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1 FABIANO FELDHAUS UFPR, Mestrando Geografia. TERRITORIALIDADE DO SAGRADO NA REGIÃO DO CONTESTADO TERRITORIALIDADE OF THE SACRED IN THE AREA OF CONTESTADO

2 RESUMO O presente artigo pretende analisar a Guerra do Contestado na perspectiva da espacialidade do sagrado e suas redes de relações e representações. Apresentaremos reflexões, presentes nos dias de hoje, envolvendo a relação homem natureza; relações de ordem capitalistas políticas envolvendo interesses e questões peculiares, com ênfase ao entendimento da relação do homem com o meio religioso. Para analisar a relação homem/natureza, homem/religião denotar-se-á que cada sociedade está historicamente estruturada em padrões específicos de relacionamento com o ambiente físico - religioso, e condicionam disposições espaciais das atividades produtivas ou da organização sócioespacial. Palavras chave: Território Sagrado, Contestado, Religião. ABSTRACT The present article intends to analyze the Contestado s War in the perspective of the espacialidade of the sacred and their nets of relationships and representations. We will present reflections, presents in the days today, involving the relationship man nature; capitalist order relationships politics involving interests and peculiar subjects, with emphasis to the understanding of the man's relationship with the religious middle. To analyze the relationship man / nature, man / religion it will be denoted that each society is historically structured in specific patterns of relationship with the physical atmosphere - religious person, and they condition space dispositions of the productive activities or of the partner-space organization. Key words: Sacred territory, Contestado, Religion.

3 A Guerra do Contestado trouxe elementos significativos à ocupação humana ocorrida na região antes, durante e pós-guerra. Também apresenta reflexos, presentes nos dias de hoje, envolvendo a relação homem natureza; relações de ordem capitalistas políticas envolvendo interesses e questões peculiares. Um elemento importante diz respeito à religiosidade. Apresentamos duas formas de expressar o modo de viver essa religiosidade: uma, ortodoxa, que era o jeito dos que viviam nos arredores das Igrejas Franciscanas e nelas iam piedosamente confessar seus pecados; e uma outra, a rústica, vivida por àqueles que seguiam o Monge e seus ensinamentos, sem necessariamente um templo, pois o seu templo era a natureza, o seu teto. Os caboclos, analfabetos, isolados do mundo, diante de uma estrutura coronelista e vivendo para apenas conseguir o necessário para sobreviver, ergueram várias cidades santas e nelas fundaram a irmandade, como seu modo concreto de lutar pelo seu espaço que estava sendo invadido por grandes Coronéis (AURAS, 1995, p.205) A abordagem geográfica da religião tem como características marcantes, segundo Gil Filho (2001, p.67), o condicionamento da análise do sagrado aos parâmetros da análise espacial. Também destaca-se Lobato Corrêa (1991, p.23), pelos seus estudos que remetem a uma discussão da expressão organização espacial. É conveniente esclarecer que a expressão organização espacial possui, a nosso ver, vários sinônimos: estrutura territorial, configuração espacial, formação espacial, arranjo espacial, espaço geográfico, espaço social, espaço socialmente produzido ou, simplesmente, espaço. Dizer que cada uma delas corresponde a uma específica visão de mundo e, ainda, que uma é melhor que a outra constitui, a nosso ver, falsas assertivas, de natureza formal e maniqueísta. Enquanto que, para Foucault, a organização do espaço, constitui-se num mecanismo do exercício do poder. A organização espacial é um eficaz mecanismo do exercício do poder (...) Seria preciso fazer uma história dos espaços - que seria ao mesmo tempo uma história dos poderes - que estudasse desde grandes estratégias geopolíticas até pequenas táticas do habitat. (ARAÚJO, 1994, p.131). Para analisar a relação homem/natureza, denotar-se-á que cada sociedade está historicamente estruturada em padrões específicos de relacionamento com o ambiente físico, e condicionam disposições espaciais das atividades produtivas ou da organização sócioespacial, sem descartar as implicações sócio-religioso do fenômeno guerra civil vs. sociedade

