ESTUDOS DO BLOCO DE REGA ROXO-SADO E REFORÇO DE ABASTECIMENTO A MORGAVÉL (EFMA)
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- Rafael Diegues Barroso
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1 ESTUDOS DO BLOCO DE REGA ROXO-SADO E REFORÇO DE ABASTECIMENTO A MORGAVÉL (EFMA) João AFONSO Engenheiro Civil, CENOR Projetos de Engenharia, Lda., Lisboa, Portugal, , joao.afonso@cenor.pt Luís SANTAFÉ Engenheiro Agrónomo, CINGRAL- Consultora de Ingeniería, Saragoza, Espanha, , ljsantafe@cingral.com RESUMO No presente artigo apresenta-se uma síntese do Estudo Prévio elaborado pelo Consórcio formado pelas empresas CENOR e CINGRAL, do Projeto de Execução e o Estudo de Impacte do Circuito Hidráulico Roxo-Sado e respectivo Bloco de Rega. A área beneficiada atualmente pelo Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo é de ha. Resultante do Estudo Prévio efetuado, o perímetro será alargado em ha (novos blocos: Rio de Moinhos, Ermidas e reabilitação do Bloco 3) e em ha (reforço a perímetros existentes: bloco de Daroeira e Campilhas e Alto Sado), totalizando ha. O volume a fornecer pela albufeira do Roxo atingirá 101 hm 3 no ano horizonte de projeto. Dado que as afluências à albufeira do Roxo são diminutas, deverão ser aproveitadas as disponibilidades do rio Guadiana, através do sistema hidráulico do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA). Será aproveitada a tomada de água existente na barragem do Roxo e o circuito hidráulico adjacente, sendo construído, na sua extremidade de jusante, um reservatório de regularização, de transição para o novo circuito hidráulico em pressão gravítico, constituído por: ramal principal de ligação Roxo-Sado (16 km) e que inclui um tramo com conduta elevatória (4 km) para as áreas elevadas do Bloco de Rio de Moinhos, e por um ramal de ligação a Ermidas e Morgavél (17 km). O recurso a automação e telegestão, a integrar nos atuais sistemas existentes, permitirá aumentar a eficiência na distribuição e a redução de custos energéticos e de exploração. Palavras chave: circuito hidráulico Roxo-Sado, reabilitação de canais, reabilitação de redes de rega, rede de rega em pressão, automação e telegestão, EFMA.
2 1 INTRODUÇÃO O Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo, pertencente à Associação de Beneficiários do Roxo, e em exploração desde 1968, começou a ser idealizado na primeira metade dos anos 30 do século passado (portanto, há 80 anos atrás) e foi concebido para ser construído em duas fases. Na primeira fase seriam regados ha com os recursos hídricos próprios da albufeira da barragem do Roxo e na segunda fase a área beneficiada seria alargada para ha, prevendo-se ainda a ligação ao Perímetro de Rega de Campilhas e Alto Sado bem como ao Sistema Adutor de Morgavél (abastecimento ao Complexo Industrial de Sines), aproveitando as disponibilidades do rio Guadiana, ao qual ficaria ligado através do sistema hidráulico do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA). As obras estudadas no âmbito do Projeto de Execução e o Estudo de Impacte do Circuito Hidráulico Roxo-Sado e respectivo Bloco de Rega, elaborado pelo Consórcio formado pelas empresas CENOR e CINGRAL (CENOR/CINGRAL, 2011), para a EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A., correspondem, no geral, às ampliações da 2ª fase do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo, possíveis de serem concretizadas mediante o reforço de afluências proporcionado pelo sistema hidráulico EFMA, entre a albufeira de Alqueva e a albufeira do Roxo, a qual servirá de volante de distribuição. No presente artigo faz-se uma síntese de parte dos estudos elaborados pela CENOR/CINGRAL (2011), na fase de Estudo Prévio. O artigo está organizado em 5 capítulos, sendo o primeiro a presente introdução. Nos capítulos seguintes apresenta-se: as áreas beneficiadas (Capítulo 2); o estudo das necessidades de água (Capítulo 3); o estudo das transferências de água a partir do EFMA (Capítulo 4); a descrição sucinta das intervenções de reabilitação estudadas e das novas infra-estruturas (circuitos hidráulicos, redes de rega, automação e telegestão) a construir (Capítulo 5). 