O papel dos agentes partidários nas redes de financiamento eleitoral das eleições 2010 no Brasil

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1 38º Encontro Anual da Anpocs 204 GT6 Financiamento do sistema partidário e eleitoral nas democracias contemporâneas O papel dos agentes partidários nas redes de financiamento eleitoral das eleições 200 no Brasil Rodrigo Rossi Horochovski, Universidade Federal do Paraná UFPR Ivan Jairo Junckes, Universidade Federal do Paraná UFPR Neilor Fermino Camargo, Universidade Federal do Paraná UFPR Edson Armando Silva, Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Joseli Maria Silva, Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG

2 O papel dos agentes partidários nas redes de financiamento eleitoral das eleições 200 no Brasil Resumo: Como se posicionam financiadores privados e os agentes partidários (comitês, diretórios e candidaturas) nas redes de financiamento eleitoral no Brasil? Como as diferentes estratégias de arrecadação e a conectividade dos agentes/atores dessas redes influenciam as chances de sucesso eleitoral? Tais questionamentos serão respondidos a partir da análise dos relacionamentos/transações financeiras estabelecidos entre doadores e receptores de R$ ,00 nas eleições de 200. A utilização da análise de redes sociais (ARS) permitiu a observação dos fluxos entre os agentes que participam do processo em um enfoque complementar às perspectivas alicerçadas em atributos individuais de candidatos ou grupos, presentes na maioria dos estudos desse campo de pesquisa. Os resultados da pesquisa evidenciam, além de uma função de triangulação exercida pelos agentes partidários em relação aos interesses dos doadores, o empoderamento das direções partidárias no sentido de protagonizar a alocação de recursos vitais, tornando-se, assim, hegemônicas no jogo político-eleitoral. As correlações entre financiamento e resultados eleitorais das candidaturas reforçam tal achado. Palavras-chave: Análise de Redes Sociais (ARS), Financiamento Eleitoral, Partidos, Eleições 200 Introdução Como se posicionam financiadores privados e os agentes partidários (comitês, diretórios e candidaturas) nas redes de financiamento eleitoral no Brasil? Como as diferentes estratégias de arrecadação e a conectividade dos diferentes agentes/atores nessas redes influenciam as chances de sucesso eleitoral? Este paper busca responder essas questões explorando a estrutura formada pelas relações entre os diversos atores que configuram a rede social moldada pelas doações de campanha nas eleições de 200. Tais relações moldam uma topologia que revela as estratégias e os posicionamentos dos atores no centro ou na periferia da rede de acordo com sua capacidade de influenciar o jogo eleitoral a partir do financiamento político. Empregamos nos trabalhos a metodologia da análise de redes sociais (ARS) para obter um enfoque complementar às perspectivas baseadas em atributos individuais de candidatos ou grupos, presentes na maioria dos estudos desse campo de pesquisa. A Resultado de pesquisas que contam com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Araucária (FA), do Paraná. 2

3 análise focou os dados de prestação de contas divulgadas pelo TSE relativos a todos os cargos em disputa naquelas eleições, em todas as unidades da federação 2. A rede resultante apresenta nós/agentes, subdivididos nos tipos que compõem a tabela 0 abaixo. Tabela 0 Agentes da rede de financiamento Eleições 200. Tipo de agente N Candidaturas e comitês de candidaturas % ,3% Financiadores pessoas físicas (PFs)* ,8% Financiadores pessoas jurídicas (PJs).495 8,8% 396 0,2% ,0% Agentes partidários (AGPs) Total * Inclui 9.76 candidatos que doam para si ou para outros. A interconexão entre esses agentes é resultado de doações, que, na linguagem de redes, chamamos de arestas e cujo valor/peso total soma R$ ,00. Na Tabela 02, a seguir, estão registrados os valores totais de doações inter-agentes, ou os pesos das arestas resultantes da agregação de todos os agentes de um determinado tipo em um único nó. Vale frisar que, à exceção de pessoas físicas e pessoas jurídicas empresariais, que apenas doam, os demais componentes da rede podem doar e receber recursos. Tabela 02 Doações entre tipos de agentes da rede de financiamento Eleições 200 Origem Destino Valor/Peso (R$ 0,00) Agente Partidário Agente Partidário Agente Partidário Candidato(A) Pessoa Física Agente Partidário Pessoa Física Candidato(A) Pessoa Jurídica Agente Partidário Pessoa Jurídica Candidato(A) Exceto Distrito Federal, em função de incompatibilidades decorrentes dos padrões de codificação interna do banco de dados utilizado na pesquisa. 3

