Palavras-chave: Mortalidade neonatal. Morbidade materna. Fator de risco materno.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chave: Mortalidade neonatal. Morbidade materna. Fator de risco materno."

Transcrição

1 1 MORBIDADE MATERNA E MORTALIDADE NEONATAL: FATORES ASSOCIADOS. Emanuela de Almeida Oliveira¹ Raquel Reis Aibe² RESUMO A mortalidade neonatal configura-se no componente da mortalidade infantil que sofreu a menor redução ao longo da última década no Brasil e é diretamente influenciada pelos condicionantes de saúde-doença maternos. Assim, este estudo teve o objetivo de analisar a associação entre os fatores de risco maternos e a mortalidade neonatal, além de identificar os principais fatores de risco maternos e associar os fatores de risco à incidência de mortalidade neonatal. Para isto, foi realizada uma revisão de literatura, na qual foram selecionados artigos originais, publicados entre os anos 2000 e 2012, em língua portuguesa e inglesa nas bases de dados SciELO, Medline e Lilacs. Nos resultados pode-se observar que os principais fatores de risco identificados para a mortalidade neonatal foram a prematuridade e o baixo peso a nascer; identificou-se também os principais fatores de risco relacionados à morbidade materna, os fatores de risco relacionados à história reprodutiva anterior à gestação atual e os fatores de risco sócio-demográficos e as características individuais desfavoráveis das gestantes, todos associados à mortalidade neonatal nos textos originais. Conclui-se que há forte associação entre fatores de risco maternos e mortalidade neonatal. Sugere-se maior incentivo ao treinamento das equipes de saúde da atenção primaria no sentido ampliar e qualificar a oferta de pré-natal. Palavras-chave: Mortalidade neonatal. Morbidade materna. Fator de risco materno. ¹Bacharel em enfermagem. Enfermeira do Programa Saúde da Família do município de Juazeiro Ba; Pós-graduanda em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica. emanuelaalmeida.enf@hotmail.com ²Bacharel em enfermagem. Enfermeira do Programa Saúde da Família do município de Cândido Sales Ba; Pós-graduanda em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica. raquelaibe@gmail.com Artigo apresentado a Atualiza Cursos, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica, sob a orientação da professora Carolina Pedrosa de Carvalho Garcia. Salvador, 2012.

2 2 INTRODUÇÃO A assistência pré-natal adequada e de qualidade é um componente essencial para a redução significativa da taxa de morbi-mortalidade materno-infantil, tem sido uma preocupação de diversas instituições, por considerarem reais as possibilidades de diagnóstico e tratamento da maioria das patologias, podendo repercutir favoravelmente em resultados maternos e em melhorias nas condições dos recémnascidos (FERREIRA, 2002 apud DOURADO, 2005; GONÇALVES et al, 2008). A mortalidade neonatal tem se configurado como um desafio para os serviços de saúde e a sociedade como um todo, passando a ser o principal componente da mortalidade infantil, em decorrência da redução mais acentuada da mortalidade pósneonatal. Resultando em uma estreita e complexa relação entre as variáveis biológicas, sociais e de assistência à saúde, o que exige a proposição de modelos explicativos para a análise de seus determinantes (LANSKY et al, 2002; ALMEIDA; BARROS, 2004; BRASIL, 2009). As causas dos óbitos fetais diferem de acordo com a idade gestacional e estão relacionadas a diversos fatores de risco como o peso ao nascer e a prematuridade. Outros, porém, também podem levar a morte neonatal, além das condições do recém-nascido, são as condições socioeconômicas e uma diversidade de características maternas: raça/cor, idade, situação conjugal, antecedentes reprodutivos, morbidade e o consumo de drogas, de bebidas alcoólicas e de tabaco (LANSKY et al, 2002; ALMEIDA; BARROS, 2004; MARTINS). Essas mortes precoces podem ser consideradas evitáveis, em sua maioria, desde que garantido o acesso em tempo oportuno a serviços qualificados de saúde. Decorrem de uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e de falhas do sistema de saúde. As intervenções dirigidas à sua redução dependem, portanto, de mudanças estruturais relacionadas às condições de vida da população, assim como de ações diretas definidas pelas políticas públicas de saúde (BRASIL, 2009, p. 8). Constituindo um desafio para a equipe é necessário que haja constantes investigações a respeito dessa temática surgindo novos estudos que aproximem essa problemática da realidade. Que apesar do avanço na redução da mortalidade infantil, ainda é preciso enfrentar as diferenças regionais e impetrar patamares aceitáveis.

3 3 Mediante essa realidade, os estudos sobre a mortalidade infantil, incluindo a mortalidade neonatal, são fundamentais para que as diversas realidades locais e regionais possam ser conhecidas e possam melhorar o entendimento sobre o contexto nacional. Essa mobilização deve acontecer não só no governo, mas em toda sociedade e todo cidadão com o intuito de se consolidar a redução dessas mortes em busca da defesa da vida. Assim, foi desenvolvido um estudo cujo objetivo foi analisar a associação entre os fatores de risco maternos e a mortalidade neonatal, além de identificar os principais fatores de risco maternos e associar os fatores de risco à incidência de mortalidade neonatal. METODOLOGIA Este estudo foi realizado por meio de uma revisão da literatura seguindo as etapas de: delimitação do tema, busca na literatura, leitura e avaliação dos estudos e apresentação dos dados relevantes ao tema (DICCINI,2007). O trabalho foi realizado entre junho e dezembro de A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Scientific Eletronic Library on Line (SciELO), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE). Foram incluídas publicações de 2000 a 2012, nos idiomas inglês e português. Os critérios de inclusão dos artigos foram: estudos originais, que apontassem fatores de risco para mortalidade neonatal e relação com a morbidade materna. Foi utilizado o descritor mortalidade neonatal. Foram selecionados 226 artigos no SciELO, 08 na base Lilacs e 02 artigos na base MEDLINE, após serem excluídas as repetições. Depois da leitura dos textos, seguindo os critérios de inclusão, restaram 31 artigos, a partir dos quais procedeu-se à análise. O quadro 1 apresenta os artigos utilizados para a coleta de dados, acompanhados da identificação dos autores e do ano de publicação. As referências foram lidas e identificadas segundo os fatores de risco para a mortalidade neonatal, morbidade materna e a associação entre estes, com a finalidade de comparar os resultados de diferentes autores e suas conclusões. Os dados foram sistematizados em quatro categorias: 1) fatores de risco para a mortalidade neonatal, 2) fatores de risco relacionados a morbidade materna, 3) fatores de risco relacionados à história reprodutiva anterior à gestação atual e 4)

4 4 fatores de risco relacionados às características individuais e condições sóciodemográficas desfavoráveis. Quadro 1: Identificação dos artigos utilizados para coleta de dados. Título do artigo Autores Ano de publicação Almeida, M. F et al Fatores perinatais associados ao óbito precoce em prematuros nascidos nos centros da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais Sobrevida e fatores de risco para mortalidade neonatal em uma coorte de nascidos vivos de muito baixo peso ao nascer, na Região Sul do Município de São Paulo, Brasil Mortalidade neonatal no Município de São Paulo: influência do peso ao nascer e de fatores sóciodemográficos e assistenciais Estudo da mortalidade de recém-nascidos internados na UTI neonatal do Hospital Geral de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul Fatores de risco para prematuridade em São Luís, Maranhão, Brasil Perfis de mortalidade neonatal precoce: um estudo para uma Maternidade Pública de Belo Horizonte (MG), Associação entre realização de pré-natal e morbidade neonatal Mortalidade neonatal: descrição e efeito do hospital de nascimento após ajuste de risco Fatores de risco para mortalidade neonatal em coorte hospitalar de nascidos vivos* Colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas Efetividade da assistência pré-natal sobre a mortalidade materna e a morbi-mortalidade neonatal no Brasil Determinantes da mortalidade neonatal e pós-neonatal no Município de São Paulo Violência Física Doméstica e Gestação: Resultados de um Inquérito no Puerpério Determinantes da mortalidade neonatal: estudo casocontrole em Fortaleza, Ceará, Brasil Fatores de risco para neomortalidade precoce na cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais Almeida, M. F. et al Almeida, M. F. et al Araújo, B. F. et al Aragão,V. M. F. et al Assis, H. M. et al Basso C. G., Neves E. T., Silveira A. Barros, A. J. D. et al Carvalho et al 2007 Lajos, G. J., et al 2008 Lima, et al 2005 Machado, C J.; Hill, K. Menezes et al 2003 Nascimento, R M. et al. Neves, L. A. T et al Gravidez na adolescência e outros fatores de Oliveira, E. 2010