2 ÁREAS BENEFICIADAS PELO PERÍMETRO DE REGA A área atualmente beneficiada pelo Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo é de ha e engloba manchas dos concelhos de Santiago do Cacém (331 ha), de Ferreira do Alentejo (645 ha) e de Aljustrel (4 065 ha). O perímetro desenvolve-se de forma relativamente compacta em ambas as margens da ribeira do Roxo, desde a barragem até próximo do Aproveitamento Hidroagrícola do Alto Sado, sendo beneficiados ha na margem direita e 838 ha na margem esquerda, onde se desenvolve o Bloco 3 do Roxo, e para o qual foi estudada a reabilitação da rede de rega. Foi efectuado, recentemente, a reconversão do Bloco de Montes Velhos (1 800 ha), alimentado pela Estação Elevatória do Bloco 1 do Roxo, e está em curso, pelo EFMA, a ampliação do fornecimento de água a partir dessa estação elevatória ao Bloco de Aljustrel (1 318 ha), na margem esquerda da ribeira do Roxo. A área do perímetro existente, sem contabilizar o Bloco 3 do Roxo e contabilizando as áreas dos Blocos de Montes Velhos e de Aljustrel, é, pois, de ha. Após a ampliação estudada, serão beneficiados mais ha referentes a novos blocos de rega (Rio de Moinhos, com ha, e Ermidas, com 932 ha) e à reabilitação e ampliação do Bloco 3 (2 198 ha), bem como mais ha de reforço aos perímetros existentes de Daroeira (446 ha) e de Campilhas (2 700 ha), totalizando um perímetro de rega com ha de área beneficiada ver Quadro 1 e Figura 1. 2
3 Existente Em estudo Quadro 1 Perímetro de rega existente e após conclusão das ampliações em curso e em estudo. Áreas beneficiadas Existente (exceto Bloco 3) Ampliação em curso (EFMA) Sistema Roxo-Sado Sistema de Morgavél Reabilitação do Bloco 3 do Roxo Reforço a perímetros existentes Blocos em pressão (elevatória) Blocos gravíticos com superficie livre ha ha (Montes Velhos) ha (Aljustrel) ha (Rio Moinhos, zona Z1) Blocos gravíticos em pressão ha (Rio de Moinhos, zonas Z2 e Z3) 932 ha (Ermidas) ha (Bloco 3, zonas Z1 e Z2) ha (Daroeira + Campilhas e Alto Sado) Total ha (exceto Bloco 3) ha (inclui reabilitação do Bloco 3) ha Total ha ha ha ha 3
4 Figura 1 Localização geral dos perímetros de rega existentes e dos novos blocos estudados. 3 NECESSIDADES DE ÁGUA E VOLUMES A FORNECER PELA ALBUFEIRA DO ROXO 3.1 Necessidades hídricas e caudais de dimensionamento A estimativa das necessidades de água para rega foi realizada tendo como referência o estudo efectuado pelo ex-ieadr em 1996, intitulado Consumos de Água para Rega do Empreendimento de Alqueva, utilizando o método de Penman modificado. Para as áreas beneficiadas, adotou-se um modelo de ocupação cultural composto por: milho (21%) + girassol (14%) + trigo (14%) + culturas industriais (6,9% tomate + 6,9% beterraba de Primavera + 6,9% beterraba de Outono) + olival (30%). A evapotranspiração de referência na região, ET0, calculada a partir de série de registos da Estação Meteorológica de Beja (período entre 1964 e 1993), varia entre 1 330,2 e 1 645,9 mm/ano e, no mês com maior evapotranspiração (Julho), varia entre 196,6 e 271,3 mm/mês (6,34 e 8,75 mm/dia). Os valores de evapotranspiração cultural, ETc, foram calculados por utilização do método dos coeficientes culturais, para cada cultura e ao longo dos meses do ano. Para o caso do olival, em que será utilizada a rega localizada gota-a-gota, aplicou-se adicionalmente um coeficiente de redução à evapotranspiração máxima da cultura, Kr=0,80, de acordo com metodologia proposta por Karmelli