GT 08 - Políticas Públicas e Intervenção do Estado na Agricultura Familiar e na Segurança Alimentar e Nutricional

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1 GT 08 - Políticas Públicas e Intervenção do Estado na Agricultura Familiar e na Segurança Alimentar e Nutricional Políticas e programas públicos e a agroecologia em instituições de pesquisa agropecuária: um olhar sobre a Embrapa na Amazônia Oriental Tatiana Deane de Abreu Sá¹ José Gomes de Melo Júnior² Ynaiá Masse Bueno³ 1 Engª Agronôma, Drª em Biologia Vegetal/Pesquisadora/Embrapa Amazônia Oriental, tatiana.sa@embrapa.br 2 Engº Florestal, MSc. em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável/Bolsista/Núcleo Puxirum Agroecológico-Embrapa Amazônia Oriental, josegomesdemelojunior@gmail.com 3 Engª Agronôma, MSc. em Economia Aplicada/Analista/Embrapa Sede, ynaia.bueno@embrapa.br Resumo: É analisada a influência de políticas públicas no avanço das atividades associadas a agroecologia na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com ênfase nas ações do I Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (I PLANAPO), na Embrapa Amazônia Oriental. Palavras-chaves: Agroecologia; Políticas Públicas; Segurança Alimentar. Contextualização Segundo Angeon et al. (2014) a Agroecologia desponta com a crise de sustentabilidade da agricultura industrial e de sua dificuldade em suprir a demanda mundial de alimentos e de proteger e recuperar áreas poluídas e degradadas. Segundo os autores, é um modo promissor de proporcionar agroecossistemas ecologicamente intensivos, tendo o mérito de quebrar as fronteiras entre as ciências biofísicas e as ciências sociais. A agroecologia pode oferecer sua contribuição como ciência, como prática e como movimento (Wezel et al 2009; Angeon et al. 2014) sendo que, como ciência, empurra as fronteiras do conhecimento rumo novos paradigmas em termos de manejo dos recursos naturais via a concepção de agroecossistemas ecologicamente sustentáveis, biodiversos, resilientes e socialmente justos. O reconhecimento da importância da agroecologia como uma abordagem capaz de contribuir significativamente à segurança e soberania alimentar vem ocorrendo nas últimas décadas em termos mundiais (IAASTD 2009; UN 2011) e nacionais (Luzzi 2007; Abreu et al 2009; CAISAN 2011; Villas et al. 2013), buscando estratégias voltadas ao desenvolvimento endógeno, onde a autossuficiência alimentar é um aspecto relevante. Uma vez que a agroecologia em suas ações não se restringe à dimensão ecológica e técnico-produtiva, pois também aborda as dimensões social, econômica, cultural, ética e política (Sevilla Guzman 2013; Sá e Silva, 2014), o seu avanço em termos nacionais e internacionais tem contado com esforços organizacionais e de mobilização de organizações de agricultores, consumidores, e de outros segmentos relacionados, que vem contribuindo substancialmente para a formulação, criação,

2 implantação e monitoramento de um conjunto de políticas, programas e ações, que de maneira direta ou indireta, contemplam aspectos relacionados à Agroecologia. A partir da década de 80, refletindo o conjunto das dimensões da agroecologia, foi evoluindo no Brasil uma comunidade composta de representantes de vários segmentos voltada a conquistar espaço para diversas formas de agriculturas, alternativas ao modelo altamente dependente de insumos industrializados que vinha avançando com caráter hegemônico no Brasil. Este movimento culminou com a criação, em 2002, da Articulação Nacional de Agroecologia, ANA, que congrega representações dos movimentos sociais e, em 2004, da Associação Brasileira de Agroecologia, ABA, que congrega representações das áreas do ensino, pesquisa e extensão e de outros segmentos profissionais relacionados ao tema (Luzzi 2007; Villa ET al. 2013). Estas duas entidades, através de atividades individuais e integradas, têm contribuído substancialmente ao avanço da Agroecologia no Brasil e tem influenciado a formulação e implementação de políticas e programas governamentais em prol da Agroecologia. Várias políticas e programas que surgiram ou foram intensificados, em particular, a partir do início deste século contemplam direta ou indiretamente a Agroecologia, como é o caso de políticas e programas voltados à segurança alimentar, alimentação escolar, aquisição de alimentos pela agricultura familiar e os focados nas necessidades de povos indígenas e comunidades radicionais. No entanto, indubitavelmente, a maior conquista da Agroecologia em termos de políticas públicas no Brasil, diz respeito à concretização da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, PNAPO, e do respectivo Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - PLANAPO (Caisan 2011; Sá & Silva 2014, BRASIL 2013a, b, 2016). A pesquisa agropecuária desempenha um papel crucial ao avanço da Agroecologia em diversas escalas, da propriedade agrícola à territórios e regiões, pois permite formular, considerando as bases científicas e o aporte dos conhecimentos locais, estratégias e ações de transição agroecológica adequadas às diversas situações encontradas no meio rural, sendo um elemento importante à viabilidade da implantação de políticas públicas relacionadas à Agroecologia. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, tem por mandato viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira (EMBRAPA 2015), comporta claramente a abordagem agroecológica como objeto de pesquisa e, em particular, de construção participativa de conhecimento. Como instituição pública que coordena o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, SNPA, a Embrapa tem um papel relevante ao avanço da Agroecologia como ciência, não apenas no âmbito de suas unidades de pesquisa, como também junto às organizações estaduais de pesquisa agropecuária, as OEPAs, bem como com outras instituições públicas ou da sociedade civil organizada, através de instrumentos de parceria. Como consequência da importância da pesquisa agrícola às políticas e programas relacionados à Agroecologia, o PLANAPO I ( ) e o PLANAPO II ( ) expressam nominalmente a responsabilidade da Embrapa em um conjunto de iniciativas relevantes constantes desses planos (BRASIL 2013a, b, 2016). No ambiente amazônico, os desafios em termos de Agroecologia são acrescidos de aspectos relevantes inerentes à realidade regional, que incluem a presença marcante da água e da floresta (em seu estado original ou como vegetação sucessional), e da ampla diversidade étnico cultural, que demandam esforço substancial da pesquisa na sistematização de experiências locais, proposição, implantação e socialização de processos de transição agroecológica.

3 À guisa de exemplificar a relação de políticas públicas relacionadas à Agroecologia, em ambiente amazônico, optou-se por focar na realidade de um dos nove centros de pesquisa agropecuária da Embrapa localizados na Amazônia Legal, a Embrapa Amazônia Oriental, sediada em Belém, Pará, cuja missão é a de viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agropecuária, agroindústria e floresta e contribuir para a conservação do capital natural da Amazônia Oriental em benefício da sociedade. Políticas públicas que contemplam a agroecologia Em especial a partir de 2003, um conjunto de políticas e programas relacionados direta ou indiretamente à Agroecologia foram surgindo, focando em diversos temas. Assim, em termos de segurança e soberania alimentar, houve uma notória ampliação da atuação do Estado na promoção da produção familiar agroecológica e sustentável de alimentos e de valorização e proteção da agrobiodiversidade, bem como surgiu um esforço na ampliação do mercado institucional de alimentos para a agricultura familiar, os povos indígenas e as comunidades tradicionais, associados a programas de transferência de renda com vistas ao fomento de circuitos locais e regionais de produção, abastecimento e consumo, todas estratégias compatíveis com os princípios da Agroecologia de fortalecimento do desenvolvimento endógeno (Sá e Silva 2014). A contribuição dada pelo Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), tem permitido melhores condições de venda de produtos para os agricultores familiares e outros grupamentos, inclusive o segmento extrativista, incluindo os que adotam princípios da Agroecologia. Em termos de políticas voltadas mais especificamente para populações tradicionais e povos indígenas, que contam com contingentes representativos na Amazônia, e envolvem substancialmente práticas de caráter agroecológico, destacamse: (1) o Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, lançado em janeiro de 2013 prevendo ações de inclusão produtiva junto ao público alvo da política; (2) a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (Pngati), instituída em junho de 2012 para garantir e promover a proteção, a recuperação, a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais das terras e territórios indígenas, assegurando a integridade do patrimônio indígena, a melhoria da qualidade de vida e as condições plenas de reprodução física e cultural das atuais e futuras gerações dos povos indígenas (Sá e Silva 2014). Considerando a peculiaridade da Amazônia, onde o extrativismo desempenha papel relevante na segurança alimentar e na renda dos agricultores, merecem destaque também as políticas voltadas direta ou indiretamente aos segmentos produtivos que atuam em extrativismo, destacando-se o Plano Nacional para Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB, lançado em abril de 2009 que buscou oferecer um ambiente favorável ao desenvolvimento de planos de trabalho específicos e a construção de uma visão estratégica de apoio e fomento aos arranjos produtivos locais e regionais, entendendo que, somente assim, as Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade e os extrativistas serão fortalecidos. Também, a Política de Preços Mínimos para Produtos Florestais Não Madeireiros (PGPM-Bio) vem contribuindo para a comercialização e a sustentabilidade da atividade extrativista de um conjunto relevante de produtos amazônicos (Sá e Silva 2014).

