Tópicos em Planejamento e Controle da. Produção

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1 3. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO DE CURTO PRAZO Prof. Márcio de Oliveira 159 Marketing e Vendas Planejamento Estratégico Políticas de estoque Políticas de atendimento à demanda Políticas de mão de obra Perfil de recursos críticos e política de investimentos Gestão de Estoques Estoques de produtos acabados Registro de estoques Projeto do Produto Desenho do produto e especificações Lista Técnica (BOM) Roteiros e tempos de fabricação Listas de centros produtivos Projeto do Processo Estoque Projetado RRP Planejamento Agregado Plano de Agregado Planejamento Mestre da (MPS) RCCP Desagregação Plano Mestre de Plano de vendas Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP) CRP Parâmetros (estoques mínimos, lotes de fabricação, lead times Plano detalhado de materiais e capacidade Ordens de Compra Necessidades de (demandas independentes) Programação Detalhada da Programa Detalhado de Fabricação e Montagem Compras Programa de Recebimento de Fornecedores Necessidades de compras Ordens de Fabricação Fabricação Estoque disponível para promessa (ATP) Necessidades de fabricação Controle de Chão de Fábrica (SFC) Previsão de demanda Previsão de demanda desagregada Pedidos firmes Necessidades de Distribuição Reprogramação Planejamento de Longo Prazo Planejamento de Médio Prazo Planejamento de Curto Prazo Planejamento de Curtíssimo prazo Execução e Controle Produtos acabados Distribuição (DRP) Programa Detalhado de Distribuição Entrega Clientes O contexto do PCP no âmbito dos diferentes níveis de planejamento. Fonte: Adaptado de LUSTOSA et al., 28, p.6. PCP II Prof. Márcio de Oliveira - Prof. Márcio de Oliveira 1

2 MRP Material Requirementes Planning Planejamento das necessidades de material Prof. Márcio de Oliveira 161 Até meados dos anos de 195, a gestão de itens componentes era baseada em previsões de consumo futuro.. Falta de ferramental computacional Alocação de recursos extras, estoques... Errar para mais! (CORRÊA, CORRÊA, 29) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 2

3 (CORRÊA, CORRÊA, 29) As empresas tratavam dois tipos de itens da mesma forma.. Item que pode ter seu consumo futuro calculado Item que tem que ter seu consumo futuro previsto Não sujeito a erro Sujeito a erro DEMANDA DEPENDENTE DEMANDA INDEPENDENTE Prof. Márcio de Oliveira 163 Ponto de Reposição MRP MRP II MRP II MES ERP 196s 197s 198s 199s 2 Integração da produção Melhoria da qualidade Competitividade baseada no tempo Competição global Forças impulsionadoras entre os estágios (ZATTAR, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 3

4 Sistema empurrado (embora tenha características de sistema puxado produzir o mais tarde possível) Decompõe os produtos (MPS) em componentes ordens de compra e ordens de fabricação Explosão de necessidades brutas Prof. Márcio de Oliveira 165 Principais inputs do MRP MPS: principal entrada para o MRP O objetivo do MRP é transformar as necessidades de itens finais em necessidades de componentes individuais defasadas no tempo. Outras entradas adicionais ao MPS: encomendas para componentes originários de fontes externas à planta e previsão para itens de demanda independente (como material de manutenção, solda, itens de reposição, etc.) (SIPPER, BULFIN, 1997) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 4

5 Principais inputs do MRP Registro de estoque Contém o status de todos os itens do inventário. Também contém informações sobre fatores de planejamento como leadtime, estoque de segurança, tamanhos de lotes. Esses fatores de planejamento são importantes para determinar o que deve, quanto e quando deve ser feito. São determinados por políticas de estoque e restrições do sistema. (SIPPER, BULFIN, 1997) Prof. Márcio de Oliveira 167 Principais inputs do MRP Lista de Materiais (BOM Bill of Material) Também chamada de estrutura do produto Estrutura do produto é um diagrama que apresenta em sequência em que cada matéria prima, componente e submontagem são manufaturados para formar o item final. (SIPPER, BULFIN, 1997) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 5

