou privado, se urbano ou rural, se informal ou formal. Muito obrigado. 14

15 Conferências Inaugurais O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade e a Saúde e Segurança no Trabalho Sônia Maria José Bombardi Diretora Técnica da FUNDACENTRO A coordenação desse evento solicitou-me que expusesse, em algumas palavras, os objetivos do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade - PBQP e a sua relação com a atividade que nós estamos desenvolvendo hoje. Em primeiro lugar, vou fazer um resumo do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade. É um resumo mesmo, porque podemos ficar horas falando sobre as questões pertinentes ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade e, em especial, como este programa se relaciona com o conteúdo deste evento. Bom, como vocês sabem, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade teve o seu início por volta de Nessa época, ele era mais voltado para as questões, como o próprio nome diz, Qualidade e Produtividade, envolvendo, não apenas vários órgãos de governo, mas também alguns representantes da sociedade ligados mais diretamente com o tema produtividade. À época, houve um grande envolvimento, principalmente do Ministério da Indústria e Comércio, sendo que, alguns resultados relacionados ao aumento da produtividade, realmente foram alcançados. No entanto, com o tempo, o próprio conceito de qualidade foi se ampliando, ou, pelo menos, foi sendo entendido de maneira mais ampla, com a inclusão de questões de segurança, saúde e qualidade de vida no trabalho. Com a mudança de enfoque para a questão de qualidade, e também em função de toda a modernização e dos impactos da globalização sobre a indústria nacional, houve a necessidade do Programa sofrer um realinhamento, o que ocorreu há uns dois ou três anos, ou seja, por volta de Nesse realinhamento, além dos ministérios e órgãos de governo que estavam envolvidos, outros ministérios, que também se preocupam com as questões sociais, foram chamados a participar, como Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Habitação e da Saúde. Bom, de que forma isso aconteceu? No âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, esse realinhamento aconteceu de uma forma extremamente democrática e foi proporcionada pelo então Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, Dr. Zuher Handar, que convocou para diversas reuniões, os representantes dos empregadores, dos trabalhadores e do governo para discutir a questão. Nesse realinhamento, quais foram as principais mudanças? A primeira mudança, como eu já mencionei, relaciona-se à adesão de Órgãos do Governo envolvidos com as questões sociais, inclusive nas metas parciais. A outra mudança, diz respeito à coordenação do programa, que ficou a cargo de um órgão governamental e uma entidade da sociedade civil. Hoje, depois de algumas alterações, inclusive depois dessa de 1998, que estou citando, a coordenação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade está a cargo da Secretaria de Políticas Industriais do Ministério de Indústria, Comércio e Desenvolvimento e do Instituto de Qualidade e Produtividade, representando a Sociedade Civil. No último ano especialmente, passamos a ter representação dos trabalhadores na própria Comissão Executiva do Programa. Foi também introduzido um sistema de gerenciamento integrado que, no começo da implantação, apresentou muitos problemas. Como sistema, deveria permitir a integração de todos os órgãos de governo que participam de cada meta e a integração entre as metas de cada ministério. Agora, na versão nova, estabelecida há dois meses, esperamos não ter os problemas que tivemos anteriormente. Para cada um dos ministérios envolvidos foi criada uma expressão mobilizante nós veremos a seguir qual é a do Ministério do Trabalho e Emprego e cada um teve que estabelecer uma meta mobilizadora nacional. Essa objetividade, de ter uma meta mobilizadora nacional e a criação de uma expressão mobilizante, não existia naquela época de Ao 15

