UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

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1 UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Missão: Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras VIABILIDADE DA AUTOCLAVAGEM PARA TRATAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM FOZ DO IGUAÇU - PR WENDY ALESSIS ROCHA DE GIMENEZ IBAÑEZ Foz do Iguaçu - PR 2010

2 I WENDY ALESSIS ROCHA DE GIMENEZ IBAÑEZ VIABILIDADE DA AUTOCLAVAGEM PARA TRATAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM FOZ DO IGUAÇU - PR Trabalho Final de Graduação apresentado à banca examinadora da Faculdade Dinâmica de Cataratas (UDC), como requisito para obtenção de grau de Engenheiro Ambiental. Prof a. Orientadora: Ms. Paula Vergili Pérez Foz do Iguaçu PR 2010

3 II TERMO DE APROVAÇÃO UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS VIABILIDADE DA AUTOCLAVAGEM PARA TRATAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM FOZ DO IGUAÇU - PR TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AMBIENTAL Acadêmico(a): Wendy Alessis Rocha de Gimenez Ibañez Orientadora: MSc. Paula Vergili Pérez Nota Final Banca Examinadora: Eng Civil José Augusto Carlessi Prof( ). MSc. Rodrigo Augusto Zembrzuski Pelíssari Foz do Iguaçu, 09 de Dezembro de 2010.

4 Ao meu Pai, Jorge A. Rocha de Gimenez e a minha Família, Janete Rita e Johanna S. Rocha de Gimenez, pela dedicação, paciência e carinho. III

5 IV AGRADECIMENTOS A Deus por estar presente em minha vida e me dar força e coragem, todos os dias. Aos meus pais Jorge A. Rocha de Gimenez e Janete Rita de Souza por me proporcionarem a oportunidade de estudar e por me incentivarem durante toda minha caminhada. A minha orientadora Paula Vergili Pérez pela enorme paciência em me orientar e depositar sua confiança na conclusão deste trabalho. Ao Engenheiro José Augusto Carlessi pela ajuda inigualável na elaboração deste trabalho. Ao Sr Esteban Fernandez da empresa Kuarahy S.A. de Ciudad del Este Paraguai, pelas informações essenciais para a conclusão deste trabalho. A minha amiga Berenice Benitez Notto por me apoiar, incentivar e sempre estar ao meu lado, nos momentos de crise e desespero pelo TFG. As minhas amigas Maria Soledad Meaurio, Gloria Liz Meaurio, por me incentivarem e sempre me apoiarem ouvindo as mil idéias para o TFG. Aos meus amigos Alvaro Mari Junior, André Luis de Almeida e Alisson Rodriguez Alves por me apoiarem e incentivarem. Aos demais amigos pokemons, por sempre me apoiarem. A todos os meus colegas de faculdade pelos churrascos, pelos tererés e pelo companheirismo nesses cinco anos. E aos professores por me ensinarem e compartilharem comigo os seus conhecimentos.

6 Mantengo el tema de mi investigación constantemente ante mí, y espero hasta que el primer resquicio abra gradualmente, poco a poco, transformándose en una clara y completa luz. Isaac Newton V

7 VI IBAÑEZ, Wendy. Viabilidade da Autoclavagem para Tratamento dos Resíduos de Serviço de Saúde em Foz do Iguaçu - PR. Foz do Iguaçu, Trabalho Final de Graduação (Bacharelado em Engenharia Ambiental) - Faculdade Dinâmica de Cataratas. RESUMO A destinação adequada dos Resíduos Sólidos de Saúde (RSS) merece atenção quanto às metodologias adequadas para o seu tratamento que possibilitem benefícios e segurança para a comunidade e ao meio ambiente. Por tratar-se da gestão dos RSS que é empregada no município de Foz do Iguaçu PR há a preocupação sobre o que poderia ser feito pela melhoria e diminuição de custos deste serviço. Uma possível metodologia é a autoclavagem, que consiste no tratamento dos resíduos com vapor saturado, onde estes são expostos a temperaturas entre 121ºC a 132ºC durante 15 a 30 minutos para a destruição das bactérias, que ocorre pela termocoagulação das proteínas citoplasmáticas (VIMIEIRO, 2007). Este trabalho visa analisar a viabilidade da implantação de uma autoclave no aterro sanitário do município Foz do Iguaçu - PR para tratamento dos RSS gerados e de responsabilidade da Prefeitura do município, através da Analise de Custo e Benefício (ACB). Os resultados da analise de viabilidade demonstraram a eficiência do processo de autoclavagem tanto ambiental quanto econômica. Palavras-Chave: Métodos Desinfecção Resíduos (Resíduos de Serviço de Saúde).

