Conhecimentos Básicos de Administração Financeira e Orçamentária. Prof. Alessandro Lopes. Prof. Alessandro Lopes 1
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- Luiz Gustavo Faro Domingues
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1 Conhecimentos Básicos de Administração Financeira e Orçamentária Prof. Alessandro Lopes Prof. Alessandro Lopes 1
2 Módulo I 1. Orçamento na Constituição de Leis Orçamentárias: PPA, LDO, LOA. 3. Orçamento Fiscal e de Seguridade Social. Prof. Alessandro Lopes 2
3 Módulo I 1. Orçamento na Constituição de 1988 Artigos: 165 ao 169 Art. 165: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais Prof. Alessandro Lopes 3
4 Módulo I 1. Orçamento na Constituição de 1988 Os projetos de lei desses instrumentos de planejamento são de iniciativa PRIVATIVA do Chefe do Poder Executivo, ou seja, somente o Presidente da República, no caso da União, pode encaminhálos ao Congresso Nacional (art. 84, CF/88: compete privativamente ao Presidente da República - XXIII: enviar ao CN o PPA, a LDO e a LOA). Prof. Alessandro Lopes 4
5 Módulo I 1. Orçamento na Constituição de 1988 Os Projetos de Lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais, serão apreciados pelas DUAS Casas do Congresso Nacional, na forma do REGIMENTO COMUM. (art. 166 CF88). Prof. Alessandro Lopes 5
6 JULGUE: Módulo I 1. Orçamento na Constituição de 1988 A despeito de sua importância, o PPA, a LDO e a LOA são leis complementares GABARITO: F Prof. Alessandro Lopes 6
7 Módulo I 1. Orçamento na Constituição de 1988 As Leis Orçamentárias são Leis Ordinárias, no entanto, de acordo com o 9º do art. 165 da CF/88, cabe à Lei COMPLEMENTAR dispor sobre: vigência, organização, exercício financeiro, prazo e elaboração. Prof. Alessandro Lopes 7
8 Módulo I 1. Orçamento na Constituição de 1988 Tipos de Orçamentos: Legislativo, Executivo e Misto Prof. Alessandro Lopes 8
9 PPA LDO LOA Até 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro 8,5 meses antes do encerramento do exercício financeiro Até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro Encerramento da sessão legislativa Encerramento do 1º período da sessão legislativa Encerramento da sessão legislativa Prof. Alessandro Lopes 9
10 JULGUE: GABARITO: F Instituído pela CF/88, o plano plurianual, de vigência coincidente com a do mandato do chefe do Poder Executivo, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Prof. Alessandro Lopes 10
11 JULGUE: GABARITO: V De acordo com o calendário vigente, o Presidente da República, no primeiro ano de seu mandato, governa o país com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual aprovados pelo seu antecessor, embora não esteja impedido de propor alterações. Prof. Alessandro Lopes 11
12 ESAF/2010/SUSEP - A respeito dos prazos relativos à elaboração e tramitação da lei que institui o PPA, a LDO e a LOA, é correto afirmar: a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco X meses antes do término do exercício em que inicia o mandato do Presidente da República, enquanto a LOA deve ser encaminhada até quatro meses antes do término do exercício. b) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos X até seis meses antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles. c) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são encaminhados ao Congresso Nacional de acordo com as necessidades X do Poder Executivo, exceto no último ano de mandato do titular do executivo. d) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso Nacional até seis X meses antes do término do exercício e devolvidos para sanção até o encerramento da sessão legislativa. e) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro meses antes do término do exercício financeiro e o projeto aprovado da LDO deve ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. GABARITO: E Prof. Alessandro Lopes 12
13 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA Art.165, 1º: A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Prof. Alessandro Lopes 13
14 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA FORMA REGIONALIZADA: no caso Federal, consistem nas 5 regiões geográficas que dividem o país; em determinados Estados, a base da regionalização são as regiões administrativas. Prof. Alessandro Lopes 14
15 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA DIRETRIZES: são ORIENTAÇÕES GERAIS que nortearão a captação, gestão e gasto de recursos a longo prazo, visando ao alcance dos objetivos programados; Prof. Alessandro Lopes 15
16 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA OBJETIVOS: consistem na DISCRIMINAÇÃO dos resultados que se pretendem alcançar com a execução das ações governamentais (elevar o nível educacional e combater o analfabetismo); Prof. Alessandro Lopes 16
17 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA METAS: representam a QUANTIFICAÇÃO FÍSICA dos objetivos (contratação de 300 professores); Prof. Alessandro Lopes 17
18 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA DESPESAS DE CAPITAL: grupo de despesas da Adm. Pública, utilizadas para classificar os gastos com investimentos, inversões financeiras e transferências de capital (construção de escolas, hospitais, creches...); Prof. Alessandro Lopes 18
19 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA e outras delas decorrentes : são despesas correntes (de custeio, de manutenção, operacionais) que serão geradas após a conclusão dos investimentos realizados (despesas de capital). Ex: contratação de professores, médicos... Prof. Alessandro Lopes 19
20 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA: são programas cuja execução ultrapassam UM exercício financeiro (ex: bolsa escola, programas relacionados as áreas de saúde e educação). São ações de natureza finalística, de prestação de serviços à comunidade. Prof. Alessandro Lopes 20