5 5 risco para mortalidade fetal e infantil no F.V. et al Município do Rio de Janeiro, Brasil Perfil da Mortalidade Neonatal do Estado de São Paulo Ortiz, L. P.; Oushiro, D. A. Mortalidade neonatal em Taubaté: um estudo casocontrole Paulucci, R. S. et al Mortalidade neonatal hospitalar na coorte de nascidos vivos em maternidade-escola na Região Nordeste do Brasil, Avaliação de preditores do óbito neonatal em uma série histórica de nascidos vivos no Nordeste brasileiro Determinantes Diretos do Parto Prematuro Eletivo e os Resultados Neonatais Fatores de risco para mortalidade neonatal em crianças com baixo peso ao nascer Fatores de risco para óbitos neonatais no Recife: um estudo caso-controle Fatores de risco para mortalidade neonatal em Blumenau, Santa Catarina: linkage entre bancos de dados. Mortalidade perinatal por sífilis congênita: indicador da qualidade da atenção à mulher e à criança Prematuridade entre recém-nascidos de mães com amniorrexe prematura Morbidade e Mortalidade Neonatais Relacionadas à Idade Materna Igual ou Superior a 35 Anos, segundo a Paridade Morte neonatal precoce segundo complexidade hospitalar e rede SUS e não-sus na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil Fatores de risco para mortalidade neonatal precoce Corioamnionite: prevalência, fatores de risco e mortalidade neonatal. Determinantes contextuais da mortalidade neonatal no Rio Grande do Sul por dois modelos de análise Pereira, P. M. H. et al Vanderlei, L. C. M. et al Rades et al 2004 Ribeiro, A.M. et al Sarinho, S. W. et al Santa Helena, E. T. et al. Saraceni, V. et al Santos, F. L B. et al Senesi et al 2004 Silva, Z. P. et al Schoeps, D. et 2007 al Uchimura et al Zanini, R.R. et al 2011 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os principais fatores de risco para a mortalidade neonatal identificados neste trabalho foram a prematuridade e o baixo peso ao nascer. Dos 31 artigos analisados 58,10% associaram a mortalidade neonatal à prematuridade, enquanto observou-se a associação de 41,93% entre o baixo peso ao nascer e a mortalidade neonatal. Observou-se ainda que 32,25% dos trabalhos associaram conjuntamente a

6 6 prematuridade e o baixo peso ao nascer à mortalidade neonatal, assim como foi apresentado na tabela 1. Segundo Neto & Barros (2000) a prematuridade é associada significativamente com baixo peso materno pré-gestacional e com extremos de idade materna, em seu estudo de coorte fora encontrado 9,0% de baixo peso ao nascer, 6,3% de prematuridade e 9,0% de restrição do crescimento intrauterino (RCIU). Destes, 62% dos recém-nascidos de baixo peso apresentavam RCIU e 36% eram prematuros. Os fatores de risco mais descritos na literatura que apresentam maior associação com a mortalidade neonatal no mundo são o baixo peso ao nascer e a prematuridade, porém eles não devem ser estudados isoladamente, pois servem como intermediários aos distintos determinantes da mortalidade neonatal. (Neto e Barros, 2000; França e Lansky, 2008; Carvalho et al, 2007). Tabela 1: Fatores de risco para mortalidade neonatal Fatores de risco Ocorrência Percentual Prematuridade 18 58,10% baixo peso ao nascer 13 41,93% Prematuridade e baixo peso ao nascer 10 32,25% Outros 7 22,58% Durante a análise do material, emergiram grupos distintos de fatores de risco para mortalidade neonatal relacionados aos riscos maternos que foram organizados segundo critérios utilizados pelo Ministério da Saúde (MS), no manual técnico Prénatal e puerpério: atenção qualificada e humanizada (BRASIL, 2006). Optou-se por dividir os fatores de risco encontrados em três grupos relacionados à morbidade materna, à história reprodutiva anterior à gestação atual e às características individuais e condições sócio-demográficas desfavoráveis. Os fatores de risco para a mortalidade neonatal como a prematuridade e o baixo peso ao nascer são gerados por múltiplos fatores. Dentre eles, podem ser citados os que estão relacionados à morbidade materna, assim como apresentado na tabela 2. Tabela 2: Fatores de risco relacionados a morbidade materna Fatores de risco Ocorrência Percentual Síndromes hipertensivas 11 35,48%

7 7 Infecções no período gestacional 11 35,48% Ruptura de membranas amnióticas 3 9,68% Complicações na gestação e parto 3 9,68% Síndromes hemorrágicas 2 6,45% Diabetes 2 6,45% DST 2 6,45% Hiperêmese 1 3,23% Desnutrição materna 1 3,23% O principal fator de risco relacionado à morbidade materna está ligado às síndromes hipertensivas que, neste trabalho, incluem a hipertensão arterial, a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) e eclâmpsia. A ocorrência de tais patologias durante a gestação atual esteve relacionada à mortalidade neonatal em 35,48% dos artigos analisados. As doenças infecciosas no período gravídico como infecção do trato urinário, infecção uterina, colonização endocervical e corioamnionite também foram associadas mortalidade neonatal, com 35,48% dos trabalhos indicando esta associação. A ruptura prematura de membranas apareceu em 9,68% dos trabalhos como fator de risco e em alguns casos foi associada também às doenças infecciosas. As complicações no parto e as síndromes hemorrágicas foram associadas à mortalidade neonatal em 9,68% e 6,45% dos trabalhos, respectivamente. As DST apareceram associadas à mortalidade neonatal em 6,45% dos artigos. Outras patologias comuns na gestação também foram associadas à mortalidade neonatal como diabetes (6,45%), hiperêmese (3,23%) e desnutrição materna (3,23%). Almeida et al (2004), realizaram um estudo em que a presença de morbidades maternas, como hipertensão arterial, diabetes, dentre outras, comparadas a outras variáveis não mostrou associação relevante ao óbito neonatal, enquanto a presença de sangramento vaginal em qualquer fase da gestação, permaneceu associada. Porém, é provável que a presença de doenças e a hipertensão arterial podem desencadear eventos que permaneçam associados a elementos intermediários no processo de determinação do óbito. Os fatores maternos relacionados à gravidez representam um grupo importante de causas de óbitos em diversos países, sobretudo após investigação dos óbitos (Lansky, 2008).

