ESTUDOS DE IMPACTO DE VIZINHANÇA DA LEGISLAÇÃO FEDERAL A APLICAÇÃO LOCAL EM SANTA MARIA (RS)¹

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1 ESTUDOS DE IMPACTO DE VIZINHANÇA DA LEGISLAÇÃO FEDERAL A APLICAÇÃO LOCAL EM SANTA MARIA (RS)¹ ALVES, Daniel Borini²; SANTOS, Felipe Correa dos³. ¹ Trabalho de Pesquisa ² Curso de Bacharelado em Geografia (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil ³ Curso de Bacharelado em Geografia (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil danielborini.geo@gmail.com; felipecorrea_rs@hotmail.com RESUMO O presente artigo discute aspectos relacionados ao Estudo de Impacto de Vizinhança, identificando como este instrumento previsto no Estatuto da Cidade está articulado com o âmbito local, utilizando o exemplo da cidade de Santa Maria (RS). Neste sentido, inicialmente é discutido a regulamentação do EIV no âmbito federal (junto a Lei /2001), seguindo de uma análise da legislação municipal (Plano Diretor e Leis Complementares). Por fim é analisado um Estudo de Impacto de Vizinhança já regulamentado pelo poder público municipal em Santa Maria (RS), observando seus enquadramentos junto à legislação. Constata-se que os instrumentos previstos na legislação federal têm contribuído para o estabelecimento de políticas locais que melhor regulem o uso do solo urbano, permitindo a discussão de alternativas no planejamento urbano das cidades. Ressalta-se que a legislação municipal está bem articulada com o Estatuto das Cidades, cabendo ao poder executivo municipal estar hábil a sua aplicação. Palavras-chave: EIV; Planejamento urbano; Santa Maria. 1. INTRODUÇÃO O contexto histórico do crescimento acelerado das cidades brasileiras nas últimas décadas trouxe com ele uma série de conflitos socioambientais, que acabam diminuindo, de forma geral, a qualidade ambiental e de vida nos ambientes urbanos brasileiros. Levando em consideração que o Brasil tem se tornado um país cada vez mais urbano (estima-se pelo IBGE que a população urbana do país representava 81,23% em relação à população total em 2000), é de extrema importância a existência de políticas que regulem e reorientem o desenvolvimento das cidades. Diante disso, observa-se um avanço nas políticas públicas brasileiras em relação ao ambiente urbano, que é fundamentado na Constituição Federal de 1988, que além de tratar 1

2 o meio ambiente como um direito fundamental aos cidadãos, expõe nos artigos 182 e 183 uma preocupação com o ordenamento e o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade para a garantia do bem estar da população. O Estatuto da Cidade (2001), como ficou conhecida a Lei /2001, que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Dentre os instrumentos regulatórios previstos, destaca-se o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), remetendo ao município a proposição de leis que definam os empreendimentos passíveis de estudos de impacto de vizinhança e os critérios para a elaboração de tais estudos (MOLINA JR. et al., 2010). O EIV tem sua fundamentação no momento em que determinados empreendimentos ou atividades podem conturbar o equilibrado andamento de uma região com seu simples surgimento. Desta forma, a administração pública, embora não proíba a construção da obra ou exploração da atividade, tende a intervir visando evitar perturbações no sossego daqueles que habitam naquele local, assim como minimizar ao máximo os danos que possam vir a ser gerados (PEREIRA, 2006). Rocco (2009) fundamenta a natureza eminentemente técnica do EIV, considerando os efeitos diretos e indiretos, positivos e negativos das obras e do funcionamento de empreendimentos na vizinhança e no ordenamento urbanístico, levando em consideração o diagnóstico da área potencialmente afetada pelas atividades ali realizadas. Considerando a sua importância para o planejamento urbano das cidades, o EIV assume um caráter de desenvolvimento das funções sociais e ambientais da cidade e das propriedades, possibilitando melhorias no bem estar e na qualidade de vida dos cidadãos urbanos (SANT ANNA, 2007). Neste sentido, o presente artigo discute aspectos relacionados ao Estudo de Impacto de Vizinhança, identificando como este instrumento previsto no Estatuto da Cidade está articulado com o âmbito local, utilizando o exemplo da cidade de Santa Maria (RS). Para isso, inicialmente é discutido a regulamentação do EIV no âmbito federal (junto a Lei /2001), seguindo de uma análise da legislação municipal (Plano Diretor e leis complementares). Por fim é analisado um Estudo de Impacto de Vizinhança já regulamentado pelo poder público municipal em Santa Maria (RS), observando seus enquadramentos junto à legislação. 2