8 VII IBAÑEZ, Wendy. Feasibility of Autoclave Waste Treatment Health Service in Foz do Iguaçu - Pr. Foz Do Iguaçu, Completion of course work (Bachelor of Environmental Engineering) - Faculdade Dinâmica de Cataratas. ABSTRACT Some human activities generate impacts that degrade the environment, negatively affecting the quality of life of society. Most of population is concentrated in urban areas causing the accumulation of waste. These waste should be treated appropriately. The proper disposal of Solid Waste Health (RSS) deserve attention so that it will contribute to reducing the risk of accidents and appropriate methodologies for its treatment, besides preserving the environment and enable security benefits. Because it is operating licensed landfill, but also the management of RSS that is employed by the municipality concerned, there is concern about what could be done by improving development and cost reduction, considering the current law and the interest the community involved. One possible method is sterilization, defined as waste treatment with saturated stearn, where they are exposed to temperatures of 121 C to 132 C for minutes for the destruction of bacteria, which occurs by thermocoagulation of cytoplasmatic proteins (VIMIEIRO, 2007). This work aims to develop a feastibility analysis of implementing an autoclave at the landfill in the city of Foz do Iguaçu PR for the treatment of RSS generated by the municipality through the cost and Benefit Analysis (CBA). The results of the feasibility analysis showed the efficiency of the autoclaving process both environmental and economic. Keywords: Waste Autoclave Treatment.

9 VIII SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO IMPACTOS AMBIENTAIS URBANOS RESIDUOS SÓLIDOS Resíduos de Serviços de Saúde Classificação dos RSS Tratamento dos RSS AUTOCLAVAGEM Processo de esterilização DESTINAÇÃO FINAL DOS RSS PRÁTICAS DE AUTOCLAVAGEM DOS RSS MATERIAL E MÉTODOS CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Características da Cidade de Foz do Iguaçu - PR Características do Aterro sanitário de Foz do Iguaçu Características dos RSS de Foz do Iguaçu METODOLOGIA DA PESQUISA PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS RESULTADOS E DISCUSSÃO LEGISLAÇÃO PERTINENTE QUANTIFICAÇÃO DOS RSSMs DE FOZ DO IGUAÇU INTERESSE ECONÔMICO DA AUTOCLAVAGEM ANÁLISE DE CUSTO/BENEFÍCIO DA INSTALAÇÃO DA AUTOCLAVAGEM ASPECTOS AMBIENTAIS ENVOLVIDOS VIABILIDADE DA PROPOSTA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE I APÊNDICE II... 65

10 IX LISTA DE QUADROS Quadro 1: Tratamento para os RSS segundo o CONAMA e a ANVISA Quadro 2: Características dos materiais utilizados para invólucros e sua adequação ao processo de esterilização Quadro 3: Destinação final para os RSS segundo o CONAMA e a ANVISA Quadro 4: Comparação entre vantagens e desvantagens entre a Autoclave e Incineração... 48

11 X LISTA DE FIGURAS Figura 1: Corte ilustrativo de um aterro sanitário Figura 2: Vista satelital do Aterro Sanitário de Foz do Iguaçu PR, Brasil Figura 3: Drenos de Biogás e Percolados do Aterro Sanitário de Foz do Iguaçu PR, Brasil Figura 4: Tratamento de efluentes líquidos da autoclavagem de RSS da empresa Kuaray S.A. em Ciudad del Este Paraguai... 53

12 XI LISTA DE TABELAS Tabela 1: Tabela 2: Tabela 3: Tabela 4: Tabela 5: Tabela 6: Tabela 7: Tabela 8: Tabela 9: Tabela 10: Tabela 11: Eficácia da esterilização em autoclaves por indicadores químicos externo, interno e biológico Descarte anual de Resíduos Sólidos Municipais no Aterro Sanitário de Foz do Iguaçu desde Demonstrativo do número de estabelecimentos de saúde de Foz do Iguaçu até março de Demonstrativo da Coleta Anual de Resíduos de Serviço de Saúde Municipais de Foz do Iguaçu Demonstrativo Mensal de Resíduos de Serviço de Saúde Municipais de Foz do Iguaçu PR em Relação dos RSS coletados de Janeiro a Maio de 2010 em Ciudad del Este Paraguai em quilogramas Comparação de Quantidade de Resíduos de Serviço de Saúde entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este Paraguai em quilogramas... Descrição dos itens do investimento inicial para instalação da Autoclave no Aterro Sanitário de Foz do Iguaçu PR Descrição do consumo de gasolina de uma viagem para tratamento e disposição final dos Resíduos de Serviço de Saúde (Ida e volta) Valores Aproximados por Processo de Tratamento dos Resíduos de Serviço de Saúde Custos Mensais Aproximados para Tratamento dos Resíduos de Serviço de Saúde

13 1 INTRODUÇÃO Algumas atividades humanas geram impactos que degradam o meio ambiente, afetando negativamente a qualidade de vida da sociedade. O desenvolvimento das cidades deve considerar o macrozoneamento, organizando estratégias que envolvam o planejamento urbano com economicidade e equidade trazendo benefícios a todos os cidadãos de forma sustentável. A maior parte da população concentra-se nas áreas urbanas gerando o acúmulo de resíduos. Estes resíduos devem ser tratados de forma adequada, nos Aterros Sanitários, pois além de provocarem a desvalorização dos imóveis em seu entorno há o risco de contaminação do lençol freático e o risco de acidentes como a explosão dos gases emanados pelo mesmo. Contudo, questões que envolvem sobre a destinação correta que é dado aos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), ou popularmente denominado lixo hospitalar, que é produzido por uma cidade, atrai a atenção por ser este considerado perigoso pela sua potencialidade de transmissão de patógenos. A destinação adequada dos RSS deve diminuir o risco de acidentes e favorecer o uso de metodologias adequadas para o seu tratamento que, além de preservar o meio ambiente possibilitem benefícios e segurança para a comunidade. A autoclavagem é uma das metodologias utilizadas para tratamento que consiste no tratamento térmico dos RSS sob pressão por meio do vapor d água em temperaturas elevadas. Deste modo são destruídos os agentes patogênicos evitando a transmissão de doenças que poderiam ser transmitidas pelo manuseio inadequado deste tipo de resíduo. São várias as cidades que já tratam os seus RSS com o método da autoclavagem, tanto por empreendimentos próprios como no caso do Consórcio Intermunicipal de Saúde da cidade de Penápolis SP, que atende outras cidades do Estado de São Pulo como: Avanhandava, Alto Alegre, Barbosa, Braúna, Glicério e Luiziânia, que juntas geravam 266 Kg/dia -1 de resíduos infectantes. Como também no Estado de Santa Catarina o Aterro Industrial e Sanitário é administrado pela empresa privada Santec que fornece serviços licenciados desde 2007 para tratamento por autoclavagem dos RSS na cidade de Içara SC. Em Foz do Iguaçu PR existem vários tipos de serviços de saúde totalizando 28 locais geradores de RSS entre Hospitais e Postos de Saúde. Estes