e Keller (FAO Irrigation Paper Nº 36, 1980). Para determinar a quantidade de água real a fornecer às culturas utilizou-se a eficiência global de utilização de água (Ep), a qual é obtida pela multiplicação dos seguintes três tipos de eficiência: eficiência da adução (Ea=90% para olival e 80% nas restantes culturas); eficiência da distribuição (Ed=95%); e eficiência de aplicação na parcela, em função do sistema cultural (Ec=98%). Considerando o modelo cultural atrás referido, obteve-se uma eficiência de projeto ponderada de 77,3%. O horário de rega considerado no caso de rega por pressão gravítica foi de 6 dias/semana e 20 horas/dia durante o mês de ponta (Julho), isto é, um tempo máximo de utilização da rede, em período de ponta, de 540 horas/mês, correspondendo um rendimento de utilização de 72,6 % (540 / 744). Determinou-se o caudal de dimensionamento das bocas de rega, em função das necessidades de água das culturas e do tempo máximo da sua utilização em período de ponta. No Quadro 2 apresentam-se os valores obtidos, para cada tipo de cultura e para cada mês, bem como os caudais fictícios, contínuos e específicos, obtidos para o modelo cultural adotado. Quadro 2 Caudais de dimensionamento na boca de rega, em ano crítico. Culturas Ocupação Dotação na boca de rega em ano crítico (m 3 /ha) (%) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Milho Girassol Trigo Olival Industriais Total ponderado Qfictício contínuo (l/s/ha) Qespecífico (l/s/ha) 100 0,00 0,01 0,08 0,14 0,36 0,61 0,77 0,54 0,13 0,00 0,00 0, ,00 0,01 0,11 0,19 0,50 0,85 1,05 0,75 0,18 0,00 0,00 0,00 4
5 3.2 Volumes a fornecer no Ano 0 e no Ano Horizonte de Projecto (HP) A albufeira do Roxo serve de origem de água para rega, indústria e para abastecimento público, sendo as tomadas de água respectivas independentes da tomada de água para rega. Tendo por objectivo caracterizar as respectivas necessidades de água, analisaram-se os registos do volume de água fornecida pela albufeira do Roxo nos últimos oito anos (entre 2003 e 2010), tendo-se concluído que foi em Julho de 2004 que foram fornecidos os máximos volume e caudal para rega. No Quadro 3 são apresentados os volumes a fornecer no início da exploração do sistema (Ano 0), englobando os volumes para rega, pecuária e industria, para abastecimento público, para o Bloco de Aljustrel (tendo por base o máximo volume fornecido, em 2004), bem como os volumes para reforço a Morgavél e aos perímetros de Daroeira e de Campilhas. O volume para reforço a Morgavél havia já sido estabelecido anteriormente pelo EFMA, em 20 hm 3 /ano em ano seco e em 10 hm 3 /ano em ano médio, e a determinação da sua distribuição ao longo do ano foi definida no âmbito do estudo de simulação de exploração da albufeira do Roxo (ver Capítulo 4 deste artigo). Os volumes a fornecer aos perímetros de Daroeira e de Campilhas foram estabelecidos pelas respectivas entidades gestoras desses perímetros. As necessidades de água adicionais, correspondentes à reabilitação do Bloco 3 e aos novos blocos de rega em estudo (Ermidas e Rio de Moinhos), apresentados no Quadro 4, foram determinadas tendo por base os consumos mensais, em m 3 /ha, apresentados no Quadro 2. Pela análise dos Quadros 3 e 4, verifica-se que a albufeira do Roxo, em ano crítico, terá de fornecer cerca de 63 hm 3, no ano de entrada em funcionamento do sistema Roxo-Sado, e cerca de 101 hm 3, no ano horizonte de projeto. Mês Quadro 3 Necessidades de água no início da exploração do sistema, Ano 0 (m 3 ). Rega, pecuária e industria Abastecimento público Bloco de Aljustrel (Em execução) Morgavél Daroeira Campilhas TOTAL (Ano 0) (Ano 2004) (Ano 2004) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
