POLÍTICAS DO ÁLCOOL PARA A REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA - UNIFESP-EPM VALDIR RIBEIRO CAMPOS POLÍTICAS DO ÁLCOOL PARA A REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO São Paulo 2012

2 VALDIR RIBEIRO CAMPOS POLÍTICAS DO ÁLCOOL PARA A REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Ciências. Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira. Coorientadores: Prof. Dr. Sérgio Marsiglia Duailibi e Prof a. Dr a. Ilana Pinsky. São Paulo UNIFESP EPM 2012

3 Campos, Valdir Ribeiro Políticas do álcool para a redução de acidentes de trânsito. / Valdir Ribeiro Campos. -- São Paulo, xviii, 212f. Tese (Doutorado) Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Programa de Pós-graduação em Psiquiatria. Título em inglês: Alcohol policies for reducing traffic accidents. 1. Consumo de Bebidas Alcoólicas/prevenção e controle. 2. Acidentes de Trânsito/prevenção e controle. 3. Condução de Veículo/legislação e jurisprudência. 4. Formulação de Politica. 5. Humanos.

4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA MÉDICA Chefe do Departamento: Profa Dra. Julieta Freitas Ramalho da Silva Coordenador do Curso de Pós-Graduação: Prof. Dr. Jair de Jesus Mari Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira Co-orientadores: Prof. Dr. Sérgio Marsiglia Duailibi Profª. Dra. Ilana Pinsky

5 VALDIR RIBEIRO CAMPOS POLÍTICAS DO ÁLCOOL PARA A REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO BANCA EXAMINADORA Presidente da banca: Prof. Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira Examinadores: Profª. Drª. Lilian Ratto Profª. Dr. Marcos Zaleski Prof. Dr. Sandro Mitsuhiro Profª. Drª. Vilma Aparecida da Silva Prof. Dr. Frederico Garcia(suplente) Prof. Dr. Marcelo Ribeiro (suplente) Submetido a aprovação em 05 de novembro de 2012

6 DEDICATÓRIA Aos meu pais, por tudo. Agradeço a Deus por ter me colocado no mundo por via deles, pessoas humildes e maravilhosas e que me passaram o sentimento de amor ao próximo. E a todos os meus irmãos.

7 DEDICATÓRIA A Adriana, pelo nosso encontro e pela paciência e aceitação da minha obstinação. E à nossa amiga Debby, que me acompanhou implacavelmente durante as inúmeras horas elaborando hipóteses, planejando e sonhando com algo melhor para a comunidade e a vida.

8 AGRADECIMENTOS Como diria Shakespeare, palavras não pagam dívidas, mas espero que sejam eficazes para expressar toda a minha gratidão e afeto por aqueles que contribuíram para que este trabalho fosse realizado: Ao meu orientador, Professor Ronaldo Ramos Laranjeira, pelo convite e confiança depositada em minha pessoa para conduzir um trabalho de tamanha importância, pelo apoio, autonomia e por ter acreditado em mim o tempo inteiro. Ao meu coorientador, Professor Sérgio Marsiglia Duailibi, pela ajuda em todos os momentos na realização das pesquisas, pela generosidade, disponibilidade e auxílio constante na elaboração dessa tese. À minha coorientadora, Professora Ilana Pinsky, pelo carinho, cuidado e preocupação que sempre teve comigo, pela ajuda na elaboração dos textos, muitas conversas e com quem muito aprendi. À Professora Rebeca de Souza Silva, pela disponibilidade e objetividade nas análises estatísticas deste estudo. Ao Center for the Study of Law and Enforcement and Policy e Prevention Research Center do Pacific Institute for Research and Evaluation (PIRE), pela assessoria científica, em particular ao seu diretor, Joel Grube, PhD. À Professora Ester Palácios, pela condução dos trabalhos em Vitória- ES. À Comissão Municipal Antidrogas de São Paulo, em particular ao presidente, José Florentino dos Santos, pela condução dos trabalhos em São Paulo. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pelo financiamento do projeto (Processo nº. 01/ ).