4 A Figura 0 a seguir traz o grafo da rede de financiamento das Eleições de 200, que exprime tanto os nós resultantes da agregação dos agentes por tipo e dimensionados pelo peso/valores de entrada e/ou saída quanto as arestas que os conectam. Suas espessuras correspondem aos seus fluxos de recursos financeiros. Figura 0 Grafo da rede de financiamento das eleições de 200 no Brasil, agregado por tipo de agente. Para a operacionalização da pesquisa, combinamos ferramentas gratuitas e disponíveis na internet. O tratamento inicial das informações de prestação de contas divulgadas pelo TSE foi realizado com o gerenciador de banco de dados PostgreSQL e o programa Calc da suíte de escritório Libreoffice. O software Gephi foi utilizado para a geração e os cálculos de redes e, para testes estatísticos, empregamos o programa Past. Uma dificuldade inicial do estudo foi a necessidade de reorganizar as informações em um banco de dados com 4,6 milhões de registros e utilizar técnicas de mineração de dados para superarmos algumas barreiras. A principal delas refere-se à necessidade de gerar um identificador único para cada ator. Os dados disponíveis no TSE não permitem essa identificação e foi necessário um extenso trabalho de conexões por nome, CPF e CNPJ. O tratamento de dados permitiu, além da identificação precisa de 4

5 cada participante do processo, a prospecção dos relacionamentos entre os financiadores privados e os comitês financeiros e diretórios partidários e entre estes e os(as) candidatos(as). Com isso pudemos, de forma inédita, calcular e demonstrar em grafo o papel hegemônico exercido pelos agentes partidários na condição de recebedores e financiadores das campanhas eleitorais. O paper está dividido em três partes. A primeira constitui breve abordagem da literatura sobre o financiamento eleitoral no Brasil e o potencial de investigação da ação dos agentes partidários no processo. A seção a seguir traz uma a descrição e uma análise da rede de financiamento de 200, com as quais demonstramos como os três diferentes tipos de atores que financiam os partidos e candidaturas pessoas físicas, pessoas jurídicas e agentes partidários desempenham funções claramente distintas na referida rede. Nas considerações finais, tratamos das implicações dos achados da investigação para o jogo eleitoral no Brasil e delineamentos para a continuidade do estudo. O financiamento eleitoral e o papel dos agentes partidários Dinheiro importa e esta máxima é particularmente verdadeira quando se trata de eleições. Conforme Zovatto (2005), diversos estudos já comprovaram a forte correlação entre financiamento de campanha e o desempenho de candidatos e partidos. O tema ganha importância na medida em que, em uma democracia representativa, as eleições são o principal meio de conquista de posições na estrutura organizacional do Estado. Grupos de interesses se articulam para conquistar essas posições visando influir ativamente nas políticas públicas e, em consequência, na alocação de recursos que, no caso brasileiro, atingem mais de um terço do PIB, ou cerca de 2 trilhões de reais. Para Bourdoukan (2009), a despeito de sua importância, o campo de pesquisas sobre financiamento político é relativamente árido, dado que manter ocultas as relações configuradas pelas doações de campanha constitui estratégia dos participantes do processo para garantir a manutenção de uma dinâmica política que vincula as políticas públicas ao financiamento eleitoral3. Todavia, estudos eleitorais desenvolvidos por 3 Faz-se necessário reconhecer esforços no sentido de superar o problema, como os empreendidos pela Transparência Brasil, o Instituto Ethos e a Transparency International, com diversas informações sobre os recursos envolvidos nas campanhas eleitorais, a participação dos 5

6 autores como Fleischer (2002), Zovatto (2005), Abramo (2005), Rubio (2004, 2005, 2005a), Bourdoukan (2009), Cervi (200), Lemos, Marcelino e Pederiva (200) e Peixoto (200), têm enfrentado o tema diante da centralidade do financiamento político para os resultados das eleições e em função da disponibilidade (ainda que segmentada) de dados pela estrutura administrativa das eleições no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com Cervi (200), apesar de recente, a relevância do tema do financiamento eleitoral tem crescido de modo consistente nos últimos anos. Para o autor, merece destaque a produção sobre fontes de recursos e as vantagens e desvantagens do uso de financiamento privado ou estatal de campanhas eleitorais. O debate refere-se à necessidade de candidatos eleitos serem responsivos aos apoiadores de suas campanhas, por meio da retribuição às doações feitas mediante concessões a interesses específicos de empresas ou segmentos privados. A despeito dos avanços obtidos no campo de investigação em tela, trabalhos como os de Braga e Bourdoukan (2009), Peixoto (200) e Mancuso (202), que trazem balanços da produção, mencionam poucos estudos que integrem às análises um ator central para a discussão, quais sejam, os comitês financeiros e os diretórios, que ao longo deste texto serão denominados de agentes partidários. Conforme aponta Mancuso a maior parte dos trabalhos analisa a relação entre investimentos e resultados eleitorais em geral, independentemente do partido ou da coligação a que pertencem os candidatos. Há espaço para estudos que investiguem eventuais diferenças entre partidos e coligações quanto à natureza da relação entre as variáveis. (MANCUSO, 202, p. 27). Faz-se, portanto, necessária uma metodologia para capturar o papel dos agentes partidários e de sua posição na rede de relações engendrada pelas doações de campanha. Trata-se, aqui, de conceber a rede de financiamento de forma escalar na medida em que, como afirmam Sheppard e McMaster (2004), os processos configuram-se em escalas de forma simultânea e fluida, de modo que visualizar determinada escala possibilita também partidos políticos, a distribuição de recursos financeiros por estados da Federação e seus respectivos financiadores. 6

