A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL

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1 A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL Na verdade, estamos muito longe de uma sociedade de cidadãos. Nossas tradições históricas e nossos dilemas históricos nos empurram perigosamente em outra direção. A propriedade latifundiária da terra se propõe como sólida base de uma orientação social e política que freia, firmemente, as possibilidades de transformação social profunda e de democratização do país. (...) No Brasil, o atraso é um instrumento de poder(...). Fonte: José de Souza Martins. O poder do atraso.

2 ACESSO À TERRA: UM SISTEMA ANTIDEMOCRÁTICO Desde o início da colonização, a ocupação das terras brasileiras assumiu um caráter de colonização de exploração. Assim, produziu-se desde o início, espaços geográficos voltados para fora. A introdução do cultivo da cana-de-açúcar na colônia implicou a doação, pelo rei, de sesmarias a quem desejasse dedicar-se a essa atividade. (...) era baseada na avaliação de pretendente, o que implicava considerar o seu status social, suas qualidades pessoais e seus serviços prestados à Coroa. Desta forma, a aquisição de terras, apesar de regulamentada pela lei, deriva do arbitrium real e não de um direito inerente ao pretendente. Fonte: Emília Viotti da Costa. Política de Terras no Brasil e nos EUA. Com o sistema de sesmarias, de maiores extensões no Nordeste, que começa a grande concentração de terras no Brasil. Os pequenos agricultores tiveram sua origem a partir do sistema de posse, que era oficialmente ilegal. Os posseiros sempre foram tratados como marginais, no entanto, segundo José Graziano da Silva...não resta dúvida de que esses marginais nada mais são do que reflexos criados pelo próprio sistema latifundiário.

3 ACESSO À TERRA: UM SISTEMA ANTIDEMOCRÁTICO As capitanias hereditárias foram instituídas em 1536 pelo rei de Portugal. Essas deram origem às Sesmarias. Em 1820 foi suprimido o regime de sesmarias, e não surgiu, logo de imediato, nenhuma regulamentação sobre a posse da terra. Durante os trinta anos seguintes a ocupação de terras se intensificou por meio de um sistema de posses. Isso ampliou o número de pequenas unidades de produção. Em 1850 foi estabelecida uma nova legislação a Lei de Terras.

4 LEI DE TERRAS Lei de Terras, como ficou conhecida a lei nº 601 de 18 de setembro. de 1850, foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil. Até então, não havia nenhum documento específico que regulamentasse a posse de terras e com as modificações sociais e econômicas pelas quais passava o país, o governo se viu pressionado a organizar esta questão. O que estabelecia a Lei de Terras? Terminava com o regime de acesso pela posse; A terra poderia ser adquirida somente por meio da compra, com pagamento a vista; O dinheiro obtido deveria ser empregado no custeio da vinda de imigrantes para trabalhar em grandes lavouras; Toda área desocupada deveria voltar para a mão do Estado e considerada Terra pública. Importante: A interpretação dessa lei leva-nos a compreender de forma inequívoca que ela foi criada para reafirmar a grande propriedade no Brasil. Enquanto a Lei de Terras no Brasil colocava obstáculos ao trabalhador livre para o acesso a terra, o Homestead Act (Ato de Propriedade), de 1862, nos EUA, doava terra a todos os que desejassem nela trabalhar e produzir riquezas.

5 A FORMAÇÃO DAS LIGAS CAMPONESAS O Brasil entrou no século XX com uma economia calcada no modelo. agroexportador e sem alterar a sua estrutura fundiária. Com a proclamação da República de, em 1889, as questões agrárias ficaram a cargo de cada unidade da federação. Esse fato, tornou a terra um instrumento de poder e as oligarquias empossadas nos Estados passaram a distribuir as terras conforme seus interesses. Os coronéis formavam até mesmo forças repressivas privadas - jagunços - prontas para sufocar qualquer ameaça. As Ligas Camponesas foram estabelecidas em vários municípios do país, entre os trabalhadores rurais de todo tipo (pequenos agricultores familiares, parceiros, sem-terra, assalariados e diaristas) com dois objetivos: o primeiro era aumentar o número de eleitores do PCB, o segundo era identificar os interesses da classe e organizar a luta ao seu favor. Com a queda do governo ditatorial de Getúlio Vargas e a eleição de Eurico Gaspar Dutra para presidente, uma nova Constituição foi promulgada em O Brasil alinhava-se então com os Estados Unidos e, no contexto internacional do início da Guerra Fria, posicionava-se contra os socialistas da União Soviética, abafando assim a atuação das ligas camponesas. As ligas camponesas só voltariam a agir em 1954 com os seguintes objetivos: Auxiliar os camponeses com despesas funerárias evitando que os falecidos fossem, literalmente, despejados em covas de indigentes ("caixão emprestado") Prestar assistência médica, jurídica e educacional aos camponeses Formar uma cooperativa de crédito capaz de livrar aos poucos o camponês do domínio do latifundiário

6 O ESTATUTO DO TRABALHADOR RURAL (ETR) Nascido no começo do governo de João Goulart, no início de Com o Estatuto passou a existir uma legislação trabalhista para os trabalhadores rurais, pois a CLT de 1943 valia apenas para os trabalhadores urbanos. O ETR estabeleceu: Estabilidade no emprego após 10 anos; Jornada de trabalho de 8 horas; Salário mínimo; Férias remuneradas; Repouso semanal remunerado; Aviso prévio por parte do empregador e do empregado; Décimo terceiro salário instituído em julho de 1963; Proteção ao trabalho da mulher e do menor.