6 Mês Quadro 4 - Necessidades de água no ano horizonte de projeto, Ano HP (m 3 ). Consumos mensais (m 3 /ha) Reabilitação do Bloco 3 (Consumos do bloco 3 total, Zonas 1 e 2 deduzindo o consumo existente) Ermidas Rio de Moinhos (Zonas 1, 2 e 3) TOTAL ADICIONAL (ano HP) TOTAL FINAL (ano HP) (2 198 ha) (932 ha) (3 986 ha) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total SIMULAÇÃO DA EXPLORAÇÃO DA ALBUFEIRA DO ROXO E DAS TRANSFERÊNCIAS DE ÁGUA A PARTIR DE ALQUEVA 4.1 Afluências à albufeira do Roxo Não existem estações hidrométricas na ribeira do Roxo, nem existem registos de afluências à albufeira da barragem do Roxo. Deste modo, tomou-se por base as afluências naturais anuais determinadas no estudo da ProSistemas/Hidro4, 1999, a partir de precipitações e relações Precipitação Escoamento, e os volumes interceptados pelas albufeiras de barragens existentes ou em fase de licenciamento (barragem de Faleira, de Levada e da Misericórdia). A tais afluências retirou-se o volume para caudal ecológico (1 hm 3 /ano), volume esse que será derivado a partir do momento em que o sistema de transferências de água a partir da barragem de Alqueva entrar em funcionamento. Para desagregar os escoamentos anuais em escoamentos mensais, utilizaram-se os registos de escoamento médio mensal da estação hidrométrica de Monte da Ponte (localizada na ribeira de Terges, afluente da margem direita do rio Guadiana, subtendendo uma bacia hidrográfica com 719 km 2 ), para a qual se determinou a distribuição percentual do escoamento anual em cada mês de cada ano hidrológico e se aplicou essa mesma distribuição aos escoamentos anuais. Os resultados obtidos são apresentados no Quadro 5. O período utilizado para fazer o estudo das simulações da exploração da albufeira do Roxo foi condicionado pelos períodos de registos existentes. A série de escoamentos anuais compreende o período entre 1963/64 e 1995/96 (ProSistemas/Hidro4, 1999) e a estação hidrométrica compreende o 6
7 período entre 1959/60 a 1987/88. Seleccionou-se o período comum, entre 1963/64 e 1987/88, compreendendo uma série com 25 anos. Quadro 5 - Escoamentos mensais afluentes à barragem do Roxo (dam 3 ). Ano Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Anual hidrológico 1963/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / média Precipitação e evaporação na albufeira Para avaliar as perdas por evaporação em albufeira utilizaram-se os registos de evaporações mensais na estação climatológica da Barragem do Roxo (26I/02C), em evaporímetro de Piche, utilizando-se a seguinte expressão para converter estes em valores de evaporação em Tina, proposta pela DGRAH (Direcção Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos, atual INAG): E Tina = 915, ,422* E Piche (1) Para obter as evaporações na albufeira da barragem do Roxo, mês a mês, em ano médio, multiplicaram-se os valores médios mensais da evaporação em Tina por coeficientes de tina que permitem descontar o efeito de oásis, tomando-se os valores de 0,60 (Dezembro a Março), 0,70 (Outubro, Novembro, Abril e Maio) e 0,80 (restantes meses). 7
8 Nas simulações da exploração da albufeira considerou-se para todos os anos evaporações deduzidas a partir do ano seco com 20% de probabilidade de não ser ultrapassado, que corresponde ao ano hidrológico 1977/78. Nesse ano hidrológico a evaporação anual foi de 1 131,4 mm, à qual corresponde por aplicação da expressão anterior, uma evaporação em Tina de 1 392,7 mm e a uma evaporação na albufeira de mm. No entanto, estas evaporações (E) em albufeira são valores brutos, que não têm em conta as precipitações directas sobre a albufeira (P) e que as compensam parcialmente. Assim, foram determinadas, para o período de simulação da exploração da albufeira, as evaporações líquidas (EL), que correspondem a EL=E-P. Para o ano hidrológico de 1977/78, obteve-se uma evaporação líquida na albufeira de 504 mm. 4.3 Volumes