4 Também merece citar a modalidade do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar- PRONAF, denominada de PRONAF Agroecologia, que surgiu com aspectos promissores para fomentar a Agroecologia, embora ainda persistam alguns entraves à sua ampla adoção por parte de seus usuários preferenciais (Sá e Silva 2014). Merecem destaque as implicações de políticas relacionadas ao novo Código Florestal Brasileiro que tem potencial de propiciar a adoção de práticas de caráter agroecológico na recomposição de áreas de reserva legal e de áreas de preservação permanente e, em particular, na adequação de práticas nas áreas de uso alternativo. Despontam como relevantes e de estreita relação com a Agroecologia, as iniciativas de políticas, programas e ações públicas relacionadas ao combate aos impactos causados pelos agrotóxicos, como é o caso do Fórum Nacional e vários Fóruns Estaduais de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos, e o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos PRONARA,, que foi construído no âmbito do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que todavia ainda não foi lançado. Certamente em termos de políticas e programas governamentais, o avanço mais importante, dedicado especificamente a sistemas de base agroecológica e de produção orgânica diz respeito à Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, PNAPO, expressa através dos seus Planos Nacionais Agroecologia e Produção Orgânica, PLANAPO I, lançado em 2013, com vigência no período (BRASIL, 2013 a) e PLANAPO II lançado em 2016, com vigência no período (BRASIL, 2016). Caminhos da agroecologia na Embrapa Acompanhando o pano de fundo da preocupação mundial com o meio ambiente e a forma de produção agrícola, a Embrapa ao longo do tempo foi incorporando em suas políticas institucionais elementos que abriram caminho para o recrudescimento de sua contribuição na esfera da Agroecologia. As primeiras atividades nessa linha que tiveram um lugar estruturado na programação foi a agenda relacionada à produção orgânica, liderada pela Embrapa Agrobiologia, sediada em Seropédica, RJ e nas ações de desenvolvimento territorial na Embrapa Clima Temperado, sediada em Pelotas, RS. A partir de 2005, atendendo a demandas crescentes de programas governamentais e dos movimentos sociais, foi implantado um esforço integrado que contou com a realização de uma oficina de trabalho realizada em outubro de 2005, que culminou com a construção coletiva do Marco Referencial de Agroecologia da Embrapa (MARCO, 2006), ocasião em que também foi pactuada com os participantes, uma agenda de ações que incluía além da elaboração do marco referencial, ações voltadas ao treinamento do corpo técnico da empresa quanto aos princípios da agroecologia, a inclusão de perfis de pesquisadores e analistas, voltados a atividades em Agroecologia nos concursos promovidos pela empresa, o lançamento da Coleção Transição Agroecológica, em parceria com a Associação Brasileira de Agroecologia ABA e a elaboração de projetos em rede de caráter nacional e regional, com foco em Agroecologia (Sá et al. 2016). A agenda pactuada em outubro de 2006 foi cumprida em sua maioria, garantindo maior protagonismo da empresa em termos de Agroecologia, inclusive, contando com o contingente de profissionais contratados em concursos realizados no período subsequente. Esta realidade influiu positivamente no avanço da empresa quanto à ampliação de ações de caráter interdisciplinar e até transdisciplinar (Sá et al. 2016), visíveis em particular no bojo do Portfólio de Projetos voltados a Sistemas de Produção

5 de Base Ecológica e na carteira de projetos do seu Macro Programa 6, dedicado à Agricultura Familiar. É importante ressaltar o papel do Fórum Permanente de Agroecologia da Embrapa, criado na empresa em 2008 para promover a interlocução contínua da Embrapa com a sociedade civil. Além de buscar estratégias para atender as demandas da sociedade por uma agricultura mais sustentável, o fórum objetiva promover um debate sistemático e contínuo para consolidar a perspectiva agroecológica na empresa, criando ambientes de inovação que promovam o avanço do conhecimento técnico-científico aliado ao conhecimento dos agricultores, povos e comunidades tradicionais. A intensificação de ações em Agroecologia em vários níveis na Embrapa e o protagonismo do corpo técnico envolvido no tema, que foi fortalecido com a criação do Departamento de Transferência de Tecnologia no início da década vigente, permitiu garantir a participação ativa de representantes da empresa na formulação e execução de políticas públicas que contemplam a Agroecologia, em particular, no que tange à PNAPO e aos PLANAPOs. Como reconhecimento da importância da pesquisa agrícola e ao protagonismo da Embrapa em prol da Agroecologia no campo científico, houve a menção explícita à responsabilidade da Embrapa no PLANAPO I, em 17 iniciativas (BRASIL 2013 a, b), conforme pode ser visualizado no Quadro 1, e que foi mantido no PLANAPO II (BRASIL 2016), onde 12 iniciativas são nominalmente apontadas como de responsabilidade da Embrapa (Quadro 2). Quadro 1 - Iniciativas apontadas no PLANAPO I como de responsabilidade da Embrapa Iniciativa 1. Apoiar 30 redes de agroecologia, produção orgânica e extrativismo, assegurando meios para fomentar as dinâmicas sociais e de redes relacionadas às atividades do PLANAPO e recursos para investimentos, por meio do Programa Ecoforte. 