Um olhar sobre como gerir em tempos de crise. Pedro Pita Barros

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Um olhar sobre como gerir em tempos de crise. Pedro Pita Barros"

Transcrição

1 Um olhar sobre como gerir em tempos de crise Pedro Pita Barros

2 Três níveis de gestão: Agregado Ligação entre organizações Gestão dentro das organizações Cada nível tem os seus agentes e desafios próprios 2

3 Gestão agregada Situação actual: Contenção orçamental ObjecEvos genéricos estabelecidos pelo Memorando de Entendimento ObjecEvos globais assumidos no Orçamento do Estado para 2012 Recessão económica redução de espaço orçamental 3

4 Gestão agregada Condições actuais: Como ameaça ao Serviço Nacional de Saúde: cortes orçamentais, racionamento, tempos de espera OU - Oportunidade de mudança: estabelecer prioridades, reorganizar serviços, gerir melhor 4

5 Gestão agregada Transferência para o SNS dentro do Orçamento do Estado Indicadores de acompanhamento Resultados assistenciais Resultados financeiros Crise obriga a definir que indicadores usar por exemplo, mortalidade pode reduzir- se, problemas de saúde mental não são capturados totalmente 5

6 Implicações Indicadores agregados como a mortalidade podem ser enganadores É necessário olhar para indicadores mais finos É necessário pensar na composição dos serviços prestados por exemplo, maior peso relaevo da saúde mental, menor de trauma, seria um caminho a explorar 6

7 O que sabemos da resposta noutros países? (revisão feita pelo European Observatory of Health Systems and Policies, Mladowsky et al, 2011) Importância das respostas de protecção social (não é só o sistema de saúde) Grande diversidade de respostas à crise 7

8 Prioridades? Apontar para as intervenções que são mais custo efecevas (mas como lidar com as que são mais mediáecas) 8

9 Orçamento como instrumento Orçamento como instrumento de gestão: um problema do sistema é como fazer com que o orçamento global, desdobrado em orçamentos atribuídos às diferentes insetuições, seja um instrumento de gestão credível? Este é um problema a necessitar de solução 9

10 Sempre que houver uma diferença grande entre despesa previsível e orçamento atribuído, não se colocando a possibilidade de encerramento de unidades de saúde, haverá a expectaeva de reforço financeiro OU criação de dívida. A reacção deverá ser: Dar mais a quem mais gasta (esemulando a despesa)? Dar mais a quem melhor gere (levando a encerramentos)? 10

11 Esta questão coloca- se em todas as relações em que existe atribuição de orçamento, podendo, por isso, surgir dentro das organizações 11

12 Esta questão coloca- se em todas as relações em que existe atribuição de orçamento, podendo, por isso, surgir dentro das organizações Olalmologia está- se preparado para gerir orçamento neste contexto? 12

13 Relações entre insetuições Parte importante dos problemas do SNS está nas ligações entre insetuições / organizações Há que avaliar qual o elemento fundamental envolvido Pensar depois em várias soluções e confrontar as vantagens e desvantagens de cada uma 13

14 A situação mais comum é provavelmente quando os benencios se encontram concentrados num lado da relação e os custos estão concentrados no outro lado 14

15 Olhando para o trabalho do GTRH Análise realizada pela Universidade Nova de Lisboa / NOVA Saúde (disponível na internet) UNIVERSIDADE N O V A DE LISBOA NOVA SAÚDE Os Cidadãos no centro do Sistema - Os Profissionais no centro da Mudança : Contributo para a discussão Resposta à consulta pública do Relatório Final do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar Pedro Pita Barros (coordenador) Adalberto Campos Fernandes Francisco Ramos Gilles Dussault José Caldas Almeida José Fragata Luís Lapão 15

16 Visão geral Impressão globalmente posieva do Relatório As iniciaevas estratégicas têm grande diversidade em termos de Generalidade vs detalhe Importância para o funcionamento dos hospitais Maior profundidade da discussão desejável nalguns casos (noutros, nada houve a acrescentar)