7 visualizar, metodologicamente, elementos que podem estar encobertos em outras escalas. É o que parece ocorrer com os agentes partidários. Exercendo evidente mediação na captação e distribuição de recursos, na alavancagem ou no enfraquecimento de candidaturas, os agentes partidários têm sido pouco explorados. Bem mais que apontá-los como ocultadores de recursos no jogo eleitoral (posição comumente assumida por formadores de opinião), demonstramos que é possível mapeá-los e analisá-los como receptores-doadores ativos desses recursos nesse campo. Em estudos anteriores (HOROCHOVSKI & JUNCKES, 204; JUNCKES et al., 205), identificamos e analisamos os atores centrais da rede de financiamento eleitoral de 200. A partir das clivagens regionais e partidárias foi possível identificar os agentes que estendem seus interesses para além da dimensão estadual e visualizar os atores cujos interesses transcendem os da agremiação partidária. Assim organizada, a análise de redes sociais permitiu uma descrição topológica e da modularidade (comunidades) das relações de poder que se revelam através dos financiamentos eleitorais. Também demonstramos que é possível realizar estudos por agregação de atributos tanto dos agentes (nós da rede) como também dos relacionamentos (arestas da rede), assim como aplicar medidas de associação e correlação entre as variáveis que caracterizam as redes de financiamento e os resultados eleitorais do pleito pesquisado. Dessa forma, nossos estudos avançaram no sentido de identificar o posicionamento, especialmente por cálculos de centralidades nos relacionamentos, de cada um e todos os atores na grande rede de financiamento eleitoral. O acúmulo de pesquisas nos permitiu perceber a referida centralidade dos agentes partidários. No presente trabalho, trazemos dados que o demonstram. As conexões interpartidárias formadas pelos agentes financiadores: uma exploração dual-mode No presente trabalho, nossas análises recairão exclusivamente sobe o componente gigante da rede de financiamento das eleições de 200, o qual reúne 92% dos agentes, 7

8 todos conectados entre si por 98% das doações 4. Neste componente, são encontrados.586 candidatos(as) eleitos(as), ou seja, 98% dos cargos em disputa, de modo que estar no componente gigante é praticamente condição sine qua non para o sucesso eleitoral 5. Notam-se diferenças expressivas em relação aos números da rede geral apresentada na introdução, à qual continha proporções maiores de financiadores pessoas físicas e candidatos não eleitos que constituem os componentes isolados. O componente gigante preserva a quase integralidade dos candidatos eleitos e dos agentes partidários, assim como uma proporção expressiva dos financiadores pessoas jurídicas, o que, por si só, sinaliza seu papel central. A ênfase do trabalho recai sobre a (meta)conexão entre os partidos estabelecida através dos financiadores dos candidatos, ou seja, interessa-nos explorar a dimensão do comprometimento gerado entre diferentes partidos em função dos doadores/investidores que conectam esses partidos através de suas doações/interesses6. Para explorar tais conexões, geramos inicialmente uma rede bipartite 7 substituindo todos os financiados/receptores, tanto candidatos quanto agentes partidários, por seus partidos de pertencimento, independentemente do volume de recursos doados, de modo que cada doação assumiu peso 8. A Figura 02, a seguir, mostra o grafo dual-mode resultante com todos os financiadores e partidos. 4 Componente é um conjunto de nós totalmente conectados, de modo que é possível atingir um determinado nó partindo-se de qualquer outro nó. 5 Em um paper anterior (HOROCHOVSKI & JUNCKES, 204), debruçamo-nos sobre os agentes desconectados do componente gigante da rede em exame. No entanto, trata-se claramente dos atores periféricos, com peso quase nulo no processo eleitoral e que, portanto, não são de interesse para o presente estudo. 6 Na teoria da grupabilidade (clusterness) adota-se o pressuposto de que nas relações internas em um bloco o amigo de meu amigo apresenta alta probabilidade de também ser meu amigo (LEMIEUX & OUIMET, 202). 7 Sobre redes bipartite, dual-mode/one-mode, ver especialmente Newman (200, p. 23-6) 8 Embora assumam peso as doações totalizam R$ ,00, sendo PF = R$ ,00; PJ = R$ ,00; e Ag. Partid. = R$ ,00. 8

