Vulnerabilidade Social e doenças gastrointestinais associadas com estação de chuva em São Paulo, Brasil
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1 Vulnerabilidade Social e doenças gastrointestinais associadas com estação de chuva em São Paulo, Brasil Doris Jimena Roncancio Benítez Orientadora: Profa. Dra. Adelaide Cássia Nardocci
2 Marco de Referencia SUPOSTO Introdução Mudanças Ambientais Frequência e intensidade de eventos hidro-meteorologicos Ecossistemas Sistema socioeconômico Cenários Saúde Humana Mudanças climáticas relação Doenças Gastrointestinais Vulnerabilidade social aos desastres naturais
3 Objetivo Analisar a associação entre a vulnerabilidade social e as internações hospitalares por doenças gastrointestinais, no município de São Paulo
4 Método Processo metodológico Índice de vulnerabilidade Social Autocorrelação espacial (Índice de Moran + Moran Local) Mapa de Vulnerabilidade Social (Benítez, 2015) Cálculo de proporções de Autorizações de Internação hospitalar (AIH). Análise exploratória Micro bacias Hidrográficas Mapa de distribuição de AIH
5 Cálculo de Proporções de Internação Hospitalar Registros A09 AIH-SUS Diarreia e Gastroenterite de origem infecciosa presumível 2009 e 2010 Crianças de 5 anos ou menos Idosos de 64 anos ou mais Crianças ingressadas na Estação úmida Crianças ingressadas na Estação seca Idosos ingressadas na Estação úmida Idosos ingressadas na Estação seca 1º de Outubro a 31 de Março 1º de Abril a 30 de Setembro
6 Proporções AIH Moran Global Significativo Moran Local Observação distribuição de aglomerados
7 Achados significativos Proporções de Internação Hospitalar Aglomerados espaciais locais significativos (p<0,05) Bacias com valores atípicos (p<0,05) Aglomerados espaciais não significativos Úmido Seco Úmido Seco Criança Idoso Criança Idoso Criança Idoso Criança Idoso H-H N/A* N/A* L-L L-H N/A* N/A* H-L Número N/A* N/A* 173 Não existem CHUVOSA agrupamentos de bacias CHUVOSA com proporções de AIH Maior Estação baixas número úmida para de apresenta agrupamentos de bacias com proporções altas (2009) a estação um úmida maior de número 2009 e de agrupamentos (2010) sim para a estação de chuvosa AIH bacias para de crianças proporções do que altas. para No Idosos. entanto as diferenças entre NÚMERO de 2010 DE HH > NÚMERO DE LL estações nas duas faixas etárias não é grande. CRIANÇAS IDOSOS (2009) (2010) *N/A refere-se aos dados cujo resultado de análise de autocorrelação (Moran global) não foi estatisticamente significativo e cujo Moran local não foi calculado. H-H (high-high) Alta taxa de internação / L-L (Low-Low): baixa taxa de internação
8 Análise exploratória Índice de Vulnerabilidade Social (Quantis) Moran local AIH Crianças estação úmida ( ) Idosos estação úmida ( ) Crianças estação 2009 seca Idosos estação seca 2010
9 Achados significativos Análise exploratória; Aglomerados de proporções altas localizados nas bacias com vulnerabilidades sociais altas e muito altas (duas estações e faixas). Em maior número na periferia do município. Esta observação evidencia que existe uma relação entre as bacias socialmente mais vulneráveis e uma ocorrência alta de AIH por doença diarreica nos dois grupos da população avaliados.
10 Conclusões As diferenças encontradas no número de agrupamentos de bacias HH de AIH para as duas faixas etárias nas estações úmida e seca, junto com as observações da localização deles sobre bacias classificadas com vulnerabilidades altas, sugere que fora de períodos de precipitação alta, as populações vivem com fatores de risco. Isto faz pensar que os modos de vida e desenvolvimento afetam as dinâmicas epidemiológicas do diagnóstico avaliado. Não existem evidencias suficientes para concluir que as proporções de diarreia encontradas para a faixa etária de crianças tenham uma associação direta com a diferença nos níveis de precipitação entre estações durante o período avaliado. A distribuição de proporções de AIH para ambas as estações nos dois anos avaliados pode ter a ver mais com a natureza dos dados (Dados da rede pública unicamente) do que com a ocorrência da doença.
11 OBRIGADA Doris Jimena Roncancio Benítez
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