Raphael Silva Rodrigues

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1 A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DO ANTIGO PROPRIETÁRIO, EM RELAÇÃO AO PERÍODO POSTERIOR À ALIENAÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR: ANÁLISE SOB O ENFOQUE DA JURISPRUDÊNCIA DO STJ Raphael Silva Rodrigues SUMÁRIO: 1 Do Objeto deste Artigo. 2 Breves Considerações sobre o IPVA. 3 Da Responsabilidade Tributária do Alienante à Luz das Disposições Legais. 4 Aplicabilidade do Art. 110 do CTN. 5 Posicionamento do Superior Tribunal de Justiça sobre a Matéria. 6 Síntese Conclusiva. 1 Do Objeto deste Artigo Em meio às comemorações de final de ano, é muito comum um grande número de dívidas do ano anterior se acumularem com as despesas dos primeiros meses do ano seguinte, das quais podemos citar, principalmente, o material escolar (para quem tem filhos), IPVA, IPTU, entre outras mais. Não raras vezes nos deparamos com situações em que as pessoas querem trocar de carro quando da virada do ano, motivo pelo qual nos chama atenção à discussão voltada à responsabilidade tributária do antigo proprietário do veículo automotor, quando resta evidenciada a ausência de comunicação ao órgão de trânsito quanto à sua alienação num caso concreto. Este breve e singelo artigo tem como escopo analisar o instituto da responsabilidade tributária no âmbito do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), notadamente sob a disciplina do art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e das mais diversas legislações estaduais, que dispõem acerca da responsabilidade do alienante de comunicar a transferência da propriedade de 1

2 veículo automotor ao órgão de trânsito competente, sob pena de responder solidariamente pelos débitos fiscais relativos ao não pagamento do referido imposto. Sendo assim, visando facilitar a compreensão do tema, abordaremos mais adiante a natureza jurídica e a aplicabilidade dos dispositivos em análise. Para tanto, valeremos aqui do posicionamento de doutrinadores e da manifestação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, para melhor estudo da matéria. 2 Breves Considerações sobre o IPVA Antes de adentrarmos no estudo do instituto da responsabilidade tributária do alienante de veículo automotor, convém destacar alguns aspectos gerais atinentes ao IPVA. De acordo com o art. 155, III, da Constituição Federal de , compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre a propriedade de veículo automotor. Consoante dispõe o inciso III do art. 146 da CF/88: Art Cabe à lei complementar: (...) III estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos nela discriminados, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. 1 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) III propriedade de veículos automotores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 2

3 Tendo em vista a omissão da União Federal na edição de norma complementar a fim de delinear as regras gerais referentes ao IPVA, coube aos Estados-membros a competência para editar legislação própria sobre o imposto em análise. Com base na competência outorgada pelo constituinte originário, os entes federados instituíram o IPVA, que tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie sujeito a registro, matrícula ou licenciamento no Estado respectivo. O contribuinte do IPVA é o proprietário do veículo automotor. Com isso, o direito de propriedade sobre tal bem é que configura o objeto da incidência do imposto, e não o veículo em si. Com efeito, não existe no ordenamento jurídico pátrio lei complementar que regulamente o IPVA, sendo que o Supremo Tribunal Federal há muito reconheceu a competência dos Estados e do Distrito Federal para regulamentarem o imposto até a edição de futura lei complementar, conforme disposto nos arts. 23, 3º, da CF/88 e 34, 3º, do ADCT 2. Ou seja, é certo que para a instituição do IPVA, as normas gerais atinentes ao fato gerador, base de cálculo e contribuintes, hão de ser definidas por lei complementar, à luz do disposto no art. 146, III, a, da CF/88. Todavia, é a própria Constituição que preceitua, no art. 24, 3º, que não inexistindo legislação federal sobre normas gerais, tal qual ocorre com o IPVA, podem os Estados e Distrito Federal exercer competência legislativa plena, para atender às suas particularidades. A disciplina do IPVA fica, então, a cargo das legislações estaduais, entre as quais se nota pouca diferença. 2 Vide informativo 157 do STF AgR em AI /SP, da relatoria do Ministro Marco Aurélio, da Segunda Turma, publicado no DJ de

