Atenção: Material em fase de criação e desenvolvimento, aguarde versão final. 2. Do Direito Real de Propriedade. Direito das Coisas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Atenção: Material em fase de criação e desenvolvimento, aguarde versão final. 2. Do Direito Real de Propriedade. Direito das Coisas"

Transcrição

1 Atenção: Material em fase de criação e desenvolvimento, aguarde versão final. 2. Do Direito Real de Propriedade Direito das Coisas

2 Dos princípios constitucionais

3 Dignidade da Pessoa Humana O princípio da Dignidade da Pessoa Humana está firmado no artigo 1º da Constituição Federal Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana; Denominada como Constituição Cidadã, é o fundamento da República, e reflete-se por todo o ordenamento jurídico, ao qual tudo o mais se subordina, principalmente quanto às leis.

4 Dignidade da Pessoa Humana O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana é um limite e um norte à atuação do Estado, visto ser este o mais central princípio axiológico do ordenamento constitucional. É a partir do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana que se irradia todos os demais princípios, como o da: Liberdade; Autonomia Privada; Cidadania; Igualdade; Propriedade...

5 Dignidade da Pessoa Humana O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana é um limite e um norte à atuação do Estado, visto ser este o mais central princípio axiológico do ordenamento constitucional. É a partir do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana que se irradia todos os demais princípios, como o da: Liberdade; Autonomia Privada; Cidadania; Igualdade; Propriedade...

6 O Princípio da Função Social A função social, latu sensu, consiste na proteção conferida pelo ordenamento jurídico aos pobres e aos desamparados, mediante a adoção de critérios que favoreçam uma repartição mais equilibrada das riquezas. É a aplicação, no fundo, do princípio da igualdade substancial. Partindo da noção de função social, o Estado deve criar mecanismos de defesa que possam impedir que o mais fraco seja espoliado pelo mais forte. No Direito Civil trabalhamos principalmente com a função social do contrato e da função social da propriedade.

7 Da função social da propriedade Pelo princípio da função social da propriedade, somente será legítima a propriedade que atender aos fins coletivos. A propriedade individual, voltada exclusivamente para interesses individuais não é mais concebida diante da nova ordem jurídica vigente. A função social da propriedade não tem outro fim senão o de dar sentido mais amplo ao conceito econômico de propriedade, encarando-a como uma riqueza que se destina à produção de bens que satisfaçam as necessidades sociais.

8 Da função social da propriedade Pelo princípio da função social da propriedade, somente será legítima a propriedade que atender aos fins coletivos. A propriedade individual, voltada exclusivamente para interesses individuais não é mais concebida diante da nova ordem jurídica vigente. A função social da propriedade O não uso tem da propriedade privada outro fim senão o de dar sentido deve mais compatibilizar-se com o amplo ao conceito econômico de interesse social, não se propriedade, encarando-a como admitindo uma a aquisição da riqueza que se destina à produção propriedade de com fins bens que satisfaçam as necessidades especulativos ou com sua sociais. manutenção apenas para reserva de valor.

9 Da função social da propriedade Pelo princípio da função social da propriedade, somente será legítima a propriedade que atender aos fins coletivos. A propriedade individual, voltada exclusivamente para interesses individuais não é mais concebida diante A função da social nova ordem da propriedade jurídica vigente. está expressa nos artigos 5º, XXIII e art. 170, inciso III da CF. A função social da propriedade O não uso tem da propriedade privada Os outro princípios fim senão constitucionais o de dar sentido deve estão mais compatibilizar-se relacionados com com a o norma infraconstitucional: amplo ao conceito econômico de interesse social, não se propriedade, encarando-a como admitindo uma a aquisição da -Artigo riqueza que se do destina Código à Civil: produção O proprietário propriedade de tem com a fins faculdade de usar, bens gozar que satisfaçam e dispor da as coisa necessidades (jus especulativos utendi; fruendi ou com e abutendi), sua e o direito de reavê-la sociais. do poder de manutenção quem injustamente apenas para a possua ou detenha (direito de sequela). reserva de valor.

10 Da constitucionalização do Direito Civil Os parágrafos havidos do artigo decorrem do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil, que passa pela função social da propriedade, bem como a aplicação do princípio da boa-fé, como se pode verificar: 1º O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.

11 Da constitucionalização do Direito Civil Os parágrafos havidos do artigo decorrem do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil, que passa pela função social da propriedade, bem como a aplicação do princípio da boa-fé, como se pode verificar: 2º São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade e sejam animados pela intenção de prejudicar alguém.

12 Da constitucionalização do Direito Civil Os parágrafos havidos do artigo decorrem do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil, que passa pela função social da propriedade, bem como a aplicação do princípio da boa-fé, como se pode verificar: 3º O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.

13 Da constitucionalização do Direito Civil Os parágrafos havidos do artigo decorrem do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil, que passa pela função social da propriedade, bem como a aplicação do princípio da boa-fé, como se pode verificar: 4º 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.

14 Da constitucionalização do Direito Civil Os parágrafos havidos do artigo decorrem do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil, que passa pela função social da propriedade, bem como a aplicação do princípio da boa-fé, como se pode verificar: 5o No caso do parágrafo Trata-se de uma 4º nova 4º, o juiz fixará a justa 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel possibilidade de reivindicado desapropriação, indenização devida ao consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por que vem sendo denominada mais de cinco de proprietário; pago o anos, de considerável número de pessoas, e estas nela desapropriação judicial houverem fundada preço, valerá a sentença realizado, em conjunto ou separadamente, como título obras para e serviços na posse-trabalho. o considerados pelo juiz de interesse social registro e econômico do imóvel relevante. em nome dos possuidores.

15 Da desapropriação posse-trabalho A doutrina diverge quanto à natureza jurídica desse instituto, entendendo alguns que se trata de uma nova espécie de usucapião, e outros que é uma desapropriação decretada pelo Poder Judiciário: É uma espécie de usucapião especial ou coletivo (...). Tal hipótese se amolda, especialmente, às ocupações de áreas urbanas por favelados, sendo que tais regras já haviam sido contempladas pelo Estatuto da Cidade, Lei , de (art. 10 caput), não obstante essa última norma se aplique somente aos imóveis urbanos e se destine à população de baixa renda, expressão não reproduzida no novo Código Civil. (...). Trata-se de instituto jurídico novo e autônomo, cuja diferença essencial, em relação aos imóveis urbanos, está, no tamanho, por extrapolar os 250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados), previstos no artigo 183 da CF, para o usucapião especial. Além disto, o novo Código Civil vai além da Lei /2001, pois estende o instituto aos imóveis rurais, não contemplados no Estatuto da Cidade. (Eduardo Cambi, 2004);

16 Da desapropriação posse-trabalho A doutrina diverge quanto à natureza jurídica desse instituto, entendendo alguns que se trata de uma nova espécie de usucapião, e outros que é uma desapropriação decretada pelo Poder Judiciário: De outro lado, aqueles que classificam o instituto como uma desapropriação, judicial argumentam que a perda da propriedade em razão de interesse social, para beneficiar um grande número de pessoas, mediante indenização do titular do domínio, é uma característica da desapropriação. Nesse sentido, SÍLVIO DE SALVO VENOSA afirma que na situação enfocada do Código Civil, porém, a aquisição aproximase da desapropriação, pois de acordo com o art , 5º, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário. (VENOSA, 2005)

17 Da desapropriação posse-trabalho A doutrina diverge quanto à natureza jurídica desse instituto, entendendo alguns que se trata de uma nova espécie de usucapião, e outros que é uma desapropriação decretada pelo Poder Judiciário: De outro lado, aqueles que classificam o instituto como uma desapropriação, judicial argumentam que a perda Concordamos propriedade com em essa razão última de interesse social, para beneficiar um grande número de pessoas, corrente, mediante uma vez indenização que nenhuma do titular do domínio, é uma característica da desapropriação. espécie Nesse de sentido, usucapião SÍLVIO admite DE SALVO VENOSA afirma que na situação enfocada do Código indenização, Civil, porém, até a aquisição porque o aproximase da desapropriação, pois de acordo com o art. fundamento 1.228, desse 5º, o instituto juiz fixará é o a justa indenização devida ao proprietário. (VENOSA, 2005) desinteresse do proprietário pelo imóvel, que passa a ser ocupado por um possuidor que se comporta como dono, sem qualquer oposição, por um determinado lapso temporal.

18 Da aquisição da propriedade dos bens móveis e semoventes

19 Dos bens móveis Bem móvel Pela usucapião, a teor dos artigos e do CC Pela tradição (entrega) Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

20 Dos bens móveis Bem móvel Pela usucapião, a teor dos artigos e do CC Pela tradição (entrega) Pela ocupação, Art. caça, pesca, Aquele invenção que ou possuir descoberta, coisa tesouro, móvel especificação como sua, (modo contínua de e adquirir a propriedade incontestadamente mediante durante a transformação três anos, com de bem justo móvel título em e boa-fé, espécie adquirir-lhe-á nova, em virtude do trabalho a propriedade. ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) Art. e adjunção Se a (justa posse posição da coisa de móvel uma coisa se prolongar a outra), nos por termos cinco anos, dos artigos produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé.

21 Jurisprudências

22 1) Acórdão: Apelação Cível n. 636/2007, da comarca de Imperatriz. Relator: Des. Jorge Rachid Mubarack Maluf. Data da decisão: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE USUCAPIÃO DE COISA MÓVEL. VEÍCULO. AUSÊNCIA DO ANIMUS DOMINI. INADMISSIBILIDADE. I - A usucapião de bens móveis é um dos modos de aquisição originária da propriedade mediante o prolongamento da posse e o preenchimento, pelo possuidor, dos requisitos exigidos legalmente para sua configuração, a teor do que dispõe o artigo do vigente Código Civil. II - A posse precária, decorrente de depósito determinado pela autoridade judicial não gera a posse ad usucapionem. III - Apelo improvido.

23 Dos bens móveis Bem móvel Pela usucapião, a teor dos artigos e do CC Pela tradição (entrega) Pela ocupação, A aquisição caça, pesca, da propriedade invenção ou de descoberta, bens móveis tesouro, se dá especificação pela tradição, (modo pela entrega de adquirir a propriedade do bem. Se alguém mediante adquire a transformação um livro, somente de bem móvel com a em entrega espécie do nova, livro passa em a virtude do trabalho ser proprietário ou indústria), do bem, confusão conforme (misturas artigo de líquidos), CC: comistão A propriedade (mescla de das coisas sólidas) coisas e adjunção não se transfere (justa posição pelos negócios de uma coisa jurídicos a outra), antes nos da tradição. termos dos artigos

24 Jurisprudências

25 1) Acórdão: Reexame Necessário n /2010, de Feliz Natal. Relator: Des. Rubens de Oliveira Santos Filho. Data da decisão: EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO MANDADO DE SEGURANÇA APREENSÃO DE VEÍCULO POR INFRAÇÃO DE TRÂNSITO REGULARIZAÇÃO E COMPROVAÇÃO DA POSSE E PROPRIEDADE DO BEM DEVER DE RESTITUIÇÃO DO AUTOMÓVEL SENTENÇA RATIFICADA RECURSO NÃO PROVIDO. O art do Código Civil estabelece que a propriedade de bens móveis se transfere com a simples tradição, prescindindo de qualquer registro. O recibo de transferência preenchido em nome do Impetrante é documento hábil para comprovar sua legítima propriedade sobre o veículo, que deve serlhe restituído.

26 2) Acórdão: Apelação Cível n / , da comarca de Costa Rica. Relator: Des. Hildebrando Coelho Neto. Data da decisão: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE VENDA DE VEÍCULO AUTOMOTOR TRADIÇÃO MORA DO ADQUIRENTE E RESOLUÇÃO DO CONTRATO VIA INADEQUADA FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ART. 20, 4º, DO CPC SENTENÇA MANTIDA RECURSOS IMPROCEDENTES. A transferência do domínio de bens móveis se dá com a tradição, não sendo lícito ao vendedor, após sua concretização, privar o comprador da posse da coisa alienada ao argumento de não ter ele quitado o valor contratualmente estipulado, existindo, em seu favor, meios judiciais para exigir o cumprimento da obrigação. Nas causas em que não houver condenação, os honorários são fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do parágrafo 3º do artigo 20 do Código de Processo Civil.

27 Dos bens móveis Bem móvel A ocupação é o modo de aquisição originário por excelência, de coisa móvel ou semovente, sem dono, por não ter sido apropriada ou por ter sido abandonada. Pela usucapião, a teor dos artigos e Pela tradição (entrega) do CC Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

28 Dos bens móveis Art Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente. Art Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento Originários do seu valor, e à indenização pelas despesas Derivados que houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná-la. Parágrafo único. Na determinação do montante da recompensa, considerar-se-á o esforço desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou o legítimo possuidor, as possibilidades que teria este de encontrar a coisa e a situação econômica de ambos. Art O descobridor responde pelos prejuízos causados ao proprietário ou possuidor legítimo, quando tiver procedido com dolo. Art A autoridade competente dará conhecimento da descoberta através da imprensa e outros meios de informação, somente expedindo editais se o seu valor os comportar. Art Decorridos Ocupação sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido. Parágrafo único. Sendo de diminuto valor, poderá o Município abandonar a coisa em favor de quem a achou.

29 Dos bens móveis Bem móvel Ocupar-se é apropriar-se de: coisa sem dono, que nunca foi objeto de assenhoramento (res nullius); de coisa sem dono porque abandonada (artigo 1.275, III CC) pelo seu proprietário (res derelictae). São coisas sem dono: os animais selvagens, os mansos que A ocupação é o modo de não aquisição forem assinalados originário por e se tiverem perdido o hábito de excelência, de coisa móvel retornar ou semovente, ao lugar sem onde dono, costumavam recolher-se (leis nº por não ter sido apropriada e ou 4.716/65); por ter pedras sido e conchas e outras substâncias abandonada. Pela usucapião, a teor dos artigos minerais, vegetais e arrojadas às praias pelo mar e não Pela tradição (entrega) do CC apresentarem sinal de domínio anterior. Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

30 Dos bens móveis Bem móvel A descoberta vem a ser o achado de coisa móvel perdida pelo proprietário, com a obrigação de restitui-la a seu dono ou legitimo possuidor (art do CC e e do CPC) Pela usucapião, a teor dos artigos e Pela tradição (entrega) do CC Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

31 Dos bens móveis Art Aquele que achar coisa alheia perdida, não Ihe conhecendo o dono ou legítimo possuidor, a entregará à autoridade judiciária ou policial, que a arrecadará, mandando lavrar o respectivo auto, dele constando a sua descrição e as declarações do inventor. Parágrafo único. A coisa, com o auto, será logo remetida ao juiz competente, quando a entrega tiver sido feita à autoridade policial ou a outro juiz. Art Depositada a coisa, o juiz mandará publicar edital, por duas vezes, no órgão oficial, com intervalo de 10 (dez) dias, para que o dono ou legítimo possuidor a reclame. Ocupação Originários 1o O edital conterá a descrição da coisa e as circunstâncias em que foi encontrada. Derivados 2o Tratando-se de coisa de pequeno valor, o edital será apenas afixado no átrio do edifício do forum. Art Comparecendo o dono ou o legítimo possuidor dentro do prazo do edital e provando o seu direito, o juiz, ouvido o órgão do Ministério Público e o representante da Fazenda Pública, mandará entregar-lhe a coisa. Art Se não for reclamada, será a coisa avaliada e alienada em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas e a recompensa do inventor, o saldo pertencerá, na forma da lei, à União, ao Estado ou ao Distrito Federal. Art Se o dono preferir abandonar a coisa, poderá o inventor requerer que lhe seja adjudicada. Art O procedimento estabelecido neste Capítulo aplica-se aos objetos deixados nos hotéis, oficinas e outros estabelecimentos, não sendo reclamados dentro de 1 (um) mês. Art Havendo fundada suspeita de que a coisa foi criminosamente subtraída, a autoridade policial converterá a arrecadação em inquérito; caso em que competirá ao juiz criminal mandar entregar a coisa a quem provar que é o dono ou legítimo possuidor.

32 Dos bens móveis Bem móvel Especificação é o modo de adquirir a propriedade mediante transformação de coisa móvel em espécie nova, em virtude do trabalho: a coisa nova é encarada sob o prisma econômico, sendo que a nova espécie deve advir de uma alteração importante, Pela usucapião, a teor dos artigos e feita pela capacidade de criação do homem. Pela tradição (entrega) do CC Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

33 Dos bens móveis Bem móvel Especificação é o modo Revela-se de adquirir nesse a propriedade instituto prevalência do trabalho mediante transformação humano de coisa frente móvel a matéria em espécie prima: Art Aquele nova, em virtude do que, trabalho: trabalhando a coisa em matéria-prima nova é em parte alheia, encarada sob o prisma obtiver econômico, espécie sendo nova, que desta a nova será proprietário, se não se espécie deve advir de uma alteração puder restituir importante, à forma anterior. Pela usucapião, a teor dos artigos e feita pela capacidade de criação do homem. Pela tradição (entrega) do CC Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

34 Dos bens móveis Art Aquele Bem móvel que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à forma anterior. Art Se toda a matéria for Especificação é o modo Revela-se alheia, de adquirir nesse e não a propriedade instituto se puder prevalência reduzir à forma do trabalho precedente, será do especificador de boa-fé a espécie mediante transformação humano nova. de coisa frente móvel a matéria em espécie prima: Art Aquele nova, em virtude do que, trabalho: trabalhando a coisa em matéria-prima nova é em parte alheia, 1o Sendo praticável a redução, encarada sob o prisma obtiver ou econômico, espécie quando sendo nova, impraticável, que desta a nova será proprietário, se a espécie se nova não se se obteve de má-fé, pertencerá ao dono da matéria-prima. espécie deve advir de uma alteração puder restituir importante, à forma anterior. Pela usucapião, a teor dos artigos e feita pela capacidade de criação do homem. Pela tradição (entrega) 2o Em qualquer caso, do inclusive CC o da pintura em relação à tela, da escultura, escritura e outro qualquer trabalho gráfico em relação à matéria-prima, a espécie nova será do especificador, se o seu valor exceder consideravelmente o da matéria-prima. Art. Pela ocupação, Aos prejudicados, caça, pesca, invenção nas hipóteses ou descoberta, dos arts tesouro, e 1.270, especificação se ressarcirá (modo o de dano que adquirir sofrerem, a propriedade menos ao mediante especificador a transformação de má-fé, no de caso bem do móvel 1o em do espécie artigo antecedente, nova, em quando virtude irredutível do trabalho a especificação. ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

35 Dos bens móveis Bem móvel Quando coisas pertencentes a pessoas diferentes se mesclarem de tal forma que seria impossível separálas, tem-se a confusão (coisas liquidas álcool e gasolina) ou comistão (coisas secas ou sólidas (pó de guaraná com açúcar); quando houver apenas justaposição de uma coisa (decalque na roupa) que Pela usucapião, a teor dos artigos e não mais torne possível destacá-las tem-se a Pela tradição (entrega) do CC adjunção. Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria), confusão (misturas de líquidos), comistão (mescla de coisas sólidas) e adjunção (justa posição de uma coisa a outra), nos termos dos artigos

36 Dos bens móveis Art As coisas pertencentes a diversos donos, confundidas, misturadas ou adjuntadas sem Bem móvel o consentimento deles, continuam a pertencer-lhes, sendo possível separá-las sem deterioração. Quando coisas pertencentes a pessoas diferentes se 1o Não sendo possível a separação das coisas, ou exigindo dispêndio excessivo, subsiste mesclarem de tal forma que seria impossível separálas, tem-se confusão (coisas liquidas alcool e indiviso o todo, cabendo a cada um dos donos quinhão proporcional ao valor da coisa com que entrou para a mistura ou agregado. gasolina) ou comistão (coisas secas ou sólidas (pó de guaraná com açúcar); quando houver apenas 2o Se uma das coisas puder considerar-se principal, o dono sê-lo-á do todo, indenizando justaposição de uma coisa (decalque na roupa) que os Pela outros. usucapião, a teor dos artigos e não mais torne possível destacá-las tem-se a Pela tradição (entrega) do CC adjunção. Art Se a confusão, comissão ou adjunção se operou de má-fé, à outra parte caberá escolher entre adquirir a propriedade do todo, pagando o que não for seu, abatida a indenização que lhe for devida, ou renunciar ao que lhe pertencer, caso em que será indenizado. Pela ocupação, caça, pesca, invenção ou descoberta, tesouro, especificação (modo de adquirir a propriedade mediante a transformação de bem móvel em espécie nova, em Art. virtude do Se trabalho da união ou indústria), de matérias confusão de natureza (misturas diversa de líquidos), se formar comistão espécie (mescla nova, de à confusão, coisas sólidas) comissão e adjunção ou adjunção (justa aplicam-se posição de as uma normas coisa dos a outra), arts nos termos e dos artigos

37 Dos bens móveis

38 Da aquisição da propriedade dos bens imóveis

39 Da propriedade imóvel Aquisição da propriedade pode ser de duas procedências: Originária Derivada Dá-se quando o indivíduo faz o seu bem sem que este tenha-se transmitido por alguém: acessão e usucapião. Dá-se quando houver transmissibilidade, a título singular ou universal do domínio por ato (causa mortis ou inter vivos)

40 Da propriedade imóvel Aquisição da propriedade pode ser de duas procedências: Originária Derivada Dá-se quando o indivíduo faz o seu bem sem que este tenha-se transmitido por alguém: acessão e usucapião. Dá-se quando houver transmissibilidade, a título singular ou universal do domínio por ato (causa mortis ou inter vivos) Se a propriedade foi adquirida de forma originária, incorpora-se no patrimônio do adquirente em toda a sua plenitude, da forma que ele quiser.

41 Da propriedade imóvel Aquisição da propriedade pode ser de duas procedências: Originária Derivada Dá-se quando o indivíduo faz o seu bem sem que este tenha-se transmitido por alguém: acessão e usucapião. Dá-se quando houver transmissibilidade, a título singular ou universal do domínio por ato (causa mortis ou inter vivos) Se foi adquirida de modo derivado, é transmitida com os mesmos caracteres ou restrições que tinha nas mãos do antecessor, de maneira que se a propriedade era resolúvel, o adquirente não pode tê-la plena.

42 Da propriedade imóvel Aquisição da propriedade pode ser de duas procedências: Originária Derivada Dá-se quando o indivíduo faz o seu bem sem que este tenha-se transmitido por alguém: acessão e usucapião. A propriedade resolúvel, a rigor, é a que está sujeita a extinção por causa superveniente, inclusive em virtude do implemento de condição resolutiva, ou do Dá-se quando houver transmissibilidade, a advento de termo final. Na propriedade título singular ou universal do domínio por resolúvel há um proprietário atual e um ato (causa mortis ou inter vivos) proprietário diferido, ou um futuro proprietário, com direito eventual à propriedade da coisa. Se foi adquirida de modo derivado, é transmitida com os mesmos caracteres ou restrições que tinha nas mãos do antecessor, de maneira que se a propriedade era resolúvel, o adquirente não pode tê-la plena.

43 Da propriedade imóvel A aquisição da propriedade consiste na personalização do direito num titular. Registro Usucapião Acessão Herança Art Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts a 1.247), salvo os casos expressos neste Código.

44 Da propriedade imóvel A aquisição da propriedade consiste na personalização do direito num titular. Registro Usucapião Acessão Herança Art Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

45 Da propriedade imóvel A aquisição da propriedade consiste na personalização do direito num titular. Registro Usucapião Acessão Herança Art A acessão pode dar-se: I - por formação de ilhas; II - por aluvião; III - por avulsão; IV - por abandono de álveo; V - por plantações ou construções.