8 8 Tabela 3: Fatores de risco relacionados à história reprodutiva anterior à gestação atual Fatores de risco Ocorrência Percentual Parto prematuro/aborto/natimorto prévio 8 25,80% Gemelaridade 3 9,68% Multiparidade > 4 3 9,68% Primigestação 2 6,45% Intervalo interpartal curto ou longo 1 3,23% Foi estudada também a associação entre a mortalidade neonatal e os fatores de risco relacionados à história reprodutiva anterior à gestação atual, como apontado na tabela 3. O principal fator de risco materno associado à mortalidade neonatal nos artigos analisados foi o parto prematuro, aborto ou natimorto prévio com 25,80%. A gemelaridade e a multiparidade tiveram associação estabelecida à mortalidade neonatal em 9,68%, enquanto a primigestação e o intervalo interpartal curto ou longo foram associados à mortalidade neonatal, respectivamente, em 6,45% e 3,23% dos trabalhos analisados. A prematuridade ou seja, os nascidos com menos de 37 semanas, e os fatores maternos relacionados à gravidez são as causas mais importantes entre os óbitos de menor peso. Estudos mostram que os nascidos vivos de gestações múltiplas também apresentam risco relativo 5,2 vezes mais elevado do que os de gestações únicas. A probabilidade de morte é mais elevada no período neonatal precoce que no tardio, principalmente pela alta incidência de baixo peso ao nascer e prematuridade. (Martins, 2010; Lansky, 2008; Neto & Barros, 2000). Na tabela 4, são apresentados os fatores de risco sócio-demográficos e as características individuais desfavoráveis das gestantes para a mortalidade neonatal. O principal fator de risco associado à mortalidade neonatal foi à assistência pré-natal inadequada que ocorreu em 58,6% dos artigos. O Ministério da Saúde (MS) preconiza um mínimo de sete consultas prénatais, que quando não é realizado ou realizadas menos de cinco consultas o risco de morte neonatal chega a ser 11,6 vezes maior. (Carvalho, 2007). Em um estudo realizado por Almeida (2004), mães que fizeram menos consultas do preconizado encontraram dificuldade para iniciar o pré-natal, não escolheram o médico e não fizeram a maior parte das consultas com o mesmo médico.

9 9 Tabela 4: Fatores de risco relacionados às características individuais e condições sócio-demográficas desfavoráveis Fatores de risco Ocorrência Percentual Assistência pré-natal inadequada 18 58,60% Pobreza/baixa renda familiar 15 48,39% Baixa escolaridade 14 45,16% Idade materna <16 anos/adolescência 7 22,58% Ausência de companheiro/solteiro 5 16,12% Extremos de idade 4 12,90% Assistência inadequada ao parto 3 9,68% Violência 3 9,68% Tabagismo 3 9,68% Raça negra/parda 2 6,45% Consumo álcool/drogas 1 3,23% A pobreza/baixa renda familiar e as condições sócio demográficas desfavoráveis foram associadas à mortalidade neonatal em 48,39% dos artigos analisados. A baixa escolaridade foi o terceiro fator de risco sócio-econômico que mais apareceu associado à mortalidade neonatal, ocorrendo em 45,16% dos trabalhos. O grau de instrução da mãe é considerado por diversos autores como um marcador da condição social e econômica, compreendendo um importante papel na determinação da mortalidade neonatal. Mães com menores grau de escolaridade aumentam a probabilidade de risco para mortalidade neonatal, 1,7 vezes, diminuindo à medida que aumenta o número de anos de estudo (Neto & Barros, 2000). Mulheres com baixa escolaridade e com trabalho informal apresentaram maior frequência de todos os eventos investigados (doenças, complicações e prematuridade), segundo estudo realizado em Recife (Silveira, 2008). Outro fator de risco importante avaliado foi à idade materna, de modo que a gestação na adolescência foi associada à mortalidade neonatal em 22,58% dos artigos analisados. Foi avaliado também o item relacionado aos extremos de idade, que inclui gestações ocorridas acima dos 35 anos. Os extremos de idade estiveram associados à mortalidade neonatal em 12,90%. Os extremos de idade materna (< 15 anos e > 35 anos) têm sido relacionados ao maior risco de mortalidade neonatal devido sua associação com a prematuridade e o baixo peso ao nascer. A mortalidade de crianças nascidas de mães mais jovens é 1,5 vez maior que em mães maiores de 35 anos e mais. O risco para mortalidade

10 10 neonatal em gestantes adolescentes está relacionado à imaturidade biológica da idade como também a condições socioeconômicas e comportamentais desfavoráveis (Carvalho, 2007; Sarinho, 2007; Lansky, 2008; Martins, 2010). A ausência de companheiro aparece relacionada à mortalidade neonatal em 16,12% dos artigos. Além destes, foi avaliada também a exposição das gestantes a situações de violência, direcionada ao ventre ou não, de modo que a mesma esteve associada à mortalidade neonatal em 9,68% dos trabalhos avaliados. Já a assistência inadequada ao parto apareceu associada à mortalidade neonatal também em 9,68% dos mesmos. Há nítida associação entre condição sócio-econômica da mulher, sua saúde e o uso dos serviços de saúde. A desigualdade econômica e social brasileira reflete as diferenças no acesso à assistência qualificada de pré-natal, ao parto e ao recémnascido, com centralização dos óbitos nos grupos sociais de baixa renda (Lansky, 2008). Ainda dentro dos fatores de risco sócio-demográficos, houve relação entre raça negra/parda e mortalidade neonatal em 6,45% dos trabalhos. Finalmente, observou-se a associação entre a mortalidade neonatal e o uso de drogas. O tabagismo foi associado em 9,68% dos trabalhos, enquanto o uso de álcool/drogas pelas gestantes foi associado à mortalidade neonatal em apenas 3,23% deles. Um estudo feito por Sarinho, afirma que das crianças negras (crianças pardas ou pretas) ocorreu maior proporção de baixa escolaridade entre suas mães, estando este fator associado entre si. As desigualdades entre mães brancas e negras aparecem tanto no acesso à atenção pré-natal adequada quanto no momento do parto, refletindo na mortalidade neonatal (Sarinho, 2001). Condições que refletem exclusão social como morar em domicílios em áreas de favela e com apenas um cômodo, chefe da família ter baixa escolaridade, presença de violência doméstica, mãe sem companheiro ou com união há menos de um ano, podem ser determinantes para mortalidade neonatal relacionados diretamente com a condição psicossocial da mãe (Martins, 2010). CONCLUSÃO

11 11 Em síntese este estudo procurou analisar a associação entre os fatores de risco maternos e a mortalidade neonatal, além de identificar os principais fatores de risco maternos e associar os fatores de risco á incidência de mortalidade neonatal. Os riscos de morte neonatais encontrados são mais elevados em crianças que nascem com baixo peso e prematuros, sendo estes associados a diversos fatores como: idade, grau de escolaridade, raça/etnia, sócio-econômicos, morbidades (síndromes hipertensivas, infecções, hemorragias, dentre outros) todos relacionados a condições maternas. Estes resultados mostram a necessidade em se ampliar e intensificar as políticas de saúde voltadas para a mulher e seu concepto, principalmente durante o pré-natal. A qualificação da equipe da atenção básica que realiza o pré-natal deve seguir protocolos, além de se atentarem às gestantes em situação de maior vulnerabilidade social e familiar. Aprofundar ao conhecimento nessas áreas facilita a busca por intervenções que contribuam para prevenção e diminuição dos índices de mortalidade neonatal.. MATERNAL MORBIDITY AND NEONATAL MORTALITY: ASSOCIATED FACTORS. ABSTRACT Neonatal mortality is configured component in child mortality that suffered the smallest reduction over the last decade in Brazil and is directly influenced by the constraints of maternal health and disease. This study aimed to examine the association between maternal risk factors and neonatal mortality, and identify key risk factors and maternal risk factors associated with the incidence of neonatal mortality. For this, we conducted a literature review, which were selected original articles, published between 2000 and 2012 in English and Portuguese in SciELO, Medline and Lilacs. The results can be seen that the main risk factors for neonatal mortality were prematurity and low birth weight, was also identified key risk factors associated with maternal morbidity, risk factors related to reproductive history prior to current pregnancy and the risk factors and socio-demographic characteristics of pregnant individual unfavorable, all associated with neonatal mortality in the original texts. We conclude that there is a strong association between maternal risk factors and neonatal mortality. It is suggested greater incentive to teams training primary health care in order to expand and qualify the offer of prenatal care. Key-words: neonatal mortality; maternal morbidity; maternal risk factors.