9 A todos que contribuíram como voluntários, sujeitos deste estudo, sem os quais o mesmo não seria possível de se concretizar; especialmente aos universitários, por disponibilizarem momentos preciosos nessa fase de muito estudo e tempo escasso. À Subsecretaria de Políticas para Drogas (SUPOD) do Governo do Estado de Minas Gerais e a todos os seus diretores e assessores, pela assessoria da logística para a realização das pesquisas, em especial ao subsecretário, Cloves Benevides, pelo seu dinamismo, capacidade e compromisso com a saúde pública. A Associação Brasileira Comunitária para Prevenção do Abuso de Drogas- ABRAÇO e meus colegas de pesquisa Rogério Salgado e Mariela Campos Rocha. Por último e não menos importante, gostaria de registrar meu agradecimento cordial à Unidade de Pesquisa em Álcool e outras Drogas/ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (UNIAD/INPAD) - Universidade Federal de São Paulo UNIFESP.

10 RESUMO Introdução: acidentes de trânsito de maior gravidade possuem uma relação importante com o consumo de álcool pelos motoristas. No Brasil, os acidentes de trânsito tornaram-se um grave problema de saúde pública. Objetivos: realizar o levantamento de dados referente ao comportamento dos motoristas em relação a beber e dirigir em quatro cidades da região Sudeste e no estado de Minas Gerais, utilizando-se de bafômetros passivos e ativos e verificar o impacto da nova lei de trânsito (Lei /2008- conhecida popularmente como lei seca ) em relação ao beber e dirigir nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo- SP. Método: foram entrevistados condutores de veículos automotores em vias públicas de tráfego intenso de quatro cidades da região Sudeste do Brasil: Diadema-SP, Belo Horizonte-MG, Vitória-ES e São Paulo-SP e dez regiões geográficas do Estado de Minas Gerais. Os condutores responderam a um questionário e participaram do teste do bafômetro. O levantamento dos dados foi realizado no período de 2005 a Para isso, foi adotada a metodologia internacional de postos de fiscalização de sobriedade (Sobriety Checkpoints), em todos os períodos da pesquisa. Foi utilizada a análise de regressão logística para avaliar o perfil dos condutores que apresentaram o desfecho bafômetro positivo. Este estudo foi composto de cinco artigos: A prevalência do beber e dirigir em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil (publicado no Cadernos de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ); Drinking and Driving in Southeastern Brazil: Results From Roadside Surveys (publicado no Addictive Behaviors ); O impacto da lei seca sobre o beber e dirigir em Belo horizonte / MG, Brasil (publicado no periódico Ciência & Saúde Coletiva); The effect of the new traffic law on drinking and driving in São Paulo, Brazil (publicado na revista Accident Analysis and Prevention) e Beber e Dirigir: características de condutores com bafômetro positivo (publicado no periódico Revista de Psiquiatria Clínica). Resultados: os resultados revelaram alta prevalência para a associação álcool e direção a partir do teste do bafômetro nas quatro cidades antes da Lei Seca e após a lei no Estado de Minas Gerais. Após a nova lei ( Lei Seca ) na cidade de Belo Horizonte e São Paulo, houve queda de 50% e 45%, respectivamente, nos índices de condutores que dirigiam sob o efeito do álcool. Conclusão: beber e

11 dirigir é relativamente comum no Brasil e ocorre principalmente em condutores que bebem ocasionalmente. O monitoramento do beber e dirigir feito pelos postos de fiscalização da sobriedade com a adoção do teste do bafômetro têm boa efetividade na construção de uma política específica para o beber e dirigir e na redução dos acidentes e mortes no trânsito. Palavras-chave: Consumo de álcool. Etilômetro (bafômetro). Redução de acidentes de trânsito.