14 2 são tratados pela empresa D.Lanzarini e Cia Ltda que realiza a incineração e funciona desde 2008 sob licença ambiental cedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e opera no município de Medianeira PR. Esta recebe uma média de 500 Kg de resíduos por dia segundo trabalho realizado por Manenti (2010). Por tratar-se da operação de um aterro sanitário licenciado, como também da gestão dos RSS que é empregada pelo município em questão, existe a preocupação sobre o que poderia ser feito pela melhoria do empreendimento e diminuição de custos, considerando a legislação vigente e o interesse da comunidade envolvida. Este trabalho visa elaborar uma análise de viabilidade da implantação de uma autoclave no aterro sanitário do município Foz do Iguaçu - PR para tratamento dos RSS gerados e de responsabilidade da Prefeitura do município, através da Analise de Custo e Benefício (ACB), por meio do levantamento do número de instituições geradoras de RSS no município e os custos para seu tratamento; com base em pesquisas na literatura especializada, nas leis e documentos governamentais nacionais e internacionais e informações técnicas disponibilizadas por empresas especializadas em autoclavagem.

15 3 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 IMPACTOS AMBIENTAIS URBANOS A cidade é um lugar que o homem adaptou para centro de convivência e trabalho, organizando nela o tempo e o espaço, transformando-a intensamente e quase sempre de maneira desordenada no seu próprio ambiente (COIMBRA, 1999). O Censo de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que mais de 80% dos brasileiros são considerados população urbana e se concentra vivendo nos centros urbanos, porém isso ocorreu com o passar do tempo. O crescimento populacional e a intensidade da industrialização são fatores que contribuem para o aumento da produção de resíduos sólidos. A população mundial está crescendo em ritmo acelerado e no Brasil, o quadro não é diferente (NOGUEIRA & ROCHA, 2001). A cultura de um povo ou comunidade caracteriza a forma de uso do ambiente, os costumes e os hábitos de consumo de produtos industrializados e da água. No ambiente urbano tais costumes e hábitos implicam na produção exacerbada de resíduos e a forma com que os mesmos são tratados ou dispostos no ambiente, gerando intensas agressões aos fragmentos do contexto urbano, além de afetar regiões não urbanas (MUCELIN & BELLINI, 2008). Do ponto de vista pratico, as municipalidades devem organizar-se tecnicamente, ter metodologias definidas para ações, sejam elas especificas sejam com outras áreas da administração pública, ou mesmo em consórcios intermunicipais. Devem também avançar na construção de seus sistemas locais de planejamento, de licenciamento, de controle e fiscalização e de conscientização ambiental, buscando mecanismos que levem à sustentabilidade de suas estruturas e à competência de suas instituições (FRANCO, 1999). Villaça (2005) afirma que o Plano Diretor é apresentado como um instrumento muito mais poderoso e abrangente que o Zoneamento. Este, mesmo que tendo objetivos de natureza social e econômica, só se refere ao controle do uso do solo e executa-se no caso de São Paulo através de leis auto-aplicáveis. O Plano Diretor, ao contrário, abrangeria todos os problemas fundamentais da cidade inclusive e principalmente os de transportes, saneamento, educação, saúde,

