ALONSO ALMEIDA BASÍLIO DA SILVA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Administração de Capital de Giro: aplicação do modelo de Fleuriet no segmento de tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa. Natal 2013

2 ALONSO ALMEIDA BASÍLIO DA SILVA Administração de Capital de Giro: aplicação do modelo de Fleuriet no segmento de tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa. Monografia apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte como um dos prérequisitos para a obtenção do grau de bacharel em Administração. Orientador: Valdemir Galvão de Carvalho, MSc Natal, RN 2013

3 Administração de Capital de Giro: aplicação do modelo de Fleuriet no segmento de tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa. ALONSO ALMEIDA BASÍLIO DA SILVA Aprovada em / /. BANCA EXAMINADORA Valdemir Galvão de Carvalho (orientador) Mestre - UFRN Gabriel Martins de Araújo Filho Mestre - UFRN Melquiades Pereira de Lima Junior Mestre - UFRN CONCEITO FINAL:

4 Dedico este trabalho ao meu Pai Manuel Basílio da Silva (in memoriam) e a minha Mãe Vilma Lucia de Almeida por terem me dado a vida.

5 AGRADECIMENTOS A Deus e Jesus Cristo, amigos que estão conosco a todo o momento principalmente nos momentos mais difíceis. Aos meus pais, que sempre me apoiaram em todos os momentos difíceis e que sempre procuraram o melhor para mim. Aos meus familiares e namorada que sempre me apoiaram em todas as decisões complicadas que tomei. Aos meus amigos de infância e colegas de classe pelo grande convívio nesse período dentro da universidade. Ao Prof. orientador Valdemir Galvão de Carvalho, que aceitou e me orientou durante o desenvolvimento desse projeto, transmitindo-me tranqüilidade para desenvolvê-lo da melhor forma possível.

6 RESUMO Esta pesquisa descritiva tem o objetivo de analisar o desempenho do capital de giro do segmento tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa no período entre 2006 a 2012, empregando as medidas de estruturas financeiras CCL, NCG e ST com o modelo de Fleuriet. A amostra da pesquisa compreende as empresas Alpargatas, Buettner, Cia Hering, Cedro, Coteminas, Dohler, Encorpar, Fab Tecidos C Renaux, Grazziotin, Grendene, Guararapes, Karsten, Penalty, Renaux, Renner, Santanense, São José, Schlosser, Teka, Vicunha e Vulcabras. Os dados econômico-financeiros foram coletados do site da BM&FBovespa. Após a coleta, os dados foram organizados e foram feitos os cálculos da análise dinâmica pelo modelo de Fleuriet e da análise econômico-financeira tradicional através dos índices de liquidez. Foi verificado no modelo dinâmico que a situação que ocorreu com maior freqüência foi à insatisfatória, tipo III. Na análise tradicional através dos índices de liquidez foi verificado que as empresas que obtiveram os melhores resultados foram a Dohler e a Grendene, já na análise dinâmica as organizações que obtiveram os melhores resultados foram a Alpargatas e a Grendene, sendo que a Grendene ficou na liderança do segmento de tecidos, vestuário e calçados. E as companhias que obtiveram os piores resultados nas duas análises foram a Fab Tecidos C Renaux, São José, Schlosser e Teka. Palavras chaves: Análise Econômico-Financeira Tradicional, Análise Dinâmica de Capital de Giro, Modelo de Fleuriet.

7 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Tipo de Estrutura Organizacional a Partir do Modelo de Fleuriet TABELA 2 - Lista dos Periódicos Nacionais Usados na Pesquisa TABELA 3 - Publicações em Capital de Giro nos Periódicos Nacionais Qualis/CAPES no Período de 2008 a TABELA 4 - Companhias Listadas na BM&FBOVESPA TABELA 5 Empresas Classificadas na Estrutura Tipo II TABELA 6 Empresas Classificadas na Estrutura Tipo III TABELA 7 Empresas Classificadas na Estrutura Tipo V TABELA 8 Resultado Liquidez Geral TABELA 9 Resultado Liquidez Corrente TABELA 10 Resultado Liquidez Seca TABELA 11 Resultado Liquidez Imediata TABELA 12 - Resultado da Estatística Descritiva TABELA 13 - Resultado do Teste de Normalidade TABELA 14 - Coeficientes de Correlação... 41

8 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 Percentual das Companhias em Relação ao Tipo de Estrutura GRÁFICO 2 Efeito Tesoura Encorpar GRÁFICO 3 Efeito Tesoura Beuttner GRÁFICO 4 Efeito Tesoura Fab Tecidos C Renaux GRÁFICO 5 Efeito Tesoura Schlosser GRÁFICO 6 Efeito Tesoura São José GRÁFICO 7 Efeito Tesoura Teka GRÁFICO 8 Efeito Tesoura Renaux... 34

9 LISTA DE SIGLAS AC Ativo Circulante ACF Ativo Circulante Financeiro ACO Ativo Circulante Operacional CCL Capital Circulante Líquido CDG Capital de Giro CG Capital de Giro DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício LC Liquidez Corrente LG Liquidez Geral LI Liquidez Imediata LS Liquidez Seca NCG Necessidade de Capital de Giro PC Passivo Circulante PCF Passivo Circulante Financeiro PCO Passivo Circulante Operacional T Saldo de Tesouraria

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Contextualização e Problema Objetivos da Pesquisa a) Geral b) Específicos Justificativa do Estudo REFERENCIAL TEÓRICO Capital de Giro Modelo de Fleuriet Revisão da Literatura METODOLOGIA Caracterização da Pesquisa Definição da Área Coleta de Dados Análise de Dados RESULTADOS Resultado do Modelo Dinâmico Resultado dos Índices de Liquidez Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca... 38

11 4.2.4 Liquidez Imediata Resultado de Estatística Descritiva Resultado do Teste de Normalidade Resultado da Matriz de Correlação CONSIDERAÇÕES FINAIS Limitações da Pesquisa Sugestões Para Trabalhos Futuros REFERÊNCIAS... 45

