RELATÓRIO RENDA FIXA

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1 RELATÓRIO RENDA FIXA JANEIRO DE 2017 TESOURO DIRETO NOSSA CARTEIRA Em 2016 a preocupação do mercado com o nível de incertezas no processo de ajuste fiscal e a interferência da crise política (impeachment e delações) no andamento deste ajuste, acabaram provocando um elevado nível de aversão ao risco entre os investidores, que exigiram prêmios maiores nos títulos do Tesouro Direto. Em meados do ano, por exemplo, as taxas médias estavam em 7,2% para os títulos atrelados à inflação (IPCA) e em 16% para os prefixados. Em dezembro a volatilidade foi menos intensa do que no restante do ano, com o governo conseguindo importantes vitórias, como a aprovação da PEC do Teto, o pacote de medidas microeconômicas, o anúncio das reformas (Previdência e Trabalhista), além das medidas de reestruturação tributária para as famílias e as empresas e o veto parcial ao projeto de renegociação das dívidas dos estados com a União, o que acabou sendo um ponto favorável ao governo, por reforçar seu comprometimento com o ajuste fiscal. Esses novos fatos, ao longo do mês, ajudaram na evolução do prêmio exigido pelo mercado nos diversos títulos da renda fixa. Após o repique destas taxas em novembro, muito em função da eleição presidencial norte-americana, esses prêmios voltaram a recuar em dezembro. Outro fato importante a se destacar no final do ano foi que o mercado doméstico seguiu apostando na redução da taxa básica de juros (Selic), pela sinalização do próprio Bacen, como, por exemplo, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do 4T16, onde aumentaram as chances de uma aceleração no processo de flexibilização monetária para Para o mercado, este processo de redução dos juros ocorrerá, mesmo diante das preocupações com o futuro da política monetária norte-americana, já na reunião do Copom do dia 11/jan. Sendo assim, para janeiro, na composição ótima de carteira de títulos do Tesouro Direto queremos destacar a continuidade da redução na taxa básica de juros (Selic), podendo sofrer corte de 0,50 a 0,75 ponto percentual na reunião do Copom, a 13,25% ou 13,0%, e previsão de encerrar o ano em torno de 11%. Os títulos prefixados (LTN e NTNF) continuam sendo bastante convidativos diante da boa previsibilidade na decisão de ciclo de cortes da taxa Selic ao longo de Em dezembro o Tesouro Prefixado 2023 (LTN) registrou alta de 3,61% e o Tesouro Prefixado 2027 (NTN-F) assinalou 3,69%, lembrando que a variação se deveu à marcação a mercado (rentabilidade mensal bruta acumulada antes do vencimento), podendo em outro período, dependendo da demanda, registrar queda. Os títulos atrelados à inflação, como o IPCA, também continuaram sendo os mais atraentes para aqueles que pensam em horizonte mais longos, mitigando o risco da carteira. O Tesouro IPCA+2035 (NTNB Princ) atingiu rentabilidade de 4,86% no mês, acumulando no ano quase 48%. A maior demanda por estes títulos aumentou diante das incertezas quanto ao que deve fazer Donald Trump no seu ciclo no poder. Sua rentabilidade média, por exemplo, estaria em torno de 6%, sem incluir o IPCA, previsto em 2016 a 6,5%. Mantendo estes títulos na carteira até o vencimento, podem se tornar uma boa opção vencimentos vão de 2019 a Já os pós-fixados, atrelados à Selic (Tesouro Selic - LFT), com menor proporção, mesmo com o Tesouro Direto oferecendo deságio de 0,04% (Tesouro Selic 2021), renderam 1,02% no mês, acumulando 13,6% em jan.17 - Pág. 1/6