6 Principais inputs do MRP Lista de Materiais (BOM Bill of Material) (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 169 Principais inputs do MRP Lista de Materiais (BOM Bill of Material) (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 17 - Prof. Márcio de Oliveira 6

7 Prof. Márcio de Oliveira 171 LISTA INDENTADA Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 7

8 Principais outputs do MRP Ordens de Compra: para itens que são comprados já manufaturados e para matéria prima. Ordens de fabricação: para itens que são manufaturados na fábrica. (SIPPER, BULFIN, 1997) Prof. Márcio de Oliveira 173 Inputs do MRP Programa mestre Processamento do MRP Outputs do MRP Mudanças Emissões de ordens Programas de ordens planejadas Arquivo-lista do material Software MRP Relatórios principais Relatórios secundários Relatórios de exceções Planejamento dos relatórios Relatórios de controle do desempenho Arquivo de registro de estoque Transação de estoques (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 8

9 Mas como saber QUANDO comprar ou fabricar um componente? Deve-se comprar/fabricar o mais cedo possível? Não se deseja carregar estoques, mesmo num sistema empurrado... Não se deseja comprar materiais antecipadamente (antes da necessidade)... (CORRÊA, CORRÊA, 29) Prof. Márcio de Oliveira 175 A lógica então é comprar/produzir o mais tarde possível! MINIMIZAR ESTOQUES OBJETIVOS DO MRP ASSEGURAR DISPONIBILIDADE DE MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO PLANEJADA PLANEJAR OS ESQUEMAS DE PRODUÇÃO, OBTENÇÃO E ENTREGA. Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 9

10 DEFASAGEM NO TEMPO (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 177 GRÁFICO DO TEMPO DE MONTAGEM (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 1

11 Lapiseira P27 1g Corpo externo 27 Plástico ABS.1g Corante azul Presilha de bolso Miolo 27 Corpo da ponteira Guia da ponteira Tampa 2g Tira.1 mm 4x Borracha Capa da borracha Miolo interno 27 Grafite.7 mm 2 cm Fio de borracha 2g Tira.1 mm Mola Corpo do miolo Suporte da garra Capa da garra Garras 3x 7g Plástico ABS Corante preto.5g (CORRÊA et al, 211) Prof. Márcio de Oliveira 179 P l á s t i c o A B S ( 7 g ) L T = 1 C o r a n t e p r e t o (. 5 g ) L T = O C c a p a d a g a r r a 1 O C c o r a n t e, 5 k g O C A B S 7 k g C a p a d a g a r r a L T = 3 O P c o r p o 1 O C s u p o r t e 1 M o l a C o r p o d o m i o l o L T = 2 L T = 1 G a r r a ( 3 ) L T = 1 S u p o r t e d a g a r r a L T = O C m o l a 1 O C g a r r a O P m i o l o in t. 1 O C c o r a n t e, 1 k g F i o d e L T = 1 L T = 1 b o r r a c h a ( 2 c m ) B o r r a c h a L T = 1 L T = 1 M i o l o i n t e r n o 1 7 O C f i o 2 m O C t i r a 2 k g O C g r a f i t e 4 P l á s t i c o A B S ( 1 g ) L T = 1 C o r a n t e a z u l (. 1 g ) L T = 2 L T = 3 L T = 2 P r e s i l h a L T = 1 T i r a. 1 m m ( 2 g ) T a m p a T i r a C a p a d a. 1 m m ( 2 g ) b o r r a c h a O C A B S 1 k g L T = 1 L T = 1 G r a f i t e ( 4 ) L T = 2 M i o l o L T = O P b o r r a c h a O P m i o l o 1 1 O P l a p i s e i r a O P c a p a 1 C o r p o p o n t e i r a L T = 2 G u i a p o n t L T = 1 C o r p o e x t e r n o O C c o r p oo C t a m p a 1 1 O C t i r a 2 k g O P g u i a 1 O C p r e s il h a 1 1 L a p i s e i r a L T = P e d id o l a p i s e i r a 1 (CORRÊA et al, 211) Prof. Márcio de Oliveira 18 - Prof. Márcio de Oliveira 11