4 3 Da Responsabilidade Tributária do Alienante à Luz das Disposições Legais O IPVA é um imposto real que incide sobre a propriedade do veículo automotor. Torna-se, pois, necessário definir as espécies que comportam a sujeição passiva pelo seu recolhimento no ordenamento jurídico. Segundo o Código Tributário Nacional (CTN), existem dois tipos de sujeitos passivos: aquele que tem relação pessoal com o fato gerador; e aquele que não possui relação direta com o fato gerador, sendo que, nesse caso, a responsabilidade decorre de expressa previsão legal: Art Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; I responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. Luiz Emygdio F. da Rosa Júnior 3 explica que sujeito passivo da obrigação tributária é a pessoa física ou jurídica, obrigada, por lei, ao cumprimento da prestação tributária, principal, ou acessória, esteja ou não em relação direta e pessoal com a situação que constitua o respectivo fato gerador. No âmbito privado, o instituto da solidariedade pode decorrer da lei ou da vontade das partes 4. Já no campo tributário, a solidariedade obrigatoriamente tem que decorrer da lei. É nesse sentido a lição de Luciano Amaro 5, senão vejamos: 3 ROSA Jr., Luiz Emygdio Franco da. Manual de direito financeiro e de direito tributário. 16. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p Art. 265 do CC/02: A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 5 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 11. ed. São Paulo: Saraiva, p

5 Na obrigação tributária, que é matéria de definição legal, a solidariedade há de decorrer da lei. Estabelece o art. 124 do CTN as hipóteses de solidariedade em matéria fiscal: Art São solidariamente obrigadas: I as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II as pessoas expressamente designadas por lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. Exatamente por força do inciso II do art. 124 do CTN, percebe-se que as legislações estaduais do IPVA passaram a considerar a figura do contribuinte como sendo o proprietário do veículo e a dos responsáveis como sendo o adquirente, o titular do domínio e/ou o possuidor a qualquer título (devedor fiduciário e arrendatário), enfim, o proprietário que, ao alienar o veículo, não comunica o fato ao encarregado de registro e licenciamento. Apenas a título exemplificativo, no âmbito do Estado de Minas Gerais, dispõem os arts. 4º e 5º, I e II, da Lei nº /03, in verbis: Art. 4º Contribuinte do IPVA é o proprietário de veículo automotor. Art. 5º Respondem solidariamente com o proprietário pelo pagamento do IPVA e dos acréscimos legais devidos: I o devedor fiduciante, em relação a veículo objeto de alienação fiduciária; II o arrendatário, em relação a veículo objeto de arrendamento mercantil; A referida legislação também determina a solidariedade do alienante, especificamente no tocante à eleição do dever pelo pagamento do imposto 6. Cite-se, a título ilustrativo, o teor do seguinte dispositivo legal: 6 Tal disposição já podia ser encontrada na Lei nº /97, que tratava do IPVA no Estado de Minas Gerais antes do advento da Lei nº /03. 5

6 Art. 13. Fica facultado ao alienante comunicar ao órgão onde registrou, matriculou ou licenciou o veículo a transferência de sua propriedade. Parágrafo único. A comunicação a que se refere o caput deste artigo desobriga o alienante de responsabilidade relativa a imposto cujo fato gerador ocorra posteriormente a ela, bem como dos acréscimos legais. Em estudo sobre o instituto da responsabilidade tributária na sistemática do IPVA, ensina José Jayme de Macêdo Oliveira o seguinte 7 : Sujeito ativo do IPVA é o Estado ou o Distrito Federal onde se registrar (licenciar) o veículo (...), descabendo qualquer cogitação, como o fazem algumas legislações, acerca do domicílio do proprietário ou localização habitual do veículo. (...) É contribuinte do IPVA a pessoa física ou jurídica proprietária do veículo automotor, presumindo-se como tal aquela em cujo nome o veículo esteja licenciado pelo órgão estadual competente. Agora, em decorrência da noção ampla de propriedade antes aludida (...), reveste a condição de contribuinte o proprietário também em sentido lato, incluindo-se as pessoas detentoras de posse legítima, como o devedor fiduciário (na alienação fiduciária), o arrendatário (no leasing), o promitente comprador na posse do bem (na promessa de compra e venda) e o adquirente com reserva de domínio. Por outro lado, com base no art. 131, I, do CTN, é sujeito passivo responsável por sucessão o adquirente do veículo, relativamente ao imposto anteriormente devido e não pago, daí derivando que, em caso de transferência do veículo, os créditos tributários existentes sub-rogam-se na pessoa dos respectivos compradores. Nos termos do art. 134 do CTB, atribui-se ao antigo proprietário do veículo o dever de informar ao órgão de trânsito competente a mudança de propriedade do bem, no prazo de 30 dias, com a apresentação da cópia autenticada do comprovante de transferência da propriedade, devidamente assinado e datado. Transcreva-se: 7 OLIVEIRA, José Jayme de Macêdo. Impostos estaduais: ICMS, ITCD, IPVA. São Paulo: Saraiva, p