17 Três aspectos genéricos 1) os prazos de aplicação de diversas iniciaevas estratégicas parecem- nos em geral irrealistas, dada a tradicional capacidade de concreezação nacional e falhar prazos contribui para descredibilizar todo o processo Importa: uma revisão realista dos prazos, e então forçar a realização dentro desses prazos

18 Três aspectos gerais Princípio da liberdade de escolha necessidade de cuidadosa reflexão sobre o que significa uma sua aplicação generalizada Por exemplo, se um hospital não for escolhido por número suficiente de doentes, deve fechar? Ou, como compaebilizar redes de referenciação com liberdade de escolha?

19 Três aspectos gerais A importância de várias medidas inovadoras serem testadas através de experiências piloto. As experiências piloto devem Ser bem desenhadas Limitadas temporalmente Monitorizadas e avaliadas Concluídas com exenção ou extensão consoante os resultados medidos

20 Mudanças dentro das organizações As mudanças dentro das organizações necessitam pelo menos de liderança e cimento cimento significa factores que tornam a mudança introduzida pela liderança irreversível É necessário algo que faça com que as mudanças realizadas não sejam reveredas quando a liderança se altera. 20

21 Procura da dimensão eficiente Concentração e dimensão como fonte de poupança Diferença entre redução da ineficiência e dimensão ópema (associada com a noção de economias e deseconomias de escala) Organizações demasiado grandes têm complexidade adicional de gestão 21

22 Redução de ineficiências A questão crucial é: se para o mesmo nível assistencial, seguir a melhor práeca conhecida permite uelizar menos recursos? Se sim, tem- se ineficiência no senedo de distância face à melhor práeca A redução de ineficiências, no senedo de comparação com a melhor práeca, é diferente da escolha da dimensão ópema para a acevidade 22

23 Olalmologia Gerir dentro de um orçamento? Situação de incerteza quanto aos casos a tratar? O que dar a cada um? Que benencios reerados para cada uelização de recursos? Standard vs úlema palavra? critério: benencio adicional compensar o custo adicional da úlema palavra fave ao standard

24 Se esse utente desejar a "úlema palavra" da técnica anunciada, para além do "standard", deve/poderá/ terá que pagar o excedente entre "a úlema palavra e o standard", como utente do SNS, nos Hospitais? A resposta é Não, deve ser aplicada a úlema palavra sem pagamento adicional se o benencio reerado compensar o custo Custo entendido como custos de oportunidade o que se deixa de fazer

25 Base de dados dos GDH Ano 2010 Tipo: - Ambulatório - Internamento - Freq: = frequência relativa de casos de GDH de internamento

26 0,7" Uns números breves (GDH 39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia) média& 0,6" Percentagem de casos de internamento (vs. ambulatório) 0,5" 0,4" 0,3" 0,2" 0,1" 0" P23" P24" P27" P29" P3" P33" P35" P4" P45" P53" P10" P83" P5" P16" P92" P31" P78" P115" P44" P67" P37" P26" P49" P102" P1" P15" P91" P51" P18" P61" P14" P72" P88" P81" P97" P86" P40" P85" P77" P56" P95" P98" P48" P84" P38"

27 número casos 0,7 percentagem de casos de internamento (vs ambulatório) 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,

28 GDH 42 Procedimentos intraoculares, excepto na retina, iris e cristalino mean* 0,9" 0,8" percentagem*casos*de*internamento*(vs*ambulatório)* 0,7" 0,6" 0,5" 0,4" 0,3" 0,2" 0,1" 0" P115" P16" P23" P24" P29" P3" P33" P35" P4" P45" P53" P83" P10" P48" P78" P31" P81" P37" P1" P72" P88" P5" P67" P51" P84" P91" P14" P40" P44" P18" P15" P56" P85" P92" P61" P98" P97" P77" P27" P102" P26" P86" P38" P95"