46 Da propriedade imóvel A aquisição da propriedade consiste na personalização do direito num titular. Registro Usucapião Acessão Herança Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.

47 Da aquisição pelo registro

48 Da aquisição da propriedade pelo registro A aquisição da propriedade imobiliária transmite-se por ato inter vivos mediante o registro do título no cartório de Registro de Imóveis. O simples contrato, como a compra e venda e a doação, não transmitem o domínio. A propriedade em si só será adquirida quando a escritura (título) for devidamente registrada na matrícula do bem. Art , 1º: Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

49 Da aquisição da propriedade pelo registro

50 Jurisprudências

51 1) Acórdão: Apelação Cível n /001, de Sabinópolis. Relator: Des. Sebastião Pereira de Souza. Data da decisão: EMENTA: AÇÃO REIVINDICATÓRIA - ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA - REGISTRO - AUSÊNCIA - TÍTULO - DOMÍNIO - NÃO COMPROVAÇÃO - PEDIDO - IMPROCEDÊNCIA - RECURSO IMPROVIDO. Conforme se sabe, a ação reivindicatória tem cunho petitório, ou seja, o direito pleiteado pelo autor se funda na propriedade que se prova com o título de domínio. Com efeito, são pressupostos indispensáveis ao manejo desta ação: a titularidade do domínio, a individualização da coisa e a posse exercida por outrem em oposição ao título de domínio. A escritura publica de compra e venda do imóvel não tem o condão de comprovar o domínio do bem vindicado, se não foi registrada no Cartório de Registro de Imóveis ex vi do artigo 1245, do Código Civil. Ausente a prova de domínio do bem vindicado infere-se que a improcedência do pleito reivindicatório é medida que se impõe. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO.

52 Da aquisição da propriedade pela usucapião

53 Da aquisição da propriedade pela usucapião O Direito Romano já considerava a usucapião como modo aquisitivo de domínio, tendo sua primeira manifestação na posse prologada durante o tempo exigido pela Lei das XII Tábuas de 2 anos para os bens imóveis e 1 ano para os móveis e as mulheres. A usucapião é modo de aquisição de propriedade e de outros direitos reais (usufruto, uso, habitação, enfiteuse, servidões prediais) pela posse prolongada da coisa com a observância dos requisitos legais.

54 Da aquisição da propriedade pela usucapião O Direito Romano já considerava a usucapião como modo aquisitivo de domínio, tendo sua primeira manifestação na posse prologada durante o tempo exigido pela Lei das XII Tábuas de 2 anos para os bens imóveis e 1 ano para os móveis e as mulheres. É uma aquisição de domínio A usucapião é modo de aquisição de propriedade pela posse e pronlogada. de outros (Clovis direitos reais (usufruto, uso, habitação, enfiteuse, Beviláqua) servidões prediais) pela posse prolongada da coisa com a observância dos requisitos legais.

55 Da aquisição da propriedade pela usucapião O Direito Romano já considerava a usucapião como modo aquisitivo de domínio, tendo sua primeira manifestação na posse prologada durante o tempo exigido pela Lei das XII Tábuas de 2 anos para os bens imóveis e 1 ano para Trata-se os móveis de direito e as mulheres. novo, autônomo, independente de qualquer ato negocial provido de um possível proprietário, tanto assim que o transmitente da coisa objeto da usucapião não é o É uma aquisição de domínio antecessor ( A o usucapião primitivo é modo de aquisição de propriedade pela posse e pronlogada. de outros (Clovis proprietário), direitos mas a reais (usufruto, uso, habitação, enfiteuse, Beviláqua) servidões autoridade judiciária prediais) que pela posse prolongada da coisa com a observância dos requisitos legais. reconhece e declara por sentença.

56 Da aquisição da propriedade pela usucapião O Direito Romano já considerava a usucapião como modo aquisitivo de domínio, tendo sua primeira manifestação na posse prologada durante o tempo exigido pela Lei das XII Tábuas de 2 anos para os bens imóveis e 1 ano para Trata-se os móveis de direito e as mulheres. novo, autônomo, independente de qualquer ato negocial provido de um possível proprietário, tanto assim que o transmitente da coisa objeto violação de um direito não reclamado. da usucapião não é o É uma aquisição de domínio antecessor ( A o usucapião primitivo é modo de aquisição de propriedade pela posse e pronlogada. de outros (Clovis proprietário), direitos mas a reais (usufruto, uso, habitação, enfiteuse, Beviláqua) servidões autoridade judiciária prediais) que pela posse prolongada da coisa com a observância dos requisitos legais. reconhece e declara por sentença. Lacantinerie e Tissier (Della prescricione), afirmam que a usucapião não é uma usurpação, mas um instituto imprescindível à estabilidade do direito, que deve ser admitido sem que haja qualquer violação aos princípios de justiça e equidade, ponderando o interesse social que se aproveite da negligência do proprietário para conceder uma anistia àquele que, durante anos de trabalho, pagou suficiente a

57 Da aquisição da propriedade pela usucapião A usucapião é também chamada de prescrição aquisitiva, sendo considerada como forma de aquisição originária de propriedade imóvel. É dividida em quatro modalidades Usucapião extraordinária Usucapião ordinária Usucapião especial urbana Usucapião especial rural

58 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião extraordinária Art Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

59 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião extraordinária Art Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo Usucapião requerer extraordinária juiz que assim abreviada: o declare Parágrafo por sentença, único. O a prazo qual servirá estabelecido de título para o neste registro artigo no Cartório reduzir-se-á de Registro a dez anos de Imóveis. se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

60 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião extraordinária Art Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo Usucapião requerer extraordinária juiz que assim abreviada: o declare Parágrafo por sentença, único. O a prazo qual servirá estabelecido de título para o neste registro artigo no Cartório reduzir-se-á de Registro a dez anos de Imóveis. se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter Requisitos: produtivo. a) Posse ininterrupta, sem interrupção ou oposição, exercida com animus domini; b) O decurso de prazo de 15 anos ou de 10 anos, se o possuidor estabeleceu no imóvel sua morada habitual ou nela efetuou serviços de caráter produtivo, aumentando sua utilidade;

61 Jurisprudências

62 1) Acórdão: Agravo de Instrumento n /2010, de Sorriso. Relator: Juiza Marilsen Andrade Addario. Data da decisão: EMENTA: AÇÃO DE USUCAPIÃO - COMPROVAÇÃO DO LAPSO TEMPORAL - REQUISITO INDISPENSÁVEL - AFETO AO MÉRITO DA CAUSA - ARTIGO 500 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 E DO CC/ IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE PRELIMINAR ANTES DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL - RECURSO NÃO PROVIDO. O lapso temporal é um dos principais requisitos para se comprovar a prescrição aquisitiva através da usucapião (art.500 do CC/1916 e art atual); desta forma, em se tratando de matéria de fato, a demanda deve ser decidida no mérito, sendo impossível acolher a preliminar de não preenchimento desse requisito argüida pela parte requerida, ante o direito da parte demandante comprová-lo através da instrução processual.

63 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião ordinária Art Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.

64 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião ordinária Art Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, Usucapião com justo ordinária título abreviada: e boa-fé, o Parágrafo possuir por único. dez Será anos. de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.

65 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião ordinária Art Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, Usucapião com Requisitos: justo ordinária título abreviada: e boa-fé, o Parágrafo possuir por único. dez Será anos. de cinco anos o prazo previsto a) neste Posse artigo mansa, se pacífica o imóvel e ininterrupta, houver sido exercida adquirido, com onerosamente, a intenção de com base dono; no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, b) O decurso desde de que tempo os possuidores de dez anos, nele ou de tiverem cinco anos, estabelecido se o bem a sua de moradia, ou raiz realizado houver investimentos sido adquirido de onerosamente interesse social e cujo e econômico. registro foi cancelado, desde que o possuidor nele tenha sua morada ou nele tenha realizado investimentos de interesse social ou econômico; c) Justo título formalizado e devidamente registrado (causa habilis ad dominium transferendum) ainda que contenha algum vício ou uma irregularidade (ex. ausência de requisito legal), bem como boa-fé.

66 Jurisprudências

67 1) Enunciado n. 86 da I Jornada de Direito Civil do CJF: A expressão justo título contida nos arts e do CC abrange todo e qualquer ato jurídico hábil, em tese, a transferir a propriedade, independentemente de registro. 2) Acórdão: Apelação Cível n /2007, da comarca de Balsas. Relator: Des. Marcelo Carvalho Silva. Data da decisão: EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. TEMPO MÍNIMO DE POSSE SUPOSTAMENTE NÃO COMPROVADO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. SENTENÇA QUE EXTINGUE O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO SOB O ARGUMENTO DE ILEGITIMIDADE ATIVA. INVIABILIDADE. ARTIGO 329 DO CPC. INAPLICABILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. I - Incabível é o julgamento antecipado da lide quando o Juiz, entendendo não ter os autores de ação de usucapião logrado êxito ao tentar demonstrar o exercício da posse pelo prazo mínimo previsto em lei, extingue o feito sem resolução de mérito com respaldo na ilegitimidade ativa. A tese de ilegitimidade não convence. Se os autores não comprovaram o período aquisitivo era caso de procedência ou improcedência do pedido, e não de extinção do processo. II - O lançamento prematuro provocou uma quebra na estrutura do procedimento exigido na ação de usucapião. A ação de usucapião respira posse. A posse é o oxigênio da ação de usucapião. A posse casa com fato. E o fato foi desprezado.

68 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial urbana Para atender aos reclamos de uma politica urbana, a Constituição Federal de 1988, no art º a 3º, e o Código Civil, no artigo 1.240, contemplam a usucapião especial urbana, também chamada pró-moradia, pro habitatione, ou habitacional, e, ante ao fato de que o solo urbano não pode ficar sem o aproveitamento adequado, reconhecem, a quem o utilizar, desde que o imóvel não seja público e que tenha a dimensão de até 250m², mesmo não sendo seu, a possibilidade de adquirir-lhe o domínio, se não for proprietário de outro imóvel urbano ou rural e tiver exercido sua posse, ininterruptamente por 5 anos, sem oposição, destinando-a para sua moradia ou de sua família.

69 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial urbana Para atender aos reclamos de uma politica urbana, a Constituição Federal de 1988, no art º a 3º, CF e - o Art. Código 183. Civil, Aquele no artigo que possuir 1.240, contemplam como sua área a usucapião urbana de até especial urbana, também duzentos chamada e pró-moradia, cinqüenta metros pro habitatione, quadrados, ou habitacional, por cinco anos, e, ante ao fato de que ininterruptamente o solo urbano e não sem pode oposição, ficar utilizando-a sem o aproveitamento para sua moradia ou adequado, reconhecem, de a sua quem família, o utilizar, adquirir-lhe-á desde que o imóvel domínio, não desde seja público que não e seja que tenha a dimensão proprietário de até 250m², de outro mesmo imóvel não urbano sendo ou seu, rural. a possibilidade de adquirir-lhe o domínio, 1º se - não O título for proprietário de domínio de e a outro concessão imóvel de urbano uso serão ou rural conferidos e ao tiver exercido sua homem posse, ou ininterruptamente à mulher, ou a ambos, por 5 independentemente anos, sem oposição, do estado destinando-a para sua civil. moradia ou de sua família. 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

70 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial urbana Para atender aos reclamos de uma politica urbana, a Constituição Federal de 1988, no art º a 3º, CF e - o Art. Código 183. Civil, Aquele no artigo que possuir 1.240, contemplam como sua área a usucapião urbana de até especial urbana, também chamada pró-moradia, pro habitatione, ou habitacional, e, ante ao fato de Art. duzentos que o solo Aquele e cinqüenta urbano que não possuir, metros pode como ficar sua, quadrados, sem área o aproveitamento urbana por de cinco até duzentos anos, adequado, reconhecem, e ininterruptamente cinqüenta a quem o metros e utilizar, quadrados, sem oposição, desde que por utilizando-a imóvel cinco não anos para seja ininterruptamente sua moradia ou público e e que tenha a dimensão sem de sua de oposição, família, até 250m², utilizando-a adquirir-lhe-á mesmo não para o sendo sua domínio, seu, moradia desde a possibilidade ou de que sua não de família, seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. adquirir-lhe o domínio, adquirir-lhe-á 1º se - não O título for proprietário o domínio, desde de domínio e a outro que concessão imóvel não seja de urbano proprietário uso serão ou rural conferidos e de outro ao tiver exercido sua imóvel homem posse, urbano ou ininterruptamente ou rural. à mulher, ou a ambos, por 5 independentemente anos, sem oposição, do estado destinando-a para sua civil. moradia ou de sua família. 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem 2º - Esse ou à direito mulher, não ou será a ambos, reconhecido independentemente ao mesmo possuidor estado mais civil. de uma vez. 2o 3º O - Os direito imóveis previsto públicos no parágrafo não serão antecedente adquiridos por não usucapião. será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

71 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial urbana Para atender aos reclamos de uma politica urbana, a Constituição Federal de 1988, Estatuto no art. 183 das Cidades, 1º a 3º, Lei CF e nº - o Art. Código /01: 183. Civil, Aquele Art. no artigo 9o que Aquele possuir 1.240, que contemplam como possuir sua como área a usucapião sua urbana área de ou até edificação especial urbana, também de duzentos até chamada duzentos e pró-moradia, cinqüenta e cinqüenta metros pro metros habitatione, quadrados, ou habitacional, por por cinco cinco anos, e, ante ao fato de Art. que o solo Aquele urbano que não possuir, pode como ficar sua, sem área o aproveitamento urbana de até duzentos anos, ininterruptamente e sem ininterruptamente oposição, utilizando-a e sem oposição, para sua utilizando-a moradia ou para de sua sua moradia família, adequado, reconhecem, e cinqüenta a quem o metros ou de sua família, utilizar, quadrados, adquirir-lhe-á desde que por o imóvel cinco domínio, não anos desde seja ininterruptamente público que não e e adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou seja que tenha a dimensão sem proprietário de oposição, até 250m², utilizando-a de outro mesmo imóvel não para urbano sendo sua ou seu, moradia rural. a possibilidade ou de sua de família, rural. adquirir-lhe o domínio, adquirir-lhe-á 1º se - não O título for proprietário o domínio, desde de domínio e a outro que concessão imóvel não seja de urbano proprietário uso serão rural conferidos e de outro 1o O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos, ao tiver exercido sua imóvel homem posse, urbano ou ininterruptamente ou rural. independentemente do estado civil. à mulher, ou a ambos, por 5 independentemente anos, sem oposição, do estado destinando-a 2o O direito de para que sua trata civil. moradia este artigo ou de não sua será família. reconhecido ao mesmo possuidor mais de 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao uma vez. homem 2º - Esse ou à direito mulher, não ou será a ambos, reconhecido independentemente ao mesmo possuidor estado mais civil. de 3o Para os efeitos deste uma artigo, vez. o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde 2o 3º que O - Os já resida direito imóveis no previsto públicos imóvel por no parágrafo não ocasião serão antecedente adquiridos da abertura por da não usucapião. sucessão. será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

72 Jurisprudências

73 1) Enunciado n. 314 da IV Jornada de Direito Civil do CJF: Para os efeitos do art , não se deve computar, para fins de limite de metragem máxima, a extensão compreendida pela fração ideal correspondente à área comum. 2) Acórdão: Apelação Cível n /001, de Porteirinha. Relator: Des. Veiga de Oliveira. Data da decisão: EMENTA: APELAÇÃO - USUCAPIÃO URBANA - ARTIGO 1.240, DO CÓDIGO CIVIL - POSSE MANSA E PACÍFICA NÃO CONFIGURADA - EXISTÊNCIA DE OPOSIÇÃO. - O caput do artigo 1.240, do Código Civil, afirma que "aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural". - A posse mansa e pacífica é aquela exercida sem oposição. - No caso concreto restou comprovado a existência de oposição por parte dos Apelados, ao buscarem providências judiciais para reaverem o imóvel. - Recurso não provido.

74 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial urbana Para atender aos reclamos de uma politica urbana, a Constituição Federal de 1988, Estatuto no art. 183 das Cidades, 1º a 3º, Lei CF e nº - o Art. Código /01: 183. Civil, Aquele Art. no artigo 9o que Aquele possuir 1.240, que contemplam como possuir sua como área a usucapião sua urbana área de ou até edificação especial urbana, também de Art. duzentos até A. chamada duzentos Aquele e pró-moradia, cinqüenta e cinqüenta que exercer, metros pro metros habitatione, por 2 quadrados, (dois) ou anos habitacional, por ininterruptamente por cinco cinco anos, e, ante ao fato de Art. que o solo Aquele urbano que não possuir, pode como ficar sua, sem área o aproveitamento urbana de até duzentos anos, ininterruptamente e e sem sem ininterruptamente oposição, utilizando-a posse direta, e sem oposição, para com sua exclusividade, utilizando-a moradia ou sobre para de sua sua imóvel moradia família, urbano ou adequado, reconhecem, e cinqüenta de a sua quem família, o metros utilizar, quadrados, adquirir-lhe-á desde que por o imóvel cinco domínio, não anos desde seja ininterruptamente público que não e e adquirir-lhe-á o domínio, de até desde 250m² que não (duzentos seja proprietário e cinquenta de outro metros imóvel quadrados) urbano ou cuja seja que tenha a dimensão sem proprietário de oposição, até 250m², utilizando-a de outro mesmo imóvel não para urbano sendo sua ou seu, moradia rural. a possibilidade ou de sua de família, rural. propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que adquirir-lhe o domínio, adquirir-lhe-á 1º se - não O título for proprietário o domínio, desde de domínio e a outro que concessão imóvel não seja de urbano proprietário uso serão rural conferidos e de outro 1o O título de domínio abandonou será o conferido lar, utilizando-o ao homem para sua ou à moradia mulher, ou ou de a sua ambos, família, ao tiver exercido sua imóvel homem posse, urbano ou ininterruptamente ou rural. independentemente do adquirir-lhe-á estado civil. o domínio integral, à mulher, ou a ambos, por desde 5 independentemente anos, que não sem seja oposição, proprietário de do estado destinando-a 2o O direito de para que sua outro trata civil. moradia este imóvel artigo ou urbano de não sua será ou família. rural. reconhecido (Incluído ao pela mesmo Lei nº possuidor , de mais 2011) de 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao uma vez. homem 2º - Esse ou à direito mulher, não ou será a ambos, reconhecido independentemente ao mesmo possuidor estado mais civil. de 3o Para os efeitos deste 1o uma artigo, O direito vez. o herdeiro previsto legítimo no caput continua, não será de pleno reconhecido direito, ao a posse mesmo de seu antecessor, desde possuidor 2o 3º que O - Os já mais resida de direito imóveis no uma previsto públicos imóvel vez. por no parágrafo não ocasião serão antecedente adquiridos da abertura por da não usucapião. sucessão. será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

75 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial urbana Ex-conjuge ou ex-companheiro que vier a abandonar o imóvel seu ou do casal, onde residia com a família, Para atender aos reclamos de uma perderá, politica urbana, depois de a Constituição dois anos, o Federal direito de à propriedade 1988, Estatuto no art. 183 das Cidades, 1º a 3º, Lei CF e nº - o Art. Código /01: 183. daquele Civil, Aquele Art. no bem artigo 9o que em Aquele possuir 1.240, prol que do contemplam como ex-consorte possuir sua como área a ou usucapião ex-convivente sua urbana área de ou até edificação especial urbana, também de Art. duzentos até A. chamada duzentos Aquele e pró-moradia, cinqüenta e nele cinqüenta que permaneceu, exercer, metros pro metros habitatione, por fazendo 2 quadrados, (dois) dele ou anos habitacional, sua por ininterruptamente por morada, cinco cinco anos, desde anos, e, ante ao fato de Art. que ininterruptamente o solo Aquele urbano que e não possuir, sem pode como oposição, ficar sua, utilizando-a sem área o aproveitamento urbana de até duzentos ininterruptamente e e sem sem oposição, que: utilizando-a posse direta, para com sua exclusividade, moradia ou sobre para de sua sua imóvel moradia família, urbano ou adequado, reconhecem, e cinqüenta de a sua quem família, o metros utilizar, quadrados, adquirir-lhe-á desde que por o imóvel cinco domínio, não anos desde seja ininterruptamente público que não e e adquirir-lhe-á o domínio, de até desde 250m² que não (duzentos seja proprietário e cinquenta de outro metros imóvel quadrados) urbano ou cuja seja que tenha a dimensão sem proprietário de oposição, até 250m², utilizando-a de outro mesmo imóvel não para urbano sendo sua ou seu, moradia rural. a possibilidade ou de sua de família, rural. propriedade a) divida Não tenha com interposto ex-cônjuge medida ou judicial, ex-companheiro resguardando que adquirir-lhe o domínio, adquirir-lhe-á 1º se - não O título for proprietário o domínio, desde de domínio e a outro que concessão não seja de urbano proprietário uso serão rural conferidos e de outro 1o O título de domínio abandonou será o seu conferido lar, direito utilizando-o ao sobre homem para o imóvel, sua ou à moradia não mulher, havendo ou ou de acordo a sua ambos, família, com ao tiver exercido sua imóvel homem posse, urbano ou ininterruptamente ou rural. independentemente do adquirir-lhe-á estado civil. à aquele o domínio mulher, (possuidor integral, ou a ambos, por direto) desde 5 independentemente anos, que o não sem ocupa seja oposição, por proprietário dois anos, de estado destinando-a 2o O direito de para que sua outro trata civil. moradia este imóvel artigo ou urbano com de não sua exclusividade será ou família. rural. reconhecido (Incluído e sem ao pela oposição; mesmo Lei nº possuidor , b) o imóvel de mais 2011) de seja 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao uma vez. homem 2º - Esse ou à direito urbano mulher, não de ou será até a ambos, reconhecido 250 m²; c) o independentemente ao possuidor mesmo possuidor direto não estado mais seja civil. de 3o Para os efeitos deste 1o uma artigo, O direito vez. o proprietário herdeiro previsto legítimo no de caput outro continua, não imóvel será de rural pleno reconhecido ou direito, urbano; ao a posse mesmo d) tal de seu antecessor, desde possuidor 2o 3º que O - Os já mais resida de direito imóveis direito no uma previsto públicos imóvel não vez. poderá por no parágrafo não ocasião serão concedido antecedente adquiridos da abertura ao por mesmo da não usucapião. sucessão. possuidor mais de uma vez. será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