2. Contratar projetos para a identificação, desenvolvimento e validação de 20 produtos fitossanitários com uso aprovado para agricultura orgânica e 20 tecnologias voltadas à produção e armazenamento de produtos fitossanitários pelos agricultores/as. 3. Contratar projetos para a identificação, desenvolvimento e validação de 10 tecnologias voltadas à descontaminação de produtos ou matérias primas utilizadas na nutrição de plantas e fertilidade dos solos. 4.Contratar 4 projetos para identificação de fontes alternativas alimentares apropriadas para animais em sistemas orgânicos de produção ou de base agroecológica. 5. Promover 4 formações internas para servidores da EMBRAPA sobre gênero e as políticas estratégicas que integram o PLANAPO I. 6. Formar guardiões de sementes garantindo a participação de no mínimo 50% de mulheres nas atividades de capacitação. 7. Apoiar a estruturação e fortalecimento de 10 redes locais da sociedade civil voltadas ao resgate, conservação, intercâmbio e uso da agrobiodiversidade e para favorecer a articulação entre si e com as iniciativas governamentais pertinentes ao tema. 8. Avaliar e caracterizar 10 variedades por espécie vegetal de importância para a soberania e segurança alimentar e nutricional, considerando um mínimo de 5 espécies em cada região geográfica, para sistemas orgânicos/ de base agroecológica 9. Estimular, nos editais do PLANAPO, a realização de ensaios participativos de avaliação de sementes junto às redes territoriais de uso e conservação de agrobiodiversidade com o objetivo de gerar conhecimentos adaptados às variadas realidades socioambientais e culturais. 10. Regulamentar um procedimento para acesso pelos agricultores/as organizados aos bancos de germoplasma de trabalho nas diversas unidades da Embrapa. 11. Apoiar a estruturação e fortalecimento de 10 redes locais da sociedade civil voltadas ao resgate, conservação, intercâmbio e uso da agrobiodiversidade e para favorecer a articulação entre si e com

6 as iniciativas governamentais pertinentes ao tema. 12. Formar 100 jovens cientistas por ano para atuar com agroecologia assegurando a paridade entre homens e mulheres, por meio de cursos e estágios. 13. Executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e de transferência de tecnologia componentes do Portfólio de sistemas de produção de base ecológica. 14. Implantar 20 núcleos de pesquisas em agroecologia e produção orgânica em todas as unidades da Embrapa e OEPAs. 15. Criar um programa de capacitação de curta, média e longa duração para pesquisadores e analistas da Embrapa em agroecologia e a produção orgânica. 16. Atualizar e internalizar o Marco referencial de Agroecologia da Embrapa. 17. Elaborar um material técnico sobre transição agroecológica. Fonte: BRASIL (2013 a, b). Quadro 2 - Iniciativas apontadas no PLANAPO II como de responsabilidade da Embrapa Iniciativa 1. Elaborar plano de multiplicação, disponibilização e conservação dinâmica de recursos genéticos de interesse da agroecologia e produção orgânica. 2. Estabelecer mecanismos de incentivo à identificação, produção e conservação de sementes orgânicas adequadas aos sistemas de produção orgânica e de base agroecológica, para as diferentes regiões do país. 3. Estimular a formação de pelo menos 20 profissionais da Embrapa em programas de pósgraduação em agroecologia, produção orgânica e áreas correlatas. 4. Ampliar o número de projetos de pesquisa, intercâmbio e construção do conhecimento componentes do Portfólio de Sistemas de Produção de Base Ecológica. 5. Estruturar 02 novos arranjos regionais de projetos de pesquisa, intercâmbio e construção do conhecimento em agroecologia e produção orgânica. 6. Incluir os temas relacionados à agroecologia e produção orgânica nas agendas de prioridades das Unidades Descentralizadas da Embrapa. 7. Promover ações de sensibilização e formação dos/as profissionais, gestores/as da Embrapa e parceiros em agroecologia, gênero e diversidade cultural. 8. Sistematizar 60 experiências com foco nas práticas desenvolvidas nos sistemas de produção agroecológicos, com recorte em gênero, a fim de promover a inovação social junto a agricultores e agricultoras familiares, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais. 9. Implantar e/ou fortalecer espaços de referência tecnológica em agroecologia e produção orgânica em 15 Unidades Descentralizadas da Embrapa, criando áreas demonstrativas de apoio à pesquisa, ensino e extensão. 