Aula 02 História e Arquitetura dos CLPs ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INFORMÁTICA INDUSTRIAL I ENG1016 PROFª. LETÍCIA CHAVES FONSECA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 02 História e Arquitetura dos CLPs ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INFORMÁTICA INDUSTRIAL I ENG1016 PROFª. LETÍCIA CHAVES FONSECA"

Transcrição

1 Aula 02 História e Arquitetura dos CLPs ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INFORMÁTICA INDUSTRIAL I ENG1016 PROFª. LETÍCIA CHAVES FONSECA

2 1. O que é um CLP? 2 ou CLP: Controlador Lógico Programável PLC: Programmable Logic Controller

3 1. O que é um CLP? 3 Um Controlador Lógico Programável é definido pelo IEC (International Electrotechnical Commission) como: "Sistema eletrônico operando digitalmente, projetado para uso em um ambiente industrial, que usa uma memória programável para a armazenagem interna de instruções orientadas para o usuário para implementar funções específicas, tais como lógica, sequencial, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através de entradas e saídas digitais ou analógicas, vários tipos de máquinas ou processos. O controlador programável e seus periféricos associados são projetados para serem facilmente integráveis em um sistema de controle industrial e facilmente usados em todas suas funções previstas."

4 1. O que é um CLP? 4 De acordo com a definição da NEMA (National Electrical Manufactures Association), é: "Um equipamento eletrônico que funciona digitalmente e que utiliza uma memória programável para o armazenamento interno de instruções para implementar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, registro e controle de tempos, contadores e operações aritméticas para controlar, através de módulos de entrada/saída digitais (LIGA/DESLIGA) ou analógicos (1-5 Vcc, 4-20 ma etc.), vários tipos de máquinas ou processos."

5 1. O que é um CLP? 5 O CLP é um dos equipamentos mais importantes em uso na automação de processos industriais e de máquinas atualmente, podendo controlar desde simples máquinas e processos até automatizar uma planta completa.

6 1. O que é um CLP? 6 Os CLPs são projetados e construídos para operarem em ambientes severos, portanto devem resistir a altas temperaturas, ruídos elétricos, poluição atmosférica, ambientes úmidos, etc. Sua capacidade quanto ao número de entradas e saídas, memória, conjunto de instruções, velocidade de processamento, conectividade, flexibilidade, IHM e etc. varia conforme o fabricante e o modelo.

7 1. O que é um CLP? 7

8 2. Lógica a relés 8 Os relés eletromecânicos tem sido um dos componentes mais importantes na evolução dos sistemas de controle. A lógica a relés consiste na associação de diversos relés que são acionados por contatos de transdutores digitais. A função de controle é definida pela forma como os contatos são associados para comandar a bobina do relé.

9 2. Lógica a relés 9 Todas as bobinas de relés são usadas para ativar um ou mais contatos de saída. Estes contatos são interligados com os atuadores do processo. Um sistema de controle baseado em relés pode conter facilmente dezenas a milhares de relés. A figura a seguir mostra uma fotografia de um painel montado com relés.

10 2. Lógica a relés 10

11 2. Lógica a relés 11 Considerando que os relés tem custo considerável e levando em conta que a instalação necessita de um tempo considerável, o custo total de um sistema de controle baseado em relés é determinado pelo número desses dispositivos. Em plantas muito grandes, o número limitado de contatos disponíveis para os transdutores e relés normalmente representa uma dificuldade a mais no projeto.

12 2. Lógica a relés 12 Uma vantagem que um sistema de controle baseado em relés apresenta é a descentralização do controle, o que facilita a identificação de uma falha pontual. Porém, como os relés são dispositivos eletromagnéticos, eles possuem uma vida útil limitada (em número de chaveamentos). Portanto, os sistemas baseados em relé necessitam de manutenção contínua.

13 2. Lógica a relés 13 Outra desvantagem deste tipo de sistema é o tempo gasto para efetuar alterações na lógica de controle de um sistema já existente. Atualmente, os sistemas baseados em relé são viáveis apenas em sistemas com poucas entradas e saídas em plantas com elevado nível de interferência elétrica, ambientes onde os computadores e CLPs não podem ser empregados.

14 3. Controlador Lógico Programável versus Painel de Relés CLP ou Painéis de relés? 14 Esta foi provavelmente uma pergunta muito comum entre os engenheiros de sistemas, controle, projetistas, etc. Não se pode generalizar, mas é certo que alta qualidade e produtividade não podem ser obtidas, de maneira econômica, sem equipamento de controle eletrônico.

15 3. Controlador Lógico Programável versus Painel de Relés 15 Com o rápido desenvolvimento e crescimento da competição, o custo do controlador programável tem caído significativamente a ponto de que o estudo de CP versus relés, no ponto de vista de custo não ser mais válido. As aplicações com CLPs podem, agora, serem avaliadas por seus próprios méritos.

16 3. Controlador Lógico Programável versus Painel de Relés 16 Requisitos tais como indicados abaixo seguramente levam à opção pelo CLP ao invés de relés: Necessidade de flexibilidade de mudanças na lógica de controle; Necessidade de alta confiabilidade; Espaço físico disponível pequeno; Expansão de entradas e saídas; Modificação rápida; Lógicas similares em várias máquinas; Comunicação com computadores em níveis superiores.

17 3. Controlador Lógico Programável versus Painel de Relés 17

18 4. História do CLP 18 Primeiros sistemas de controle desenvolvidos durante a Revolução Industrial (final do século XIX): dispositivos mecânicos que realizam algumas tarefas críticas e repetitivas. Pequena vida útil. Década de 1920: dispositivos mecânicos substituídos pelo relés e contatores. Viabilizou o desenvolvimento de funções de controle mais complexas e sofisticadas.

19 4. História do CLP 19 Comparados com os relés, os CIs são muito menores, mais rápidos e possuem uma vida útil muito maior. Porém a ligação elétrica é difícil de alterar. No final da década de 1970: primeiros computadores comerciais começaram a ser utilizados como controladores em sistemas de controle de grande porte. Porém eram grandes, caros e sensíveis a ambientes industriais.

20 4. História do CLP 20 O CLP foi desenvolvido a partir de uma demanda existente na indústria automotiva norte-americana. Suas primeiras aplicações foram na Hydronic Division da General Motors, em 1968, devido à grande dificuldade de mudar a lógica de controle de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro.

21 4. História do CLP 21 Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi elaborada uma especificação que refletia as necessidades de muitos usuários de circuitos a relés, não só da indústria automobilística, como de toda a indústria manufatureira.

22 4. História do CLP 22 Para aplicação industrial era necessário um controlador com as seguintes características: Facilidade de programação e reprogramação, preferivelmente na planta, para ser possível alterar a sequência de operações da linha de montagem; Possibilidade de manutenção e reparo com blocos de entrada e saída modulares; Confiabilidade para que possa ser utilizado em ambiente industrial; Redução de tamanho em comparação ao sistema tradicional que utilizava relés;

23 4. História do CLP 23 Para aplicação industrial era necessário um controlador com as seguintes características: Ser competitivo em custo com relação a painéis de relés e eletrônicos equivalentes; Possibilitar expansões sem grandes alterações no sistema; Possibilidade de integração dos dados de processo do CLP em bancos de dados gerenciais, para tornar disponíveis informações sobre o chão de fábrica para os departamentos envolvidos com o planejamento da produção.