76 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial urbana Ex-conjuge ou ex-companheiro que vier a abandonar o imóvel seu ou do casal, onde residia com a família, Para atender aos reclamos de uma perderá, politica urbana, depois de a Constituição dois anos, o Federal direito de à propriedade 1988, Estatuto no art. 183 das Cidades, 1º a 3º, Lei CF e nº - o Art. Código /01: 183. daquele Civil, Aquele Art. no bem artigo 9o que em Aquele possuir 1.240, prol que do contemplam como ex-consorte possuir sua como área a ou usucapião ex-convivente sua urbana área de ou até edificação especial urbana, também de Art. duzentos até A. chamada duzentos Aquele e pró-moradia, cinqüenta e nele cinqüenta que permaneceu, exercer, metros pro metros habitatione, por fazendo 2 quadrados, (dois) dele ou anos habitacional, sua por ininterruptamente por morada, cinco cinco anos, desde anos, e, ante ao fato de Art. que ininterruptamente o solo Aquele urbano que e não possuir, sem pode como oposição, ficar sua, utilizando-a sem área o aproveitamento urbana de até duzentos ininterruptamente e e sem sem oposição, Na que: utilizando-a posse usucapião direta, especial para com sua exclusividade, urbana moradia é obrigatória ou sobre para de sua sua imóvel a moradia família, urbano ou adequado, reconhecem, e cinqüenta de a sua quem família, o metros utilizar, quadrados, adquirir-lhe-á desde que por o imóvel cinco domínio, não anos desde seja ininterruptamente público que não e e adquirir-lhe-á o domínio, de até desde 250m² que intervenção não (duzentos seja proprietário do e Ministério cinquenta de Público. outro metros imóvel O autor quadrados) urbano ou cuja seja que tenha a dimensão sem proprietário de oposição, até 250m², utilizando-a de outro mesmo imóvel não para urbano sendo sua ou seu, moradia rural. a possibilidade ou de sua de família, rural. propriedade a) terá divida Não os tenha benefícios com interposto ex-cônjuge da justiça medida e ou da judicial, assistência ex-companheiro resguardando que adquirir-lhe o domínio, adquirir-lhe-á 1º se - não O título for proprietário o domínio, desde de domínio e a outro que concessão não seja de urbano proprietário uso serão rural conferidos e de outro 1o O título de domínio abandonou será o jurídica seu conferido lar, direito utilizando-o gratuita, ao sobre homem inclusive para o imóvel, sua ou perante à moradia não mulher, havendo ao cartório ou ou de acordo a sua ambos, família, com ao tiver exercido sua imóvel homem posse, urbano ou ininterruptamente ou rural. independentemente do adquirir-lhe-á estado civil. à aquele de o domínio registro mulher, (possuidor de integral, imóveis. ou a ambos, por direto) desde 5 A usucapião independentemente anos, que o não sem ocupa especial seja oposição, por proprietário dois anos, de estado destinando-a 2o O direito de para que sua outro trata civil. moradia este imóvel artigo ou urbano de com de não imóvel sua exclusividade será ou família. urbano rural. reconhecido (Incluído poderá e sem ao pela ser oposição; mesmo invocada Lei nº possuidor , b) como o imóvel de mais 2011) de seja 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao uma vez. matéria homem 2º - Esse ou à direito urbano mulher, não de defesa, ou será até a ambos, reconhecido 250 valendo m²; c) o a sentença independentemente ao possuidor que mesmo possuidor direto a não estado mais seja civil. de 3o Para os efeitos deste 1o uma artigo, O direito vez. o proprietário herdeiro reconhecer previsto legítimo no de como caput outro continua, título não imóvel para será de registro rural pleno reconhecido ou direito, no urbano; ao a posse mesmo d) tal de seu antecessor, desde possuidor 2o 3º que O - Os já mais resida de direito imóveis direito Cartório no uma previsto públicos imóvel não de vez. poderá Registro por no parágrafo não ocasião serão de concedido Imóveis. antecedente adquiridos da abertura O ao rito por mesmo da a ser não usucapião. sucessão. possuidor mais de uma observado vez. é o sumário. será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

77 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial rural Na vigência da constituição de 1946 surgiu a chamada usucapião pró labore ou especial rural, sendo modalidade de usucapião prevista no seu artigo 156, 3º, que estatuia: Todo aquele que não sendo proprietário rural nem urbano, ocupar por 10 anos ininterruptos, sem oposição nem reconhecimento de domínio alheio, trecho de terra não superior a 25 hectares, tornando-o produtivo por seu trabalho e tendo nele sua morada, adquirir-lhe-á a propriedade, mediante sentença declaratória devidamente transcrita.

78 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial rural Na vigência da constituição de 1946 surgiu a chamada usucapião pró labore ou especial rural, sendo modalidade de usucapião prevista no seu artigo 156, 3º, que estatuia: Todo aquele que não sendo proprietário rural nem urbano, ocupar por 10 anos ininterruptos, sem oposição nem reconhecimento de domínio alheio, trecho de terra não superior Enquanto a 25 vigorava hectares, a constituição tornando-o de produtivo 1946 surgiu por o seu Estatuto trabalho da Terra e tendo nele sua morada, (Lei nº adquirir-lhe-á de 64), que a propriedade, em seu artigo mediante 98 estabelecia sentença que essa declaratória devidamente usucapião transcrita. especial só dizia respeito a prédio rústico, ou seja, imóvel rural destinado à pecuária, agricultura, etc..., pois a finalidade da Constituinte de 46 foi fixar o homem no campo, seja ele brasileiro ou não, para explorar terras abandonadas.

79 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial rural Na vigência da constituição de 1946 surgiu a chamada usucapião pró labore ou especial rural, sendo modalidade de usucapião prevista no seu artigo 156, 3º, que estatuia: Todo aquele que não sendo proprietário rural nem urbano, ocupar por 10 anos ininterruptos, sem oposição nem reconhecimento de domínio alheio, trecho de terra não superior Enquanto a 25 vigorava hectares, a constituição tornando-o de produtivo 1946 surgiu por o seu Estatuto trabalho da Terra e tendo nele sua morada, (Lei nº adquirir-lhe-á de 64), que a propriedade, em seu artigo mediante 98 estabelecia sentença que essa declaratória devidamente usucapião transcrita. especial só dizia respeito a prédio rústico, ou seja, imóvel rural destinado à pecuária, agricultura, Não bastava etc..., a simples pois a finalidade posse, da Constituinte de 46 foi fixar o homem exigindo-se no campo, ocupação seja ele seguida brasileiro ou não, para explorar de terras aproveitamento abandonadas. da coisa.

80 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial rural Na vigência da constituição de 1946 surgiu a chamada usucapião pró labore ou especial rural, sendo modalidade de usucapião prevista no seu artigo 156, 3º, que estatuia: Com o advento Todo aquele da nova que Carta, não reformulam-se sendo proprietário alguns rural nem urbano, ocupar por aspectos 10 anos da ininterruptos, configuração sem jurídica oposição da usucapião nem reconhecimento pró labore, de domínio alheio, trecho que encontra de terra sua não justificação superior Enquanto a no 25 vigorava fato hectares, do usucapiente a constituição tornando-o ter de produtivo 1946 surgiu por o seu Estatuto trabalho da Terra tornado, e tendo com nele seu sua trabalho, morada, (Lei produtiva nº adquirir-lhe-á de a terra, 64), que tendo a propriedade, em nela seu artigo mediante 98 estabelecia sentença que essa declaratória devidamente usucapião sua morada. transcrita. especial só dizia respeito a prédio rústico, ou seja, imóvel rural destinado à pecuária, agricultura, Não bastava etc..., a simples pois a finalidade posse, da Constituinte de 46 foi fixar o homem exigindo-se no campo, ocupação seja ele seguida brasileiro ou não, para explorar de terras aproveitamento abandonadas. da coisa.

81 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial rural Na vigência da constituição de 1946 surgiu a chamada usucapião pró labore ou especial rural, sendo modalidade de usucapião prevista no seu artigo 156, 3º, que estatuia: Com o advento Todo aquele da nova que Carta, não reformulam-se sendo proprietário alguns rural nem urbano, ocupar por aspectos 10 anos da ininterruptos, configuração sem jurídica oposição da usucapião nem reconhecimento pró labore, de domínio alheio, trecho que encontra de terra sua não justificação superior Enquanto a no 25 vigorava fato hectares, do usucapiente a constituição tornando-o ter de produtivo 1946 surgiu por o seu Estatuto trabalho da Terra tornado, e tendo com nele seu sua trabalho, morada, (Lei produtiva nº adquirir-lhe-á de a terra, 64), que tendo a propriedade, em nela seu artigo mediante 98 estabelecia sentença que essa declaratória devidamente usucapião sua morada. transcrita. CF. especial Art só Aquele dizia respeito que, não a sendo prédio proprietário rústico, ou seja, de imóvel rural destinado rural à ou pecuária, urbano, agricultura, possua Não bastava como etc..., seu, a simples pois por a cinco finalidade posse, anos da Constituinte ininterruptos, de 46 foi fixar sem o oposição, homem exigindo-se no área campo, de ocupação terra, seja em ele seguida zona brasileiro rural, ou não superior não, para a cinqüenta explorar de terras hectares, aproveitamento abandonadas. tornando-a da coisa. produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

82 Da aquisição da propriedade pela usucapião Usucapião especial rural Na vigência da constituição de 1946 surgiu a chamada usucapião pró labore ou especial rural, sendo modalidade de usucapião prevista no seu artigo 156, 3º, que estatuia: Com o advento Todo aquele da nova que Carta, não reformulam-se sendo proprietário alguns rural nem urbano, ocupar por aspectos 10 anos da ininterruptos, configuração sem jurídica oposição da usucapião nem reconhecimento pró labore, de domínio alheio, trecho que encontra de terra sua não justificação superior Enquanto a no 25 vigorava fato hectares, do usucapiente a constituição tornando-o ter de produtivo 1946 surgiu por o seu Estatuto trabalho da Terra tornado, e tendo com nele seu sua trabalho, morada, (Lei produtiva nº adquirir-lhe-á de a terra, 64), que tendo a propriedade, em nela seu artigo mediante 98 estabelecia sentença que essa declaratória devidamente usucapião sua morada. transcrita. CF. Art. especial Art só Aquele Aquele dizia que, respeito que, não não a sendo sendo prédio proprietário proprietário rústico, ou de seja, de imóvel imóvel rural destinado rural rural à ou ou pecuária, urbano, urbano, agricultura, possua possua Não bastava como como etc..., sua, seu, a simples pois por por cinco a cinco finalidade posse, anos anos da Constituinte ininterruptos, ininterruptos, de 46 foi sem fixar sem oposição, o oposição, homem exigindo-se área no área campo, de de ocupação terra terra, seja em em ele zona seguida zona brasileiro rural rural, não ou superior não superior não, a cinqüenta para a cinqüenta explorar hectares, de terras hectares, aproveitamento tornando-a abandonadas. tornando-a produtiva da coisa. produtiva por seu trabalho por seu trabalho ou de sua ou família, de sua tendo família, nela tendo sua nela moradia, sua moradia, adquirirlhe-á a propriedade. adquirir-lhe-á a propriedade.

83 Da aquisição da propriedade pela usucapião Requisitos: Usucapião especial rural a) O ocupante não seja proprietário de imóvel rural ou urbano, visto que esse instituto tem por escopo, atendendo a fins sociais, Na vigência da constituição outorgar de 1946 o domínio surgiu a chamada a quem, usucapião que não pró tendo labore propriedade, ou especial rural, sendo modalidade cultivou terra de usucapião alheia abandonada prevista no seu tornando-a artigo 156, produtiva 3º, que com o estatuia: Com o advento Todo aquele da nova que seu Carta, trabalho; não reformulam-se sendo proprietário alguns rural nem urbano, ocupar por aspectos 10 anos da ininterruptos, configuração b) Posse sem jurídica oposição exercida usucapião com nem animus reconhecimento pró labore, domandi, de deve domínio ser ininterrupta alheio, e trecho que encontra de terra sua não justificação superior Enquanto sem oposição a no 25 vigorava fato hectares, do por usucapiente a cinco constituição tornando-o anos; ter de produtivo 1946 surgiu por o seu Estatuto trabalho da Terra tornado, e tendo com nele seu sua trabalho, c) morada, Ocupante (Lei produtiva nº adquirir-lhe-á da área de a terra, 64), de que terra tendo a propriedade, em rural nela seu deve artigo torná-la mediante 98 estabelecia produtiva sentença que com essa seu declaratória devidamente usucapião sua trabalho morada. transcrita. CF. Art. especial Art. e de 191. sua só Aquele Aquele família dizia que, respeito que, ou não não com a sendo sendo prédio trabalho proprietário proprietário rústico, agrícola, ou de seja, de pecuário, imóvel imóvel rural agroindustrial, destinado rural rural etc.; à ou ou pecuária, urbano, urbano, agricultura, possua possua Não bastava como como etc..., sua, seu, a simples pois por por cinco a cinco finalidade posse, anos anos da d) Constituinte O usucapiente ininterruptos, ininterruptos, de 46 deve foi sem fixar sem ter oposição, o oposição, nela homem exigindo-se sua área no moradia área campo, de de ocupação terra terra, habitual seja em em ele zona seguida zona (fixação brasileiro rural rural, não do ou homem superior não no superior campo); não, a cinqüenta para a cinqüenta explorar hectares, de terras hectares, aproveitamento tornando-a abandonadas. tornando-a produtiva da coisa. produtiva por seu e) A área trabalho por que seu pretende-se trabalho ou de sua ou família, de usucapir sua tendo família, não nela pode tendo sua ser nela moradia, superior sua moradia, adquirirlhe-á a propriedade. a 50 hectares. adquirir-lhe-á a propriedade.

84 Jurisprudências

85 1) Acórdão: Apelação Cível n , de Francisco Beltrão. Relator: Des. Stewalt Camargo Filho. Data da decisão: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL OU USUCAPIÃO PRO LABORE. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE POSSE EXERCIDA COM ANIMUS DOMINI. RECURSO NÃO PROVIDO.Para a aquisição da propriedade pela usucapião especial rural (art. 191 da Constituição Federal) compete ao autor demonstrar (art. 333, I, do CPC) a posse pacífica, ininterrupta, pelo decurso do prazo de cinco anos, exercida com animus domini. Não satisfeitos esses requisitos, inviável se torna o pedido. Partindo-se do pressuposto que a posse é fato, e não direito, guarda sempre o caráter de sua aquisição, não podendo, de repente, transformar-se em posse própria, apta a caracterizar a prescrição aquisitiva, aquela obtida mediante promessa de transferência de propriedade rural, que não se operou, e visava pagamento de dívida trabalhista realizado de outra forma.

86 Das modalidades em representação gráfica

87

88 Da aquisição da propriedade pela acessão

89 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Acessão vem a ser o direito em razão do qual o proprietário de um bem passa a adquirir o domínio de tudo que a ele adere.

90 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Pela formação de ilhas Por aluvião Por avulsão O Código Civil contempla, no artigo 1.248, cinco formas de acessão, no que Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à propriedade o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel domínio de tudo que a ele adere. Por abandono de álveo Por plantações ou construções

91 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Pela formação de ilhas Por aluvião Por avulsão O Código Civil contempla, no artigo 1.248, cinco formas de acessão, no que Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à propriedade o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel domínio de tudo que a ele adere. Por abandono de álveo Por plantações ou construções

92 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto São se acréscimos une ou incorpora de terra ao seu bem. formados sucessiva e imperceptivelmente nas margens pela força das água. Pela formação de ilhas Por aluvião Por avulsão O Código Civil contempla, no artigo 1.248, cinco formas de acessão, no que Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à propriedade o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel domínio de tudo que a ele adere. Por abandono de álveo Por plantações ou construções

93 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Pela formação de ilhas Por aluvião Ocorre quando, por força natural abrupta e violenta, uma parte de terra se desprende de O Código Civil um contempla, prédio, indo a se juntar a no artigo outro , cinco formas de acessão, no que Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à propriedade o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel domínio de tudo que a ele adere. Por avulsão Por abandono de álveo Por plantações ou construções

94 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Pela formação de ilhas Por aluvião Por avulsão O Código Civil contempla, no artigo O 1.248, álveo cinco é o leito do rio. Se o rio formas de acessão, desviar no seu que leito, ou caso ele Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à seque, propriedade o álveo pertence aos o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel donos dos terrenos onde domínio passava. de tudo que a ele adere. Por abandono de álveo Por plantações ou construções

95 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Pela formação de ilhas Por aluvião Por avulsão O Código Civil contempla, no artigo 1.248, cinco formas de acessão, no que Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à propriedade o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel domínio Toda construção de tudo que ou a plantação ele adere. existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário. Por abandono de álveo Por plantações ou construções

96 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Pela formação de ilhas Por aluvião Por avulsão O Código Civil contempla, no artigo 1.248, cinco formas de acessão, no que Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à propriedade o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel domínio Toda construção de tudo que ou a plantação ele adere. existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário. Por abandono de álveo Por plantações ou construções

97 Da aquisição da propriedade pela acessão Clovis Beviláqua conceitua acessão (CC. Art ) como o modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. Em todas as formas de acessão há a necessidade de dois requisitos: 1) a conjunção dessas coisas, em confronto com a outra; 2) o caráter acessório de uma dessas coisas, em confronto com a O Código Civil contempla, outra. A coisa acedida é a principal e a no artigo 1.248, cinco acedente a acessória. formas de acessão, no que Acessão vem a ser o direito em razão do qual concerne à propriedade o proprietário de um bem passa a adquirir o imóvel domínio de tudo que a ele adere. Pela formação de ilhas Por aluvião Por avulsão Por abandono de álveo Por plantações ou construções

98 Das ilhas Pela formação de ilhas Art As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, observadas as regras seguintes: I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas partes iguais; II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram.

99 Das ilhas Pela formação de ilhas Art As ilhas que se formarem em Destaca-se correntes pelos comuns movimentos ou particulares pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sísmicos, observadas de depósito as paulatino regras seguintes: de areia, cascalho ou fragmentos de I - as que se formarem no meio do rio consideram-se terra, trazidos acréscimos pela própria sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as corrente, margens, ou rebaixamento na proporção de de suas testadas, Pertencerão até a essas linha que ilhas, dividir o álveo em duas águas, partes deixando iguais; descoberto e a conforme prescrito no seco uma parte do fundo ou leito. II - artigo as que 23, se 1º formarem e 2º, do entre a referida linha e uma das margens consideram-se acréscimos Código de aos Águas, terrenos e no ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; artigo 1.249, I a III, ao III domínio - as que particular, se formarem ou seja, pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer ao proprietário aos proprietários ribeirinho dos terrenos à custa dos quais se constituíram. (veja regras).

100 Das ilhas Pertencerão Pela formação essas ilhas, de ilhas conforme prescrito no artigo 23, 1º e 2º, do Código de Águas, e no artigo 1.249, I a III, ao domínio particular, ou seja, ao proprietário ribeirinho: 1) Se as ilhas se formam no meio do rio serão distribuídas aos terrenos ribeirinhos, na Art As ilhas que se formarem em Destaca-se correntes pelos comuns movimentos proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em ou duas particulares partes iguais. pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sísmicos, observadas de depósito as paulatino regras seguintes: de (Segundo o artigo 9º do Código das águas, o álveo é a superfície que as águas cobrem areia, cascalho ou fragmentos de sem transbordar para o solo natural e ordinariamente mais enxuto. E a divisão do rio I - as que se formarem no meio do rio consideram-se terra, trazidos acréscimos pela própria que banha duas ou mais propriedades é feita por uma linha mediana sobrevindos imaginária, aos em terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as corrente, margens, ou rebaixamento na proporção de sentido longitudinal, que corta o álveo ao meio. de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas águas, partes deixando iguais; descoberto e a seco uma parte do fundo ou leito. II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram.

101 Das ilhas Pertencerão Pela formação essas ilhas, de ilhas conforme prescrito no artigo 23, 1º e 2º, do Código de Águas, e no artigo 1.249, I a III, ao domínio particular, ou seja, ao proprietário ribeirinho: 1) Se as ilhas se formam no meio do rio serão distribuídas aos terrenos ribeirinhos, na Art As ilhas que se formarem em Destaca-se correntes pelos comuns movimentos proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em ou duas particulares partes iguais. pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sísmicos, observadas de depósito as paulatino regras seguintes: de (Segundo o artigo 9º do Código das águas, o álveo é a superfície que as águas cobrem areia, cascalho ou fragmentos de sem transbordar para o solo natural e ordinariamente mais enxuto. E a divisão do rio I - as que se formarem no meio do rio consideram-se terra, trazidos acréscimos pela própria que banha duas ou mais propriedades é feita por uma linha mediana sobrevindos imaginária, aos em terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as corrente, margens, ou rebaixamento na proporção de sentido longitudinal, que corta o álveo ao meio. de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas águas, partes deixando iguais; descoberto e a seco uma parte do fundo ou leito. II - Se as nascer que se uma formarem ilha num entre rio a que referida atravessa linha os e uma domínios das margens de a, b consideram-se e c, acréscimos cada um aos receberá terrenos a ribeirinhos porção que fronteiros surgiu desse seu mesmo lado, lado; de modo que o proprietário a terá na ilha formada a extensão proporcional a sua testada III - que as que corresponde se formarem à área pelo compreendida desdobramento entre de x um e x ; novo O proprietário braço do rio b continuam terá a pertencer a área da aos ilha proprietários compreendida dos terrenos entre x e à x custa até dos a linha quais do se meio constituíram. do álveo; e o c terá o domínio da área que se encontra entre z e z até a linha que corta o álveo ao meio.

102 Das ilhas Pertencerão Pela formação essas ilhas, de ilhas conforme prescrito no artigo 23, 1º e 2º, do Código de Águas, e no artigo 1.249, I a III, ao domínio particular, ou seja, ao proprietário ribeirinho: 1) Se as ilhas se formam no meio do rio serão distribuídas aos terrenos ribeirinhos, na Art As ilhas que se formarem em Destaca-se correntes pelos comuns movimentos proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em ou duas particulares partes iguais. pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sísmicos, observadas de depósito as paulatino regras seguintes: de (Segundo o artigo 9º do Código das águas, o álveo é a superfície que as águas areia, cascalho ou fragmentos de cobrem sem transbordar para o solo natural e ordinariamente mais enxuto. E a I - as que se formarem no meio do rio consideram-se terra, trazidos acréscimos pela própria divisão do rio que banha duas ou mais propriedades é feita por sobrevindos uma linha mediana aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as corrente, margens, ou rebaixamento na proporção de imaginária, em sentido longitudinal, que corta o álveo ao meio. de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas águas, partes deixando iguais; descoberto e a 2) Se as ilhas surgirem entre a linha mediana do rio e uma das margens, serão tidas seco uma parte do fundo ou leito. como acréscimos dos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado, nada II - lucrando as que se os formarem proprietários entre do a lado referida oposto. linha e uma das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram.

103 Das ilhas Pertencerão Pela formação essas ilhas, de ilhas conforme prescrito no artigo 23, 1º e 2º, do Código de Águas, e no artigo 1.249, I a III, ao domínio particular, ou seja, ao proprietário ribeirinho: 1) Se as ilhas se formam no meio do rio serão distribuídas aos terrenos ribeirinhos, na Art As ilhas que se formarem em Destaca-se correntes pelos comuns movimentos proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em ou duas particulares partes iguais. pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sísmicos, observadas de depósito as paulatino regras seguintes: de (Segundo o artigo 9º do Código das águas, o álveo é a superfície que as águas areia, cascalho ou fragmentos de cobrem sem transbordar para o solo natural e ordinariamente mais enxuto. E a I - as que se formarem no meio do rio consideram-se terra, trazidos acréscimos pela própria divisão do rio que banha duas ou mais propriedades é feita por sobrevindos uma linha mediana aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as corrente, margens, ou rebaixamento na proporção de imaginária, em sentido longitudinal, que corta o álveo ao meio. de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas águas, partes deixando iguais; descoberto e a 2) Se as ilhas surgirem entre a linha mediana do rio e uma das margens, serão tidas seco uma parte do fundo ou leito. como acréscimos dos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado, nada II - lucrando as que se os formarem proprietários entre do a lado referida oposto. linha e uma das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; A acessão da ilha formada, neste caso, pertencerá exclusivamente ao III - proprietário as que se formarem b, da margem pelo desdobramento esquerda. de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram.