21 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA O PPA é doutrinariamente conhecido como Planejamento Estratégico, de médio prazo, da administração pública brasileira, que contém os projetos e atividades que o governo pretende realizar, ordenando as ações e visando à consecução de objetivos e metas a serem atingidos em quatro anos. Prof. Alessandro Lopes 21
22 O plano plurianual, é um instrumento de administração pública que, segundo o 1 do artigo 165 da Constituição Federal, deverá conter: a) de forma geral, as metas da administração pública federal para as despesas de capital e para as relativas aos programas de duração continuada. b) de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas corrente e de capital. c) de forma setorial, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas permanentes. d) de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada. GABARITO: D Prof. Alessandro Lopes 22
23 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA A elaboração dos Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setorias, assim como a elaboração das LDO e LOA, serão realizados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional. (Art º, CF/88). Prof. Alessandro Lopes 23
24 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA Nenhum INVESTIMENTO (ou obra de grande vulto) cuja execução ultrapasse 01 (um) Exercício Financeiro poderá ser INICIADO sem prévia inclusão no Plano Plurianual, OU sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art º. CF/88). Prof. Alessandro Lopes 24
25 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA Lei /2012: O PPA é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável. Prof. Alessandro Lopes 25
26 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA De acordo com o art. 7º da Lei /2012, integram o PPA os seguintes anexos: Anexo I Programas Temáticos; Anexo II Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado; e Anexo III Empreendimentos Individualizados como Iniciativas. Prof. Alessandro Lopes 26
27 Integravam o PPA os seguintes anexos: 1) Programas Finalísticos 2) Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais 3) Órgãos Responsáveis por Programas de Governo Prof. Alessandro Lopes 27
28 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA NÃO integram o PPA os Programas destinados EXCLUSIVAMENTE a Operações Especiais. OPERAÇÕES ESPECIAIS: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações do governo federal, das quais NÃO RESULTAM UM PRODUTO, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Prof. Alessandro Lopes 28
29 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA A exclusão ou a alteração de programas constantes do PPA ou a inclusão de novo programa serão propostas pelo Poder Executivo por meio de Projeto de Lei de Revisão Anual. Prof. Alessandro Lopes 29
30 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA Os Projetos de Lei de Revisão Anual, quando necessários, serão encaminhados ao Congresso Nacional até 31 de agosto. Prof. Alessandro Lopes 30
31 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA O Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional, até 15 de setembro de cada exercício, o Relatório de Avaliação do Plano Plurianual (objetivo: subsidiar a elaboração da LDO de cada exercício). Prof. Alessandro Lopes 31
32 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA O projeto do PPA poderá receber EMENDAS dos parlamentares, apresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde emitirão PARECER e apreciadas, na forma regimental, pelo PLENÁRIO das duas Casas do Congresso Nacional ( 2º, art. 166, CF/88). Prof. Alessandro Lopes 32
33 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: PPA O Presidente da República poderá enviar Mensagem ao Congresso Nacional, propondo modificações nos projetos de PPA, LDO, LOA e Créditos Adicionais, enquanto NÃO INICIADA a VOTAÇÃO, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. ( 5º, art. 166, CF/88) Prof. Alessandro Lopes 33
34 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO A LDO, inovação da Constituição Federal de 1988, é o instrumento norteador da LOA, ela é responsável pela conexão entre o Plano Estratégico das ações governamentais (Plano Plurianual) e o Plano Operacional (Orçamento Anual). Prof. Alessandro Lopes 34
35 METAS e PRIORIDADES DESPESAS de CAPITAL Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO Orientará a ELABORAÇÃO da LOA Disporá sobre as ALTERAÇÕES na Legislação Tributária Estabelecerá a POLÍTICA de APLICAÇÃO das Agências Financeiras Oficiais de Fomento. Prof. Alessandro Lopes 35
36 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO Deverão constar, ainda, na LDO: 1) parâmetros para iniciativa de lei de fixação das remunerações no âmbito do Poder Legislativo; Prof. Alessandro Lopes 36
37 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO 2) limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério Público; Prof. Alessandro Lopes 37
38 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO 3) autorização para a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, para a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como para a admissão ou contratação de pessoal (art º). Prof. Alessandro Lopes 38
39 A Lei de Diretrizes Orçamentárias, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal: a) Disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas. b) Aprovará normas para o controle de custos e a avaliação dos resultados dos programas financiados pelo orçamento. c) Disciplinará as transferências de recursos às entidades públicas e privadas. Prof. Alessandro Lopes 39
40 d) Definirá o resultado primário a ser obtido com vistas à redução do montante da dívida e das despesas com juros. e) Estabelecerá critérios e formas de limitação de empenho, a serem efetivados nas hipóteses de risco de não cumprimento das metas fiscais ou de ultrapassagem do limite da dívida consolidada. f) fixará, em percentual da Receita Corrente Líquida, o montante da Reserva de Contingência e sua forma de utilização. Prof. Alessandro Lopes 40