12 12 REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. F. B. et al. Fatores perinatais associados ao óbito precoce em prematuros nascidos nos centros da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. Jornal Pediatria, Rio de Janeiro; v. 84, n. 4, p , Disponível em: Acesso em: 15/06/12. ALMEIDA, M. F. de et al.. Mortalidade neonatal no município de São Paulo: influência do peso ao nascer e de fatores sócio-demográficos e assistenciais. Rev. Bras. Epidemiol. São Paulo, Vol. 5, Nº 1, Disponível em: Acesso em: 14/06/12. ALMEIDA, MF et al.. Sobrevida e fatores de risco para mortalidade neonatal em uma coorte de nascidos vivos de muito baixo peso ao nascer, na Região Sul do Município de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, n. 6, p , Disponível em: Acesso em: 04/07/12. ALMEIDA, S.D.M, BARROS, M.B.A. Atenção à Saúde e Mortalidade Neonatal: estudo caso-controle realizado em Campinas, SP. Rev. Bras. Epidemiol, São Paulo,v. 22, n. 1, p , ARAGÃO, VMF et al.. F a t o res de risco para prematuridade em São Luís, Maranhão, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.1, p , Disponível em: Acesso em: 15/06/12. ARAÚJO, BF et al.estudo da mortalidade de recém-nascidos internados na UTI neonatal do Hospital Geral de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, v. 5 (4): , out. / dez., Disponível em: &nextaction=lnk&exprsearch=428215&indexsearch=id. Acesso em: 03/07/12. ASSIS, HM. et al. Perfis de mortalidade neonatal precoce: um estudo para uma Maternidade Pública de Belo Horizonte (MG), Rev Bras Epidemiol., São Paulo, v.11, n.4, p , Disponível em: &nextaction=lnk&exprsearch=510652&indexsearch=id. Acesso em: 11/06/12. BARROS, AJD et al. Mortalidade neonatal: descrição e efeito do hospital de nascimento após ajuste de risco. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n.1, p. 1-9, Disponível em: Acesso em: 11/06/12. BASSO, CG, Neves ET, Silveira A. Associação entre realização de pré-natal e morbidade neonatal. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 21, n. 2, p , Disponível em: Acesso em: 12/06/12.

13 13 BRASIL, Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada: manual técnico. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do comitê de prevenção do óbito infantil e fetal. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, CAMPOS, D., LOSCHI, R.H., FRANÇA, E. Mortalidade neonatal precoce hospitalar em Minas Gerais: associação com variáveis assistenciais e a questão da subnotificação. Rev. Bras. Epidemiol, São Paulo, v.2, n.10, p , CARVALHO, P. I. de, et al. Fatores de risco para mortalidade neonatal em coorte hospitalar de nascidos vivos. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 16, n.3, p , Disponível em: Acesso em: 15/06/12. DICCINI, Solange; NOGUEIRA, Aline Malheiro da Costa. Remoção do piercing no perioperatório. Rev. bras. enferm., Brasília, v. 61, n. 1, Feb Disponível em: < g=en&nrm=iso>. Acessado em: 09/07/12. FRANÇA, E., LANSKY, S. Mortalidade infantil neonatal no Brasil: situação, tendências e perspectivas. Belo Horizonte: Departamento de Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Medicina/UFMG; Textos de Apoio, Texto 3. Secretaria Municipal de Saúde - Prefeitura de Belo Horizonte. LAJOS, GJ. Colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. Rev Bras Ginecol Obstet.; Rio de Janeiro, v. 30, n.8, p , Disponível em: Acesso em: 11/06/12. LANSKY, S., FRANÇA, E., LEAL, M.C. Mortalidade perinatal e evitabilidade: revisão da literatura. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.6, n. 36, p , LIMA, B. G. de C.; COSTA, M. da C. N.. Efetividade da assistência pré-natal sobre a mortalidade materna e a morbi-mortalidade neonatal no Brasil. Rev Bras Ginecol Obstet., Rio de Janeiro, v. 27, n.10, p. 635, Disponível em: Acesso em: 15/06/12. MACHADO, C.J. & HILL, K. Determinantes da mortalidade neonatal e pós-neonatal no Município de São Paulo. Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo, Vol. 6, Nº 4, , Disponível em: Acesso em: 15/06/12. MARTINS, F.E. Mortalidade perinatal e avaliação da assistência ao prenatal, ao parto e ao recém-nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais [dissertação]. Belo Horizonte/Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais; p. Doutorado em enfermagem e saúde.

14 14 MENEZES et al. Violência Física Doméstica e Gestação: Resultados de um Inquérito no Puerpério. RBGO, Rio de Janeiro, v. 25, nº 5, Disponível em: Acesso em: 11/06/12. NASCIMENTO, L.F.C. et al. Análise espacial da mortalidade neonatal no Vale do Paraíba, 1999 a Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n.1, p , NASCIMENTO, RM et al.determinantes da mortalidade neonatal: estudo caso-controle em Fortaleza, Ceará, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n.3, p , mar, Disponível em: Acesso em: 11/06/12. NETO, O.L.M., BARROS, M.B.A. Fatores de risco para mortalidade neonatal e pósneonatal na Região Centro-Oeste do Brasil: linkage entre bancos de dados de nascidos vivos e óbitos infantis. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.2, n.16, p , NEVES, L. A. T. et al. Fatores de risco para neomortalidade precoce na cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais. Rev. APS, Juiz de Fora, v. 11, n. 3, p , jul./set Disponível em: &nextaction=lnk&exprsearch=336893&indexsearch=id. Acesso em: 14/06/12. OLIVEIRA, EFV et al.. Gravidez na adolescência e outros fatores de risco para mortalidade fetal e infantil no município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 3, p , Disponível em: Acesso em: 11/06/12. ORTIZ, L. P.; OUSHIRO D. A.. Perfil da Mortalidade Neonatal no Estado de São Paulo. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 22, n. 1, p , jan./jun Disponível em: Acesso em: 15/06/12. PAULUCCI, R. S. et al. Mortalidade neonatal em Taubaté: um estudo caso-controle. Rev Paul Pediatr, São Paulo, v.25, n.4, p , Disponível em: Acesso em: 14/06/12. PEREIRA, P. M. H. et al. Mortalidade neonatal hospitalar na coorte de nascidos vivos em maternidade-escola na Região Nordeste do Brasil, Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 15, n. 4, p , Disponível em: Acesso em: 14/06/12. RADES et al. Determinantes diretos do parto prematuro eletivo e os resultados neonatais. RBGO, Rio de Janeiro, v. 26, nº 8, , Disponível em: Acesso em: 11/06/12. RIBEIRO, AM et al. Fatores de risco para mortalidade neonatal em crianças com baixo peso ao nascer. Rev Saúde Pública, São Paulo, v.43, n.2, p , 2009.