3 2. O ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA E O ESTATUTO DAS CIDADES O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) está previsto como um dos instrumentos de política urbana presente no Estatuto das Cidades (Lei , de 10 de julho de 2001), junto ao seu Capítulo II (Dos Instrumentos da Política Urbana), na Seção I (Dos Instrumentos em Geral), inciso VI, junto ao Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA). Na Seção XII (Do Estudo de Impacto de Vizinhança), nos artigos 36, 37 e 38, este instrumento é mais bem esclarecido, identificando quais são os empreendimentos ou atividades que necessitam da elaboração do EIV, como ele deve ser executado, bem como esclarecendo se o EIV substitui ou não o EIA. Quanto aos empreendimentos e atividades que necessitam de EIV, o art. 36 outorga ao município, através da Lei Municipal, a definição dos empreendimentos e atividades privados ou públicos que dependerão da elaboração do EIV, para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento. Barreiros (2002) indica que as aplicações do EIV se dão em: Loteamentos/parcelamentos do solo em geral; Conjuntos Residenciais, incluso os condomínios; Shopping Centers/ Supermercados; Indústrias; Universidades/Escolas; Centros Culturais; Parques Públicos; Sistema de Transportes (carga e passageiros); Depósitos (atacadistas, de indústrias, comércio, abastecimento em geral); Equipamentos urbanos (infraestrutura, água, esgotos, energia, etc.); Equipamentos comunitários (segurança, saúde, abastecimento, cultura, educação, administração, cemitérios, institucional em geral). No que se refere a como este EIV será executado, se prevê junto ao art. 37 que será de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade em relação à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, devendo conter no mínimo as seguintes questões: o adensamento populacional; os equipamentos urbanos e comunitários; o uso e ocupação do solo; a valorização imobiliária; a geração de tráfego e demanda por transporte público; a ventilação e iluminação; a paisagem urbana e o patrimônio natural e cultural. De acordo com Pereira (2006) a lei que disciplinará o assunto a nível municipal deverá prever que se examine a adequação do empreendimento no respectivo local e entorno, com relação aos aspectos do sistema viário e de transportes, produção de ruídos e resíduos sólidos, capacidade de infraestrutura instalada, etc. É importante salientar que as restrições a serem feitas pela Prefeitura não são de natureza civil, mas de caráter ambiental urbanístico. O art. 38 esclarece ainda que o EIV não substitui a elaboração e a aprovação de EIA, requerido nos termos de legislação ambiental. Barreiros (2002) indica que os estudos são 3

4 complementares e tratam de assuntos distintos, sendo que um se refere às questões afetas a flora, a fauna, a qualidade da água, do ar, emissão de poluentes, ruídos, entre outros, enquanto o outro é referente a questões como a densidade demográfica, transportes e infraestrutura, equipamentos urbanos e comunitários, entre outros. O EIA visa o licenciamento ambiental, sendo aprovado pelo órgão ambiental e destinado a identificar os recursos ambientais e suas interações, considerando os meios físico, biológico e socioeconômico. Avalia-se ainda a melhor localização e alternativas tecnológicas, considerando as medidas mitigadoras e compensatórias que devem ser realizadas (WILLEMAN, 2007). O EIV visa o licenciamento urbanístico, voltado para os empreendimentos e atividades de impacto significativo no espaço urbano, sendo sua finalidade o diagnóstico ambiental e socioeconômico, além de instruir e assegurar ao Poder Público a capacidade do meio urbano para comportar determinado empreendimento. (WILLEMAN, 2007). 3. ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE SANTA MARIA - RS A Lei Complementar Nº 034 (2005) dispõe sobre a Política de Desenvolvimento Urbano e sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental do Município de Santa Maria. Nesta lei são apresentados os instrumentos municipais de execução das diretrizes gerais da política urbana, dentre elas o Estudo de Impacto de Vizinhança. No artigo 48 da referida lei é apontado que a apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é requisito essencial para aprovação de licenças, concessões, permissões ou autorizações urbanísticas de obras ou atividades privadas ou públicas que afetem a cidade. Para isso é atendido ao 2º do artigo 39 que prevê a aplicação dos instrumentos de política urbana em consonância com as diretrizes da política urbana, baseada em lei específica para implementação, proposta pelo Escritório da Cidade, de iniciativa do Executivo e aprovada pelo Legislativo. Neste artigo ainda é definido os termos de referência do EIV segundo os critérios estabelecidos pelo Escritório da Cidade como: adensamento populacional; suficiência de equipamentos urbanos e comunitários, em especial das redes de água e esgotos, rede elétrica e estacionamentos próximos; uso e ocupação do solo, bem como comprometimento do subsolo; valorização ou desvalorização dos imóveis próximos e afetados pela obra ou atividade; geração de tráfego, dimensão das vias de acesso e demanda por transporte público, bem como desvio significativo do fluxo de pessoas sem a correspondente 4