12 ABSTRACT Introduction: traffic accidents of greater severity have an important relationship with the consumption of alcohol by drivers. In Brazil, the traffic accidents have become a serious public health problem. Objectives: perform data collection relating to the behavior of drivers towards drinking and driving in four cities in the Southeast and in the State of Minas Gerais, using passive and active breathalyzers and verify the impact of the new traffic law (law 11,705/2008- popularly known as "Dry Law") with respect to drinking and driving in the cities of Belo Horizonte and São Paulo (SP). Method: drivers of motor vehicles who drive on public heavy traffic roads were interviewed in four cities in the southeastern region of Brazil: Diadema-SP, Belo Horizonte-MG, Vitória-ES and São Paulo-SP and ten geographic regions in the State of Minas Gerais. The drivers responded to a questionnaire and participated in the breathalyzer test. Data collection was carried out during the period from 2005 to For this purpose, it was adopted the international methodology of checkpoints of sobriety (Sobriety Checkpoints), in all periods of the research. It was used the logistic regression analysis to evaluate the profile of drivers who presented the outcome "positive breathalyzer". This study is comprised of five articles: "The prevalence of drinking and driving in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil" (published in Cadernos de Saúde Pública- Oswaldo Cruz Foundation-FIOCRUZ); "Drinking and Driving in Southeastern Brazil: Results From Roadside Surveys"(published in Addictive Behaviors ); The impact of "dry law" on the drinking and driving in Belo Horizonte/MG, Brazil (published in the periodical Ciência & Saúde Coletiva); "The effect of the new traffic law on drinking and driving in Sao Paulo, Brazil" (published in the journal Accident Analysis and Prevention) and drinking and driving: characteristics of drivers with positive breathalyzer (published in the Journal Revista de Psiquiatria Clinica). Results: the results revealed high prevalence for alcohol association and driving from the breathalyzer test in the four cities before "Dry Law" and after the law in the State of Minas Gerais. After the new law ("Dry Law") in the city of Belo Horizonte and São Paulo, there was a 50% and 45% drop, respectively, in the indexes of drivers who drove under the influence of alcohol. Conclusion: drinking and driving is relatively common in Brazil and it occurs mainly with drivers who

13 drink occasionally. The monitoring of drinking and driving done by checkpoints of sobriety with the adoption of the breathalyzer test has good effectiveness in the construction of a specific policy for drinking and driving and in reducing accidents and deaths in transit. Keywords: Alcohol consumption. Ethylometer (breathalyzer). Reduction of traffic accidents

14 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABDETRAN ABEAD ANTP BAC BHTRANS BRAC CAS CDC CEP CET DENATRAN DML DUI DWI EPM ES EUA EUROCARE FAPESP FHEMIG FIOCRUZ FUMEC g/l IML INPAD IPEA MADD MG NHTSA Associação Brasileira dos Departamentos de Trânsito Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas Associação Nacional de Transportes Públicos Blood Alcohol Concentration Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte Concentração de álcool no ar alveolar Concentração de álcool no sangue Centers for Disease Control and Prevention Comitê de Ética em Pesquisa Companhia de Engenharia e Tráfego Departamento Nacional de Trânsito Departamento Médico-Legal Driving Under Influence Driving while influence Escola Paulista de Medicina Espírito Santo Estados Unidos da América Eurocare Report to the European Union Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais Fundação Oswaldo Cruz Fundação Mineira de Educação e Cultura Gramas por litro Instituto Médico-Legal Instituto Nacional de Ciência de Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Mothers Against Drunk Driving Minas Gerais National Highway Transportation Safety Administration

15 OMS PAS PIB PIRE RITA SAMU SP SPSS SUPOD UFES UNIAD UNIFESP VIGITEL WHO Organização Mundial de Saúde Passive Alcohol Sensor-Sniffer Produto interno bruto Pacific Institute for Research and Evaluation Research and Innovative Technology Administration Serviço Móvel de Urgência São Paulo Statistical Package for the Social Sciences Subsecretaria de Políticas sobre Drogas Universidade Federal do Espírito Santo Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas Universidade Federal de São Paulo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis por Inquérito Telefônico World Health Organization

16 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura FIGURA 1 - Fluxograma da implementação da pesquisa beber e dirigir na região Sudeste Quadros QUADRO 1 - Efeitos da alcoolemia e o desempenho do condutor de veículo automotor QUADRO 2 - Alcoolemia (CAS) autorizada para condutores, por país ou região QUADRO 3 - Medidas de conversão da alcoolemia no bafômetro... 31