2 Importante também salientar que esses títulos também devem ser carregados até o vencimento, garantindo o recebimento do que foi contratado na compra do título e evitando riscos de perdas. No entanto, cabe reforçar, novamente, que se houver resgates em prazos mais curtos, deve-se ficar atento à performance dos títulos, devido à marcação a mercado. Na alocação de recursos nos títulos com prazos menores (abaixo de 5 anos), sugerimos os Tesouro Prefixado (LTN). Já os para períodos intermediários (de 5 a 10 anos) são mais seguros e a rentabilidade tem progredido, sugerindo novamente o Tesouro Prefixado (LTN) e/ou Tesouro Prefixado mais juros semestrais (NTNF). No momento, os títulos mais longos (acima de 10 anos) têm oferecido boa rentabilidade e ganho potencial, mesmo com a exposição de maior nível de risco, dado o atual cenário de busca de recuperação econômica, prevista a partir de Segue a nossa sugestão de títulos disponíveis para compra neste início de janeiro: Indexados ao IPCA Vencimento Tesouro IPCA+ (NTNB Princ) 15/5/2019 Tesouro IPCA+ (NTNB Princ) 15/8/2024 Tesouro IPCA+ JS (NTNB) 15/8/2026 Tesouro IPCA+ (NTNB Princ) 15/5/2035 Tesouro IPCA+ JS (NTNB) 15/5/2035 Tesouro IPCA+ JS (NTNB) 15/8/ % Prefixados Tesouro Prefixado (LTN) 1/1/2019 Tesouro Prefixado (LTN) 1/1/2023 Tesouro Prefixado + JS (NTNF) 1/1/ % Indexados à Taxa Selic (pós-fixados) Tesouro Selic (LFT) 1/3/ % JS = juros semestrais 06.jan.17 - Pág. 2/6

3 MERCADO DE ATIVOS PERSPECTIVAS Iniciamos um novo ano e é premente tentar enxergar o que deve acontecer com o mercado de ativos nos próximos meses. Continuamos com um bom olhar sobre a renda fixa, preferindo os títulos públicos indexados à inflação, os NTN-B, com prazos que variam de 2019 a 2050, e os prefixados, até porque é certeza o ciclo de corte da taxa de juros até o fim do ano, por haver muita gordura para cortar. A justificar isso a economia em recessão e a inflação em desaceleração, próxima ao teto neste ano recém-findo (6,5%) e ao centro da meta em 2017 (4,5%). Nos títulos privados, a oferta de LCIs, LCAs, desde que isentas de IR, e de CDBs (de preferência, de bancos médios e respeitando os limites do Fundo Garantidor de Crédito em R$ 250 mil), seguem como boas opções. T-Bonds Risco País. Foi um final de ano intenso para o mercado de títulos da dívida, medido pelo risco País, como o Emerging Market Basic Index (EMBI). A vitória de Donald Trump (e suas movimentações para a formação da equipe de governo) acabou por agitar ainda mais o ânimo dos investidores. No Brasil, os avanços da Lava-Jato e as delações também cobraram seu preço, até porque chegaram próximos à cúpula do governo e ao presidente Temer. O EMBI passou de 310 pontos básicos para 340 no início de dezembro e acabou fechando 2016 a 328 pontos básicos, um pouco mais baixo, talvez refletindo certa calmaria nos mercados, em função do início do recesso dos poderes da República. Achamos que ao longo deste ano o patamar do EMBI deve se manter entre 300 e 320 pontos, na média, podendo cair ainda mais desde que a agenda fiscal avance a contento (Reforma da Previdência aprovada ao fim desse primeiro semestre e Tributária colocada em pauta no segundo). Taxa de Câmbio Inflação T-Bonds. O mercado de títulos públicos norte-americano oscila aos sabores de como deve ser a ação do Fed diante do anúncio das medidas fiscais de estímulo de Donald Trump. Achamos que se confirmará o ciclo de três elevações do Fed Funds neste ano, mais intenso a partir de junho. Entre os títulos públicos (Treasuries Bonds), os de 3 meses estavam rendendo 0,51% no dia 03/jan, sendo que há 12 meses estavam a 0,16%; os de 2 anos, 1,21% e 1,06%, respectivamente, os de 10 anos 2,45% e 2,217% e os de 30 anos 3,0% em ambos os períodos. Sendo assim, acreditamos que o ciclo de aperto monetário do Fed (ou normalização da política monetária ) deve findar quando a taxa de juros chegar a 3% anuais, distante, portanto, da alcançada antes da crise de 2008 (5%). Taxa de Câmbio. Dificil saber para quanto vai a taxa de câmbio neste ano de São vários os fatores a influenciar. Nos EUA, temos a política fiscal mais expansiva, o que pode pressionar a demanda agregada e, por este viés, a inflação. Por outro lado, o dólar pode experimentar também