12 Parâmetros que influenciam no MRP Tamanho do lote O tamanho do lote em um nível determina a necessidade do item imediatamente inferior. Definido em função de custos, gargalos ou outras condições tecnológicas, conveniência. Mas o objetivo deve ser reduzir o tamanho dos lotes... Prof. Márcio de Oliveira 181 Parâmetros que influenciam no MRP Estoque de Segurança Existe para absorver flutuações/incertezas. Mas o objetivo deve ser reduzir as incertezas... Leadtime Principais componentes: tempo de emissão física da ordem, tempo de transporte, tempo de fila, tempo de preparação e produção propriamente ditas, tempo com inspeções. Mas o objetivo deve ser reduzir os leadtimes... Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 12

13 Procedimentos fundamentais do MRP Procedimento de explosão: determinar a necessidade bruta para cada item da BOM a partir do MPS. Procedimento netting: transformar a necessidade bruta em necessidade líquida, levando-se em conta os registros de estoque Netting = Nec. Bruta + Estoque de Segurança + Recebimentos Programados Estoque disponível Prof. Márcio de Oliveira 183 Procedimentos fundamentais do MRP Procedimento de offsetting: determinar a necessidade no tempo a partir do leadtime, ou seja, defasagem para trás. Procedimento de determinação do tamanho do lote (LPO liberação planejada de ordens): Lote por lote Lote econômico Lote conveniente Necessidade de período fixo Lote por lote com limite mínimo Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 13

14 Procedimentos fundamentais do MRP Recebimentos programados: recebimentos que surgiram da LPO geradas quando o MRP foi rodado na vez anterior. Prof. Márcio de Oliveira 185 EXEMPLO 1x CANETA 1x Nível CORPO TUBO DE CARGA CARGA 1,g Nível 1 Nível 2 Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 14

15 EXEMPLO Nível Item Quant/pai Descrição Tipo LT I1 - Caneta Produto acabado I2 1 Corpo Componente fabricado I4 1 Tubo da carga Submontagem I6 1,g Carga Matéria-prima 1 Prof. Márcio de Oliveira 187 EXEMPLO Item: Caneta Demanda (Dt) Estoque ( I, It) MPS (Qt) Lote mínimo para a caneta de unidades Estoque atual = 4 Há ociosidade de capacidade (não precisamos levar em conta a capacidade no MPS) Para os itens no MRP, dimensionamento Lote por Lote Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 15

16 Semana 1 Item: Caneta LT = Necessidade bruta Receb. programados Estoque ( I, It) Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Estoque projetado para o final do período t = + - Estoque atual em t-1 Recebimentos Programados em t Necessidade bruta em Prof. Márcio de Oliveira 189 Semana 2 Item: Caneta LT = Necessidade bruta Receb. programados Estoque ( I, It) Netting Offsetting LPO (dim. Lote) - Estoque projetado para o final do período t = + - Estoque atual em t-1 Recebimentos Programados em t Necessidade bruta em Prof. Márcio de Oliveira 19 - Prof. Márcio de Oliveira 16

17 Semana 2 Item: Caneta LT = Necessidade bruta Receb. programados Estoque ( I, It) Netting Offsetting LPO (dim. Lote) - Netting em t = Nec. Bruta t + ES + Receb. Programados t Estoque t-1 Offsetting = defasagem no tempo conforme leadtime Prof. Márcio de Oliveira 191 Semana 2 Item: Caneta LT = Necessidade bruta Receb. programados Estoque ( I, It) Netting Offsetting LPO (dim. Lote) LPO = Lote por Lote (L4L) - Recebimentos Programados na semana 2 = (LPO da semana 1) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 17

18 Semana 2 Item: Caneta LT = Necessidade bruta Receb. programados Estoque ( I, It) Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Recalcular o Estoque Projetado para semana 2 VAMOS CALCULAR PARAQ OUTRAS SEMANAS... Prof. Márcio de Oliveira 193 Semana 2 Item: Caneta LT = Necessidade bruta Receb. programados Estoque ( I, It) Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Prof. Márcio de Oliveira 194 Agora vamos rodar o MRP para o item CORPO. A Necessidade Bruta do CORPO será a LPO da CANETA x 1 (conforme árvore do produto). - Prof. Márcio de Oliveira 18