17 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Álcool e acidentes de trânsito Álcool e acidentes de trânsito no Brasil Beber e dirigir, no mundo Beber e dirigir, no Brasil Políticas públicas e o beber e dirigir Reduzindo limites da CAS Garantindo o cumprimento da lei: checagem aleatória ou seletiva? Gravidade da punição Rapidez da punição Justificativas do projeto Objetivos MATERIAL E MÉTODOS Aspectos gerais e comuns da implementação da pesquisa beber e dirigir Fases de implementação da pesquisa Compatibilização do banco de dados único Aspectos gerais e comuns a todas as pesquisas Instrumentos e procedimentos Cuidados éticos Aspectos particulares da metodologia dos artigos Artigo 1 - Prevalência do beber e dirigir em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil Artigo 2 - Drinking and driving in Southeastern Brazil: Results from roadside surveys Este trabalho foi revisado de acordo com as novas regras ortográficas aprovadas pelo Acordo Ortográfico assinado entre os países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em vigor no Brasil desde E foi formatado de acordo com a ABNT NBR de

18 2.4.3 Artigo 3 O impacto da Lei Seca sobre o beber e dirigir em Belo Horizonte Artigo 4 - O efeito da nova lei de trânsito sobre o beber e dirigir na cidade de São Paulo, Brasil Artigo 5 Beber e dirigir: características dos condutores com bafômetro positivo Aspectos éticos Financiamento RESULTADOS E DISCUSSÃO Artigos Limitações do estudo Intervenções para política do beber e dirigir propostas CONCLUSÕES Considerações finais REFERÊNCIAS ANEXOS E APÊNDICES... Anexo A: Aprovação da pesquisa beber e dirigir pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo... Anexo B: Aprovação da pesquisa beber e dirigir pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais- FHEMIG... Anexo C: Mapeamento das cidades e postos de checagem da sobriedade... Anexo D: Tipos de bafômetros utilizados... Apêndice A: Questionário utilizado nas pesquisas... Apêndice B: Termo de consentimento livre e esclarecido... Apêndice C: Folhetos distribuídos aos condutores e modelo da camisa de identificação do entrevistador... Apêndice D: Manual do pesquisador da pesquisa beber e dirigir no Estado de Minas Gerais

19 Apêndice E: Relatório de campo da pesquisa beber e dirigir no Estado de Minas Gerais... Apêndice F: Capa dos artigos publicados

20 19 APRESENTAÇÃO Desde a minha formação como psiquiatra nasceu o interesse por entender e saber a respeito dos fenômenos relacionados ao consumo de álcool e suas consequências físicas, psicológicas e sociais. Inicialmente, fui em busca dos princípios da pesquisa básica com modelo animal numa tentativa de entender os mecanismos biológicos e os sinais e sintomas do álcool em seres vivos. Entretanto, a minha inquietude se voltava para a minha rotina clínica de atendimento e melhor compreensão fenomenológica em relação ao homem e o uso de álcool. Na procura por melhor formação acadêmica para compreender e melhor atender aos pacientes alcoolistas, em 2003 tomei conhecimento e tive a oportunidade de fazer a especialização em dependência química pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A partir de então, meu interesse se voltou especificamente para a compreensão e prática clínica no atendimento a dependentes químicos. Em 2005, durante o XVII Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD) realizado em Ouro Preto - MG, tomei conhecimento de um trabalho pioneiro sobre políticas públicas desenvolvido em Diadema- SP pela UNIAD e não tive dúvidas de que essa seria a pesquisa que sempre sonhara em fazer. Tinha comigo que esse trabalho seria relevante para a minha cidade e que sem sombra de dúvida os dados seriam alarmantes, visto que Belo Horizonte- MG é conhecida internacionalmente como a cidade dos botecos. Salvo alguns poucos dados dos serviços de urgência e anedóticos dos órgãos de trânsito, não se tinha ideia real do assunto álcool e direção no nosso meio. E o bafômetro era, usando linguajar bem regional, um trem pouco conhecido e estranho por aqui. A metodologia dos postos de checagem de sobriedade com uso do bafômetro usada em Diadema seria, então, o ponto de partida para começarmos a caminhada de levantamento de dados reais a respeito da relação álcool e direção na minha cidade. Com o desafio lançado a mim mesmo e a confiança depositada pelos mentores desta pesquisa, os Professores Dr. Ronaldo Laranjeira