41 g) Estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, a serem estabelecidos pelo Poder Executivo, trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária. h) Disporá sobre concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita. Prof. Alessandro Lopes 41
42 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO De acordo com a LRF, a LDO conterá ainda: 1) O Anexo de Metas Fiscais; e 2) O Anexo de Riscos Fiscais. Prof. Alessandro Lopes 42
43 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO AMF onde serão estabelecidas as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário, e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Prof. Alessandro Lopes 43
44 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO ARF - onde serão avaliados os PASSIVOS CONTINGENTES e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Prof. Alessandro Lopes 44
45 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO O encaminhamento da LDO, pelo Chefe do Poder Executivo, ocorrerá até OITO MESES E MEIO antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, até o dia 15/04, e será devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, que ocorre no dia 17/07, que não será encerrada sem a APROVAÇÃO do Projeto. Prof. Alessandro Lopes 45
46 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO CF/88, art. 57, 2º: a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. Prof. Alessandro Lopes 46
47 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO No Congresso Nacional, o projeto da LDO poderá receber EMENDAS dos Parlamentares, desde que compatíveis com o PPA. As EMENDAS serão apresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde receberão PARECER prévio para serem submetidas ao Plenário do Congresso, na forma de Regimento Comum. Prof. Alessandro Lopes 47
48 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LDO O Presidente da República, a exemplo do que ocorre no PPA, também poderá enviar MENSAGEM ao Congresso Nacional para propor modificações no projeto da LDO, enquanto NÃO INICIADA A VOTAÇÃO na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. Prof. Alessandro Lopes 48
49 A Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO norteia a elaboração dos orçamentos anuais e compreende: a) as metas e as prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras de investimento. b) as metas e as prioridades da administração pública, incluindo as despesas correntes para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração do plano plurianual, dispõe sobre as alterações na legislação estatutária e estabelece a política de aplicação dos bancos. c) os objetivos e as prioridades da administração pública, incluindo as despesas correntes para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração do plano plurianual, dispõe sobre as alterações na legislação estatutária e estabelece a política de aplicação dos bancos. d) as metas e as prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. GABARITO: D Prof. Alessandro Lopes 49
50 MPU Analista Orçamento (ESAF 2004). No que diz respeito à Lei de Diretrizes orçamentárias (LDO) não se pode afirmar que: a) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como sua execução. b) estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública para programas de duração continuada, sendo componente básico de planejamento estratégico governamental. c) compreende metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. d) dispõe sobre as alterações na legislação tributária. e) estabelece a política de aplicação das agências de fomento. GABARITO: B Prof. Alessandro Lopes 50
51 GABARITO: C Prof. Alessandro Lopes 51
52 GABARITO: D Prof. Alessandro Lopes 52
53 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LOA A Lei Orçamentária Anual compreende a programação das ações a serem executadas, visando atingir as diretrizes, objetivos e metas estabelecidas no Plano Plurianual. É o cumprimento ano a ano das etapas previstas no PPA, em consonância com a LDO / LRF. Prof. Alessandro Lopes 53
54 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LOA O Orçamento Anual, em atendimento ao próprio Princípio da ANUALIDADE, possui vigência Anual, período também chamado de EXERCÍCIO FINANCEIRO, e que por força do artigo 34 da lei 4320/64, coincide com o ano civil. Prof. Alessandro Lopes 54
55 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LOA O prazo para encaminhamento, aprovação e sanção da LOA, coincide com o do PPA, isto é Projeto de Lei Orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, 31/08, e devolvido para SANÇÃO até o encerramento da sessão legislativa, 22/12. Prof. Alessandro Lopes 55
56 Características Gerais: Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LOA 1) Instrumento através do qual se viabilizam as Ações Governamentais 2) As ações são traduzidas por Programa de Trabalho (ATIVIDADES, PROJETOS e OPERAÇÕES ESPECIAIS) 3) Considerado planejamento operacional Prof. Alessandro Lopes 56
57 Módulo I 2. Leis Orçamentárias: LOA Lei Orçamentária Anual compreenderá: Orçamento FISCAL: referente aos Poderes da União, seus Fundos, Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; Prof. Alessandro Lopes 57
58 Orçamento de INVESTIMENTO: das Empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do Capital Social com direito a voto; Orçamento da SEGURIDADE SOCIAL: abrangendo todas as Entidades e Órgãos a ela vinculados, da Administração Direta ou Indireta, bem como os Fundos e Fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Prof. Alessandro Lopes 58
59 Módulo I 3. Orçamento Fiscal e de Seguridade Social Art. 194, CF/88: A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à SAÚDE, à PREVIDÊNCIA e à ASSISTÊNCIA SOCIAL. Prof. Alessandro Lopes 59