7 Art No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Ocorre que, ao contrário do que é defendido por parte da doutrina e da jurisprudência, decorre do próprio texto legal a interpretação literal de que somente as penalidades (devendo estas serem entendidas como sendo as sanções derivadas dos atos ilícitos) serão exigidas do antigo proprietário caso este não cumpra o estabelecido no dispositivo legal acima transcrito, não abarcando, portanto, os débitos de origem fiscal. Isso porque a responsabilidade solidária prevista no CTB refere-se apenas às penalidades (leia-se, infrações de trânsito), não sendo possível interpretá-la ampliativamente para criar uma responsabilidade tributária ao antigo proprietário, não prevista pelo legislador complementar. Ora, a referida norma identifica claramente a vontade do legislador, de modo que não há dúvidas quanto à sua motivação e/ou aplicação no mundo jurídico 8, uma vez que as sanções oriundas dos atos ilícitos, porventura praticados pelo contribuinte, nunca podem ser consideradas como hipóteses de incidência para fins tributários. Por oportuno, ressalta-se a doutrina de Arnaldo Rizzardo 9 : A obrigatoriedade de comunicação ao órgão de trânsito impõe-se para fins não apenas de atualização de cadastros, mas especialmente para afirmar a 8 Para Ricardo Lobo Torres (Curso de direito financeiro e tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2002), são inconfundíveis o poder de punir e o poder de tributar. Extremam-se pelo objetivo e pela natureza. O poder de punir, atribuído ao Estado no pacto constitucional, destina-se a garantir a validade da ordem jurídica. O poder de tributar, restringindo a propriedade privada, procura garantir ao Estado o dinheiro suficiente para atender as necessidades públicas. Aproximam-se, entretanto, por terem sede constitucional por se constituírem no espaço aberto pela liberdade. 9 RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro. 6. ed. São Paulo: RT, p

8 responsabilidade pelas cominações por infrações. Segundo o texto da lei, unicamente as penalidades (multas) serão exigidas do antigo proprietário. Nada consta no tocante ao imposto. Entrementes, uma vez formalizada a comunicação, com a decorrente averbação perante o registro, a exigibilidade ocorrerá junto ao adquirente, a menos que prove que este não corresponde à realidade a transferência. E conforme restará demonstrado, não obstante a alienação do veículo tenha ocorrido sem que o antigo proprietário comunique ao Departamento de Trânsito competente sobre a ocorrência de tal operação jurídica, destacamos que sendo o veículo automotor um bem de natureza móvel, a transferência da sua propriedade se dará pela simples tradição, motivo pelo qual não deve subsistir obrigação tributária em desfavor do antigo proprietário. 4 Aplicabilidade do Art. 110 do CTN Mesmo na hipótese de se admitir que o art. 124, II, do CTN autorize a atribuição de responsabilidade solidária à interposta pessoa que não participe da ocorrência do fato gerador do IPVA, ainda assim são insustentáveis as imputações fiscais nos moldes em que concebidos pelas legislações estaduais. O legislador complementar veda a ampliação do campo de incidência tributária 10 por meio da alteração das formas e conceitos jurídicos regrados pelo direito privado. Segundo a definição civilista, transfere-se o domínio dos bens móveis por meio da tradição, conforme dispõe o art do Código Civil de 2002: A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição. Sobre o tema, Washington de Barros Monteiro 11 aduz: 10 Vide os julgados proferidos nos autos do RE /SP, da relatoria do Ministro Marco Aurélio, do Tribunal Pleno, publicado no DJ de , e no REsp /PR, da relatoria do Ministro Ari Pargendler, da Segunda Turma, publicado no DJ de MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. 36. ed. São Paulo: Saraiva, p