9 Figura 02 Grafo dual-mode financiadores-partidos (componente gigante) eleições 200. A rede dual mode financiadores-partidos visualizada acima é composta de nós (doadores e/ou receptores) e arestas. Na tabela 03, a seguir, os nós e as arestas estão classificados por tipo de ator e de fluxo de doação, respectivamente. 9

10 Tabela 03 Número e participação das doações por tipo de nó no componente gigante da rede financiamento eleitoral 200. Tipo Saída de recursos (n) % Entrada de recursos (n) % n % , ,9 0 0 Pessoas Jurídicas (PJs) , ,9 0 0 Candidatos , , , , , Pessoas Físicas (Pfs) Agentes Partidários (Aps) Total A distribuição das doações entre candidatos/cargos e partidos pode ser visualizada nas tabelas 04 e 05 abaixo. Tabela 04 Número de doações recebidas por cargo em disputa eleições 200. Cargo Nº de doações recebidas Presidente 332* Senador Deputado Federal Governador 2.83 Deputado Estadual *332 diretamente para os candidatos, todavia doações destinadas aos agentes partidários nacionais. Tabela 05 Número de doações destinadas aos partidos/candidatos. Partido Nº de doações recebidas DEM 9.69 PSB 7.82 PP PDT PPS

11 Partido Nº de doações recebidas PV B PCdoB PR.908 PSC PMN PSL do B PRB 3.50 PSOL C 2.99 N PRP PHS PRTB PSDC.599 PSTU 644 PCB 37 TOTAL Para melhor visualizar os financiadores conectores, os fluxos gerados e os partidos na rede exposta anteriormente, eliminamos os doadores que realizaram apenas uma doação, e portanto não conectam partidos. A resultante desta operação é a exposição de um esqueleto de conectores composto por 2.7 agentes (nós) que estabelecem entre si relacionamentos (arestas), conforme pode ser observado na Figura 03.

12 Figura 03 Grafo dual-mode financiadores-partidos (componente gigante) eleições 200 reduzido em grau 2. A partir desta rede dual mode financiadores-partidos geramos uma nova rede por meio da supressão dos financiadores que estão no meio dos caminhos entre os partidos, criando assim uma rede one mode partidos-partidos. A Figura 04 a seguir, ilustra de forma bastante simplificada o procedimento realizado. 2

13 Figura 04 Modelo simplificado da transformação dual mode one mode. A Figura 05, a seguir, mostra o grafo resultante da ligação partidos-partidos através de todos os financiadores PF, PJ e Agentes Partidários (classificado por weighted degree, distribuído Fruchterman Reingold, (sem qualquer cálculo de modularidade). Figura 05 Grafo one mode partidos-partidos através de financiadores. 3

14 Exploramos a nova rede one-mode dos partidos-partidos interligados pelos financiadores aplicando o cálculo de modularidade de classe 9. Com isso, identificamos comunidades de partidos formadas/forjadas por financiadores. Todavia, na medida em que, por ora, estamos considerando apenas o número de doações (e não seu valor), a modularidade geral, aquela que consideraria todos os agentes financiadores indistintamente, apresenta um viés em relação à realidade do financiamento da eleição de 200 em função do número muito superior de pessoas físicas, embora o volume doado por elas seja muito inferior ao transacionado por empresas e partidos. Desse modo, para fins analíticos, é necessário explorar separadamente as redes formadas por cada um dos tipos de financiadores, ou seja, pessoas físicas, pessoas jurídicas e agentes partidários (comitês financeiros e direções partidárias). A modularidade da rede de partidos conectados por pessoas físicas indivíduos de carne e osso com paixões, valores e normatividades indica que estas claramente conectam os partidos por identidade ideológica (Figura 06), em geral doando para agremiações da mesma família partidária. Aplicando cálculo com resolução = 0.6 e com peso de arestas ativado (Use edge weights: On), obtivemos quatro comunidades, razoavelmente distintas e que podem ser identificadas dentro de blocos ideológicos. Importante observar que essas comunidades formadas por 84,6% dos doadores listados no componente gigante da rede de financiamento eleitoral de 200 apresentam relação modesta com os resultados das eleições quando as comparamos com as comunidades moldadas pelos doadores dos demais tipos empresas e agentes partidários (voltamos ao tema adiante). 9 Sobre modularidade de classe ver Newman, 200, p (graph partitioning e community detection). 4