24 4. História do CLP 24 No final de década de 1960, uma companhia americana chamada Bedford Associated lançou um dispositivo de computação denominado MODICON (Modular Digital Controller) que depois se tornou o nome de uma divisão da companhia destinada ao projeto, produção e vendas desses computadores de uso específico.

25 4. História do CLP 25 Evolução dos sistemas de controle desde o final do século XIX Mecânica Relés CI's Computadores CLP's PC's Industriais

26 4. História do CLP 26 Durante a década de 80 houve grandes investimentos com o objetivo de reduzir o tamanho dos CLPs. Além disso, era desejável que o software de programação utilizasse uma linguagem simbólica, direta e programável em computadores pessoais.

27 4. História do CLP 27 Os anos 90 destacam-se pelo desenvolvimento de novos protocolos de comunicação, bem como a modernização da camada física dos protocolos mais populares. Nessa época surge também o padrão IEC , atualmente conhecido como IEC , que tentou fundir linguagens de programação para um padrão internacional.

28 5. Aplicação dos CLPs 28 O Controlador Lógico Programável é um equipamento extremamente versátil, com aplicações em todos os segmentos industriais. Suas características permitem que ele efetue desde simples lógicas até sofisticados controles de processos. Atualmente, existem modelos de CLPs que permitem, de maneira econômica, controlar mecanismos e processos a partir de poucos pontos de entrada e saída.

29 5. Aplicação dos CLPs 29 Máquinas ou processos que requeiram o controle simultâneo de variáveis em diversos pontos, exigindo relações complexas de controle em um ou mais pontos do processo ou mesmo em outras máquinas, adaptam-se muito bem ao uso com CLPs. Pois estes permitem a leitura de variáveis analógicas e digitais, o processamento rápido das informações e a geração de sinais de saída analógica ou digitais.

30 5. Aplicação dos CLPs 30 Possuem canais de comunicação que permitem a conexão de um controlador a outro ou a um computador central. Esta possibilidade abre um campo totalmente novo: um computador central pode monitorar a operação dos CLPs, verificando anomalias, detectando falhas na produção, emitindo relatórios, etc., ao mesmo tempo em que pode interferir na operação do CLP, modificando parâmetros, iniciando ou interrompendo sequências em função de um planejamento global da planta industrial ou de fatos ocorridos em outros processos.

31 5. Aplicação dos CLPs 31 É importante ressaltar que os Controladores Programáveis não são apenas substitutos mais confiáveis do que os relés. Na verdade, eles representam um salto qualitativo em termos de controle, pois viabilizam soluções inovadoras nos processos e automatismos onde são empregados, resultando em consideráveis incrementos na eficiência dos mesmos.

32 5. Aplicação dos CLPs 32

33 33

34 6. Arquitetura dos CLPs 34 Um CLP pode ser dividido em duas partes, conforme abaixo: Uma unidade central de processamento; Sistemas de interface de entrada / saída. Figura Diagrama de blocos de um CLP

35 6. Arquitetura dos CLPs 35 Unidade Central de Processamento (UCP), mais conhecida pela sua sigla originária da língua inglesa CPU (Central Processing Unit), comanda todas as atividades do CLP, sendo formada pelos três elementos mostrados na figura abaixo: Figura Diagrama de blocos dos principais componentes da CPU: CLP simplificado.

36 6. Arquitetura dos CLPs 36 Figura anterior: diagrama de blocos simplificado do CLP. Juntamente com a interface de comunicação e as interfaces de entrada e saída, temos o CLP, conforme abaixo: Figura Diagrama de blocos do CLP.

37 6. Arquitetura dos CLPs 37 Um CLP, independente do tamanho, custo ou complexidade, pode ser dividido de cinco partes: 1. Unidade Central de Processamento (CPU) 2. Entradas (analógicas e/ou digitais) 3. Saídas (analógicas e/ou digitais) 4. Fonte de alimentação 5. Terminais de programação

38 6. Arquitetura dos CLPs CPU A CPU é o elemento responsável pelo gerenciamento e processamento das informações do sistema. Em uma análise mais detalhada podemos concluir que a CPU é na verdade um microprocessador conectado a circuitos auxiliares, tais como, memórias, circuitos de temporização e interface, etc.

39 6. Arquitetura dos CLPs CPU O processador possui como tarefa principal a execução do programa realizado pelo usuário, entretanto possui também outras tarefas, como o gerenciamento da comunicação e execução dos programas de autodiagnosticos.

40 6. Arquitetura dos CLPs CPU Para poder realizar todas estas tarefas, o processador necessita de um programa escrito pelo fabricante, denominado sistema operacional. Este programa não é acessível pelo usuário e se encontra gravado na memória não volátil da CPU. Todas as tarefas realizadas pelo processador são executadas de forma sequencial e cíclica enquanto estiver alimentado com tensão.

41 6. Arquitetura dos CLPs Memórias

42 6. Arquitetura dos CLPs Memória programa monitor: contém o programa elaborado pelo fabricante que faz o startup do controlador, armazena dados e gerencia a sequência de operações. Esse tipo de memória não é acessível ao usuário do controlador programável. Assim, como deve permanecer inalterado, armazena-se em uma memória como as ROM, EPROM ou EEPROM, que são memórias cujo conteúdo permanece inalterável mesmo na ausência de alimentação.

43 6. Arquitetura dos CLPs Memória do usuário: armazena o programa aplicativo do usuário. Pode ser alterada pelo usuário, já que uma das vantagens do uso de CLPs é a flexibilidade de programação. A CPU processa esse programa e atualiza a memória de dados internos e a de imagem E/S. A memória possui dois estados: RUN PROG

44 6. Arquitetura dos CLPs Memória do usuário: O programa construído pelo usuário deve permanecer estável durante o funcionamento do equipamento e também deve ser fácil de ler, escrever ou apagar. Inicialmente era constituída de memórias do tipo EPROM, sendo hoje utilizadas memórias do tipo RAM (cujo programa é mantido pelo uso de baterias), EEPROM e FLASH-EPROM. A capacidade desta memória varia bastante de acordo com o marca/modelo do CLP.

45 6. Arquitetura dos CLPs Memória de dados: é a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores, valores de contadores, códigos de erro, senhas de acesso, etc. Como a velocidade exerce um papel importante na velocidade de operação do CLP, são utilizadas memórias tipo RAM. Em alguns CLPs, utiliza-se a bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia.

46 6. Arquitetura dos CLPs Memória-imagem das Entradas e Saídas: sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas ou executa uma modificação nas saídas, ela armazena o estados da cada uma das entradas ou saídas em uma região de memória denominada Memória Imagem das Entradas/Saídas. Essa região de memória funciona como uma espécie de tabela onde a CPU irá obter informações das entradas ou saídas para tomar as decisões durante o processamento do programa do usuário.