10. Implementar 25 novos Núcleos Temáticos de Agroecologia e Produção Orgânica nas Unidades Descentralizadas da Embrapa e OEPAs e fortalecer os existentes. 11. Elaborar e divulgar a versão revisada do Marco Referencial de Agroecologia da Embrapa. 12. Realizar 160 eventos de pesquisa, intercâmbio e construção do conhecimento em agroecologia, produção orgânica e áreas correlatas, que contribuam para o processo de internalização do tema na Embrapa, de forma integrada com ensino, ATER e agricultores/as familiares, povos e comunidades tradicionais Fonte: BRASIL (2016 a, b). Para fazer face a esta responsabilidade, vem sendo implementadas estratégias institucionais em vários níveis, e que em sua implantação e execução, vão também contribuindo a um processo de mudança institucional em relação à forma de construção do conhecimento (Sá ET al. 2016). Nesta linha, merecem destaque a iniciativa de elaboração de arranjos regionais de projetos com foco em Agroecologia e produção orgânica e a recente criação de um portfólio de projetos voltados a inovações sociais.

7 Políticas públicas e o espaço da agroecologia na Embrapa Amazônia Oriental A Embrapa Amazônia Oriental na estrutura da Embrapa, é um centro ecorregional, com mandato de atuação na Amazônia Oriental, com ênfase no estado do Pará. É uma instituição com amplo histórico de atuação na Amazônia, uma vez que sua criação, em 1939, como Instituto Agronômico do Norte, ocorreu décadas antes da criação da Embrapa, em 1973, que incorporou a instituição como um de seus centros de pesquisa. Ainda que em especial a partir dos anos 80 este centro venha incorporando gradativamente em sua agenda iniciativas de pesquisa direta ou indiretamente ligadas à Agroecologia, como é o caso de projetos voltados à sustentabilidade de sistemas de produção familiar, em particular os associados ao manejo da vegetação secundária e alternativas ao uso de fogo em atividades agrícola (KATO, et al, 2014), as atividades mais explicitamente relacionadas à Agroecologia emergiram com maior evidência a partir do início do século vigente, ocasião em que a unidade se engajou no esforço nacional de promoção da Agroecologia e de apoio a políticas e programas governamentais regionais e nacionais que direta ou indiretamente se voltavam a este fim, e que demandavam a ação da pesquisa para o seu cumprimento. Assim, a partir de 2003, foi sendo definida uma equipe de pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental, para funcionar como antena do processo, e a partir daí teve início o protagonismo da unidade na formação de pessoal em princípios agroecológicos, com destaque para a atuação em treinamentos voltados à extensionistas da EMATER Pará, uma vez que havia o interesse de que a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER tivesse uma abordagem agroecológica. Para garantir o aperfeiçoamento e atualização do corpo técnico da unidade envolvido em ações em Agroecologia, foi também desencadeado um processo de capacitação de seus profissionais, tirando proveito de ofertas de treinamento no âmbito da Embrapa e a partir de centros formadores em Agroecologia em outros países. Com o advento de um projeto em rede nacional dedicado a processos de transição agroecológica, no bojo da carteira do Macro Programa 1 da Embrapa, voltado a grandes desafios nacionais, este centro participou com ações em temas relevantes à execução de políticas, programas e ações governamentais de relevância à região, como foi o caso de ações voltadas a oferta de alternativas ao sistemas de corte-e-queima tradicionais e a implantação de sistemas agroflorestais, como opção sustentável para áreas com elevadas taxas de desmatamento e queimadas. Neste caso, uma contribuição relevante do centro foi oferecida ao Plano Nacional de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia - PPCDAM, e um conjunto de ações a ele relacionadas, como a Operação Arco Verde. Na linha das políticas associadas a segurança e soberania alimentar e nutricional, destacam-se, além do desenvolvimento e aprimoramento de técnicas de cunho agroecológico voltadas à produção de cultivos agrícolas relevantes à alimentação, o esforço crescente que vem sendo realizado pela equipe do laboratório de Agroindústria da unidade em oferecer produtos e processos que propiciem melhoras aos beneficiários de políticas e programas como o Programa Nacional de Aquisição de Alimentos, PAA, e o Plano Nacional de Alimentação Escolar - Pnae. Esta mesma equipe vem propiciando avanços em algumas cadeias extrativistas, contempladas no Plano Nacional para Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade - PNPSB, em particular na cadeia da castanha-do-brasil.