60 Trata-se aqui, de um orçamento de áreas funcionais, que cobre todas as despesas classificáveis como de seguridade social e não apenas as entidades e órgãos da seguridade social. Nesse sentido, praticamente todos os órgãos e entidades que integram o orçamento fiscal também fazem parte, ainda que parcialmente, do orçamento da seguridade social. Prof. Alessandro Lopes 60
61 O Departamento de Governança e Coordenação das Empresas Estatais (DEST) é o órgão responsável pela elaboração do Programa de Dispêndios Globais (PDG) e da proposta do Orçamento de Investimentos das empresas em que a União detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social. Prof. Alessandro Lopes 61
62 Módulo I 3. Orçamento Fiscal e de Seguridade Social Os recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social provêm essencialmente da cobrança de Tributos e Contribuições, e da exploração do patrimônio dos órgãos e entidade públicas incluídas nesses orçamentos. Prof. Alessandro Lopes 62
63 O orçamento de investimento das estatais compreende apenas as aplicações na reposição e ampliação de sua capacidade de produção. A LDO tem considerado como investimentos apenas os dispêndios com aquisição do ativo imobilizado, não incluídos os relativos a arrendamento mercantil. Prof. Alessandro Lopes 63
64 Quando a programação da empresa estatal constar integralmente dos orçamentos fiscal e da seguridade social, não será a empresa incluída no orçamento de investimento das estatais. Prof. Alessandro Lopes 64
65 Não integrarão os OF / OSS: 1) os fundos de incentivos fiscais 2) os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas 3) as empresas que recebam recursos apenas sob a forma de: participação societária, pagto pelo fornecimento de bens e pela prestação de serviços, pagto de empréstimos e financiamentos concedidos. Prof. Alessandro Lopes 65
66 O Orçamento FISCAL e o de INVESTIMENTO, compatibilizados com o Plano Plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério POPULACIONAL. (165, 7º ). Prof. Alessandro Lopes 66
67 LOA, segundo a Lei 4.320/64: A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade Prof. Alessandro Lopes 67
68 Integrarão a Lei de Orçamento: I - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas; II - Quadro discriminativo da receita por fontes e da despesa por funções; III - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. Prof. Alessandro Lopes 68
69 LOA, segundo a Lei 4320/64: A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros Prof. Alessandro Lopes 69
70 LOA, segundo a Lei 4320/64: A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada. Prof. Alessandro Lopes 70
71 LOA, segundo a Lei 4320/64: A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras. Prof. Alessandro Lopes 71
72 LOA, segundo a Lei 4320/64: Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Prof. Alessandro Lopes 72
73 LOA, segundo a LRF: Compatível com: PPA, LDO e LRF Conterá em ANEXO: Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no AMF Prof. Alessandro Lopes 73
74 Será Acompanhada de: LOA, segundo a LRF: 1. Demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de subsídios, isenções, remissões, anistias e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia 2. Medidas de compensação a renúncia de receita e ao aumento de despesa obrigatória de caráter continuado Prof. Alessandro Lopes 74
75 LOA, segundo a LRF: Conterá RESERVA DE CONTINGÊNCIA, cuja forma de utilização e montante, definido com base na RCL, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de PASSIVOS CONTINGENTES e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Prof. Alessandro Lopes 75
76 LOA, segundo a LRF: Conterá TODAS as despesas relativas à DÍVIDA PÚBLICA, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão. Obs: o refinanciamento da dívida pública também constará na LOA, porém, SEPARADAMENTE. Prof. Alessandro Lopes 76
77 LOA, segundo a CF/88: 3º, art. 166: As EMENDAS ao Projeto de LOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 1) sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias; Prof. Alessandro Lopes 77
78 2) Indiquem os RECURSOS necessários, admitidos apenas os provenientes de ANULAÇÃO DE DESPESA. EXCLUÍDAS as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviços da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal. Prof. Alessandro Lopes 78
79 Ou Sejam relacionadas: 1) com a correção de erros ou omissões; ou 2) com dispositivos do texto do projeto de lei. Prof. Alessandro Lopes 79
80 Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes PODERÃO ser utilizados, conforme o caso, mediante Créditos ESPECIAIS ou SUPLEMENTARES, com prévia e específica autorização legislativa. Prof. Alessandro Lopes 80
81 As seguintes ações SÃO VEDADAS após o início da execução orçamentária: Início de projetos não incluídos na LOA Despesas ou obrigações maiores que a LOA ou Créditos Adicionais Operações de Crédito maiores que Despesas de CAPITAL Vinculações de impostos a fundos, órgão, despesa Prof. Alessandro Lopes 81
82 As seguintes ações SÃO VEDADAS após o início da execução orçamentária: Abertura de Crédito SUPLEMENTAR ou ESPECIAL sem autorização legislativa e sem indicação de recursos. Transposição, remanejamento, transferência de recursos de uma categoria de programação a outra. Concessão ou utilização de Créditos ILIMITADOS Prof. Alessandro Lopes 82
83 As seguintes ações SÃO VEDADAS após o início da execução orçamentária: Utilização de recursos dos OF/OSS para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundos, fundações. Criação de fundos sem autorização legislativa Início de investimento de mais de um ano sem prévia inclusão no PPA ou lei que autorize Prof. Alessandro Lopes 83