9 Com a entrega, torna-se pública a transferência. O direito pessoal, resultante do acordo de vontades, transforma-se em direito real. Antes da tradição, o domínio não se considera transferido do alienante para o adquirente. Ele é para os bens móveis o que a transcrição representa para os imóveis. Costuma-se dizer até, a propósito, que transcrição constitui tradição solene. Assim, o art. 110 do CTN é categórico quanto à necessidade de manter os formas e conceitos jurídicos estabelecidos em outros ramos do direito (como é o caso do direito civil), conforme transcrito: Art A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. Ao lecionar acerca da limitação contida no Código Tributário Nacional, Sacha Calmon Navarro Coelho 12 descreve: Tais conceitos, institutos e formas são recebidos pelo direito tributário tal qual são no direito privado. O objetivo aqui é preservar a rigidez do sistema de repartição das competências tributárias entre os entes políticos da Federação, segregando a partir de conceitos de direito privado já sedimentados as fontes de receita tributária dos mesmos. Isto posto, só para exemplificar: mercadoria, salário, bem imóvel, contrato de seguro, quando usados para articular os fatos geradores dos impostos, não podem ser desarrazoadamente alterados pelo legislador infraconstitucional, federal, distrital, estadual ou municipal, com o fito de tributar realidades não previstas ou já atribuídas a outra ordem de governo. 12 COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, p

10 Sendo um imposto real que incide sobre a propriedade de um veículo, o IPVA não pode ser cobrado daquele que não é mais seu proprietário, principalmente em função do disposto no art do CC/02. Dessa forma, como o Código Civil de 2002 é o diploma legal competente para dispor acerca do momento da transmissão do bem, não pode o legislador alterar essa definição no campo tributário, uma vez que com a entrega do veículo ao respectivo adquirente o alienante não pode ser mais considerado responsável pelos débitos posteriores à alienação, sob pena de ofensa à legislação civil e ao art. 110 do CTN. Subsidiariamente, ainda que se afaste a tese acima abordada, convém destacar que mesmo assim não existe qualquer obrigação legal entre o antigo roprietário e os débitos tributários porventura existentes e oriundos da venda e veículos, pois as disposições contidas no CTB não se aplicam aos débitos de natureza fiscal, referindo-se tão somente à responsabilidade solidária do alienante pelas infrações de trânsito (ou seja, multas). 5 Posicionamento do Superior Tribunal de Justiça sobre a Matéria Como visto, não se desconhece que, a teor do art. 134 do CTN, no caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de 30 (trinta) dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Segundo a interpretação que tem sido dada pelos Fiscos estaduais à legislação acima mencionada, uma vez não comunicada pelo alienante a transferência da propriedade dos veículos ao Detran, dentro do prazo de 30 dias, seria ele responsável solidariamente pelos débitos dos IPVAs em aberto. No entanto, a Corte Superior tem mitigado, em diversos julgados, a aplicação daquele dispositivo, sobretudo quando da análise das provas do caso concreto 10

11 possa se comprovar que, quando dos vencimentos das obrigações tributárias, o antigo proprietário já havia alienado os respectivos veículos. Ocorre que apesar da existência de controvérsias entre os julgados proferidos pelos Tribunais pátrios, temos verificado que o STJ vem decidindo a questão sob análise de forma a afastar a responsabilidade solidária do alienante de veículo automotor pelos débitos tributários. Senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IPVA E TAXA DE LICENCIAMENTO. ALIENAÇÃO DE VEÍCULO. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO, NA FORMA DO ART. 134 DO CTB. CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO GERA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA AO ANTIGO PROPRIETÁRIO, EM RELAÇÃO AO PERÍODO POSTERIOR À ALIENAÇÃO. 1. O art. 134 da Lei nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece que, no caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Por outro lado, o art. 123, I, do CTB impõe a obrigatoriedade de expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando for transferida a propriedade, sendo que, nesta hipótese, o prazo para o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo é de trinta dias ( 1º). Ressalte-se que tal obrigação é imposta ao proprietário adquirente do veículo, pois, em se tratando de bem móvel, a transferência da propriedade ocorre com a tradição (arts e do CC/02). 2. A responsabilidade solidária prevista no art. 134 do CTB refere-se às penalidades (infrações de trânsito), não sendo possível interpretá-lo ampliativamente para criar responsabilidade tributária ao antigo proprietário, não prevista no CTN, em relação a imposto ou taxa incidente sobre veículo automotor, no que se refere ao período posterior à alienação. Ressalte-se que a exigência de encaminhamento do comprovante (comunicação), na forma prevista no artigo referido, não se caracteriza 11