47 6. Arquitetura dos CLPs Entradas São circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais de entrada para que possa ser processado pela CPU (ou microprocessador) do CLP. Temos dois tipos básicos de entrada: as Digitais; Analógicas;

48 6. Arquitetura dos CLPs Entradas digitais: recebem o sinal de sensores, chaves, botoeiras, e outros equipamentos que fornecem sinais do tipo ligado/desligado. As entradas digitais podem ser construídas para operarem em corrente contínua (24 Vcc) ou em corrente alternada (110 ou 220 Vca).

49 6. Arquitetura dos CLPs Entradas digitais corrente contínua: são do tipo N (NPN) ou do tipo P (PNP). Tipo N: é necessário fornecer o potencial negativo da fonte de alimentação ao borne de entrada para que a mesma seja ativada. Tipo P: é necessário fornecer o potencial positivo ao borne de entrada. Em qualquer dos tipos é de praxe existir uma isolação galvânica entre o circuito de entrada e a CPU. Esta isolação é feita normalmente através de optoacopladores.

50 6. Arquitetura dos CLPs Entradas digitais corrente contínua: são utilizadas quando a distância entre os dispositivos de entrada e o CLP não excedam 50 m. Caso contrário, o nível de ruído pode provocar disparos acidentais.

51 6. Arquitetura dos CLPs Entradas digitais corrente alternada:

52 6. Arquitetura dos CLPs Entradas analógicas: recebem sinais de tensão ou corrente de variação contínua, dentro de uma faixa e com significado especificado. Este módulo condiciona o sinal de entrada e o torna disponível para o processador. No caso de tensão as faixas de utilização são : 0 a 10 VCC, 0 a 5 VCC, 1 a 5 VCC, -5 a +5 VCC, -10 a +10 VCC (no caso as interfaces que permitem entradas positivas e negativas são chamadas de Entradas Diferenciais), e no caso de corrente, as faixas utilizadas são : 0 a 20 ma, 4 a 20 ma.

53 6. Arquitetura dos CLPs Entradas analógicas: Os principais dispositivos utilizados com as entradas analógicas são: Sensores de pressão manométrica; Sensores de pressão mecânica (strain gauges - utilizados em células de carga); Taco-geradores para medição rotação de eixos; Transmissores de temperatura; Transmissores de umidade relativa, etc;

54 6. Arquitetura dos CLPs Entradas analógicas: Uma informação importante a respeito das entradas analógicas é a sua resolução. Esta é normalmente medida em Bits. Uma entrada analógica com um maior número de bits permite uma melhor representação da grandeza analógica.

55 6. Arquitetura dos CLPs Módulos especiais de entradas: com funções bastante especializadas. Alguns exemplos são: Módulos Contadores rápidos; Módulos para Encoder Incremental ou Absoluto; Módulos para Termopares (Tipo J, K, L, S, etc); Módulos para Termoresistências (PT-100, Ni-100, Cu- 25, etc); Módulos para Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain-Gauges; Módulos para leitura de grandezas elétricas (KW, KWh, KQ, KQh, cos Fi, I, V, etc).

56 6. Arquitetura dos CLPs Saídas Através das saídas, o CLP age sobre o processo sob os circuitos controlados. Existem dois tipos básicos de interfaces de saída: as digitais e as analógicas.

57 6. Arquitetura dos CLPs Saídas digitais: fornecem comandos do tipo ligado/desligado. Podemos com elas controlar dispositivos do tipo: Reles, Contatores, Reles de estado-sólido, Solenóides, Válvulas, liga e desliga dos Inversores de frequência, etc. Podem ser construídas de três formas básicas: Saída digital à Relê, Saída digital 24 Vcc e Saída digital à Triac. Nos três casos, é comum prover o circuito de um isolamento galvânico, normalmente optoacoplado.

58 6. Arquitetura dos CLPs 58

59 6. Arquitetura dos CLPs 59

60 6. Arquitetura dos CLPs 60

61 6. Arquitetura dos CLPs Saídas analógicas: Converte valores numéricos em sinais de saída em tensão ou corrente. No caso de tensão normalmente 0 a 10 VCC ou 0 a 5 VCC, e no caso de corrente de 0 a 20 ma ou 4 a 20 ma. Estes sinais são utilizados para controlar dispositivos atuadores do tipo: Válvulas proporcionais, Motores C.C., Servo - Motores C.C, Velocidade dos Inversores de frequência, Posicionadores rotativos, etc.

62 6. Arquitetura dos CLPs Saídas analógicas:

63 6. Arquitetura dos CLPs Módulos especiais de saídas: com funções bastante especializadas. Alguns exemplos são: Módulos P.W.M. para controle de motores C.C.; Módulos para controle de Servomotores; Módulos para controle de Motores de Passo; Módulos para I.H.M. ( Interface Homem Máquina ); Etc.

64 6. Arquitetura dos CLPs Fonte de Alimentação Responsável pelo fornecimento da energia necessária para a alimentação da CPU e dos módulos de entrada e saída. Fornece todos os níveis de tensão exigidos para as operações internas do CLP.

65 6. Arquitetura dos CLPs Fonte de Alimentação Alguns CLPs são modulares, existem casos em que uma segunda fonte é necessária devido ao aumento de consumo com a expansão dos módulos. Em geral, os CLPs são projetados para operarem com uma tensão de alimentação de 220V ou com uma tensão contínua de 24V.

66 6. Arquitetura dos CLPs Fonte de Alimentação Source: interna ao controlador Sink: externa ao controlador +5V: microprocessador e circuitos auxiliares +/- 12V: comunicação com outros equipamentos Baterias

67 6. Arquitetura dos CLPs Terminais de programação Este bloco fornece o meio físico e os protocolos para que o CLP se comunique com outros equipamentos integrantes do sistema. Os sistemas de controle atuais preveem a integração de diversos dispositivos que podem incluir vários CLPs, computadores, IHM externas, sensores e atuadores inteligentes, data-loggers, todos ligados em rede.

68 6. Arquitetura dos CLPs Terminais de programação PC ou terminais que permitem: Autodiagnóstico Alterações on-line Programação de instruções Monitoração

69 6. Arquitetura dos CLPs Terminais de programação Programação por cabo com PC

70 7. Modos de operação de um CLP 70 Todas as funções relacionadas com a operação do controlador estão definidas no programa Monitor. Existem funções básicas que são encontradas em qualquer controlador e outras funções que são consideradas especiais e constituem o diferencial entre controladores de linhas ou fabricantes diferentes.

71 7. Modos de operação de um CLP 71 Entre as funções básicas encontram-se: Diagnósticos: watch dog, bateria, checksum; Modo de operação: em execução (run) e programação (prog); Comunicação: implementação de diversos tipos de protocolos.