15 15 Disponível em: Acesso em: 11/06/12. SANTA HELENA E.T. et al.fatores de risco para mortalidade neonatal em Blumenau, Santa Catarina: linkage entre bancos de dados. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, vol.5 no.2, Disponível em: Acesso em: 13/06/12. SANTOS, FLB et al. Prematuridade entre recém-nascidos de mães com amniorrexe prematura. R Enferm. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 10, n.3, p , Disponível em: Acesso em: 17 de junho SARACENI, V. et al.mortalidade perinatal por sífilis congênita: indicador da qualidade da atenção à mulher e à criança. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n.4, p , Disponível em: Acesso em: 14/06/12. SARINHO, S.W. et al. Mortalidade neonatal em Recife, PE: causas básicas e grau do conhecimento dos neonatologistas acerca do preenchimento das declarações de óbito. Rev Pediatria, São Paulo, v. 23, n.4, p , SARINHO, SW et al. Fatores de risco para óbitos neonatais no Recife: um estudo caso-controle. Jornal de Pediatria, Porto Alegre, Vol. 77, Nº4, Disponível em: Acesso em: 15/06/12. SENESI et al. Morbidade e Mortalidade Neonatais Relacionadas à Idade Materna Igual ou Superior a 35 Anos, segundo a Paridade. RBGO, Rio de Janeiro, v. 26, nº 6, Disponível em: Acesso em: 11/06/12. SILVA, ZP et al.morte neonatal precoce segundo complexidade hospitalar e rede SUS e não-sus na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n.1, p , jan, Disponível em: Acesso em: 11/06/12. SILVEIRA, M.F. at al. IAumento da prematuridade no Brasil: revisão de estudos de base populacional. Rev Saúde Pública, São Paulo, 42(5):957-64, SCHOEPS, D et al. Fatores de risco para mortalidade neonatal precoce. Rev Saúde Pública; São Paulo, v. 41, n.6, p , Disponível em: Acesso em: 11/06/12. UCHIMURA et al. Corioamnionite: prevalência, fatores de risco e mortalidade neonatal. Acta Sci. Health Sci. Maringá, v. 29, n. 2, p , Disponível em: Acesso em: 11/06/12.

16 16 VANDERLEI, LCM et al.. Avaliação de preditores do óbito neonatal em uma série histórica de nascidos vivos no Nordeste brasileiro. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, v.10, n.4, p , Disponível em: Acesso em: 11/06/12. VIEIRA, Sônia Maria et al. Percepção das puérperas sobre a assistência prestada pela equipe de saúde no pré-natal. Textocontexto - enferm.,florianópolis, v. 20, n. spe, Disponível em: Acesso em: 21/07/12. World Health Organization.Gambia:Factsheets of Health Statistics WHO, Disponível em: d=7138&itemid=2593. Acesso em: 29 mai ZANINI, RR et al. Determinantes contextuais da mortalidade neonatal no Rio Grande do Sul por dois modelos de análise. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 5, n.1, p Disponível em: Acesso em: 13/07/12.

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM 10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM ANALISE DAS INFORMAÇÕES E QUALIDADE DAS FICHAS DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ Jéssica Teixeira Lourenço 1 Vivianne Peters da

Leia mais

ANÁLISE DA MORTALIDADE DE NEONATOS EM UMA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL DO VALE DO PARAÍBA

ANÁLISE DA MORTALIDADE DE NEONATOS EM UMA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL DO VALE DO PARAÍBA ANÁLISE DA MORTALIDADE DE NEONATOS EM UMA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL DO VALE DO PARAÍBA SOUZA, Luciana Santana de¹; CARVALHO, Maria das Neves de Oliveira¹; MARTINS, Selma de Oliveira¹; LANCIA, Maria da

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA TAVARES, V. A. 1 ; PEÇANHA, D. S. 2 ; PESENTI, F. B. 3 RESUMO O objetivo do estudo foi analisar o perfil

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 1, Boletim 2 Maio de 2010 UM RETRATO DA COBERTURA DE PRÉ-NATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO À LUZ DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS Apresentação O principal objetivo do pré-natal é que a gravidez

Leia mais

Maternidade na adolescência: alguns fatores de risco para a mortalidade fetal e infantil em uma maternidade pública de São Luís, Maranhão

Maternidade na adolescência: alguns fatores de risco para a mortalidade fetal e infantil em uma maternidade pública de São Luís, Maranhão ISSN-2179-6238 Artigo / Article Maternidade na adolescência: alguns fatores de risco para a mortalidade fetal e infantil em uma maternidade pública de São Luís, Maranhão Maternity in the adolescence: some

Leia mais

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS - 2005 A 2008 SILVA, Vera Lucia Schmidt 1 ; MATIJASEVICH, Alícia 2 1 Programa de Pós- Graduação em Epidemiologia - Mestrado Profissional de Saúde Pública baseada

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE ÁLCOOL EM GESTANTES NO PESO AO NASCER NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE

INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE ÁLCOOL EM GESTANTES NO PESO AO NASCER NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE ÁLCOOL EM GESTANTES NO PESO AO NASCER NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE Melissa Candida Correia da Silva¹; Pedro Israel Cabral de Lira 2 1 Estudante do Curso de Nutrição - DN UFPE;

Leia mais

TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL

TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE

ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE Tatiane Patrícia da Silva 1 ; Maria Gorete Lucena de Vasconcelos 2 1 Estudante do Curso de Enfermagem- CCS UFPE; E-mail: tatianne_ps@hotmail.com,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 Morgana Prá 1 Maria Helena Marin 2 RESUMO Vários fatores influenciam no progresso e no resultado

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DA MORTALIDADE INFANTIL NA BAIXADA SANTISTA ENTRE 1998 A 2013

TÍTULO: ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DA MORTALIDADE INFANTIL NA BAIXADA SANTISTA ENTRE 1998 A 2013 TÍTULO: ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DA MORTALIDADE INFANTIL NA BAIXADA SANTISTA ENTRE 1998 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CATÓLICA

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

Caracterização dos Óbitos Investigados em 2003 pelo Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Perinatal em Belo Horizonte

Caracterização dos Óbitos Investigados em 2003 pelo Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Perinatal em Belo Horizonte Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte 12 a 15 de setembro de 2004 Caracterização dos Óbitos Investigados em 2003 pelo Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Perinatal

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM.

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR.

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. CAMPOS, Maiara Aparecida de 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Levantar no período de 2015 a 2017,

Leia mais

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva Agravos prevalentes à saúde da gestante Profa. Dra. Carla Marins Silva Gestação A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências

Leia mais

Recém-nascido de termo com baixo peso

Recém-nascido de termo com baixo peso Reunião de Obstetrícia e Neonatologia Abril 2014 Recém-nascido de termo com baixo peso Departamento da Mulher, da Criança e do Jovem Unidade Local de Saúde de Matosinhos - ULSM Andreia A. Martins 1, Ângela

Leia mais

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE 2010-2015: um estudo descritivo Lucas Correia Santos (Graduando em Enfermagem, Universidade Tiradentes)* Axcel Silva Alves (Graduando

Leia mais

GESTANTES DIABÉTICAS E HIPERTENSAS: QUAIS OS RISCOS PARA O RECÉM-NASCIDO?

GESTANTES DIABÉTICAS E HIPERTENSAS: QUAIS OS RISCOS PARA O RECÉM-NASCIDO? GESTANTES DIABÉTICAS E HIPERTENSAS: QUAIS OS RISCOS PARA O RECÉM-NASCIDO? MEDEIROS, Paola de Oliveira¹; GALHO, Aline Ribeiro¹; BARRETO, Daniela Hormain¹; MARTINS, Mariana dos Santos¹; VIEIRA, Pâmela Cabral¹;

Leia mais

CARATERIZAÇÃO DAS GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PONTA GROSSA PR

CARATERIZAÇÃO DAS GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PONTA GROSSA PR 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA CARATERIZAÇÃO

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

Panorama da Mortalidade Materna no Brasil. Tania Lago Maio 2009

Panorama da Mortalidade Materna no Brasil. Tania Lago Maio 2009 Panorama da Mortalidade Materna no Brasil Tania Lago Maio 2009 Taxa de Mortalidade Materna, Brasil, 1980 2003 Fonte:IBGE ( nasvidos vivos). Estimativas atualizadas em 2004. DATASUS/SIM/tabnet (óbitos).