29 0,9" 0,8" percantagem*de*internamento*(vs*ambulatório)* 0,7" 0,6" 0,5" 0,4" 0,3" 0,2" 0,1" 0" 0" 500" 1000" 1500" 2000" 2500" 3000" número*de*casos*

30 Evidência para concentração? O que sabemos Taxas de cirurgia de ambulatório muito diferentes entre insetuições, dentro do mesmo GDH Sem relação com dimensão (no GDH ou da insetuição como um todo) Tempo médio de internamento muito diferente entre insetuições, dentro do mesmo GDH No fim do ano, tempos mais curtos Mais casos, não significa menos tempo internado

31 Gerir em tempos de crise Significa também saber o porquê destas diferenças Encontrar as alavancas de mudança para alinhar para a melhor práeca Mudança parer de dentro, liderança + cimentar as mudanças Como? Cada insetuição poderá ter o seu caminho mas parelhem caminhos!

32 Gestão das insetuições (resumo) Liderança e factores de sustentação da mudança Dimensão ópema noção de economias de escala Eficiência noção de melhor práeca 32

33 Conclusão Gerir em tempos de crise tem diversas dimensões Oportunidade para mudança menor resistência Mas necessário Conhecer a situação concreta Usar os instrumentos adequados 33

34 Obrigado pela vossa atenção. Comentários, sugestões, ideias?

35 SIGIC têm menor probabilidade de internamento (comparando SIGIC + acevidade programada, sem urgência)

36

37 Mas difere de GDH para GDH

38 GDH 39

39 GDH 42

40 Explicar estas regularidades, e ligá- las com o que deve ser a melhor práeca torna- se mais importante em tempos de menor disponibilidade financeira

Desafio proposto: O que se passa então? Genéricos: é possível ir mais longe?

Desafio proposto: O que se passa então? Genéricos: é possível ir mais longe? Genéricos: é possível ir mais longe? Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Desafio proposto: Quais os limites? Que futuro? Que impacto sobre os custos totais com medicamentos?

Leia mais

Economia da Saúde. Pedro Pita Barros

Economia da Saúde. Pedro Pita Barros Economia da Saúde Pedro Pita Barros Economia da saúde é um tema demasiado amplo Vamos tratar apenas de um aspecto importante, mas apenas um: Sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde O que

Leia mais

Contratualização Interna e Produtividade Cirúrgica Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE. Zita Espírito Santo

Contratualização Interna e Produtividade Cirúrgica Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE. Zita Espírito Santo Contratualização Interna e Produtividade Cirúrgica Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Zita Espírito Santo 02/03/2018 GESTÃO DOS HOSPITAIS Introdução de políticas de gestão estratégicas Adoção de

Leia mais

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as Sumário executivo A Entidade Reguladora da Saúde, ao abrigo das suas atribuições tal como consagradas no Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, de [ ] assegurar o cumprimento dos critérios de acesso

Leia mais

Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA

Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA Ministério da Saúde Ministro da Saúde Luís Filipe Pereira Apresentação dos Resultados dos Hospitais SA Centro Cultural de Belém,

Leia mais

Controlo interno, Governance e Compliance

Controlo interno, Governance e Compliance Controlo interno, Governance e Compliance 21 de Junho de 2018 WWW.ACSS.MIN-SAUDE.PT INTRODUÇÃO Apresentarei de seguida alguns números que nos permitem enquadrar a dimensão e complexidade do SNS. Entender

Leia mais

Avaliação da Poupança para o Estado das Parcerias Público-Privadas dos Hospitais de Cascais e de Braga.

Avaliação da Poupança para o Estado das Parcerias Público-Privadas dos Hospitais de Cascais e de Braga. Avaliação da Poupança para o Estado das Parcerias Público-Privadas dos Hospitais de Cascais e de Braga opppcatolica@ucp.pt Agenda 1. Razão de ser de PPPs 2. A Experiência de PPPs na Saúde em Portugal 3.