15 Figura 06 Grafo one mode partidos-partidos através de financiadores PF Na rede de partidos inter-conectados por financiadores pessoas físicas, 2 estão conectados com 7 ou mais partidos e apenas cinco agremiações têm um número menor que este. Isso significa que as pessoas físicas, que em geral realizam poucas doações, quando não apenas uma, conjuntamente promovem uma razoável inter-conexão partidária. Encontramos seis partidos (DEM,, PPS,, PP e B), com graus ponderados entre.000 e , que concentram 67,8% de todas as conexões existentes. A tabela 05 a seguir traz a quantidade de conexões entre os partidos estabelecidas por pessoas físicas. Tabela 05 Doações inter-partidárias doadores pessoas físicas (peso mínimo 00) Conexão Weight % PP B.76 9,5 PR 38 4,3 PSB 366 4,2 PPS PV 326 3,7 PPS PDT 286 3,3 PP PSL 282 3,2 PP 280 3,2 0Na rede analisada, cada grau em uma aresta representa um doador que conecta dois partidos. Se entre esses dois partidos houver 50 doadores em comum, o peso da aresta correspondente será 50. O grau ponderado (Weighted Degree) são os pesos somados das arestas de um nó. Informações adicionais podem ser obtidas em Newman, 200, p

16 Conexão Weight % DEM 267 3,0 PPS 245 2,8 PMN PP 87 2, PC do B 83 2, PP PRB 56,8 PPS PC do B 48,7 DEM 33,5 3,3 3,3 09,2 PPS 09,2 PSB 08,2 PV 07,2 B 05,2 DEM Apesar de forjar comunidades ideológicas, as pessoas físicas que financiam as eleições foram razoavelmente bem-sucedidas na escolha dos partidos mais competitivos. É possível afirmá-lo a partir de um teste de regressão linear simples, relacionando o número de candidatos eleitos por partidos com o grau ponderado de cada agremiação na rede em questão para este procedimento, consideramos o grau ponderado um proxy da conectividade dos agentes e o denominamos conexão. Como resultado, obtivemos um R2=0,33 (p<0,00), o que indica correlação moderada entre essas variáveis. O gráfico a seguir (Figura 07) permite visualizar as posições dos partidos, podendo-se notar alguns casos destoantes e, como partidos com uma alta proporção de eleitos em relação à conectividade estabelecida pelas PF; e PPS, B e PP como exemplos contrastantes, em que as conexões não se converteram em mandatos na mesma taxa que a média dos partidos. 6

17 Figura 07 Gráfico de regressão linear - número de eleitos vs conexões, rede partidos conectados por PFs. A modularidade da rede de partidos conectados por pessoas jurídicas traz resultados bastantes distintos. Um primeiro achado importante é o fato de pessoas jurídicas, vale dizer empresas, conectarem partidos sem identidade ideológica (Figura 08). Ao menos uma das comunidades (em púrpura no grafo a seguir) claramente reúne as agremiações que em geral têm mais votos e se consolidaram como rivais no jogo eleitoral brasileiro nas últimas décadas especialmente, de um lado, e e DEM, de outro. Igualmente emblemática é a presença do nesta comunidade gerada pela conexão das doações de empresas, a revelar que estes financiadores, tomados como um ator coletivo, compreenderam o papel pendular que esta agremiação assumiu na política brasileira, como fiel da balança em nosso presidencialismo de coalizão. 7

18 Figura 08 Grafo one mode partidos-partidos através de financiadores PJ Diferentemente daquilo que apontamos quando analisamos as comunidades geradas pelos doadores pessoas físicas, a Tabela 06 evidencia uma nítida correspondência entre as comunidades geradas pelos investidores pessoas jurídicas e os resultados das eleições expressos no número de eleitos por agremiação. É possível afirmar que as pessoas jurídicas forjam famílias de partidos que não correspondem às famílias ideológicas mas que apresentam correspondência com o sucesso eleitoral dos grupos de partidos por elas financiados. Ou seja, sem configuração ideológica, tais financiadores possivelmente encontram aqueles candidatos que, eleitos, melhor atendem aos seus interesses empresariais. Tabela 06 Comparativo entre interconexões por PJ e número de eleitos na classe de modularidade. Inter-conexões por PJ ELEITOS n ranking MODULARI D CLASS n ranking DEM PARTIDO 8

19 Inter-conexões por PJ ELEITOS PSB PDT PR PP B PSC PPS PV PC do B PMN PRB do B PSL PRP N PRTB PHS PSOL C PSDC PCB PSTU Totais Repetimos o teste de regressão aplicado acima, correlacionando número de eleitos e conectividade dos partidos, agora sobre a rede em exame, constituída pelas doações de pessoas jurídicas. O resultado reforça o vasto conjunto de análises estatísticas que demonstram a vinculação estreita entre financiamento e sucesso eleitoral, com a diferença de que, aqui, não estamos considerando os valores monetários, mas sim os vínculos firmados pelas doações. A correlação entre as variáveis é muito forte, com um R2=0,93 (p<0,00). O gráfico abaixo (Figura 09) mostra que todos os partidos, em maior ou menor grau, distribuem-se ao longo da linha de regressão. Podemos afirmar 9