Leia mais

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul Luiza Helena de Oliveira Cazola Universidade Anhanguera-Uniderp

Leia mais

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS?

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres CONDICIONALIDADES DE SAÚDE Mulheres entre 14 e 44 anos: Pré-natal

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS QUE ACOMPANHARAM UMA SÉRIE DE PARTOS PREMATUROS ACONTECIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS CONSTANTINO OTTAVIANO

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS QUE ACOMPANHARAM UMA SÉRIE DE PARTOS PREMATUROS ACONTECIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS CONSTANTINO OTTAVIANO ASPECTOS PSICOSSOCIAIS QUE ACOMPANHARAM UMA SÉRIE DE PARTOS PREMATUROS ACONTECIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS CONSTANTINO OTTAVIANO VASCONCELLOS, Marcus José do Amaral. Docente do Curso de

Leia mais

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES ESTATISTICAS VITAIS Compreende o estudo de eventos vitais : Nascimentos Óbitos Devem ser de boa qualidade No Brasil

Leia mais

FATORES DE RISCO PARA TRABALHO DE PARTO PREMATURO EM PALMAS-TO

FATORES DE RISCO PARA TRABALHO DE PARTO PREMATURO EM PALMAS-TO FATORES DE RISCO PARA TRABALHO DE PARTO PREMATURO EM PALMAS-TO Anna Paula Soares Carvalho¹, Monielle Guerra Justino², Danielle Rosa Evangelista³, Tiago Barreto de Castro e Silva4 ¹Aluna do Curso de Enfermagem;

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Amamentação. Amamentação exclusiva. Enfermagem.

PALAVRAS-CHAVE: Amamentação. Amamentação exclusiva. Enfermagem. A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO PROCESSO DE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA Sarah de Moura e Silva Rodrigues 1 Elisângelo Aparecido Costa 2 Marília Cordeiro de Sousa 3 RESUMO: A amamentação é um ato de amor, uma

Leia mais

Mortalidade Infantil em uma amostra de Recém-nascidos no Município do Rio de Janeiro,

Mortalidade Infantil em uma amostra de Recém-nascidos no Município do Rio de Janeiro, Mortalidade Infantil em uma amostra de Recém-nascidos no Município do Rio de Janeiro, 1999-2001 2001 Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública P Sérgio S Arouca Autores: Ana Paula Esteves

Leia mais

PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO E PESO INSUFICIENTE AO NASCER EM CRIANÇAS DO PROGRAMA DE PUERICULTURA DE 4 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE PELOTAS/RS

PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO E PESO INSUFICIENTE AO NASCER EM CRIANÇAS DO PROGRAMA DE PUERICULTURA DE 4 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE PELOTAS/RS PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO E PESO INSUFICIENTE AO NASCER EM CRIANÇAS DO PROGRAMA DE PUERICULTURA DE 4 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE PELOTAS/RS SCHNEIDER 1, Bruna Celestino; GONÇALVES 2, Juliana Macedo; ARAUJO

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Mortalidade materna As mortes de mulheres por complicações na gestação,

Leia mais

Fatores de risco para mortalidade neonatal em um município na região sul

Fatores de risco para mortalidade neonatal em um município na região sul ISSN: 1983-652X jan.-abr. 2015;8(1):7-14 http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/about/ : http://dx.doi.org/10.15448/1983-652x.2015.1.21010 Artigo Original Fatores de risco para mortalidade

Leia mais

Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis

Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis VASCONCELOS, Marcos. Docente do curso de graduação em Medicina. SOUZA, Nathalia Vital. Discente do curso

Leia mais

MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL: TENDÊNCIAS E DESIGUALDADES

MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL: TENDÊNCIAS E DESIGUALDADES Elsa Giugliani MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL: TENDÊNCIAS E DESIGUALDADES VIII Congresso Mundial de Epidemiologia VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia Porto Alegre, RS 20-24 de setembro de 2008 EVOLUÇÃO

Leia mais

Mortalidade infantil: Uma análise do município de Imaculada na Paraíba entre os anos de 2005 e Resumo:

Mortalidade infantil: Uma análise do município de Imaculada na Paraíba entre os anos de 2005 e Resumo: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL MODALIDADE A DISTÂNCIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Mortalidade

Leia mais

CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E OBSTÉTRICAS DE GESTANTES ASSISTIDAS EM CONSULTA DE ENFERMAGEM 1

CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E OBSTÉTRICAS DE GESTANTES ASSISTIDAS EM CONSULTA DE ENFERMAGEM 1 CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E OBSTÉTRICAS DE GESTANTES ASSISTIDAS EM CONSULTA DE ENFERMAGEM 1 BISOGNIN, P. 2 ; ALVES, C.N. 2 ; BARRETO, C. N. 2 ; BUBLITZ, S. 2 ; STUMM, K. E. 2 ; WILHELM, L. A. 2

Leia mais

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Contexto da saúde no Brasil Transição demográfica Transição epidemiológica Transição nutricional Transição obstétrica Transição demográfica Transição epidemiológica

Leia mais

- GABRIELA FERRAZ MURAKAMI

- GABRIELA FERRAZ MURAKAMI (043A) 200r M972o - GABRIELA FERRAZ MURAKAMI VERÔNICA CRISTINA SPÓSITO ANTONINO ÓBITOS NEONATAIS: MAGNITUDE E CARACTERÍSTICAS SÓCIO DEMOGRÁFICAS, BIOLÓGICAS E RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA, NOS DISTRITOS

Leia mais

Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005

Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005 Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005 Cristine Bonfim Hallana Araújo Rafaella Correia Cátia Lubambo Wilson Fusco Palavras-chave:

Leia mais

Perfil dos nascimentos dos residentes de cachoeirinha, nos anos de 2013 e 2014

Perfil dos nascimentos dos residentes de cachoeirinha, nos anos de 2013 e 2014 Perfil dos nascimentos dos residentes de cachoeirinha, nos anos de 2013 e 2014 Camila da Rosa Maracci 1 Gisele Cristina Tertuliano 2 Inei Loeblein 3 Shaiane Favretto da Silva 4 Virgínia Petrini Maszlock

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA Dra. Cássia Elena Soares Fluxograma de Pré-Natal Mulher com suspeita de gravidez Atraso menstrual Náusea Suspensão ou irregularidade do uso do contraceptivo

Leia mais

O CUIDADO HUMANIZADO AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

O CUIDADO HUMANIZADO AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. O CUIDADO HUMANIZADO AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Silva, MA* *Enfermeiro. Resinte do Programa Residência em Saú da criança e do Adolescente do Hospital Pequeno Príncipe. Curitiba-PR

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES Arnaldo Augusto Franco de Siqueira * Cyro Ciari Junior * Iara Lucia Brayner Mattos * Keiko Ogura Buralli * Malaquias Baptista Filho ** Néia Schor*

Leia mais

Prevalência de Recém Nascidos Pré-Termo de Mães Adolescentes. Prevalence of Preterm Newborns of Adolescent Mothers

Prevalência de Recém Nascidos Pré-Termo de Mães Adolescentes. Prevalence of Preterm Newborns of Adolescent Mothers Prevalência de Recém Nascidos Pré-Termo de Mães Adolescentes Thaynan Rocha Brito de Bulhoes¹; Jacielle Brito Alves²; Camila Amaral Moreno³; Thamara Brito Silva⁴; Laisla Pires Dutra⁵. Resumo: A gravidez