movimento de valorização, pela política protecionista e nacionalista de Trump, o que deve mitigar esta pressão pelo lado fiscal. Em complemento, no Brasil, visando tirar o País do atoleiro, o Bacen doméstico pode ser mais agressivo, reduzindo a taxa Selic ao patamar de 10% a 11%, o que deve reduzir a atratividade dos investidores estrangeiros em arbitragens, pressionando a moeda nacional. O ritmo das reformas e as escaramuças políticas também podem ter influência na trajetória do câmbio. Em 2016 a valorização cambial chegou a 17,8%, com o dólar fechando o ano a R$ 3,25 (em 2015 a desvalorização havia sido de 30%). Por ora, achamos que a cotação da moeda norte-americana deve ficar próxima a R$ 3,50 ao fim deste ano de Inflação. Continuamos monitorando a inflação de perto. Em dezembro o IPCA-15 surpreendeu, registrando 0,19% no mês e 6,58% em 12 meses, e o IPC da Fipe fechou a 6,54% no ano. Muitos acham haver espaço para os índices recuarem ao centro da meta de inflação, ao fim de 2017, entre 4,5% e 4,7%. Em janeiro devemos estar atentos a um possível reajuste da gasolina, visto que o petróleo se encontra em tendência de alta no mercado intenacional e aos impactos dos reajustes sazonais desta época do ano, como as mensalidades e material escolar, taxas anuais, como IPTU e IPVA, e os reajustes de aluguéis e transportes. Juros futuros. A tendência das taxas curtas, médias e longas é de queda nos próximos meses. Isto se justifica pela retração da economia, crédito retraído e inflação em desaceleração. Não será surpresa se já na reunião do Copom do dia 11/jan um 06.jan.17 - Pág. 3/6

4 corte de 0,75 ponto pecentual da taxa Selic for sancionado. Acreditamos que a taxa feche o ano a 11,0%, sendo que a Focus, mais otimista acredita haver gordura para queimar com a taxa a 10% ao fim deste ano e um dígito em 2018 (9%). RENTABILIDADE* DOS TÍTULOS DISPONÍVEIS EM DEZEMBRO Indexados ao IPCA Vencimento Mês Referência Mês Anterior No ano 12 Meses Tesouro IPCA+ (NTNB Princ) 15/5/2019 1,33% 0,48% 17,22% 17,69% Tesouro IPCA+ (NTNB Princ) 15/8/2024 1,65% -0,79% 25,74% 26,19% Tesouro IPCA+ JS (NTNB) 15/8/2026 1,55% -0,87% - - Tesouro IPCA+ (NTNB Princ) 15/5/2035 4,86% -5,55% 47,81% 47,96% Tesouro IPCA+ JS (NTNB) 15/5/2035 3,07% -2,80% 31,42% 31,79% Tesouro IPCA+ JS (NTNB) 15/8/2050 3,31% -4,75% 34,20% 34,57% Prefixados Tesouro Prefixado (LTN) 1/1/2019 2,05% 0,65% - - Tesouro Prefixado (LTN) 1/1/2023 3,61% -2,94% - - Tesouro Prefixado + JS (NTNF) 1/1/2027 3,69% -2,20% - - Indexados à Taxa Selic (pós-fixados) Tesouro Selic (LFT) 1/3/2021 1,02% 0,87% 13,59% 13,77% *Rentabilidade bruta acumulada que o investidor obteria se vendesse o título público no dia da posição (antes do vencimento). Posição em 29/12/2016 A rentabilidade média acumulada dos títulos de dezembro foi melhor que os números do mês anterior, em sua maioria com reversão completa das perdas assinaladas em novembro. TAXA MÉDIA DOS TÍTULOS ATRELADOS À INFLAÇÃO (IPCA) E PREFIXADOS Já o prêmio exigido pelos investidores, em média, diminuiu de novembro para dezembro devido à menor volatilidade no período, refletido no número de suspensões, ou atrasos, na abertura do Tesouro Direto no mês, apenas 2 contra 12 em novembro. O recuo do prêmio em dezembro ocorreu após os títulos do Tesouro IPCA (NTN-B) e do Tesouro Prefixado (LTN e NTN-F) registrarem repiques nas taxas em relação a outubro. Já o Tesouro Selic (LFT) apresentou deságio de 0,04% (Tesouro Selic 2021) em dezembro, repetindo o desempenho do mês anterior jan.17 - Pág. 4/6

