o gato comeu-te a língua?

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1 Joana Rombert o gato comeu-te a língua? Exercícios, técnicas e conselhos para pais e educadores ajudarem as crianças no desenvolvimento da fala, da linguagem, da leitura e da escrita

2 Índice Agradecimentos Prefácio Introdução PARTE I O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM NA CRIANÇA Comunicação: choro, expressão facial, gestos «o antónio nem sempre chora quando tem fome» Comunicação, linguagem e fala Comunico desde a barriga da mãe Os pais aprendem a comunicar comigo Estou disponível para conversar e brincar Uso gestos, mímica e faço caretas Estilos de comunicação: qual é o do meu bebé? Crianças com dificuldades na comunicação Perturbação do desenvolvimento intelectual Paralisia cerebral Défice auditivo Perturbação do espectro do autismo Desenvolvimento da comunicação e sinais de alerta Estratégias para melhor comunicar

3 O gato comeu-te a língua? Jogos para desenvolver a comunicação «Conheço a voz da mãe e do pai» «Gosto de fazer caretas» «Faço sons divertidos» «Uso gestos e sons para comunicar» Linguagem: Compreensão e expressão verbal «a maria compreende tudo, mas ainda não fala» Como é que as crianças adquirem a linguagem? O papel da audição: Oiço bem? Das palavras até ao verdadeiro discurso Os cinco domínios da linguagem Fonologia Morfologia Sintaxe Semântica Pragmática Crianças com dificuldades de linguagem Atraso ou perturbação específica da linguagem? Estratégias para promover a linguagem Jogos para desenvolver a linguagem «O meu livro das palavras» «Gosto de brincar e falar» «Sei contar histórias» «Faço teatro» «Repito rimas e lengalengas» Produção verbal: Fala e linguagem o luís é «sopinha de massa» e troca o «r» pelo «l» Como se produz a fala? Pratico a fala desde cedo Os sons da fala: vogais e consoantes

4 Índice Freio da língua e fala: Que relação? A imaturidade da fala: «falar à bebé» Crianças com dificuldades de fala Fonético e/ou Fonológico? Estratégias para desenvolver a fala Jogos para desenvolver a fala «Faço os sons ao espelho» «Brinco com os sons» «Sons p, b, m» «Sons t, d, n» «Sons k, g, R» «Sons f, v» «Sons s, z» «Sons ch, j» «Sons nh, lh» «Sons l, r» Fluência/Gaguez «o francisco gagueja quando fala» Fluência: ritmo, velocidade e melodia A fala é espontânea e automática Crianças com gaguez Fisiológica ou de desenvolvimento? Gaguez e linguagem Gaguez e emoções Mitos sobre a gaguez Estratégias para promover a fluência Em casa Na escola Jogos para promover a fluência «Tenho ritmo a falar» «Falo como os fantoches» «A fala da lebre e da tartaruga» «Leio em voz alta»

5 O gato comeu-te a língua? 5 Especificidades e mitos sobre a linguagem Hereditariedade e família Género: Eles ou elas? Linguagem e personalidade Linguagem e comportamento Bilingues Que vantagens tem ser bilingue? Vale a pena o esforço dos pais? Os gémeos Bebés prematuros Mitos sobre a linguagem PARTE II AS FUNÇÕES PRÉ-LINGUÍSTICAS: MAMAR, ENGOLIR, MASTIGAR QUE PAPEL TÊM NO DESENVOLVIMENTO DA FALA E DA LINGUAGEM? A sucção «será que o zé maria fica satisfeito só com a mama?». 143 Quem é este bebé? Todos os bebés conseguem sugar? Será que o bebé tem fome? Como suga o bebé? Sugar na chucha, na mama ou no biberão Amamentar e/ou dar biberão? Sucção, fala e linguagem: que relação? Bebés com dificuldades na sucção Prematuridade Fenda palatina Doença neurológica Conselhos para o bebé sugar melhor Amamentação Biberão

6 Índice Ajudas para estimular a sucção: bebés especiais «As minhas bochechas têm mais força» «Puxo o leite pela palhinha« «2 em 1: mama e suplemento» A primeira papa e a mastigação «o sebastião não mastiga e cospe sempre os grãos da sopa» A alimentação é uma fonte de prazer Será que como e engulo bem? Ter fome é essencial Das papas aos sólidos Tenho paladar? O papel da mastigação Alimentação e linguagem Crianças com dificuldades na alimentação «Recusas» na alimentação Crianças «esquisitas» na alimentação Refluxo gastroesofágico Estratégias para uma alimentação saudável Ajudas na alimentação «Preparo a minha boca» «Gosto de provar tudo» «Mastigo alimentos duros» «Como e brinco» Motricidade orofacial: Função da boca, língua e bochechas «o filipe baba-se e está sempre de boca aberta» As funções orais Dentição e oclusão dentária Sugar e chuchar até quando?