72 7. Modos de operação de um CLP 72 Para verificação de erros, é estipulado um tempo de processamento, ficando a cargo de um circuito chamado Watch Dog Timer (WDT) supervisioná-lo. Se esse tempo máximo for ultrapassado, a execução do programa pela CPU será interrompida, sendo assumido um estado de falha (fault).

73 7. Modos de operação de um CLP 7.1 Modo de Programação 73 No modo de programação (PROG) o CLP não executa nenhum programa, isto é, fica aguardando para ser configurado ou receber novos programas ou até receber modificações de programas já instalados. Esse tipo de programação é chamado off-line (fora de operação). A operação de transferência de programas do microcomputador (ou terminal de programação) para o CLP denomina-se download.

74 7. Modos de operação de um CLP Modos de Execução No modo de execução (RUN), o CLP passa a executar o programa do usuário. CLPs de maior porte podem sofrer alterações de programa mesmo durante a execução. Este tipo de programação é chamado de on-line (em operação). O funcionamento do CLP é baseado num sistema microprocessado em que há uma estrutura de software que realiza continuamente ciclos de leitura, chamados de scan.

75 8. Princípio de funcionamento de um CLP 75 O CLP tem uma forma particular de trabalhar que caracteriza o seu funcionamento. O controlador opera executando uma sequência de atividades definidas e controladas pelo programa Monitor.

76 8. Princípio de funcionamento de um CLP 76 Este modo de operação ocorre em um ciclo, chamado de Ciclo de Varredura ("Scan"), que consiste em: Efetua a leitura dos dados através dos dispositivos via interface de entrada; Executa o programa de controle armazenado na memória; Escreve ou atualiza os dispositivos de saída via interface de saída.

77 8. Princípio de funcionamento de um CLP 77 Scan do CLP:

78 8. Princípio de funcionamento de um CLP 78 No momento que é energizado e estando o CLP no modo de execução, é executada uma rotina de inicialização, que realiza as seguintes operações: Limpeza da memória de imagem, para operandos não retentivos; Teste de memória RAM; Teste de executabilidade do programa.

79 8. Princípio de funcionamento de um CLP 79 No processo de leitura dos pontos de entrada, a CPU endereça o sistema de I/O, coleta os estados atuais dos dispositivos que estão conectados e armazena as informações em forma de bits 1 ou 0. Uma entrada energizada equivale ao valor binário 1 enquanto que uma entrada desenergizada equivale ao valor binário 0. Essas informações são armazenadas em uma região de memória chamada Tabela Imagem das Entradas (TIE).

80 8. Princípio de funcionamento de um CLP 80 No processo de execução da lógica programada, a TIE é utilizada para obter os estados dos dispositivos. Os resultados das lógicas programadas que atuam em determinadas saídas são armazenados em uma área de memória que se chama Tabela Imagem das Saídas (TIS). As lógicas que possuem saídas internas (memórias internas) são armazenadas na área correspondente.

81 8. Princípio de funcionamento de um CLP 81 Na etapa de atualização das saídas, a CPU executa uma varredura na tabela TIS e atualiza as saídas externas através do endereçamento do sistema de IO para atualizar o estado dos dispositivos de saída de acordo com o programa. Também é feita atualização de valores de outros operandos, como resultados aritméticos, contagens, temporizações, entre outros.

82 8. Princípio de funcionamento de um CLP 82 Ao final da atualização da tabela imagem, é feita a transferência dos valores da tabela imagem das saídas para os cartões de saída, encerrando o ciclo de varredura. A partir daí é iniciado um novo scan e a operação continua enquanto se mantém o controlador no modo de execução.

83 8. Princípio de funcionamento de um CLP 83 Chama-se tempo de varredura (scan time) o tempo gasto para a execução de um ciclo completo. Esse valor muda conforme o controlador e depende de muitos fatores (tamanho da palavra de memória, clock, arquitetura do processador, etc.).

84 9. Tipos de CLP CLPs Compactos Possuem incorporados em uma única unidade a fonte de alimentação, a CPU e os módulos de I/O, ficando o usuário com acesso somente aos conectores do sistema de I/O. Esse tipo de estrutura normalmente é empregado para CLPs de pequeno porte. Atualmente suportam uma grande variedade de módulos especiais (normalmente vendidos

85 9. Tipos de CLP CLPs Modulares Esses CLPs são compostos por uma estrutura modular, em que cada módulo executa uma determinada função. É possível ter processador e memória em um único módulo com fonte separada ou então as três partes juntas em um único gabinete. O sistema de I/O é decomposto em módulos de acordo com suas características. Eles são colocados em posições predefinidas (racks), formando uma configuração de médio e grande porte.

86 9. Tipos de CLP CLPs Modulares

87 10. Capacidades dos CLP s Nano e Micro-CLP s: pouca capacidade de E/S CLPs de Médio Porte: São CLPs com uma capacidade de Entrada e Saída de até 256 pontos. CLPs de Grande Porte: Permitem a utilização de até 4096 pontos de E/S. São montados em um Bastidor (ou Rack ) que permite um Cabeamento Estruturado. 87

88 CPU mais módulos de expansão 88

89 REFERÊNCIAS 89 MORAES, Cícero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Engenharia de Automação Industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, CAMARGO, V. L. A.; FRANCHI, C. M. Controladores lógicos programáveis: Sistemas Discretos. 2. ed. São Paulo: Érica, 2012.

ü Na década de 1920 os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés; ü O uso da lógica de relés dificultava modificações do processo;

ü Na década de 1920 os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés; ü O uso da lógica de relés dificultava modificações do processo; O que são? CLP - CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ü O CLP é um computador industrial, capaz de implementar funções de controle (sequência lógica, contagem e temporização), operações lógicas e aritméticas,

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

INTRODUÇÃO AOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Automação (AUT) Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) INTRODUÇÃO AOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 2018-2

Leia mais

AULA 6 - CLP CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

AULA 6 - CLP CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS AULA 6 - CLP CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS O que são? ü CLP, Controladores Lógicos Programáveis ou ü PLC, Programmable Logic Controllers Prof. Fabricia Neres O que são? ü O CLP é um computador industrial,

Leia mais

Parte I Introdução. professorferlin.blogspot.com. professorferlin.blogspot.com. Sociedade Paranaense de Ensino e Informática

Parte I Introdução.  professorferlin.blogspot.com. professorferlin.blogspot.com. Sociedade Paranaense de Ensino e Informática www.spei.br Sociedade Paranaense de Ensino e Informática Parte I Introdução 2 1 Uma máquina pode fazer o trabalho de cinquenta pessoas comuns. Máquina alguma pode fazer o trabalho de um homem incomum.