7 O ESTATUTO DA TERRA Criado pelos governos militares após o golpe de 1964, procurou uma via democrática para resolver a questão da terra. O Estatuto da Terra, criado em 1964, estabelece uma classificação dos imóveis rurais no Brasil, tomando por base o Módulo Rural que refere-se: imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico. Importante: o imóvel rural não possui uma dimensão única, pois é fixado de acordo com a região e de acordo com o tipo de exploração. Os imóveis rurais são classificados em: Minifúndio: quando a extensão da terra é inferior a um módulo rural. Latifúndio por Dimensão: quando, independente do seu uso, o imóvel rural possui mais de 600 vezes o módulo rural da região. Latifúndio por Exploração: quando a propriedade, entre 1 e 600 módulos rurais, não é explorada convenientemente. Empresa Rural: quando a propriedade, entre 1 e 600 módulos rurais, é explorada adequadamente.

8 A NOVA LEI AGRÁRIA Em 25 de fevereiro de 1993 foi sancionada a Lei pelo presidente Itamar Franco. Além de reafirmar que a terra tem de cumprir sua função social, sendo, caso isso não ocorra, passível de desapropriação, estabeleceu novos conceitos relativos às dimensões e classificações dos imóveis rurais. Utilizou o conceito de módulo fiscal, o qual corresponde ao módulo rural do município. Assim passou-se a entender por: Minifúndio todo imóvel rural cuja dimensão é inferior ao módulo fiscal para o município. Pequena propriedade imóvel rural cuja dimensão esteja compreendida entre 1 e 4 módulos fiscais. Média propriedade imóvel rural cuja dimensão esteja entre 4 e 15 módulos fiscais. Grande propriedade imóvel rural com dimensão superior a 15 módulos fiscais.

9 MÓDULOS FISCAIS NO RS Módulo Rural é calculado para cada imóvel rural em separado, e sua área reflete o tipo de exploração predominante no imóvel rural, segundo sua região de localização. Módulo Fiscal por sua vez, é estabelecido para cada município, e procura refletir a área mediana dos Módulos Rurais dos imóveis rurais do município. O módulo fiscal de cada município, expresso em hectares, será fixado pelo INCRA, através de Instrução Especial, levando-se em conta os seguintes fatores: a o tipo de exploração predominante no município; I hortifrutigranjeira; II cultura permanente; III cultura temporária; IV pecuária; V florestal; b) a renda obtida no tipo de exploração predominante; c) outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam expressivas em função da renda ou da área utilizada; d) o conceito de "propriedade familiar", constante do art. 4º, item II, da lei 4504, de 30 de novembro de º. Na determinação do módulo fiscal da cada município o INCRA aplicará metodologia, aprovada pelo Ministro da Agricultura, que considere os fatores estabelecidos neste artigo, utilizando-se dos dados constantes do Sistema Nacional de Cadastro Rural. 2º. O módulo fiscal fixado na forma deste artigo, será revisto sempre que ocorrerem mudanças na estrutura produtiva, utilizando-se os dados atualizados do Sistema Nacional de Cadastro Rural. Veja alguns exemplos: Alegrete - 28 Cruz Alta - 20 Caxias do Sul - 12 Bagé - 28 Faxinal do Soturno - 20 Constantina - 20 Bossoroca - 20 Nova Palma - 20 Capão da Canoa - 18 Porto Alegre - 5

10 ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA No caso específico do Brasil, uma grande parte das terras do país se encontra nas mãos de uma pequena parcela da população, essas pessoas são conhecidas como latifundiários. Já os mini fundiários são proprietários de milhares de pequenas propriedades rurais espalhadas pelo país, algumas são tão pequenas que muitas vezes não conseguem produzir renda e a própria subsistência familiar suficientes.

11 REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL A problemática referente à distribuição da terra no Brasil é produto histórico, resultado do modo como no passado ocorreu a posse de terras ou como foram concedidas. A distribuição teve início ainda no período colonial com a criação das capitanias hereditárias e sesmarias, caracterizada pela entrega da terra pelo dono da capitania a quem fosse de seu interesse ou vontade, em suma, como no passado a divisão de terras foi desigual os reflexos são percebidos na atualidade e é uma questão extremamente polêmica e que divide opiniões.