16 mesmo tempo em que o programa teve que se adaptar às mudanças que estavam acontecendo, incluindo outros órgãos de governo que tratam das questões sociais e representantes dos empregadores e trabalhadores, por outro lado, também teve que se tornar mais objetivo, até por uma questão de sobrevivência. No caso do Ministério do Trabalho e Emprego, tínhamos que definir uma meta que tivesse adesão de todos os segmentos envolvidos (a sociedade em geral), poder de mobilizar as pessoas e os órgãos que eventualmente estivessem envolvidos e que fosse de fácil divulgação, que tivesse visibilidade, ou seja, a meta tinha que ser percebida pelas pessoas. Caso contrário, haveria dificuldades para se conseguir a participação das pessoas nos trabalhos que pretendíamos desenvolver. Em outras palavras, uma meta que possibilitasse levantar recursos físicos, financeiros e humanos para o seu desenvolvimento e que realmente viabilizasse uma melhor integração e articulação entre os órgãos de governo. E mais, que pudesse ser gerenciada, inclusive do ponto de vista quantitativo. Obviamente, uma meta em que as pessoas envolvidas na coordenação das atividades tivessem uma certa liderança. E como foi feito isso no Ministério do Trabalho? Nós fizemos dois workshops em Brasília, quando foram convidados todos os profissionais que faziam parte da Comissão Tripartite Paritária Permanente do Ministério do Trabalho, que é uma Comissão com representantes de todas as Centrais Sindicais e Confederações Patronal do empresariado de vários Ministérios. Aliás, algumas pessoas que aqui estão participaram das discussões. Foram convidados também técnicos do governo, ou não, que tratam da questão de segurança e saúde e consultores. Por meio de dinâmicas especiais, possibilitou-se a discussão sobre qual deveria ser a meta do Ministério do Trabalho e se quantificaríamos essa meta ou não. Esse histórico é importante porque, às vezes, as pessoas não têm conhecimento de como as coisas se desenvolveram e se questionam: Como surgiu essa meta? De onde saiu? Quem a inventou? Então, considero importante dizer que essa meta representa uma discussão que envolveu segmentos de toda a sociedade. Não foi uma central que disse: Eu quero que seja essa meta ou então, o ministro afirmou: Não, eu quero que seja essa meta ou o próprio Secretário da época, que era o Dr. Zuher, determinou que fosse assim. Foi feita toda uma dinâmica pedagógica, com metodologia especial, para se chegar a nossa meta. Enfim, uma coisa muito trabalhosa, de muita discussão, mas, sobretudo, um trabalho democrático, uma vez que foi uma meta realmente consensual. Depois de muita discussão, chegamos à expressão mobilizante, que é TRABALHO É VIDA e a meta de redução dos acidentes fatais em cinco anos. Tanto a expressão mobilizante como a meta atendem àquelas características de fatores de progresso e de sucesso, que acabamos de mencionar. Em relação a essa meta mobilizadora, falaremos sobre dois aspectos: primeiro, a questão de reduzir a taxa de acidentes fatais. É claro que nós, as pessoas que lidam com a questão de segurança e saúde, em especial a FUNDACENTRO, que é encarregada de estudos e pesquisas na área de segurança e saúde, não vamos nos preocupar apenas com as questões relacionadas a acidentes fatais. Nós temos todas as questões relacionadas a doenças profissionais e doenças relacionadas ao trabalho, que também são objetos de nossa preocupação. Eu estou expondo aqui apenas uma das atividades da FUNDACENTRO, que é essa relacionada a acidentes fatais. O Ministério do Trabalho e Emprego não está preocupado apenas com isso, uma vez que ele tem todas as outras secretarias que compõem a sua estrutura. Assim como a FUNDA- CENTRO, cada um com as suas competências, têm que desenvolver a sua missão, mas essa é a meta prioritária para os próximos cinco anos e vamos investir o nosso maior poder de articulação de integração, não obstante as nossas outras atividades que têm que continuar. Uma outra questão é o índice de 40%. Claro que, quando foram realizadas as duas reuniões em Brasília para discutir o índice, todos nós gostaríamos que a redução fosse de 100%, que