12 12 1. Introdução 1.1 Contextualização e Problema A administração financeira de empresas, que também pode ser chamada de finanças corporativas, vem passando por uma grande evolução nas últimas décadas. Têm sido muito grandes os esforços empregados no desenvolvimento de novos conceitos, instrumentos e ferramentas na administração financeira, buscando a capacitação dos executivos, possibilitando que eles possam tomar decisões mais acertadas e implementarem programas que criem ainda mais riquezas para os proprietários. A Administração do Capital de Giro está diretamente ligada à Administração Financeira, pois é através dela que o administrador poderá acompanhar o desenvolvimento das atividades da empresa e fazer a correta alocação dos recursos disponíveis. A administração do capital de giro pode ser caracterizada como o campo de estudo que trata da gestão dos ativos e passivos que compõem os grupos circulantes do balanço patrimonial ativo circulante e passivo circulante, e se preocupa em buscar respostas para duas questões principais: (1) quanto deveria ser investido nas contas do ativo circulante, e (2) como estes investimentos deveriam ser financiados? (VIEIRA, 2008). Além de sempre estar buscando a excelência na administração do seu capital de giro, as organizações devem conhecer bem o seu estado financeiro, para que possam se planejar para as situações futuras controlando os seus custos, facilitando o processo de tomada de decisão que é considerado de grande importância para garantir um bom posicionamento diante do mercado ao qual a organização está inserida. A análise convencional do capital de giro continua sendo utilizada nos dias atuais, mas um novo modelo surgiu no Brasil na década de 80, com o pesquisador e professor francês Michel Fleuriet. O modelo de Fleuriet é um método que propõe avanços em relação à análise convencional. No modelo de Fleuriet, são utilizadas, para fins de análise, subdivisões do ativo circulante e do passivo circulante de acordo com a natureza de seus elementos: financeira

13 13 e operacional. O modelo tem como principal objetivo estabelecer se uma organização está ou não em equilíbrio financeiro. As análises econômico-financeiras tradicional e dinâmica fornecem um conjunto de indicadores e métodos por meio dos quais se pode concluir quão saudável a situação econômico-financeira da empresa encontra-se em determinado período. O presente trabalho busca ser um instrumento orientador e facilitador no entendimento do público interessado na administração do capital de giro, aplicando o modelo de Fleuriet. Tendo em vista que a administração ineficaz do ativo de curto prazo e das fontes de financiamento a curto-prazo de uma organização pode levá-la a sérios problemas, inclusive à falência. Diante do exposto, o problema da pesquisa busca dar resposta ao seguinte questionamento: qual o desempenho das organizações do segmento de tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa empregando as medidas de estruturas financeiras CCL, NCG e ST com o modelo de Fleuriet? 1.2 Objetivos da Pesquisa a) Geral Analisar o desempenho das organizações do segmento de tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa no período entre 2006 a 2012, empregando as medidas de estruturas financeiras CCL, NCG e ST com o modelo de Fleuriet. b) Específicos Verificar os índices de liquidez (LG, LC, LS e LI) das companhias; Identificar a necessidade liquida de capital de giro das companhias; Verificar se há presença do efeito tesoura, overtrading; Classificar as companhias de acordo com o seu nível de estrutura de liquidez.

14 Justificativa do Estudo O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo geral analisar o comportamento do capital de giro do segmento tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa empregando as medidas de estruturas financeiras CCL, NCG e ST com o modelo de Fleuriet. O estudo é justificado pela expansão do mercado de capitais e também pelo crescente interesse de pessoas físicas em realizar investimentos na BM&FBovespa nos últimos anos. O período escolhido para realizar o trabalho foi de 2006 a 2012, pois nesse período há um aproveitamento maior das empresas utilizadas na pesquisa. Tendo em vista que inicialmente o período era de 2005 a 2012, mas nesse período teria uma quantidade muito grande de empresas com dados ausentes e a amostra utilizada na pesquisa seria menor. O segmento escolhido foi o de tecidos, vestuários e calçados, pelo fato de que o trabalho analisa apenas o período de curto prazo e esse segmento é de consumo cíclico. Este trabalho também é justificado pelo fato de que na literatura brasileira há poucos trabalhos relacionando o mercado de capitais e informações contábil. De acordo com Perucelo (2008, p.9 apud LOPES e MARTINS 2005, p. 9, 75), apesar de o mercado financeiro ser um dos maiores usuários da informação contábil e de a relação entre a informação contábil e o mercado financeiro ser tema de muitos estudos, existe bastante espaço para pesquisas envolvendo a informação contábil produzida no Brasil e sua relação com o mercado de capitais. A crescente concorrência de mercado faz com que os gestores procurem por informações cada vez mais precisas que sirvam de auxílio à tomada de decisão, principalmente as organizações que atuam no mercado de capitais. As empresas que operam em ambiente competitivo buscam novos mercados e sabem da necessidade de manter os clientes atuais e conquistar outros. Enquanto as organizações poderão utilizar os resultados obtidos através da aplicação prática desta pesquisa para subsidiar as suas decisões

15 15 financeiras. Esse tipo de estudo cria uma ligação entre a teoria e a prática na área das finanças empresariais. O meio acadêmico poderá se aprofundar no debate acerca do tema exposto, pois irá proporcionar mais uma fonte de pesquisa para estudantes interessados em análise de capital de giro através do modelo de Fleuriet. E por último, mas não menos importante, o desenvolvimento deste trabalho é motivado também pelo interesse do seu autor em consolidar o conteúdo estudado na graduação em Administração, em especial a área de gestão financeira nas empresas.