16 4 habitação, poluição do ar e das águas e até mesmo questões ligadas ao desenvolvimento econômico e social do município. A Constituição Federal Brasileira confere aos municípios a competência de organizar e prestar os serviços públicos de caráter urbano, aí incluídas as tarefas de limpeza pública e disposição final dos resíduos sólidos urbanos. Esta prestação de serviços pode ser realizada pela própria Prefeitura Municipal ou ser terceirizada. Neste último caso, a Prefeitura Municipal é responsável pelo pagamento às empresas prestadoras de serviços, com base no número de toneladas coletadas. O gerenciamento eficiente dos resíduos sólidos urbanos é ponto fundamental para que se estabeleça um uso mais racional e sustentável do solo e do meio ambiente (NOGUEIRA & ROCHA, 2001). Entende-se como impacto ambiental qualquer alteração produzida pelos homens e suas atividades, nas relações constitutivas do ambiente, que excedam a capacidade de absorção desse ambiente (MOREIRA,1997). De acordo com Coelho (2005), a complexidade dos processos de impacto ambiental urbano apresenta um duplo desafio. De um lado, articular uma interpretação coerente dos processos ecológicos (biofísico-químicos) e sociais à degradação do ambiente urbano e por outro lado a tendência à urbanização apresenta um desafio para técnicos, administradores e planejadores, a concentração urbana e das atividades a ela relacionada provoca uma ruptura do funcionamento do ambiente natural. Essas abordagens da problemática ambiental têm enfoques diferentes, por um lado a paralisação do crescimento populacional, por outro lado a paralisação do crescimento econômico, como também a correção de danos ambientais, a desocupação humana de alguns ecossistemas, além da redistribuição de poder e de recursos produtivos e a sustentabilidade ambiental e social. Mas, estas abordagens têm em comum o mesmo conceito de ambiente, ou seja, as relações dos homens com a natureza para preservação dos recursos naturais (MOREIRA,1997). O percolado produzido nos locais de depósitos dos resíduos sólidos urbanos é um dos fatores de maior limitação para a disposição de resíduos orgânicos sobre o solo, uma vez que sua migração, desde a superfície do terreno até o lençol freático, pode transportar uma série de compostos químicos e agentes biológicos, poluindo, conseqüentemente, os mananciais de águas superficiais ou subterrâneas (CARVALHO et. al., 2006).

17 5 Situações de poluição pela disposição inadequada de lixo provocam impactos ambientais negativos em diferentes ecossistemas da cidade como as margens e leito dos rios, margens de ruas e estradas, Fundos de Vale e lotes baldios (MUCELIN & BELLINI, 2008). Em um projeto de aterro sanitário, deve ser contemplada, necessariamente, a instalação de rede de drenagem para o percolado e para os gases gerados nas células de lixo. O percolado coletado deve ser tratado para que possa ser lançado em corpo hídrico receptor e os gases queimados ou aproveitados como fonte de energia para minimizar a contaminação atmosférica (CARVALHO et. al., 2006). O volume de recursos necessários ao gerenciamento dos resíduos sólidos é de grande proporção. Apesar disso é comum encontrar implantadas nas cidades brasileiras, soluções técnicas de custos elevados compostas sem muitas das informações fundamentais necessárias, o que levam a distorções e inadequações gritantes. Cidades que adquirem veículos compactadores cuja manutenção é inacessível e onde as ruas não permitem o tráfego dos mesmos; implantação de usinas de reciclagem e compostagem que se revelam onerosas operacionalmente e que não resolvem o problema da destinação final dos resíduos, terminando por serem fechados sistemas de termo-destruição que não cumpram as normas ambientas quanto aos efluentes (FERREIRA, 1995). 2.2 RESÍDUOS SÓLIDOS A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saneamento como o controle de fatores que atuam sobre o meio ambiente e que exercem, ou podem exercer, efeitos prejudiciais ao bem-estar físico, mental ou social do homem (OMS, 2006 apud BRASIL, 2006). Para Heller et. al. (1997) saneamento corresponde à intervenção no meio físico no qual habita e convive o homem, visando criar condições de salubridade, protegendo sua saúde e sua vida. De acordo com Andreoli & Pinto (2001) algumas questões relacionadas aos resíduos de saneamento são contempladas na Agenda 21, na qual as alternativas de minimização da geração, bem como sua disposição segura e ambientalmente aceitável, devem ser buscadas e adotadas.

18 6 Atualmente, uma das maiores preocupações ambientais está relacionada aos resíduos sólidos gerados pela sociedade moderna e consumista. Com a intensificação do processo industrial, aliada ao crescimento da população e à consequente demanda por bens de consumo, o homem produz quantidades significativas e crescentes de resíduos sólidos, que são constituídos de uma mistura muito complexa e de natureza diversa, cujos principais constituintes são: material orgânico, papel, vidro, plástico e metais (CELERE et. al, 2007). A disposição final do lixo urbano é um dos mais graves problemas enfrentados pelo Poder Público municipal, responsável pelo destino de toneladas diárias de resíduos sólidos de toda espécie. Trata-se de uma atividade altamente impactante, pois os aterros sanitários, mesmo controlados, implicam a degradação ambiental de extensas áreas, sendo comuns os vazadouros clandestinos (ARAÚJO, 2005). Nos aterros sanitários, a degradação ambiental e os riscos para a saúde pública podem ser bastante minimizados, caso o empreendimento seja gerenciado com critérios técnicos e haja monitoramento das principais vias de contaminação do meio ambiente e das populações humanas (LIMA et al, 2004). Conforme Norma NBR 8419 da ABNT (1992), o aterro sanitário define-se pela técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos (RSU) no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais; método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário, conforme podemos visualizar na Figura 1, na qual é possível verificar com maiores detalhes as estruturas de um Aterro Sanitário.