104 Das ilhas Pertencerão Pela formação essas ilhas, de ilhas conforme prescrito no artigo 23, 1º e 2º, do Código de Águas, e no artigo 1.249, I a III, ao domínio particular, ou seja, ao proprietário ribeirinho: 1) Se as ilhas se formam no meio do rio serão distribuídas aos terrenos ribeirinhos, na Art As ilhas que se formarem em Destaca-se correntes pelos comuns movimentos proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em ou duas particulares partes iguais. pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sísmicos, observadas de depósito as paulatino regras seguintes: de (Segundo o artigo 9º do Código das águas, o álveo é a superfície que as águas areia, cascalho ou fragmentos de cobrem sem transbordar para o solo natural e ordinariamente mais enxuto. E a I - as que se formarem no meio do rio consideram-se terra, trazidos acréscimos pela própria divisão do rio que banha duas ou mais propriedades é feita por sobrevindos uma linha mediana aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as corrente, margens, ou rebaixamento na proporção de imaginária, em sentido longitudinal, que corta o álveo ao meio. de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas águas, partes deixando iguais; descoberto e a 2) Se as ilhas surgirem entre a linha mediana do rio e uma das margens, serão tidas seco uma parte do fundo ou leito. como acréscimos dos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado, nada II - lucrando as que se os formarem proprietários entre do a lado referida oposto. linha e uma das margens consideram-se acréscimos 3) Se um braço aos terrenos do rio abrir ribeirinhos terra, a fronteiros ilha que desse resultar mesmo desse lado; desdobramento continua a pertencer aos proprietários à custa de cujos terrenos se constituiu. Se o rio for III - navegável as que se formarem ou flutuável, pelo desdobramento a ilha formada de pelo um novo desdobramento braço do rio continuam do novo a braço pertencer pertencerá aos proprietários ao domínio público, dos terrenos mediante à custa prévia dos quais indenização se constituíram. ao proprietário que foi prejudicado (Código das Águas, art. 24 e único).

105 Das ilhas Pertencerão Pela formação essas ilhas, de ilhas conforme prescrito no artigo 23, 1º e 2º, do Código de Águas, e no artigo 1.249, I a III, ao domínio particular, ou seja, ao proprietário ribeirinho: 1) Se as ilhas se formam no meio do rio serão distribuídas aos terrenos ribeirinhos, na Art As ilhas que se formarem em Destaca-se correntes pelos comuns movimentos proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em ou duas particulares partes iguais. pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sísmicos, observadas de depósito as paulatino regras seguintes: de (Segundo o artigo 9º do Código das águas, o álveo é a superfície que as águas areia, cascalho ou fragmentos de cobrem sem transbordar para o solo natural e ordinariamente mais enxuto. E a I - as que se formarem no meio do rio consideram-se terra, trazidos acréscimos pela própria divisão do rio que banha duas ou mais propriedades é feita por sobrevindos uma linha mediana aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as corrente, margens, ou rebaixamento na proporção de imaginária, em sentido longitudinal, que corta o álveo ao meio. de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas águas, partes deixando iguais; descoberto e a 2) Se as ilhas surgirem entre a linha mediana do rio e uma das margens, serão tidas seco uma parte do fundo ou leito. como acréscimos dos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado, nada II - lucrando as que se os formarem proprietários entre do a lado referida oposto. linha e uma das margens consideram-se acréscimos 3) Se um braço aos terrenos do rio abrir ribeirinhos terra, a fronteiros ilha que desse resultar mesmo desse lado; desdobramento continua a A ilha é propriedade exclusiva de c porque o rio, ao criar novo braço na pertencer aos proprietários à custa de cujos terrenos se constituiu. Se o rio for III - margem as que se direita, formarem invadiu pelo o navegável ou flutuável, desdobramento terreno c, a ilha formada de formando pelo um novo uma desdobramento braço ilha do diminuindo rio continuam do novo a braço pertencer seu domínio. pertencerá aos proprietários ao domínio público, dos terrenos mediante à custa prévia dos quais indenização se constituíram. ao proprietário que foi prejudicado (Código das Águas, art. 24 e único).

106 Da aluvião Por aluvião Dá-se a acessão com a aluvião (CC, art , II), quando há acréscimo paulatino de terras às margens de um rio ou de uma corrente, mediante lentos e imperceptíveis depósitos ou aterros naturais ou desvios das águas. Acréscimo que importa em aquisição da propriedade por parte do dono a que se aderem essas terras.

107 Da aluvião Por aluvião Dá-se a acessão com a aluvião (CC, art , II), quando há acréscimo paulatino de terras às margens de um rio ou de uma corrente, mediante lentos e imperceptíveis depósitos ou aterros naturais ou desvios das águas. Acréscimo que importa em aquisição da propriedade por parte do dono a que se aderem essas terras.

108 Da aluvião Por aluvião Será imprópria quando o acréscimo se forma em razão do Dá-se a acessão com a aluvião (CC, art , II), quando há acréscimo paulatino de afastamento das águas que terras às margens de um rio ou de uma corrente, mediante lentos e imperceptíveis descobrem parte do álveo. depósitos ou aterros naturais ou desvios das águas. Será própria quando o acréscimo se forma pelos depósitos ou aterros naturais nos terrenos Acréscimo que importa em aquisição da propriedade marginais do rio. por parte do dono a que se aderem essas terras.

109 Da aluvião Por aluvião Será imprópria quando o acréscimo se forma em razão do Dá-se a acessão com a aluvião (CC, art , II), quando há acréscimo paulatino de terras às Conforme margens de o artigo um rio ou de do uma Código corrente, Civil, os afastamento das águas que mediante lentos e imperceptíveis descobrem parte do álveo. depósitos ou aterros acréscimos naturais que, ou desvios sucessiva das e águas. imperceptivelmente, se formaram por depósitos ou aterros naturais ou pelo desvio das águas dos rios, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização. Será própria quando o acréscimo se forma pelos depósitos ou aterros naturais nos terrenos Acréscimo que importa em aquisição da propriedade marginais do rio. por parte do dono a que se aderem essas terras.

110 Da aluvião Por aluvião Será imprópria quando o acréscimo se forma em razão do Dá-se a acessão com a aluvião (CC, art , II), quando há acréscimo paulatino de terras às Conforme margens de o artigo um rio ou de do uma Código corrente, Civil, os afastamento das águas que mediante lentos e imperceptíveis depósitos ou aterros acréscimos naturais que, ou desvios sucessiva das e descobrem parte do álveo. águas. imperceptivelmente, se formaram por depósitos ou aterros naturais ou pelo desvio das águas dos rios, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem Porém, segundo os arts. 16 e 17 indenização. do Código das Águas, não mais Será pertencem própria quando aos proprietários o acréscimo se marginais forma pelos aqueles depósitos acréscimos ou aterros formados naturais nas nos margens terrenos de Acréscimo que importa em aquisição da propriedade águas marginais públicas, do onde rio. tal aluvião por parte do dono a que se aderem essas terras. é tido como bem público.

111 Da aluvião Por aluvião Acrescenta o artigo 18 do Código das Águas: quando a aluvião se formar em Será imprópria quando o Dá-se a acessão com frente a aluvião a prédios (CC, pertencentes art , II), a acréscimo se forma em razão do quando há acréscimo paulatino de terras às Conforme margens proprietários de o artigo um rio diversos, ou de do uma far-se-á Código afastamento das águas que corrente, a Civil, divisão os mediante lentos e imperceptíveis descobrem parte do álveo. depósitos ou entre aterros acréscimos eles, naturais em proporção que, ou desvios sucessiva à testada das e águas. que imperceptivelmente, cada um dos prédios apresentava formaram sobre por a depósitos antiga margem ou aterros (artigo naturais ou pelo CC). desvio das águas dos rios, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização. Porém, segundo os arts. 16 e 17 do Código das Águas, não mais O proprietário do imóvel de onde saíram as Será pertencem própria quando aos proprietários o acréscimo porções de terra, que, por fato da natureza, se se marginais forma pelos aqueles depósitos acréscimos ou acrescentaram ao de outro, não terá direito a aterros formados naturais nas nos margens terrenos de nenhuma Acréscimo indenização, que importa visto em aquisição que o evento da propriedade se águas marginais públicas, do onde rio. tal aluvião deu por de parte modo do paulatino dono a que e vagaroso, se aderem tornando essas terras. é tido como bem público. impossível a apreciação da quantidade acrescida em imóvel alheio.

112 Da aluvião Por aluvião Acrescenta o artigo 18 do Código das Águas: quando a aluvião se formar em Será imprópria quando o Dá-se a acessão com frente a aluvião a prédios (CC, pertencentes art , II), a acréscimo se forma em razão do O poder público quando poderá há impedir acréscimo paulatino de afastamento a formação das águas de terras às Conforme margens proprietários de o artigo que um rio diversos, ou de do uma far-se-á Código corrente, a Civil, divisão os ilhas e depósitos mediante de lentos terrenos e imperceptíveis descobrem aluviais, parte do álveo. depósitos ou entre aterros acréscimos eles, naturais em proporção que, ou desvios sucessiva à testada das e águas. que mediante dragagem e limpeza das margens. imperceptivelmente, cada um dos prédios apresentava formaram sobre por a depósitos antiga margem ou aterros (artigo naturais ou pelo CC). desvio das águas dos rios, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização. Porém, segundo os arts. 16 e 17 do Código das Águas, não mais O proprietário do imóvel de onde saíram as Será pertencem própria quando aos proprietários o acréscimo porções de terra, que, por fato da natureza, se se marginais forma pelos aqueles depósitos acréscimos ou acrescentaram ao de outro, não terá direito a aterros formados naturais nas nos margens terrenos de nenhuma Acréscimo indenização, que importa visto em aquisição que o evento da propriedade se águas marginais públicas, do onde rio. tal aluvião deu por de parte modo do paulatino dono a que e vagaroso, se aderem tornando essas terras. é tido como bem público. impossível a apreciação da quantidade acrescida em imóvel alheio.

113 Da aluvião Por aluvião Acrescenta o artigo 18 do Código das Águas: quando a aluvião se formar em Será imprópria quando o Dá-se a acessão com frente a aluvião a prédios (CC, pertencentes art , II), a acréscimo se forma em razão do O poder público quando poderá há impedir acréscimo paulatino de afastamento a formação das águas de terras às Conforme margens proprietários de o artigo um rio diversos, que ou de do uma far-se-á Código corrente, a Civil, divisão os ilhas e depósitos mediante de lentos terrenos e imperceptíveis descobrem aluviais, parte do álveo. depósitos ou entre aterros acréscimos eles, naturais em proporção que, ou desvios sucessiva à testada das e águas. que 1) Estará imperceptivelmente, cada constituída um dos prédios a aluvião mediante apresentava desde que dragagem formaram sobre os por a aterros e limpeza das margens. ultrapassem depósitos antiga o nível margem da água, ou aterros (artigo na naturais época ou pelo CC). das grandes cheias; desvio das águas dos rios, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem 2) O proprietário que se beneficiar com a aluvião Porém, segundo os arts. 16 e 17 indenização. oriunda de desvio de águas de um rio não está do Código das Águas, não mais obrigado O proprietário a ressarcir do aquele imóvel que de suportou onde saíram o refluxo, as Será pertencem própria quando aos proprietários o acréscimo devendo porções este suportar de terra, o que, dano por sozinho; fato da natureza, se se marginais forma pelos aqueles depósitos acréscimos ou acrescentaram ao de outro, não terá direito a aterros formados naturais nas nos margens terrenos de 3) A aluvião nenhuma Acréscimo é obra indenização, que da importa natureza visto em e aquisição que não o do evento trabalho da propriedade se do águas marginais públicas, do onde rio. tal aluvião ser deu humano, por de parte modo não do paulatino dono podendo a que e vagaroso, se aderem ser tornando essas produzida terras. é tido como bem público. artificialmente. impossível a apreciação da quantidade acrescida em imóvel alheio.

114 Da avulsão Por avulsão Previsto no artigo 1.248, III do Código Civil, a avulsão dá-se pelo repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural violenta (ex. uma torrente d agua), desprendendo-se de um prédio para se juntar a outro. Conforme previsão dos artigos do CC e 19 do Código das Águas, o proprietário do imóvel desfalcado perderá a parte deslocada, sendo-lhe lícito exigir indenização, dentro do prazo decadencial de um ano.

115 Da avulsão Por avulsão Previsto no artigo 1.248, III do Código Civil, a avulsão dá-se pelo repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural violenta (ex. uma torrente d agua), desprendendo-se de um prédio para se juntar Como a outro. houve desprendimento repentino de terra, que, rapidamente e por fato da natureza, se acresce a imóvel alheio, sua ocorrência é suscetível de constatação visual imediata, por isso o proprietário lesado poderá pleitear Conforme previsão dos artigos do indenização CC e 19 do daquele que tirou Código das Águas, o proprietário do imóvel proveito. desfalcado perderá a parte deslocada, sendo-lhe lícito exigir indenização, dentro do prazo decadencial de um ano.

116 Da avulsão Por avulsão Previsto no artigo 1.248, III do Código Civil, a avulsão dá-se pelo repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural violenta (ex. uma torrente d agua), desprendendo-se de um prédio para se juntar Como a outro. houve desprendimento repentino de terra, que, O quantum indenizatório deverá ter por base a rapidamente e por fato da extensão do acréscimo ocorrido, cabendo a natureza, se acresce a imóvel propriedade ao dono do prédio acrescido, mediante alheio, sua ocorrência é o pagamento do respectivo valor ao proprietário suscetível de constatação visual reclamante (artigo e Código das Águas no imediata, por isso o proprietário artigo 20). Se o dono do imóvel não reclamar a lesado poderá pleitear indenização Conforme dentro do previsão prazo decadencial dos artigos de um do indenização CC e 19 do daquele que tirou ano, perderá o direito Código de das recebê-la Águas, e o o proprietário do imóvel proveito. do prédio favorecido desfalcado adquirirá perderá a propriedade a parte deslocada, do sendo-lhe lícito exigir acréscimo. indenização, dentro do prazo decadencial de um ano.

117 Da avulsão Por avulsão E se recusar ao pagamento Previsto no artigo 1.248, III do Código Civil, a avulsão dessa indenização, dá-se pelo o dono repentino do deslocamento de uma porção de terra por força natural prédio violenta (ex. uma torrente d agua), desprendendo-se de um prédio para se juntar Como a outro. houve a que se desprendimento juntou a porção de repentino terra deverá de terra, permitir que, a O quantum indenizatório deverá ter por base a remoção rapidamente da parte e por acrescida fato da extensão do acréscimo ocorrido, cabendo a (C.C. natureza, se único), acresce sob a imóvel pena de propriedade ao dono do prédio acrescido, mediante enriquecimento alheio, sua ocorrência ilícito, ou é de o pagamento do respectivo valor ao proprietário suscetível sofrer ordem de constatação judicial para visual que a reclamante (artigo e Código das Águas no imediata, retirada por isso se o proprietário dê. artigo 20). Se o dono do imóvel não reclamar a lesado poderá pleitear indenização Conforme dentro do previsão prazo decadencial dos artigos de um do indenização CC e 19 do daquele que tirou ano, perderá o direito Código de das recebê-la Águas, e o o proprietário do imóvel proveito. do prédio favorecido desfalcado adquirirá perderá a propriedade a parte deslocada, do sendo-lhe lícito exigir acréscimo. indenização, dentro do prazo decadencial de um ano.

118 Da avulsão Por avulsão E se recusar ao pagamento Previsto no artigo 1.248, III do Código Civil, a avulsão dessa indenização, dá-se pelo o dono repentino do deslocamento de uma porção de terra por força natural prédio violenta (ex. uma torrente d agua), desprendendo-se de um prédio para se juntar Como a outro. houve a que se desprendimento juntou a porção Como se vê, o dono do prédio de repentino terra deverá de terra, permitir que, a acrescido O quantum poderá indenizatório optar pelo deverá ter por base a remoção rapidamente da parte e por acrescida fato da pagamento extensão da do fração acréscimo de terra ocorrido, cabendo a (C.C. natureza, se único), acresce sob a imóvel pena de propriedade deslocada em ao seu dono proveito do prédio ou acrescido, mediante enriquecimento alheio, sua ocorrência ilícito, ou é de concordar o pagamento com do sua respectivo remoção. valor ao proprietário suscetível sofrer ordem de constatação judicial para visual que a reclamante (artigo e Código das Águas no imediata, retirada por isso se o proprietário dê. artigo 20). Se o dono do imóvel não reclamar a lesado poderá pleitear indenização Conforme dentro do previsão prazo decadencial dos artigos de um do indenização CC e 19 do daquele que tirou ano, perderá o direito Código de das recebê-la Águas, e o o proprietário do imóvel proveito. do prédio favorecido desfalcado adquirirá perderá a propriedade a parte deslocada, do sendo-lhe lícito exigir acréscimo. indenização, dentro do prazo decadencial de um ano.

119 Do abandono de álveo Por abandono de álveo A acessão natural por abandono de álveo (CC , IV), tem-se por um rio que seca ou se desvia em virtude de fenômeno natural. O álveo, segundo o artigo 9º do Código de Águas, é a superfície coberta pelas águas.

120 Do abandono de álveo Por abandono de álveo A acessão natural por abandono de álveo (CC , IV), tem-se por um rio que seca ou se desvia em virtude de fenômeno natural. O álveo, segundo o artigo 9º do Código de Águas, é a superfície coberta pelas águas. Pelos artigos do Código Civil e 26 do Código das Águas, o álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sendo que a divisão se fará tendo por base a linha mediana do álveo abandonado, pertencendo a cada um na extensão de sua testada, por uma linha perpendicular da margem, nos pontos extremos, à linha mediana do álveo (efetua-se a divisão do mesmo modo que a repartição de ilhas).

121 Do abandono de álveo Por abandono de álveo A acessão natural por abandono de álveo (CC , IV), tem-se por um rio que seca ou se desvia em virtude de fenômeno natural. O álveo, segundo o artigo 9º do Código de Águas, é a superfície coberta pelas águas. Pelos artigos do Código Civil e 26 do Código das Águas, o álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sendo que a divisão se fará tendo por base a linha mediana do álveo abandonado, pertencendo a cada um na extensão de sua testada, por uma linha perpendicular da margem, nos pontos extremos, à linha mediana do álveo (efetua-se a divisão do mesmo modo que a repartição de ilhas).

122 Do abandono de álveo Por abandono de álveo A acessão natural por abandono de álveo (CC , IV), tem-se por um rio que seca ou se desvia em virtude de fenômeno natural. O álveo, segundo o artigo 9º do Código de Águas, é a superfície coberta pelas águas. Pelos artigos do Código Civil e 26 do Código das Águas, o álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sendo que a divisão se fará tendo por base a linha mediana do álveo abandonado, pertencendo a cada um na extensão de sua testada, por uma linha perpendicular da margem, nos pontos extremos, à linha mediana do álveo (efetua-se a divisão do mesmo modo que a repartição de ilhas). Os donos dos terrenos por onde as águas natural e acidentalmente abrirem novo curso não terão nenhum direito à indenização, por se tratar de força maior que não pode ser evitada.

123 Do abandono de álveo Por abandono de álveo A acessão natural por abandono de álveo (CC , IV), tem-se por um rio que seca ou se desvia em virtude de fenômeno natural. Se a alteração se der por ato humano, o prejudicado fará jus a indenização correspondente Pelos artigos ao valor do das Código águas Civil e 26 do Código das Águas, o álveo abandonado de O álveo, segundo o artigo 9º do submergidas e, se houve conduta corrente pertence aos proprietários Código de Águas, é a superfície irregular da parte contrária, poderá ribeirinhos das duas margens, sendo que a coberta pelas águas. reclamar o refazimento da obra e o retorno divisão das se águas fará ao tendo curso original. por base a linha mediana do álveo abandonado, pertencendo a cada um na extensão de sua testada, por uma linha perpendicular da Os donos dos terrenos por margem, onde as nos águas pontos natural extremos, e acidentalmente à linha abrirem novo curso não mediana terão nenhum do álveo direito (efetua-se à indenização, a divisão por se do tratar de força mesmo maior que modo não que pode a repartição ser evitada. de ilhas).

124 Do abandono de álveo Por abandono de álveo Se A acessão a mudança natural da corrente por abandono se de álveo (CC , IV), tem-se por um rio que seca der por ou se utilidade desvia em pública, virtude o de fenômeno natural. prédio ocupado pelo novo Se a alteração se der por ato humano, o álveo deve ser indenizado e o prejudicado fará jus a indenização álveo abandonado passa a correspondente Pelos artigos ao valor do das Código águas Civil e 26 do pertencer Código das Águas, o álveo abandonado de O álveo, segundo ao expropriante o artigo 9º do submergidas e, se houve conduta para corrente pertence aos proprietários Código que de se Águas, compense é a superfície da irregular da parte contrária, poderá despesa ribeirinhos das duas margens, sendo que a coberta feita pelas (art. 27 águas. do reclamar o refazimento da obra e o Código das Águas). Neste retorno divisão das se águas fará ao tendo curso original. por base a linha último caso, não há acessão mediana do álveo abandonado, porque o abandono foi pertencendo a cada um na extensão de sua artificial. testada, por uma linha perpendicular da Os donos dos terrenos por margem, onde as nos águas pontos natural extremos, e acidentalmente à linha abrirem novo curso não mediana terão nenhum do álveo direito (efetua-se à indenização, a divisão por se do tratar de força mesmo maior que modo não que pode a repartição ser evitada. de ilhas).

125 Plantações ou construções Por plantações ou construções As acessões artificiais são as que derivam de um comportamento ativo do homem, dentre elas a semeaduras, plantações e construções de obras (1.248 CC). Esta modalidade de acessão possui caráter oneroso e se submete à regra de que tudo aquilo que se incorpora ao bem em razão de uma presunção juris tantum contida no artigo do Código Civil, que assim reza: toda construção ou plantação existente em um terreno presumese feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove ao contrário.

126 Plantações ou construções Por plantações ou construções As acessões artificiais são as que derivam de um comportamento ativo do homem, dentre elas a semeaduras, plantações e construções de obras (1.248 CC). O dono do imóvel adquire, mediante a Esta modalidade de acessão acessão, possui caráter os bens oneroso móveis que e se a este se submete à regra de que tudo incorporarem, aquilo que se pouco incorpora importando ao o bem em razão de uma presunção preço juris das tantum construções contida e plantações, no artigo do Código Civil, em que relação assim ao valor reza: do toda solo. O construção ou plantação existente em acessório um terreno segue presumese feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove ao o principal. contrário.

127 Plantações ou construções Por plantações ou construções As acessões artificiais são as que derivam de um comportamento ativo do homem, dentre elas a semeaduras, plantações e construções de obras (1.248 CC). Como se trata de presunção juris tantum é preciso O dono do imóvel adquire, mediante a verificar os Esta casos modalidade em que as de acessão acessão, possui caráter os bens oneroso móveis que e se a este se semeaduras, submete plantações à regra e de que tudo incorporarem, aquilo que se pouco incorpora importando ao o construções bem não em pertencem, razão de uma presunção preço juris das tantum construções contida e plantações, no comprovadamente, artigo ao dono Código Civil, em que relação assim ao valor reza: do toda solo. O do solo a que construção se incorporam. ou plantação existente em acessório um terreno segue presumese feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove ao o principal. contrário.