16 16 2. Referencial Teórico 2.1 Capital de Giro Dentre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável reserva-se ao que, alternativamente, pode-se chamar de ativos correntes, ativos circulantes ou mais comumente como é mais conhecido, capital de giro. Segundo Sanvicente (2010), esses ativos compreendem os saldos mantidos por uma empresa nas contas Disponibilidades, Investimentos temporários, Contas a Receber e Estoques de matérias-primas, mercadorias para venda, produção em andamento e produtos acabados. A soma desses saldos, em qualquer momento considerado, representa o montante então investido pela empresa nesses itens. Em particular, deve-se distinguir o capital de giro bruto, do capital de giro líquido, que resulta da subtração de todos os compromissos a curto prazo da empresa para com fornecedores, funcionários, fiscos etc., do total dos itens que compõem o capital de giro bruto, isto é, Disponibilidades + Investimentos Temporários + Contas a Receber + Estoques. De acordo com Ross, Westerfield e Jordan (2008), a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa é denominada de capital de giro líquido. O capital de giro líquido é positivo quando o ativo circulante excede o passivo circulante. De acordo com Savytzky (2010, p. 109), O capital de giro é o que está em circulação, ou seja, o que está sujeito a permanente renovação, como as disponibilidades, os estoques e os créditos da empresa, a curto e a longo prazo. Não deve ser confundido com o ativo circulante previsto na Lei 6.404/76, porque este é um grupamento do balanço que se refere apenas a valores realizáveis em até 12 meses. Vieira (2008), afirma que a administração de capital de giro pode ser caracterizada como o campo de estudo que trata da gestão dos ativos e passivos que compõem os grupos circulantes do balanço patrimonial ativo circulante e passivo circulante, e se preocupa em buscar respostas para duas questões principais: (1) Quanto deveria ser investido nas contas do ativo circulante, e (2) como estes investimentos deveriam ser financiados?

17 17 O exame dos critérios utilizados na construção do balanço patrimonial indica que nessas contas do circulante são registradas as aplicações (ativos) e fontes (passivos) de curto prazo. Nesse contexto, o curto prazo é definido, usualmente, como abrangendo o horizonte de até um ano. Vieira (2008), ainda diz que, de acordo com esse critério, os ativos circulantes são ativos (bens e direitos) que se espera sejam convertidos em dinheiro no prazo de até um ano, enquanto os passivos circulantes são passivos (obrigações) que se espera sejam exigidos também no prazo de até um ano. São contas que contêm elementos essenciais para a viabilização das atividades operacionais, a exemplo dos estoques e das contas a receber de clientes, e se destinam a apoiar o giro dos negócios da organização. A administração de capital de giro tem como objetivo principal a manutenção do equilíbrio financeiro da empresa como forma de garantir a continuidade da atividade operacional e propiciar condições adequadas que favoreçam a sua sobrevivência e o crescimento. Esta posição de equilíbrio se materializa na capacidade da empresa em cumprir com os compromissos financeiros assumidos (ou seja, pagar o que deve ser pago, no vencimento), o que significa manter um fluxo de caixa saudável e uma boa situação de liquidez. Toda organização que consegue manter o seu capital de giro líquido positivo poder ser considerada uma empresa saudável, todavia que terá condições de cumprir com os seus compromissos financeiros dentro do prazo. 2.2 Modelo de Fleuriet No modelo Fleuriet as demonstrações financeiras como balanço patrimonial e a demonstração de resultado de exercício são utilizadas para se extrair informações aplicadas nas variáveis do modelo. As informações extraídas, então, são trabalhadas para se encontrar: a necessidade de capital de giro (NCG), o capital circulante líquido (CCL) e saldo em tesouraria (T). Esses são indicadores que, empregados na análise gerencial, servem como avaliação do desempenho financeiro da organização, este é o foco do modelo. Esse método permite avaliar rapidamente a situação financeira das organizações através da classificação dos balanços em um dos seis tipos

18 18 possíveis de configurações de determinados elementos patrimoniais. Trata-se um passo adiante em relação ao esquema tradicional de análise de balanços feito através de índices econômico-financeiros. Apesar de alguns estudiosos brasileiros haverem reproduzido esta metodologia em livros didáticos e em trabalhos acadêmicos, julga-se que o modelo ainda não foi suficientemente divulgado no Brasil. (BRAGA, 1991) A reclassificação das contas do Balanço Patrimonial e DRE seguem a divisão pelo tempo e níveis de decisão empresarial (estratégico, operacional e financeiro). Os passivos e ativos circulantes são subdivididos em operacional ou cíclico e financeiro ou errático. Já o permanente é definido como a variável estratégica do demonstrativo. Resumidamente, as contas operacionais ou cíclicas são aquelas relacionadas com o nível de atividade da organização, caso a empresa produza mais ou menos essa variação terá impacto direto nessas contas, tipicamente operacionais. Em contrapartida, as contas permanentes e não cíclicas são aquelas de longo prazo, voltadas a estratégia da empresa, portanto, o nível de produção atual pode não ter vínculo algum com essas contas (como o trabalho trata apenas das contas cíclicas e financeiras, não iremos nos aprofundar nas contas permanentes). Por fim, as contas financeiras ou erráticas, são aquelas ligadas a decisões financeiras as quais não guardam relação com a estratégia ou nível de atividade da empresa, chamadas de contas de tesouraria. Essa reclassificação permite, então, mensurar as variáveis do modelo funcional de Fleuriet, como o NCG, CG e T. O ativo circulante subdivide-se em Ativo Circulante Financeiro (ACF) ou Errático e o Ativo Circulante Operacional (ACO) ou Cíclico. O ACF é constituído por elementos essencialmente financeiros, como caixa, bancos, aplicações financeiras e títulos de curto prazo. Assaf Neto e Silva (2002, p.62) afirmam que, este grupo "não denota, por conseguinte, qualquer comportamento preestabelecido, variando mais estritamente em função da conjuntura e do risco de maior ou menor liquidez que a empresa deseja assumir". Segundo Medeiros e Rodrigues (2004, p. 4), Por outro lado, o Ativo Circulante Operacional (ACO) ou Cíclico é composto pelas contas relacionadas às atividades operacionais da empresa, como estoques, duplicatas a receber e provisão para