19 7 Figura 1: Corte ilustrativo de um aterro sanitário Fonte: Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (2001). Lima et al (2004) indicou como etapas necessárias para a elaboração do projeto de um Aterro Sanitário, a escolha de área ambientalmente adequada, o projeto de instalação com projetos de engenharia com preocupações ambientais, um gerenciamento com monitoramento eficiente e, por fim, o fechamento da área com monitoramento, recuperação ambiental e utilização restrita e compatível àquela definida pelas novas condições ambientais geradas, com a presença dos resíduos aterrados. A relação de custos para sistemas de destinação final de resíduos é, de forma geral, bastante favorável a aterros sanitários que, se projetados e operados corretamente, não interferem com o meio ambiente e seguramente são mais adequados às condições do Terceiro Mundo (FERREIRA, 1995). A destinação de resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário é uma medida de saneamento básico importante no contexto de uma política ambiental e de saúde pública conseqüente. Isso pode ajudar na proteção da saúde da população e na preservação dos recursos naturais do solo e das águas. Entretanto, um aterro sanitário instalado em local inadequado, ou operado sem monitoramento e controle técnico, pode constituir apenas em uma fachada bonita para uma ação, ambientalmente, inconseqüente (LIMA et al, 2004).

20 Resíduos de Serviços de Saúde A questão da Limpeza Urbana é parte integrante do Sistema de Saneamento Básico. Neste sistema, destaca-se como prioridade o tratamento de água para atividades vitais básicas, e depois, a necessidade de afastar do ambiente mais próximo os resíduos gerados - esgotos e lixo. Essa preocupação reflete a ação dos governantes que acabam agindo principalmente na coleta de resíduos, enquanto muito pouco se faz a respeito do tratamento e do destino final corretos destes resíduos. Como consequência, a grande maioria dos municípios brasileiros não tratam, nem dão destino adequado a seus resíduos (BELEI, TAVARES & PAIVA, 2000). Com base na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB, 2000 apud ELEUTÉRIO, HAMADA & PADIM, 2008), do IBGE, a maioria dos municípios brasileiros não utiliza um sistema apropriado para efetuar a coleta, o tratamento e a disposição final dos RSS. De um total de municípios brasileiros pesquisados, somente 63% realizam a coleta dos RSS. (BRASIL, GRSS, 2006 apud ELEUTÉRIO, HAMADA & PADIM, 2008). O que é mais alarmante é que municípios nem sequer dão um destino adequado aos resíduos infectantes. Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são materiais (culturas de laboratórios, gases, pele, curativo, seringas, agulhas, medicamentos e outros) gerados por prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica relacionadas tanto à população humana quanta à veterinária. Este tipo de resíduo, apesar de representarem uma pequena parcela em relação ao peso total de resíduos gerados em uma comunidade, são fontes potenciais de propagação de doenças e apresentam um risco adicional aos trabalhadores dos serviços de saúde e a comunidade em geral, quando gerenciados de forma inadequada (SILVA & HOPPE, 2005). A disposição, coleta e tratamento dos RSS o chamado lixo hospitalar têm sido alvo de grande preocupação da sociedade moderna que, embora ainda não saiba completamente como tratar os 30 trilhões de quilos de lixo produzidos no planeta todos os anos, se indigna ao saber que materiais como seringas, agulhas, bisturis, curativos e bolsas de sangue contaminados, tecidos e partes anatômicas de corpos humanos, bem como remédios e drogas vencidos, dentre outros, todos

21 9 integrantes de uma grande lista de resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde e órgãos congêneres, são depositados livremente em lixões, a céu aberto, onde ficam em contato direto com catadores, animais e insetos (BARBOSA, 2002). Para Ferreira (1995) os resíduos hospitalares são os resíduos produzidos em unidades de saúde, constituídos de lixo comum (papel, restos de jardim, restos de comida de refeitórios e cozinhas etc), resíduos infectantes ou de risco biológico (sangue, gaze, curativos, agulhas etc) e resíduos especiais (químicos, farmacêuticos e radioativos). No entanto para Garcia & Zanetti-Ramos (2004) os resíduos de serviços de saúde são geralmente considerados apenas aqueles provenientes de hospitais, clínicas médicas e outros grandes geradores. Entretanto, resíduos de natureza semelhante são produzidos por geradores bastante variados, incluindo farmácias, clínicas odontológicas e veterinárias, assistência domiciliar, necrotérios, instituições de cuidado para idosos, hemocentros, laboratórios clínicos e de pesquisa, instituições de ensino na área da saúde, entre outros A questão central que se coloca é sobre a periculosidade ou não dos resíduos hospitalares. Embora esta seja uma questão não-resolvida, os países desenvolvidos adotam uma política cautelosa e consideram tais resíduos como resíduos que exigem tratamento especial (perigosos, patogênicos, patológicos, entre outras denominações). A recomendação de incineração dos resíduos, ou de parte deles, é uma constante (FERREIRA, 1995). Outros países, como o Reino Unido, África do Sul, França e Bélgica, consideram a quase totalidade dos resíduos produzidos nos hospitais como resíduo hospitalar. Assim, por excesso de cautela, contabiliza uma média de 1,5 a 2,0 kg/leito/dia -1 (por pessoa) de RSS em sua rede hospitalar (BARBOSA, 2002). Da mesma forma que para os resíduos sólidos em geral, as propostas de gerenciamento para os resíduos hospitalares tem-se fundamentado em padrões do Primeiro Mundo (FERREIRA, 1995). Entretanto no Brasil, devido às condições precárias do sistema de gerenciamento de resíduos, não há estatísticas precisas a respeito do número de geradores, nem da quantidade de resíduos de serviços de saúde gerada diariamente (GARCIA & ZANETTI-RAMOS, 2004). Teixeira (2006) afirma que o município de Juiz de Fora MG passou recentemente por uma mudança de postura em relação ao sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos e, consequentemente, dos resíduos de serviços de saúde,