128 Plantações ou construções São três hipóteses: Por plantações ou construções 1) Quando o proprietário constrói ou planta em terreno próprio, com sementes ou materiais alheios, adquire a propriedade destes, mas fica As acessões artificiais obrigado são as a que pagar-lhes derivam o de valor, um além comportamento de responder ativo por do perdas homem, e danos, se dentre elas a semeaduras, agiu de plantações má-fé (CC 1.254). e construções de obras (1.248 CC). 2) Quando o dono das sementes e materiais de construção plantar e construir em terreno alheio, perderá em proveito do proprietário do imóvel as sementes, as plantações e as construções; mas se estava de Como se trata de presunção boa-fé, por ter ocupado área que julgava sua, terá direito a uma juris tantum é preciso indenização (correspondente O dono do ao imóvel seu valor adquire, ao tempo mediante do a pagamento, verificar os Esta casos modalidade embora que as perca de acessão suas plantações acessão, possui ou caráter os construções bens oneroso móveis (CC que e 1.255). se a este se semeaduras, submete plantações à regra e de que tudo incorporarem, aquilo que se pouco incorpora importando ao o construções bem não em pertencem, razão de uma presunção preço juris das tantum construções contida e plantações, no comprovadamente, artigo ao dono Código Civil, em que relação assim ao valor reza: do toda solo. O do solo a que construção se incorporam. ou plantação existente em acessório um terreno segue presumese feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove ao o principal. contrário.

129 Plantações ou construções São três hipóteses: Por plantações ou construções 1) Quando o proprietário constrói ou planta em terreno próprio, com sementes ou materiais alheios, adquire a propriedade destes, mas fica As acessões artificiais obrigado são as a que pagar-lhes derivam o de valor, um além comportamento de responder ativo por do perdas homem, e danos, se dentre elas a semeaduras, agiu de plantações má-fé (CC 1.254). e construções de obras (1.248 CC). 2) Quando o dono das sementes e materiais de construção plantar e construir em terreno alheio, perderá em proveito do proprietário do imóvel as sementes, as plantações e as construções; mas se estava de Como se trata de presunção boa-fé, por ter ocupado área que julgava sua, terá direito a uma juris tantum é preciso indenização (correspondente O dono do ao imóvel seu valor adquire, ao tempo mediante do a pagamento, verificar os Esta casos modalidade embora que as perca de acessão suas plantações acessão, possui ou caráter os construções bens oneroso móveis (CC que e 1.255). se a este se semeaduras, submete plantações à regra e de que tudo incorporarem, aquilo que se pouco incorpora importando ao o construções bem não em pertencem, razão de uma presunção preço juris das tantum construções contida e plantações, no comprovadamente, Atenção: artigo Se a construção ao dono ou Código plantação Civil, em vier que relação a exceder assim ao valor consideravelmente reza: do toda solo. O do solo o a valor que construção do se incorporam. terreno, ou aquele plantação que existente plantou ou em acessório edificou um terreno segue de boa-fé presumese proprietário feita pelo proprietário do solo, mediante e à sua pagamento custa, até de que indenização, se prove ao cujo o principal. passará a ser o quantum contrário. será fixado judicialmente, se não houver acordo (CC )

130 Plantações ou construções São três hipóteses: Por plantações ou construções 1) Quando o proprietário constrói ou planta em terreno próprio, com sementes ou materiais alheios, adquire a propriedade destes, mas fica As acessões artificiais obrigado são as a que pagar-lhes derivam o de valor, um além comportamento de responder ativo por do perdas homem, e danos, se dentre elas a semeaduras, agiu de plantações má-fé (CC 1.254). e construções de obras (1.248 CC). 2) Quando o dono das sementes e materiais de construção plantar e construir em terreno alheio, perderá em proveito do proprietário do imóvel as sementes, as plantações e as construções; mas se estava de Como se trata de presunção boa-fé, por ter ocupado área que julgava sua, terá direito a uma juris tantum é preciso indenização (correspondente O dono do ao imóvel seu valor adquire, ao tempo mediante do a pagamento, verificar os Esta casos modalidade embora que as perca de acessão suas plantações acessão, possui ou caráter os construções bens oneroso móveis (CC que e 1.255). se a este se semeaduras, submete plantações 3) Quando à regra e o de terceiro que tudo de boa-fé incorporarem, aquilo planta que ou se pouco edifica incorpora importando com ao semente o ou material construções bem não em pertencem, de razão outrem, de uma em terreno presunção preço igualmente juris das tantum construções alheio, contida o e dono plantações, da matéria prima comprovadamente, artigo perderá ao dono sua Código propriedade, Civil, em que mas relação assim será ao indenizado valor reza: do toda solo. pelo O valor dela. Tal do solo a que construção se incorporam. indenização ou plantação deverá existente ser paga em acessório pelo um plantador terreno segue presumese feita não pelo puder proprietário pagá-la, e à o sua dono custa, das até sementes que prove ou dos ao materiais poderá o ou principal. construtor, mas se este contrário. cobrar, subsidiariamente, do proprietário do solo, onde foi feita a lavoura ou a obra, a indenização devida (CC ).

131 Plantações ou construções Por plantações ou construções As acessões artificiais são as que derivam de um comportamento ativo do homem, dentre elas a semeaduras, plantações e construções de obras (1.248 CC). Está disposto no artigo do Código Civil Prestigia-se a boa-fé do que se a construção, feita parcialmente em construtor e evita a demolição solo próprio, invade solo alheio, em proporção de construção de valor não superior à vigésima parte deste, adquire O dono o do imóvel adquire, considerável mediante que a invadiu área construtor Esta de modalidade boa-fé a propriedade de acessão de parte acessão, possui caráter os bens oneroso móveis pequena e se a (5%) este do se proprietário do solo submete invadido, à se regra o valor de da que construção tudo incorporarem, aquilo que se pouco incorpora importando vizinho, ao desde o que haja exceder bem o dessa em razão parte, de e responde uma presunção por preço juris das tantum construções contida indenização. e plantações, no Se o construtor indenização artigo que represente, do também, Código Civil, o valor em que relação assim ao valor reza: do não toda solo. quiser O pagar, deverá da área construção perdida e a ou desvalorização plantação existente da área em acessório um terreno segue presumese feita remanescente. pelo proprietário e à sua custa, até que se prove seu ao limite territorial. demolir o principal. a parte que excedeu contrário.

132 1. Conceito 2. Requisitos É modo originário de adquirir, em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou se incorpora ao seu bem (1.248 CC) Conjunção entre duas coisas até então separadas Caráter acessório de uma dessas coisas, em confronto com a outra. Conceito Dá-se quando a união ou incorporação da coisa acessória à principal advém de acontecimento natural. Aquisição da propriedade imobiliária pela Acessão. 3. Acessões naturais (processam-se de imóvel a imóvel) Casos Formação de ilhas em rios não navegáveis em virtude de movimentos sismicos, de depósito paulatino de materiais trazidos pela própria corrente ou de rebaixamento de águas, deixando descoberta e a seco uma parte do fundo do leito (CC, arts e 1.249, II e Código das Águas, arts 23, 1º e 2º e 24). Aluvião (CC. Arts , II e e único; Código das Águas, arts 16 a 18). Consiste no acréscimo paulatino de terras, ás margens de um rio, por meio de lentos e imperceptíveis depósitos ou aterros naturais ou desvios das águas. Avulsão (CC, arts , III e Código das Águas arts. 19 e 20) é o repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural e violenta, desprendendo-se de um prédio para se juntar a outro. Abandono de álveo (CC. Arts , IV e 1.252; Código das Águas, 26 e 27). 4. Acessões artificiais Processam-se de móvel a imóvel (CC a 1.259); resultam de trabalho humano, como plantações e construções (CC , V), tendo caráter oneroso, e submetem-se a regra de que tudo aquilo que se incorpora ao bem, em razão de uma ação qualquer, cai sob o domínio do seu proprietário ante presunção juris tantum, contida no art do Código Civil.

133 Da perda da propriedade imóvel

134 Da perda da propriedade imóvel Dado o caráter da perpetuidade do domínio, este remanescerá na pessoa de seu titular ou de seus sucessores causa mortis de modo indefinido ou até que por um meio legal seja afastado do seu patrimônio. Alienação (art , I) Renúncia (art , II) Os modos terminativos da propriedade imóvel estão arrolados nos artigos 1.275, I a V; e 1.228, 3º, 4º e 5º do Código Civil. Abandono (art , III e 1.276) Perecimento do imóvel (art , IV)

135 Da perda da propriedade imóvel Desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou interesse social (CF, arts. 5º, XXIV; 182, 3º e 4º, III; 184, 1º a 5º; CC. art , Alienação V; 1.228, 3º) Dado o caráter da perpetuidade do domínio, (art , I) este remanescerá na Direito pessoa de de requisição seu titular de ou propriedade de particular seus sucessores causa mortis (CC, de modo art , 3º) indefinido ou até que por um meio legal seja afastado do seu patrimônio. Renúncia Desapropriação judicial baseada na posse pro labore ou (art. posse-trabalho 1.275, II) (CC, art , 4º e 5º) Usucapião Os modos terminativos da (CC, art a 1.244) propriedade imóvel estão arrolados nos artigos 1.275, I a V; e 1.228, 3º, 4º e 5º do Acessão Código Civil. (CC, art a 1.259) Abandono (art , III e 1.276) Perecimento do imóvel (art , IV) Casamento sob o regime de comunhão universal de bens. (CC, art a 1.259)

136 Da perda da propriedade imóvel Desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou interesse social (CF, arts. 5º, XXIV; 182, 3º e 4º, III; 184, 1º a 5º; CC. art , Alienação V; 1.228, 3º) Dado o caráter da perpetuidade do domínio, (art , I) este remanescerá na pessoa de seu titular ou de Da sentença transitada Direito em de julgado. requisição de propriedade particular seus sucessores causa mortis (CC, de modo art , Implemento 3º) de condição resolutiva. (ação de reinvidicação) indefinido ou até que por um meio legal seja afastado do seu patrimônio. Renúncia Desapropriação judicial baseada na posse pro labore ou (art. posse-trabalho 1.275, II) (CC, art , 4º e 5º) Usucapião Os modos terminativos da Do confisco. (CC, art a 1.244) propriedade imóvel estão (CF, art. 243 e Dec. Nº 577/92) arrolados nos artigos 1.275, I a V; Todo e qualquer bem de valor e 1.228, 3º, 4º e 5º do Acessão econômico apreendido em Código Civil. (CC, art a 1.259) decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá Casamento em benefício sob o regime de de comunhão universal de bens. instituições... (CC, art a 1.259) Abandono (art , III e 1.276) Perecimento do imóvel (art , IV)

137

138 Das limitações ao direito de propriedade

139 Dos direitos de vizinhança. Há restrições à propriedade que surgem ante a necessidade de conciliar o seu exercício por parte de proprietários confinantes, pois a vizinhança, por si só, pode dar origem a conflitos, e nela deve imperar não só a solidariedade e a boa-fé entre vizinhos, mas o exercício da propriedade atendendo sua função social. Há conflito de vizinhança sempre que um ato praticado pelo dono do prédio, ou estado de coisas por ele mantido, vá exercer seus efeitos sobre o imóvel vizinho, causando prejuízo ao próprio imóvel ou incômodo ao morador.

140 Dos direitos de vizinhança. Essas restrições se apresentam como: Há restrições à propriedade que surgem ante a necessidade de conciliar o seu exercício por parte a) de Restrição ao direito de propriedade proprietários confinantes, pois a vizinhança, por si só, quanto à intensidade de seu exercício pode dar origem a conflitos, e nela deve imperar não só (CC, a arts a 1.281), regulando o solidariedade e a boa-fé entre vizinhos, mas o exercício seu uso normal; da propriedade atendendo sua função social. b) Limitações legais ao domínio similares Os direitos de vizinhança são limitações às servidões (cc. arts a 1.296), impostas por normas jurídicas a tratando das questões sobre árvores propriedades individuais, com o escopo de limítrofes, passagem forçada, conciliar interesses Há de conflito proprietários de vizinhança sempre passagem que um de cabos e tubulações de vizinhos, reduzindo ato os praticado poderes pelo da dono do prédio, água; ou propriedade de modo estado a regular de coisas o convívio por ele mantido, c) vá Prestações exercer oriundas das relações de social. seus efeitos sobre o imóvel contiguidade vizinho, entre dois imóveis (CC, causando prejuízo ao próprio imóvel arts ou a 1.313), versando sobre incômodo ao morador. os limites entre prédios, direito de tapagem e direito de construir.

141 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento que venha a exceder o uso normal de um direito, causando prejuízo a alguém. Zona de garantia Direito Não comete ato ilícito, segundo o artigo 188 do CC, o proprietário que exerce seu direito de maneira regular ou normal.

142 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento que venha a exceder o uso normal de um direito, causando prejuízo a alguém. Zona de garantia CC.art Não constituem atos ilícitos: Não comete ato ilícito, I - os praticados em legítima defesa ou no exercício segundo o artigo 188 do regular de um direito reconhecido; CC, o proprietário que exerce seu direito de Direito II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a maneira regular ou lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. normal. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

143 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento que venha a exceder o uso normal de um direito, causando prejuízo a alguém. Zona de garantia CC.art Não constituem atos ilícitos: Não comete ato ilícito, I - os praticados em legítima defesa ou no exercício segundo o artigo 188 do regular de um direito reconhecido; CC, o proprietário que exerce seu direito de Direito II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a maneira regular ou lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. normal. Cada indivíduo tem Parágrafo o seu único. No caso do inciso II, o ato será domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

144 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento que venha a exceder o uso normal de um direito, causando Dentro prejuízo de sua a alguém. zona o proprietário, ou o possuidor, pode, em regra, retirar da coisa que é sai todas as vantagens, conforme lhe for mais conveniente ou agradável, CC.art. porém, 188. a Não constituem atos ilícitos: convivência social não permite que ela aja de tal forma que o exercício de seu direito Não comete ato ilícito, I - os passe praticados em legítima defesa ou no exercício a importar em grande sacrifício ou segundo o artigo 188 do Zona de regular dano de ao um direito reconhecido; seu vizinho. CC, o proprietário que garantia exerce seu direito de Direito II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a maneira regular ou lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. normal. Cada indivíduo tem Parágrafo o seu único. No caso do inciso II, o ato será domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

145 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento que venha a exceder o uso normal de um direito, causando Dentro prejuízo de sua a alguém. zona o proprietário, ou o possuidor, pode, em regra, retirar da coisa que é sai todas as vantagens, conforme lhe for mais conveniente ou agradável, CC.art. porém, 188. a Não constituem atos ilícitos: convivência social não permite que ela aja de tal forma que o exercício de seu direito Não comete ato ilícito, I - os passe praticados em legítima defesa ou no exercício segundo o artigo 188 do Eis Zona por a importar de que prescreve em grande nosso sacrifício Código Civil ou regular dano seu de ao art. um 1.277: direito o reconhecido; CC, proprietário o proprietário ou o que possuidor de um garantia prédio tem o direito seu de vizinho. fazer cessar as interferências prejudiciais exerce seu à segurança, direito de ao sossego e à saúde dos que habitam, provocadas Direito II - a deterioração pelas utilização ou destruição coisa alheia, ou a maneira propriedade regular ou vizinha. lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. normal. Cada indivíduo tem Parágrafo o seu único. No caso do inciso II, o ato será domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

146 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento São que ofensas venha à a segurança exceder o pessoal uso normal ou dos de bens um todos direito, os atos que comprometem causando Dentro prejuízo a de estabilidade sua a alguém. zona o proprietário, de um prédio ou e a o incolumidade de seus possuidor, moradores: pode, em regra, retirar da coisa que é sai todas as vantagens, conforme lhe for Funcionamento mais conveniente de indústrias ou agradável, que CC.art. porém, produzem 188. a Não trepidações constituem atos ilícitos: danosas, convivência provocando social fendas não permite em prédios; que ela edifício aja de vizinho que Não comete ato ilícito, ameaça tal ruína, forma cujos que o estilhaços exercício de destroem seu direito I - os as passe plantações, praticados em animais legítima defesa ou no exercício segundo o artigo 188 do ou Eis Zona por imóveis; a importar de que prescreve exploração em grande nosso de sacrifício Código fábricas Civil ou regular dano perigosas, seu de ao art. um 1.277: direito como o reconhecido; de CC, proprietário o proprietário ou o que possuidor de explosivos; um garantia prédio tem existências o direito seu de de vizinho. árvores fazer cessar que as ameaçam interferências a tombar prejudiciais no exerce seu à segurança, direito de ao sossego prédio e contíguo à saúde dos (RT, que 417:150, habitam, 518:187, provocadas Direito II - 573:143); a deterioração pelas existência utilização ou destruição coisa alheia, ou a maneira propriedade regular ou vizinha. poço em terreno aberto que pode lesão dar a lugar pessoa, a a queda fim de de remover perigo iminente. normal. transeunte; construção de açude junto ao limite de prédio vizinho, sujeitando-se Cada a infiltrações... indivíduo tem Parágrafo o seu único. No caso do inciso II, o ato será domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

147 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à São intensidade ofensas de ao seu sossego exercício os ruídos em razão excessivos do princípio que tiram a tranquilidade geral que proíbe dos habitantes ao individuo do prédio um comportamento confinante: que venha a exceder o uso normal de um direito, causando Dentro prejuízo de sua a alguém. zona o proprietário, ou o Festas possuidor, noturnas pode, espalhafatosas em regra, retirar em da residências coisa que ou boates (RT, 459:63, é sai 561:217), todas as clubes vantagens, (RT, conforme 352:298, lhe 365:196 for e 611:211), gritarias; mais barulho conveniente ensurdecedor ou agradável, de CC.art. porém, indústria 188. a (RT, 336:350, 472:73, Não constituem atos ilícitos: convivência 491:53), oficina social não mecânica permite (RT, que 350:548, ela aja de 470:106, 481:76, 567:126), tal forma pedreira que (RT, o exercício 352:346), de seu escola direito de samba Não comete ato ilícito, I - os passe (RT, 565:180), terreiro praticados em legítima defesa ou no exercício a importar de macumba em grande (RT, 473:22); sacrifício emprego ou segundo o artigo 188 do Zona de regular dano de de ao alto-falantes de grande Eis por que potência prescreve para nosso um direito reconhecido; seu transmitir Código vizinho. programas Civil seu radiofônicos art : o CC, ou proprietário o proprietário ou o que possuidor de provocar um garantia prédio aglomeração tem o direito de de fazer clientes cessar na as interferências rua (RT, 785:283); prejudiciais exerce seu à segurança, direito de ao sossego funcionamento e à saúde de dos bar que habitam, em quiosque provocadas Direito II - ao a deterioração ar pelas livre, utilização com ou som destruição coisa alheia, ou a maneira propriedade regular ou vizinha. mecânico ao vivo (BAASP, 2714: ); lesão badaladas a pessoa, de a fim sinos de de remover perigo iminente. normal. uma paróquia que ultrapassam 6db o limite estabelecido pela lei local para áreas Cada residenciais indivíduo tem - Parágrafo o seu 50db (TJDF, único. No Proc.n. caso do inciso II, o ato será ). domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

148 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento São que ofensas venha a exceder o uso normal de um direito, causando Dentro à saúde: prejuízo de sua a alguém. zona o proprietário, ou o possuidor, pode, em regra, retirar da coisa que Poluição é sai das todas águas as vantagens, pelo lançamento conforme de lhe resíduos for (Código das águas, mais arts. conveniente 96 a 99; ou agradável, JTACSP, 82:27; CC.art. porém, RT, 188. a 399:181); o funcionamento Não constituem atos ilícitos: convivência de social estábulos não permite ou matadouros; que ela aja a emissão de de gases tóxicos tal e forma de fumaça que o exercício ou fuligem de seu (RT, direito 261:269); Não comete ato ilícito, I - os passe a criação de animais praticados em legítima defesa ou no exercício a importar que exalem em mau grande cheiro sacrifício e o escoamento ou segundo o artigo 188 do Zona de regular dano de ao de suas fezes no prédio Eis por inferior que prescreve (RT, 758:259); nosso Código um direito reconhecido; seu vizinho. os gases Civil tóxicos; seu art. a 1.277: queima o CC, de proprietário o proprietário ou o que possuidor de detritos um garantia prédio com tem penetração o direito de de fazer fumaça cessar ou as odores; interferências a presença prejudiciais exerce de seu à segurança, direito de ao sossego substâncias e à saúde putrescíveis dos que ou habitam, de águas provocadas Direito estagnadas; II - a deterioração pelas a utilização descarga ou destruição coisa alheia, ou a maneira de propriedade regular ou vizinha. esgoto sobre outro prédio; o recebimento lesão a pessoa, de pessoas a fim de com remover perigo iminente. normal. moléstias contagiosas ou repugnantes. Cada indivíduo tem Parágrafo o seu único. No caso do inciso II, o ato será domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

149 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento São que ofensas venha a exceder o uso normal de um direito, causando Dentro à saúde: Para prejuízo de sua saber a alguém. zona quando o proprietário, a utilização ou o ou exercício de um direito é normal ou possuidor, anormal pode, em é regra, preciso retirar considerar da coisa vários que fatores, entre os quais (CC, art ): Poluição é sai das todas águas as vantagens, pelo lançamento conforme de lhe resíduos for (Código das águas, mais arts. conveniente 96 a) O a grau 99; ou de agradável, JTACSP, tolerabilidade, 82:27; CC.art. porém, RT, 188. a pois 399:181); se o incômodo o for tolerável o juiz funcionamento Não constituem atos ilícitos: convivência de social estábulos despresa não permite a ou reclamação matadouros; que ela da aja vítima, a emissão de pois de a gases convivência social por si só cria tóxicos tal e forma de fumaça que a o necessidade exercício ou fuligem de de seu (RT, cada direito 261:269); um Não comete ato ilícito, I - os passe sofrer a um criação pouco de (RT, 448:87); animais praticados em legítima defesa ou no exercício a importar que exalem b) em A mau localização grande cheiro sacrifício e do o escoamento prédio, ou segundo o artigo 188 do Eis Zona por de que prescreve nosso Código Civil regular dano caso seu de ao de em suas que fezes se reflete no a ambiência em que se prédio inferior (RT, art. um 1.277: direito o reconhecido; manifestam 758:259); seu vizinho. as os relações gases tóxicos; de vizinhança, a queima uma CC, de proprietário o vez proprietário que não ou se o que possuidor pode ter o de detritos um garantia prédio com tem penetração o direito mesmo de de critério fazer fumaça cessar para ou as apreciar odores; interferências a normalidade presença prejudiciais exerce de do seu uso à segurança, direito do domínio de ao numa sossego substâncias e à saúde putrescíveis dos que ou habitam, águas provocadas Direito estagnadas; II - a deterioração pelas a utilização descarga ou destruição coisa alheia, ou a zona residencial ou industrial; maneira de propriedade regular ou vizinha. esgoto sobre outro prédio; o recebimento lesão a pessoa, de pessoas a fim de com remover perigo iminente. c) A natureza da utilização do incômodo, verificando normal. se atinge a esfera moléstias contagiosas interna ou repugnantes. do prédio adjacente. Cada indivíduo tem Parágrafo o seu único. No caso do inciso II, o ato será domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

150 Das restrições ao direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício. Limita-se o direito de propriedade quanto à intensidade de seu exercício em razão do princípio geral que proíbe ao individuo um comportamento São que ofensas venha a exceder o uso normal de um direito, causando Dentro à saúde: Para prejuízo de sua saber a alguém. zona quando o proprietário, a utilização ou o ou exercício de um direito é normal ou possuidor, anormal pode, em é regra, preciso retirar considerar da coisa vários que fatores, entre os quais (CC, art ): Poluição é sai das todas O águas proprietário as vantagens, pelo lançamento lesado conforme não terá de lhe resíduos direito for de (Código das águas, mais arts. conveniente fazer 96 a) O cessar a grau 99; ou as de agradável, JTACSP, interferências tolerabilidade, 82:27; CC.art. porém, prejudiciais RT, 188. a pois 399:181); se o incômodo o for tolerável o juiz funcionamento Não constituem atos ilícitos: convivência à de segurança, social estábulos despresa não permite à a ou saúde reclamação matadouros; que e ao ela sossego, da aja vítima, a emissão de se pois de a gases convivência social por si só cria tóxicos tal e forma de fumaça que elas a o forem necessidade exercício ou fuligem justificadas de de seu (RT, cada direito Não comete ato ilícito, I por 261:269); um - os interesse passe sofrer a um criação pouco de (RT, 448:87); animais praticados em legítima defesa ou no exercício a importar que exalem público b) em A mau localização grande que cheiro prevalece sacrifício e do o escoamento prédio, sobre ou segundo o artigo 188 do Eis Zona por de que prescreve nosso Código Civil regular dano o caso particular seu de ao de em suas que fezes se reflete no a ambiência em que se prédio inferior (RT, 758:259); art. um 1.277: direito o reconhecido; seu vizinho. os gases tóxicos; a queima CC, de proprietário o proprietário ou o que possuidor de (ex. abertura manifestam de poço as relações ou construção de vizinhança, de uma vez que não se pode ter o detritos um garantia prédio com tem penetração o direito de de fazer fumaça cessar ou as odores; interferências presença prejudiciais exerce de seu à segurança, direito de ao sossego açude), mesmo caso critério em que para o substâncias e à saúde putrescíveis dos que ou habitam, águas provocadas Direito estagnadas; II proprietário apreciar a normalidade do uso do domínio numa - a deterioração pelas a utilização descarga ou destruição coisa alheia, ou a maneira de propriedade regular ou vizinha. lesante zona poderá residencial pagar ou indenização industrial; esgoto sobre outro prédio; o recebimento lesão a pessoa, cabal de pessoas a fim de com remover perigo iminente. (art. c) 1.278), A natureza que cubra da utilização integralmente do incômodo, os verificando normal. se atinge a esfera moléstias contagiosas interna ou prejuízos repugnantes. do prédio sofridos. adjacente. Cada indivíduo tem Parágrafo o seu único. No caso do inciso II, o ato será domínio garantido, a sua legítimo zona somente quando as circunstâncias o de garantia, e cada um tornarem tem o absolutamente necessário, não excedendo dever de respeitá-lo. os limites do indispensável para a remoção do perigo.