Leia mais

CLP ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ROGER NABEYAMA MICHELS

CLP ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ROGER NABEYAMA MICHELS CLP ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ROGER NABEYAMA MICHELS DISPOSITIVO CAPAZ DE Permitir fácil diagnóstico de funcionamento ainda na fase de projeto do sistema e/ou reparos em falhas que venham a ocorrer durante

Leia mais

CLP Controlador Lógico Programável

CLP Controlador Lógico Programável CLP Controlador Lógico Programável Luiz Carlos Farkas (LCF) Eduardo Calsan (EDC) Aula no. 03 PC Versus CLP PC Versus CLP Basicamente arquitetura CLP = arquitetura computador Características importantes

Leia mais

AULA 6 - CLP CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

AULA 6 - CLP CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS AULA 6 - CLP CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS O que são? ü CLP, Controladores Lógicos Programáveis ou ü PLC, Programmable Logic Controllers Prof. Fabricia Neres O que são? ü O CLP é um computador industrial,

Leia mais

Profª Danielle Casillo

Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Automação e Controle Aula 05 Introdução ao CLP Profª Danielle Casillo CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL -CLP 2 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL

Leia mais

Parte II Arquitetura. professorferlin.blogspot.com. professorferlin.blogspot.com. Sociedade Paranaense de Ensino e Informática

Parte II Arquitetura.   professorferlin.blogspot.com. professorferlin.blogspot.com. Sociedade Paranaense de Ensino e Informática www.spei.br Sociedade Paranaense de Ensino e Informática Parte II Arquitetura 2 1 Estrutura Básica 3 4 2 Arquitetura Básica 5 CLP x Computador A fonte de alimentação possui características ótimas de filtragem

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Controladores Lógicos Programáveis

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Controladores Lógicos Programáveis Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Controladores Lógicos Programáveis Heitor Medeiros Florencio Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) Os

Leia mais

Curso de automação industrial utilizando o CLP Haiwell

Curso de automação industrial utilizando o CLP Haiwell Curso de automação industrial utilizando o CLP Haiwell AULA INTRODUÇÃO Curso de automação utilizando o CLP Haiwell - Aula Descrição do Curso Este curso gratuito irá apresentar a automação industrial e

Leia mais

Automação Industrial PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL

Automação Industrial PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Histórico Fim da década de 1960: os circuitos integrados permitiram o desenvolvimento de minicomputadores,

Leia mais

AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels

AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels Todos o desenvolvimento na área da Automação Industrial tem

Leia mais

CLP. Curso de Formação Profissional Técnico em Eletroeletrônica Módulo III Senai Arcos-MG

CLP. Curso de Formação Profissional Técnico em Eletroeletrônica Módulo III Senai Arcos-MG Curso de Formação Profissional Técnico em Eletroeletrônica Módulo III Senai Arcos-MG CLP Raphael Roberto Ribeiro Silva Técnico em eletroeletrônica pelo INPA Arcos Estudante de Engenharia Elétrica do IFMG

Leia mais

Benefícios de um CLP:

Benefícios de um CLP: Benefícios de um CLP: a) Permitir fácil diagnóstico de funcionamento ainda na fase de projeto do sistema e/ou de reparos em falhas que venham a ocorrer durante a sua operação. b) Ser instalado em cabines

Leia mais

Controladores Lógicos Programáveis (CLP) Disciplina: TAIE4

Controladores Lógicos Programáveis (CLP) Disciplina: TAIE4 (CLP) Disciplina: TAIE4 Profº. Fernando Barros Rodrigues 1 Um Controlador Lógico Programável (CLP) é um dispositivo eletrônico que possui memória programável para armazenar instruções e executar funções

Leia mais

Prof. Gerson 02/10/2009

Prof. Gerson 02/10/2009 Prof. Gerson Definições Definição segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) É um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. Definição

Leia mais

MATERIAL 2 (FIC Programação Básica CLP Básico)

MATERIAL 2 (FIC Programação Básica CLP Básico) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA FIC PROGRAMAÇÃO DE CLP BÁSICO MATERIAL 2 (FIC Programação

Leia mais

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL - CLP

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL - CLP MICROLOGIX 1200 E 1500 PRINCÍPIO (Software) Conhecimento (Energia) Alimento Cérebro (Processador) Sentidos (Sensores) Músculos (Atuadores) Sistemas Corpo HISTÓRICO O Controlador lógico programável nasceu

Leia mais

MATERIAL 1 (FIC Programação Básica CLP Básico)

MATERIAL 1 (FIC Programação Básica CLP Básico) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA FIC PROGRAMAÇÃO DE CLP BÁSICO MATERIAL 1 (FIC Programação

Leia mais

Automação Industrial Parte 3

Automação Industrial Parte 3 Automação Industrial Parte 3 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html Lógica com relés -Durante um longo tempo, foi largamente utilizada a lógica para intertravamentos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Norma IEC 61131

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Norma IEC 61131 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Norma IEC 61131 Heitor Medeiros Florencio Norma IEC 61131 A norma IEC (International Electrotechnical

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Interfaces de E/S

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Interfaces de E/S Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Interfaces de E/S Heitor Medeiros Florencio Interfaces de Entrada e Saída Interfaces de E/S A seção

Leia mais

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS USANDO CLP SIEMENS S7-212

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS USANDO CLP SIEMENS S7-212 ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS USANDO CLP SIEMENS S7-212 Laboratório de Eletrotécnica TÓPICOS PRÁTICAS DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS DE MOTORES COM O USO DE CLP (Controlador Lógico Programável) APRESENTAÇÃO

Leia mais

CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 1. INTRODUÇÃO 1.1 Histórico Durante a década de 50 os dispositivos eletromecânicos foram os únicos recursos disponíveis para se efetuarem controles lógicos tanto em nível

Leia mais

Fundamentos de Automação. Controlador 01/06/2015. Controladores. Controladores. Controladores. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Controlador 01/06/2015. Controladores. Controladores. Controladores. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Considerações Iniciais Fundamentos

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis

Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis Disciplina: Automação Docente: Maurício Romani Acadêmico: Exercícios. 1) A figura a

Leia mais

Controlador Lógico Programável

Controlador Lógico Programável Controlador Lógico Programável Prof. Stefano 1 Definição IEC 1131-3 É um equipamento de controle composto de componentes eletrônicos e memória programável que contém dados e programas com a finalidade

Leia mais

Introdução ao Controladores Lógicos Programáveis - CLP

Introdução ao Controladores Lógicos Programáveis - CLP Introdução ao Controladores Lógicos Programáveis - CLP 1.1 Histórico dos CLPs O controlador lógico programável, conhecido comumente pela sigla CLP, é um dispositivo eletrônico dotado de um microprocessador

Leia mais

PLC KL640. Guia de Instalação Rápida. Soluções integradas às suas necessidades. Configurações Kl640. KEYLOGIX Automation Ltda

PLC KL640. Guia de Instalação Rápida. Soluções integradas às suas necessidades. Configurações Kl640. KEYLOGIX Automation Ltda Configurações Kl640 0 1 2 4 8 12 16 20 24 28 32 NPN PNP Entradas Digitais Saídas Digitais a Transistor Saídas Digitais a Relé Entradas Analógicas Saídas Analógicas Relógio RS 485 Entrada Rápida Guia de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO Profª Danielle Casillo Ambiente de software desenvolvido para a programação, configuração, depuração e documentação de programas