5 reestruturação urbana; aeração, sombreamento e iluminação de áreas públicas ou privadas; preservação de paisagens, monumentos e patrimônio natural, histórico e cultural; verificar a necessidade de laudo paleontológico e arqueológico, visto o risco de comprometimento do subsolo. O Decreto Executivo Nº 001 (2008), aprovado pelo então prefeito Valdeci Oliveira, define os empreendimentos e atividades que dependerão de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e dispõe sobre sua elaboração e análise, nos termos do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº , de 10 de julho de 2001) e da Lei Complementar Nº 034, de 29 de dezembro de De acordo com o decreto, os principais empreendimentos que tem obrigatoriedade a realização de EIV são: indústrias classificadas como de médio e alto grau de poluição e classificadas como de baixo grau de poluição, que possuam mais de m² de área construída; comércios e serviços com serviços com área superior a m² (cinco mil metros quadrados) ou que possuam vagas de estacionamento superior 50 (cinquenta); sistemas de transmissão de rádio, televisão, telefonia, telecomunicações; polos geradores de tráfego; cemitérios, capelas mortuárias e crematórios; estabelecimentos destinados ao lazer, eventos, diversão, e locais de cultos com capacidade superior a 100 pessoas; complexos esportivos, estádios, clubes recreativos ou desportivos. Quanto ao que o EIV deve conter, é esclarecido junto ao artigo 4º à exigência dos seguintes itens: Informações e documentos necessários à análise técnica de adequação do empreendimento ou atividade às condições locais e de suas alternativas tecnológicas Neste documento deve indicar: situação, localização do empreendimento; atividades previstas; áreas, dimensões e volumetria da edificação; levantamento plani-altimétrico; indicação das entradas, saídas, geração de demanda de e tráfego e distribuição no sistema viário; indicação das zonas de uso constantes da legislação de uso e ocupação do solo na área de vizinhança; indicação dos bens tombados a nível municipal, estadual e federal, na fração urbana e no raio de 100 (cem) metros contados do perímetro do imóvel ou imóveis onde o empreendimento está localizado; declaração do empreendedor se responsabilizando pela viabilização da infraestrutura e de todos os serviços necessários à plena operação do empreendimento (água, saneamento, energia elétrica, telecomunicações, etc); anotações de Responsabilidade Técnica dos responsáveis técnicos pelo EIV. 5

6 Identificação e avaliação dos impactos na área de vizinhança durante as fases de implantação, operação ou funcionamento e, quando for o caso, de desativação do empreendimento ou atividade deve conter no mínimo: destino final do material resultante do movimento de terra; destino final do entulho da obra; existência de arborização e de cobertura vegetal no terreno; produção e nível de ruído. Definição de medidas mitigadoras, compatibilizadoras e compensatórias, com cronograma de execução. Elaboração de programas de monitoramento dos impactos e da implementação de medidas mitigadoras conforme cronograma. Prevê-se ainda que o EIV tenha uma parte conclusiva, onde serão apresentados objetivamente os resultados das atividades técnicas, bem como as vantagens e desvantagens do projeto. No artigo 6º delega ao Escritório da Cidade a função de analisar os EIV entregues ao poder público, aprovando ou rejeitando o projeto, ou aprovando condicionalmente a adoção de outras medidas mitigatórias, compensatórias ou compatibilizadoras. No parágrafo 2º, indica-se que sempre que julgar necessário, cabe ao Escritório da Cidade promover audiências públicas para a discussão do EIV. Em uma visita junto ao Escritório da Cidade, um representante, Engenheiro Civil, que participa das análises dos EIV, relatou que os principais problemas encontrados referem-se as poucas especificações das estratégias de mitigação, principalmente quanto a destinação final dos resíduos e a adequação do sistema viário. Cabe ressaltar que é papel do empreendedor elaborar o EIV, esclarecer possíveis dúvidas e complementações durante a fase de análise técnica, subsidiar a realização de audiências públicas (quando for o caso), assinar um termo de compromisso e consequentemente implementar as medidas compatibilizadoras, mitigadoras e compensatórias previstas. Ainda se tem que os custos e despesas da realização do EIV correrão por conta do empreendedor, conforme o artigo 7º. Quando aprovado o EIV, as medidas compatibilizadoras, mitigadoras e compensatórias por ele previstas serão obrigatoriamente implementadas, sob a pena de cassação das licenças e autorizações a cargo do Poder Executivo Municipal, tal como previsto no artigo 15º. 6