não tivéssemos mais nenhum acidente fatal em nenhuma das atividades. É claro! Só que nós temos que ter metas que sejam factíveis, não adianta acharmos que em um ano vamos acabar com todos os acidentes do Brasil. Isso é impossível! Nós gostaríamos, é necessário. Mas temos consciência que não conseguiríamos, por mais esforços que fizéssemos. Então, o que se estabeleceu na época, era que deveríamos reduzir os acidentes de trabalho em 25%, em cinco anos. Esse índice de redução foi sugerido por representantes de trabalhadores. Registre-se que foi aceito depois de muita discussão. O que aconteceu depois? Aconteceu que esse Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade pressupõe e tem agendado Reuniões de Avaliação Estratégica, as RAVES. Em certos períodos, os coordenadores gerais de cada meta se reúnem com os seus respectivos Diretores ou Ministros das instituições que representam e fazem uma avaliação das metas, baseados nas informações do pessoal que executa as metas. No nosso caso, somos todos nós. Em uma dessas ocasiões, o Ministro do Trabalho e Emprego estava participando de uma reunião de avaliação estratégica muito crítica, porque apenas alguns dos ministérios que estavam envolvidos apresentaram resultados bons. Um deles foi o Ministério do Trabalho 16

17 e Emprego, por meio da FUNDACENTRO e do atual Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho. Na ocasião, o Ministro ficou muito empolgado, porque era um dos poucos que estava recebendo elogios e, por conta própria, elevou o índice de 25% para 40%. Lembramos que esse número realmente não foi levantado com base em um consenso; o que foi estabelecido, por sugestão dos trabalhadores, foi 25%. Mas é claro que o Ministro ficou empolgado e ninguém pode ir contra. Quem vai ser contra diminuir os acidentes em 40%? Se ele falasse 80, nós iríamos dizer: que bom, o Ministro quer 80%! No entanto, essa foi uma questão que deu muita discussão. É claro, depois de termos feito reuniões e reuniões e estabelecido 25%, alguém, de repente, com a melhor das boas intenções, eu diria, muda para 40, os participantes não gostaram muito. Mas como é uma mudança para melhor, não podemos nem reclamar muito. Enfim, hoje nós temos essa responsabilidade de reduzir, em cinco anos, o índice de acidentes fatais no Brasil em 40%. Como eu disse, para viabilizarmos a nossa meta, temos que ter articulação com vários ministérios, ou seja, juntamente com os parceiros temos que desenvolver as metas do Ministério do Trabalho. Aliás, o Ministério do Trabalho, com a adoção do modelo de discussão tripartite que tem adotado para resolver todas as questões relacionadas ao trabalho, está sendo um modelo para os outros ministérios. Assim, quando vamos a algumas reuniões, por exemplo, de um grupo interinstitucional que envolve os ministérios, e contamos a experiência que o Ministério do Trabalho e a FUNDACENTRO têm, obviamente, as experiências positivas que estamos tendo com a adoção desse modelo tripartite, as pessoas, a princípio, ficam um pouco desconfiadas, por quê? Porque sabem que a questão de democratizar a discussão é trabalhosa e, por isso, podem pensar assim: bom, isso vai dar trabalho, vai demorar um pouco mais, a gente não tem tempo, nós precisamos mostrar os resultados em pouco tempo, e se esquecem que depois que se está discutido e estabelecido é muito mais fácil conseguir os resultados. E eu acredito que é isso que está acontecendo no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, especialmente com a questão da meta trabalho. Esses são os principais parceiros que temos e que têm trabalhado: Ministério da Saúde, Previdência, Meio Ambiente, Trabalhadores, Empregadores e ABNT. Não relacionamos todos, mas alguns. E todos vocês os conhecem, inclusive alguns representantes dessas Instituições estão aqui. Os representantes dos trabalhadores todos e dos empregadores, inclusive porque fazem parte do Conselho Curador da FUNDACENTRO. Pois bem, como é que foi decidido naquele Seminário que se desenvolveria na área de trabalho essa meta, que eu acho ambiciosa, de redução de 