Prof. Luiz Fernando. Unidade I ADMINISTRAÇÃO

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1 Prof. Luiz Fernando Unidade I ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS

2 Introdução a bancos de dados Surgimento nas décadas de 60/70 na IBM; de pesquisas de automação de escritórios. Mostra o baixo custo da informatização de tarefas repetitivas. Pesquisas trouxeram estudos de modelos de bancos de dados de redes e hierárquicos, além de outras tecnologias.

3 Introdução a bancos de dados Ted Codd estabeleceu o conceito primordial dos bancos de dados relacionais: armazenamento em tabelas com acesso por comando em inglês. Em 1970, Ted Codd escreve um artigo de grande repercussão sobre BD relacionais que levou a IBM a organizar um centro de pesquisa, conhecido como System R, que teve diversas versões resultando no DB2.

4 Introdução a bancos de dados A linguagem desenvolvida para utilização no sistema foi a SQL SQL Structured Query Language A ISO (International Organization for Standarization) considera SQL a linguagem padrão dos BD relacionais. Atualmente, a ANSI (American National Standards Institute) e a ISO financiam o desenvolvimento da SQL.

5 Introdução a bancos de dados A Honeywell Information Systems Inc. foi a primeira empresa a produzir o sistema de BD em Na década de 80, os programas de BD evoluíram, impulsionados pelo aumento de sistemas distribuídos e pelo surgimento dos computadores pessoais. Atualmente, a capacidade de armazenamento ultrapassa as centenas de Terabytes (1000 Gigabytes). O CERN European Organization for Nuclear Research desenvolve um BD distribuído com capacidade para Exabytes (1 milhão de Terabytes).

6 Definições Banco de dados: coleção de dados interrelacionados cuja representação referese a informações específicas. Por exemplo: acervo de bibliotecas, cadastro de clientes, cadastro de produtos etc. Banco de dados relacional: conjunto de tabelas para representar dados e as relações entre eles. Por exemplo: tabela de professores X tabela de alunos e cursos, via tabela de relacionamento.

7 Relacionamento entre tabelas Cód. Nome Disciplina 0211 João Port Maria Mat. RA Nome Curso R.001 Nancy Enfer. R.234 Gilvan Eletr José Filos. R.005 Hélio Grad. Professores Cód. RA 0211 R R R R.234 Alunos

8 Interatividade Quais os principais conceitos envolvidos em um banco de dados relacional? a) Uso de uma linguagem na operação dos dados contidos em diversos arquivos. b) Dados, em tabelas relacionadas, acessíveis por comandos em inglês. c) Mimicar tecnologia dos anos 60. d) Coleção de dados inter-relacionados. e) Atender a regras da ANSI e ser reconhecido pela ISO.

9 Importância de BD nas organizações A crescente valorização do SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) e dos próprios bancos de dados reflete a importância financeira de manter íntegros os próprios dados. Ex.: gerenciamento de contas bancárias. Nosso exemplo exige programas para: manipulação de débito e crédito em conta; pagamentos e depósitos; cálculo de aplicações; modificação de alíquotas; criação ou eliminação de contas. E, sempre, que novas necessidades surgirem, novos aplicativos serão desenvolvidos.

10 Tal modelo de processamento fez com que deixassem de existir diversas desvantagens: Difícil acesso: filtrar informação é duro. Isolamento: informação em arquivos separados. Redundância e inconsistência: duplicação de informação e cópias não sincronizadas. Problemas de segurança: pouco controle de acesso. Problemas de integridade: manutenção de regras de validação dificultada.

11 Abordar esse cenário com um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) permite estabelecer padrões e patamares mais elevados de qualidade e segurança dos dados, pois somente os métodos do SGBD acessam os dados e de forma controlada, logo, segura.

12 Linguagem de banco de dados Um sistema de banco de dados fornece: Linguagem de definição de dados (DDL). Linguagem de manipulação de dados (DML). Na prática, as linguagens são partes de uma única linguagem de banco de dados, assim como, por exemplo, a SQL (linguagem de consulta estruturada).

13 Linguagem de definição de dados DDL: a linguagem de definição de dados contempla o procedimento de acesso a um sistema de BD e sua estrutura de armazenamento. Comandos DDL de SQL: CREATE: cria tabela. DROP: exclui tabela. ALTER: altera estrutura de tabela.

14 Linguagem de manipulação de dados DML: a linguagem de manipulação de dados contempla o acesso aos dados e sua manipulação. Comandos DML de SQL: SELECT: seleciona dados por uma query. INSERT: insere dados em tabela. UPDATE: altera dados de tabela. DELETE: remove dados de uma tabela.