7 O gato comeu-te a língua? Roer as unhas e ranger os dentes Respiro pelo nariz ou pela boca? Mastigar, engolir e falar Crianças com dificuldades de motricidade orofacial Desenvolvimento da motricidade orofacial Estratégias para uma motricidade orofacial saudável Jogos para a motricidade orofacial «Respiro pelo nariz» «Engulo bem» «Os lábios, a língua e as bochechas têm força» PARTE III A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA Leitura e escrita «a rita é lenta a ler e troca o d pelo t na escrita» O início da literacia Sou capaz de ler e escrever? Linguagem: pré-requisito essencial! Falar, ler e escrever: que relação? O papel da consciência fonológica Mas o que é a consciência fonológica? Qual é o papel da consciência fonológica? Oiço, percebo e descodifico os sons (processamento auditivo)? Crianças com dificuldades de leitura e escrita Perturbações específicas da aprendizagem: Dislexia e/ou disortografia? Estratégias para promover a leitura e a escrita Leitura Escrita Jogos para promover a leitura e a escrita «Penso na minha linguagem» «Entendo e discrimino os sons» «Uso um gesto para cada som»

8 Índice «O som [s] tem várias letras» «Leio rápido e compreendo» PARTE IV VOZ E RESPIRAÇÃO Voz «o gonçalo fica sempre rouco no final das aulas» Como funcionam as cordas ou pregas vocais? Tenho voz desde que nasci A minha voz é saudável? Voz e canto Voz, personalidade e comportamento Crianças com problemas de voz Funcional e/ou orgânico? O que são nódulos vocais? Ajudas para cuidar da voz: higiene vocal Jogos para uma voz saudável «Faço bem à minha voz» «Tenho a voz mais suave» «Imito o som da cobra» «Falo com as maçãs do rosto» Bibliografia

9 1 Comunicação: choro, expressão facial, gestos «o antónio nem sempre chora quando tem fome» «O sorriso é determinante no desenvolvimento comunicativo do bebé.» Sylviane Angèle Rigolet, Os Três P Precoce, Progressivo, Positivo, 2002 O António é o primeiro filho de Teresa e de Pedro, nasceu de cesariana, com 37 semanas, e pesava na altura 3,200 kg. O parto foi bastante demorado porque, segundo a mãe, o António não queria sair cá para fora, estava mais quentinho e aconchegado dentro da sua barriga. As noites e dias após o nascimento eram muito tranquilos, porque o António passava todo o tempo a dormir, não gostando que o acordassem. Para a Teresa não era fácil, porque nem sempre chorava quando tinha fome, frio ou a fralda molhada. O António era um bebé calmo, tranquilo, que nos ia dizendo, progressivamente, aquilo que queria. Nessa altura, pedia-nos para descansar, mas, pouco a pouco, foi acordando mais, abrindo os olhos e procurando a mãe para lhe dar aquilo que queria. Mesmo quando mamava permanecia sonolento e fazia-o de forma lenta e pausada, sendo que a Teresa acabava muitas vezes por adormecer. No final, por vezes, parecia fazer um suspiro de cansaço, habitualmente acompanhado de um sorriso, e a Teresa percebia que ele estava satisfeito. Porém, quando estava mais acordado queria atenção, olhava atentamente para a cara dos pais e gostava de conversa. Virava a cabeça sempre que ouvia aquelas vozes que já lhe eram familiares desde que estava dentro da barriga da mãe. Agora, o António chorava à noite, umas vezes com fome e outras só se acalmando com a voz do pai ou da mãe. Era capaz de fazer choros diferentes, choros de fome, choros de sono, choros de atenção, e a Teresa já sabia 33