151 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 1: O de ter a árvore seu tronco na linha divisória, caso em que, pelo artigo do Código Civil, se presume pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.

152 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 1: O de ter a árvore seu tronco na linha divisória, caso em que, pelo artigo do Código Civil, se presume pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes. Cada vizinho é dono de partes iguais dessa árvore; cada um poderá podá-la livremente, desde que a preserve, mas nenhum poderá cortá-la sem anuência do outro; cortada ou arrancada deve ser partilhada entre os proprietários confrontantes; são comuns as despesas com o corte e colheita de frutos; os frutos serão repartidos pela metade, quer tombem naturalmente, que haja colheita.

153 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 2: O de caírem seus frutos no terreno vizinho, não sendo tal árvore de propriedade comum, mas pertencente a um dos proprietários confinantes, embora estenda seus ramos por sobre a linha lindeira, caso em que o artigo do Código Civil determina que referidos frutos deverão pertencer ao dono do solo onde caírem, se este for de propriedade particular.

154 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 2: O de caírem seus frutos no terreno vizinho, não sendo tal árvore de propriedade comum, mas pertencente a um dos proprietários confinantes, embora estenda seus ramos por sobre a linha lindeira, caso em que o artigo do Código Civil determina que referidos frutos deverão pertencer ao dono do solo onde caírem, se este for de propriedade particular. Se pendentes os frutos, pertencerão ao dono da árvore e se, ao se desprenderem, tombarem em terreno contíguo, ficarão sendo do dono do solo em que caírem naturalmente (em razão de vendaval, tempestade); não será permitido esta queda (sacudir os galhos) e muito menos colhê-los.

155 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 2: O de caírem seus frutos no terreno vizinho, não sendo tal árvore de propriedade comum, mas pertencente a um dos proprietários confinantes, embora estenda seus ramos por sobre a linha lindeira, caso em que o artigo do Código Civil determina que referidos frutos deverão pertencer ao dono do Esta solo solução onde caírem do Código, se este teve for por de propriedade particular. objetivo evitar as contendas ou desinteligências que por certo surgiriam cada vez que o dono Se pendentes os frutos, pertencerão ao dono da árvore e se, ao se da árvore penetrasse do terreno desprenderem, tombarem em terreno contíguo, ficarão sendo do dono contíguo para apanhar os frutos do solo em que caírem naturalmente (em razão de vendaval, que ali caíam. tempestade); não será permitido esta queda (sacudir os galhos) e muito menos colhê-los.

156 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 3: O de suas raízes e ramos ultrapassar a extrema do prédio, causando qualquer incômodo à propriedade vizinha, caso em que o artigo do Código Civil possibilita seu corte, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido. Já o inquilino não poderá cortar ramos de árvores que transponham os limites de sua propriedade, prejudicando, por exemplo, o cultivo a que, porventura, se dedique, pela sombra que causa.

157 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 3: O de suas raízes e ramos ultrapassar a extrema do prédio, causando qualquer incômodo à propriedade vizinha, caso em que o artigo do Código Civil possibilita seu corte, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido. Já o inquilino não poderá cortar ramos de árvores que transponham os limites de sua propriedade, prejudicando, por exemplo, o cultivo a que, porventura, se dedique, pela sombra que causa, deverá solicitar do locador estas providências. O dono do terreno invadido pelos galhos não precisará reclamar previamente e nem avisar o proprietário da árvore que vai apará-la. O dono da árvore não terá direito a qualquer indenização de perdas e danos, ainda que esta venha a perecer em razão do corte.

158 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das árvores limítrofes: A existência de árvores limítrofes dá origem a relações de vizinhança que surgem da ocorrência de três fatos. 3: O de suas raízes e ramos ultrapassar a extrema do prédio, causando qualquer incômodo à propriedade vizinha, caso em que o artigo do Código Civil possibilita seu corte, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido. Já o inquilino não poderá cortar ramos de árvores que transponham os limites de sua propriedade, prejudicando, por exemplo, o cultivo Nossos a que, tribunais porventura, tem entendido, se dedique, pela sombra que causa, deverá solicitar por do locador analogia, estas que providências. a fornecedora de energia elétrica poderá cortar galhos de árvore que O dono do terreno invadido atinjam pelos galhos fios não condutores precisará de reclamar previamente e nem avisar o proprietário alta-tensão, da com árvore perigo que para vai o apará-la. O dono da árvore não terá direito a qualquer público em indenização geral. de perdas e danos, ainda que esta venha a perecer em razão do corte.

159 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Da passagem forçada: A passagem forçada é direito do proprietário de prédio que não tem acesso a via pública, nascente ou porto, de, mediante pagamento de cabal indenização, reclamar do vizinho que lhe deixe passagem, fixando-se esta o rumo, quando necessário, por não haver acordo (1.285 CC). Sofrerá constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem (CC , 1º).

160 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Da passagem forçada: A passagem forçada é direito do proprietário de prédio que não tem acesso a via pública, nascente ou porto, de, mediante pagamento de cabal indenização, reclamar do vizinho que lhe deixe passagem, fixando-se esta o rumo, quando necessário, por não haver acordo (1.285 CC). Sofrerá constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem (CC , 1º).

161 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Para que o dono do imóvel encravado tenha esse direito é preciso a ocorrência de três requisitos: Da passagem forçada: A passagem forçada é direito do proprietário de prédio que não tem acesso a via 1) pública, Que o nascente imóvel pretendidamente ou porto, de, mediante encravado pagamento se ache, realmente, sem acesso a via de pública, cabal nascente indenização, ou reclamar porto. O do encravamento vizinho que lhe é requisito básico. Somente o prédio que deixe não passagem, tenha acesso fixando-se para a esta rua, o nascente rumo, quando ou porto ou qualquer logradouro público é que necessário, o tem, por mas não seu haver encravamento acordo (1.285 deverá CC). ser absoluto; assim se houver apenas uma única via de acesso, por pior ou incômoda que seja, não se qualifica como encravado, logo, a serventia do vizinho, que lhe facilite o acesso é servidão de passagem e não passagem forçada. 2) Que o prédio esteja naturalmente encravado. O seu encravamento, para efeito de passagem forçada, não pode ter sido provocado por um fato imputável, culposamente, ao proprietário encravado. Estará impedido de exigir a passagem forçada aquele que voluntariamente criou o obstáculo ao construir no caminho que Sofrerá constrangimento o vizinho cujo imóvel lhe dava acesso à via pública, ou loteou a área deixando a parte encravada para si. mais natural e facilmente se prestar à passagem 3) Que o proprietário do prédio por onde se estabelece a passagem receba indenização (CC , 1º). cabal (1.285 CC). O direito de passagem é oneroso e não gratuito, pois o proprietário do prédio onde se estabelece a travessia terá direito a indenização fixada por convenção ou judicialmente.

162 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Para que o dono do imóvel encravado tenha esse direito é preciso a ocorrência de três requisitos: Da passagem forçada: A passagem forçada é direito do proprietário de prédio que não tem acesso a via 1) pública, Que o nascente imóvel pretendidamente ou porto, de, mediante encravado pagamento se ache, realmente, sem acesso a via de pública, cabal nascente indenização, ou reclamar porto. O do encravamento vizinho que lhe é requisito básico. Somente o prédio que deixe não passagem, tenha acesso fixando-se para a esta rua, o nascente rumo, quando ou porto ou qualquer logradouro público é que necessário, o tem, por mas não seu haver encravamento acordo (1.285 deverá CC). ser absoluto; assim se houver apenas uma única via de acesso, por pior ou incômoda que seja, não se qualifica como encravado, logo, a serventia do vizinho, que lhe facilite o acesso é servidão de passagem e não passagem forçada. 2) Que o prédio esteja naturalmente encravado. O seu encravamento, para efeito de passagem forçada, não pode ter sido provocado por um fato imputável, culposamente, ao proprietário encravado. Estará impedido de exigir a passagem Concedida a passagem, ela forçada aquele que voluntariamente criou o obstáculo ao construir no caminho que Sofrerá constrangimento o vizinho cujo deve imóvel ser exercida, pois o seu lhe dava acesso à via pública, ou loteou a área deixando a parte encravada para si. mais natural e facilmente se prestar à passagem não uso por 10 anos pode 3) Que o proprietário do prédio por onde se estabelece a passagem receba indenização (CC , 1º). acarretar sua perda (1.389, III cabal (1.285 CC). O direito de passagem é oneroso e não gratuito, pois o proprietário CC). do prédio onde se estabelece a travessia terá direito a indenização fixada por convenção ou judicialmente.

163 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Da passagem dos cabos e tubulações: Quanto à passagem de cabos e tubulações, o CC no artigo 1.286, exige que, mediante recebimento de cabal indenização, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem por seu imóvel, de cabos aéreos de energia elétrica, de telefonia ou processamento de dados; tubulações subterrâneas de água, gás e esgoto e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública. O proprietário prejudicado pode exigir que a instalação seja feita do modo menos gravoso ao prédio onerado, sendo acrescentado pelo artigo que se as instalações oferecerem grave risco, será facultado ao proprietário do prédio onerado exigir a realização de obras de segurança.

164 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Da passagem dos cabos e tubulações: Quanto à passagem de cabos e tubulações, o CC no artigo 1.286, exige que, mediante recebimento de cabal indenização, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem por seu imóvel, de cabos aéreos de energia elétrica, de telefonia ou processamento de dados; tubulações subterrâneas de água, gás e esgoto e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública. Trata-se, como se vê, de servidões legais administrativas, visto serem, em certos O proprietário prejudicado casos, pode ônus exigir reais que de a uso, instalação impostos seja pela feita do modo menos gravoso ao administração prédio onerado, pública, sendo com acrescentado o espoco de pelo artigo que se as levar instalações a efeito obras oferecerem e serviços grave públicos. risco, será facultado ao proprietário do prédio onerado exigir a realização de obras de segurança.

165 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das águas: ante o grande valor das águas, pelo papel que têm na satisfação das necessidades humanas e no progresso de uma nação, impõe-se a existência de normas idôneas para atender a esses reclamos e solucionar os conflitos que, porventura, surgirem. No campo da vizinhança, o complexo das normas reguladoras estão insculpidos nos artigos a do Código Civil e no Código de Águas (Dec /41, Dec /66 e Dec /75).

166 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões Das águas: ante o grande valor das águas, pelo papel que têm na satisfação das necessidades humanas e no progresso de uma nação, impõe-se a existência de normas idôneas para atender a esses reclamos e solucionar os conflitos que, porventura, surgirem. No campo da vizinhança, o complexo das normas reguladoras estão insculpidos nos artigos a do A Código lei impõe Civil ao e no dono Código ou possuidor de Águas do (Dec /41, prédio inferior Dec /66 o dever de e receber Dec /75). as águas que correm naturalmente do superior (CC e Código das Águas, art. 69).

167 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões A norma jurídica se atém, obviamente, à conformação do solo e à lei da Das gravidade, águas: ante segundo o grande a qual, valor as águas, das águas, sejam pelo elas papel pluviais ou nascentes, correm naturalmente que têm satisfação de cima para das necessidades baixo, logo por humanas ser esse e fato uma lei da natureza, o no proprietário progresso de do uma prédio nação, inferior impõe-se terá, obrigatoriamente, a existência de que receber águas. O dono normas do prédio idôneas inferior para atender estará proibido a esses reclamos de realizar e obras (muro divisório) que dificulta solucionar o escoamento, os conflitos nem que, o porventura, dono do prédio surgirem. superior pode efetuar obras que agravem a condição do prédio inferior (CC ). No campo da vizinhança, o complexo das normas reguladoras estão insculpidos nos artigos a do A Código lei impõe Civil ao e no dono Código ou possuidor de Águas do (Dec /41, prédio inferior Dec /66 o dever de e receber Dec /75). as águas que correm naturalmente do superior (CC e Código das Águas, art. 69).

168 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões A norma jurídica se atém, obviamente, à conformação do solo e à lei da Das gravidade, águas: ante segundo o grande a qual, valor as águas, das águas, sejam pelo elas papel pluviais ou nascentes, correm naturalmente que têm satisfação de cima para das necessidades baixo, logo por humanas ser esse e fato uma lei da natureza, o no proprietário progresso de do uma prédio nação, inferior impõe-se terá, obrigatoriamente, a existência de que receber águas. O dono normas do prédio idôneas inferior para atender estará proibido a esses reclamos de realizar e obras (muro divisório) que dificulta solucionar o escoamento, os conflitos nem que, o porventura, dono do prédio surgirem. superior pode efetuar obras que agravem a condição do prédio inferior (CC ). No campo da vizinhança, o complexo das normas Nesse sentido, o proprietário reguladoras deve estão edificar insculpidos seu telhado nos artigos de modo que a não despeje sobre o prédio do A contíguo, Código lei impõe Civil deixando ao e no dono Código entre ou possuidor de este Águas e o beiral, do (Dec /41, quando de outro modo não possa prédio evitar, inferior Dec. um intervalo /66 o dever de e dez receber Dec. centímetros, /75). as águas no mínimo, para que as águas escoem. que correm Não naturalmente lhe é permitido aumentar superior (CC. o ímpeto das águas, canalizando-as, reunindo-as e Código num das Águas, só corpo, art. porque 69). com isso prejudicará o prédio inferior.

169 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões O dono do prédio inferior não poderá construir barragens que façam com que Das as águas: águas ante refluam o grande para valor o prédio das superior, águas, pelo sendo-lhe papel permitido obras que que facilitem têm na o satisfação escoamento das natural, necessidades como abertura humanas de e ralos e valetas, estando no obrigado progresso a permitir de uma que nação, o dono impõe-se do prédio a existência superior de adentre ao seu terreno para normas executar idôneas os serviços para atender limpeza a esses e conservação reclamos e que tornem mais fácil o solucionar os conflitos que, escoamento porventura, das surgirem. águas. No campo da vizinhança, o complexo das normas Nesse sentido, o proprietário reguladoras deve estão edificar insculpidos seu telhado nos artigos de modo que a não despeje sobre o prédio do A contíguo, Código lei impõe Civil deixando ao e no dono Código entre ou possuidor de este Águas e o beiral, do (Dec /41, quando de outro modo não possa prédio evitar, inferior Dec. um intervalo /66 o dever de e dez receber Dec. centímetros, /75). as águas no mínimo, para que as águas escoem. que correm Não naturalmente lhe é permitido aumentar superior (CC. o ímpeto das águas, canalizando-as, reunindo-as e Código num das Águas, só corpo, art. porque 69). com isso prejudicará o prédio inferior.

170 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões O dono do prédio inferior não poderá construir barragens que façam com que Das as águas: águas ante refluam o grande para valor o prédio das superior, águas, pelo sendo-lhe papel permitido obras que que facilitem têm na o satisfação escoamento das natural, necessidades como abertura humanas de e ralos e valetas, estando no obrigado progresso a permitir de uma que nação, o dono impõe-se do prédio a existência superior de adentre ao seu terreno para normas idôneas para atender a esses Segundo reclamos o artigo e do CC, para explorar executar os serviços limpeza e conservação que tornem mais fácil o solucionar os conflitos que, porventura, economicamente surgirem. sua propriedade, tem o escoamento das águas. direito de construir barragens, tanques, hidroelétricas, açudes ou outras obras para represamento de águas pluviais ou de nascentes em seu prédio, podendo utilizá-la para atividade de piscicultura, recreativa ou No irrigação campo de da lavoura, vizinhança, tendo o complexo obrigação das de normas Nesse sentido, o proprietário reguladoras contê-las, deve pois estão edificar se insculpidos as águas seu invadirem telhado nos artigos de prédio modo que a não despeje sobre o prédio do A contíguo, Código lei alheio impõe Civil causando deixando ao e no dono Código prejuízo, entre ou possuidor de este Águas será e o seu beiral, do (Dec /41, quando de outro modo não possa prédio proprietário evitar, inferior Dec. um intervalo indenizado /66 o dever e pelo dez receber Dec. centímetros, dano /75). as sofrido. águas no mínimo, para que as águas escoem. que correm Não naturalmente lhe é permitido aumentar superior (CC. o ímpeto das águas, canalizando-as, reunindo-as e Código num das Águas, só corpo, art. porque 69). com isso prejudicará o prédio inferior.

171 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões O dono do prédio inferior não poderá construir barragens que façam com que Das as águas: águas ante refluam o grande para valor o prédio das superior, águas, pelo sendo-lhe papel permitido obras que que facilitem têm na o satisfação escoamento das natural, necessidades como abertura humanas de e ralos e valetas, estando no obrigado progresso a permitir de uma que nação, o dono impõe-se do prédio a existência superior de adentre ao seu terreno para normas idôneas para atender a esses Segundo reclamos o artigo e do CC, para explorar executar os serviços limpeza e conservação que tornem mais fácil o Não solucionar poderá os o dono conflitos de prédio que, escoamento porventura, superior economicamente poluir das surgirem. águas. águas sua propriedade, tem o indispensáveis às primeiras necessidades direito da de vida construir dos barragens, tanques, possuidores inferiores. Proibida hidroelétricas, essa poluição açudes ou outras obras para aquática, se ela se der, o poluidor deverá represamento recuperar as de águas pluviais ou de águas poluídas, sob pena de pagar nascentes uma indenização em seu prédio, podendo utilizá-la pelos prejuízos causados aos possuidores para atividade dos imóveis de piscicultura, recreativa ou inferiores. No irrigação campo de da lavoura, vizinhança, tendo o complexo obrigação das de normas Nesse sentido, o proprietário reguladoras contê-las, deve pois estão edificar se insculpidos as águas seu invadirem telhado nos artigos de prédio modo que a não despeje sobre o prédio do A contíguo, Código lei alheio impõe Civil causando deixando ao e no dono Código prejuízo, entre ou possuidor de este Águas será e o seu beiral, do (Dec /41, quando de outro modo não possa prédio proprietário evitar, inferior Dec. um intervalo indenizado /66 o dever e pelo dez receber Dec. centímetros, dano /75). as sofrido. águas no mínimo, para que as águas escoem. que correm Não naturalmente lhe é permitido aumentar superior (CC. o ímpeto das águas, canalizando-as, reunindo-as e Código num das Águas, só corpo, art. porque 69). com isso prejudicará o prédio inferior.

172 Das restrições ao direito de propriedade quanto à propriedade similares às servidões O dono do prédio inferior não poderá construir barragens que façam com que Das as águas: águas ante refluam o grande para valor o prédio das superior, águas, pelo sendo-lhe papel permitido obras que que facilitem têm na o satisfação escoamento das natural, necessidades como abertura humanas de e ralos e valetas, estando no obrigado progresso a permitir de uma que nação, o dono impõe-se do prédio a existência superior de adentre ao seu terreno para normas executar idôneas os serviços para atender limpeza a esses e conservação reclamos e que tornem mais fácil o Não solucionar poderá os o dono conflitos de prédio que, escoamento porventura, superior O dono poluir das surgirem. de águas. nascente águas ou solo onde caírem as indispensáveis às primeiras necessidades águas pluviais, da vida satisfeitas dos as necessidades de possuidores inferiores. Proibida seu essa consumo, poluição não pode impedir o curso aquática, se ela se der, o poluidor deverá natural recuperar das águas remanescentes, pelos águas poluídas, sob pena de pagar prédios uma indenização inferiores, e muito menos desviarlhe o curso, dos imóveis quando daquela se abasteçam pelos prejuízos causados aos possuidores inferiores. No vizinhos campo ou da uma vizinhança, população o complexo (Código das das normas Nesse sentido, o proprietário reguladoras Águas, deve estão edificar insculpidos seu telhado nos artigos de modo que a não despeje sobre o prédio do A contíguo, Código lei artigos impõe Civil deixando ao 90 e no dono e 94, e Código entre ou Código possuidor Civil de este Águas e o beiral, do 1.290). (Dec /41, quando de outro modo não possa prédio evitar, inferior Dec. um intervalo /66 o dever de e dez receber Dec. centímetros, /75). as águas no mínimo, para que as águas escoem. que correm Não naturalmente lhe é permitido aumentar superior (CC. o ímpeto das águas, canalizando-as, reunindo-as e Código num das Águas, só corpo, art. porque 69). com isso prejudicará o prédio inferior.