Leia mais

Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública

Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Contexto Global (comum aos outros países europeus) Crescimento acelerado

Leia mais

Sustentabilidade do Sistema de Saúde Garantir o futuro. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Sustentabilidade do Sistema de Saúde Garantir o futuro. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade do Sistema de Saúde Garantir o futuro Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade voltou a ser um tema da moda Mas cada um usa o entendimento que acha apropriado Não

Leia mais

Restrição Orçamental e Problemas Éticos na Prescrição. Pedro Pita Barros

Restrição Orçamental e Problemas Éticos na Prescrição. Pedro Pita Barros Restrição Orçamental e Problemas Éticos na Prescrição Pedro Pita Barros 1 Ponto de par,da Prescrição problema: não sou médico. Problemas é,cos problema: não sou filósofo. Restrição orçamental ok: tem a

Leia mais

ATUALIDADE. Caminhos do sistema de saúde português. 1. Introdução

ATUALIDADE. Caminhos do sistema de saúde português. 1. Introdução ATUALIDADE Caminhos do sistema de saúde português 1. Introdução Uma discussão profunda do sistema de saúde português implica um debate sobre princípios fundamentais, e um conhecimento detalhado dos números

Leia mais

A Economia da Saúde: avaliação de tecnologias da saúde e farmacoeconomia

A Economia da Saúde: avaliação de tecnologias da saúde e farmacoeconomia A Economia da Saúde: avaliação de tecnologias da saúde e farmacoeconomia Pedro Pita Barros 28.02.2011 Agenda O que é a Economia da Saúde? O que é farmacoeconomia e a avaliação das tecnologias de saúde?

Leia mais

Orçamento do Estado 2016

Orçamento do Estado 2016 Orçamento do Estado 2016 Programa Orçamental da Saúde 25 de fevereiro de 2016 1 1. Orçamento do Estado 2016 2 ORÇAMENTO DO ESTADO 2016 RESPONSÁVEL CONSTITUCIONAL VALORIZA OS PROFISSIONAIS PROMOVE A EQUIDADE

Leia mais

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E.

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Identificação da empresa Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Missão O Hospital da Senhora da Oliveira tem como missão prestar os melhores cuidados de saúde, com elevados níveis de competência,

Leia mais

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E.

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Identificação da empresa Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Missão O Hospital da Senhora da Oliveira tem como missão prestar os melhores cuidados de saúde, com elevados níveis de competência,

Leia mais

REFLEXÃO SOBRE MODELOS DE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR AMÉRICO AFONSO

REFLEXÃO SOBRE MODELOS DE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR AMÉRICO AFONSO REFLEXÃO SOBRE MODELOS DE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR AMÉRICO AFONSO 1 TÓPICOS A ABORDAR Conceitos gerais Redes de Referenciação Hospitalar Perspectivas actuais e futuras Apresentação de exemplo real Conclusões

Leia mais

Centros de Responsabilidade Integrada e a contratualização interna

Centros de Responsabilidade Integrada e a contratualização interna HUC Centro de Cirurgia Cardiotorácica Centros de Responsabilidade Integrada e a contratualização interna Conversas de Fim de Tarde Figueira da Foz, 19 / 9/ 2014 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013

Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013 Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Cirurgia programada Intervenções Cirúrgicas Programadas 229.111 +5,2%

Leia mais

Plano Regional de Saúde Lisboa e

Plano Regional de Saúde Lisboa e Plano Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo Um Futuro para as Nossas Crianças Plano Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo 2010 2012 Rui Portugal Presidente da ARSLVT António Tavares Director do Departamento

Leia mais

Introdução. Reformas. Reformas. Reforma e Regulação da Saúde. Diversos locais onde são descritas. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Introdução. Reformas. Reformas. Reforma e Regulação da Saúde. Diversos locais onde são descritas. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Reforma e Regulação da Saúde Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Introdução Diversos locais onde são descritas Relatório da OCDE Relatório do Observatório Europeu Relatório do Observatório Nacional