21 20 e Dr. Sérgio Duailibi, fui em busca dos meios para viabilizar o tão sonhado trabalho. Um grande desafio estava lançado para mim, já que necessitaria de articular interesses e vencer barreiras burocráticas. Em se tratando de uma pesquisa de interesse público, não haveria como não buscar a parceria com órgãos governamentais. Tinha consciência das barreiras que enfrentaria na malha governamental. Ao procurar o governo do estado, representado pela Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (SUPOD), na figura do subsecretário Clóves Benevides, pessoa desprendida, obtive apoio irrestrito e imediato, uma vez que ele não mediu esforços em articular, nas instituições governamentais, todo o processo de viabilização deste trabalho. Após inúmeros encontros e acertos com a subsecretaria, Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A (BHTRANS) e Polícia Militar de Minas Gerais a respeito da implementação da metodologia, questões éticas e jurídicas que permeiam até hoje a relação álcool e direção, os trabalhos em Belo Horizonte foram iniciados em Quase que simultaneamente, as cidades de Vitória e São Paulo realizaram o mesmo trabalho, adotando a mesma metodologia. Não demorou muito e os primeiros dados apresentados geraram amplo debate em todo o país a respeito da associação álcool e direção. Fruto desse debate foi a modificação da lei de trânsito em julho de 2008, em que o limite de alcoolemia para dirigir passou a ser zero, na forma da lei , conhecida popularmente como Lei Seca, gerando inicialmente entre a população um clima social de bem comum em relação ao consumo de álcool e suas consequências. Como resultado desse clima, observaram-se alterações nos índices de acidentes e mortes no trânsito em todo o país. Desde então, com o apoio da UNIAD (cuja excelência científica conquistada foi reconhecida em 2008 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico - CNPq e criado o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas INPAD), temos aperfeiçoado nosso trabalho. E em articulação com instituições governamentais relacionadas a políticas de álcool e drogas, monitoramos o beber e dirigir em todas as nove regionais da cidade de Belo Horizonte e 10 regiões do estado de Minas Gerais, representadas pelas cidades-polos. Partimos então, para uma pesquisa multicêntrica e da interação entre a Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP através da UNIAD/INPAD,

22 21 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES e Subsecretaria de Políticas sobre Drogas SUPOD/MG, nasceu o projeto que culminou com o presente estudo. Este trabalho apresenta a situação, até a presente data, do beber e dirigir, com a adoção dos postos de checagem de sobriedade com o uso do bafômetro, baseado nas pesquisas desenvolvidas em Belo Horizonte, Diadema, Vitória e São Paulo. Em função das mudanças ocorridas nesse período, buscou-se avaliar também o impacto da nova lei de trânsito na cidade de Belo Horizonte e São Paulo e o beber e dirigir no estado de Minas Gerais após a nova lei. Por fim, toda pesquisa tem como objetivo final a proposição de alguma medida que seja benéfica para o ser humano. Nesse aspecto, a partir deste trabalho em busca dos fatores relacionados ao álcool e direção, são propostas medidas que visam a uma política do álcool para o bem comum. Acredito que é um pequeno passo para o direcionamento de políticas para o álcool e direção no país, mas um grande esforço da minha parte em contribuir, como cidadão, para o bem de todos nós.

23 22 1 INTRODUÇÃO 1.1 Álcool e acidentes de trânsito Os acidentes de trânsito ocupam papel proeminente nas estatísticas de mortes fatais em todo o mundo. Cerca de 1,2 milhão de pessoas morrem todos os anos em acidentes de trânsito, sobretudo em países de baixa e média renda; e 20 a 50 milhões ficam feridos e incapacitados. Isso representa 2,1% de todas as mortes no mundo e é comparável ao número de mortes causadas por malária e tuberculose (WHO, 2007a). Dessas mortes, 45% ocorrem em pessoas na faixa etária de zero a 25 anos, principalmente em países de média e baixa renda. Os acidentes de trânsito são a segunda causa de morte em jovens na faixa etária de cinco a 25 anos, sendo 75% deles entre o sexo masculino. As mortes nas estradas representam 1 a 1,5% do produto interno bruto (PIB) anual de países de baixa e média renda e 2% do PIB de países de alta renda. Os acidentes de trânsito continuam crescendo e se nenhuma medida drástica for tomada para conter essa tendência, estima-se que em 2030 será a oitava causa de mortes e incapacidade no mundo (WHO, 2007a). Condições de estradas, veículos e humana são os principais fatores associados aos acidentes no trânsito. A condição humana, por si só, tais como erros na percepção, atenção e memória, associada a outros fatores é responsável por mais de 90% dos acidentes de veículos automotores (DURIC; MILADINOV MIKOV, 2008). Além disso, outros fatores, como, por exemplo, o consumo de álcool, podem contribuir para que o condutor tenha suas habilidades comprometidas e aumente ainda mais as chances de acidentes de trânsito. Estima-se que entre um quarto e metade dos acidentes de trânsito esteja associado ao consumo de álcool (PERRINE et al.,1988). Apesar do consumo de álcool na maioria dos países ter importante significado nos planos cultural, religioso e simbólico e ser considerado muitas vezes inócuo, o álcool não é uma substância qualquer, pois produz efeitos tóxicos

