São objetivos do orçamento Participativo Jovem Escolar de Viseu:
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- Diogo Dinis Bugalho
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2 O Orçamento Participativo de Viseu constitui uma medida do programa de governo municipal Viseu Primeiro 2013/2017, tendo a sua 1ª edição decorrido em Em 2016, tem lugar o 1º Orçamento Participativo Jovem Escolar de Viseu. O Orçamento Participativo de Viseu visa promover uma cultura de participação democrática e envolvimento da comunidade no desenvolvimento e futuro do concelho, incentivando uma cidadania ativa e práticas de construção coletiva. A iniciativa constitui ainda um contributo para a modernização dos serviços municipais e a sua abertura à sociedade civil. Em todas as edições o Orçamento Participativo de Viseu aposta numa renovação do projeto para chegar a novos públicos, responder a novas necessidades e fazer desta uma iniciativa mobilizadora da participação comunitária em todo o concelho. Depois de uma primeira edição especialmente dedicada à participação sobre a revitalização do Centro Histórico, a iniciativa elegeu as 24 freguesias do concelho (que não a da cidade) como territórios de intervenção e, agora, escolhe a comunidade jovem e escolar como principal grupo de envolvimento e mobilização, sendo todavia de aplicação geral (em termos territoriais e temáticos) e de votação universal. Todo o projeto pode ser acompanhado na plataforma Viseu Participa, em São objetivos do orçamento Participativo Jovem Escolar de Viseu: 1. Criar um instrumento de fomento ativo de uma cultura participativa e cívica local na comunidade jovem e escolar de Viseu; 2. Estender o desenvolvimento da cultura de cidadania participativa de Viseu junto da nova geração de adultos/eleitores, com potencial de difusão nas famílias e em todo o tecido social; 3. Estimular a consciência coletiva e a responsabilidade comunitária dos jovens de Viseu; 4. Testar novas práticas mais inovadoras de envolvimento comunitário.
3 1. O 1º Orçamento Participativo Jovem Escolar de Viseu é destinado a propostas e projetos de intervenção no concelho de Viseu, apresentadas pelas Escolas de Ensino Secundário, Ensino Profissional e Ensino Superior do concelho. 2. As propostas são de aplicação territorial universal, devendo inserir-se nas seguintes áreas temáticas: a. Inclusão social; b. Cultura e arte urbana; c. Educação e juventude; d. Património; e. Desporto; f. Espaço público e espaços verdes; g. Cidadania e intergeracionalidade; h. Mobilidade suave; i. Ambiente e energia; j. Tecnologias; k. Saúde e alimentação saudável. 3. Independentemente da área temática em que incidam as propostas apresentadas, todas deverão ser convergentes com as atribuições e competências legais do Município, não podendo respeitar, por exemplo, a intervenções em domínios da responsabilidade de outras organizações públicas (salvo enquadramento específico para o efeito) ou em domínio privado. 4. As propostas deverão visar/beneficiar a comunidade de Viseu ou, pelo menos, duas (2) escolas do concelho. Neste último caso, as escolas poderão ser de outro nível de ensino que não o secundário, profissional ou superior, caso seja pertinente para o projeto em causa. 1. A Câmara Municipal de Viseu afeta ao Orçamento Participativo Jovem Escolar de 2016 uma dotação global máxima de 250 mil euros. 2. Cada proposta apresentada não poderá exceder o montante máximo de 25 mil euros. 3. Cada escola poderá ter mais do que um projeto vencedor desde que a soma global não ultrapasse o limite de 40 mil euros. No caso dos projetos vencedores de uma mesma escola excederem esse montante, serão apenas elegíveis e aprovados os projetos no limite daquele montante máximo estabelecido (40 mil euros).