7 4. ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA NA CIDADE DE SANTA MARIA (RS) Visando analisar algum exemplo de EIV vigente na cidade de Santa Maria (RS), foi realizada uma visita junto ao arquivo da Secretaria de Obras e Saneamento do Município, onde segundo informações do Escritório da Cidade, é local onde ficam arquivados os estudos após análise e aprovação do poder público. Desta forma, se obteve acesso ao EIV de um recente empreendimento implementado na cidade, que se refere ao Carrefour Comércio e Indústria LTDA, situado na esquina da Av. Rio Branco com a Rua dos Andradas, no bairro centro da cidade, junto a um prédio histórico. Datado de março de 2007, o Estudo de Impacto de Vizinhança e o Estudo de Impacto Ambiental deste empreendimento estão vinculados a um único documento, que apresenta os resultados dos estudos relativos aos impactos no ambiente urbano que poderão ocorrer na região de influência do empreendimento. Seguindo as determinações do Decreto Executivo 001 (2008), especificado anteriormente, o estudo conta inicialmente com a descrição da área do empreendimento e sua influência, seguindo do estudo do uso e ocupação do solo, da análise imobiliária, da análise dos equipamentos urbanos e comunitários, da análise da paisagem e patrimônio natural e cultural, do sistema de circulação e transportes, das análises socioeconômicas e da conclusão do EIV. Dentro de cada um desses itens previstos, são apontados os aspectos positivos e negativos da implantação do empreendimento, prevendo ações mitigadoras e potencializadoras de acordo com os aspectos apontados. Destacando alguns destes itens, analisam-se primeiramente quando o documento aborda sobre a análise dos equipamentos urbanos e comunitários. Com uma breve descrição inicial, é especificado que se considera como nessa análise que o conjunto de equipamentos urbanos e comunitários consiste no consumo de água, lançamento de esgoto, drenagem de águas pluviais, sistema de coleta de lixo, consumo de energia elétrica, telefonia e consumo de gás, equipamentos de educação e equipamentos de saúde e lazer (CARREFOUR E COMÉRCIO LTDA, 2007, p. 13). Apontam-se então os aspectos negativos que a obra irá influenciar sobre esses equipamentos, tais como o maior consumo de água na região, a maior quantidade de lançamento de esgoto, o maior lançamento de água no sistema de drenagem pluvial devido ao acréscimo de área impermeável, acréscimo na produção de resíduos sólidos e a maior 7

8 demanda no consumo de energia elétrica e telefônica. Quanto às ações mitigadoras destinadas e esses impactos, descreve-se: que segundo a CORSAN 1 há viabilidade técnica de abastecimento de água potável e coleta de esgoto; que a empresa deverá executar um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos a fim de contribuir com a coleta seletiva da cidade; que deverá ser construído um sistema de reaproveitamento de águas pluviais para minimizar o consumo e aumentar o tempo de retenção da água da chuva; que o empreendedor irá se responsabilizar na execução das obras exigidas pelas operadoras de energia elétrica e telefonia. Outro tópico importante a ser destacado é a respeito a análise da paisagem e patrimônio natural e cultural, considerando a sua localização em um prédio histórico. Neste sentido, o estudo mostra os aspectos positivos, relacionados a valorização da memória e identidade cultural ferroviária com a revitalização oportunizada na edificação utilizada pelo empreendimento, e também com a mudança na cultura construtiva local, através do combate a demolição e valorização da restauração e manutenção da arquitetura antiga local. Como ação potencializadora a esses aspectos, descreve-se que o empreendimento trará uma maior valorização turística e cultural da cidade com revitalização da memória ferroviária e da Avenida Rio Branco através da manutenção da arquitetura original. Quanto aos aspectos negativos aponta-se a falta de critério quanto à inserção de publicidade no local, que poderá afetar a preservação da arquitetura local. Como ação mitigadora a esse aspecto, aponta-se que o departamento de marketing do Carrefour deverá respeitar a conservação das fachadas do prédio histórico devendo utilizar para a publicação de publicidade, a área de garagens e fachadas da nova edificação. Um último tópico a ser destacado deste estudo é o referente ao sistema de circulação e transporte. Este é o item mais denso do relatório e consequentemente o que prevê o maior número aspectos negativos e medidas mitigadoras. Considera-se que o padrão de circulação na área de implantação do empreendimento é composto por vias de mão única com elevado volume de tráfego durante o dia, sendo que na região existe um grande número de linhas de transporte coletivo urbano. É especificado que o local contará com estacionamento privativo, com acesso de entrada e saída de veículos. Entre os aspectos negativos levantados, ressalta-se o possível conflito do sistema logístico de carga e descarga do mercado com o sistema de trânsito, conflito com os espaços das paradas de ônibus presentes nos arredores das edificações e também o 1 Companhia Rio-Grandense de Saneamento. 8