8 Os laboratórios de Entomologia e Fitopatologia do centro vêm também desenvolvendo atividades voltadas à processos de transição agroecológica relacionados à redução no uso e na substituição de agrotóxicos por produtos de base agroecológica, contribuindo à solução de demandas expressas no Fórum Estadual de Controle aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos do Pará, do qual o centro participa com representação, e ao que é previsto no bojo do PRONARA. Com o advento da PNAPO e do PLANAPO I ( ), outras demandas de atuação com foco em Agroecologia vêm sendo endereçadas à Embrapa Amazônia Oriental, com diferentes graus de possibilidade de cumprimento. Uma das iniciativas constantes no PLANAPO I que tem contribuído sobremaneira para intensificar a atuação da equipe da unidade em ações em Agroecologia, é sem dúvida as que dizem respeito à criação dos núcleos de Agroecologia. Ainda que a primeira chamada de projetos MDA/CNPq a serem liderados por instituições de pesquisa só tenha sido lançada no final de 2014, a equipe da unidade se engajou, desde 2012, em iniciativas de criação de núcleos de agroecologia em instituições de ensino superior, resultando em intensa atividade de treinamento e capacitação integrada com as equipes das instituições de ensino. Com o advento da Chamada MDA/CNPq n 38/2014 voltada principalmente para instituições de pesquisa agrícola, a Embrapa aprovou 10 projetos para a estruturação de Núcleos de Agroecologia. Dentre esses projetos a equipe da Embrapa Amazônia Oriental conseguiu aprovar o projeto Sistemas agroecológicos, inovações tecnológicas e organizacionais: processos de transição voltados à resiliência ambiental e social no Estado do Pará, que teve início com a implantação do Núcleo Puxirum Agroecológico, que vem promovendo intensa agenda de sensibilização, capacitação e treinamento, como é possível observar no Quadro 3. Quadro 3 - Ações do Núcleo Puxirum Agroecológico que contemplam os PLANAPOs. Evento 1. Oficina de criação do Núcleo Puxirum Agroecológico e de nivelamento sobre agroecologia e processos de transição agroecológica e sua significação no âmbito da Embrapa Amazônia Oriental e das instituições parceiras 2. Oficina de nivelamento sobre agroecologia e transição agroecológica e a significação, no âmbito da Embrapa e das instituições parceiras, da criação de Núcleos de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica 3. Oficina Agroecologia e processos de transição agroecológica e sua significação no âmbito da Embrapa Amazônia Oriental e das instituições parceiras 4. Oficina Agroecologia e processos de transição agroecológica e sua significação no âmbito da Embrapa Amazônia Oriental e das instituições parceiras 5. Oficina Agroecologia e processos de transição agroecológica e sua significação no âmbito da Embrapa Amazônia Oriental e das instituições parceiras 6. Oficina Agroecologia e processos de transição agroecológica e sua significação no âmbito da Embrapa Amazônia Oriental e das instituições parceiras 7. Oficina de finalização da fase de sensibilização do projeto Sistemas agroecológicos, inovações tecnológicas e organizacionais: processos de transição voltados à resiliência Local de realização Embrapa Amazônia Oriental, Belém/PA Embrapa Amapá, Macapá/AP IFPA Campus Rural de Marabá, Marabá/PA IFPA Campus Castanhal, Castanhal /PA UFRA Campus Paragominas, Paragominas/PA UFPA Altamira Campus II, Altamira/PA Embrapa Amazônia Oriental, Belém/PA

9 ambiental e social no Estado do Pará 8. Curso de Agroecologia e Cidadania Escola ECRAMA, Santa Luzia do Pará/PA 9. Curso de Treinamento Sistematização de experiências: uma Embrapa Amazônia Oriental, metodologia para refletir sobre a prática agroecológica 10. Curso de capacitação para facilitar processos de sistematização de experiências Belém/PA UFPA Altamira Campus II, Altamira/PA 11. Curso de capacitação para facilitar processos de sistematização de experiências UFRA Campus Paragominas, Paragominas/PA 12. Curso de Agroecologia e Cidadania Escola ECRAMA, Santa Luzia do Pará/PA 13. Curso sobre sistematização de experiências agroecológicas Fundação Agrária Tocantins na agricultura familiar no Sudeste do Pará Araguaia (FATA), Marabá/PA 14. Curso de capacitação para facilitar processos de sistematização de experiências IFPA Campus Castanhal, Castanhal /PA Fonte: Dados do Núcleo Puxirum Agroecológico. A lógica adotada para a atuação espacial