Leia mais

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis 1 SINASC RELATÓRIO 2007 Parte I 2 Prefeitura Municipal de Porto Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO POTOSKI, Fabiane Cristina 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Conhecer o papel do enfermeiro sobre a abordagem do Near Miss

Leia mais

TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES):

Leia mais

PERFIL DOS ÓBITOS FETAIS E ÓBITOS NEONATAIS PRECOCES NA REGIÃO DE SAÚDE DE LAGUNA ( )

PERFIL DOS ÓBITOS FETAIS E ÓBITOS NEONATAIS PRECOCES NA REGIÃO DE SAÚDE DE LAGUNA ( ) http://dx.doi.org/10.18616/gcsaude20 PERFIL DOS ÓBITOS FETAIS E ÓBITOS NEONATAIS PRECOCES NA REGIÃO DE SAÚDE DE LAGUNA (2010-2014) Jully Anne Wiggers Duessmann jullyannew_17@hotmail.com Silvia Salvador

Leia mais

O Perfil Epidemiológico de Mortalidade Neonatal no Ambiente Hospitalar. The Epidemiological Profile of Neonatal Mortality in the Hospital Environment

O Perfil Epidemiológico de Mortalidade Neonatal no Ambiente Hospitalar. The Epidemiological Profile of Neonatal Mortality in the Hospital Environment www4.fsanet.com.br/revista Revista Saúde em Foco, Teresina, v. 4, n. 2, art. 7, p. 118-128 jul./dez.2017 ISSN Eletrônico: 2358-7946 http://dx.doi.org/10.12819/rsf.2017.4.2.7 O Perfil Epidemiológico de

Leia mais

Alta Mortalidade Perinatal

Alta Mortalidade Perinatal Alta Mortalidade Perinatal SMS de Piripiri CONASEMS Conselho Consultivo EVIPNet Brasil OFICINA Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Brasil -

Leia mais

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 27 A Organização Mundial da Saúde OMS estima que, no mundo, 585mil

Leia mais

Parto domiciliar na visão do pediatra

Parto domiciliar na visão do pediatra 1º SIMPÓSIO DE ASSISTÊNCIA AO PARTO EM MINAS GERAIS 20 a 21 de março Parto domiciliar na visão do pediatra Cons. Fábio Augusto de Castro Guerra CRMMG Situação Atual CONFLITO Humanização do atendimento

Leia mais

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis 1 SINASC RELATÓRIO 2015 Geral 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito Nelson Marchezan Junior Secretaria Municipal da Saúde Secretário Erno Harzheim Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador

Leia mais

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP.

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP. 23 Para a maioria dos que nascem no Semi-árido brasileiro, vencer a primeira etapa da vida não é tarefa fácil. Na região, existem poucas condições de infra-estrutura social que garantam às mães uma gestação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PATRÍCIA ANELISE SILVA DA SILVA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO NEONATO PREMATURO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO NEONATO PREMATURO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO NEONATO PREMATURO RESUMO OLIVEIRA, Rita Daiane 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 Objetivo: Conhecer a assistência do enfermeiro ao neonato prematuro. Método: Revisão bibliográfica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lidiane de Oliveira Carvalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lidiane de Oliveira Carvalho UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Lidiane de Oliveira Carvalho PERFIL DE USUÁRIOS DO SERVIÇO DE TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 2018 Lidiane de

Leia mais

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mário F G Monteiro (IMS-UERJ) Leila Adesse (IPAS - Brasil) Jacques Levin (IMS-UERJ) TRABALHO APRESENTADO NO SEMINÁRIO MORTALIDADE MATERNA E DIREITOS HUMANOS

Leia mais

Título: Resultados perinatais de nascidos vivos de mães adolescentes e adultas: uma análise exploratória do município de Belo Horizonte

Título: Resultados perinatais de nascidos vivos de mães adolescentes e adultas: uma análise exploratória do município de Belo Horizonte Título: Resultados perinatais de nascidos vivos de mães adolescentes e adultas: uma análise exploratória do município de Belo Horizonte Autores: Júlio A. R. Romero Andréa Branco Simão Luiza de Marilac

Leia mais

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 LEI n. 7.498 / 86 - COFEN EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM Cabe ao ENFERMEIRO,

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 27 de julho de 2016 Página 1/8 DEFINIÇÃO DE CASO Sífilis em gestante Caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidencia clínica de sífilis, ou teste não treponêmico reagente com qualquer

Leia mais

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população. Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente

Leia mais

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal Halei Cruz Coordenador da Área Técnica de Saúde da Criança e do Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Maternos, Infantis e Fetais INTRODUÇÃO

Leia mais

FATORES EVITÁVEIS RELACIONADOS AO ÓBITO NEONATAL

FATORES EVITÁVEIS RELACIONADOS AO ÓBITO NEONATAL FATORES EVITÁVEIS RELACIONADOS AO ÓBITO NEONATAL Camila Raiane Graduanda em Enfermagem, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Giovanna Brito Lopes Graduanda em Enfermagem, Faculdades Integradas

Leia mais

QUALIDADE DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA¹

QUALIDADE DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA¹ QUALIDADE DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA¹ MARTELLO, Naiashy Vanuzzi 2 ; RESSEL, Lúcia Beatriz 2 ; STUMM, Karine Eliel 2 ; SOUZA, Daiane Fagundes 2 ; BISOGNIN, Priscila 2 ; BUBLITZ, Susan

Leia mais

Política de atenção integral à saúde da mulher - Rede Cegonha. Balanço da mortalidade materna 2011

Política de atenção integral à saúde da mulher - Rede Cegonha. Balanço da mortalidade materna 2011 Política de atenção integral à saúde da mulher - Rede Cegonha Balanço da mortalidade materna 2011 Brasília, 23 de fevereiro de 2012 Mortalidade Materna É a morte de uma mulher durante a gestação ou em

Leia mais

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DIANTE DO CONTROLE DA SÍFILIS ADQUIRIDA E CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DIANTE DO CONTROLE DA SÍFILIS ADQUIRIDA E CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA CUIDADOS DE ENFERMAGEM DIANTE DO CONTROLE DA SÍFILIS ADQUIRIDA E CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Welligton Barbosa de Sousa (1); Dinária Alves Lírio de Souza (1); José Franciédson Dantas (2); Marcelo

Leia mais

Mortalidade neonatal em Taubaté: um estudo caso-controle

Mortalidade neonatal em Taubaté: um estudo caso-controle Artigo Original Mortalidade neonatal em Taubaté: um estudo caso-controle Neonatal mortality in Taubaté, São Paulo, Brazil: a case-control study Ruth Sampaio Paulucci 1, Luiz Fernando C. Nascimento 2 RESUMO

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE ADOLESCENTES NO PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU

CARACTERIZAÇÃO DE ADOLESCENTES NO PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU CARACTERIZAÇÃO DE ADOLESCENTES NO PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU Barile Antonia Magguettss (Apresentadora) 1, Adriana Zilly (Colaboradora) 2, Marieta Fernandes

Leia mais

QUEM É A PACIENTE COM PRÉ-ECLAMPSIA? DADOS DE 5 ANOS DE PESQUISA.