20 claramente o papel decisivo jogado pelas empresas nas redes de financiamento eleitoral ao menos para o pleito de 200. Figura 09 Gráfico de regressão linear - número de eleitos vs conexões, rede partidos conectados por PJs Outra diferença entre as redes de partidos conectados por pessoas físicas e pessoas jurídicas está em que a primeira é expressivamente menos coesa que a segunda. Nesta rede, à exceção de duas agremiações, todas as demais conectam-se a pelo menos outros partidos por meio de empresas. As diferenças também são perceptíveis nos graus poderados, com seis partidos (PP, PSB, DEM, e ) apresentando entre e conexões estabelecidas por doadores, concentrando 54,6% de todas as conexões em grau ponderado, sendo que o maior número de conexões foi estabelecido entre os maiores rivais da política brasileira: e, 802 conexões (os 8 demais conjuntos de conexões que somam 8,3%, somada a primeira alcançam 20

21 apenas* 2,8% de todas as conexões). Esses dados mostram que as pessoas jurídicas imprimem um dinamismo muito maior ao jogo eleitoral que as pessoas físicas. Apesar de o número de empresas ser inferior a 0% do de pessoas físicas, elas estabelecem um número consideravelmente maior de interconexões partidárias. A tabela 07 a seguir traz os números de conexões entre os partidos estabelecidas por pessoas jurídicas. Tabela 07 Doações inter-partidárias doadores pessoas jurídicas (peso mín. 300). Conexão Weight % 802 3,5% 767 3,3% 720 3,% DEM 560 2,4% DEM 465 2,0% PSB 437,9% DEM 427,9% PSB 424,8% PP 49,8% PP 46,8% PP 380,7% PSB 378,6% PDT 360,6% PDT 359,6% PDT 355,5% PPS 328,4% PR 308,3% PR 300,3% Finalizamos a análise das redes dual mode com o estudo dos partidos conectados por agentes partidários, ou seja, comitês financeiros únicos e direções partidárias. Duas constatações principais emergem. A primeira, decorrente do cálculo de modularidade, é que tal qual ocorre com a rede estabelecida pelas empresas, as comunidades nacionais forjadas pelos agentes partidários guardam relação pouco significativa com clivagens ideológicas, 2

22 correspondendo mais às coalizões eleitorais e também de governo. Essa dinâmica é bastante clara nos casos das comunidades nucleadas pelo e (Figura 0). No primeiro caso, encontramos, em geral, os partidos que ocupariam os postos chaves no gabinete de Dilma Roussef; no segundo, as agremiações que comporiam o bloco de oposição ao Governo Federal. Evidencia-se como as disputas ocorrem entre os blocos partidários revelados na modularidade (e não entre partidos isoladamente considerados). A tabela 08 traz os números de interconexões partidárias, os quais reforçam a hipótese de que os agentes partidários estabelecem comunidades a partir da competição eleitoral. Figura 0 Grafo one mode partidos-partidos através de financiadores agentes partidários

23 Tabela 08 Doações inter-partidárias doadores agentes partidários (peso mín. 50). Conexão Weight % DEM 2,6% PPS 94,3% PC do B 93,3% PSB 77,% 74,% PPS DEM 68,0% B 64 0,9% PDT 62 0,9% PSB PDT 62 0,9% PDT 62 0,9% PSC 59 0,8% PC do B PDT 57 0,8% 56 0,8% PC do B 56 0,8% PP PSB 56 0,8% PR 52 0,7% PP PDT 52 0,7% PP 5 0,7% PR PDT 5 0,7% DEM 50 0,7% A segunda constatação é que, apesar de a análise ter revelado comunidades claramente delimitadas de partidos, há uma forte conectividade entre praticamente todas as agremiações. Na rede em exame, quase todos os nós (partidos) tem o mesmo peso,, de modo que, à exceção de três partidos, pequenos e de esquerda, os demais estão integralmente interconectados pelos agentes partidários, configurando o que a ARS denomina clique (Tabela 09). Isso por um lado pode surpreender, posto se esperar que a competição eleitoral demovesse agentes partidários de financiar candidaturas de rivais, podendo-se afirmar que os 395 agentes partidários que estão no componente gigante Um clique é o subconjunto máximo de vértices em uma rede não direcional no qual cada membro deste (sub)conjunto está conectado com todos os outros. (Newman, 200, p. 93). 23

24 formam uma rede proporcionalmente ainda mais conectada que a das pessoas jurídicas, embora se pudesse esperar mais ideologia nesta rede. Por outro lado, é explicitado um papel importante desses atores, que em geral atuam como intermediadores entre os principais financiadores privados, que são as empresas, e os candidatos. Comprova-o o peso ponderado dos partidos, a revelar o grande número de arestas que os ligam a outras agremiações. Tabela 09 Grau de conexão dos partidos na rede one mode agentes partidários Partido Grau de conexão PV PP PRB PRP PSDC C N PHS PMN PPS B DEM PSL PSC PSB PC do B PDT PRTB do B PR PSOL PSTU 24