Leia mais

O Problema fundamental

O Problema fundamental O Problema fundamental Regulação Económica em Saúde Pedro Pita Barros Distinção entre regulação técnica e regulação económica Num sistema integrado como era o Serviço Nacional de Saúde, muitas relações

Leia mais

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. MISSÃO O Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. (IPO Lisboa) é um centro oncológico

Leia mais

ALGUNS CONTRIBUTOS PARA UM SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE COM E PARA O CIDADÃO

ALGUNS CONTRIBUTOS PARA UM SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE COM E PARA O CIDADÃO ALGUNS CONTRIBUTOS PARA UM SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE COM E PARA O CIDADÃO Sector da Saúde Maio de 2019 Com o debate recente relativamente às propostas de alteração da Lei de Bases da Saúde, voltou à discussão

Leia mais

Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA. Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria

Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA. Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria Licínio Oliveira de Carvalho Figueira da Foz, 19 de Setembro de 2014 1 Enquadramento

Leia mais

O Futuro do SNS. Ministério da Saúde. 26 de Outubro de 2011

O Futuro do SNS. Ministério da Saúde. 26 de Outubro de 2011 O Futuro do SNS Ministério da Saúde 26 de Outubro de 2011 Estrutura da apresentação 1 Situação actual do SNS 2 Política de saúde 3 O futuro do SNS 2 1 Situação actual do SNS 2 Política de saúde 3 O futuro

Leia mais

Novas tendências e desafios na Economia da Saúde. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Novas tendências e desafios na Economia da Saúde. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Novas tendências e desafios na Economia da Saúde Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Desafios metodológicos vs. de temas mundo académico vs. mundo das políticas de saúde 01/04/2016 2 Temas que

Leia mais

QUALIDADE NA SAÚDE. Aspetos Estratégicos para a Prevenção de Infeções. Departamento da Qualidade na Saúde

QUALIDADE NA SAÚDE. Aspetos Estratégicos para a Prevenção de Infeções. Departamento da Qualidade na Saúde QUALIDADE NA SAÚDE Aspetos Estratégicos para a Prevenção de Infeções CONTEXTO OS DOENTES TÊM O DIREITO DE SER COMPLETAMENTE INFORMADOS SOBRE 1. OS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS QUE LHES SÃO PROPOSTOS 2. OS RISCOS

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013

Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013 Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Cirurgia programada Intervenções Cirúrgicas Programadas +6,9% 49.065

Leia mais

A Anestesia em Tempos de Crise: O Impacto da Troika na Anestesiologia

A Anestesia em Tempos de Crise: O Impacto da Troika na Anestesiologia A Anestesia em Tempos de Crise: O Impacto da Troika na Anestesiologia Teresa Magalhães Tertúlias de Anestesia 29 de Outubro de 2011 Sumário ObjecCvo da Troika para a saúde Medidas da Troika com impacto

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO MULTISECTORIAL DE EMERGÊNCIA/TRAUMA PERÍODO Maputo 11 de Novembro de 2015

PLANO ESTRATÉGICO MULTISECTORIAL DE EMERGÊNCIA/TRAUMA PERÍODO Maputo 11 de Novembro de 2015 PLANO ESTRATÉGICO MULTISECTORIAL DE EMERGÊNCIA/TRAUMA PERÍODO 2015-2018 Maputo 11 de Novembro de 2015 Conteúdo 1. Conceitos Básicos 2. Contextualização 3. Análise da situação e Justificação 4. Visão e

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa Missão Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. O IPOL é um centro oncológico multidisciplinar de referência para a prestação de serviços de saúde no

Leia mais

Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade Termo e preocupação que entrou na discussão comum O que significa? É ou não um problema? Roteiro:

Leia mais

A crise e a saúde em Portugal

A crise e a saúde em Portugal A crise e a saúde em Portugal Jorge Simões Lisboa, 29 de Novembro de 2013 1 Agenda 1. Contexto político, demográfico e económico 2. Política de saúde recente 3. Desempenho do sistema 2 Agenda 1. Contexto