4 Não serão admitidos como vencedores projetos propostos pela mesma escola que, globalmente, excedam o montante máximo estabelecido, independente do número de propostas apresentadas e da votação obtida. 4. De igual forma, não serão elegíveis projetos vencedores com valor superior a 40 mil euros e cujo território ou âmbito de aplicação se destine apenas a uma escola. 1. O Orçamento Participativo Jovem Escolar de Viseu destina-se às escolas de ensino secundário, do ensino profissional e do ensino superior do concelho de Viseu. Todos os alunos matriculados nos estabelecimentos poderão participar do projeto. 2. Cada escola nomeará um interlocutor que será responsável por assegurar a dinamização e divulgação do Orçamento Participativo na respetiva comunidade, segundo uma metodologia interna e um calendário de assembleias participativas e de voto que promova a mais ampla participação do universo escolar. 3. Ao interlocutor indicado por cada escola serão fornecidos os dados de acesso a uma conta, individual e intransmissível, para gestão da participação na plataforma nomeadamente a submissão de propostas e eventuais reclamações. 4. Ainda que a metodologia de cada escola possa definir grupos concretos de trabalho com os alunos, para ser constituída como válida a participação das escolas terá de contemplar: a. A realização de pelo menos uma assembleia participativa aberta a toda a comunidade do estabelecimento em causa para apresentação e debate das propostas. b. A realização de uma assembleia participativa aberta a toda a comunidade do estabelecimento em causa para votar e selecionar as propostas (até 10) a submeter ao Orçamento Participativo. 5. No caso do Instituto Politécnico de Viseu e do Instituto Jean Piaget, compostos por escolas independentes e com autonomia administrativa, cada escola será considerada individualmente para efeitos de apresentação de propostas e limite orçamental. 1. O Orçamento Participativo de Viseu é composto pelas seguintes fases e calendário: Fase 1. Desenvolvimento e submissão de propostas: 31 outubro a 16 dezembro;
5 A funcionalidade de submissão de propostas no site estará operacional a partir de 30 de novembro de Os interlocutores serão os responsáveis pela submissão das propostas na plataforma. Fase 2. Avaliação técnica das propostas e publicação dos projetos provisórios: até 31 de janeiro de 2017; Fase 3. Reclamações: até 17 de fevereiro de 2017; Fase 4. Resposta a reclamações e publicação dos projetos definitivos: até 13 de março de 2017; Fase 5. Votação: de 14 de março até 28 de abril; Fase 6. Seleção dos projetos vencedores: até maio As datas apresentadas são passíveis de alteração pelo Município de Viseu, a comunicar através da plataforma do Orçamento Participativo. 1. A discussão, debate e seleção de propostas são abertas a toda a comunidade escolar. 2. As propostas são submetidas e formalizadas pelo interlocutor na plataforma 3. Na submissão de propostas, cada escola aceita as regras do Orçamento Participativo e do funcionamento da sua plataforma eletrónica. 4. Não são consideradas as propostas entregues por outras vias, nomeadamente, por correio eletrónico ou em papel. 5. Cada escola poderá apresentar, no máximo, 10 propostas. 6. As propostas deverão visar/beneficiar a comunidade de Viseu ou, pelo menos, duas (2) escolas do concelho. 7. No caso de projetos que tenham a comunidade do concelho como objeto e que se tratem de eventos ou realizações em lugares específicos, estes apenas poderão ter lugar nas próprias escolas quando seja evidente que essa opção representa maior benefício do que a realização em outro local. 8. Cada proposta tem um orçamento máximo de 25 mil Euros. 9. Cada escola poderá ter mais do que um projeto vencedor desde que a soma global não ultrapasse o limite de 40 mil euros. 10. Cada escola poderá submeter no máximo duas propostas que tenham a própria escola como espaço de intervenção, desde que contemplem no mínimo mais uma escola. 11. Para que seja possível realizar a análise, especificação e orçamentação das propostas, é necessário que estas se apresentem de forma clara, com objetivos bem definidos e âmbito bem delimitado. Propostas sem estes dados e condições impedem a sua transformação em projetos por parte dos serviços municipais, e a sua inscrição na listagem final para votação.