a fornecer pela albufeira de Alqueva O sistema de adução que transporta a água da albufeira de Alqueva para a albufeira do Roxo tem capacidade para 5,7 m 3 /s. Assim, considerando que o sistema de adução funciona 24h por 24h e que a disponibilidade do sistema é 95%, o volume máximo aduzido da albufeira do Alqueva mensalmente será cerca de 14 hm 3. Nas simulações da exploração da albufeira considerou-se que este sistema estaria a funcionar desde a data de inicío das transferências até ao final de Abril, deixando a albufeira no seu pleno armazenamento (96,3 hm 3 ). 4.4 Simulação da exploração da albufeira e seus resultados Utilizando os valores de necessidades em ano seco no Ano 0 e no Ano HP, de afluências à albufeira do Roxo e de evaporações líquidas, atrás sumariamente apresentados, bem como as curvas de volumes armazenados na albufeira do Roxo, realizaram-se simulações da exploração da albufeira utilizando um modelo matemático de balanço quinzenal de volumes, com o objectivo de determinar o período em que se deverão fazer transferências de água a partir de Alqueva, de modo a que a garantia de fornecimento de água não inferior a: 80% (rega) e 100% (abastecimento urbano). No Quadro 6 apresentam-se os resultados das simulações, assinalando-se a data em que deverão iniciar-se as transferências, em função da expectativa dos volumes de água anuais a fornecer. Quadro 6 Data de início das transferências de água a partir de Alqueva. Início das transferências Volume de água expectável de ser fornecido em 80% do tempo Volume total (m 3 ) Volume adicional em relação ao Ano 0 (m 3 ) 1 de Fevereiro ,0 15 de Janeiro ,8 1 de Janeiro ,2 15 de Dezembro ,3 1 de Dezembro ,3 15 de Novembro ,1 1 de Novembro ,5 15 de Outubro ,4 1 de Outubro ,0 % do volume total no Ano HP Como se pode concluir por análise do quadro anterior, para ter uma garantia mínima de 80%, será necessário iniciar as transferências em 15 de Janeiro, no ano em que se iniciar a exploração do 8
9 sistema. Num ano intermédio, entre o Ano 0 e o Ano HP, se as expectativas de fornecimento de água forem de, por exemplo, 85 hm 3, as transferências teriam que se iniciar a 15 de Novembro. No ano horizonte de projeto, será necessário iniciar as transferências a 1 de Outubro. No Quadro 7, apresenta-se um balanço de volumes nos seguintes três anos: 1979/80 (ano médio), 1973/74 (ano seco com 80% de probabilidade de ser ultrapassado), 1982/83 (ano com afluência nula). Na Figura 2 exemplifica-se, em forma gráfica, o balanço de volumes para este último ano. Observa-se que, no final de Abril a albufeira atingiu o pleno armazenamento (96,3 hm 3 ) e em Setembro desceu abaixo do volume mínimo de exploração para rega (13 hm 3 ), não sendo possível fornecer a totalidade das necessidades de água para rega (falha no fornecimento). Quadro 7 Simulação da exploração da albufeira do Roxo. Balanço de Volume (hm 3 ). 1979/80 (ano médio) 1973/74 (ano seco com 80% de probabilidade de ser ultrapassado) 1982/83 (ano com afluência nula) Afluências + 28, , ,000 Transferências de Alqueva + 78, , ,000 Necessidades de abastecimento público - 4,406 (necessidades) - 4,406 (necessidades) - 4,406 (necessidades) Necessidades totais de rega/industria/pecuária - 96,652 (necessidades) - 95,168 (fornecido) - 87,558 (fornecido) Evaporações líquidas - 5,327-4,999-6,036 Volume descarregado - 0,000-0,000-0,000 Volume inicial na albufeira (dia 1 de Outubro) Volume final na albufeira (dia 31 de Setembro) 13,146 13,798 13,008 13,886 12,000 7,000 9