22 10 vivenciando todas as interfaces e dificuldades em administrar tal situação, ao licenciar e implantar o primeiro Aterro Sanitário do município de acordo com as diretrizes e normas estabelecidas Classificação dos RSS Os estados e muitos dos municípios brasileiros possuem legislações próprias específicas sobre o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, estabelecendo normas para a classificação, segregação, armazenamento, coleta, transporte e disposição final desses resíduos. Contudo, as legislações em vigor não são claras e muitas vezes são conflitantes, o que provoca dúvidas e impossibilita a adoção de normas práticas eficazes para o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde em todo o país (GARCIA & ZANETTI-RAMOS, 2004). Antes da norma específica de classificação de resíduos de serviços de saúde (NBR 12808/93) ser elaborada, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já havia publicado a NBR 10004/87 sobre a classificação de resíduos sólidos. Devido às características de patogenicidade, segundo esta norma, os resíduos de serviços de saúde são classificados como Classe I Perigoso (CUSSOIL, 2005). A Resolução CONAMA nº 5, de 5 de agosto de 1993, dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários e estabelecimentos prestadores de serviços de saúde e classifica os resíduos sólidos em: - GRUPO A: resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido a presença de agentes biológicos. Enquadram-se neste grupo, dentre outros: sangue e hemoderivados; animais usados em experimentação, bem como os materiais que tenham entrado em contato com os mesmos; excreções, secreções e líquidos orgânicos; meios de cultura; tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas; filtros de gases aspirados de área contaminada; resíduos advindos de área de isolamento; restos alimentares de unidade de isolamento; resíduos de laboratórios de análises clínicas; resíduos de unidades de atendimento ambulatorial; resíduos de sanitários de unidade de internação e de enfermaria e animais mortos a bordo dos meios de transporte, objeto desta Resolução. Neste grupo incluem-se, dentre outros, os objetos perfurantes ou cortantes, capazes de causar punctura ou

23 11 corte, tais como lâminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados, etc, provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. - GRUPO B: resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas. Enquadram-se neste grupo, dentre outros: a) drogas quimioterápicas e produtos por elas contaminados; b) resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não-utilizados); e, c) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). - GRUPO C: rejeitos radioativos: enquadram-se neste grupo os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução CNEN GRUPO D: resíduos comuns são todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente (CONAMA, 1993). A Norma Brasileira NBR sobre Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde estabelece a segregação dos resíduos infectantes (apud FERREIRA, 1995). A Resolução CONAMA n 283, de 12 de Julho de 2001 (ANEXO 1), considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos procedimentos contidos na Resolução CONAMA nº 05, de 5 de agosto de 1993, relativos ao tratamento e destinação final dos resíduos dos serviços de saúde, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente e dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde (CONAMA, 2001). Vários obstáculos foram então apresentados para que a lei não fosse cumprida: a regulação da matéria apenas através de resoluções, inexistência de empresas no município com tecnologia para incinerar o lixo de acordo com os padrões de qualidade ambiental, falta de recursos orçamentários, necessidade de licitação, burocracia na expedição de licenças, dentre outros (BARBOSA, 2002). Porém a Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 revoga as disposições da Resolução n 5/93, que tratam dos resíduos sólidos oriundos dos serviços de saúde, para os serviços abrangidos no art. 1 desta resolução, como também revoga a Resolução n 283/01 e dispõe sobre o tratamento e a disposição

24 12 final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências, calssificando os resíduos da seguinte maneira: I - GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. - A1: 1. culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; 2. resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; 3. bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; 4. sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. - A2: Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. - A3: Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade estacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares. - A4: 1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 2. filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana fi ltrante de equipamento médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;

25 13 3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons; 4. resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; 5. recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 6. peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; 7. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. - A5: Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. II - GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. a) produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações; b) resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; c) efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); d) efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e

26 14 e) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). III - GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. a) enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. IV - GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. a) papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1; b) sobras de alimentos e do preparo de alimentos; c) resto alimentar de refeitório; d) resíduos provenientes das áreas administrativas; e) resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e f ) resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. V - GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares (CONAMA, 2005). No Brasil, o movimento para um gerenciamento diferenciado dos resíduos dos serviços de saúde vem ganhando força rapidamente e tem contado com a participação de importantes segmentos do sistema de controle ambiental CETESB em São Paulo e FEEMA no Rio de Janeiro são dois exemplos do setor de produção de equipamentos e de tecnologia, onde a presença de empresas estrangeiras é marcante, e de parcela da população, cujos receios dos riscos