6 12. A descrição da proposta deverá constar no campo destinado a esse efeito, caso contrário será excluída. 13. As propostas são transformadas em projetos pelos serviços municipais, sendo depois sujeitas a votação. Os projetos não são obrigatoriamente uma transcrição das propostas que lhe deram origem. A versão da proposta originalmente submetida estará sempre disponível e consultável em associada ao projeto que originou. 14. Não serão admitidas as propostas que: a) Configurem pedidos de apoio ou venda de serviços a entidades concretas; b) Excedam o montante de 25 mil euros e um prazo estimado de execução de 12 meses; c) Contrariem ou sejam incompatíveis com planos ou projetos municipais; d) Estejam previstas ou a ser executadas no âmbito do Plano Anual de Atividades do Município; e) Sejam relativas à cobrança de receita ou ao funcionamento interno da Câmara Municipal ou das suas empresas; f) Sejam demasiado genéricas ou muito abrangentes, não permitindo a sua adaptação a projeto; g) Não sejam tecnicamente exequíveis; h) Sejam de caráter privado; i) Sejam comissionadas por marcas registadas, abrangidas por direitos de autor ou tenham sobre si patentes registadas; j) Se destinem a locais ou equipamentos não municipais ou sem enquadramento jurídico-formal que permita a sua viabilização; k) Não tenham resultado de um debate e validação abertos a toda a comunidade do estabelecimento de ensino em causa. 1. As Assembleias Participativas (AP) são sessões presenciais que visam a promoção da participação da comunidade escolar, a dinamização do debate público, a prestação de esclarecimentos sobre o Orçamento Participativo, bem como a apresentação e seleção de propostas. 2. Cada escola deve realizar obrigatoriamente pelo menos duas Assembleias Participativas abertas a toda a comunidade, ainda que a metodologia definida pelo interlocutor possa destinar equipas específicas de alunos para trabalhar nas propostas. 3. Uma primeira assembleia participativa terá de se realizar para fomentar a discussão e debate a toda a comunidade escolar do estabelecimento de ensino em causa. Esta assembleia poderá suscitar reformulações às propostas em desenvolvimento, de acordo com os interesses acordados na comunidade escolar. 4. Uma segunda assembleia participativa terá lugar para votação e seleção das propostas (até um máximo de 10) a submeter na plataforma.
7 1. A Câmara Municipal de Viseu compromete-se a fazer uma análise técnica de todas as propostas submetidas pelas escolas e a adaptar em projeto as que reúnam as condições apresentadas nestas Normas, tendo em vista a sua votação. 2. A exclusão de qualquer proposta será objeto da devida fundamentação e comunicada às escolas proponentes, através do registado. 3. O Município de Viseu reserva-se ao direito de excluir liminarmente a participação da escola que não cumpra as normas de participação do orçamento Participativo Jovem Escolar, nomeadamente em matéria de Assembleias Participativas e de Voto abertas a toda a comunidade escolar. 4. Os projetos elaborados pelos serviços municipais poderão incluir ajustamentos técnicos que permitam a elegibilidade e exequibilidade das propostas; 5. Todas as propostas adaptadas a projeto passam a ser propriedade da Câmara Municipal de Viseu, não havendo lugar ao pagamento de direitos de autor ou de fees de participação. 6. A Equipa do Orçamento Participativo compromete-se a esclarecer as questões colocada pelas escolas e a considerar as reclamações recebidas em sede do processo. 1. Uma escola que discorde da adaptação da sua proposta a projeto ou que pretenda contestar a exclusão da sua proposta poderá apresentar reclamação nos prazos previstos, utilizando a mesma conta da plataforma com que foi submetida a proposta em causa. 2. Cada reclamação recebida será analisada pelos serviços municipais e obterá uma resposta fundamentada. Essa resposta não dará direito a segunda interação. 3. Findo o prazo indicado, não poderão ser consideradas as reclamações recebidas. 4. Publicada a lista definitiva de projetos, terá lugar a votação, conforme definido na calendarização do Orçamento Participativo (ponto VI). 1. A fase de submissão de propostas é fechada à comunidade escolar do concelho, mediante as normas mencionadas. A votação será universal, aberta a todos os interessados, a partir dos 16 anos, residentes ou não em Viseu. 2. O sistema de votação inclui o voto pela plataforma eletrónica na Internet, o voto presencial (em Assembleias de Voto organizadas para o efeito) e o voto por SMS (número a anunciar).
8 3. Cada cidadão poderá votar até um máximo de 7 projetos e apenas poderá atribuir um voto a cada projeto. 4. O Município de Viseu disponibiliza Espaços Internet com pontos de acesso gratuito à Internet, onde os cidadãos podem votar no Orçamento Participativo. 5. A votação destina-se a todos os cidadãos com idade igual ou superior a 16 anos, registados na plataforma eletrónica (nome e ) ou nas Assembleias Participativas. A plataforma eletrónica permite o acesso direto através da conta da rede social Facebook. 1. Serão organizadas Assembleias de Voto permanentes e móveis (sessões presenciais) para complementar o instrumento de votação online e telefónica, em datas e locais a divulgar na plataforma do Orçamento Participativo. 2. Nestas Assembleias estarão colaboradores da Câmara Municipal devidamente credenciados para apoiar o cidadão na votação. Pedidos de esclarecimento poderão ser apresentados através do endereço de viseuparticipa@cmviseu.pt, de mensagem no Facebook municipal ( das Assembleias Participativas e do número de telefone Município de Viseu, Outubro de 2016
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