40% dos acidentes fatais? Na realidade, foram definidos quatro objetivos principais, que são esses: rever e reconstruir o modelo de organização do sistema integrado de segurança e saúde, potencializar políticas em segurança e saúde, implementar o sistema integrado de gestão em segurança e saúde e aperfeiçoar e organizar o sistema de informação de pesquisa de interesse na área. Só para lembrar, tudo isso faz parte da meta da área trabalho, relacionada à redução de 25%, ou melhor, 40% de acidentes fatais em cinco anos. Como é que foi estruturado esse programa dentro do Ministério do Trabalho e Emprego? Os coordenadores gerais são: Dr. Juarez Correa Barros Júnior, Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, e o Dr. Humberto Carlos Parro, Presidente da FUNDACENTRO. Como coordenadores, eles participam de todas as reuniões de avaliação estratégica e representam o ministério. O Ministro também participa das reuniões. Por sua vez, o comitê gestor é a Comissão Tripartite Paritária Permanente, instituída pelo Ministério do Trabalho para acompanhar e definir linhas na área de atuação em Segurança e Saúde para o Ministério do Trabalho. A Secretaria Executiva é também exercida pelo Departamento e pela FUNDACEN- TRO. Normalmente, quem toma as iniciativas pela coordenação executiva é Dr. Mário Grawszewski e eu, pela Diretoria Técnica. Agora, vocês estão vendo de uma forma mais objetiva que cada um daqueles objetivos foi transformado, vamos dizer assim, em projeto. Na verdade, temos 10 projetos que são desenvolvidos por todos aqueles parceiros que vocês viram no quadro anterior. Então, no primeiro objetivo, que é a reconstrução do modelo da organização do sistema integrado de segurança e saúde no trabalho, a gerente inicial foi a Emília Câmara Sant Anna. Como a gerência está para ser mudada, não sei se já houve nova indicação. Acho que não. Mas a Emília representa a CUT e participou também das discussões iniciais e este grupo está se dedicando à revisão de toda a parte de legislação do sistema integrado de segurança de saúde do trabalho, incluindo toda a parte de legislação desde o capítulo V da CLT até a todas as Normas Regulamentadoras, as NRs. Aqui, deixe-me colocar um parêntese: a FUNDACENTRO participa de todos esses projetos, participamos da Coordenação Geral, por meio do Dr. Parro, que, juntamente com o Dr. Juarez, respondem pela Comissão Executiva, por meio da Diretoria Técnica e de todos os projetos, mas não coordenando tudo. Assim, o primeiro projeto foi coordenado pela Emília, e uma das atividades que foi desenvolvida vou citar alguns exemplos para vocês saberem a abrangência de tudo que nós temos que fazer foi no começo 17

18 do ano. Nós tivemos aqui na FUNDACENTRO um Seminário no qual vários países vieram expor quais são os seus sistemas de segurança e saúde para que a gente pudesse propor mudanças. Uma das mudanças que está sendo proposta e que está sendo usada é, por exemplo, a criação de Código Nacional de Segurança e Saúde, a exemplo do Código Nacional de Saúde, para introduzir um novo modelo de sistema integrado de segurança e saúde. O Projeto 2 é um plano de ação integrada para redução de acidentes e doenças, e a Gerente é a Maria de Fátima Cantídeo Mota, que representa a CNI. Uma das atividades foi a nossa participação mais efetiva em grupos de ação interinstitucional, por exemplo, a FUNDA- CENTRO e o Ministério do Trabalho que, em especial, faz parte do grupo de estudos interinstitucionais sobre segurança e saúde do trabalho. Mas esse grupo encontra-se um pouco desativado. Então, o que aconteceu? Através de gestões desse grupo, nós pudemos motivar a realização de outras reuniões e, como vocês sabem, nós temos tido uma atuação extremamente grande, tanto a FUNDACENTRO como o Ministério do Trabalho nessa questão do SAT, até porque nos envolve diretamente com a questão do repasse dos recursos para a FUNDA- CENTRO. Mas, mesmo que não envolvesse a questão do repasse à FUNDACENTRO, obviamente a questão da SAT é uma questão que envolve a segurança e a saúde do trabalhador e a FUNDACENTRO deveria