24 23 e gera outros tipos de risco, como intoxicação e dependência. Com a globalização, ocorreu o crescimento da indústria do álcool e da motorização e as consequências têm sido o aumento nos problemas relacionados ao consumo de álcool, principalmente em países em desenvolvimento. O aumento da disponibilidade a partir da proliferação de pontos de venda, falta de controle do mercado, baixo preço das bebidas e do pouco empenho governamental em relação aos problemas advindos do consumo do álcool fez com que o consumo per capita de álcool, segundo informações que datam da última metade da década de 80, aumentasse na região das Américas (WHO, 2002). Ao contrário da tendência dos países economicamente desenvolvidos, o aumento do consumo de álcool tem ocorrido em países em desenvolvimento (ROOM et al., 2002). Várias pesquisas têm demonstrado que quanto mais elevado o consumo médio do álcool numa população, mais alta a incidência de problemas relacionados (BABOR et al., 2003; EDWARDS et al., 1994; REHM et al., 2003). Em países como o Brasil, o consumo registrado quase triplicou desde a década de 60 - de 2 litros para 6 litros per capita na população acima de 15 anos de idade (CAETANO; LARANJEIRA, 2006). Além disso, tem sido constatado o início do consumo de álcool cada vez mais precoce na população de jovens brasileiros, especialmente na faixa etária dos 10 aos 12 anos de idade (CARLINI et al., 2010). Dessa forma, quanto mais precoce o início do uso de álcool, maior será o consumo geral, maiores os problemas associados, maior a frequência de beber e dirigir e acidentes no trânsito. O risco de beber e em seguida dirigir ocorre porque o álcool é rapidamente absorvido pelo aparelho gastrintestinal e se dissemina por todo o organismo humano. Em poucos minutos atinge o sistema nervoso central e reduz a atenção, acuidade visual, coordenação motora e compromente o senso crítico do condutor, sua capacidade de julgamento de velocidade, tempo de reação e distância (DURIC; MILADINOV MIKOV, 2008; ROSPA, 2005). Decréscimos no desempenho do condutor aparecem até mesmo na ingestão de um único drinque, apesar de frequentemente a pessoa ficar certa de que seu desempenho, na verdade, melhorou (EDWARDS, 1998). Estudos epidemiológicos mostram que os prejuizos na direção, para freiar, mudar de faixa e no julgamento ocorrem a partir de 0,2 g/l (MOSKOWITZ; FIORENTINO, 2000) e à medida que os níveis de