27 15 potenciais destes resíduos derivam da associação de doenças e morte à instituição hospitalar transferida a seus resíduos (FERREIRA, 1999). No entanto, principalmente a partir da publicação das novas Resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), em 2004 e 2005 respectivamente, que apresentam a proposta para o gerenciamento dos RSS formas de classificação dos resíduos e exigências de tratamento e destinação final das frações com características de periculosidade ou não, restam aos municípios promover a gestão dos resíduos de serviços de saúde de tal forma que atenda aos requisitos legais e imposições dos órgãos de controle ambiental, aos princípios de sustentabilidade ambiental e econômica e, ainda, satisfazendo a todos os atores sociais envolvidos (TEIXEIRA, 2006) Tratamento dos RSS As cidades de São Paulo SP e Rio de Janeiro RJ são dois exemplos da adoção de usinas de reciclagem e compostagem para tratamento e destino do lixo urbano e a dúvida sobre a periculosidade dos resíduos hospitalares, levaram à implementação de sistemas diferenciados específicos para sua coleta, com elevação dos custos operacionais, e a utilização de outro destino para os mesmos (até o presente, em aterros). Já se discute, ainda que em âmbito limitado, a instalação de incineradores centrais para resíduos hospitalares (FERREIRA, 1995). Devido à dúvida sobre a periculosidade dos resíduos hospitalares, segundo Barbosa (2002), começaram então a ser discutidos e analisados em todo o Brasil os melhores métodos para o tratamento dos resíduos hospitalares, dentre os quais: - Térmicos: microondas, autoclave, incineração, plasma térmico; - Químicos: tratamento com cloro, derivados de cloro; - Radioativos: tratamento com ultravioleta, cobalto 60, infravermelho; - Mecânicos: disposição em valas sépticas. O Quadro 1 mostra as duas normas, tanto a CONAMA como a ANVISA, de modo a comparar as duas legislações quanto ao tratamento dos RSS, no que diz respeito aos RSS do Grupo A1 a Legislação da CONAMA não especifica diretrizes para tratamento prévio dos RSS da unidade geradora.

28 16 Quadro 1 Tratamento para os RSS segundo o CONAMA e a ANVISA Classificação dos RSS Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E Fonte: TEIXEIRA (2006) Tratamento segundo a Resolução n 358/2005 do CONAMA A1- Tratamento em equipamento que promova redução de carga microbiana compatível com nível III de inativação microbiana; A2- Tratamento com redução de carga microbiana compatível com nível III de inativação; A3- Tratamento térmico por incineração ou cremação, em equipamento devidamente licenciado para esse fim; A4- Sem tratamento prévio, ficando a critério dos órgãos ambientais estaduais e municipais a exigência do tratamento; A5- Tratamento específico orientado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. Devem ser submetidos a tratamento específico de acordo com suas características de periculosidade. Devem obedecer às exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Semelhante ao determinado para os resíduos sólidos domiciliares. Tratamento específico de acordo com a contaminação química, biológica ou radiológica. Tratamento segundo a Resolução n 306/2004 da ANVISA A1- Tratamento utilizando processo físico ou outros processos para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com o Nível III de Inativação Microbiana, não podendo deixar a unidade geradora sem tratamento prévio; A2- Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final; A3- Tratamento térmico por incineração ou cremação, em equipamento devidamente licenciado para esse fim; A4- Não necessitam de tratamento prévio; A5- Incineração. Devem ser submetidos a tratamento específico. Armazenamento, em condições adequadas, para o decaimento do elemento radioativo, conforme exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Semelhante ao determinado para os resíduos sólidos domiciliares. Dependendo da concentração e volume residual de contaminação por substâncias químicas perigosas, estes resíduos devem ser submetidos ao mesmo tratamento dado à substância contaminante. De acordo com Costa (2004), que trata sobre a destinação final dos RSS em Crato CE, este sugere que o tratamento pode ser realizado das seguintes maneiras: - Desinfecção: Processo que elimina grande parte dos microorganismos, exceto esporos; - Esterilização: Processo que destrói todas as formas de vida microbiana; - Redução de volume: consiste na compactação e incineração, a fim de reduzir o volume e otimizar o espaço de estocagem, minimizando gastos na coleta e no transporte;

29 17 - Neutralização: tornar um resíduo de maior periculosidade ou toxicidade em outro de menor risco, ex. incineração. Entretanto Vimieiro (2007), no que diz respeito ao processo de tratamento de resíduos radioativos, uma vez que estes oferecem riscos comprovados à saúde humana e ao meio ambiente, basicamente, os cuidados consistem na segregação do radionuclídeo de acordo com sua respectiva meia-vida e armazenamento em depósito especial (poço de decaimento), contendo informações como conteúdo, procedência e data. Deve-se evitar misturar resíduos contaminados com radionuclídeos diferentes e lixo inativo com lixo ativo. Após o decaimento da radioatividade dos resíduos contaminados, os mesmos são encaminhados como resíduo comum. O tratamento com utilização de microondas de baixa ou de alta freqüência é uma tecnologia relativamente recente de tratamento de resíduo de serviços de saúde e consiste na descontaminação dos resíduos com emissão de ondas de alta ou de baixa freqüência, a uma temperatura elevada (entre 95 e 105ºC). Os resíduos devem ser submetidos previamente a processo de trituração e umidificação. Para verificar as condições de funcionamento dessas unidades pode ser feito um teste, de forma a ser atingido o nível de inativação 3, de acordo com o definido pela EPA. Esse sistema de tratamento deve estar licenciado pelo órgão ambiental competente. Após processados, esses resíduos tratados devem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado pelo órgão ambiental (BRASIL, 2006). Outro método de tratar os RSS se dá por meio de um processo denominado de tocha de plasma ou plasma pirólise, tecnologia esta que se associa às altas temperaturas geradas pelo plasma com pirólise dos resíduos. Por meio da tocha de plasma se produz eletricamente um campo de energia radiante de altíssima intensidade que aplicado sobre os resíduos produz a dissociação das ligações existentes nos compostos sólidos, líquidos ou gasosos, sejam eles perigosos ou não, orgânicos ou inorgânicos. Estes resíduos fundem-se e ficam inertes, gerando um produto vitrificado similar a um mineral de alta pureza. O volume de gases inicialmente gerado é mais baixo do que na combustão convencional e apresenta uma redução de volume extremamente elevada, podendo ser superior a 99% (LEN, 2007). A radiação ionizante corresponde a uma tecnologia avançada de esterilização que utiliza a radiação gama emitida pelo Cobalto 60 para promover a