10 O gato comeu-te a língua? Será que uma criança pode comunicar algo sem ainda ter adquirido linguagem e fala? E será que quando falamos comunicamos sempre alguma coisa? E o facto de a criança ter adquirido linguagem significa que necessariamente fala? A comunicação, a linguagem e a fala são três conceitos independentes mas que se ligam e se relacionam. A criança começa por aprender a comunicar, gradualmente vai desenvolvendo a sua linguagem e, finalmente, usa a fala. Assim, uma criança pode comunicar sem ter adquirido linguagem ou fala. Por exemplo, o bebé comunica através do choro quando tem fome ou sono. Inicialmente não o faz de forma intencional, mas os pais acabam por dar um significado àquele comportamento. Mesmo sem intenção, o bebé é capaz de comunicar e transmitir algo. À medida que vai crescendo, vai-se tornando mais competente, tendo mais intenção naquilo que quer transmitir, usando outras formas de comunicação como a expressão facial, o gesto e a postura corporal. É deste modo que a criança vai construindo as bases para desenvolver a linguagem. Começa primeiro por compreender o que lhe dizem e só mais tarde é que começa a expressar-se por sílabas, palavras ou frases. Contudo, para que a linguagem tenha um significado a criança terá de ter interesse, motivação em comunicar algo. Vemos, por exemplo, aquelas crianças que têm linguagem, que falam bastante, mas não dizem nada. Podem até construir frases, porém, se esse discurso não tiver um sentido ou intenção, não conseguimos entender o que a criança está a comunicar e a comunicação não se estabelece. A fala é apenas o ato motor de transmitir a linguagem, os sons, as palavras e as frases. É, pois, a forma de comunicação mais comum, porém existem outras formas como a mímica, o gesto, a escrita ou o computador. Uma criança pequena começa por responder aos pais por gestos e só mais tarde é que vai desenvolver a sua fala. Algumas criano que o António queria. Gostava muito que o pai lhe falasse à noite, respondendo com um sorriso quando isso acontecia. Tanto o António como os pais foram-se descobrindo e aprendendo a conhecer-se. O António foi sendo mais comunicativo e os seus pais foram entendendo e respondendo melhor às suas reações. Comunicação, linguagem e fala 34

11 Comunicação: choro, expressão facial, gestos ças podem ter dificuldades de fala, mas não apresentam dificuldades de comunicação ou de linguagem. Comunico desde a barriga da mãe Já dentro da barriga da mãe, o bebé ouve os sons do mundo que o rodeia, a voz da mãe, do pai, dos irmãos, dos avós e outros barulhos do exterior. Reage a esses sons mexendo-se e dando pontapés na barriga da mãe. Começa aqui a querer comunicar e a dizer que já existe, que é uma pessoa, que já tem um feitio e vontade própria. É através desta comunicação que inicia a relação de afeto com os seus pais, que ao longo da gravidez foi estabelecendo diariamente pelas conversas, sorrisos, expressões corporais e nalguns casos pela música. Quando nasce, o bebé já reconhece e discrimina as vozes familiares, os ruídos ou música de casa, que sempre ouviu quando estava dentro da barriga. Pode demonstrar preferência pela voz da mãe e será ainda capaz, por volta dos 4 dias de idade, de discriminar expressões emitidas na sua língua materna, de expressões emitidas numa língua estrangeira. Para além disso, também irá interessar-se mais pelos sons falados do que pelos outros sons do ambiente. E irá preferir o maternalês, o uso de vocabulário simples, frases curtas, com uma articulação clara, mais entoação e expressividade. É através do choro que comunica e ao qual podem ser dadas várias interpretações, como choro de fome, de dor ou desconforto, choro de atenção, de sono e mesmo um choro sem grande significado sobre o qual os pais dizem muitas vezes: «Chegou aquela hora!» O choro vai-se diferenciando gradualmente pelo ritmo (contínuo ou com pausas), duração (pouco ou muito tempo) e intensidade (forte ou fraco). Normalmente é a mãe quem dá significado a esta diferenciação, que reconhece o que o bebé lhe quer transmitir, se está bem, contente, incomodado ou desconfortável. Durante esta fase o bebé produz vários «ruídos fisiológicos», como sugar e engolir, arrotar, soluçar, espirrar e suspirar. O essencial é que os pais aprendam a dar significado a todos estes «ruídos», para conseguirem entender e comunicar melhor com o seu bebé. Entre o 1 e os 2 meses, o bebé começa a ser mais responsivo, conseguindo exprimir-se através de risos, guinchos, sons guturais ou sons da garganta («arre») e «arrulhos» ou vogais («a», «e», «o»). Exprime o seu 35