84 ESAF CGU - Assinale a opção incorreta a respeito da Lei Orçamentária Anual - LOA de que trata o art. 165 da CF88. a) O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de anexo ao projeto de LOA. b) O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso Nacional. c) Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for de forma indireta não integra o orçamento. d) Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na LOA não fere dispositivo constitucional. e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal. Prof. Alessandro Lopes 84
85 6º do art. 165: O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. Prof. Alessandro Lopes 85
86 RENÚNCIA de RECEITA, compreende: 1.Subsídio incentivos, apoios financeiros dado pelo ente 2.Isenção é a dispensa do tributo devido 3.Remissão perdão total ou parcial do montante devido 4.Anistia perdão total ou parcial das multas e dos juros 5.Crédito Presumido utilizado quando se pretende reduzir a carga tributária do contribuinte 6.Alteração de alíquota ou modificação da base de cálculo. Prof. Alessandro Lopes 86
87 A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada: 1) de estimativa do impacto orçamentário-financeiro (3) 2) atender ao disposto na LDO, e 3) a PELO MENOS UMA das seguintes condições: * Demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa da receita da LOA e de que não afetará as metas de resultados fiscais; * Estar acompanhada de medidas de compensação, por meio de aumento de receita. Prof. Alessandro Lopes 87
88 GABARITO: C ESAF CGU - Assinale a opção incorreta a respeito da Lei Orçamentária Anual - LOA de que trata o art. 165 da CF88. a) O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de anexo ao projeto de LOA. b) O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso Nacional. c) Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for de forma indireta não integra o orçamento. d) Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na LOA não fere dispositivo constitucional. e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal. Prof. Alessandro Lopes 88
89 ESAF CGU - Assinale a opção que indica matéria que, segundo dispõe a Constituição Federal, não é objeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO. GABARITO: D a) Diretrizes para a elaboração dos orçamentos. b) Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras de fomento. c) Regras para alteração da legislação tributária. d) Orientação relacionada aos gastos com transferências a terceiros. e) Prioridades da Administração Pública Federal. Prof. Alessandro Lopes 89
90 ESAF CGU - Segundo o que dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, programa de governo é definido como: a) o segundo nível da categoria de programação e destina-se à especificação dos gastos governamentais cuja mensuração se faz por indicadores do PPA. b) instrumento de organização dos gastos governamentais, composto por ações e mensuração a partir de indicadores da LOA. c) conjunto de ações e metas de um determinado exercício cuja mensuração se faz pelo volume de gasto realizado. d) mecanismo de organização da ação governamental, detalhado por projetos cuja mensuração se faz por indicadores do PPA. e) instrumento de organização da ação governamental, visando à concretização dos objetivos pretendidos cuja mensuração se faz por indicadores do PPA. Prof. Alessandro Lopes 90
91 PROGRAMAS: instrumentos de organização da ação governamental que articulam um conjunto de ações visando à concretização do objetivo nele estabelecido, sendo classificado como: 1) Finalísticos 2) de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais. Prof. Alessandro Lopes 91
92 GABARITO: E ESAF CGU - Segundo o que dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, programa de governo é definido como: a) o segundo nível da categoria de programação e destina-se à especificação dos gastos governamentais cuja mensuração se faz por indicadores do PPA. b) instrumento de organização dos gastos governamentais, composto por ações e mensuração a partir de indicadores da LOA. c) conjunto de ações e metas de um determinado exercício cuja mensuração se faz pelo volume de gasto realizado. d) mecanismo de organização da ação governamental, detalhado por projetos cuja mensuração se faz por indicadores do PPA. e) instrumento de organização da ação governamental, visando à concretização dos objetivos pretendidos cuja mensuração se faz por indicadores do PPA. Prof. Alessandro Lopes 92
93 ESAF CVM - Complete o texto abaixo, de modo a tornar a afirmação correta. Instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, a(o) é o módulo comum integrador entre o plano e o orçamento. a) função b) subfunção c) programa d) projeto e) atividade GABARITO: C Prof. Alessandro Lopes 93
94 ESAF/2010/CVM- Nos termos da CF/88, é correto afirmar que: a) o Plano Plurianual possui status de lei complementar. GABARITO: E ( 7º) b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das estatais e o orçamento da seguridade social. Art. 165, 3º: O Poder Executivo c) o Poder Executivo deve publicará, publicar, até até 30 trinta dias dias após após o o encerramento de cada trimestre, relatório resumido da execução orçamentária. encerramento de cada BIMESTRE, d) o Plano Plurianual o Relatório compreende Resumido as metas da e prioridades Execução da administração pública federal, Orçamentária incluindo as (RREO). despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. e) os orçamentos fiscal e de investimento das estatais possuem, entre outras, a função de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Prof. Alessandro Lopes 94
95 JULGUE: GABARITO: F Os órgãos do Poder Judiciário, as casas do Congresso Nacional e o Ministério Público, amparados na autonomia administrativa e financeira que lhes garante a Constituição Federal, devem elaborar as respectivas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias e encaminhá-las ao Congresso Nacional no mesmo prazo previsto para o envio do projeto de lei orçamentária do Poder Executivo, ou seja, até quatro meses antes do encerramento do exercício. Prof. Alessandro Lopes 95