12 como condição nem como ato constitutivo da transferência da propriedade, tendo como finalidade apenas afastar a responsabilidade do antigo proprietário pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Nesse sentido: REsp /PR, 1ª Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe Recurso especial provido. (REsp /MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, 2ª Turma, DJ ) TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. IPVA. ALIENAÇÃO. RESPONSABILIDADE DO ANTIGO PROPRIETÁRIO. ART. 134 DO CÓ- DIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. INFRAÇÕES DE TRÂNSITO. 1. O art. 134 do CTB dispõe sobre a incumbência do alienante de comunicar a transferência de propriedade ao órgão de trânsito, no prazo de trinta dias, sob pena de responder solidariamente por eventuais infrações de trânsito. O referido dispositivo não se aplica a débitos tributários relativos ao não pagamento de IPVA, por não serem relacionados a penalidade aplicada em decorrência de infração de trânsito. 2. Recurso especial não provido. (REsp /PR, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJ ) RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ROUBO DE VEÍCULO. TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE À SEGURADORA. ART. 134 DO CTB. APLICAÇÃO AOS CASOS DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. NÃO OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE. OBRIGAÇÃO DO ADQUIRENTE DE REQUERER O REGISTRO DA TRANSFERÊNCIA DO VEÍCULO PERANTE O ÓRGÃO DE TRÂNSITO. PROVIDÊNCIA NÃO ADOTADA, NA ESPÉCIE. RESPONSABILIDADE DO NOVO PROPRIETÁRIO PELOS DÉBITOS, NÃO RELACIONADOS A INFRAÇÕES DE TRÂNSITO, POSTERIORES À TRANSFERÊNCIA. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. I Embora o art. 134 do Código Brasileiro de Trânsito atribua ao antigo proprietário a responsabilidade de comunicar ao órgão executivo de trânsito a transferência do veículo, sob pena de ter que arcar solidariamente com as penalidades impostas, referida disposição legal somente se aplica às infrações de trânsito, não se 12

13 estendendo a todos os débitos do veículo após a transferência da propriedade, tal como a cobrança de IPVA. II Realizada a transferência da propriedade do veículo, incumbe ao novo proprietário requerer, perante os órgãos competentes, a emissão do novo Certificado de Registro do Veículo (art. 123, 1º, I, do CTB), providência não adotada, in casu. III Recurso especial improvido. (REsp DF, Rel. Min. Massami Uyeda, Terceira Turma, DJ ) Corroborando o entendimento acima demonstrado, citem-se trechos do voto condutor do Exmo. Ministro Mauro Campbell Marques, quando da relatoria do REsp /MG, cuja ementa foi acima colacionada: A pretensão recursal merece acolhimento. O art. 134 da Lei nº (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece que, no caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Por outro lado, o art. 123, I, do CTB impõe a obrigatoriedade de expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando for transferida a propriedade, sendo que, nesta hipótese, o prazo para o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo é de trinta dias ( 1º). Ressalte-se que tal obrigação é imposta ao proprietário adquirente do veículo, pois, em se tratando de bem móvel, a transferência da propriedade ocorre com a tradição (arts e do CC 02). Nesse contexto, a responsabilidade solidária prevista no art. 134 do CTB refere-se às penalidades (infrações de trânsito), não sendo possível interpretá- lo ampliativamente para criar responsabilidade tributária ao antigo proprietário, não prevista no CTN, em relação a imposto ou taxa incidente sobre veículo automotor, no que se refere ao período posterior à alienação. Ressalte-se que a exigência de encaminhamento do comprovante (comunicação), na forma prevista no artigo referido, não se caracteriza como condição nem como ato constitutivo da 13