Leia mais

Apresentação e Introdução a Automação

Apresentação e Introdução a Automação Apresentação e Introdução a Automação Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior Instituto Federal do Rio Grande do Norte Curso: Técnico em Petróleo e Gás Disciplina: CLP 27 de Junho de 2016 Apresentação

Leia mais

Automação Industrial Parte 2

Automação Industrial Parte 2 Automação Industrial Parte 2 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html Perspectiva Histórica Os primeiros sistemas de controle foram desenvolvidos durante a Revolução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO Profª Danielle Casillo Programável - CLP 2 Compactos Modulares Programável - CLP 3 Possuem incorporados em uma única unidade

Leia mais

Controladores Lógicos Programáveis. Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva

Controladores Lógicos Programáveis. Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva Controladores Lógicos Programáveis Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva E-mail: jmauricio@cear.ufpb.br www.cear.ufpb.br/juan 1 Dispositivos de programação 1. Componentes de um CLP Fonte de Alimentação

Leia mais

Garantindo pelo menos um dos seguintes objetivos: Aumento da Produtividade, Aumento da Qualidade, Aumento da Segurança Evitar contato manual

Garantindo pelo menos um dos seguintes objetivos: Aumento da Produtividade, Aumento da Qualidade, Aumento da Segurança Evitar contato manual CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS A palavra automação está diretamente ligada ao controle automático, ou seja ações que não dependem da intervenção humana. O conceito filosófico para o surgimento da automação

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Entrada e Saída Slide 1 Entrada e Saída Dispositivos Externos E/S Programada Organização e Arquitetura de Computadores I Sumário E/S Dirigida por Interrupção

Leia mais

0 MAR/09 EMISSÃO INICIAL GC MRC MRC REV. DATA NATUREZA DA REVISÃO ELAB. VERIF. APROV. EMPREENDIMENTO: ÁREA: ELÉTRICA

0 MAR/09 EMISSÃO INICIAL GC MRC MRC REV. DATA NATUREZA DA REVISÃO ELAB. VERIF. APROV. EMPREENDIMENTO: ÁREA: ELÉTRICA 0 MAR/09 EMISSÃO INICIAL GC MRC MRC REV. DATA NATUREZA DA REVISÃO ELAB. VERIF. APROV. BCM ENGENHARIA LTDA Nº DO FABRICANTE: REV. EMPREENDIMENTO: ÁREA: ELÉTRICA TÍTULO: ELAB. MRC UNIDADE TERMINAL REMOTA

Leia mais

DISPOSITIVO DE PROGRAMAÇÃO 1. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels

DISPOSITIVO DE PROGRAMAÇÃO 1. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels DISPOSITIVO DE PROGRAMAÇÃO 1 Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels EXTRUTURA DOS CLPs Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Os CLPs podem ser disponibilizados em módulos, ou seja,

Leia mais

CLP Controlador Lógico Programável

CLP Controlador Lógico Programável CLP Controlador Lógico Programável É importante conhecer a respeito de fatos históricos que promoveram o desenvolvimento da tecnologia de controle em sistemas automáticos e de como os controladores lógicos

Leia mais

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA REVISÃO DE ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura X Organização Arquitetura - Atributos de um Sistema Computacional como visto pelo programador, isto é a estrutura

Leia mais

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Objetivos idênticos ao hardware dos relés convencionais, ou seja, recebem sinais analógicos de tensão, corrente e outros, sinais digitais de contatos

Leia mais

TECNOLOGIA EDUCACIONAL

TECNOLOGIA EDUCACIONAL TECNOLOGIA EDUCACIONAL CONJUNTO PARA ESTUDO DE CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS E IHM Características Gerais Composto por hardware, software e sistema de aprendizagem tecnológica de sistemas automatizados

Leia mais

Modbus, Profibus, Devicenet. Prof. Regis Isael

Modbus, Profibus, Devicenet. Prof. Regis Isael Modbus, Profibus, Devicenet Prof. Regis Isael Redes Modbus Redes Modbus A princípio era um protocolo proprietário criado pela MODICON em 1978 visando o uso em seus próprios dispositivos. Atualmente a MODICON

Leia mais

Introdução à Computação: Arquitetura von Neumann

Introdução à Computação: Arquitetura von Neumann Introdução à Computação: Arquitetura von Neumann Beatriz F. M. Souza (bfmartins@inf.ufes.br) http://inf.ufes.br/~bfmartins/ Computer Science Department Federal University of Espírito Santo (Ufes), Vitória,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO Profª Danielle Casillo Aula 06 - Linguagem Ladder 2 Foi a primeira que surgiu para programação dos Controladores Lógicos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Industrial

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Industrial Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Industrial Prof. Heitor Medeiros Florencio Aulas anteriores O que é automação industrial? Quais

Leia mais

Automação Industrial. Interfaces de Entrada e saída (I/O) Professor Miguel Neto

Automação Industrial. Interfaces de Entrada e saída (I/O) Professor Miguel Neto Automação Industrial Interfaces de Entrada e saída (I/O) Professor Miguel Neto Ciclo de varredura de um CLP Durante a execução do CLP no modo Run, o equipamento vai realizar as etapas descritas abaixo:

Leia mais

INFORMÁTICA BÁSICA HARDWARE: COMPONENTES BÁSICOS E FUNCIONAMENTO.

INFORMÁTICA BÁSICA HARDWARE: COMPONENTES BÁSICOS E FUNCIONAMENTO. INFORMÁTICA BÁSICA HARDWARE: COMPONENTES BÁSICOS E FUNCIONAMENTO isabeladamke@hotmail.com Componentes de um Sistema de Computador HARDWARE: unidade responsável pelo processamento dos dados, ou seja, o

Leia mais

Microcontroladores. Rafael Silva de Lima https://sites.google.com/site/pensante91/

Microcontroladores. Rafael Silva de Lima https://sites.google.com/site/pensante91/ Microcontroladores Rafael Silva de Lima rafael_silvadelima@yahoo.com.br https://sites.google.com/site/pensante91/ CETTPS Centro de Ensino Técnico e Profissionalizante Curso Técnico em Automação/ Eletrotécnica

Leia mais

LAB4 Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis

LAB4 Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis LAB4 Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis 4.1 Introdução Os Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) são dispositivos digitais, muito utilizados na indústria, capazes de armazenar instruções

Leia mais

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 3.2 CARACTERÍSTICAS DE SOFTWARE 1. CARACTERÍSTICAS O CLG535R é um controlador programável que integra os principais recursos empregados em uma automação industrial. Dispõe integrado

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído Sistema Sistema Digital Digital de de Controle Controle Distribuído Distribuído SLIDE - 1 INTRODUÇÃO: AUTOMAÇÃO: Qualquer sistema, apoiado por computadores, que substitua o trabalho humano e que vise soluções

Leia mais

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Barramento Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Componentes do Computador; Funções dos Computadores; Estrutura de Interconexão; Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento;

Leia mais

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas Operacionais (SOP A2)

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas Operacionais (SOP A2) Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Sistemas Operacionais (SOP A2) Conceitos de Hardware e Software Referências: Arquitetura de Sistemas Operacionais. F. B. Machado, L. P. Maia. Editora