12 REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL Em 1985, o governo José Sarney lançou o Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA), que incluía, como beneficiários, os posseiros, parceiros, arrendatários, assalariados rurais e minifundiários. A meta do PNRA era assentar, no prazo de 15 anos, cerca de 7 dos 10,5 milhões de trabalhadores rurais sem terra. Apenas 6% da meta foi cumprida. Para esse fracasso contribuiu muito a criação, no mesmo ano da União Democrática Ruralista (UDR). A liderança da mesma era exercida pelas pessoas mais reacionárias da oligarquia rural brasileira. Paralelamente a esses acontecimentos surgiu o Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

13 AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA INDUSTRIAL BRASILEIRA No início da década de 1950 a agropecuária contribuía com um quarto do PIB brasileiro. Hoje representa cerca de 10%, no entanto, é a que tem apresentado maior crescimento percentual nos últimos anos. OBS: Isso não significa que tenha declinado a importância da agropecuária brasileira. Na realidade, o processo de modernização subordinou o agropecuária ao capital urbano-industrial. Os velhos complexos agroexportadores foram substituídos pelos complexos agroindustriais, integrados com o setor industrial e financeiro. Importante: Em 1950, 70% da PEA estava empregada no setor agropecuário e em 2010 apenas 19%.

14 A CADEIA PRODUTIVA DO AGRONEGÓCIO Agronegócio (também chamado de agribusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: A primeira parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos. Na segunda parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas). E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.

15 MODERNIZAÇÃO TÉCNICA DA AGRICULTURA BRASILEIRA A economia rural tornou-se consumidora de produtos e serviços. Os complexos agroindustriais incorporaram máquinas e equipamentos, além de produtos da indústria química. Os produtores rurais modernos contratam empresas contábeis, jurídicas, utilizam serviços de agronomia, veterinária e meteorologia, financiam e investem por meio de instituições bancárias. Entre as mais importante commodities exportadas pelo país estão a soja, as carnes, o café, o açúcar, o fumo e o suco de laranja.

16 PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA BRASILEIRA

17 OS TRANSGÊNICOS NO BRASIL O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o segundo maior produtor mundial de transgênicos, só atrás dos Estados Unidos. Em 2009, o País cultivou 21,4 milhões de hectares de grãos geneticamente modificados, um crescimento de 35,4% e de 5,6 milhões de hectares em área plantada em relação a É a maior expansão entre os 25 países produtores de transgênicos, aponta o ranking anual do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês). O crescimento da lavoura de transgênicos foi encabeçado pelo milho Bt (resistente a insetos), cujo cultivo pelos agricultores teve início em No ano passado, o Brasil plantou 5 milhões de hectares do milho geneticamente modificado, sendo que a expansão da área cultivada foi de 3,7 milhões de hectares - 400% a mais que em 2008.

18 PRINCIPAIS PRODUTOS DA AGRICULTURA BRASILEIRA Soja Lidera o ranking da produção nacional e responde por um terço da safra. O Brasil é o maior exportador. Está atrás dos EUA e na frente da Argentina na produção mundial. Cana O país é o maior produtor mundial de cana, açúcar e álcool. Laranja merece destaque o Estado de São Paulo. Apenas 5% destina-se ao mercado interno. Café Sul de Minas Gerais e do Espírito Santo. No Vale do São Francisco Destaque para a fruticultura. Pecuária O Brasil possui o 2º maior rebanho bovino do mundo e o primeiro com finalidade comercial.

19 EMPRESAS RURAIS E AGRICULTORES FAMILIARES A agropecuária representa 10% do PIB, o agronegócio chega a 33%. Podemos enquadrar os produtores rurais em duas categorias: Grandes empresários rurais; Agricultores familiares. A figura ao lado mostra um carregamento de fumo em Santa Cruz do Sul-RS. As transnacionais do tabaco adquirem a matéria-prima de agricultores familiares, que funcionam como o elo inferior da cadeia produtiva do agronegócio.

20 A FORÇA DA AGRICULTURA FAMILIAR

21 A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO Fortemente concentrada. Apenas nove estados (do Sudeste, sul e centro-oeste), liderados por São Paulo, são responsáveis por 85% do valor da produção das lavouras.

22 O MAPA DA SOJA NO BRASIL

23 RELAÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO Pequenos proprietários Cerca de 11 milhões de pessoas, 60% da força de trabalho permanente da agropecuário. Parceiros - trabalham a terra de terceiros ficando com a metade(meeiros) ou a terça parte(terceiros). Arrendatários alugam a terra e pagam em dinheiro. Assalariados permanentes geralmente trabalham para grandes proprietários de terras. Aproximadamente 11% da mão-de-obra agrária do país. Bóia Fria migram de uma região para outra em busca de trabalho. Grileiros, posseiros e gatos

24 PRODUÇÃO BRASILEIRA

25 PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA

26 POSIÇÃO BRASILEIRA

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