173 Direitos a) o que tem o dono do prédio superior de facilitar o escoamento das águas, mediante abertura de sulcos e drenos; b) o que tem o proprietário do prédio inferior de facilitar o escoamento natural das águas com a abertura de canais e valetas; c) o de captar as águas de que serve; d) o que tem o dono do prédio superior de utilizar-se livremente das águas de fonte não captada para satisfazer suas necessidades; e) o que tem o proprietário do prédio inferior sobre as sobras de fonte não captada do prédio superior; f) o de captar águas de fonte; g) o de utilizar-se de águas pluviais; h) o de aproveitar águas de rios públicos; i) o de canalizar, através de prédios alheios, as águas a que tenha direito; j) o de captar águas dos rios que banhem ou atravessem seu terreno; k) o de alterar álveo da corrente que atravessa seu imóvel, desde que mantenha o mesmo ponto de saída para o prédio inferior. Deveres a) a que tem o dono do prédio inferior de receber as águas que correm naturalmente do supeiror; b) a que tem o dono do prédio superior de não aumentar o ímpeto das águas, reunindo-as num só curso; c) a que tem o dono de prédio inferior de consentir que o proprietário do prédio superior penetre em seu terreno para a execução de trabalhos de conservação e limpeza; d) a do dono do prédio superior de não impedir o curso natural das águas pelos prédios inferiores; e) a de permitir, através de seus prédios, o aqueduto; f) a de não captar toda a água da corrente que atravessa ou banha seu terreno, para não privar o dono de prédio vizinho da parte que lhe toca; g) a que tem o dono de prédio superior de não piorar a situação do prédio inferior, com obras que fizer para facilitar o escoamento das águas.

174 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Dos limites entre os prédios: A demarcação surgiu com a propriedade, pois os marcos ou cercas, além de estimularem os interesses privados, garantem a paz, em face dos inúmeros problemas causados por questões concernentes aos limites de prédios, por conferirem direitos recíprocos aos proprietários dos prédios contíguos, no que diz respeito à linha lindeira e pela possibilidade de haver diferenças de áreas atribuídas ou não a um dos vizinhos pela definição da divisa. Pelo artigo 1.297, caput, 2ª parte, do Código Civil, o proprietário pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.

175 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Dos limites entre os prédios: A demarcação surgiu com a propriedade, pois os marcos ou cercas, além de estimularem os interesses privados, garantem a paz, em face dos inúmeros problemas causados por questões concernentes aos limites de prédios, por conferirem direitos recíprocos aos proprietários dos prédios contíguos, no que diz respeito à linha lindeira e pela possibilidade de haver diferenças de áreas atribuídas ou não a um dos vizinhos pela definição da divisa. O proprietário pode, a qualquer Pelo artigo 1.297, caput, 2ª parte, tempo, do Código propor Civil, ação o proprietário pode constranger o seu confinante demarcatória, a proceder que é com ele à demarcação entre os dois prédios, imprescritível a aviventar e irrenunciável. rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.

176 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Dos limites entre os prédios: A demarcação surgiu com a propriedade, pois os marcos ou cercas, além de estimularem os interesses privados, garantem a paz, em face dos inúmeros problemas causados por questões concernentes aos limites de prédios, por conferirem direitos recíprocos aos proprietários dos prédios contíguos, no que diz respeito à linha lindeira e pela possibilidade de haver diferenças de áreas atribuídas ou Os objetivos são: levantar a não a um dos vizinhos pela definição da divisa. linha divisória entre dois prédios; aviventar rumos apagados e renovar marcos O proprietário pode, a qualquer destruídos ou arruinados. Pelo artigo 1.297, caput, 2ª parte, tempo, do Código propor Civil, ação o proprietário pode constranger o seu confinante demarcatória, a proceder que é com ele à demarcação entre os dois prédios, imprescritível a aviventar e irrenunciável. rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.

177 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Dos limites entre os prédios: A demarcação surgiu com a propriedade, pois os marcos ou cercas, além de estimularem os interesses privados, garantem a paz, em face dos inúmeros problemas causados por questões concernentes aos limites de prédios, por conferirem direitos recíprocos aos proprietários dos prédios contíguos, no que diz respeito à linha lindeira e pela possibilidade de haver diferenças de áreas atribuídas ou Os objetivos são: levantar a não a um dos vizinhos pela definição da divisa. linha divisória entre dois prédios; aviventar rumos apagados e renovar marcos O proprietário pode, a qualquer destruídos ou arruinados. Pelo artigo 1.297, caput, 2ª parte, tempo, do Código propor Civil, ação o proprietário pode constranger o seu confinante demarcatória, a proceder que é com ele à demarcação entre os dois prédios, imprescritível a aviventar e irrenunciável. rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.

178 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de tapagem: Pelo artigo do Código Civil, o proprietário tem direito a cercar, murar ou tapar de qualquer modo o seu prédio urbano ou rural, para que possa se proteger, dentro dos seus limites, a exclusividade de seu domínio.

179 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. O direito de tapagem é regulado pelos seguintes princípios: 1) Presume-se que os tapumes divisórios entre proprietários confinantes sejam comuns. Do direito de tapagem: Pelo artigo do Código Civil, Essa presunção é iuris tantum, incumbindo o onus probandi em contrário daquele a o proprietário tem direito a cercar, murar ou tapar de quem interessar a meação. O tapume é feito sobre a linha lindeira ou dividindo a qualquer modo o seu prédio urbano ou rural, para que espessura em duas partes iguais, pelos lados da linha divisória; possa se proteger, dentro dos seus limites, a 2) Esse direito de tapagem está vinculado ao disposto no artigo do Código Civil, exclusividade de seu domínio. concedendo ao proprietário o direito de obrigar seu vizinho a proceder com ele à demarcação entre dois prédios, à aviventação dos rumos apagados, mediante repartição proporcional entre os interessados das despesas; 3) Por tapumes divisórios, entendem-se as sebes vivas, cercas de arame ou madeira, as valas ou banquetas ou quaisquer meios de separação de terrenos ou de contenção de animal de grande porte; 4) A obrigação de construir tapumes especiais (tela de arame, grade fina) para cercar a propriedade para deter nos seus limites aves domesticas, pode ser exigida de quem provocou a necessidade da construção deles, pelo proprietário que não está obrigado a concorrer para as despesas (CC, 1.297, 3º); 5) Os tapumes deverão ser construídos de acordo com as dimensões estabelecidas em cada localidade.

180 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. O direito de tapagem é regulado pelos seguintes princípios: 6) A linha do tapume deve acompanhar exatamente, no solo, a linha divisória dos prédios Do direito de tapagem: Pelo artigo do Código Civil, confinantes; se houver qualquer confusão de limites dever-se-à primeiro proceder à sua o proprietário tem direito a cercar, murar ou tapar de demarcação para depois construir a obra divisória. A supressão, deslocação ou desvio de qualquer modo o seu prédio urbano ou rural, para que qualquer sinal indicativo da linha divisória constitui crime de alteração de limites, possa se proteger, dentro dos seus limites, a previsto no artigo 161 do Código Penal; exclusividade de seu domínio. 7) Quando for preciso decotar ou arrancar cerca viva, árvore ou planta, que sirva como muro divisório, os coproprietários deverão estar de comum acordo (cc , 2º); 8) Não exorbita seu direito o proprietário que colocar ofendículas, por exemplo, cacos de vidro em cima de seu muro, grades com pontas, cercas eletrificadas, pois isso tem objetivo a defesa preventiva de seu patrimônio; 9) Os direitos relativos à conservação, construção e indenização de tapumes poderão ser exercidos judicialmente por meio de procedimento previsto no artigo 275, II, c, do Código de Processo Civil.

181 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). Na construção, o proprietário deverá observar os regulamentos administrativos: a) que proíbem a construção de casa de taipa, palhoças e mocambos, de edifícios de elevados gabaritos, de fábricas, de edificações nas proximidades de aeroportos; b) que impedem a demolição de prédios ou monumentos históricos; c) que exigem que as construções sejam de determinado tipo ou conservem certo recuo lateral ou do alinhamento da rua; d) que impõem o acatamento às regras de higiene, estética e solidez.

182 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). O direito de construir está Na construção, o proprietário deverá limitado observar nos regulamentos regulamentos administrativos: a) que proíbem a administrativos construção de e casa nas de taipa, palhoças e mocambos, de edifícios disposições de elevados contidas gabaritos, no código de fábricas, de edificações nas proximidades civil, em razão de dos aeroportos; interesses b) da que impedem a demolição de prédios coletividade ou monumentos e do mútuo históricos; c) que exigem que as construções respeito sejam que de determinado deve haver em tipo ou conservem certo recuo lateral relação ou do às alinhamento obrigações oriundas rua; d) que impõem o acatamento às regras de higiene, da vizinhança. estética e solidez.

183 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). O proprietário de qualquer construção, com infringência dos regulamentos O direito de construir está administrativos e dos direitos Na construção, o proprietário deverá limitado observar nos regulamentos regulamentos de vizinhança, estabelecidos administrativos: a) que proíbem a administrativos construção de e casa nas de taipa, no Código Civil, causando palhoças e mocambos, de edifícios disposições de elevados contidas gabaritos, no código de danos a alguém, terá inteira fábricas, de edificações nas proximidades civil, em razão de dos aeroportos; interesses b) da que responsabilidade pelo fato, impedem a demolição de prédios coletividade ou monumentos e do mútuo históricos; c) sendo obrigado a reparar o que exigem que as construções respeito sejam que de determinado deve haver em tipo ou prejuízo. conservem certo recuo lateral relação ou do às alinhamento obrigações oriundas rua; d) que impõem o acatamento às regras de higiene, da vizinhança. estética e solidez.

184 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. O prejudicado poderá, dentro do prazo decadencial de ano e dia, após a conclusão da obra, exigir que Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre propriedade o direito que possui o seu titular de o seu prédio, ou seja, propor ação demolitória (CC, construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito e 1.312). Quem violar as normas responderá dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc. por perdas e danos ). O proprietário de qualquer construção, com infringência dos regulamentos O direito de construir está administrativos e dos direitos Na construção, o proprietário deverá limitado observar nos regulamentos regulamentos de vizinhança, estabelecidos administrativos: a) que proíbem a administrativos construção de e casa nas de taipa, no Código Civil, causando palhoças e mocambos, de edifícios disposições de elevados contidas gabaritos, no código de danos a alguém, terá inteira fábricas, de edificações Escoado o prazo nas proximidades civil, de ano em e razão dia, de não dos aeroportos; poderá interesses o vizinho, b) da que responsabilidade pelo fato, impedem a por demolição sua vez, de edificar prédios coletividade sem ou atender monumentos e o do disposto mútuo históricos; no artigo c) sendo obrigado a reparar o que exigem 1.301, que as nem construções impedir respeito sejam ou dificultar que de determinado deve o escoamento haver em tipo das ou prejuízo. conservem certo águas recuo da goteira, lateral relação com ou do prejuízo às alinhamento obrigações para o prédio oriundas rua; vizinho d) que impõem o acatamento às regras (1.302, de higiene, da 2º vizinhança. parte). estética e solidez.

185 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. O prejudicado poderá, dentro do prazo decadencial de ano e dia, após a conclusão da obra, exigir que Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre propriedade o direito que possui o seu titular de o seu prédio, ou seja, propor ação demolitória (CC, construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito e 1.312). Quem violar as normas responderá dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc. por perdas e danos ). O proprietário de qualquer construção, com infringência dos regulamentos O direito de construir está administrativos e dos direitos Na construção, o proprietário deverá limitado observar nos regulamentos regulamentos de vizinhança, estabelecidos administrativos: a) que proíbem a administrativos construção de e casa nas de taipa, no Código Civil, causando palhoças e mocambos, de edifícios disposições de elevados contidas gabaritos, no código de danos a alguém, terá inteira fábricas, de edificações Escoado o prazo nas proximidades civil, de ano em e razão dia, de não dos aeroportos; poderá interesses o vizinho, b) da que responsabilidade pelo fato, impedem a por demolição sua vez, de edificar prédios coletividade sem ou atender monumentos e o do disposto mútuo históricos; no artigo c) sendo obrigado a reparar o que exigem 1.301, que as nem construções impedir respeito sejam ou dificultar que de determinado deve o escoamento haver em tipo das ou prejuízo. conservem certo águas recuo da goteira, lateral relação com ou do prejuízo às alinhamento obrigações para o prédio oriundas rua; vizinho d) que impõem o acatamento às regras (1.302, de higiene, da 2º vizinhança. parte). estética e solidez.

186 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. O prejudicado poderá, dentro do prazo decadencial de ano e dia, após a conclusão da obra, exigir que Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade Cabe-lhe, o direito também, que possui propor se desfaça o o seu embargo janela, sacada, terraço ou goteira sobre titular de construir em chamado seu terreno de nunciação o o lhe aprouver, de seu obra prédio, salvo nova ou (CPC, seja, propor ação demolitória (CC, o direito dos vizinhos 934), e que os só regulamentos poderá, por sua administrativos vez, e 1.312). ser deferida Quem violar as normas responderá (cc ). durante a construção para impedir que por na perdas e danos. O proprietário edificação de qualquer levantada no prédio confinante se construção, abra, com infringência por exemplo, janela a menos de metro dos regulamentos e meio da linha divisória, dentro do prazo de O direito de construir está administrativos ano e dos dia. direitos Se o Na lesado construção, não embargar o proprietário nesse deverá limitado observar nos regulamentos regulamentos de vizinhança, lapso estabelecidos de tempo, administrativos: o infrator adquire a) que servidão proíbem a administrativos construção de e casa nas de taipa, no Código de Civil, luz, causando de modo palhoças que o primeiro e mocambos, não poderá edifícios disposições de elevados contidas gabaritos, no código de danos a alguém, erguer terá construção inteira fábricas, em seu de terreno edificações Escoado que o prazo nas vede proximidades civil, de ano em e razão dia, de não dos aeroportos; poderá interesses o vizinho, b) da que responsabilidade pelo fato, impedem essa abertura. a por demolição sua vez, de edificar prédios coletividade sem ou atender monumentos e o do disposto mútuo históricos; no artigo c) sendo obrigado a reparar o que exigem 1.301, que as nem construções impedir respeito sejam ou dificultar que de determinado deve o escoamento haver em tipo das ou prejuízo. conservem certo águas recuo da goteira, lateral relação com ou do prejuízo às alinhamento obrigações para o prédio oriundas rua; vizinho d) que impõem o acatamento às regras (1.302, de higiene, da 2º vizinhança. parte). estética e solidez.

187 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir Nas em cidades, seu terreno onde a construção o lhe aprouver, devem salvo obedecer o direito a determinado dos alinhamento, vizinhos e o os dono regulamentos de um terreno administrativos pode nele edificar, (cc. madeirando ou 1.299). colocando traves na parede divisória do prédio confinante, se ela suportar a nova construção. O confinante que construir em primeiro lugar pode assentar na parede divisória até meia espessura no terreno vizinho. Se a parede divisória pertencer a um dos vizinhos e não tiver capacidade para ser travejada pelo outro, não poderá este fazer-lhe alicerce ao pé, sem que preste caução pelo risco que a nova obra exponha a construção anterior.

188 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir Nas em cidades, seu terreno onde a construção o lhe aprouver, devem salvo obedecer o direito a determinado dos alinhamento, vizinhos e o os dono regulamentos de um terreno administrativos pode nele edificar, (cc. madeirando ou 1.299). colocando traves na parede divisória do prédio confinante, se ela suportar a nova construção. O confinante que construir em primeiro lugar pode assentar na parede divisória Ante até o disposto, meia espessura verifica-se no que terreno o dono vizinho. Se a parede divisória pertencer do prédio a um dos contíguo vizinhos é condômino e não tiver da capacidade para ser travejada pelo parede-meia, outro, não poderá podendo este usá-la fazer-lhe até meia alicerce ao pé, sem que preste caução espessura, pelo devendo risco que avisar a nova previamente obra exponha a construção os demais anterior. comunheiros das obras que realizar, cuidando de não pôr em risco a segurança e separação dos dois prédios.

189 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da Não poderá, sem anuência propriedade o direito que possui o seu titular de dos outros, construir Nas em cidades, fazer, na seu terreno onde paredemeia, a construção o lhe aprouver, devem salvo obedecer o direito a determinado dos alinhamento, armários vizinhos e o ou os dono obras regulamentos de um terreno administrativos pode nele edificar, (cc. madeirando ou similares 1.299). colocando (closet, traves despensa, na parede divisória do prédio Se inexistir, confinante, basta que se ela o condômino dê registro suportar de eletricidade, a nova construção. O confinante que ciência construir de que em vai primeiro executar o serviço. lugar cofre pode embutido), assentar na parede divisória Ante até o disposto, meia espessura verifica-se no que terreno o dono correspondendo vizinho. Se a a parede outras divisória de pertencer do prédio a um dos contíguo vizinhos é condômino e não tiver da mesma capacidade natureza, para já feitas ser travejada em pelo parede-meia, outro, não poderá podendo este usá-la fazer-lhe até meia alicerce lados opostos. ao pé, sem que preste caução espessura, pelo devendo risco que avisar a nova previamente obra exponha a construção os demais anterior. comunheiros das obras que realizar, cuidando de não pôr em risco a segurança e separação dos dois prédios.

190 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da Não poderá, sem anuência propriedade o direito que possui o seu titular de dos outros, construir Nas em cidades, fazer, na seu terreno onde paredemeia, a construção o lhe aprouver, devem salvo obedecer o direito a determinado dos alinhamento, armários vizinhos e o ou os dono obras regulamentos de um terreno administrativos pode nele edificar, (cc. madeirando ou similares 1.299). colocando (closet, traves despensa, na parede divisória do prédio Se inexistir, confinante, basta que se ela o condômino dê registro suportar de eletricidade, a nova construção. O confinante que ciência construir de que em vai primeiro executar o serviço. lugar cofre pode embutido), assentar na parede divisória Ante até o disposto, meia espessura verifica-se no que terreno o dono correspondendo vizinho. Se a a parede outras divisória de pertencer do prédio a um dos contíguo vizinhos é condômino e não tiver da mesma capacidade natureza, para já feitas ser travejada em pelo parede-meia, outro, não poderá podendo este usá-la fazer-lhe até meia alicerce lados opostos. ao pé, sem que preste caução espessura, pelo devendo risco que avisar a nova previamente obra exponha a É construção permitido os demais ao anterior. vizinho comunheiros alterar das a parede obras divisória que e até mesmo realizar, reconstruí-la, cuidando de para não que pôr possa em risco suportar a o alteamento, segurança desde e separação que custeie dos dois a obra, prédios. arcando, inclusive, com as despesas de sua conservação.

191 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da Não poderá, sem anuência propriedade o direito que possui o seu titular de dos outros, construir Nas em cidades, fazer, na seu terreno onde paredemeia, a construção o lhe aprouver, devem salvo obedecer o direito a determinado dos alinhamento, armários vizinhos e o ou os dono obras regulamentos de um terreno administrativos pode nele edificar, (cc. madeirando ou similares 1.299). colocando (closet, traves despensa, na parede divisória do prédio Se inexistir, confinante, basta que se ela o condômino dê registro suportar de eletricidade, a nova construção. O confinante que ciência construir de que em vai primeiro executar o serviço. lugar cofre pode embutido), assentar na parede Não é divisória permitido Ante até o disposto, encostar meia espessura verifica-se na parede no do que terreno vizinho, o dono nem mesmo correspondendo vizinho. Se a a parede outras divisória de na pertencer parede-meia, do prédio a um chaminés dos contíguo vizinhos especiais, é condômino e não tiver fornos da de forja ou mesma capacidade natureza, para já feitas ser travejada em fundição, pelo parede-meia, outro, aparelhos não poderá higiênicos, podendo este usá-la fossas, fazer-lhe até canos meia de esgoto, alicerce lados opostos. ao pé, sem que depósitos preste caução espessura, de substâncias pelo devendo risco corrosivas. que avisar a nova Esta previamente obra proibição não alcança exponha chaminés a É construção permitido os demais ordinárias ao anterior. vizinho comunheiros e nem fogões alterar das de a parede obras cozinha, divisória que pela sua e utilidade do até mesmo realizar, lar e no reconstruí-la, cuidando preparo de de para não alimentos. que pôr possa em risco Mas de suportar a porventura o tal chaminé alteamento, segurança e o fogão desde e separação de cozinha que custeie dos causarem dois a obra, prédios. algum risco, o arcando, vizinho poderá exigir a realização de obras protetivas e a inclusive, com as despesas de sua conservação. indenização de algum prejuízo sofrido.

192 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). O proprietário deve construir seu prédio de modo que este não venha a despejar águas diretamente sobre o imóvel contíguo (CC, artº ). O proprietário São vizinho igualmente poderá ilícitas embargar, as mas terá prazo de ano e dia da construções construção para que pleitear poluírem que ou se desfaça goteira sobre seu inutilizarem prédio, mas para de deixar uso ordinário, escoar esse o prazo, não poderá efetuar construção uso de água que de impeça poço ou ou nascente dificulte o escoamento das águas da alheia goteira, (art. prejudicando 1.309), bem como o prédio as contíguo (CC. escavações 1.302, 2ª ou Parte). obras que tirem ao poço, ou a nascente a água indispensável para suas necessidades normais.

193 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). O art , proíbe a abertura de janelas, a construção de eirado, terraços ou varandas a menos de metro e meio do terreno confinante, Essa tendo distância por escopo de metro impedir e meio que deverá a propriedade particular ser seja contada devassada a partir pela da curiosidade linha divisória de e vizinhos a saber das coisas que não se de passam outra janela dentro do de prédio uma casa, assim resguardando ou confinante, salvaguardando e, para a intimidade atender a fins das famílias da indiscrição urbanísticos, de terceiros. a administração municipal poderá impor um recuo lateral maior.

194 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). O art , proíbe a abertura de janelas, a construção de As janelas cuja visão eirado, não incida terraços sobre ou a varandas linha divisória a menos de metro e meio do não poderão ser abertas terreno a menos confinante, de setenta tendo e cinco por escopo impedir que a centímetros. Permitido propriedade igualmente particular a abertura Essa distância seja devassada de de metro e meio deverá ser contada a partir pela da curiosidade linha divisória de frestas para luz ou e vizinhos ventilação, a saber desde das coisas que não que sejam não se de passam outra janela dentro do de prédio uma casa, maiores de 10 centímetros assim resguardando de largura sobre ou confinante, salvaguardando 20 de e, para a intimidade atender a fins das comprimento e construídas a mais famílias de dois da indiscrição metros de urbanísticos, de terceiros. altura de cada piso (CC, 1.301, 2º), pois, a administração extrapolando essas medidas serão tidas como municipal janelas poderá impor um recuo e o proprietário vizinho poderá impugná-las por lateral maior. propiciar violação à sua intimidade.

195 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). O art , proíbe a abertura de janelas, a construção de As janelas cuja visão eirado, não incida terraços sobre ou a varandas linha A existência divisória a menos dessas aberturas metro e meio de luz, do não poderão ser abertas terreno a menos confinante, de setenta Essa seja tendo qual e cinco distância por for escopo a de quantidade metro impedir e meio e que altura deverá a e centímetros. Permitido propriedade igualmente particular a abertura ser disposição, seja contada devassada de a permite partir pela da que curiosidade linha o vizinho, divisória de a frestas para luz ou e vizinhos ventilação, a saber desde das coisas que qualquer não que sejam não se tempo, de passam outra levante janela dentro construção do de prédio uma casa, ou maiores de 10 centímetros assim resguardando de largura sobre ou contramuro, confinante, salvaguardando 20 de ainda e, para que a intimidade atender venha a fins tirar das comprimento e construídas a mais famílias de dois da completa indiscrição metros de urbanísticos, ou parcialmente de terceiros. altura de cada piso (CC, 1.301, 2º), pois, a administração a luz de que extrapolando essas medidas serão tidas como municipal se beneficiava janelas poderá a casa impor do um terreno recuo contíguo e o proprietário vizinho poderá impugná-las por lateral (cc. maior. 1302). propiciar violação à sua intimidade.