9 aumento dos problemas de travessia de pedestres da Rua dos Andradas. Nas medidas mitigadoras, prevê-se a duplicação da Av. Silva Jardim, no trecho entre a Rua André Marques e a Av. Rio Branco, a adaptação de rotas de trânsito de ônibus, mudança de paradas de ônibus, alteração do estacionamento oblíquo na Av. Rio Branco entre a Rua dos Andradas e a Rua Vale Machado, melhorias no sistema de sinalização para pedestres, revitalização das paradas de ônibus, entre outros pontos. Na conclusão do EIV, afirma-se que com a avaliação e análises dos impactos negativos e suas ações mitigadoras bem como, os aspectos positivos e suas ações potencializadoras, o empreendimento Carrefour mostra-se tecnicamente viável na região pretendida. Afirma-se ainda que as intervenções no sistema viário, pelo fato de envolverem competências exclusivas do poder público e interesse de terceiros, deverão ser discutidas e ajustadas por todas as partes envolvidas. De forma geral, apesar de ser sucinto e pouco explicativo em determinados momentos, o EIV aqui descrito conta com as diretrizes apontadas pelo poder público municipal, considerando as temáticas que devem ser abordadas. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estatuto da Cidade trouxe uma série de instrumentos importantes do ponto de vista do planejamento urbano, demonstrando os meios para que se possam mudar as práticas que envolvem o crescimento desequilibrado das cidades. Desta forma, no EIV se discute se a construção, bem como a ampliação de obra já existente, deve ou não ocorrer, e se o local comportará a atividade sem causar grandes danos ao meio, regulando possíveis impactos. Considerando as inúmeras exigências e especificidades apresentadas no Estatuto das Cidades, é extremamente relevante que os municípios se capacitem cada vez mais para garantir que os instrumentos previstos tenham real efetividade, podendo assim melhor regular o constante processo urbanização das cidades brasileiras. Esta capacitação municipal é de suma importância para que haja uma boa articulação entre os documentos previstos nos âmbitos federal e municipal, podendo assim proceder as políticas de desenvolvimento urbano previstas nacionalmente, considerando as especificidades locais. O profissional geógrafo, ao estar habilitado para a realização do EIV, deve estar bem capacitado para que cumpra corretamente a todas as exigências previstas nas legislações, e contribua para a regulação do território urbano. 9

10 REFERÊNCIAS BARREIROS, M. Estudo de impacto de Vizinhança EIV. Apresentação Power Point, dez./ Disponível em: < Acesso em 13 de junho de BRASIL. Lei /2001 Estatuto da Cidade. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 13 de junho de CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. Estudo de Impacto de Vizinhança e Estudo de Impacto Ambiental. Santa Maria, MOLINA JR., V. E.; STANGANINI, F.N; GONÇALVES NETO, P.S; LOLLO, J. A.; RÖHM, S. A. Estudo de impacto de vizinhança aplicado a supermercados na cidade de São Carlos SP, Brasil. Anais... 4º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO PARA O PLANEJAMENTO URBANO, REGIONAL, INTEGRADO, SUSTENTÁVEL PLURIS Universidade do Algarve, Faro Portugal, Disponível em: < Acesso em: 13 de jun. de PEREIRA, A. P. M. S. Uma abordagem acerca do impacto de vizinhança e do estudo prévio de impacto ambiental como instrumentos de defesa do meio ambiente urbano. Anais... XV CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI. Manaus, Disponível em: < 20Pereira.pdf> Acesso em 13 de jun. de ROCCO, R. Estudo de impacto de vizinhança: instrumento de garantia do direito às cidades sustentáveis. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, SANTA MARIA. Decreto Executivo Nº 001. Santa Maria, Disponível em: < Acesso em 26 de jun. de SANTA MARIA. Lei Complementar Nº 034. Santa Maria, Disponível em: < Acesso em 26 de jun. de SANT ANNA, M.S. Estudo de impacto de vizinhança: instrumento de garantia de qualidade de vida dos cidadãos urbanos. Belo Horizonte: Editora Fórum, WILLEMAN, C. S. A. Estudo de impacto de vizinhança: um instrumento para efetivação do direito fundamental ao meio ambiente equilibrado. Revista da Faculdade de Direito de Campos. ano VIII, n. 10, jun./2007. Disponível em: < Acesso em: 13 de jun. de

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