Leia mais

LICOP - Laboratório de Instrumentação e Controle de Processos SENAI / CETEL Centro de Eletroeletrônica César Rodrigues

LICOP - Laboratório de Instrumentação e Controle de Processos SENAI / CETEL Centro de Eletroeletrônica César Rodrigues Automação Automação é o conjunto de técnicas através das quais se constroem sistemas ativos capazes de atuarem com uma eficiência ótima, pelo uso de informações recebidas do meio sobre o qual atuam. Leitura

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Heitor Medeiros Florencio Comandos Elétricos na Automação Industrial Conhecimentos de

Leia mais

I/O REMOTO. LINHA FnIO-S ARQUITETURA TÍPICA DESTAQUES

I/O REMOTO. LINHA FnIO-S ARQUITETURA TÍPICA DESTAQUES I/O REMOTO I/O REMOTO LINHA FnIO-S A linha FnIO-S de I/Os remotos é ideal para a aquisição de dados de máquinas e processos, permitindo a comunicação com sistemas de supervisão e controle através de diversos

Leia mais

Introdução à Ciência da Computação

Introdução à Ciência da Computação 1 Universidade Federal Fluminense Campus de Rio das Ostras Curso de Ciência da Computação Introdução à Ciência da Computação Professor: Leandro Soares de Sousa e-mail: lsousa@id.uff.br site: http://www.ic.uff.br/~lsousa

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 6ª Aula Entrada e Saída Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Estrutura da máquina de von Neumann Dispositivos Periféricos Interface com o mundo exterior

Leia mais

N1040. Controlador de Temperatura

N1040. Controlador de Temperatura Controlador de Temperatura N1040 O controlador de temperatura N1040 reúne baixo custo e alta precisão com ação PID. Tem profundidade de somente 80 mm, sistema de conexão elétrica removível, duas saídas

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Lista de Exercícios para a Terceira Unidade.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Lista de Exercícios para a Terceira Unidade. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Lista de Exercícios para a Terceira Unidade Disciplina: Informática Básica Professor: Eberton da Silva Marinho e-mail: ebertonsm@gmail.com

Leia mais

Estrutura Básica de um Computador

Estrutura Básica de um Computador SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Estrutura Básica de um Computador Aula 2 Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira INTRODUÇÃO n Organização Æ implementação do hardware, componentes, construção

Leia mais

SEL-433 Aplicação de Microprocessadores I. Prof: Adilson Gonzaga

SEL-433 Aplicação de Microprocessadores I. Prof: Adilson Gonzaga SEL-433 Aplicação de Microprocessadores I Prof: Adilson Gonzaga HISTÓRICO Microprocessador Circuito integrado ( chip ) capaz de executar instruções. 1971 Intel Corporation lançou no mercado o microprocessador

Leia mais

AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS

AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS Prof. Fabricia Neres Tipos de Acionamento Os acionadores são dispositivos responsáveis pelo movimento nos atuadores. Podem ser classificados em: Acionamento Elétrico; Acionamento

Leia mais

Módulo 32 ED 24 Vdc Opto

Módulo 32 ED 24 Vdc Opto Descrição do Produto O módulo, integrante da Série Ponto, possui 32 pontos de entrada digital para tensão de 24 Vdc. O módulo é do tipo lógica positiva ( tipo `sink`) e destina-se ao uso com sensores com

Leia mais

SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I

SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL 433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Apresentação do curso Critério de avaliação Média final = 0.8 * MP + 0.2 * ME onde MP = (P1 + P2) / 2 e ME = Notas

Leia mais

Informações gerais: Informação. Sinais binários

Informações gerais: Informação. Sinais binários Informações gerais: Informação Informações de dados são representados e transmitido por meios de sinais. O sinal é uma parte ou todo de uma informação. Sinais binários As grandezas físicas, ás quais são

Leia mais

14/3/2016. Prof. Evandro L. L. Rodrigues

14/3/2016. Prof. Evandro L. L. Rodrigues SEL 433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Prof. Evandro L. L. Rodrigues Tópicos do curso Conceitos básicos - Aplicações e utilizações dos microcontroladores

Leia mais

Transmissores e Receptores

Transmissores e Receptores www.iesa.com.br 1 Os transmissores são instrumentos que convertem um sinal qualquer, de um sensor ou transdutor, em um sinal padrão para ser enviado a distância. Outras funções de tratamento e condicionamento

Leia mais

IO-Link. O papel dos sensores na Indústria 4.0

IO-Link. O papel dos sensores na Indústria 4.0 IO-Link O papel dos sensores na Indústria 4.0 Conectar ao invés de ligar 2 IIot Escassez de endereços IPv4 (2^32 = 4 bi) 3 Dispositivos inteligentes Conexão Endereçamento único Inteligência nos sentidos

Leia mais

A foto ilustra os modelos das fontes disponíveis.

A foto ilustra os modelos das fontes disponíveis. Descrição do Produto A Série Energy da Altus traz uma solução confiável para um dos pontos mais críticos em uma aplicação industrial: o fornecimento de alimentação para todos os dispositivos do sistema

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I BARRAMENTO Slide 1 Sumário Introdução Componentes de Computador Funções dos Computadores Estruturas de Interconexão Interconexão de Barramentos Slide 2 Introdução

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Infraestrutura de TI: Hardware

Arquitetura de Computadores. Infraestrutura de TI: Hardware Arquitetura de Computadores Infraestrutura de TI: Hardware Computação Informação + Automação Tratamento dos dados em informação por meios automáticos Dispositivos eletrônicos Aplicados em Computadores,

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

INTRODUÇÃO AOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS INTRODUÇÃO AOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 1 Histórico dos CLPs Segundo a NEMA (National Eletrical Manufactures Association), o Controlador Lógico programável (CLP) é definido como aparelho eletrônico

Leia mais

Características e funcionalidades de uma rede IO-link. Bruno Betiol, Fernando do Amaral Omura, Gabriel Henrique Faria, Samuel Slaviero Lângaro

Características e funcionalidades de uma rede IO-link. Bruno Betiol, Fernando do Amaral Omura, Gabriel Henrique Faria, Samuel Slaviero Lângaro Características e funcionalidades de uma rede IO-link. Bruno Betiol, Fernando do Amaral Omura, Gabriel Henrique Faria, Samuel Slaviero Lângaro Resumo Este trabalho apresenta os elementos que constituem

Leia mais

1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão

1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão 1 1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão OBJETIVO: 1. Conhecer os componentes físicos do sistema de supervisão da bancada de bombas do laboratório de Eficiência Energética. DATA: /

Leia mais

Automação Servoconversor SCA06 Servomotor SWA. Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas

Automação Servoconversor SCA06 Servomotor SWA. Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Automação Servoconversor SCA06 Servomotor SWA Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Servoconversor SCA06 ALTA PERFORMANCE NO CONTROLE DE SERVOMOTORES O SCA06 é um servoconversor de