Leia mais

Modalidade de Pagamento da Unidades Locais de Saúde

Modalidade de Pagamento da Unidades Locais de Saúde Modalidade de Pagamento da Unidades Locais de Saúde Contrato-Programa 2010-2012 www.acss.min-saude.pt Unidades Locais de Saúde 1999 2007 2008 2008 2008 2010 Unidade Local de Saúde de Matosinhos Unidade

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial setembro 2012

Monitorização mensal da atividade assistencial setembro 2012 Monitorização mensal da atividade assistencial setembro 2012 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Consulta Externa Variação homóloga agosto 2011/12 +1,9% -0,0% 5.880.199

Leia mais

Contratualização Externa e Interna

Contratualização Externa e Interna Contratualização Externa e Interna Passado 1 Invariavelmente Convergência por resultados em saúde Administração Central Ponto de Prestação de Cuidados Cidadão 2 Contratualização instrumento indutor de

Leia mais

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL A reorganização e melhoria da eficiência dos processos, designadamente os de natureza clínica, encontram-se agora devidamente

Leia mais

Parte I: Estrutura Organizacional

Parte I: Estrutura Organizacional Guião de Entrevista Semiestruturada O Planeamento Estratégico nos Hospitais Portugueses num contexto de austeridade: Parte I: Estrutura Organizacional Nome da Organização: Localização: 1. No existe uma

Leia mais

1 Órgãos Sociais Atividade Prevista e Execução Janeiro a Julho de Recursos Humanos... 7

1 Órgãos Sociais Atividade Prevista e Execução Janeiro a Julho de Recursos Humanos... 7 SUMÁRIO 1 Órgãos Sociais... 3 2 Atividade Prevista e Execução Janeiro a Julho de 2015... 4 3 Recursos Humanos... 7 4 Execução Orçamental Custos e Proveitos... 9 5 Notas Finais... 17 2- SERVIÇOS FINANCEIROS

Leia mais

Saúde e Desenvolvimento Regional

Saúde e Desenvolvimento Regional Saúde e Desenvolvimento Regional Economia da Saúde - Uma perspectiva Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Plano Relação entre saúde e desenvolvimento regional Procura de

Leia mais

Minuta de Contrato-Programa a aplicar aos hospitais SA/EPE

Minuta de Contrato-Programa a aplicar aos hospitais SA/EPE Entre: Minuta de Contrato-Programa a aplicar aos hospitais SA/EPE O Ministério da Saúde, primeiro outorgante, neste acto representado Pelo Presidente da Administração Regional de Saúde de, Dr., nomeado

Leia mais

Reestruturação do Arquivo Clínico. - O Doente no Centro do Sistema -

Reestruturação do Arquivo Clínico. - O Doente no Centro do Sistema - Reestruturação do Arquivo Clínico - O Doente no Centro do Sistema - 16/03/2018 27/02/2018 Temas a Abordar 1. O Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães 2. Enquadramento do Projeto 3. Objetivos do Projeto

Leia mais

O novo modelo para a ADSE. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

O novo modelo para a ADSE. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa O novo modelo para a ADSE Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa 1 Contexto COMISSÃO DE REFORMA DO MODELO DE ASSISTÊNCIA NA DOENÇA AOS SERVIDORES DO ESTADO (ADSE): Março a Junho de 2016; entregue

Leia mais

Sustentabilidade do sector da sau de no po s-troika. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Sustentabilidade do sector da sau de no po s-troika. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade do sector da sau de no po s-troika Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa 1 Noção de sustentabilidade O pós-troika na saúde Papel das análises clinicas? 2 Conceitos Sustentabilidade:

Leia mais

As TIC e a Saúde no Portugal de 2013

As TIC e a Saúde no Portugal de 2013 As TIC e a Saúde no Portugal de 2013 20 de fevereiro de 2014 Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Patrocinadores Bronze Apoios Patrocinadores Globais Cuidados integrados de pacientes crónicos multipatológicos