do Núcleo Puxirum Agroecológico é a de aproveitar a estrutura de Núcleos de Pesquisa e Transferência de Tecnologia - NAPTs, sendo que no momento está centrando sua atuação em quatro dos seis NAPTs: na região Bragantina, na região do Sudeste do Pará, na região da Belém-Brasília e na região da Transamazônica. Considerando a necessidade de resgatar as experiências dos processos de transição agroecológica em curso por agricultores, organizações de agricultores e organizações não governamentais, está sendo dada ênfase na realização de cursos de capacitação e ações voltados à sistematização de processos de transição agroecológica, cujos resultados se prestarão para um conjunto amplo de políticas públicas federais, regionais e estaduais, relacionadas à Agroecologia. Parte da equipe da unidade atuante no Núcleo Puxirum Agroecológico também ministra a disciplina integrada de Agroecologia e Sistemas Agroflorestais, no Mestrado de Agricultura Familiares e Desenvolvimento Sustentável do Programa de Pós- Graduação em Agriculturas Amazônicas, oferecido de forma conjunta pela Universidade Federal do Pará e a Embrapa Amazônia Oriental. Esta atuação tem um grande potencial de contribuição às políticas públicas voltadas à Agroecologia, pois o curso abriga uma ampla variedade de perfis profissionais e tem uma abordagem interdisciplinar. A disciplina é oferecida seguindo a perspectiva das diferentes dimensões da Agroecologia e dos processos de transição a elas associados. Encontra-se em andamento a elaboração de um Arranjo Regional Norte em Agroecologia, voltado a abrigar um conjunto de projetos a serem executados entre 2017 e 2026, pelas unidades descentralizadas da Embrapa localizadas na região Norte, que abrigará projetos voltados a contribuir a uma ampla gama de políticas públicas, além da principal, expressa pelo PLANAPO II, e incluirá ações, por exemplo, voltadas à resiliência frente as mudanças climáticas, em sintonia à Política Nacional de Mudanças Climáticas; ações voltadas ao contexto da Agroecologia junto a povos indígenas e comunidades tradicionais; a questões relacionadas à ação de agentes bióticos, que tem estreita relação às demandas dos Fóruns Estaduais de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos. O arranjo contemplará, além de projetos voltados à dimensão ecológica e técnico-produtiva da Agroecologia, projetos voltados aos aspectos relacionados às dimensões social, econômica e cultural e política da Agroecologia, potencializando uma ampliação na ação transformadora dos resultados a serem obtidos. Esta iniciativa também será relevante para promover a maior participação e integração

10 das equipes das unidades da Embrapa na Amazônia em iniciativas agroecológicas que vem despontando em vários estados (Fraxe ET al., 2015; Santos e Siviero, 2015; Miranda et al., 2016). Considerações A despeito da dimensão reduzida da equipe de pesquisadores, analistas e assistentes da Embrapa Amazônia Oriental engajada na agenda voltada à Agroecologia, tem sido possível oferecer contribuições relevantes as diversas políticas, programas ou ações governamentais associadas à Agroecologia, e que o advento do Núcleo Puxirum Agroecológico vem possibilitando ampliar, via um processo de sensibilização ao quadro da Embrapa Amazônia Oriental e de outras instituições do estado. A decisão de atuar valorizando as figuras institucionais vigentes no centro, tem demonstrado ser uma estratégia promissora pois, a cada passo, vem evidenciando um processo de crescimento na conscientização agroecológica dos membros das equipes sediados nos NAPTs. Além disto, a experiência das oficinas de sensibilização e dos cursos que vem sendo oferecidos em cada sede de NAPT vem contribuindo para a ampliação da integração institucional em cada uma das regiões contempladas. A percepção da relevância das dimensões social, econômica, cultural, ética e política da Agroecologia, em adição à dimensão ecológica e técnico-produtiva que predominava nas ações iniciais da Embrapa Amazônia Oriental vem propiciando reflexões, constatações, proposições e ações inovadoras em várias iniciativas de pesquisa e de construção do conhecimento com parceiros de diferentes naturezas, permitindo uma nova dinâmica de atuação com diferentes públicos e segmentos no âmbito da cadeia agroalimentar, bem como uma aproximação diferenciada e mais integrada das políticas, programas e ações governamentais