QUEM É A PACIENTE COM PRÉ-ECLAMPSIA? DADOS DE 5 ANOS DE PESQUISA. QUEM É A PACIENTE COM PRÉ-ECLAMPSIA? DADOS DE 5 ANOS DE PESQUISA. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina UNIFESO. CAVALCANTE, Mário Nilo Paulain. Discente do Curso

Leia mais

FATORES ASSOCIADOS À VITALIDADE AO NASCER

FATORES ASSOCIADOS À VITALIDADE AO NASCER FATORES ASSOCIADOS À VITALIDADE AO NASCER Viviane Prado 1 Kátia Biagio Fontes 2 Kayna Trombini Schmidt 3 PRADO, V.; FONTES, K. B.; SCHMIDT, K. T. Fatores associados a vitalidade ao nascer. Arq. Cienc.

Leia mais

ANEMIA FERROPRIVA E SUA PREVENÇÃO NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA

ANEMIA FERROPRIVA E SUA PREVENÇÃO NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA ANEMIA FERROPRIVA E SUA PREVENÇÃO NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA Camila Maria Sousa de Andrade Nascimento; Débora Patrícia Rodrigues de Souza; Elen Carla Alves da Silva; Jefferson Carneiro

Leia mais

PERFIL DE MULHERES ASSISTIDAS EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

PERFIL DE MULHERES ASSISTIDAS EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PERFIL DE MULHERES ASSISTIDAS EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Talita Medeiros Andrade (1); Mychelle Oliveira Porto (1); Marlene Laís Jácome (2); Iago Vieira Gomes (3); Luana Gislene Herculano

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO DO COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL DA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA ENTRE OS ANOS DE 1998 A 2013

TÍTULO: PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO DO COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL DA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA ENTRE OS ANOS DE 1998 A 2013 16 TÍTULO: PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO DO COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL DA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA ENTRE OS ANOS DE 1998 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA QUALIFICAÇÃO E MÉTODO DE CÁLCULO DE INDICADORES BÁSICOS BRASIL 1 1. Propostos pela Secretaria Técnica do Grupo de Trabalho MS/OPAS IBGE, USP,

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS.

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. 1 IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. DUARTE, Carolina Silveira de Oliveira Souza Duarte.

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

XIX SEMEAD Seminários em Administração

XIX SEMEAD Seminários em Administração XIX SEMEAD Seminários em Administração novembro de 2016 ISSN 2177-3866 RECURSOS DESTINADOS AOS NASCIMENTOS NO SUS: Um estudo de caso do município de São José do Rio Preto/SP MÁRCIA MELLO COSTA DE LIBERAL

Leia mais

4. NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL

4. NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL . NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL .. Introdução A taxa de natalidade e a taxa de mortalidade infantil são indicadores frequentemente utilizados na caracterização da população. O estudo da taxa de natalidade,

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS DESVIOS NUTRICIONAIS GESTACIONAIS NO PESO AO NASCER DE RECÉM-NASCIDOS ATENDIDOS PELA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PALMAS TO

INFLUÊNCIA DOS DESVIOS NUTRICIONAIS GESTACIONAIS NO PESO AO NASCER DE RECÉM-NASCIDOS ATENDIDOS PELA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PALMAS TO INFLUÊNCIA DOS DESVIOS NUTRICIONAIS GESTACIONAIS NO PESO AO NASCER DE RECÉM-NASCIDOS ATENDIDOS PELA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PALMAS TO Dayse Kellen S. de Sousa 1 ; Renata Junqueira Pereira

Leia mais

Palavras-chave: mortalidade perinatal, risco atribuível, peso e evitabilidade.

Palavras-chave: mortalidade perinatal, risco atribuível, peso e evitabilidade. Mortalidade perinatal e evitabilidade risco atribuível aos óbitos com peso acima de 2,5kg na Cidade do Rio de Janeiro, segundo áreas de planejamento, 1995 a 2014. Palavras-chave: mortalidade perinatal,

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: CONSEQUÊNCIAS DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES):

Leia mais

Determinantes da mortalidade neonatal: estudo caso-controle em Fortaleza, Ceará, Brasil

Determinantes da mortalidade neonatal: estudo caso-controle em Fortaleza, Ceará, Brasil ARTIGO ARTICLE 559 Determinantes da mortalidade neonatal: estudo caso-controle em Fortaleza, Ceará, Brasil Determinants of neonatal mortality: a case-control study in Fortaleza, Ceará State, Brazil Renata

Leia mais

Perfil da mortalidade neonatal no município de Ubá/MG, Brasil ( )

Perfil da mortalidade neonatal no município de Ubá/MG, Brasil ( ) José Dionísio de Paula Júnior 1 Emanuela Santana Lucas 1 Luciane Madalena Costa da Cunha 1 Maria das Graças Medeiros Machado 1 Renato Laureano Pedrosa 1 Profile of neonatal mortality in the municipality

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL ISSN Revista de Ciências Médicas e Biológicas. Prematuridade e assistência pré-natal em Salvador

ARTIGO ORIGINAL ISSN Revista de Ciências Médicas e Biológicas. Prematuridade e assistência pré-natal em Salvador ARTIGO ORIGINAL ISSN 1677-5090 2013 Revista de Ciências Médicas e Biológicas Prematuridade e assistência pré-natal em Salvador Prematurity and prenatal care in Salvador Selma Alves Valente do Amaral Lopes

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EFG361 Enfermagem Materna

Programa Analítico de Disciplina EFG361 Enfermagem Materna 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Medicina e Enfermagem - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 7 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

PERFIL DA MORTALIDADE NEONATAL DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN: VIDAS EVITAVELMENTE PERDIDAS

PERFIL DA MORTALIDADE NEONATAL DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN: VIDAS EVITAVELMENTE PERDIDAS PERFIL DA MORTALIDADE NEONATAL DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN: VIDAS EVITAVELMENTE PERDIDAS Ana Luiza da Silva Godeiro 1, Polyanna Keitte Fernandes 2, Isabel Brandão 3, Samara Keylla Dantas Brasil 4, Akemi Iwata

Leia mais

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza CE 23 a 25 de Maio de 2016 CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO Ana Caroline Andrade

Leia mais

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Ana Cristina Álvares Guzzo Coordenação Estadual de Saúde da Criança/DASE/DPAIS/SESPA Grupo Condutor da Rede Cegonha do Pará Comitê Estadual de Mortalidade Materna,

Leia mais

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NA MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES: CARACTERÍSTICAS DAS PARTURIENTES E DOS RECÉM-NASCIDOS EM 2005

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NA MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES: CARACTERÍSTICAS DAS PARTURIENTES E DOS RECÉM-NASCIDOS EM 2005 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NA MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES: CARACTERÍSTICAS DAS PARTURIENTES E DOS RECÉM-NASCIDOS EM 2005 GRAZIELA OLÍVIA DA SILVA FERNANDES, MARIA RAQUEL RAMOS LEÃO, ALMERITA RIZÉRIO

Leia mais

MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE ENTRE OS ANOS

MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE ENTRE OS ANOS Rev Cien Escol Estad Saud Publ Cândido Santiago-RESAP. 018;4(1):-14 ISSN: 447-3406 MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE ENTRE OS ANOS 010-015 INFANT MORTALITY IN RIO VERDE BETWEEN THE YEARS 010-015

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANOMALIAS CONGÊNITAS: UM ESTUDO DA MACRORREGIÃO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANOMALIAS CONGÊNITAS: UM ESTUDO DA MACRORREGIÃO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA As anomalias congênitas, usualmente conhecidas como malformação, perturbação e deformação, é todo defeito funcional ou estrutural prehttp://dx.doi.org/10.18616/gcsaude21 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANOMALIAS

Leia mais

uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning: an integrating review

uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning: an integrating review J. Health Biol Sci. 2018; 6(2):189-196 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v6i2.1633.p.189-196.2018 ARTIGO DE REVISÃO uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning:

Leia mais