19 19 créditos de liquidação duvidosa, sendo influenciados pelo volume de negócios ou por características das fases do ciclo operacional, como prazos de estocagem ou política de prazos de venda. Da mesma forma, o Passivo Circulante subdivide-se em Passivo Circulante Financeiro (PCF) ou Errático e o Passivo Circulante Operacional (PCO) ou Cíclico. O primeiro é composto por empréstimos, financiamentos bancários, duplicatas descontadas, parcela de curto prazo referente a empréstimos de longo prazo e dividendos. O PCO é formado pelas obrigações de curto prazo da empresa, diretamente identificáveis com seu ciclo operacional (fornecedores, salários e encargos e impostos e taxas). De acordo com Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) no ciclo financeiro, quando as saídas de caixa ocorrem antes das entradas de caixa, a operação da empresa cria uma necessidade de aplicação permanente de fundos, que se evidencia no balanço por uma diferença positiva entre o valor das contas cíclicas do ativo e das contas cíclicas do passivo. Esta aplicação permanente de fundos denomina-se de Necessidade de Capital de Giro (NCG). O NCG significa o montante de recursos que são necessários para manter o giro dos negócios. São contas que representam operações de curto prazo com retornos rápidos. Ainda de acordo com Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003), a Necessidade de Capital de Giro é muito sensível às modificações que ocorrem no ambiente econômico em que a empresa opera. Dessa forma, modificações como redução de crédito de fornecedores, aumento de estoques etc., alteram, a curto prazo, a Necessidade de Capital de Giro da empresa. Todavia que, a Necessidade de Capital de Giro depende basicamente, da natureza e do nível de atividades dos negócios da empresa. A natureza dos negócios da empresa determina seu ciclo financeiro, enquanto seu nível de atividade é função das vendas. A Necessidade de Capital de Giro pode ser negativa. Neste caso, no ciclo financeiro, as saídas de caixa ocorrem depois das entradas de caixa. O passivo cíclico torna-se maior do que o ativo cíclico, construindo-se em fonte de fundos para a empresa. Todavia, essa situação não ocorre na prática com muita freqüência.

20 20 O capital Circulante Líquido (CCL) se dá pela diferença entre ativo circulante (AC) e passivo circulante (PC), e pode ser chamado também de capital circulante liquido (CLL). Segundo Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003), denomina-se passivo errático e ativo errático as contas circulantes que não estão diretamente ligadas à operação e cujos valores se alteram de forma aleatória. O Saldo de Tesouraria define-se como a diferença entre o ativo e o passivo erráticos. Segundo Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003), se o Capital de Giro for insuficiente para financiar a Necessidade de Capital de Giro, o Saldo de Tesouraria será negativo. Neste caso, o passivo errático será maior que o ativo errático. Isso indica que a empresa financia parte da Necessidade de Capital de Giro ou ativo permanente com fundos de curto prazo, aumentando o seu risco de insolvência. De acordo com Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) se o Saldo de Tesouraria for positivo, a empresa disporá de fundos de curto prazo que poderão, por exemplo, ser aplicados em títulos de liquidez imediata, aumentando a sua margem de segurança financeira. Um Saldo de Tesouraria positivo e elevado não significa necessariamente uma condição desejável para as empresas, pelo contrário, pode significar que a empresa não esteja aproveitando as oportunidades de investimentos propiciadas por sua estrutura financeira, caso em que o Saldo de Tesouraria engorda por falta de uma estratégia dinâmica de investimentos. O comportamento verificado para as três medidas (CCL, NCG e T) permite o aparecimento de tipos específicos de estruturas financeiras, cada qual envolvendo determinado nível de risco intrínseco, conforme demonstrado na Tabela 1. Tabela 1: Tipo de estrutura organizacional a partir do modelo de Fleuriet. CCL NCG ST Estrutura Nota Classificação I 8,33 a 10,0 Excelente II 6,67 a 8,32 Sólida Solvente III 5,00 a 6,66 Insatisfatória IV 3,33 a 4,99 Péssima Inadimplente V 1,67 a 3,32 Ruim VI 0,00 a 1,66 Arriscada Insolvente Fonte: Braga (1991)

21 21 Situação: - Solvência (estruturas I e II, ser eficiente e eficaz na gestão do capital de giro). - Inadimplência (estruturas III e IV, eficiente e ineficaz ou ineficiente e eficaz na gestão do capital de giro). - Insolvência (estruturas V e VI, ineficaz e ineficiente na gestão do capital de giro, alto risco). Com estas estruturas, é possível compreender melhor o fenômeno conhecido como overtrading ou Efeito Tesoura, que acontece toda vez que o valor do NCG ultrapassar o valor do CCL. Isto significa que os gastos para se manter as operações da organização são maiores que os recursos monetários que ela dispõe para financiá-los, comprometendo seu Saldo de Tesouraria para futuros investimentos da atividade produtiva. Segundo Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003), o Efeito Tesoura ocorre quando estão presentes as seguintes situações: as vendas da organização crescem a taxas anuais elevadas. A relação NCG / vendas, mantém-se, substancialmente, mais elevada do que a relação autofinanciamento / vendas, durante o período de crescimento das vendas. Considera-se que ambas as relações sejam positivas. Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) afirmam que, durante o período de crescimento das vendas, as fontes externas, que aumentam o Capital de Giro, são utilizadas somente para novos investimentos em bens do ativo permanente que, por sua vez, diminuem o Capital de Giro. Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) afimam que, afim de evitar o fenômeno do Efeito Tesoura, as organizações devem planejar o crescimento do Saldo de Tesouraria. A evolução do Saldo de Tesouraria depende de variáveis que afetam o autofinanciamento, a Necessidade de Capital de Giro e de decisões estratégicas, que modificam o Capital de Giro. O autofinanciamento e a Necessidade de Capital de Giro são em grande parte determinados pelo nível de atividades da empresa, enquanto as decisões estratégicas, que envolvem novos investimentos em bens do ativo permanente, empréstimos a longo prazo etc., devem ser tomadas considerando-se a necessidade de se estabelecer