14 transferência da propriedade, tendo como finalidade apenas afastar a responsabilidade do antigo proprietário pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Com inegável razão sobre a matéria, a Corte Superior vem reconhecendo o direito do antigo proprietário de veículo automotor de não ser responsabilizado pelos débitos tributários advindos posteriormente à alienação, independentemente do atendimento ao art. 134 do CTB, haja vista a ausência de requisitos para que seja considerado responsável no campo tributário. Ou seja, além do fato de o mencionado dispositivo apenas ter relação com as penalidades aplicadas em decorrência de infrações de trânsito, não se incluindo, portanto, os débitos de natureza tributária, tais como os de cobrança de IPVA e das demais taxas incidentes na operação, a transferência de propriedade do veículo se dá com a sua entrega ao adquirente, conforme previsão do art do CC/02, razão pela qual a partir desse momento o sujeito passivo da relação tributária obrigacional em relação ao IPVA é aquele que indubitavelmente detém a propriedade deste bem. Dessa forma, verificamos ser pacífico o entendimento segundo o qual a simples tradição transfere a propriedade de veículo automotor, tratando-se o registro no Detran, de mera formalidade administrativa, irrelevante, portanto, para a definição acerca do domínio do bem móvel Síntese Conclusiva Em vista do acima exposto, conclui-se que as exigências contidas no art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro e nas mais diversas legislações estaduais não têm o condão de criar hipótese de responsabilidade para fins fiscais, uma vez que são relacionadas apenas às sanções decorrentes de infrações de trânsito. Caso 13 Vide os seguintes julgados: AgRg no AREsp /SP, Rel. Min. Humberto Martins, 2ª Turma, DJ ; e AgRg no REsp /SP, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, 2ª Turma, DJ

15 contrário, estar-se-ia permitindo flagrante ofensa ao disposto no art do Código Civil de 2002 e nos arts. 110 e 134 do Código Tributário Nacional. Ao contrário do que tem sido defendido pelo Fisco, a simplista alegação de que caberia ao antigo proprietário a responsabilidade tributária a respeito da regra contida na legislação nacional de trânsito importa em indevida afronta ao conceito legal de tributo 14 (art. 3º do CTN) e aos princípios constitucionais da razoabilidade, da proporcionalidade e da segurança jurídica, já que sob esse entendimento estaríamos desconsiderando não só um instituto de direito civil (art do CC/02), como também o disposto expressamente no art. 134 do CTB. O conceito de tributo determinado pelo legislador complementar é expresso no sentido de que tal exação deve ser entendida como toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. É pacífico na doutrina e jurisprudência que o tributo não pode ser utilizado como meio de penalizar o contribuinte por ter agido de forma contrária ao que estabelece a lei, haja vista a diferenciação entre o conceito de tributo e o de multa, sendo esta uma sanção aplicada ao infrator à lei. Tratando a questão de IPVA, podemos claramente perceber que a regra prevista no art. 134 do CTB se refere às penalidades impostas, não sendo, portanto, admissível que se amplie aludida hipótese de solidariedade legal imputando ao antigo proprietário a responsabilidade também pelos tributos referentes à propriedade do bem. Isso porque, apesar de o Código de Trânsito Brasileiro atribuir ao alienante de veículo automotor a responsabilidade de comunicar ao órgão de trânsito competente a transmissão de propriedade do veículo, sob pena de ter que arcar (solidariamente) 14 Conforme lição de Hugo de Brito Machado (Curso de direito tributário. 26. ed. São Paulo: Malheiros, p. 73): o tributo se distingue da penalidade exatamente porque esta tem como hipótese de incidência um ato ilícito, enquanto a hipótese de incidência do tributo é sempre ato lícito. 15

16 com as penalidades dele originadas, tal obrigação legal apenas possui aplicabilidade na seara das infrações administrativas de trânsito, não se estendendo aos débitos advindos a título da cobrança de IPVA. 16

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