19 Item: CORPO LT = Necessidade bruta Receb. programados 45 Estoque ( I, It) 6 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Temos um Estoque inicial de 6 un. O lote mínimo é de 5 un. Há um Recebimento programado de 45 un para a semana 1. Deve ser mantido um Estoque de Segurança de 3 un. Prof. Márcio de Oliveira 195 Item: CORPO LT = Necessidade bruta Receb. programados 45 Estoque ( I, It) 6 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) 4 Netting = não esquecer de somar o ES LPO = não esquecer do lote mínimo Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 19

20 Item: CORPO LT = Necessidade bruta Receb. programados 45 Estoque ( I, It) 6 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 2) Vamos atualizar o Estoque Projetado VAMOS COMPLETAR AS OUTRAS SEMANAS! 55 Prof. Márcio de Oliveira 197 Item: CORPO LT = Necessidade bruta Receb. programados 45 Estoque ( I, It) 6 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 2) Vamos atualizar o Estoque Projetado VAMOS COMPLETAR AS OUTRAS SEMANAS! 55 Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 2

21 Item: CORPO LT = Necessidade bruta Receb. programados 45 Estoque ( I, It) 6 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Agora vamos rodar o MRP para o item TUBO DA CARGA. A Necessidade Bruta do TUBO DA CARGA será a LPO da CANETA x 1 (conforme árvore do produto) Prof. Márcio de Oliveira Atenção para o Leadtime Item: TUBO DA CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 35 Estoque ( I, It) 45 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Temos um Estoque inicial de 45 un. O lote mínimo é de 3 un. Há um Recebimento programado de 35 un para a semana 1. Deve ser mantido um Estoque de Segurança de 15 un. Prof. Márcio de Oliveira 2 - Prof. Márcio de Oliveira 21

22 Item: TUBO DA CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 35 Estoque ( I, It) 45 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) 15 Netting = não esquecer de somar o ES LPO = não esquecer do lote mínimo 15 - Prof. Márcio de Oliveira 21 Item: TUBO DA CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 35 Estoque ( I, It) 45 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 1) Vamos atualizar o Estoque Projetado VAMOS COMPLETAR O MRP DAS OUTRAS SEMANAS! Prof. Márcio de Oliveira 22 - Prof. Márcio de Oliveira 22

23 Item: TUBO DA CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 35 Estoque ( I, It) 45 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Agora vamos rodar o MRP para o item CARGA. A Necessidade Bruta da CARGA será a LPO do TUBO DA CARGA x 1 (conforme árvore do produto). 15 Prof. Márcio de Oliveira Atenção para o Leadtime Item: CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 1 Estoque ( I, It) 8 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Temos um Estoque inicial de 8 g. O lote mínimo é de 1 g. Há um Recebimento programado de 1 g para a semana 1. Deve ser mantido um Estoque de Segurança de 9 g. Prof. Márcio de Oliveira 24 - Prof. Márcio de Oliveira 23

24 Atenção para o Leadtime Item: CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 1 Estoque ( I, It) 8 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) 115 Netting = não esquecer de somar o ES LPO = não esquecer do lote mínimo Prof. Márcio de Oliveira 25 Atenção para o Leadtime Item: CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 1 Estoque ( I, It) 8 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 1) Vamos atualizar o Estoque Projetado VAMOS COMPLETAR O MRP DAS OUTRAS SEMANAS! Prof. Márcio de Oliveira 26 - Prof. Márcio de Oliveira 24

25 Atenção para o Leadtime Item: TUBO DA CARGA LT = Necessidade bruta Receb. programados 1 Estoque ( I, It) 8 Netting Offsetting LPO (dim. Lote) Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 1) Vamos atualizar o Estoque Projetado VAMOS COMPLETAR O MRP DAS OUTRAS SEMANAS! Prof. Márcio de Oliveira 27 5 Exercício 1 2x PRODUTO Z 4x Nível A B Nível 1 Nível 2 Prof. Márcio de Oliveira 28 - Prof. Márcio de Oliveira 25