96 Módulo I 1. Orçamento na Constituição de Leis Orçamentárias: PPA, LDO, LOA. 3. Orçamento Fiscal e de Seguridade Social. Prof. Alessandro Lopes 96
97 Módulo II 1. Créditos Adicionais 2. Princípios Orçamentários Prof. Alessandro Lopes 97
98 Módulo II 1. Créditos Adicionais Os Créditos Adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas ou programadas na lei orçamentária, ou seja, são considerados instrumentos de ajustes orçamentários, que visam, dentre outras coisas, corrigir planejamentos mal formulados, atender situações inesperadas, emergenciais, imprevisíveis, etc. Prof. Alessandro Lopes 98
99 Módulo II 1. Créditos Adicionais Os Créditos Adicionais AUMENTAM a Despesa Pública do exercício, já fixada no orçamento. A fim de não prejudicar o equilíbrio do orçamento em execução, a lei determina que cada solicitação de crédito adicional será acompanhada da indicação de recursos hábeis, com EXCEÇÃO dos Créditos Adicionais EXTRAORDINÁRIOS. Prof. Alessandro Lopes 99
100 Módulo II 1. Créditos Adicionais Os Créditos Adicionais se dividem em três espécies/tipos: SUPLEMENTARES, ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS. Prof. Alessandro Lopes 100
101 Créditos Adicionais Suplementares Prof. Alessandro Lopes 101
102 Módulo II 1. Créditos Adicionais - SUPLEMENTARES Os Créditos SUPLEMENTARES têm a finalidade de reforçar o orçamento, isto é, existe orçamento previsto, porém em montante inferior ao necessário. (caso típico dos acréscimos de despesas com pessoal, por subestimativa da previsão, por aumento de vencimentos...). Prof. Alessandro Lopes 102
103 Módulo II 1. Créditos Adicionais - SUPLEMENTARES ATENÇÃO - O Poder Legislativo pode autorizar a abertura de Crédito SUPLEMENTAR na própria Lei Orçamentária, ATÉ DETERMINADO VALOR. Prof. Alessandro Lopes 103
104 Módulo II 1. Créditos Adicionais - SUPLEMENTARES O período de vigência dos Créditos Suplementares é ADSTRITO ao exercício financeiro em que forem abertos. Este é o ÚNICO Crédito Adicional que não pode ser reaberto no exercício seguinte, ainda que aberto nos últimos quatro meses do exercício anterior. Prof. Alessandro Lopes 104
105 Módulo II 1. Créditos Adicionais - SUPLEMENTARES O Crédito Suplementar é AUTORIZADO por LEI (P.Legislativo) e ABERTO por DECRETO (P. Executivo). A sua abertura DEPENDE DA INDICAÇÃO DE RECURSOS disponíveis que sustentarão a abertura dos respectivos créditos e será PRECEDIDA de EXPOSIÇÃO JUSTIFICATIVA. Prof. Alessandro Lopes 105
106 Créditos Adicionais Especiais Prof. Alessandro Lopes 106
107 Módulo II 1. Créditos Adicionais - ESPECIAIS Os Créditos ESPECIAIS são destinados às despesas para as quais NÃO HAJA DOTAÇÃO ou categoria de programação específica na própria Lei Orçamentária, visam atender DESPESAS NOVAS, não previstas na LOA, mas que surgiram no decorrer do exercício. (criação de órgão) Prof. Alessandro Lopes 107
108 Módulo II 1. Créditos Adicionais - ESPECIAIS Em regra, os Créditos Adicionais ESPECIAIS terão vigência dentro do próprio exercício financeiro em que forem abertos, salvo se o ATO DE AUTORIZAÇÃO for promulgado nos ÚLTIMOS QUATRO MESES do exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Prof. Alessandro Lopes 108
109 Prof. Alessandro Lopes 109
110 Módulo II 1. Créditos Adicionais - ESPECIAIS A abertura do Crédito Especial é realizada por meio de DECRETO do Poder Executivo, após prévia autorização legislativa em lei especial e depende da indicação de recursos. Prof. Alessandro Lopes 110
111 Créditos Adicionais Extraordinários Prof. Alessandro Lopes 111
112 Módulo II 1. Créditos Adicionais - EXTRAORDINÁRIOS Os Créditos EXTRAORDINÁRIOS são destinados somente ao atendimento de DESPESAS URGENTES e IMPREVISÍVEIS, tais como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Prof. Alessandro Lopes 112
113 Módulo II 1. Créditos Adicionais - EXTRAORDINÁRIOS Os Créditos Extraordinários, devido ao seu caráter de urgência, NÃO NECESSITAM: 1) de autorização legislativa prévia para sua abertura; 2) da indicação de recursos. Prof. Alessandro Lopes 113
114 Módulo II 1. Créditos Adicionais - EXTRAORDINÁRIOS Os Créditos Extraordinários, no caso da União, são abertos pelo Poder Executivo por meio de MEDIDA PROVISÓRIA e submetidos imediatamente ao Poder Legislativo, por força do artigo 62 da CF 88, justificando as causas determinantes do ato. (poderá ser aberto, também, por Decreto do Executivo). Prof. Alessandro Lopes 114
115 Módulo II 1. Créditos Adicionais - EXTRAORDINÁRIOS O artigo 44 da Lei nº 4.320/1964 regulamenta que os créditos extraordinários devem ser abertos por DECRETO do poder executivo e submetidos ao poder legislativo correspondente. Na União, esse tipo de crédito é aberto por medida provisória do Poder Executivo e submetido ao Congresso Nacional. Prof. Alessandro Lopes 115
116 Módulo II 1. Créditos Adicionais - EXTRAORDINÁRIOS A VIGÊNCIA dos Créditos Extraordinários, a exemplo dos Créditos Especiais, será dentro do exercício financeiro, no entanto se a lei for promulgada nos últimos quatro meses do exercício financeiro, poderão ser reabertos pelos seus saldos no próximo exercício. Prof. Alessandro Lopes 116
117 Para a compra emergencial de um marca passo, por determinação judicial, sabendo que tal gasto não consta da Lei Orçamentária Anual, será utilizado o seguinte crédito adicional: a) suplementar b) ilimitado c) especial d) extraordinário e) global. GABARITO: D Prof. Alessandro Lopes 117
118 GABARITO: B ESAF MPU - De acordo com a classificação dos créditos adicionais, assinale a opção correta em relação a créditos extraordinários. a) São autorizados para cobertura de despesas eventuais ou essenciais e, por isso mesmo, não considerados na Lei do Orçamento. b) São os destinados a despesas urgentes e imprevistas, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. c) São os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. d) São autorizações abertas por decreto do Poder Executivo até o limite estabelecido em lei. e) Destinam-se ao reforço de dotações orçamentárias. Prof. Alessandro Lopes 118