22 22 uma relação adequada entre o crescimento do Capital de Giro e a evolução da Necessidade de Capital de Giro da empresa. Estrutura I - Empresas com este tipo de estrutura financeira significam que a situação financeira é excelente e caracterizam-se por apresentar NCG negativo, T e CCL positivos. Estrutura II - mais freqüente, ocorre quando a manutenção do nível de operações requer algum investimento em giro. Na medida em que o NCG é positivo há necessidade de recursos para seu financiamento e, se CCL e T são também positivos, há sobras de recursos de curto e longo prazo para seu financiamento. Essa estrutura denota uma situação financeira sólida. Estrutura III - Denota uma situação financeira insatisfatória. Há necessidade por investimentos operacionais, porém o CCL, ainda que positivo, não é suficiente para seu financiamento, o que requer o uso de fontes onerosas de curto prazo (PCF). Essa situação de desequilíbrio tende a agravar-se nos momentos de recessão, uma vez que o giro dos ativos cíclicos diminui (gerando maiores NCGs subseqüentes), e os juros sobem (elevando ainda mais os passivos onerosos). Em princípio essa situação não se sustenta por muitos períodos. Estrutura IV Situação financeira péssima, há necessidade por investimento operacional (NCG positivo), contudo não existem fontes de longo prazo disponíveis para seu financiamento (CCL negativo), o que gera uma sobrecarga às fontes onerosas de curto prazo (T negativo). Estrutura V - situação financeira ruim, embora não haja necessidade por investimentos nas operações correntes, também não se dispõe de sobras de recursos de curto ou longo prazo, o que conduz à existência de ST e CCL negativos. Estrutura VI - Arriscada, não há investimento em giro (negativo) e nem fontes de longo prazo (CCL negativo), mas existem fontes próprias de curto prazo (ST positivo). Essa situação de desequilíbrio não se sustenta por muitos períodos.

23 Revisão da Literatura A revisão da literatura foi realizada tomando-se por base os periódicos listados na Tabela 2 verificando as publicações relacionadas a partir do tema da pesquisa, no período compreendido de 2008 a Tabela 2: Lista dos Periódicos Nacionais usados na Pesquisa Periódicos Nacionais Sigla FI Classificação Revista Contabilidade & Finanças RCF 0,0577 A2 Revista Brasileira de Economia RBE A2 Revista de Administração Pública RAP 0,1667 A2 Revista de Administração de Empresas RAE 0,4364 Brazilian Business Review BBR A2 Brazilian Administration Review BAR 0,1522 A2 Revista de Administração Contemporânea RAC 0,2264 A2 Cadernos EBAPE.BR (FGV) - 0,1220 B1 Contabilidade Vista & Revista CVR B1 Revista de Administração Mackenzie RAM 0,1235 B1 Revista Brasileira de Finanças RBF B1 Revista Brasileira de Gestão de Negócios RBGN B1 Revista de Administração (FEA-USP) RAUSP B1 Revista de Contabilidade e Organizações RCO B1 Revista de Economia Contemporânea REC B3 Fonte: Dados da pesquisa, De acordo com a Tabela 3 nota-se que no período entre 2008 e 2012 houveram poucas publicações relacionadas ao tema Capital de Giro, entre as revistas pesquisadas as que mais publicaram artigos foi a RAP com dois artigos no ano de 2011 e nenhum no ano seguinte e também a revista RAC que publicou um trabalho no ano de 2009 e no ano de 2010 não publicou nenhum e voltou a publicar um artigo no ano de As revistas RAE, BBR, RAM, RAUSP, RCO E REC, cada uma delas publicaram um artigo em todo o período de 2008 a Entre as revistas pesquisadas sete não publicaram nenhum trabalho sobre Capital de Giro no período de 2008 a 2012, elas foram: RCF, RBE, Cadernos EBAPE.BR (FGV), CVR (não houve publicação de trabalhos no ano de 2012 na CVR), RBFin e RBGN. Os anos que mais foram produzidos trabalhos foram em: 2009, 2011 e 2012 totalizando nesses três anos 8 publicações, sendo que o ano de 2011 destaca-se com 4 trabalhos publicados. Entre os autores que mais publicaram trabalhos sobre o tema da pesquisa destacam-se, Orlando Celso Longo, Francisco Marcelo Barone e

24 24 Renê Coppe Pimentel cada autor com dois artigos publicados. E os autores mais citados nesses trabalhos publicados estão Alexandre Assaf Neto e Altman ambos com 7 citações, Gitman com 5 citações, Brigham, Matarazzo e Silva, cada um com 4 citações e Fleuriet com 3 citações. Tabela 3: Publicações em Capital de giro nos periódicos Nacionais Qualis/CAPES no período de 2008 a Ano Total RCF 0/31 0/28 0/18 0/20 0/21 0/118 RBE 0/23 0/23 0/25 0/23 0/23 0/117 RAP 0/45 0/51 0/50 2/71 0/61 2/278 ERA 0/17 0/22 0/26 0/33 1/32 1/130 BBR 0/18 0/18 1/18 0/18 0/24 1/96 BAR 0/23 0/30 0/28 0/27 0/35 0/143 RAC 0/73 1/65 0/102 0/88 1/59 2/387 FGV 0/54 0/48 0/50 0/65 0/61 0/278 CVR 0/24 0/24 0/24 0/24 0/24 0/120 RAM 0/67 0/49 0/48 1/50 0/56 1/270 RBFin 0/15 0/20 0/20 0/24 0/21 0/100 RBGN 0/24 0/24 0/23 0/24 0/23 0/118 RAUSP 0/26 0/26 0/28 1/28 0/52 1/160 RCO 0/26 1/24 0/24 0/24 0/24 1/122 REC 1/21 0/21 0/24 0/22 0/25 1/113 Total /2550 Fonte: Dados da Pesquisa, 2013.

25 Consumo cíclico Comércio Tecidos, vestuário e calçados Metodologia 3.1 Caracterização da Pesquisa A pesquisa é classificada como descritiva, pois têm como objetivo principal estabelecer um parâmetro de relações entre variáveis, sem, no entanto, manipular esses dados. Vergara (2003, p. 47) define a pesquisa descritiva da seguinte maneira: A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também esclarecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para suas explicações. De acordo com Chizzotti (2001), em uma pesquisa, pode-se utilizar da abordagem qualitativa ou quantitativa, de acordo com os tipos de dados que foram coletados e pela análise que se fará deles. Neste trabalho, optou-se por uma abordagem quantiqualitativa. Sendo assim, este trabalho não faz uso apenas de livros e artigos científicos, mas principalmente de demonstrações econômico-financeiras, com dados extraídos do site da BM&FBOVESPA. 3.2 Definição da Área A área desta pesquisa compreende as companhias do setor econômico - consumo cíclico, subsetores de tecidos, vestuários e calçados e o comércio (tecidos, vestuário e calçados) que estão listadas na BM&FBOVESPA. A área definida é composta por um total de 33 organizações. Conforme a Tabela 4 abaixo: Tabela 4: Companhias listadas na BM&FBOVESPA Setor Subsetor Segmento Amostra Companhias excluídas BUETTNER TECEL S JOSE IND CATAGUAS CEDRO TEKA NIKE COTEMINAS RENAUX LOJAS HERING DOHLER VICUNHA PETTENATI ENCORPAR CIA HERING SPRINGS FAB C RENAUX ALPARGATAS TEC BLUMENAU GRAZZIOTIN VULCABRAS WEMBLEY Demonstrações não divulgadas Dados ausentes