25 24 alcoolemia aumentam, há tendência do condutor a não usar o cinto de segurança e a dirigir em alta velocidade (SLEET et al., 2009). Além disso, no período noturno, sob o efeito do álcool, o condutor tem reduzido sua visão noturna em 25% e o tempo de reação em até 30% (SHULTS et al., 2001). Diversos estudos têm mostrado que o risco de condutores jovens do sexo masculino se envolverem em acidentes automobilisticos é mais alto quando ingerem qualquer quantidade de álcool e dirigem, principalmente no período noturno, em fins de semana e períodos dedicados ao lazer (ZADOR, 1991; HORWOOD; FERGUSSON, 2000). De modo geral, as pesquisas têm revelado que a maioria dos acidentes fatais relacionados ao uso de bebida alcoólica e direção ocorre na faixa etária dos 21 aos 24 anos e 80% deles são verificados no período das 20 às 4 horas da manhã de qualquer noite da semana (FELL; NASH, 1989). O risco de envolvimento em acidente fatal para um motorista adulto com concentração de álcool no sangue (CAS) entre 0,5 e 0,9 g/l (portanto, dentro do limite permitido em muitos países) é nove vezes mais alto em relação a um motorista que não fez uso de álcool (ROSS, 1992). No caso dos motociclistas, alcoolemia de 0,5 g/l aumenta até 40 vezes o risco de acidentes comparando com alcoolemia igual a zero (HAWORTH; SMITH; BRUMEN, 2002). Do ponto de vista epidemiológico, motorista com idade de 35 anos ou mais e com concentração de álcool de 0,8 g/l tem 11 vezes mais chance de se envolver em acidentes de trânsito fatal do que motorista da mesma idade que não tenha bebido (ZADOR; KRAWCHUK; VOAS, 2000). Pesquisa nos Estados Unidos da América (EUA) desenvolvida por Fell, Tippetts e Voas (2009) sobre os principais achados em relação ao beber e dirigir salientou que o envolvimento em acidentes fatais com a presença de álcool [qualquer condutor com concentração de álcool no sangue (CAS) = 0,01 g/dl ou mais] foi três vezes maior no período noturno (18:00-06:00) do que durante o dia (06:00-18:00 horas) (62% versus 19%). Durante a semana, a prevalência de envolvimento em acidentes de trânsito com álcool foi de 35% na comparação com os finais de semana, que foi de 54%. Quase um em cada quatro motoristas (23%) de veículo de transporte de pessoal (por exemplo, automóveis de passageiros e caminhões leves) e mais de um em cada quatro motociclistas (27%) envolvidos em acidentes fatais estavam intoxicados (ou seja, tinham CAS igual ou superior a 0,08 g/dl- limite ilegal nos Estados Unidos). Motoristas com idade entre 21 e 24 anos (35%) apresentam

26 25 CAS 0,08 g/l seguido do grupo de 25 a 34 anos (29%) (FELL; TIPPETTS; VOAS, 2009). A importância do beber e dirigir pode ser demonstrada pelos elevados custos sociais do consumo de bebidas alcoólicas e suas consequências para os acidentados, podendo ser considerado um problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, levando-se em conta o pesado fardo econômico-social resultante da soma dos prejuízos materiais, da assistência à saúde e referentes à perda de produtividade (SHULTS et al., 2001). Apesar das diferenças entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento em relação a fatores como infraestrutura de transporte, normas de segurança, taxas de crescimento da motorização e demografia econômica, as estimativas têm revelado dados alarmantes em relação à associação álcool e direção. Em países desenvolvidos, cerca de 20% dos motoristas que se envolveram em acidentes fatais tinham excesso de álcool no sangue, e geralmente acima dos limites legais. Em contraste, em países em desenvolvimento, entre 33 e 69% dos acidentes fatais e 8 e 29% dos acidentes não fatais com motoristas, constatou-se o consumo de álcool antes do acidente. Na Colômbia, 34% dos acidentes fatais com motoristas e 23% das fatalidades com motociclistas estão associados à velocidade e/ou ao uso de álcool. Na África do Sul, entre 26 e 31% dos acidentes com motoristas os níveis de alcoolemia estavam acima de 0,08/100 ml (WHO, 2007a). No Chile, em 1991, o álcool esteve relacionado a 50% dos acidentes de trânsito (EDWARDS et al., 1994). Estudo realizado em serviço de urgência do México encontrou que 13,4% das vítimas de acidentes de carro tinham álcool no sangue e 4,6% das vítimas admitidas haviam consumido álcool seis horas antes do acidente (MONTEIRO, 2007). No que diz respeito aos custos com os acidentes de trânsito relacionados ao álcool, estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima valores anuais mundiais em torno de US$ 518 bilhões. Apenas nos EUA, os custos totais de acidentes com veículos motorizados no ano de 2000 foram calculados em US$ 230,6 bilhões, sendo que os acidentes Driving while impaired (DWI) representaram 22% desse valor. Na África do Sul, as estimativas de custos hospitalares atribuídas às colisões nas estradas foram de US$ 46,4 milhões, sendo US$ 14 milhões devidos ao DWI. Na Tailândia, o total de custos com

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