5 TABELA DE INDICADORES DO MERCADO Rentabilidade Indicadores de mercado Data Mês Ano 12 Meses CDI Dez/16 1,12% 14,00% 14,00% Selic Over Dez/16 1,12% 14,02% 14,02% CDB Dez/16 0,88% 12,01% 12,01% Poupança Dez/16 0,69% 8,30% 8,30% TJLP Dez/16 0,60% 7,50% 7,50% Ouro (BM&F) Dez/16-6,46% -12,32% -12,32% Dólar (Ptax) Dez/16-4,05% -16,54% -16,54% IMA-B (IPCA) Dez/16 2,91% 24,81% 24,81% IRF-M (Prefixado) Dez/16 1,84% 23,37% 23,37% IMA-S (Pós-fixado) Dez/16 1,10% 13,84% 13,84% ANÁLISE MENSAL O ano de 2016 foi intenso em acontecimentos. Tivemos diversos desdobramentos na seara política, como o impeachment da presidente Dilma, as cassações de deputados, prisões de governadores, crises institucionais, etc. Na economia, por outro lado, foram notórios os avanços da agenda fiscal, com leis aprovadas e a PEC do Teto como mais importante. Em dezembro, ainda tivemos uma série de pacotes de medidas, visando destravar o ambiente de negócios do País, reduzir o custo do crédito e também flexibilizar o mercado de trabalho. Algumas destas medidas ainda devem passar por um debate maior, sendo, na sua maioria, microeconômicas, focadas no equacionamento das dívidas das empresas e famílias. É nesta simbiose entre política e economia que tentaremos enxergar como deve se encaminhar o País neste início de Na seara política, a agenda é bem pesada neste primeiro trimestre de Por enquanto, estamos em recesso nos poderes Judiciário e Legislativo, mas estes, voltando em fevereiro, devem colocar em pauta uma série de questões. No Judiciário, as delações premiadas de 77 diretores da Odebrecht devem causar algum estrago nos partidos de sustentação do poder nos últimos anos, daí a reação recente do Congresso. Lembremos que em dezembro duas pautas incendiaram a relação entre os poderes. Uma foi a deturpação, a toque de caixa e na calada da noite, visto que foi votado de madrugada na Câmara, do projeto popular Dez Medidas contra a Corrupção. Outra foi o desengavetamento da lei contra abuso de autoridade, pelo então presidente do Senado Renan Calheiros, visando inibir as ações da Lava-Jato e do juiz Sérgio Moro. Em paralelo, logo na primeira semana de fevereiro teremos as eleições dos presidentes, para Câmara e Senado. Na primeira casa, Rodrigo Maia, do DEM, surge como maior favorito, embora o Centrão corra por fora com Rogério Rosso do PSD e Jovair Arantes do PTB. Na oposição surge Andre Figueiredo, do PDT, como nome ventilado. No Senado, com a influência de Renan Calheiros, Eunício Oliveira, do PMDB, surge como maior favorito. Estas definições são importantes, pois daí sairá o trâmite da PEC da Reforma da Previdência, a ingressar e ser debatida em Comissão Especial, além de outros temas não menos espinhosos, como a renegociação das dívidas estaduais. Lembremos que esta passou pela Câmara e acabou descaracterizada, visto que os deputados aceitaram a anistia dos estados com as finanças mais fragilizadas, mas não quiseram saber das contrapartidas, o que acabou vetado parcialmente pelo presidente Temer. Agora, o governo deve enviar mais uma versão deste projeto, indo mais uma vez à Câmara e ao Senado para ser discutido. Isto nos leva a observar a economia, nesta virada de ano, sazonalmente, sem grandes novidades ou sobressaltos. Agora em janeiro teremos a reunião do Copom, dias 10 a 11, parecendo haver consenso um corte mais agressivo da taxa Selic, só na dúvida se 0,5 ou 0,75 ponto percentual. A sustentar esta decisão, a forte recessão na economia e a inflação em desaceleração. Muitos acham haver espaço para a taxa Selic desacelerar a algo entre 10% e 11% neste ano, projetando um dígito (9%) entre 2018 e jan.17 - Pág. 5/6