4 civil organizada vs. Interesses políticos dominantes vs. meio físico vs. meio religioso e os reflexos sobre o espaço geográfico estabelecidos pelos elementos da guerra em si. Devido a uma história de colonização e migração forte, o espaço catarinense e paranaense inclusive o do Vale do Contestado -, estão profundamente multiculturais. A rapidez e a violência da repressão explicam-se, porque as classes dominantes dos Estados Sulinos, particularmente os coronéis que controlavam os governos municipais e estaduais, temiam que se repetisse em sua área o drama de Canudos, que por aquela época ainda era comentado nas páginas dos diários. O episódio tornou-se conhecido, aliás, como Canudinhos de Lages. (THOMÉ, 1989, suplemento). A construção de uma cidadania baseada nos aspectos de auto-determinação política e econômica, autonomia cultural e responsabilidade social é, nesse contexto, um grande desafio, com a meta de amalgar tanto as individualidades como o conjunto social-religioso as suas histórias e espacialidades para criar uma sociedade compacta, coerente e tolerante. O entendimento dessa multiplicidade de condições deve ser analisado por meio da linha de pesquisa da Geografia da Religião que permitirá entendimentos das condicionantes históricas dos conflitos e as marcas deixadas no território contestado e, especialmente, na organização do espaço religioso. Neste contexto pretendemos abordar uma geografia religiosa, focada na influência da religião na percepção do homem sobre o mundo e a humanidade, que essencialmente concerne ao âmbito teológico e cosmológico. Também uma geografia das religiões que remete aos efeitos e relações da religião com a sociedade, meio-ambiente e cultura. Sob este ponto de vista a religião é estritamente uma instituição humana. Sendo assim, o que se evidencia são suas relações com os vários elementos humanos e físicos (GIL FILHO, 2001, p.68). Segundo Queiroz (1966, p.3) diante dos eventos verificados entre 1912 e 1916 no Contestado, torna-se indubitável que todas as fases, todos os ângulos e significados de um movimento messiânico de tipo análogo àquele em que se formou o cristianismo primitivo podem ser analisados. Concomitantemente à questão religiosa, pode-se reportar ao estudo do Contestado sob a ótica das representações sociais. E convocar as representações obriga definir o conceito. Para Félonneau (2003, p , tradução nossa), a representação social é [...] produto e processo de uma atividade mental pelo qual um indivíduo ou um grupo reconstitui o real ao

5 qual ele é confrontado e lhe atribui uma significação específica, ou segundo Jodelet (apud FÉLONNEAU, 2003, p.149, tradução nossa), [...] uma forma de conhecimento, socialmente elaborado e partilhado tendo uma visão prática e concorrendo para a construção de uma realidade comum a um conjunto social. Para completar, pode-se considerar a representação como uma forma de conhecimento prático [savoir] conectando um sujeito a um objeto [...] quantificar esse conhecimento como prático, refere-se à experiência a partir da qual ele é produzido, aos referenciais e condições em que ele é produzido e, sobretudo, ao fato de que a representação é empregada para agir no mundo e nos outros. (JODELET apud MOSCOVICI, 2003, p.21). Toda problemática das representações em geografia repousa, portanto, sobre a idéia de que o espaço dos homens não é somente objetivo, nem só racional. Ele é também uma (re) construção mental e, por conseqüência, uma representação espacial. As representações em geografia, como afirma Kozel (2002, p.217), constituem-se em criações individuais ou sociais de esquemas mentais estabelecidos a partir da realidade espacial inerente a uma situação ideológica, abrangendo um campo que vai além da leitura aparente do espaço realizada pela observação, descrição e localização das paisagens e fluxos, classificados e hierarquizados. As evidências não palpáveis que se fixam no inconsciente coletivo representam os símbolos produzidos e construídos socialmente os quais por sua vez denotam a idéia representativa de uma realidade. As imagens mentais podem se tornar símbolo, quando se tornam familiar dentro de uma sociedade a ponto de ultrapassar seu sentido geral e imediato (ELIADE, 1996, p.157). Assim sendo, isso nos leva a pensar que ao representar uma sociedade estaremos nos referindo aos símbolos, não a própria realidade em si. Quando nos referimos ao Contestado estamos falando de uma realidade impregnada de simbolismos de uma região específica dos estados do Paraná e Santa Catarina e falando do Contestado podemos nos referir a guerra, aos monges, às questões de divisas entre Paraná e Santa Catarina e tantas outras formas simbólicas que perpassam à nossa mente conforme os olhares e entendimentos de cada indivíduo. A análise das representações sociais, segundo Gil Filho (2001, p.71), coloca-nos diante da necessidade de decodificar o universo banal, o do ser no espaço para o ser enquanto espaço. Partimos das representações sociais para uma Geografia Cultural do mundo banal da cultura cotidiana. Os objetos geográficos têm uma significativa contribuição para a afirmação do imaginário, haja visto que se incorpora na vida cotidiana e coletiva de forma tal que as