26 26 KARSTEN GRENDENE BOTUCATU TEX GUARARAPES PENALTY MARISOL SANTANENSE SCHLOSSER RENNER AREZZO CO LE LIS BLANC LOJAS MARISA Total % 63,64% 36,36% Fonte: Dados da pesquisa, Do total de 33 companhias 12 foram descartadas, por dois motivos: balanços não disponíveis e balanços com dados ausentes, conforme Tabela 8. O período utilizado foi de 7 anos, entre 2006 a Esse período foi escolhido pelo fato de que há um aproveitamento maior das empresas utilizadas na pesquisa. Tendo em vista que inicialmente o período era de 2005 a 2012, mas nesse período teria uma quantidade muito grande de empresas com dados ausentes e a amostra utilizada no trabalho seria menor. 3.3 Coleta de Dados As informações foram coletadas através do site da BM&FBOVESPA, onde foi possível coletar os balanços patrimoniais das companhias listadas na tabela 8. Os balanços foram baixados no formato de arquivo xlsx (Planilha do Microsoft Office Excel). As informações coletadas foram organizadas em uma só planilha de forma que fosse possível rodá-los no programa SPSS Statistics v19 para que fosse possível analisar as informações. Através do programa SPSS Statistics v19 foi possível calcular a estatística descritiva das variáveis, fazer o teste de normalidade e fazer uma matriz de correlação entre as variáveis. 3.4 Análise dos Dados Os balanços patrimoniais coletados foram organizados e sintetizados em planilhas, divididos por ano, entre 2006 a Foram utilizadas 21 empresas. Após a organização da planilha com os balanços, foram calculadas as variáveis utilizadas na pesquisa: CCL, ACF, ACO, NCG, PCF, PCO e o ST.

27 27 De posse das informações levantadas e organizadas, procedeu-se a análise dos dados utilizando o software SPSS Statistics v19, por meio da estatística descritiva, teste de normalidade e a matriz de correlação. Logo depois foi realizada a classificação das empresas de acordo com o Modelo de Fleuriet em relação ao seu tipo e situação: I (excelente), II (sólida), III (insatisfatória), IV (péssima), V (ruim) e VI (arriscada). Em seguida os indicadores encontrados foram comparados com o referencial teórico apresentado sobre a Administração de Capital de Giro: aplicação do modelo de Fleuriet no segmento de tecidos, vestuário e calçados das companhias listadas na BM&FBovespa de 2006 a

28 28 4. Resultados 4.1 Resultado do Modelo Dinâmico Os balanços patrimoniais de cada empresa foram reclassificados de acordo com a metodologia do modelo de Fleuriet ou análise dinâmica. O Ativo foi reclassificado em Ativo Circulante Financeiro (ACF) e Ativo Circulante Operacional (ACO), enquanto o Passivo foi reclassificado em Passivo Circulante Financeiro (PCF) e Passivo Circulante Operacional (PCO). O resultado dessa reclassificação é o Capital Circulante Líquido (CCL), a Necessidade de Capital de Giro (NCG) e o Saldo de Tesouraria (T). Através da interação entre CCL, NCG e T é possível calcular e classificar a situação financeira da organização, em um dos seis tipos possíveis. Foram analisadas 21 empresas das quais 8 foram classificadas com predominância da situação financeira tipo 3, situação financeira insatisfatória, o que corresponde a 38,1% do total. O segundo tipo de situação financeira mais freqüente foi o tipo 2, situação sólida, com 7 ocorrências (33,3% do total). A situação financeira tipo 5 foi a terceira com mais ocorrência, 6 empresas foram classificadas com essa situação, correspondendo a 28,6% do total. As situações financeiras dos tipos 1 e 4 ocorreram, mas não com predominância apenas esporadicamente em alguns anos. Nenhuma empresa da amostra foi classifica como tipo 6 no período PERCENTUAL DAS COMPANHIAS EM RELAÇÃO AO TIPO DE ESTRUTURA 33,3 38,1 28, II III V I IV VI Gráfico 1. Percentual das companhias em relação ao tipo de estrutura Fonte: Elaborado pelo autor.

29 29 Ao analisar as empresas Alpargatas, Cia Hering, Dohler, Grazziotin, Grendene, Guararapes e Renner, observa-se a predominância do tipo 2, isso mostra que essas organizações são eficientes e eficazes na gestão do capital de giro. De acordo com os dados analisados todos os índices (Capital Circulante líquido, Necessidade de Capital de Giro e Saldo de Tesouraria) dessas organizações estão positivos. Essa situação denota que essas empresas possuem uma situação financeira sólida. As empresas que obtiveram os melhores desempenhos foram a Alpargatas, Dohler, Grendene e a Grazziotin que durante todo o período analisado de 2006 a 2012 mantiveramse 100% na estrutura tipo 2, dentre essas empresas as que se encontram em melhores situações é a Alpargatas e a Grendene. Tabela 5: Companhias classificadas na estrutura tipo II ALPARGATAS CCL NCG ST CIA HERING CCL NCG ST DOHLER CCL NCG ST GRAZZIOTIN CCL NCG ST GRENDENE CCL NCG ST GUARARAPES CCL NCG ST RENNER CCL NCG ST Fonte: Elaborado pelo autor.