12 O gato comeu-te a língua? bem-estar, a sua satisfação e o gosto de estar na companhia dos outros. Torna-se mais sociável, apresentando o sorriso intencional, fundamental para o desenvolvimento da sua comunicação. É pelo sorriso que os pais entendem se o bebé está bem e é por ele que ficam mais tempo naquele «namoro», permitindo conhecerem-se melhor. Há uma troca de turnos ou tomada de vez, em que «tu sorris para mim» e eu «sorrio para ti» e nesta altura não há razão para acabar esta troca tão cedo. Aos 4 meses começam os diálogos, as conversas, o palreio, os sorrisos, a mímica, o contacto ocular, a proximidade física, as diferenças de frequência e intensidade, todavia com pouco conteúdo linguístico. Aparece a primeira gargalhada! É a fase do «tomar a vez», ou seja, das alternâncias de turnos em que o bebé é capaz de esperar e de perceber: Agora és tu e agora sou eu! Ninguém se interrompe! Há um papel do «eu» que fala e do «eu» que ouve. Nesta fase, o bebé ainda não entende o conceito da frase falada, mas é capaz de sentir o que está implícito, percebendo a diferença entre ser chamado com uma voz suave ou ríspida, entre ser posto no berço de modo carinhoso ou apressado, ou entre a mãe ter cara séria ou um sorriso aberto. Quando reconhece isso, responde com um sorriso, mexe as mãos ou pode mesmo fazer uma birra. Entre os 4 e os 8 meses começa a descoberta da boca, são as brincadeiras vocais, em que o bebé faz bolhas de saliva, vibra os lábios ou faz «clics» na garganta. Explora os objetos com a boca e há um treino diário de todos os sons, só pelo prazer de os testar e os praticar. Nesta altura, estes sons não têm que ver com a língua materna, mas com uma exploração universal, em que o bebé é capaz de produzir qualquer som de qualquer língua. É capaz de repetir sons, sílabas, que a mãe ou o pai lhe dizem e anima-se perante um brinquedo, parecendo conversar com ele! O balbucio aparece por volta dos 6 meses quando o bebé começa numa conversa sozinho de «mamama, gugugu, bababa, tatata» e fá-lo durante bastante tempo seguido. Percebe que tem controlo da sua boca, dos lábios e das bochechas e pode fazer novos sons, moldando-a e mexendo- -a de várias maneiras diferentes. Aos 8 meses, o bebé já adquiriu todas as competências básicas necessárias à função de comunicação, de interação e de estabelecimento de um diálogo. Da comunicação vocal, o bebé passa para uma comunicação verbal ou linguística, ou seja, a sua comunicação tem agora uma intenção, um 36

13 Comunicação: choro, expressão facial, gestos conteúdo e um significado. Aparece o jargão infantil, em que o bebé usa sons, palavras e frases com diferentes frequências (agudo e grave) e intensidades (alto e baixo), parecendo que fala sozinho e que está numa conversa estrangeira sem sentido. Por vezes, quando está neste jargão infantil, ouve-se uma palavra real e muitas vezes a mãe diz: «O que disseste?» «bo?» «Queres brincar com a bola?». O bebé produz sequências de sons estáveis e idênticas quando se refere a um mesmo conceito, por exemplo, diz sempre ou quase sempre «á» para «água» ou «ca» quando vê um cão. Os sons que usa nesta altura têm que ver exclusivamente com a sua língua. Reconhece o seu nome, olhando quando o chamam, reage ao «não» e é capaz de cumprir ordens simples, como por exemplo «dá a bola» ou «vem aqui». A partir dos 12 meses, o bebé começa a produzir as primeiras palavras, sendo as rotinas diárias fundamentais para a sua aprendizagem. O deitar, o banho e a alimentação vão ser a base para a aprendizagem semântica, do vocabulário, ou seja, é através destas rotinas que o bebé vai aprender a antecipar, memorizar e organizar as palavras, os conceitos no espaço e tempo. Começa a tomar atenção aos objetos que o rodeiam dentro de cada espaço e a relacioná-los com uma palavra, objeto, ação ou sentimento. Por exemplo, a mãe fala da fralda quando está a mudar o bebé ou fala da cama quando o vai deitar no quarto ou da banheira quando lhe vai dar banho, dentro da casa de banho. A primeira palavra é sempre uma grande expectativa para os pais: «Será que vai dizer primeiro pai ou mãe?» e muitas vezes começa por dizer outra palavra como «cão», «bola» ou «não», ficando os pais tristes e desanimados. Normalmente, a primeira palavra é o nome de alguém, de algum objeto ou animal que a criança já ouviu muitas vezes e que está de acordo com os seus interesses e rotinas diárias. Quando a usa tem uma intenção ao fazê-lo e compreende o seu significado. Nem sempre é pronunciada de forma correta, podendo omitir a primeira ou última consoante ou sílaba, por exemplo, diz «na» para «não», «ca» para «cão» ou «bo» para «bola». O essencial é que a criança continue a usar a fala acompanhada de gestos, para poder exprimir exatamente aquilo que pretende. Os pais são os principais peritos na tradução linguística dos seus filhos! São eles que ajudam a compreender aquele tipo de linguagem, com aquelas palavras rudimentares, mal pronunciadas, que já são repetidas diariamente pelos seus filhos, mas que mais ninguém é capaz de entender. É uma linguagem exclusiva daquela criança e daquela família! Pais 37