119 Imprevistas são aquelas que por falta de planejamento governamental não foram incluídas na LOA. Há erro do administrador. Ex: vamos supor que determinado órgão não previu o gasto com um contrato de manutenção de uma grande frota de veículos, embora eles já tivessem 05 anos de uso. Ao ocorrerem problemas, solicitou que fosse incluído no orçamento o crédito como sendo extraordinário por ser uma situação imprevista. Realmente foi imprevisto, mas não imprevisível, pois seria possível prever. Portanto NÃO cabe crédito extraordinário e terá que ser feito pelo crédito especial, com autorização legislativa. Imprevisíveis são aquelas em que não há possibilidade de prever sua ocorrência. EX: Guerras, desastres, etc. Prof. Alessandro Lopes 119
120 OS CRÉDITOS ADICIONAIS SE INCORPORAM AO ORÇAMENTO PÚBLICO? NÃO! Somente o Crédito SUPLEMENTAR se incorpora ao orçamento, adicionando-se a importância autorizada à dotação orçamentária a que se destinou o reforço. Os Créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS apresentam as respectivas despesas realizadas separadamente. Prof. Alessandro Lopes 120
121 A Lei 4.320/1964 determina que os Créditos Suplementares e Especiais serão abertos por Decreto do Poder Executivo, dependendo de prévia autorização legislativa, necessitando da existência de recursos disponíveis e precedida de exposição justificada. Na União, para os casos onde haja necessidade de autorização legislativa para os créditos adicionais, estes SERÃO considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei. Prof. Alessandro Lopes 121
122 A abertura de Créditos Suplementares e Especiais dependerá da existência de recursos disponíveis e deverá ser justificada por meio das seguintes fontes de recursos: 1) O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 2) O excesso de arrecadação; Prof. Alessandro Lopes 122
123 3) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa; 4) Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; Prof. Alessandro Lopes 123
124 5) O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las; 6) Os resultantes da reserva de contingências, estabelecidos na LOA; Prof. Alessandro Lopes 124
125 Art. 43, 2º, da Lei nº 4.320/64, entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos de créditos adicionais transferidos e as operações de créditos a eles vinculadas. Prof. Alessandro Lopes 125
126 GABARITO: E ESAF/2010/SUSEP - Segundo a Lei n /64, considera-se superávit financeiro: a) a diferença positiva entre o ativo e o passivo verificado no balanço patrimonial. b) o saldo positivo apurado na conta de controle financeiro do ativo, conjugado com os saldos de fornecedores a pagar. c) a diferença positiva apurada no confronto entre os ingressos e dispêndios do Balanço Financeiro. d) o superávit apurado na demonstração das variações patrimoniais, observada a existência destes no balanço patrimonial. e) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. Prof. Alessandro Lopes 126
127 EXCESSO DE ARRECADAÇÃO: é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Prof. Alessandro Lopes 127
128 Recursos resultantes de ANULAÇÃO PARCIAL ou TOTAL de DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS: São fatos meramente permutativos, onde se anulam total ou parcialmente determinadas dotações e remaneja os recursos para outra dotação, desde que tais remanejamentos sejam permitidos na LDO. Prof. Alessandro Lopes 128
129 OPERAÇÕES DE CRÉDITO: São receitas obtidas por meio de empréstimos, geralmente de longo prazo, portanto compõem a dívida fundada ou consolidada do ente. Prof. Alessandro Lopes 129
130 A T E N Ç Ã O O Endividamento do patrimônio público só se justifica em aplicações que proporcionem retorno de capital, ou se se tratar de casos urgentes e inadiáveis que possam resultar sérios prejuízos à população ou ao patrimônio público, e em casos de calamidade pública Prof. Alessandro Lopes 130
131 RESERVAS DE CONTINGÊNCIA: Art. 91 do Decreto-Lei 200/67: sob a denominação de reserva de contingência, o orçamento anual poderá conter DOTAÇÃO GLOBAL não especificadamente destinada a órgão, unidade orçamentária, fundo, programa, categoria econômica ou despesa. Prof. Alessandro Lopes 131
132 RESERVAS DE CONTINGÊNCIA 1) Forma de utilização e montante será definida com base na Receita Corrente Líquida. 2) institucionalizada pelo Decreto-Lei 200/67: fim exclusivo para suplementar as despesas de pessoal no âmbito do Governo Federal 3) Decreto-Lei 1763/80: autorizou que ela servisse de fonte de recursos para abertura de créditos suplementares e especiais. Prof. Alessandro Lopes 132
133 Atualmente, a LRF dispõe que o PLOA conterá a Reserva de Contingência cuja forma de utilização e montante, calculados com base na RCL, serão estabelecidos na LDO e destinados, em princípio, ao atendimento de Passivos Contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Prof. Alessandro Lopes 133
134 A Portaria Interministerial 163/01, art 8º: a Dotação Global denominada Reserva de Contingência, permitida para União no Decreto-Lei 200, ou em atos das demais esferas de governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art 5º III da LRF. Prof. Alessandro Lopes 134
135 GABARITO: D ESAF/2010/ SUSEP- Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais de que tratam os artigos 40 a 46 da Lei n /64. a) Crédito extraordinário é uma das classificações de créditos adicionais. b) Créditos especiais e suplementares são autorizados por lei. c) Créditos suplementares não podem ser abertos sem a indicação da fonte de recursos. d) Os créditos suplementares abertos no exercício não podem exceder a um terço daqueles originalmente consignados na lei orçamentária. e) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial pode ser fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Prof. Alessandro Lopes 135