25 Partido Grau de conexão PCB 0 Também realizamos teste de regressão, correlacionando número de eleitos e conectividade dos partidos, sobre a rede constituída pelas doações de agentes partidários. Obtivemos uma correlação moderada R2=0,47 (p<0,00) (Figura ), apesar de os agentes partidários serem mais assertivos que as pessoas físicas. O resultado relativamente modesto em comparação com o obtido pelas pessoas jurídicas pode ser interpretado a partir dos diferentes papéis exercidos por estes atores na rede de financiamento. Os resultados eleitorais são críticos para o posicionamento das empresas em mercados que dependem das agendas e políticas públicas. É óbvio que isso também vale para os partidos, mas estes têm outras atribuições que influem no sucesso eleitoral, como a montagem de coligações incluindo partidos pouco competitivos, mas que aportam recursos importantes, como tempo no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE) e, em alguns casos, a possibilidade de lançar chapas maiores para eleições proporcionais. Figura Gráfico de regressão linear número de eleitos vs conexões, rede partidos conectados por Agentes Partidários 25

26 É possível, portanto, pensar um agente partidário nas redes de financiamento como uma organização com fins estratégicos bem definidos e relacionados a uma lógica econômica, de distribuição de recursos e manutenção das próprias máquinas, em mais uma confirmação da lei de ferro das oligarquias. Isso vale para vários partidos de portes diversos e permite uma diferenciação entre os partidos que o senso comum denomina nanicos, na medida em que apenas pequenos partidos de esquerda têm um padrão de ação mais ideológico ou purista, distinto do que popularmente se denomina legenda de aluguel, no tocante ao financiamento. Tal processo deverá tornar-se ainda mais evidente quando realizarmos estudos por unidades da federação. De todo modo, a rede dual mode forjada pelas pessoas físicas é a única em que se identifica alguma ideologia orientando as interconexões, nas outras duas, prevalece o mais explícito pragmatismo fisiológico. Considerações finais A topologia da rede de financiamento investigada e os fluxos de recursos correspondentes demostram os variados graus de influência da cada grupo de atores na rede, com que é possível perceber, também, as estratégias dos financiadores na alocação de recursos aos partidos. Os três tipos de agentes financiadores agem, claramente, de diferentes maneiras. Apesar de numericamente majoritárias, as pessoas físicas têm peso muito reduzido na distribuição de recursos financeiros. Por outro lado, as comunidades de agremiações moldadas por esses autores são as que, na rede investigada, refletem as famílias de partidos que um sem número de trabalhos na ciência política brasileira estipulou a partir do espectro esquerda-direita. Seria ocioso mencioná-los. Ou seja, tal qual ocorre no atual debate público, eleitores, indivíduos de carne e osso que aceitam financiar candidatos e partidos, em seu conjunto possivelmente governam suas ações preferências partidárias baseadas em clivagens ideológicas. As empresas, por seu turno, atores que efetivamente aportam recursos privados para o financiamento de campanha, aplicam, como era de se esperar, outra rationale, 26

27 menos presa às referidas clivagens ideológicas ainda que tipicamente não apostem em posições extremas do espectro partidário e mais relacionada a apostas certeiras com relação ao desempenho dos partidos e candidatos financiados. As famílias partidárias expressas nas comunidades que esses atores forjam na rede de financiamento são explicitamente agrupadas pelo tamanho em votos e mandatos que, no fim das contas, as agremiações teriam após a abertura das urnas. A análise das redes moldadas pelos atores que constituem o foco principal deste trabalho, que são os agentes partidários, nos permite ultrapassar algumas dificuldades vivenciadas por pesquisadores em função da indisponibilidade inicial de ferramentas que possibilitem estudar de forma integrada a rede de financiamento eleitoral. Mais do que indicar esses agentes como ocultadores de recursos no jogo eleitoral, os mapeamos e analisamos como receptores-doadores ativos desses recursos. Como era de se esperar, os agentes partidários, especialmente os mais competitivos, forjam comunidades que correspondem às coligações nacionais, não formando necessariamente grupos partidários dentro das mesmas famílias ideológicas. Além disso, a investigação aportou dois achados. O primeiro é o de que os partidos, por meio de seus comitês financeiros únicos e diretórios, exercem uma nítida função de intermediação entre financiadores, especialmente empresas, e candidatos. Os recursos que os agentes partidários recebem são quase que integralmente repassados às candidaturas, de modo que o estudo de como os agentes partidários distribuem suas doações aos candidatos revela, no fundo, as doações de empresas para estes, não sendo razoável o discurso de que doações ocultas por meio de partidos impossibilitam a identificação do ator privado que lança mão deste recurso. Os achados reforçam as conclusões de trabalho anterior (Horochovski & Junckes, 204) no qual demonstramos que os partidos fazem apostas certeiras e os candidatos por eles financiados com mais assertividade são os mesmos em igual condição apoiados pelas empresas mais centrais no jogo eleitoral. Outro achado da pesquisa é a densa articulação entre partidos. Por óbvio, ela é maior dentro das coligações nacionais. Todavia, não deixa de surpreender o fato de, à exceção de pequenos partidos de esquerda, todas as agremiações brasileiras serem 27