6 práticas sociais lhe conferem um valor simbólico. As paisagens naturais com todos os seus elementos físicos assim como as paisagens artificiais, aqueles frutos da construção humana, consubstanciam em imagens e representações da alma coletiva. Os lugares estão carregados de afetividades e simbologias para um determinado indivíduo, que também fazem parte do imaginário coletivo. A região do Contestado para o caboclo representa a ligação do homem com a sua terra, pois ela era a genitora da vida humana, de onde os caboclos tiravam seu sustento e onde faziam seus berços para neles repousarem. É também uma imagem que foi socialmente construída pela religião popular de uma terra abençoada, pois foi naquele local onde o Monge espalhou sua doutrina abençoando e apaziguando tantos caboclos necessitados de um consolo espiritual. Há, portanto, no imaginário uma geograficidade pela relação concreta que se estabelece entre o homem e a terra. É no cotidiano que damos sentidos aos lugares, criamos laços afetivos onde todas as relações se misturam numa trama de ligações que veiculam nossos sentimentos pessoais, nossas memórias coletivas e nossos símbolos. Não pode existir somente uma visão de um lugar [...] basta uma emoção, uma lembrança [...] para o espaço se tornar lugar (BAILLY, 1990, p.158 tradução nossa). Ao se apropriar de um determinado espaço a sociedade transforma-o em território, onde passa a estabelecer relações de poder sobre a base física. Esse processo de territorialização é mediado pelas práticas sociais que controlam, gerenciam e atuam ativamente sobre o território. Entretanto percebe-se que o território envolve não só uma relação de poder e posse sobre um espaço, mas há nessa unidade físicas dimensões subjetivas, onde o indivíduo expressa um elo muito forte com o ambiente onde vive, conferindo-lhe outros significados. O território envolve não somente um ter mediador de relações de poder (políticoeconômico) sobre parcelas do espaço, ele compõe também o ser. Ao mesmo tempo prisão e liberdade, lugar e rede, fronteira e coração, o território de identidade pode ser uma prisão que esconde e que oprime ou uma rede que se abre e se conecta e um coração que emana poesia e novos significados (HAESBART apud CORRÊA, 1991, p.186). Assim constata-se que o território produz uma forte carga subjetiva de onde emanam todas as relações de apego com uma determinada terra. Esse telurismo exacerbado que se desenvolve na população é fruto do contato cotidiano que o homem mantem com o solo.. A esse respeito o termo topofilia formulado por Tuan evoca bem os laços afetivos dos seres humanos com o ambiente natural, por sua vez é fonte geradora das imagens. O autor citado