14 O gato comeu-te a língua? Resumindo, todos os bebés passam por uma fase vocal, experimentando várias expressões faciais, a mímica e vários sons, contudo, ainda sem conteúdo ou intenção, e por uma fase verbal, na qual já produzem pequenas sílabas com um significado, sabendo o que querem comunicar, esperando que tenha um efeito no outro. Cada um demora o seu tempo e por isso as idades apresentadas correspondem a uma média, não existindo idades estanques ou definitivas. Existem bebés que produzem a primeira palavra aos 9 meses e outros só aos 18 meses, não podendo ser esta uma preocupação dos pais. O principal é que o bebé compreenda o que lhe dizem, conseguindo expressar as suas intenções, mesmo que o faça por gestos ou expressões faciais. Os pais aprendem a comunicar comigo Cada bebé é único, tem um temperamento e personalidade próprias, gostos e interesses específicos. Por isso, o que comunica e o modo ou forma como o faz é individual e difere de uns para os outros. Uns bebés usam mais as vocalizações, outros a expressão facial, o contacto ocular e outros, ainda, a postura corporal. No entanto, há «pistas» ou sinais comuns que todos os bebés nos dão e nos permitem estabelecer um diálogo único e maravilhoso entre os pais e filhos, ajudando a uma estreita ligação afetiva entre eles. É necessário, por isso, que sejamos bons parceiros de comunicação, peritos em identificar e observar cuidadosamente essas pistas. Assim, o bebé perde menos energia e faz menos esforço, para ele torna- -se mais fácil comunicar, porque a resposta dos pais é agora mais rápida e eficaz. Torna-se um bebé mais estável e mais regulado no sono, na alimentação e nas rotinas do dia a dia. Os pais tornam-se mais confiantes quando aprendem a linguagem do bebé e, desta maneira, este cresce num ambiente de partilha e respeito mútuo, desenvolvendo a sua confiança e afetividade e aprendendo a regular melhor as suas emoções e formas de relação. Os bebés que são ignorados e mais dificilmente interpretados tentam criar outras estratégias para conseguirem a atenção dos pais, sendo rotuladas como crianças «mimadas», que estão sempre a chamar a atenção, não sabendo esperar a sua vez e que tudo o que querem é ser ouvidas. Não dão descanso! É preciso ter paciência e observar todo o corpo do bebé para aprender os sinais, as pistas de comunicação. Estas estão todas interligadas, fun- 38

15 Comunicação: choro, expressão facial, gestos cionando em conjunto, como uma figura completa ou como um boneco todo articulado. Estou disponível para conversar e brincar As pistas comunicativas de cada bebé ajudam-nos a perceber se está disponível e preparado para comunicar, para entrar em diálogo com os pais, para conversar, brincar e para se alimentar. Dá-nos pistas para iniciar e manter uma conversa: Para de se mexer Faz movimentos suaves das pernas e braços Tem as mãos bem abertas Procura a mãe ou o pai Move os olhos na direção da mãe ou do pai Sorri Olha atentamente a cara da mãe ou do pai Mantém o contacto visual Tem os olhos bem abertos e brilhantes «Conversa» Faz sons de alimentação A certa altura o bebé pode mostrar que já não quer continuar aquele diálogo, aquela conversa, a alimentação, porque já está satisfeito, porque está cansado ou porque precisa de dormir. Dá-nos pistas para terminar a conversa: Move a cabeça para o outro lado Mexe-se muito, arqueia as costas Fecha os olhos Chora, tosse, engasga-se Muda de cor, a respiração torna-se rápida Boceja, soluça, espirra Faz caretas exageradas, enruga a testa Põe a língua para fora 39

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