26 Métodos para atualização do MRP Mudanças que podem ocorrer: demanda, BOM, atrasos dos recebimentos programados, leadtime é preciso atualizar o MRP. Dois métodos: De Regeneração e Da Mudança Líquida (net change) Prof. Márcio de Oliveira 29 Métodos para atualização do MRP Métodos de Regeneração: Tudo é recalculado com os dados atuais Exige grande esforço computacional É mais preciso Prof. Márcio de Oliveira 21 - Prof. Márcio de Oliveira 26

27 Métodos para atualização do MRP Métodos da Mudança Líquida: Recalcula apenas as necessidades para os itens afetados por mudança Exige menor esforço computacional Não remove imprecisões Recomenda-se rodar com frequência o Método da Mudança Líquida e, uma vez ou duas vezes por mês rodar o Método de Regeneração. Prof. Márcio de Oliveira 211 Pontos fortes do MRP Num ambiente de produção complexa (sistema de produção repetitivo) o MRP, se comparado a outros sistemas que só podem lidar com variedade menor, apresenta vários pontos fortes. Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 27

28 Pontos fortes do MRP Possibilita maior controle das operações. Habilidade para avaliar a viabilidade dos MPS. Definição de prazos de entrega mais realistas. Facilita o cumprimento do prazo de entrega. Gera programas de compras e orçamentos que podem ser ajustados. Habilidade em identificar faltas. Prof. Márcio de Oliveira 213 Pontos fortes do MRP Prescreve remédios para as situações: Aceleração de ordens existentes (recebimentos programados) Atrasos ou cancelamentos de ordens existentes (classificar fornecedores em termos de confiabilidade) Facilidade em lidar com produtos de estrutura complexa. Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 28

29 Pontos fracos do MRP Não realiza cálculo de capacidade sistema de capacidade infinita o MRP II realiza esta análise. Considera que os leadtimes são fixos mas os leadtimes reais dependem da carga de trabalho tamanho do lote. Necessita de acurácia nos dados (MPS, Estoques, BOM) igual ou superior a 92%. Prof. Márcio de Oliveira 215 Pontos fracos do MRP Necessidade de grandes investimentos em softwares e consultoria para implantação. Instabilidade do sistema nervosismo do sistema. Falta de um planejamento e controle integrados via MRP entre os setores da produção. Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 29

30 Método para reduzir a instabilidade e melhorar o desempenho do sistema MRP Uma maior estabilidade propicia: Redução de estoques Aumento da porcentagem de entregas no prazo Redução de custo de obsolescência Aumento da confiança dos usuários do sistema Entre outros... Prof. Márcio de Oliveira 217 Parametrização do MRP para Estabilidade i. Time fence do MPS quanto maior, mais estável o sistema. ii. Frequência de replanejamento do MPS quanto mais frequente, maior a instabilidade. Recomenda-se que a periodicidade seja igual ou maior que o período de congelamento. Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 3

31 Parametrização do MRP para Estabilidade iii. iv. Horizonte de planejamento do MPS quanto maior o horizonte, menores serão os custos e maiores os níveis de serviço, porém mais instável será o sistema MRP. Erros de previsão aumentam o custo total e reduzem os níveis de serviço. v. Estoques de segurança diminuem a instabilidade mas aumentam os custos. Prof. Márcio de Oliveira 219 Parametrização do MRP para Estabilidade vi. vii. Regras de dimensionamento de tamanho de lotes das diversas que existem a regra lote por lote é a melhor para itens finais no que se refere á estabilidade do MRP. Leadtimes devem ser dimensionados com precisão e continuamente avaliados para refletir a realidade. Prof. Márcio de Oliveira 22 - Prof. Márcio de Oliveira 31

32 SISTEMAS JIT (Just in Time) e Enxuta Sistema de produção no qual a movimentação de materiais e suprimentos são sincronizados, geralmente em pequenos lotes. JIT é típico de sistemas de produção enxuta (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 221 Objetivos do JIT Eliminar as paralizações Tornar o sistema flexível Reduzir os tempos de setup e leadtimes Eliminar o desperdício Minimizar o material em processo Simplificar o processo (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 32