estar, como está, sempre preocupada com essa questão e, portanto, envolvida. Já o Projeto 3, dentro daquele objetivo de potencializar as políticas, busca-se, além da inspeção, aprimorar a atenção ao trabalhador acidentado. Obviamente, na questão da inspeção, quem tinha que ser o Gerente deveria ser mesmo o Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho. E é através do Geraldo, que é um inspetor do trabalho, um dos coordenadores que trabalha lá com os assessores do Dr. Juarez, que estão estabelecendo procedimentos para otimizar a inspeção, de preferência com base em estudos estatísticos que a gente possa ter em mãos. O Projeto 4, que busca aprimorar a atenção ao trabalhador acidentado, é também importante. Não que a gente queira ter um trabalhador acidentado, mas obviamente isso existe e alguém tem que dar atenção para ele e se preocupar com isso, e essa ação tem que ser do Ministério da Saúde, através da Jacinta de Fátima Sena da Silva. A Jacinta não pôde vir a esse Seminário, mas ela disse que ia mandar alguém no lugar dela. Pois bem, a Jacinta é a Gerente desse projeto. Esperamos que ela esteja aqui ou algum representante do Ministério da Saúde. Os demais projetos, totalizando um total de cinco, são os seguintes: o Projeto 5 é coordenado pelo Domingos Lino, que é um representante da CUT, cuida do sistema integrado de gestão em segurança e saúde nos locais de trabalho. O Projeto 6, voltado para a articulação de campanhas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, é gerenciado pelo Arnaldo Gonçalves, que, por sua vez, representa a Força Sindical. O Projeto 7, intitulado Programa Nacional de Formação e Capacitação em Segurança e Saúde no Trabalho, como o próprio nome diz, é uma das atribuições da FUNDACENTRO e, portanto, está sendo gerenciado pela nossa Gerente da Área da Educação, a Moira Martins de Andrade. Este Projeto, busca capacitar as pessoas em segurança e saúde. Neste caso, dentro desse programa do PBPQ, que se refere a acidentes fatais em especial, como já disse, a nossa área de educação, não trata apenas das questões dos acidentes fatais, mas já foram realizadas 437 ações educativas com 16 mil participantes, três vídeos e oito publicações específicas no combate aos acidentes fatais. Bom, são só exemplos para vocês verem as ações que nós temos feito, isso aqui é uma parte do que é feito pela FUNDACEN- TRO. O Projeto 8, objetivando o financiamento para melhoria das condições de trabalho, é gerenciado pelo Roque Puiatti, que é vinculado à área de inspeção do Rio Grande do Sul. Ele desenvolve e tem articulações para encontrar fontes de financiamento para aquelas soluções que são sugeridas pela FUNDACENTRO ou outros órgãos. O Projeto 9 é justamente voltado para melhorar o sistema de informações e pesquisa em segurança e saúde no trabalho. É também coordenado pela FUNDACENTRO, sendo eu a responsável pelo seu gerenciamento. Uma das questões que nos foram muito cobradas naqueles workshops iniciais, em que foram levantados os principais problemas que o Ministério do Trabalho e a FUNDACENTRO enfrentam, é que, apesar de nós termos na FUNDACENTRO e nas Instituições Acadêmicas, nas Faculdades, nas Universidades um grande número de pessoas que desenvolvem temas relacionados à área de segurança e saúde, essas informações não chegam principalmente aos trabalhadores. Então, são informações que ficam na forma acadêmica, sendo divulgadas em revistas científicas sobre as formas de teses de mestrado e doutorado, mas que muitas vezes não chegam. Então a gente tinha uma crítica, como fazer para que essas informações todas fossem democratizadas? Bom, esse é um trabalho que a FUNDACENTRO assumiu e que nós estamos desenvolvendo e que parece uma coisa simples, mas não é tão simples. Os trabalhos que são propriamente da FUNDACENTRO todos eles já estão disponíveis, mas o que temos que fazer é o seguinte: primeiro, conseguir levantar todos os trabalhos na área de Segurança e Saúde no Trabalho que são realizados em nível de Brasil na FUNDACENTRO e fora dela: 18