10 Ano 1982/ Volume (m 3 ) Volume na albufeira (m 3 ) Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Transferências a partir de Alqueva Evaporações líquidas Afluências Volume mínimo exploração para rega Necessidades Volume descarregado Volume na albufeira Figura 2 - Simulação da exploração da albufeira do Roxo. Balanço de Volumes ano 1982/83 (Afluência anual = 0 hm 3 ). 5 REABILITAÇÕES E NOVAS INFRA-ESTRUTURAS ESTUDADAS 5.1 Esquema geral de identificação das obras São as seguintes as obras estudadas ver Figura 3:...S istema Roxo-Sado:...C ircuito Hidráulico Roxo-Sado, com entrega no Canal do Alto Sado....B loco de rega de Rio de Moinhos....S istema de Morgavél:...C ircuito Hidráulico de Morgavél, com entrega no sistema adutor de Morgavél....B loco de rega de Ermidas....R eabilitação do Bloco 3 do perímetro do Roxo....R eabilitação do Canal Condutor Geral (entre a barragem do Roxo e o Nó 1). 10
11 Figura 3 Esquema simplificado: Nós, circuitos hidráulicos e centrais de comando. 5.2 Circuitos hidráulicos existentes As atuais infra-estruturas hidráulicas de transporte e de distribuição de água, constituídas por canais a céu aberto, foram concebidas para obedecerem a comandos por montante, sendo a gestão do sistema feito em antecipação, isto é, com o conhecimento antecipado do pedido que terá de ser satisfeito (fornecimento por turnos ou contra-pedido). A tomada de água na barragem do Roxo e o Canal Condutor Geral, no troço entre a barragem e o Nó de Xacafre, foram dimensionados para o caudal de 12,6 m 3 /s. Com as ampliações estudadas, o caudal total de ponta passará dos actuais 3,58 para 11,48 m 3 /s, comprovando-se que a capacidade hidráulica dessas infra-estruturas existentes é suficiente face às ampliações estudadas. 5.3 Reabilitação do canal Condutor Geral do Roxo Como se referiu atrás, o canal condutor geral tem capacidade hidráulica suficiente face às ampliações estudadas. Contudo, foram detectadas várias patologias no canal, ao longo da sua extensão total de cerca de 13 km, que levaram a que fossem definidas várias intervenções de reabilitação, que se sintetizam no quadro seguinte. 11
12 Quadro 8 Intervenções estudadas para reabilitação do canal condutor geral do Roxo. Estrutura do canal Taludes de escavação Drenagem Equipamento hidromecânico Reabilitação do caminho de acesso Órgãos e equipamentos de segurança Limpezas. Tratamento de juntas. Reparação de superfícies fissuradas. Revestimento com membranas. Reparação de impermeabilizações existentes pelo interior e, eventualmente, pelo exterior (em pontes-canal). Demolição e reconstrução de troços de canal. Limpeza dos sedimentos depositados sobre os tabuleiros de passagens superiores. Saneamento de detritos soltos. Abate de árvores nas proximidades da crista. Aplicação de vedação metálica na berma do talude. Remodelação das estruturas de recolha de águas pluviais existentes, mediante construção de bacias de retenção de sólidos. Execução de valeta o longo dos troços de canal a reconstruir. Substituição das válvulas de cunha manuais inseridas nos circuitos de descarga e regulação da câmara da válvula de disco autocentrada da tomada de água. Operação de manutenção da válvula de disco autocentrada da tomada de água. Beneficiação de comportas de regulação automática de nível. Substituição de comportas de descarga de fundo existentes no Canal Condutor Geral e construção de uma nova. Regularização do pavimento e aplicação de inertes na camada superior nas zonas mais danificadas. Construção de passagens a vau ( drifts ) nas travessias de linhas de água mais importantes. Construção de novo descarregador lateral de superfície. A nível estrutural, as principais anomalias detectadas consistem na existência de fendas muito abundantes no revestimento de betão, destacando-se uma fissuração longitudinal generalizada entre metade e 1/3 da altura das espaldas do canal, na existência de infiltrações de água, tanto nas juntas entre os diferentes módulos como através de fendas, com proliferação de vegetação infestante, na ocorrência de destacamentos pontuais de betão e abatimentos do fundo