33 Fontes de desperdício excessiva Tempos de espera Transporte desnecessário Desperdício no estoque Desperdício no processamento Perda na movimentação Defeitos no produto (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 223 Estrutura de um JIT Projeto do produto Projeto do processo Quadro de pessoas/elementos organizacionais Planejamento e controle da manufatura (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 33

34 Projeto do Produto Peças padronizadas Projeto modular Qualidade (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 225 Projeto do Processo Pequenos lotes Redução do tempo de setup (troca rápida de ferramentas) Células de manufatura Limitação do estoque de material-em-processo Melhoria da qualidade Flexibilidade de produção Baixos níveis de estoque (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 34

35 Benefícios de pequenos lotes Reduz o estoque Menos trabalho Menos espaço para estoque Problemas são mais visíveis Aumenta a flexibilidade da produção Facilita o balanceamento (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 227 Flexibilidade da Diminui o tempo de paralização reduzindo o tempo de troca Utiliza manutenção preventiva para reduzir as paralisações Treina os trabalhadores para ajudar quando ocorrerem gargalos Reserva capacidade para clientes importantes (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 35

36 Pessoal Trabalhadores como ativo Trabalhadores para múltiplas funções Melhoria contínua Contabilidade dos custos Liderança/gerência de projetos (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 229 Planejamento e Controle da Manufatura Carregamento nivelado Sistemas de produção puxados Sistemas de controle visuais Estreito relacionamento com fornecedores Número reduzido de transações a processar (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 23 - Prof. Márcio de Oliveira 36

37 KANBAN é o operador do JIT Kanban é uma palavra japonesa para registro visível. Sistema de controle de produção sem papelada Autoridade para puxar ou produzir vem da demanda do passo seguinte. Nada é produzido o transportado sem um Kanban. (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 231 Painel KANBAN (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 37

38 Utilização do KANBAN Prof. Márcio de Oliveira 233 Benefício do sistema JIT Níveis de estoque reduzidos Espaço necessário reduzido Qualidade do produto melhorada Lead times reduzidos Maior flexibilidade no mix de produtos (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 38

39 Benefício do sistema JIT Escoamento da produção mais suave Níveis de produtividade aumentados Participação dos trabalhadores na solução de problemas Pressão para uma boa relação de venda Necessidade de mão-de-obra indireta reduzida (STEVENSON, 21) Prof. Márcio de Oliveira 235 Integração MRP x JIT RCCP Lista de materiais simplificada Compras MPS MRP Gestão da carteira de pedidos Programa de montagem final Fornecedores Estoque de componentes Célula 1 Célula 2 Célula 3 Montagem final Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 39

40 REFERÊNCIAS CORRÊA, Henrique L. CORRÊA, Carlos A. Administração da produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2 ed. 4 reimp. São Paulo: Atlas, 29. CORRÊA, Henrique L., GIANESI, Irineu G. N., CAON, Mauro. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação. 5 ed. São Paulo: Atlas, 211. FERNANDES, Flávio Cesar Faria. GODINHO FILHO, Moacir. Planejamento e controle da produção: dos fundamentos ao essencial. São Paulo: Atlas, 212. LUSTOSA, Leonardo. [et al]. Planejamento e controle da produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 28. NAHMIAS, Steven. Production and operations analysis. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 21. SLACK, Nigel. Et al. Administração da produção. Trad. Nilton Bonfim Brandão, Carmem Dolores, Henrique Corrêa, Sônia Corrêa e Irineu Gianesi. São Paulo: Atlas, SIPPER, Daniel. BULFIN, Robert L.. Production: planning, control, and integration. New York: McGraw-Hill, STEVENSON, Willian J. Administração das Operações de. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 21. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 29. VOLLMANN, Thomas E. [et al]. Sistemas de planejamento e controle da produção para gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 26. ZATTAR, Izabel Cristina. Sistemas de administração da produção sistemas de apoio à decisão. Notas de aula de Planejamento e Controle da, UFPR, 21. Disponível em < Prof. Márcio de Oliveira Prof. Márcio de Oliveira 4

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