28 conectadas entre si por agentes partidários que há 20 anos vêm imprimindo uma polarização na disputa pelos principais cargos políticos do país. Esses achados sugerem diversos desdobramentos do trabalho, como a necessidade de dar mais peso aos partidos na análise do financiamento eleitoral e de aprofundar a investigação de quem são os candidatos mais beneficiados pela ação dos partidos nas redes de financiamento eleitoral e como eles agem para atender as expectativas de seus apoiadores. Referências ABRAMO, C. W. (2005). Um mapa do financiamento político nas eleições municipais brasileiras de Disponível em < >. Acesso em 0 jun. 20. BOURDOUKAN, Adla Y. (2009). O bolso e a urna: financiamento político em perspectiva comparada. Tese, Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. BRAGA, Maria do Socorro Sousa; BOURDOUKAN, Adla. Partidos políticos no Brasil: organização partidária, competição eleitoral e financiamento público. Perspectivas: Revista de Ciências Sociais, n. 35, p. 7-48, jan./jun CERVI, Emerson U (200). Financiamento de campanhas e desempenho eleitoral no Brasil: análise das contribuições de pessoas físicas, jurídicas e partidos políticos às eleições de 2008 nas capitais de Estado. Revista Brasileira de Ciência Política, No. 4. FLEISCHER, D. (2002). As eleições municipais no Brasil: uma análise comparativa ( ). Opinião Pública, vol. 8, n., HOROCHOVSKI, Rodrigo Rossi; JUNCKES, Ivan Jairo. As eleições de 200 no Brasil na perspectiva da análise de redes sociais. In: IX ENCONTRO DA ABCP, 204, BRASÍLIA DF. Anais eletrônicos Eleições e Representação Política, 204. v.. p JUNCKES, Ivan Jairo; HOROCHOVSKI, Rodrigo Rossi ; CAMARGO, N. F. ; SILVA, Joseli Maria ; SILVA, E. A. ; ALMEIDA, L. B.. Posicionamento das Mulheres na Rede de Financiamento Eleitoral e seu Desempenho nas Eleições de 200 no Brasil: a dinâmica estrutural da exclusão emarginalização feminina no poder político. Revista Latino-americana de Geografia e Gênero, v. 6, p , 205. LEMOS, Leany Barreiro; MARCELINO, Daniel; PEDERIVA, João Henrique (200). 28

29 Porque dinheiro importa: a dinâmica de contribuições eleitorais para o Congresso Nacional em 2002 e Opinião pública, Campinas, vol. 6, nº 2, Novembro, 200, p LEMIEUX, V.; OUIMET, M. (2004). Análise estrutural das redes sociais. Lisboa: Instituto Piaget. MANCUSO, Wagner Pralon. Investimento eleitoral no Brasil: balanço da literatura e agenda de pesquisa. Trabalho apresentado no 8º. Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, realizado em Gramado/RS entre os dias 0 e 04 de agosto de 202. NEWMAN, M. E. J. Networks: an introduction. Oxford ; New York: Oxford University Press, 200. PEIXOTO, Vitor de Moraes. Eleições e financiamento de campanhas no Brasil. Rio de Janeiro RJ/ Vitor de Moraes Peixoto p. Tese de Doutorado em Ciência Política Instituto Universitário de Pesquisas, Rio de Janeiro/ RJ, 200. RUBIO, D. F. (2004). Financiamiento político en el Cono Sur: Argentina, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay. In: GRINER, S. De las normas a las buenas practicas: el desafio del financiamiento politico en America Latina. º ed. San Jose Costa Rica: OEA IDEA, p RUBIO, D. F. (2005). Financiamento de partidos e campanhas: fundos públicos versus fundos privados. Novos estudos. 2005, São Paulo: CEBRAP, n.73, pp Disponível em: < Acesso em 4 maio 202. RUBIO, D. F. (2005a). Financiamento de partidos e campanhas. Novos Estudos. São Paulo: CEBRAP, n. 73, nov P. 5-5 SHEPPARD, Eric MCMASTER, Robert B. Scale and Geographic Inquiry. In: SHEPPARD, Eric MCMASTER, Robert B (eds). Scale and Geographic Inquiry: Nature, society and method.malden: Blackwell, 2004, p. -. BRASIL Tribunal Superior Eleitoral - TSE (200). Prestação de Contas Eleitorais 200. Disponível em: Acesso em 30 Out ZOVATTO, Daniel (2005). Financiamento dos partidos e campanhas eleitorais na América Latina: uma análise comparada. Opinião Pública, Campinas, Vol. XI, no 2, Outubro, 2005, p

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