ou das espaldas do revestimento do canal. A origem da fissuração longitudinal que ocorre ao longo do canal deverá estar associada à presença de água no extradorso da secção do canal e de deformações no terreno de fundação. Em particular, as fendas observadas entre metade e 1/3 da altura das espaldas são muito comuns neste tipo de secção e costumam ocorrer devido à pressão exercida pela água no tardoz ou a assentamentos diferenciais provocados por um distinto comportamento do terreno entre o fundo e as espaldas. Tanto nas fendas existentes como nas juntas entre os diferentes módulos que constituem a secção do canal observa-se a existência de infiltrações de água e de vegetação infestante (Fotografias 1 e 2). Pontualmente ocorre o destacamento de betão do revestimento na zona das fendas ou das juntas (Fotografias 3 e 4). Em alguns troços verificou-se a existência de danos estruturais importantes 12
13 que conduziram à rotura ou abatimento do fundo ou das espaldas do canal causadas por deformações do terreno ou pelo arrastamento de finos no tardoz. Fotografia 1 - Fissuração longitudinal entre metade e 1/3 da altura das espaldas do canal. Fotografia 2 - Infiltrações de água e vegetação infestante. Fotografia 3 - Destacamento de betão junto às fendas. Fotografia 4 - Destacamento de betão na zona das juntas entre painéis. 5.4 Novo sistema Roxo-Sado O principal circuito hidráulico é o do Sistema Roxo-Sado. Tem origem no Canal Condutor Geral, próximo do Nó de Xacafre, no Nó 1, a partir de onde será executado um canal para alimentação do Reservatório 1, dimensionado para o caudal máximo de ponta 7,90 m 3 /s. Será a partir do Reservatório 1 que serão alimentados todos os adutores e redes de rega em estudo. O seu volume de regularização ( m 3 de capacidade total) permitirá compensação entre os consumos a jusante, a pedido, e os fornecimentos a montante, descarregados pela tomada de água do Roxo para o Canal Condutor Geral. O controlo dos caudais a descarregar será feito mediante automatismo de controlo, em função do nível de água no reservatório. O adutor Roxo-Sado, com m de extensão total, entre a tomada de água no Reservatório 1 (Nó 2) e o ponto de entrega mais distante (Canal do Alto Sado, no Nó 13), alimentará graviticamente, 13
14 em pressão, vários pontos de entrega de caudal, todos eles dotados de limitadores de caudal, de automatismos e telemetria:...p ontos de entrega para superfície livre (descargas para a atmosfera): canal da Barrada MD e ME (pontos de entrega de recurso, nos nós 3 e 5); albufeira de Daroeira (Nó 12); canal do Alto Sado (Nó 13)....D erivação para rede de rega alimentada por estação elevatória (Zona 1 do Bloco de Rio de Moinhos): adutor de Rio de Moinhos, estação elevatória (Nó 7), conduta bidirecional e Reservatório 2 (Nó 8)....R estantes pontos de entrega a redes de rega (pressão gravítica): Zonas 1 e 2 do Bloco 3 (nós 5 e 10); Zonas 2 e 3 do Bloco de Rio de Moinhos (nós 9 e 11). Os pontos de entrega de caudal de recurso, no canal da Barrada, permitirão aumentar a eficiência da entrega de água aos blocos de rega existentes não incluídos no dimensionamento hidráulico do sistema adutor. Por esse motivo, os caudais a entregar não terão prioridade face aos restantes caudais a fornecer. O adutor de Rio de Moinhos tem um comprimento total de m, entre o ponto de derivação no adutor Roxo-Sado (Nó 6) e o Reservatório 2 (Nó 8), com m 3 de capacidade. No adutor de rio de Moinhos estará intercalada uma estação elevatória sobrepressora, (caudal de 2,56 m 3 /s, altura de elevação de 42 m e potência instalada de kw), de alimentação ao Reservatório 2 mediante conduta bidirecional. Para além do circuito hidráulico, foram estudadas as seguintes obras do Sistema Roxo-Sado:... Rede de rega de Rio de Moinhos (com m de condutas e 125 hidrantes, para uma área total beneficiada de ha)....r ede de drenagem ( m de valas existentes; 160 m novas valas)....r ede viária (numa extensão estudada de m). 