19 segundo, criar os bancos de dados de acordo com aquilo que foi produzido, ou seja, temos que organizar isso e criar os bancos de dados e depois colocar à disposição para posterior desenvolvimento. Nesta direção, o Projeto 9 tem quatro hipóteses que são as que eu vou mostrar agora e cujo objetivo é tornar acessível justamente as informações. Então, nós vamos definir linhas para promover o desenvolvimento de pesquisas, estabelecendo ou promovendo fóruns de discussão, desenvolvendo os projetos de pesquisa e promovendo a apresentação das pessoas que estão relacionadas ao programa. Esses fóruns serão realizados e estão previstos para o ano que vem em um total de cinco, sendo um em cada região. Porque aí, nós vamos pegar toda a produção que acontece naquelas regiões, discutir se as linhas de pesquisa, que estão sendo, inclusive, patrocinadas e promovidas pelos órgãos de governo que interessam à questão de segurança e saúde do trabalho. Mas não fazemos nada disso sozinhos e, sim, em conjunto com os órgãos de governo que são os responsáveis pelo financiamento de pesquisas, tais como: CNPq, CAPES, FAPESP, FINEP e Universidades. Realizamos uma reunião em Brasília, na qual convocamos as Instituições de Pesquisas e, para a nossa surpresa, a sala ficou completamente cheia, ou seja, as pessoas querem discutir quais são as melhores pesquisas, quais devem ser feitas para resolver determinados problemas. Como não faremos isso sozinhos, precisamos promover fóruns para que isso seja discutido. Isto vai ser feito, ou seja, as discussões de quais as ações são as mais importantes para se atingir a meta. Nós estamos criando os bancos de dados, por meio do nosso Centro de Documentação e Biblioteca, aqui no próprio CTN, em conjunto com as nossas Regionais que têm mais afinidade com a questão como, por exemplo, a Regional de Minas, identificando as fontes, levantando os bancos, estruturando e implementando o banco de dados para que todos possam ter acesso, principalmente por meio da Internet, a todas informações que existem. A próxima ação é monitorar esses bancos de dados criando comitês para acompanhar o sistema, informações do sistema de pesquisa e capacitar pessoas da FUNDACEN- TRO ou de fora para acompanhar esse desenvolvimento. E, por fim, depois de estruturarmos todo esse sistema de informações, obviamente, iremos disponibilizá-lo. E nós tivemos várias idéias nesta direção, sendo que algumas estão em prática, como desenvolvimento de páginas na Internet sobre o assunto e disponibilidade das informações também através de publicações, multimídia etc., implantando sistemas de teletrabalho, que ainda não está estabelecido, mas pretende-se, usando rádio e televisão nesse momento estamos fazendo uma série de vídeos e de programas de televisão para divulgar os assuntos, e realizando eventos para divulgação desses projetos e seus produtos, incluindo teleconferências. Essas são algumas das formas e campanhas também para divulgar todas essas ações. Um outro projeto, que faz parte do último objetivo, é o Projeto 10. Ele cuida justamente do sistema de notificação de acidentes e doenças do trabalho. No caso das estatísticas ou da notificação, a coordenação deve estar em conformidade com a missão institucional, e esta é do Ministério da Previdência Social. A Coordenadora que foi sugerida para esse Projeto 10 é Josefa Barros Cardoso de Ávila. Finalmente, chegamos ao ponto, ou seja, o motivo pelo qual estamos aqui, e no qual se insere essa atividade que estamos fazendo hoje, ou seja, este Seminário. Aqui, referimos-nos justamente às atividades do programa da FUNDACENTRO que é o Programa Nacional de Estatísticas de Doenças e Acidentes do Trabalho, coordenado pelo Celso Salim. Ele explicou para vocês como é a sua estrutura. Como tal, é um programa que vai justamente subsidiar uma parte das atividades do Projeto 10 do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade. Então, foi uma feliz coincidência, mas as coincidências não acontecem por acaso. É que a FUN- DACENTRO já estava se preocupando com isso e uma das linhas que foram desenvolvidas, ou que serão desenvolvidas dentro