7 nos alerta que o meio ambiente pode não ser a causa direta da topofilia, mas fornece o estímulo sensorial que, ao agir como imagem percebida, dá forma às nossas alegrias e ideais (TUAN, 1980, p.129). Quanto ao contato físico com a terra, atenta-se para o fato de que o agricultor ou homem do campo mantém um intrínseco envolvimento com a natureza e a paisagem se apresenta não só como um instante cênico, mas como uma parte de seu ser. O apego à terra do pequeno agricultor ou camponês é profundo. Conhecem a natureza porque ganham a vida com ela (...) para o trabalhador rural a natureza forma parte deles e a beleza, como substância e processo da natureza pode-se dizer que a personifica. Este sentimento de fusão com a natureza não é simples metáfora. Os músculos e as sicratizes testemunham a identidade física do contato. A topofilia do agricultor esta formada desta intimidade física, da dependência material e do fato de que a terra é um repositório de lembrança e mantém a esperança. A apreciação estética está presente, mas raramente é expressa (TUAN, 1980, p111). A sociedade produz um imaginário como condição fundamental para seu funcionamento. Para tanto tal produção se dá em uma base cultural que obviamente mantêm seus rituais, cerimônias, objetos culturais. A cultura é o meio pelo qual os indivíduos transformam o fenômeno cotidiano do mundo material num mundo de símbolos e significados, ao que dão sentido e atrelam valores (STUART HALL apud CORRÊA, 1991, p.25). A cultura muitas vezes é interpretada como uma realidade superorgânica, ou seja, que está contida nos espaços antes mesmo da existência humana, o que é na verdade uma forma de reificá-la. A cultura para Geertz (1978, p.20) é este documento de atuação pública que tanto pode passar de uma piscadela burlesca a uma incursão fracassada de carneiros. Embora uma ideação não existe na cabeça de alguém, embora não física é uma identidade oculta. Isso nos leva a pensar que a cultura enquanto invólucro das simbologias produzidas pelo homem não é, pois a raiz do imaginário, mas pode ser compreendida como um elemento mediatizador no processo de construção das imagens. Quando residimos por muito tempo em um determinado lugar, podemos conhecê-lo intimamente, porém a sua imagem pode não ser nítida, a menos que possamos vê-lo de fora e pensemos em nossa experiência. A outro lugar pode faltar o peso da realidade porque conhecemos apenas de fora através dos olhos de turista e da leitura de um guia turístico. É uma característica da espécie humana, produtora de símbolos que seus membros possam apegar-se apaixonadamente a lugares de grande tamanho, como uma Nação-Estado dos quais eles só podem ter uma experiência direta limitada (TUAN, 1983, p.96).

8 O território e o lugar se configuram como categorias conceituais que apregoam o caráter subjetivo do espaço, onde o território existencial se apresenta como imagético e por sua vez serve de base para afirmar uma identidade coletiva. A territorialidade foi construída notadamente pelas práticas sociais que se efetivaram no espaço as quais inseriu-se em um determinado espaço/tempo simbólico. O lugar por sua vez como uma pausa em movimento representa o encontro de todos os momentos em um só local, refere-se também ao sentimento que desenvolvemos ao se relacionar cotidianamente com as pessoas e com os objetos. A interconexão dessas espacialidades denota as dimensões físicas e abstratas que se eternizam na vida social. Navegar pelo mundo do imaginário é antes de tudo revelar o substrato da vida cotidiana social, diante disto se faz necessário investigar como se forma o processo da construção imagética de uma sociedade. Ao viver em coletividade o homem passa a estabelecer relações com o seu meio e seus semelhantes e para manter tal relação ele necessita incorporar a sua vida elementos simbólicos e signícos que notadamente funcionarão como códigos identificadores do grupo. Tais códigos evidenciam experiência que cada povo manteve com o mundo. Desenvolvendo esses símbolos codificadores a sociedade apregoa um dos sustentáculos da vida social: a linguagem, sendo um sistema de códigos simbólicos que é uma das fontes motrizes do imaginário social.

9 Bibliografia: ARAÚJO, Inês Lacerda. O Espaço em Foucault. 5º Congresso Brasileiro de Geografia (AGB). Curitiba/PR. Anais, 17 a 22/07/1994, v. 1. AURAS, Marli. Guerra do Contestado. A organização da Irmandade Cabocla. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2 ed., BAILLY, A.; SCARIATI, R. (éds) L Humanisme en Géographie. Paris: Ed. Economica, Anthropos, p.172. CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização espacial. São Paulo: Ática, ELIADE, Mircea. Imagens e Símbolos. 2a. São Paulo: Martins Fontes, FÉLONNEAU, Marie-Line. Les représentations sociales dans le champ de l environnement. In: MOSER, Gabriel; WEISS, Karine. (Org.). Espaces de vie: Aspects de la relation homme-environnement. Paris: Armand Colin/VUEF, p GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro. Trad. Fanny Wrobel. Zahar Editores,1978. GIL FILHO in: RA E GA: o espaço geográfico em análise. Curitiba, PR: Departamento de Geografia / UFPR, v.5, n.5, KOZEL, S. As representações no geográfico. In: MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (ORG.) Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba: Editora UFPR, p MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis, RJ: Vozes, QUEIROZ, Maurício Vinhas de. Messianismo e Conflito Social A Guerra Sertaneja do Contestado: 1912/1916. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, THOMÉ, Nilson. As Duras Frentes de Luta Desta Terra Contestada. Florianópolis: Diário Catarinense, Suplemento, TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: DIFEL,. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1980.

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