5.5 Novo sistema de Morgavél O adutor de Morgavél terá m de extensão total, entre o ponto de derivação no adutor Roxo-Sado (Nó 4) e o ponto de entrega ao Sistema Adutor de Morgavél (Complexo Industrial de Sines). Para além do circuito hidráulico, foram estudadas as seguintes obras do Sistema de Morgavél:... Rede de rega de Ermidas (com m de condutas e 7 hidrantes, para uma área beneficiada de 932 ha)....r ede de drenagem ( m de valas existentes)....r ede viária (numa extensão estudada de m). 14
15 5.6 Reabilitação do Bloco 3 do Roxo A reabilitação do Bloco 3 do Roxo consistirá na construção de uma nova rede de rega, que funcionará em pressão gravítica, alimentada a partir do adutor Roxo-Sado, nos nós 5 e 10 (zonas 1 e 2, respectivamente). A rede de rega terá m de condutas e 29 hidrantes, para uma área beneficiada de ha. 5.7 Monitorização e telegestão Foram definidos os princípios gerais para monitorização e telegestão dos principais órgãos com função de controlo e gestão hidráulica: Reservatório 1; Nó de Xacafre; Pontos de entrega de caudal; Filtros; Sistema elevatório de Rio de Moinhos (estação elevatória e Reservatório 2); Hidrantes das redes de rega. Para além da regulação do caudal nos pontos de entrega de caudal, preconizou-se, também, a instalação de várias válvulas de segurança motorizadas, ao longo dos adutores, que servirão para isolamento de troços (para operações de manutenção) ou para protecção contra sobrevelocidade (atuação em caso de acidente, por rotura da conduta). Preconizou-se adaptar o sistema SCADA existente na Central de Comando (C.C.) da Associação de Beneficiários Roxo, que atualmente é utilizado para monitorizar e centralizar comandos manuais e automáticos remotos de equipamentos hidromecânicos do Canal Condutor Geral e dos módulos motorizados da tomada de água na albufeira do Roxo, por intermédio de sinais transmitidos via telefónica (GSM) ou rádio. Tais adaptações compreenderão, essencialmente, o seguinte:... Recolha de informações e sinais de funcionamento dos órgãos hidráulicos atrás referidos e dos respectivos autómatos de comando.... Interligação da Central de Comando (CC) com o Sistema de Comando Geral do sistema de Alqueva (CCG). No Sistema de Comando Geral do sistema de Alqueva (CCG) será possível:...c ontrolar a alimentação de água à albufeira do Roxo a partir do sistema de Alqueva, sempre que se preveja que as afluências naturais da albufeira não sejam suficientes para satisfazer os pedidos de água.... Monitorizar o nível da albufeira do Roxo, o funcionamento dos principais órgãos hidráulicos do sistema, os caudais e volumes fornecidos pelos sistemas Roxo-Sado, de Morgavél e Reabilitação do Bloco 3. AGRADECIMENTOS Os autores desejam agradecer o incentivo e interesse demonstrado pela EDIA para a apresentação do presente artigo. 15
16 NOTA FINAL Artigo redigido conforme o novo acordo ortográfico. SIMBOLOGIA E EL ET0 ETina EPiche P Kr - Evaporação. - Evaporação líquida. - Evapotranspiração de referência. - Evaporação em evaporímetro de Tina. - Evaporação em evaporímetro de Piche. - Precipitação. - Coeficiente de redução, aplicado à evapotranspiração máxima da cultura (olival regado gota-a-gota). BIBLIOGRAFIA...C ENOR/CINGRAL, 2011 Projeto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Circuito Hidráulico Roxo-Sado e Respectivo Bloco de Rega. Fase de Estudo Prévio. EDIA. Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A....P rosistemas/hidro4, 1999 Reabilitação e Modernização do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo. Relatório Final. Associação de Beneficiários do Roxo. 16
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