PBPQ, é justamente essa. Ademais, Celso também já conhecia a Josefa lá no Ministério da Previdência e vários de vocês que estão aqui já vêm trabalhando esta questão. Então, desde o nosso próprio programa, como o Celso já disse, nós já demos aquele curso em Minas, fizemos em Agosto com 28 participantes e nesse Seminário de hoje, que é um Seminário de Estatística, iremos analisar as situações e as perspectivas possíveis para melhorar a qualidade dos dados e integrá-los. Portanto, isso faz parte dessa ação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade. A Josefa é a Coordenadora e eu queria dizer o seguinte: infelizmente ela não pôde estar aqui e gostaríamos que mais pessoas do Ministério do Trabalho inclusive estivessem, porque os dados que nós temos na área de segurança e saúde do trabalho de acidentes e doenças hoje são de responsabilidade do Ministério da Previdência se sabe que existem dados no Ministério da Previdência que podem ser tratados para se ter informações melhores para se obter subsídios de informações às políticas de segurança e saúde. Porque hoje, nós não temos essa análise. O que temos são várias bases de dados, como o Celso citou. É importantíssimo o que muitos de vocês vão expor aqui, ou seja, quais são as perspectivas de integração, quais são os pontos fortes, quais são os pontos fracos, de que formas esses bancos de dados que existem nos diversos órgãos de governo podem colaborar com a definição de políticas para a prevenção de acidentes e doenças na área de segurança e saúde. Então, por isso que quando 19

20 eu fiz aqui a abertura do Seminário, eu disse que é realmente um Seminário Histórico, porque não houve nenhum outro em que nós discutíssemos exatamente isso. Existiram seminários para mostrar quais foram os resultados de uma ação, mas em um Seminário como este, as pessoas que foram convidadas e que aqui se encontram, são efetivamente as responsáveis pela divulgação de dados em segurança e saúde. Realmente isso nunca aconteceu e é um momento histórico mesmo. Então, o que nós podemos fazer? Nós todos que estamos aqui, somos os responsáveis pela implementação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, em especial do Projeto 10. Hoje, o assunto aqui é o Projeto 10, que é o sistema de notificação de acidentes e doenças. Vimos que esse Projeto 10 faz parte de um Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, que é um dos programas prioritários da FUNDACENTRO e do Ministério do Trabalho. E se nós queremos que as políticas nos próximos anos de 2001 a 2003 alcancem, realmente, de uma forma objetiva e eficiente as questões de segurança e saúde, ou seja, que os nossos recursos humanos e financeiros sejam realmente investidos naquilo que é o mais importante, o mais urgente, nós precisamos melhorar a qualidade dos dados. E os responsáveis pela qualidade dos dados estão aqui, ou melhor, as pessoas que vêm falar aqui são os responsáveis por esses dados. Neste sentido, esse é um Seminário Histórico primeiro porque o assunto é novo e segundo porque os responsáveis estão aqui. Então, eu acredito que na quarta-feira nós vamos ter propostas para melhorar essa situação. Em breve, talvez a partir da semana que vem, nós vamos poder dizer assim: ah, mas por que as pessoas não ouvem, por que será que as pessoas não definem as políticas com base em informações melhores? Nós é que temos o compromisso social de melhorar esses dados. Eu espero que a gente consiga durante esses dias, e o tempo é curto, é lógico, não responder a todas as dúvidas que nós temos, mas certamente nós iremos avançar um pouco. E eu acredito que então essa integração, que foi possibilitada e coordenada pelo Celso Salim, vai ser a base de muitos trabalhos, inclusive algumas pessoas já vieram falar comigo aqui, durante o intervalo, de projetos que estão desenvolvendo e que precisam ter mais articulação e integração, inclusive, com o Ministério do Trabalho e Emprego e as pessoas estão aqui. Nós precisamos fazer. A responsabilidade é nossa. Obrigada. 20

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