15 Arquitetura de um banco de dados Arquitetura de um sistema de banco de dados: os arquivos físicos são acessados por software específico; que se comunica com o processador/otimizador de consultas; que interage com o programa aplicativo; o programa aplicativo é o responsável pela interface com os usuários (Interface H/M).

16 Interatividade São desvantagens do antigo paradigma de desenvolvimento de bancos de dados: a) Linguagens padronizadas de acesso. b) Camadas de acesso isoladas. c) Patamares de qualidade e padrões elevados. d) Inconsistência; isolamento; baixa segurança; redundância; falta de integridade. e) Uso de múltiplas tabelas relacionadas.

17 Níveis da arquitetura de BD Divide-se em três níveis Interno. Externo. Conceitual. Nível interno (ou de armazenamento) Ocupa-se do modo de armazenagem. Voltado para a máquina. Toca a implementação.

18 Níveis externo e conceitual Nível externo (ou lógico do usuário) Ocupa-se do modo como os usuários visualizam os dados. Múltiplas visões externas. Percepções dos usuários registro / campos. Toca a modelagem. Nível conceitual Situa-se entre os dois anteriores. Representação abstrata do todo registro / campo. Toca a modelagem.

19 Sistemas de gerenciamento de bancos de dados SGBD É um programa com recursos específicos, para manipular as informações do banco. Temos, como exemplos: Ingres; Oracle; Access; MySQL; msql; Informix; Sybase; e outros... A função do SGBD é facilitar o acesso aos dados, gerenciamento de grupos de informações e fornecendo segurança lógica (inconsistência) e física (invasão).

20 Componentes funcionais do SGBD Gerenciador de arquivos Diz respeito ao espaço de armazenamento. Gerenciados de banco de dados Gere a interface dados X programas. Processador de consultas Traduz os comandos para o gerenciador acima. Pré-compilador da DML Converte os comandos DML para a máquina. Compilador DDL Converte comandos DDL em tabelas com metadados.

21 Mais componentes do SGBD Arquivos de dados Onde são armazenados os dados propriamente ditos. Dicionário de dados Armazenamento dos metadados. Índices Garantem acesso ágil aos dados.

22 Interatividade De qual nível da arquitetura de BD está mais próximo o processador de consultas e o gerenciador de arquivos? a) Nível conceitual e nível externo. b) Nível interno e nível externo. c) Nível conceitual e nível interno. d) Nível interno e nível conceitual. e) Nível externo e nível conceitual.

23 Características do SGBD Geralmente em número de 9 Evitar redundância. Garantir a manipulabilidade. Independência física. Independência lógica. Centralização administrativa. Rapidez dos acessos. Preservar a integridade. Garantir compartilhamento. t Garantir a segurança dos dados.

24 Características do SGBD Redundância: ele deve poder evitar a redundância de forma a evitar também a inconsistência da informações. Manipulabilidade: ele deve facilitar o uso mesmo àqueles que não têm conhecimento técnico. Independência física: o esquema do modelo lógico deve não ser dependente de aspectos físicos do SGBD. Independência lógica: uma mudança no nível físico deve não interferir na utilização pelo usuário.

25 Características do SGBD Centralização administrativa: o gerenciamento do sistema deve ser centralizado. Rapidez de acesso: a performance em dadas situações pode ser a coisa mais importante no sistema. Integridade: preservar e garantir a coerência entre os dados.

26 Características do SGDB Compartilhamento: acessos simultâneos são uma obrigatoriedade. Segurança: garantir o dado em seus aspectos: físicos (back-up) e lógicos (privacidade e acesso autorizado).

27 Projeto de banco de dados Envolve principalmente o projeto do esquema de BD e a montagem requer atenção especial. Um modelo de dados dá uma estrutura conceitual com as necessidades. Interação do projetista com especialistas e usuários do domínio de aplicação do BD. O esquema resultante deve refletir a empresa ou negócio, detalhadamente.

28 Projeto de banco de dados Decidir quais atributos de dados devem ser capturados, bem como seus agrupamentos para formar as várias tabelas. Uma revisão em busca de necessidades não cobertas ou em conflito deve ser efetuada antes de fechar o projeto conceitual. Um exame em busca de recursos redundantes deve ser aplicado nesta altura do projeto.

29 Projeto de banco de dados Uma descrição dos dados e suas relações deve ser provida, incorporando a documentação do projeto A maneira mais usual para tratar todos esses ponto de projeto levantados é a utilização do modelo de entidade/relacionamento.

30 Interatividade Não se pode falar em principais características do SGBD, pois todas são importantes e o definem, mas as que causariam maior estrago caso não fossem observadas nos dias de hoje são: a) Independência física e manipulabilidade. b) Independência lógica. c) Rapidez de acesso e centralização administrativa. d) Centralização administrativa e evitar a redundância. e) Compartilhamento e segurança de dados.

31 ATÉ A PRÓXIMA!