relacionadas. O processo de avanço e consolidação da Agroecologia no Brasil e na Amazônia vem se processando num crescendum, com um marco expressivo e revelador representado pelo IX Congresso Brasileiro de Agroecologia, da Associação Brasileira de Agroecologia ABA, realizado em Belém, Pará, em 2015, com protagonismo da equipe da Embrapa Amazônia Oriental, evidenciando uma posição de destaque à Agroecologia brasileira no cenário internacional. A concretização do lançamento do II PLANAPO, com iniciativas claramente atribuídas à ação da Embrapa expressa uma esperança na continuação do processo, e se soma à disposição da equipe nessa trajetória ascendente e de luta por uma agricultura sustentável. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, L.S.; LAMINE, C.; BELLON, S. Trajetórias da agroecologia no Brasil: entre movimentos sociais, redes científicas e políticas públicas. Revista Brasileira de Agroecologia. v. 4, n. 2, p , ANGEON, V.; OZIER-LAFONTAINE, H.; LESUEUER-JANNOYER, M.; LARADE, A. Agroecology theory, controversy and governance. In: OZIER-LAFONTAINE, H.; LESUEUER-JANNOYER, M. Sustainable agriculture review, v. 14, Springer, p BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Brasil Agroecológico. Plano Nacional de Agroecologia e Produção orgânica- PLANAPO. Brasília. 2013a.. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Brasil Agroecológico. Plano Nacional de Agroecologia e Produção orgânica- PLANAPO Brasília

11 . Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Detalhamento de iniciativas. Brasília. 2013b. CAISAN. Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional PLANSAN, Brasília, EMBRAPA. Pesquisa agropecuária e qualidade de vida. A história da Embrapa. Brasília: Embrapa, EMBRAPA. Secretaria de Gestão e Desenvolvimento Institucional. VI Plano Diretor da Embrapa: / Brasília,DF: Embrapa, p. FRAXE, T. de J. P.; CASTRO, A. P. de; SANTIAGO, J. L. Agroecologia em sociedades amazônicas. Manaus: UFAM, 2015,392 p. IAASTD (International Assessment of Agriculture Knowledge and Science and Technology for Development). Agriculture at a Crossroads: International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development. Washington: Island Press, KATO, O. R.; VASCONCELOS S. S.; FIGUEIREDO, R. O. CARVALHO, C. J. R. SÁ, T. D. A.; SHIMIZU, M. K.; AZEVEDO, C. M. B. C. A.; BORGES, A. C. M. F. Agricultura sem queima: uma proposta de recuperação de áreas degradadas com sistemas senquenciais. In: Agricultura conservacionistas no Brasil. Brasília: Embrapa, 589p. LUZZI, N. O debate agroecológico no Brasil: uma construção a partir de diferentes atores sociais. Tese de Doutorado, UFRJ, 2007, 194p. Marco referencial em agroecologia Brasília-DF: Embrapa Informação Tecnológica, 70 p. MIRANDA, K. ; AMARAL NETO, M.; SOUSA, R. da P.; CORREA, R. Perspectivas para transição agroecológica. In: DOUSA, R. da P.; SILVA, R. C. da; MIRANDA, K.; AMARAL NETO, M. Governança socioambiental na Amazônia. IEB, 2016, p SÁ, T. D de A. ; KANASHIRO, M. ; LEMOS, W. de P. Desafios da Interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade na pesquisa agropecuária e florestal. In: Philippi Jr, A.; Fernandes, V.; Pacheco, R. Institucionalização da Interdisciplinaridade, p , 2016 (no prelo) SÁ, T.D.A., SILVA, R.O. Para além do transdisciplinar: agroecologia como uma perspectiva transdisciplinar para a agricultura na Amazônia. In: GUIMARÃES, I.C.; SANTOS JR, R.A.O. (orgs.) Ambiente e sociedade na Amazônia: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Garamond, p SANTOS, R. C. DOS; SIVIEIRO, A. Agroecologia no Acre, Ed. IFAC, p. SEVILLA GUZMAN, E. El despliegue de la sociologia agraria hacia la Agroecologia. Cuaderno Interdisciplinar de Desarrollo Sostenible, Fundacion Cajamar, vol. 10, p , abr Disponivel em: www. cuides.com< UN. Agroecology and the Right to Food. Report presented at the 16th Session of the United Nations Human Rights Council, UN doc. A/HRC/16/49, mar VILLAS, J. P.; CARDOSO, I. M.; FERRARI, E. A., DAL SOGLIO, F. W. Os caminhos para a agroecologia no Brasil. In: GOMES, J. C. C.; ASSIS, W. D. de Agroecologia princípios e reflexões conceituais. Coleção Transição Agroecológica, v. 1, WEZEL, A. S., BELLON, S., DORE, T., FRANCIS, C., VALLOD, D., DAVID, C. Agroecology as a science, a movement and a practice. A review. Agronomy for Sustainable Development. v. 29, p

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