30 30 Conforme demonstrado na Tabela 6, observa-se que as empresas Cedro, Coteminas, Encorpar, Karsten, Penalty, Santanense, Vicunha e Vulcabras, estão classificadas na estrutura financeira tipo 3. Isso quer dizer que essas organizações são eficientes e ineficazes ou ineficientes ou eficazes na gestão do capital de giro. Todas essas companhias apresentaram os índices de Capital Circulante líquido e a Necessidade de Capital de Giro positivos e o Saldo de Tesouraria negativo. Essa situação financeira é insatisfatória, mas em princípio não se sustenta por muitos períodos. Tabela 6: Companhias classificadas na estrutura tipo III CEDRO CCL NCG ST COTEMINAS CCL NCG ST ENCORPAR CCL NCG ST KARSTEN CCL NCG ST PENALTY CCL NCG ST SANTANENSE CCL NCG ST VICUNHA CCL NCG ST VULCABRAS CCL NCG ST Fonte: Elaborado pelo autor.

31 31 A Encorpar foi a única companhia classificada na estrutura tipo 3 em que ocorre o fenômeno conhecido como efeito tesoura. O efeito tesoura ocorre quando a Necessidade de Capital de Giro ultrapassa o Capital Circulante líquido, conforme pode ser visualizado no Gráfico 2, onde a partir do ano de 2011 a Necessidade de Capital de Giro começa a ser maior do que o Capital Circulante Líquido. Como pode ser observado no gráfico 2 com o decorrer dos anos o Saldo de Tesouraria da Encorpar se tornou cada vez mais negativo, isso quer dizer que a Encorpar está financiando a maior parte da NCG através de créditos a curto prazo, piorando a liquidez da empresa Gráfico 2. Efeito Tesoura Encorpar Fonte: Elaborado pelo autor. ENCORPAR CCL NCG ST Como pode ser observado as empresas, Buettner, Fab Tecidos C Renaux, Renaux, São José, Schlosser e Teka, foram classificadas na estrutura tipo 5. De acordo com os dados analisados as organizações que foram classificadas nessa estrutura tiveram os índices de Capital Circulante Líquido, Necessidade de Capital de Giro e Saldo de Tesouraria negativos, isso mostra que elas são ineficazes e ineficientes na gestão do capital de giro, mostrando que elas estão com um alto risco, ou seja, em uma situação financeira classificada como ruim. Durante todo o período analisado (2006 a 2012) essas organizações se mantiveram com essa mesma estrutura.

32 32 Tabela 7:Companhias classificas na estrutura tipo V BUETTNER CCL NCG ST FAB TECIDOS CCL NCG ST RENAUX CCL NCG ST SÃO JOSÉ CCL NCG ST SCHLOSSER CCL NCG ST TEKA CCL NCG ST Fonte: Elaborado pelo autor. Em todas as companhias classificadas na estrutura tipo 5 (Buettner, Fab Tecidos C Renaux, Renaux, São José, Schlosser e Teka) ocorre o fenômeno do efeito tesoura, conforme pode ser observado nos Gráficos 3, 4, 5, 6, 7 e 8. A Necessidade de Capital de Giro de todas essas empresas ultrapassou o Capital Circulante Líquido. E o Saldo de Tesouraria de todas essas companhias estão cada vez mais negativos, isso quer dizer que essas organizações estão financiando a maior parte da Necessidade de Capital de Giro com créditos de curto prazo.

33 Título do Eixo BUETTNER CCL NCG ST Gráfico 3. Efeito Tesoura Buettner Fonte: Elaborado pelo autor. FAB TECIDOS C RENAUX CCL NCG ST Gráfico 4. Efeito Tesoura Fab Tecidos C Renaux Fonte: Elaborado pelo autor CCL NCG ST Gráfico 5. Efeito Tesoura Schlosser Fonte: Elaborado pelo autor. SCHLOSSER

34 CCL NCG ST Gráfico 6. Efeito Tesoura São José Fonte: Elaborado pelo autor. SÃO JOSÉ TEKA CCL NCG ST Gráfico 7. Efeito Tesoura Teka Fonte: Elaborado pelo autor RENAUX CCL NCG ST Gráfico 8. Efeito Tesoura Renaux Fonte: Elaborado pelo autor.

35 Resultados dos Índices de liquidez A liquidez indica a capacidade de pagamento das obrigações de uma empresa a curto prazo no vencimento. Os índices mais utilizados para medir a liquidez de uma organização são: liquidez geral (LG), liquidez corrente (LC), liquidez seca (LS) e liquidez imediata (LI) Liquidez geral A liquidez geral revela quanto à empresa possui em caixa e a realizar para quitar suas dívidas com terceiros. Nesse aspecto recomenda-se que a organização esteja sempre elevando esse índice a cada ano. De acordo com a tabela 8 pode-se analisar que as empresas com os maiores índices de liquidez geral são: Grendene, Cia Hering, Grazziotin, Alpargatas, Dohler e Santanense. A Grendene no período entre 2006 a 2012 elevou a sua liquidez geral de 3,31 (2006) para 7,13 (2012), isso quer dizer que a cada R$ 1,00 da dívida total, a empresa possui R$ 7,13 de ativos de curto e longo prazo. O mesmo acontece com a Cia Hering e a Santanense, a primeira elevou a sua liquidez geral de 0,61 em 2006 para 2,33 em 2012, já a segunda em 2006 tinha um índice de 1,37 e conseguiu aumentá-lo para 2,35 em A Grazziotin também se destaca em relação às demais organizações, mesmo com a sua liquidez geral sendo reduzida a cada ano, em 2006 a empresa tinha um índice de 3,16 e em 2011 caiu para 1,82, sendo que em 2012 ela conseguiu recuperar um pouco esse índice que ficou em 1,87. O mesmo ocorre com a Alpargatas, que em 2006 tinha um índice de liquidez geral de 2,20 e em 2008 caiu para 1,47 e a partir de 2009 voltou a recuperá-lo ficando em 1,52, em 2012 esse índice já estava em 1,83. A liquidez geral da Dohler também caiu, foi de 5,16 em 2006 para 2,11 em 2012, e ao contrário da Grazziotin e Alpargatas, a Dohler não conseguiu elevar a sua liquidez geral em nenhum momento. As empresas que tiveram os piores índices de liquidez geral foram: Buettner, Encorpar, Fab Tecidos C Renaux, Renaux, São José, Schlosser e a