30 18 morte dos microrganismos por radiólise. Trata-se de um processo efetivo, pois tem boa capacidade de absorção. Os resíduos químicos ou radioativos não são tratados, mas também não interferem no processo. Tem baixo consumo de energia e baixo custo de operação. Porém representa um alto investimento, requer mão-de-obra especializada e licenciamento especial na CNEN (TEIXEIRA, 2006). O laser compreende a fundição de resíduos a intervalos de temperatura entre 3.870ºC e 5.540ºC, com a eliminação completa dos organismos patogênicos do meio. É uma tecnologia ainda recente, aplicada ainda em poucas instalações (VIMIEIRO, 2007). O tratamento por desativação eletrotérmica promove a desinfecção dos resíduos pela exposição dos mesmos a um campo elétrico de alta potência, gerado por ondas eletromagnéticas de baixa freqüência, reduzindo o volume do lixo em 70%. Utilizado para o tratamento de resíduos do Grupo A - presença de 69 agentes biológicos, não se estende a sua aplicação para os resíduos do Grupo B - características químicas e Grupo C - rejeitos radioativos. Esta tecnologia foi desenvolvida nos Estados Unidos em 1989 e opera a uma temperatura de 90 a 100 C, sendo que o material descaracterizado é disposto em aterro (LEN, 2007). A desinfecção química consiste na adição de produtos químicos (normalmente oxidantes fortes, como os compostos clorados, sais de amônio, aldeídos e os compostos fenólicos) ao resíduo, a fim de matar ou inativar microrganismos. É um processo de fácil operação, não necessitando do consumo de energia. Porém não é aplicável aos resíduos químicos ou radioativos; expõe os manipuladores aos riscos químicos dos produtos químicos utilizados, necessita de algum tempo e espaço para a atuação do produto e gera um efluente líquido que requer tratamento posterior (TEIXEIRA, 2006). O infravermelho, técnica recente, uma vez que vem sendo desenvolvida no Japão desde 1991, já possui naquele país alguns milhares de unidades instaladas. Esses incineradores dispõem de três câmaras de incineração dotadas de queimadores de óleo diesel ou querosene, onde é processada a combustão dos resíduos que apresentam menor densidade, maior densidade e vapores que escapam das câmaras primárias, respectivamente. Os incineradores desse tipo utilizam as emissões de ondas longas da faixa do infravermelho para promover a combustão dos resíduos ou dos fumos e gases (VIMIEIRO, 2007).

31 19 O tratamento térmico por incineração é um processo de tratamento de resíduos sólidos que se define como a reação química em que os materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num período de tempo prefixado. A incineração dos resíduos é um processo físico-químico de oxidação a temperaturas elevadas que resulta na transformação de materiais com redução de volume dos resíduos, diminuição significativa de matéria orgânica, em especial de organismos patogênicos. A concepção de incineração em dois estágios segue os seguintes princípios: temperatura, tempo de resistência e turbulência. No primeiro estágio, os resíduos na câmara de incineração de resíduos são submetidos a temperatura mínima de 800ºC, resultando na formação de gases que são processados na câmara de combustão. No segundo estágio, as temperaturas chegam a 1000ºC- 1200ºC (BRASIL, 2006). No aquecimento a seco um forno comum, tipo caseiro, pode ser usado para a esterilização a seco. Temperaturas entre 165ºC e 170ºC, por um período de duas horas, ou pouco mais, eliminam do meio esporos vivos. Se a esterilização for realizada com materiais para uso posterior, somente artigos secos não danificáveis por cozimento, entre outros, podem ser submetidos ao processo (VIMIEIRO, 2007). Na esterilização a vapor o resíduo proveniente dos estabelecimentos de saúde é transformado em confetes desinfetados. A tecnologia de esterilização a vapor trata os resíduos combinando o sistema de trituração, vapor e pressão, atingindo a temperatura de aproximadamente 145 C durante 20 minutos, a uma pressão de 1,5bar/cm². Certos equipamentos trabalham a 121 C em ciclo de 60 minutos, a uma pressão de 1bar/cm². Equipamentos compactos são eventualmente utilizados nos estabelecimentos geradores. Observa-se que os equipamentos que não possuem o módulo de trituração apresentam a possibilidade que a desinfecção ocorra superficialmente. O risco apresentado nesta tecnologia está, como nos tratamentos anteriores, quando não ocorre a segregação dos diferentes grupos de resíduos. Aplica-se para os resíduos do Grupo A, não se estendendo a sua aplicação para os resíduos do Grupo B e Grupo C (LEN, 2007). Um primeiro passo será ampliar os conhecimentos sobre os resíduos em geral e os hospitalares em particular, para então desenvolver, com mais segurança, uma proposta de gerenciamento adequada à nossa realidade (FERREIRA, 1995).

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