6 Pela Focus, por exemplo, estimativas do IPCA, em 2016 estavam em 6,38% e no ano que vem 4,87%. Importante destacar que no início de 2016 estas indicavam para o ano 6,9% e neste ano de ,2%, indicando como veio deslizando a inflação ao longo do ano passado. Já a taxa Selic, agora em 10,25% para o final deste ano, em janeiro de 2016 estava em 12,75% e o PIB, no ano passado recuando 2,99% e agora -3,49%. Observa-se que para este ano, o entusiasmo veio arrefecendo. Em janeiro de 2016 achava-se que a economia cresceria 1% e agora não mais do que 0,5%. Achamos, portanto, que a economia deve começar a se recuperar com mais intensidade no segundo semestre, sendo o primeiro mais marcado pelos imbróglios políticos e as negociações no Congresso em torno das reformas, primeiro a da Previdência, não descartando um aprofundamento da Tributária e da Trabalhista. Nos EUA, os mercados deverão estar atentos ao que será definido depois da posse do presidente Donald Trump no dia 20/jan. Expectativas indicam, pelas nomeações feitas, que Trump deve resgatar boa parte das promessas radicais feitas em campanha. Comenta-se que o muro na fronteira com o México já estaria em projeto. As relações comerciais com a China devem se tornar mais belicosas, assim como haverá uma aproximação maior com a Rússia de Putin. Já os acordos de livre comércio devem ser esvaziados, como o Nafta, caso o Canadá e o México não venham a atender a suas demandas. Neste início de janeiro, uma montadora da Ford, que iria se instalar no México, pelo menor custo de mão de obra, acabou indo para Michigan, onde 700 novos empregos devem ser gerados. Nas políticas públicas, é objetivo do presidente Trump cortar impostos e estimular incentivos fiscais mais direcionados para a área de infraestrutura. Estudos preliminares indicam que as empresas devem ter o corte da tributação sobre os rendimentos, com a alíquota passando de 35% para 15%. Este programa fiscal, no entanto, acabará impactando no déficit público, que deve registrar um aumento considerável em dez anos. Este aumento dos gastos públicos acabará por ampliar a demanda agregada, o que se refletirá em novas pressões inflacionárias, exigindo do Fed uma política monetária mais apertada. Isso, por certo, no Brasil pressionará a taxa de câmbio, por novas depreciações, havendo dúvidas sobre a intensidade do repasse para os preços finais. No Fed, diretores regionais têm discutido a possibilidade de elevar a taxa de juros num ritmo mais rápido do que o gradual debatido há algum tempo. Na última ata comentou-se que os reajustes devem ser feitos em três rodadas, não descartando acima disto. Este Relatório de Análise foi preparado pela Lopes Filho & Associados, Consultores de Investimentos Ltda. para uso exclusivo do destinatário, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este para qualquer pessoa sem expressa autorização da Lopes Filho. Este Relatório de Análise é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa, em nenhuma hipótese, uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer valor mobiliário ou instrumento financeiro. As informações contidas neste Relatório de Análise são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, a Lopes Filho não pode garantir a exatidão e a qualidade das mesmas. As opiniões contidas neste Relatório de Análise são baseadas em julgamentos e estimativas, estando, portanto, sujeitas a mudanças. Sem prejuízo do disposto acima e em conformidade com as disposições da Instrução CVM nº 483/10, o(s) analista(s) de valores mobiliários responsável(eis) pela elaboração deste Relatório de Análise declara(m) que: (I) é (são) certificado(s) e credenciado(s) pela APIMEC. (II) as análises e recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, às quais foram realizadas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Lopes Filho. (III) sua(s) remuneração(ões) é (são) fixa(s). Informações adicionais sobre quaisquer emissores objeto dos Relatórios de Análise podem ser obtidas diretamente, por telefone, com o(s) analista(s) responsável(eis). Os Relatórios de Análise podem ser consultados no website cujo acesso é restrito aos assinantes e usuários do serviço de Assessoria em Mercado de Capitais da Lopes Filho. Informações sobre emissores que não são objeto dos Relatórios de Análise podem ser obtidas através de solicitação ao Departamento Comercial jan.17 - Pág. 6/6

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