196 Das restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis. Do direito de construir: Constitui prerrogativa inerente da propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos (cc ). O artigo do Código Civil proíbe, em prédio rústico ou rural, construções a menos de três metros do terreno vizinho, para resguardar a segurança e salubridade dos moradores, pois algumas obras podem causar incômodo ou prejuízo.

197

198 V Fabiano Rabaneda, Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução desta obra sem autorização do autor. Distribuição gratuita permitida para fins acadêmicos.

OBJETIVO. Conhecer as formas de aquisição e perda da propriedade móvel.

OBJETIVO. Conhecer as formas de aquisição e perda da propriedade móvel. PROPRIEDADE OBJETIVO Conhecer as formas de aquisição e perda da propriedade móvel. n Introdução As formas de aquisição e perda da propriedade móvel estão tratadas nos capítulos III e IV do livro do direito

Leia mais

Aula 04 Direitos Reais

Aula 04 Direitos Reais Propriedade: A propriedade consiste no direito real que confere ao seu titular a maior amplitude de poderes sobre a coisa. De acordo com os termos do artigo 1.228. do Código Civil, o proprietário tem a

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (III) Propriedade

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO Esp. Andrea M. L. Pasold O (ou A, como preferem muitos doutrinadores a também o novo código civil) usucapião é também chamado de prescrição aquisitiva, por ser um direito

Leia mais

Direito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte especial do código civil, dividido em duas temáticas.

Direito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte especial do código civil, dividido em duas temáticas. OAB - EXTENSIVO Disciplina: Direito Civil Prof. Brunno Giancolli Data: 19/10/2009 Aula nº. 05 TEMAS TRATADOS EM AULA Direito Reais Direito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte

Leia mais

CÓDIGO CIVIL - LEI Nº

CÓDIGO CIVIL - LEI Nº CÓDIGO CIVIL - LEI Nº 10.406/2002 - Art. 1.229 151 conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. 5º - No caso do parágrafo antecedente, o

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: 1 - MP2220/2001 CNDU - http://www.code4557687196.bio.br MEDIDA PROVISÓRIA No 2.220, DE 4 DE SETEMBRO DE 2001. CNDU Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA

Leia mais

1. Direito das coisas 2. Posse 3. Classificação da Posse 4. Ações ou Interdito possessórios 5. Propriedade

1. Direito das coisas 2. Posse 3. Classificação da Posse 4. Ações ou Interdito possessórios 5. Propriedade CURSO EXTENSIVO FINAL DE SEMANA OAB 2012.2 Disciplina DIREITO CIVIL Aula 07 EMENTA DA AULA 1. Direito das coisas 2. Posse 3. Classificação da Posse 4. Ações ou Interdito possessórios 5. Propriedade GUIA

Leia mais

Usucapião. É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada. Tem como fundamento a função social da propriedade

Usucapião. É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada. Tem como fundamento a função social da propriedade Usucapião É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada Tem como fundamento a função social da propriedade!1 Requisitos da posse ad usucapionem Posse com intenção de dono (animus

Leia mais

Usucapião. Usucapião de Móveis. Usucapião de outros direitos reais Processo. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

Usucapião. Usucapião de Móveis. Usucapião de outros direitos reais Processo. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Usucapião Usucapião de Imóveis Usucapião de Móveis M Usucapião de outros direitos reais Processo Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio

Leia mais

a palavra é feminina porque vem do latim usus + capere, ou seja, é a captação/tomada/aquisição pelo uso.

a palavra é feminina porque vem do latim usus + capere, ou seja, é a captação/tomada/aquisição pelo uso. 1 a palavra é feminina porque vem do latim usus + capere, ou seja, é a captação/tomada/aquisição pelo uso. é modo de aquisição da propriedade pela posse prolongada sob determinadas condições. OUTRO CONCEITO:

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba)

PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba) PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba) Altera a Lei n o 6.015, de 31 de dezembro de 1973, a fim de prever o registro de legitimação de posse e de ocupação urbanas no Registro de Títulos e

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS

1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS Conceitos iniciais 1.1 Conceito de direito das coisas. A questão terminológica 1.2 Conceito de direitos reais. Teorias justificadoras e caracteres. Análise preliminar

Leia mais

A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente.

A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente. 12 - EVICÇÃO O termo evicção traduz idéia de perda, ser vencido, perder e ocorre quando o adquirente de um bem perde a posse e a propriedade do mesmo em virtude de ato judicial ou administrativo que reconhece

Leia mais

DO CONCEITO DE USUCAPIÃO

DO CONCEITO DE USUCAPIÃO DO CONCEITO DE USUCAPIÃO Conceito: Usucapião é modo de aquisição da propriedade (ou outro direito real), que se dá pela posse continuada, durante lapso temporal, atendidos os requisitos de lei. LOCALIZAÇÃO

Leia mais

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC).

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC). 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV, 8ºDIN-1 e 8º DIN-2 Data: 21/08/12 AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts. 1.819 a 1.823,

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

USUCAPIÃO INSTRUÇÕES PARA PETIÇÃO INICIAL

USUCAPIÃO INSTRUÇÕES PARA PETIÇÃO INICIAL USUCAPIÃO INSTRUÇÕES PARA PETIÇÃO INICIAL PODER JUDICIÁRIO ĬSUMÁRIO I L. A espécie de Usucapião pág 3 II. O(s) autor(es) e seus documentos pág 4 III. O imóvel usucapiendo pág 6 IV. Antecipação de perícia

Leia mais

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política aprovada em 26 de agosto de 1999 Documentos de implementação aprovados em 24 de outubro de 1999 Versão em português da Organização

Leia mais

Processos de Regularização de Imóveis

Processos de Regularização de Imóveis Processos de Regularização de Imóveis Prof. Weliton Martins Rodrigues ensinar@me.com www.vivadireito.net 5 5.1. Copyright 2013. Todos os direitos reservados. 1 2 A aquisição da propriedade é forma pela

Leia mais

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE BEM IMOVEL Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I -os direitos reais sobre imóveis e as ações

Leia mais

PROCEDIMENTO ESPECIAL - Ação de Usucapião. Projeto monitoria acadêmica Estefânia Côrtes AÇÃO DE USUCAPIÃO

PROCEDIMENTO ESPECIAL - Ação de Usucapião. Projeto monitoria acadêmica Estefânia Côrtes AÇÃO DE USUCAPIÃO PROCEDIMENTO ESPECIAL - Ação de Usucapião Projeto monitoria acadêmica Estefânia Côrtes AÇÃO DE USUCAPIÃO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS LIVRO IV Arts. 941 a 945 CPC. Da ação de usucapião de terras particulares

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel

Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel Quais são as possibilidades de uso do FGTS no consórcio? Oferta de lance em consórcio de imóvel residencial O consorciado poderá utilizar até 100% do saldo

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003 Dispõe sobre a concessão de uso especial para fins de moradia prevista pelo 1º do art. 183 da Constituição Federal e dá outras providências.

Leia mais

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002 TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002 PARTE GERAL DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º............. sem correspondência LIVRO I DAS PESSOAS TÍTULO I DA DIVISÃO DAS PESSOAS DAS PESSOAS

Leia mais

Nisnmgro' Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de

Nisnmgro' Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de AC no 046.2009.000.705-8/001 Nisnmgro' Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de eira ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL No 046.2009.000.705-8/001

Leia mais

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 01 - (ESAF/2012) Analise as proposições a seguir e

Leia mais

Conteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse; Detenção. - DIREITO DAS COISAS

Conteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse; Detenção. - DIREITO DAS COISAS Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Reais) / Aula 16 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse;

Leia mais

USUFRUTO. 1) Conceito:

USUFRUTO. 1) Conceito: USUFRUTO 1) Conceito: O usufruto é um dos chamados direitos reais sobre coisa alheia. Para Sílvio de Salvo Venosa 1 usufruto é um direito real transitório que concede a seu titular o poder de usar e gozar

Leia mais

14/06/2013. Andréa Baêta Santos

14/06/2013. Andréa Baêta Santos Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver

Leia mais

LEI Nº. 715/2015, DE 30 DE ABRIL DE 2015

LEI Nº. 715/2015, DE 30 DE ABRIL DE 2015 LEI Nº. 715/2015, DE 30 DE ABRIL DE 2015 Regulariza áreas públicas municipais ocupadas para fins de moradia e estabelece diretrizes para concessão de outorga para uso especial e dá outras providências.

Leia mais

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011.

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011. Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011. Ementa: Direito Administrativo e tributário. Desapropriação de imóvel urbano Responsabilidade pelo pagamento da dívida de IPTU e Compensação com o valor a ser recebido

Leia mais

Lição 5. Formação dos Contratos

Lição 5. Formação dos Contratos Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias

Leia mais

Estabelecimento Empresarial

Estabelecimento Empresarial Estabelecimento Empresarial É a base física da empresa, que consagra um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, constituindo uma universalidade que pode ser objeto de negócios jurídicos. É todo o complexo

Leia mais

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na 1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

USUCAPIÃO. forma jurídica de solução da tensão existente entre a posse e a propriedade

USUCAPIÃO. forma jurídica de solução da tensão existente entre a posse e a propriedade forma jurídica de solução da tensão existente entre a posse e a propriedade Requisitos pessoais da usucapião - art. 1244 - art. 197 a 201 - prescrição aquisitiva não pode correr contra os cônjuges, companheiros,

Leia mais

DOS BENS. BENS CORPÓREOS = Aquele que tem existência: física, material.

DOS BENS. BENS CORPÓREOS = Aquele que tem existência: física, material. DOS BENS CONCEITO: Bens são coisas materiais ou concretos, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetível de apropriação. COISA É O GÊNERO DO QUAL O BEM É ESPÉCIE. A classificação dos bens é feita

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I

DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito das Coisas; Introdução; Conceito e Distinção entre Direitos Reais e Pessoais; Conteúdo; Regime Constitucional dos Direitos

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO SUMÁRIO 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 2. TEORIA DA EMPRESA 3. ATIVIDADE EMPRESARIAL 4. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 5. ATIVIDADE RURAL 6. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL REGULAR X

Leia mais

Assim como ocorre com a posse, a. meio originário ou por um meio derivado.

Assim como ocorre com a posse, a. meio originário ou por um meio derivado. Meios de Aquisição da Propriedade: Assim como ocorre com a posse, a propriedade pode ser adquirida por um meio originário ou por um meio derivado. Meios de Aquisição da Propriedade: - Originário: a aquisição

Leia mais

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos)

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) INTERPRETAÇÃO Boa-fé e usos do lugar CC113 Os negócios jurídicos devem

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA;

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA; DOS IMPOSTOS (CONTINUAÇÃO) IMPOSTO SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA ENCONTRA-SE PREVISTO NO ARTIGO 153, INCISO III, DA C.F.. CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 14.357. Senhora Procuradora-Geral:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 14.357. Senhora Procuradora-Geral: PARECER Nº 14.357 Condomínio. Venda da coisa comum. Preferência do condômino. Será alienada em leilão a coisa comum indivisível ou que, pela divisão, se tornar imprópria ao seu destino, verificada previamente

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES 2007/1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES Disciplina: DIREITO CIVIL V Curso: DIREITO Código CR PER Co-Requisito Pré-Requisito 111111111111111111111111111111111111111

Leia mais

DISPÕE SOBRE AS CLASSES DOS BENS, COMPRA E VENDA E LEGITIMAÇÃO DAS TERRAS DO MUNICÍPIO.- CEZAR DOS SANTOS ORTIZ Prefeito Municipal de Soledade.

DISPÕE SOBRE AS CLASSES DOS BENS, COMPRA E VENDA E LEGITIMAÇÃO DAS TERRAS DO MUNICÍPIO.- CEZAR DOS SANTOS ORTIZ Prefeito Municipal de Soledade. LEI N. 120/1952 DISPÕE SOBRE AS CLASSES DOS BENS, COMPRA E VENDA E LEGITIMAÇÃO DAS TERRAS DO MUNICÍPIO.- CEZAR DOS SANTOS ORTIZ Prefeito Municipal de Soledade. Faço saber que a Câmara Municipal de Soledade,

Leia mais

Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4. Divisível. 5 - Indivisível

Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4. Divisível. 5 - Indivisível Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil - Obrigações / Aula 09 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4.

Leia mais

PREPARATÓRIO 2ª ETAPA Direito Civil Parte Geral e Contratos Professor: Marcu Antonio Gonçalves

PREPARATÓRIO 2ª ETAPA Direito Civil Parte Geral e Contratos Professor: Marcu Antonio Gonçalves PREPARATÓRIO 2ª ETAPA Direito Civil Parte Geral e Contratos Professor: Marcu Antonio Gonçalves QUESTÃO 01 Partindo-se da premissa da instrumentalidade do processo, há diferença ontológica entre a jurisdição

Leia mais

Tanto bens móveis como imóveis podem ser usucapidos. Como nossa disciplina é direito imobiliário, dos imóveis é que estudaremos este instituto.

Tanto bens móveis como imóveis podem ser usucapidos. Como nossa disciplina é direito imobiliário, dos imóveis é que estudaremos este instituto. 1) Para o prof. Daniel Áureo: a usucapião é conceituada como modo de aquisição da propriedade pela posse continuada durante certo lapso de tempo somada aos requisitos estabelecidos em lei. É também chamada

Leia mais

Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS. Juliana Pereira Soares

Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS. Juliana Pereira Soares Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS Art. 2º da Lei 11.795/08: Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida

Leia mais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E AÇÃO DE DEPÓSITO 1 Parte I AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2 1) O DIREITO MATERIAL DE PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO a) Significado da palavra consignação b) A consignação

Leia mais

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA COMPANHIA CAPÍTULO I OBJETIVOS DO PLANO Cláusula 1.ª

Leia mais

DECISÃO DO PAINEL ADMINISTRATIVO 3A Composites USA, Inc. v. Fernando Terzian Caso No. DBR2015-0003

DECISÃO DO PAINEL ADMINISTRATIVO 3A Composites USA, Inc. v. Fernando Terzian Caso No. DBR2015-0003 ARBITRATION AND MEDIATION CENTER DECISÃO DO PAINEL ADMINISTRATIVO 3A Composites USA, Inc. v. Fernando Terzian Caso No. DBR2015-0003 1. As Partes A Reclamante é 3A Composites USA, Inc., de Statesville,

Leia mais

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO Autor: Graciel Marques Tarão 1. Conceito Contrato de empréstimo é o contrato pelo qual uma das partes entrega um bem à outra, para ser devolvido em espécie ou gênero.

Leia mais

Prescrição e decadência

Prescrição e decadência DIREITO CIVIL Professor Dicler A prescrição representa a perda da ação e da exceção (defesa) em razão do decurso de tempo. Tem como fundamento a paz social e a segurança jurídica que ficariam comprometidos

Leia mais

EMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo

EMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo 1. Referência legal do assunto Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo EMPRÉSTIMO Negócio jurídico pelo qual uma pessoa entrega uma coisa a outra, de forma gratuita, obrigando-se esta a devolver

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

Dados Básicos. Ementa. Íntegra Dados Básicos Fonte: 70043903145 Tipo: Acórdão TJRS Data de Julgamento: 15/09/2011 Data de Aprovação Data não disponível Data de Publicação:22/09/2011 Estado: Rio Grande do Sul Cidade: Santana do Livramento

Leia mais

Penhor, Hipoteca e Anticrese

Penhor, Hipoteca e Anticrese Penhor, Hipoteca e Anticrese Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio Carlos Morato Classificação Direitos de Garantia Penhor (art. 1.225,

Leia mais

AVERBAÇÃO Salvador, Agosto/2010 1

AVERBAÇÃO Salvador, Agosto/2010 1 AVERBAÇÃO Salvador, Agosto/2010 1 I) AVERBAÇÃO. CONCEITO E NOÇÕES INTRODUTÓRIAS. Conceito: É o registro, nos assentamentos do servidor, de determinado tempo de serviço/contribuição. Noções genéricas, que

Leia mais

Contratos financeiros

Contratos financeiros Contratos financeiros Dos vários contratos financeiros existentes, dois merecem especial destaque: o leasing e o factoring. LEASING OU LOCAÇÃO FINANCEIRA O leasing, ou a locação financeira, é o contrato

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

A configuração da relação de consumo

A configuração da relação de consumo BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação

Leia mais

Prof. Gustavo Eidt. www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br

Prof. Gustavo Eidt. www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br Prof. Gustavo Eidt www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br DOS BENS Conceito: bens são as coisas materiais ou imateriais, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetíveis de apropriação.

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988...

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988... CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO VIII DOS ÍNDIOS Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições,

Leia mais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais Espelho Civil Peça A peça cabível é PETIÇÃO INICIAL DE ALIMENTOS com pedido de fixação initio litis de ALIMENTOS PROVISÓRIOS. A fonte legal a ser utilizada é a Lei 5.478/68. A competência será o domicílio

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação

Leia mais

DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006

DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006 DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006 05/06/2006 * Publicado no DOE em 08/06/2006. Regulamenta a Lei nº 13.707, de 7 de dezembro de 2005, que trata da compensação de crédito tributário com precatórios

Leia mais

- Espécies. Há três espécies de novação:

- Espécies. Há três espécies de novação: REMISSÃO DE DÍVIDAS - Conceito de remissão: é o perdão da dívida. Consiste na liberalidade do credor em dispensar o devedor do cumprimento da obrigação, renunciando o seu direito ao crédito. Traz como

Leia mais

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional.

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 12 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: Obrigações: V - Transmissão das Obrigações: 2. Assunção de Dívida. Contratos: Teoria Geral

Leia mais

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO A selecção dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurídica (www.euricosantos.pt)

Leia mais

Para extinção das dívidas e/ou saldos devedores do contrato com fundamento no art. 7º da MP nº 496/2010:

Para extinção das dívidas e/ou saldos devedores do contrato com fundamento no art. 7º da MP nº 496/2010: DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Extinção de dívidas do contrato Compra do imóvel com base no art. 12 da Lei nº 11.483/2007 Substituição do beneficiário do contrato de compra e venda ou cessão de direitos Emissão

Leia mais

Legislação Territorial Constituição Federal de 1988. Camila Cavichiolo Helton Douglas Kravicz Luiz Guilherme do Nascimento Rodrigues Samara Pinheiro

Legislação Territorial Constituição Federal de 1988. Camila Cavichiolo Helton Douglas Kravicz Luiz Guilherme do Nascimento Rodrigues Samara Pinheiro Legislação Territorial Constituição Federal de 1988 Camila Cavichiolo Helton Douglas Kravicz Luiz Guilherme do Nascimento Rodrigues Samara Pinheiro 01. Como a propriedade é tratada pela constituição brasileira?

Leia mais

LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967

LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967 LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967 Publicada no DOE (Pa) de 31.03.67. Alterada pela Lei 4.313/69. Vide Lei 5.002/81, que fixa alíquotas para o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos

Leia mais

USUCAPIÃO FAMILIAR E A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE Amanda Nunes Stefaniak amanda-stefaniak@bol.com.br; Orientadora: Doutora Jeaneth Nunes Stefaniak

USUCAPIÃO FAMILIAR E A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE Amanda Nunes Stefaniak amanda-stefaniak@bol.com.br; Orientadora: Doutora Jeaneth Nunes Stefaniak USUCAPIÃO FAMILIAR E A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE Amanda Nunes Stefaniak amanda-stefaniak@bol.com.br; Orientadora: Doutora Jeaneth Nunes Stefaniak Universidade Estadual de Ponta Grossa Resumo: O objetivo

Leia mais

Direito de usar. Direito de gozar (jus fruendi) Direito de dispor (jus abutendi)

Direito de usar. Direito de gozar (jus fruendi) Direito de dispor (jus abutendi) DIREITO 07 A Propriedade 07.1 Introdução Noções gerais Conceito: A propriedade, palavra de origem latina (proprietas), que significa o que pertence à alguém, constitui-se juridicamente em um direito real

Leia mais

Usucapião e suas Modalidades

Usucapião e suas Modalidades Direitos Reais Usucapião e suas Modalidades 51 DÉBORA MARIA BARBOSA SARMENTO 1 CONCEITO Conceitua-se usucapião como modo de aquisição da propriedade de bens móveis ou imóveis pelo exercício da posse, nos

Leia mais

Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações

Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações PROVIMENTO N.º 16 Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações de supostos pais de pessoas que já se acharem registradas sem paternidade estabelecida, bem

Leia mais

DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula 4. Forma de Aquisição Imobiliária Derivada, Usucapião na Constituição Federal, Usucapião na Legislação Ordinária.

DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula 4. Forma de Aquisição Imobiliária Derivada, Usucapião na Constituição Federal, Usucapião na Legislação Ordinária. Material Teórico DIREITO IMOBILIÁRIO Aula 4 Forma de Aquisição Imobiliária Derivada, Usucapião na Constituição Federal, Usucapião na Legislação Ordinária. Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa cod

Leia mais

Desapropriação. Não se confunde com competência para desapropriar (declarar a utilidade pública ou interesse social): U, E, DF, M e Territórios.

Desapropriação. Não se confunde com competência para desapropriar (declarar a utilidade pública ou interesse social): U, E, DF, M e Territórios. Desapropriação É a mais drástica forma de intervenção do Estado na propriedade privada. É sinônimo de expropriação. Competência para legislar: privativa da União (art. 22, II, da CF). Não se confunde com

Leia mais

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação Direito Civil Contratos Aula 1 Exercícios Professora Consuelo Huebra EXERCÍCIO 1 Assinale a opção correta com relação aos contratos. a) O contrato preliminar gera uma obrigação de fazer, no entanto não

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO 3ᴼ Ano Turmas A e B Prof. Ms: Vânia Cristina Teixeira CORREÇÃO PROVA 3ᴼ BIM Examine as proposições abaixo, concernentes à desapropriação, e assinale a alternativa correta: I. Sujeito

Leia mais

Fundo de Garantia por tempo de serviço. Diversos são os casos em que o trabalhador pode sacar os recursos depositados em sua conta do FGTS.

Fundo de Garantia por tempo de serviço. Diversos são os casos em que o trabalhador pode sacar os recursos depositados em sua conta do FGTS. Fundo de Garantia por tempo de serviço Diversos são os casos em que o trabalhador pode sacar os recursos depositados em sua conta do FGTS. Um deles é o saque para compra de moradia própria. Formas de Utilização

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2015.0000421989 ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2015.0000421989 ACÓRDÃO fls. 243 Registro: 2015.0000421989 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1114351-72.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BROOKFIELD SÃO PAULO EMPREENDIMENTOS

Leia mais

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos Convenção nº 146 Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada para Genebra pelo conselho administração da Repartição Internacional

Leia mais

Tributação do lucro imobiliário na alienação de imóvel

Tributação do lucro imobiliário na alienação de imóvel Tributação do lucro imobiliário na alienação de imóvel João dos Santos * 1. Os imóveis de propriedade das pessoas físicas são registrados e mantidos na declaração de bens que integra a declaração de ajuste

Leia mais

TERMO DE DECLARAÇÃO RELATIVO AO PREÇO OPÇÃO I E AO CONTRATO DE GARANTIA PARA AQUISIÇÕES SUPERVENIENTES

TERMO DE DECLARAÇÃO RELATIVO AO PREÇO OPÇÃO I E AO CONTRATO DE GARANTIA PARA AQUISIÇÕES SUPERVENIENTES TERMO DE DECLARAÇÃO RELATIVO AO PREÇO OPÇÃO I E AO CONTRATO DE GARANTIA PARA AQUISIÇÕES SUPERVENIENTES Fazemos referência ao Edital de Oferta Pública Unificada de Aquisição de Ações Ordinárias e Preferenciais

Leia mais