136 GABARITO: E ESAF/2009-Receita Federal - Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais. a) Os créditos adicionais aumentam a disponibilidade de crédito para a emissão de empenho ou descentralização. b) A abertura de créditos especiais exige a indicação da fonte dos recursos. c) Créditos extraordinários têm sua abertura submetida a restrições de natureza constitucional. d) É permitida a reabertura de créditos especiais e extraordinários no exercício seguinte ao da abertura. e) A abertura de crédito suplementar está condicionada à existência de despesa já pré-empenhada no exercício. Prof. Alessandro Lopes 136
137 Os créditos extraordinários serão abertos por GABARITO: E a) medida provisória do Poder Executivo, que submeterá à aprovação do Poder Legislativo. b) lei complementar do Poder Legislativo, que dará imediato conhecimento ao Poder executivo. c) lei ordinária do Poder Legislativo, que dará imediato conhecimento ao poder Executivo. d) decreto do Poder Executivo, que submeterá à imediata aprovação do Poder Legislativo. e) decreto do Poder Executivo, que dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Prof. Alessandro Lopes 137
138 JULGUE: GABARITO: F Considere a seguinte situação hipotética. Um Prefeito Municipal encaminhou Projeto de Lei Orçamentária à Câmara Municipal. No projeto, consta dispositivo que autoriza o Poder Executivo a abrir créditos adicionais até o correspondente a 20% da despesa total autorizada. Prof. Alessandro Lopes 138
139 JULGUE: GABARITO: F Os Créditos Adicionais distinguem-se dos Orçamentários propriamente ditos por alterarem a LOA. Tanto os Créditos Suplementares e Especiais como os Extraordinários requerem a existência de recursos e a indicação de sua fonte. Nesse último caso dos créditos extraordinários, embora o presidente da República possa abri-los sem autorização prévia do Congresso Nacional, sua utilização está condicionada à existência prévia de recursos especificamente identificados. Prof. Alessandro Lopes 139
140 Durante o exercício financeiro, o orçamento público poderá ser retificado por meio dos créditos adicionais. Com base nessa premissa, analise as afirmativas a seguir: I. Os créditos suplementares são aqueles destinados a reforçar dotações orçamentárias, cuja abertura depende da existência de recursos disponíveis e precedida de exposição justificativa. II. Os créditos especiais são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas para as quais não haja dotação orçamentária. III. Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados. No caso de a autorização ser promulgada nos quatro últimos meses do exercício, poderão ser reabertos, até o limite de seus saldos, e incorporados ao exercício financeiro subsequente. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa III estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. GABARITO: A Prof. Alessandro Lopes 140
141 Princípios Orçamentários Prof. Alessandro Lopes 141
142 Módulo II 2. Princípios Orçamentários Art. 2º da 4320/64: A Lei do Orçamento conterá a discriminação da Receita e Despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da UNIDADE, UNIVERSALIDADE E ANUALIDADE. Prof. Alessandro Lopes 142
143 Princípio da UNIDADE O orçamento deve constituir UMA SÓ PEÇA, ou seja, deve haver SOMENTE UM ÚNICO ORÇAMENTO para o exercício financeiro, evitando orçamentos paralelos. Cada entidade de direito público deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existe o orçamento da União, o de cada Estado e o de cada Município. Prof. Alessandro Lopes 143
144 Princípio da UNIVERSALIDADE A Lei orçamentária deve incorporar TODAS as Receitas e Despesas, inclusive as operações de créditos autorizadas por lei, com exceção das Operações de Crédito por Antecipação de Receita, das Emissões de Papel-Moeda e outras entradas compensatórias no Ativo e no Passivo Financeiros. Prof. Alessandro Lopes 144
145 Princípio da ANUALIDADE As previsões de receitas e despesas devem referirse sempre a um período limitado de tempo; estabelece que a cada ano financeiro (período de 12 meses) seja elaborado uma nova lei orçamentária. No Brasil, por força do artigo 34, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Prof. Alessandro Lopes 145
146 Esta regra obriga o Poder Executivo a pedir, periodicamente, nova autorização para cobrar tributos e aplicar o produto da arrecadação; Permite também um maior controle do legislativo sobre os atos administrativos de natureza financeira, além de possibilitar que os planos sejam revistos anualmente, de forma a aperfeiçoá-los. Prof. Alessandro Lopes 146
147 EXCEÇÃO: 2º do art. 167 CF/88: os Créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ATO de AUTORIZAÇÃO for promulgado nos últimos 4 meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Prof. Alessandro Lopes 147
148 Princípio da EXCLUSIVIDADE A lei orçamentária deverá conter somente matéria de natureza orçamentária, não podendo constar dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação da despesa. Prof. Alessandro Lopes 148
149 EXCEÇÃO: autorização para abertura de créditos suplementares na própria Lei Orçamentária Anual (LOA) e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, para atender a insuficiência de caixa. Prof. Alessandro Lopes 149
150 Princípio da ESPECIFICAÇÃO Também conhecido como princípio da DISCRIMINAÇÃO ou da ESPECIALIZAÇÃO, visa impedir a inclusão de Dotações Globais, tanto para arrecadar tributos como para aplicar os recursos financeiros; exige que o plano de cobrança dos tributos e o programa de custeio e investimentos sejam expostos pormenorizadamente. Prof. Alessandro Lopes 150
151 EXCEÇÃO: Reserva de Contingência: destinada a atender pagamentos inesperados, que não puderam ser previstos durante a elaboração do orçamento (ações judiciais trabalhistas, indenização por desapropriação...). Prof. Alessandro Lopes 151
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