36 36 Teka. Com destaque negativo para a empresa Encorpar que no ano de 2007 chegou a ter um índice de liquidez geral de 16,58 e ao longo do período estudado esse índice caiu bruscamente, chegando em 2012 a 0,44, ou seja, em 2006 para cada R$ 1,00 da dívida total, a Encorpar tinha R$ 16,58 de ativos de curto e longo prazo. Já em 2012 para cada R$ 1,00 da dívida total, a empresa tinha R$ 0,44 de ativo de curto e longo prazo. Tabela 8: Resultado da liquidez geral EMPRESAS LÍQUIDEZ ALPARGATAS LG 2,20 2,13 1,47 1,52 1,80 1,82 1,83 BUETTNER LG 0,76 0,70 0,63 0,72 0,79 0,27 0,24 CIA HERING LG 0,61 0,84 1,12 1,28 1,65 2,02 2,33 CEDRO LG 1,01 0,94 1,11 1,17 1,01 0,87 0,85 COTEMINAS LG 1,43 1,45 1,56 1,65 1,74 1,41 1,27 DOHLER LG 5,16 4,45 4,08 4,36 2,18 2,22 2,11 ENCORPAR LG 9,30 16,58 14,06 13,32 10,21 0,89 0,44 FAB TECIDOS C RENAUX LG 0,38 0,32 0,27 0,23 0,29 0,28 0,23 GRAZZIOTIN LG 3,16 3,36 3,68 3,75 3,01 1,82 1,87 GRENDENE LG 3,31 3,48 4,40 4,42 6,27 6,27 7,13 GUARARAPES LG 1,62 1,66 1,75 1,67 1,67 1,51 1,54 KARSTEN LG 1,33 1,38 1,18 0,93 0,85 0,73 0,62 PENALTY LG 0,44 0,48 0,57 0,64 0,89 0,90 0,91 RENAUX LG 0,21 0,20 0,20 0,20 0,28 0,31 0,24 RENNER LG 1,72 1,54 1,48 1,47 1,53 1,29 1,12 SANTANENSE LG 1,37 1,38 1,67 2,13 2,19 1,89 2,35 SÃO JOSÉ LG 0,30 0,27 0,33 0,08 0,07 0,06 0,03 SCHLOSSER LG 0,12 0,10 0,08 0,08 0,10 0,05 0,04 TEKA LG 0,32 0,31 0,26 0,18 0,22 0,16 0,28 VICUNHA LG 0,72 0,68 0,73 0,69 1,07 1,12 1,07 VULCABRAS LG 1,24 1,13 0,85 0,89 0,92 0,83 0,67 Fonte: Elaborado pelo autor Liquidez Corrente Este é um dos índices financeiros mais comumente citados. Segundo GITMAN (2002) ele mede a capacidade da empresa para satisfazer suas obrigações de curto prazo. De acordo com a tabela 9 as empresas que têm os melhores índices de liquidez corrente são: Alpargatas, Cia Hering, Dohler, Grazziotin, Grendene, Guararapes, Penalty, Santanense e Vicunha. Com destaque para Grendene

37 37 que desde 2006 tem uma liquidez corrente que pode ser considerada alta, onde em 2006 tinha 6,96 de índice e em 2012 está com 7,17, ou seja, para cada R$ 1,00 investido em 2012 a empresa tem R$ 7,17 de recursos correntes. A Dohler também tem o índice de liquidez corrente alto em 2012 era de 4,67. Já as empresas Buettner, Fab Tecidos C Renaux, Renaux, São José, Schlosser e Teka, ao contrário das empresas citadas anteriormente estão com o índice de liquidez corrente muito baixo. Entre as empresas que tem a liquidez corrente mais baixa, a que tem o pior desempenho é a Schlosser que a cada ano que se passa não consegue melhorar esse índice, em 2006 era de 0,17 e em 2012 caiu para 0,01, isso quer que para cada R$ 1,00 investido em 2012 a Schlosser só tem R$ 0,01 de recursos correntes. As outras companhias mantêm-se em nível intermediário, ora melhorando, ora piorando. Tabela 9: Resultado da liquidez corrente EMPRESAS LIQUIDEZ ALPARGATAS LC 3,52 3,63 2,47 2,26 2,57 2,37 2,41 BUETTNER LC 0,55 0,48 0,34 0,23 0,35 0,17 0,15 CIA HERING LC 1,14 1,55 2,16 2,13 2,48 2,69 2,98 CEDRO LC 1,59 1,12 1,32 1,34 1,28 1,14 1,22 COTEMINAS LC 2,75 2,8 2,36 2,22 2,34 2,19 1,83 DOHLER LC 5,48 4,53 5,65 5,75 4,7 5,21 4,67 ENCORPAR LC 3,92 6,12 5,92 4,27 2,77 2,67 1,1 FAB TECIDOS C RENAUX LC 0,5 0,42 0,31 0,28 0,34 0,18 0,06 GRAZZIOTIN LC 3,43 3,34 3,65 3,68 3,34 3,12 3,02 GRENDENE LC 6,96 5,61 7,51 5,25 6,95 6,57 7,17 GUARARAPES LC 2,32 2,33 2,05 1,69 2,54 2,56 2,62 KARSTEN LC 2,31 2,87 1,81 1,71 1,57 1,06 1,14 PENALTY LC 0,77 0,89 1,09 1,63 2,31 1,94 2 RENAUX LC 0,24 0,22 0,22 0,27 0,41 0,45 0,28 RENNER LC 1,75 1,6 1,6 1,58 1,71 2,1 1,83 SANTANENSE LC 2,99 2,59 2,52 2,81 2,99 2,08 3,12 SÃO JOSÉ LC 0,34 0,29 0,34 0,08 0,07 0,06 0,03 SCHLOSSER LC 0,17 0,13 0,14 0,14 0,22 0,02 0,01 TEKA LC 0,2 0,21 0,16 0,1 0,2 0,14 0,34 VICUNHA LC 1,68 2,27 1,77 1,07 1,84 2,26 2,06 VULCABRAS LC 2,08 1,57 2,17 1,71 1,72 1,35 1,15 Fonte: Elaborado pelo autor.

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