Leia mais

Estrutura de um computador digital. Gustavo Queiroz Fernandes

Estrutura de um computador digital. Gustavo Queiroz Fernandes Gustavo Queiroz Fernandes Atualizado em: 18/02/2019 Sumário Objetivos... 1 Pré-requisitos... 1 Recursos e Materiais... 1 Última Atualização... 1 1. Memória primária... 1 2. Memória secundária... 2 3. Unidade

Leia mais

Descubra as soluções EXSTO de EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Descubra as soluções EXSTO de EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA T e c n o l o g i a Descubra as soluções EXSTO de EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA AUTOMAÇÃO E CONTROLE Controlador Lógico Programável DESCRIÇÃO XC118 - CLP SIEMENS S7-1200 O equipamento central do todo sistema de

Leia mais

Microprocessadores. São máquinas elétricas onde podemos armazenar instruções lógicas, aritméticas e de tomada de decisão;

Microprocessadores. São máquinas elétricas onde podemos armazenar instruções lógicas, aritméticas e de tomada de decisão; Microprocessadores São máquinas elétricas onde podemos armazenar instruções lógicas, aritméticas e de tomada de decisão; CPU (Central Processing Unit Unidade Central de Processamento) CPU (Central Processing

Leia mais

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Disciplina: Controladores Lógicos Programáveis 2009-1 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Introdução: Afinal o que é um CLP? A NEMA, National Electrical Manufacturers Association (entidade dos Estados Unidos

Leia mais

APRESENTAÇÃO A Empresa 3

APRESENTAÇÃO A Empresa 3 Janeiro/207 Índice APRESENTAÇÃO A Empresa 3 KITS DIDÁTICOS Visão Geral 4 Maletas Didáticas de Automação Industrial 6 Maleta Didática de Eletropneumática 9 Maleta Didática de Comandos Elétricos Maleta Didática

Leia mais

INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES. Função e Estrutura. Introdução Organização e Arquitetura. Organização e Arquitetura

INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES. Função e Estrutura. Introdução Organização e Arquitetura. Organização e Arquitetura Introdução Organização e Arquitetura INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Eduardo Max Amaro Amaral Arquitetura são os atributos visíveis ao programador. Conjunto de instruções, número

Leia mais

AULA 03: FUNCIONAMENTO DE UM COMPUTADOR

AULA 03: FUNCIONAMENTO DE UM COMPUTADOR ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 03: FUNCIONAMENTO DE UM COMPUTADOR Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação O QUE É UM COMPUTADOR?

Leia mais

FACULDADE LEÃO SAMPAIO

FACULDADE LEÃO SAMPAIO FACULDADE LEÃO SAMPAIO Microcontroladores Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1 Componentes CPU Memórias Dispositivos de Entrada/Saída (E/S) Input/Output (I/O) 2 CPU A CPU busca informações

Leia mais

FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA Recredenciada pela Portaria Ministerial nº de 07 de outubro de 2011.

FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA Recredenciada pela Portaria Ministerial nº de 07 de outubro de 2011. FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.417 de 07 de outubro de 2011. CURSO: Engenharia Elétrica DISCIPLINA: Sistemas de Automação PROFESSOR: Allan Jacson LISTA

Leia mais

Projeto de Sistemas Embarcados

Projeto de Sistemas Embarcados Projeto de Sistemas Embarcados Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Prof. Dr. Joselito A. Heerdt Joselito.heerdt@.udesc.br PLANEJAMENTO 1. Introdução 2. O projeto de sistemas 3. Projeto de hardware 4.

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Medianeira PLANO DE ENSINO. CURSO Engenharia Elétrica MATRIZ 548

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Medianeira PLANO DE ENSINO. CURSO Engenharia Elétrica MATRIZ 548 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Medianeira PLANO DE ENSINO CURSO Engenharia Elétrica MATRIZ 548 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Processo N 00/11, aprovado pela Resolução n.

Leia mais

Mapeamento de memória e conexões do Controlador CP-WSMIO2DI2DO

Mapeamento de memória e conexões do Controlador CP-WSMIO2DI2DO Comércio e Manutenção de Produtos Eletrônicos Manual CP-WS1 Mapeamento de memória e conexões do Controlador CP-WSMIO2DI2DO PROXSYS Versão 1.3 Abril -2015 Controlador Industrial CP-WS1 1- Configurações

Leia mais

ou

ou Suporte Técnico: + 55 51 3589-9500 ou 0800 510 9500 Internet: http://www.altus.com.br E-mail: suporte@altus.com.br No site da Altus você encontra vários tutoriais que auxiliam na implementação de aplicações

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES. Prof. Juliana Santiago Teixeira

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES. Prof. Juliana Santiago Teixeira ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES Prof. Juliana Santiago Teixeira julianasteixeira@hotmail.com INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável

Leia mais

RVC MANUAL POSICIONADOR DE VÁLVULAS MOD. RVC420 R1. Indústria e Comércio de Atuadores RVC Eireli EPP. Dê Preferência aos produtos Fabricados no Brasil

RVC MANUAL POSICIONADOR DE VÁLVULAS MOD. RVC420 R1. Indústria e Comércio de Atuadores RVC Eireli EPP. Dê Preferência aos produtos Fabricados no Brasil MANUAL POSICIONADOR DE VÁLVULAS MOD. RVC420 R1 (PLACAS FABRICADAS APÓS 07/05/2017) Site: www.rvc.com.br E-mail: ricardo@rvc.com.br 1. Introdução O Posicionador de válvulas mod. RVC420 consiste em um equipamento

Leia mais

Evolução dos computadores

Evolução dos computadores A máquina de Von Neumann AOC: Arquitetura e Organização de Computadores Evolução dos computadores Caracterizado: Aumento da velocidade dos processadores Diminuição do tamanho dos componentes Aumento da

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 3 Visão de alto nível da função e interconexão do computador slide 1 Conceito de programa Sistemas hardwired são inflexíveis.

Leia mais

Modos de Controle e PLC. Prof. Jomar T. Gontijo

Modos de Controle e PLC. Prof. Jomar T. Gontijo Modos de Controle e PLC Prof. Jomar T. Gontijo Modos de Controle Controladores Equipamentos responsáveis pela tomada de decisão de corrigir os desvios que ocorrem entre na variável controlada. TIPOS DE

Leia mais

Aula 10 Microcontrolador Intel 8051 Parte 1

Aula 10 Microcontrolador Intel 8051 Parte 1 Aula 10 Microcontrolador Intel 8051 Parte 1 SEL 0415 INTROD. À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof. Dr. Marcelo A. C. Vieira SEL 0415 Microcontroladores Grupo de Sistemas Digitais n Microcontrolador é o nome

Leia mais

Princípio de Funcionamento

Princípio de Funcionamento Treinamento Princípio de Funcionamento Programa Teclados Chaves Botoeiras IHM s Fins de Curso Sensores etc... Protocolos Padrões Elétricos Tensão Corrente etc... Relés Contatores etc... SKIP BK Descrição

Leia mais