Leia mais

Unidade de Gestão do Acesso. Teresa Mariano Pêgo ACSS

Unidade de Gestão do Acesso. Teresa Mariano Pêgo ACSS Unidade de Gestão do Acesso Teresa Mariano Pêgo ACSS 06/03/2018 Sumário: SIGA e VAI: - Porquê? - O que é? - Como? - Para quê? MODELO DE GOVERNAÇÃO: estrutura e operacionalização 06/03/2018 2 SIGA SNS:

Leia mais

Projecto de Lei N.º 503/X. Direito de acompanhamento dos utentes dos serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) Exposição de motivos

Projecto de Lei N.º 503/X. Direito de acompanhamento dos utentes dos serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) Exposição de motivos Grupo Parlamentar Projecto de Lei N.º 503/X Direito de acompanhamento dos utentes dos serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) Exposição de motivos A legislação portuguesa consagra um conjunto

Leia mais

REFORMA DA CONTABILIDADE PÚBLICA. Desafio da Mudança. António Monteiro Presidente

REFORMA DA CONTABILIDADE PÚBLICA. Desafio da Mudança. António Monteiro Presidente REFORMA DA CONTABILIDADE PÚBLICA Desafio da Mudança António Monteiro Presidente XII Congresso da OROC - Lisboa 15 de Setembro de 2016 1 Síntese 1. Introdução 2. Contas Públicas Credíveis 3. As principais

Leia mais

Diretor Dr. Mesquita IASIST, o que podemos melhorar em cirurgia de ambulatório

Diretor Dr. Mesquita IASIST, o que podemos melhorar em cirurgia de ambulatório Diretor Dr. Mesquita IASIST, o que podemos melhorar em cirurgia de ambulatório André Goulart, João Braga dos Anjos INTRODUÇÃO O que é benchmarking? é um processo sistemático e contínuo de avaliação dos

Leia mais

Encerramento Contrato Programa Relatório. Outubro 2008 Departamento de Contratualização

Encerramento Contrato Programa Relatório. Outubro 2008 Departamento de Contratualização Encerramento Contrato Programa 2007 Relatório Outubro 2008 RESULTADOS CONTRATO PROGRAMA 2007 Em 2007, a rede de hospitais do Serviço Nacional de Saúde que integram a Administração Regional de Saúde de

Leia mais

Acesso ao Serviço Nacional de Saúde: equidade, gastos e moderação. Pedro Pita Barros

Acesso ao Serviço Nacional de Saúde: equidade, gastos e moderação. Pedro Pita Barros Acesso ao Serviço Nacional de Saúde: equidade, gastos e moderação Pedro Pita Barros 3 partes: Revisão (selec2va) do tema Evidência empirica sobre um aspecto Aspectos conceptuais a explorar O que é acesso?

Leia mais

PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE E A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE

PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE E A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE E A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE O atendimento urgente/emergente exige um sistema organizado e hierarquizado de prestação de cuidados, transporte

Leia mais

V Encontro Nacional de Sargentos

V Encontro Nacional de Sargentos V Encontro Nacional de Sargentos Firmes e Unidos, até que a Lei se Cumpra Forças Armadas e Associativismo Questões socioprofissionais Lisboa Cinema São Jorge 9 de Junho de 2007 Os assuntos relacionados

Leia mais

Perspectivas Pedro Beja Afonso

Perspectivas Pedro Beja Afonso Infeção Hospitalar Perspectivas 15 de Novembro de 2018 Desafios da Saúde Infeção hospitalar Desafios da Saúde Infeção hospitalar Desafios da Saúde Infeção hospitalar Mortes evitáveis Perda de qualidade

Leia mais

SIGIC. Linha Directa Nº 10. Responsáveis das Unidades Hospitalares e Regionais de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SIGIC. Linha Directa Nº 10. Responsáveis das Unidades Hospitalares e Regionais de Gestão de Inscritos para Cirurgia Destinatário Responsáveis das Unidades Hospitalares e Regionais Assunto Esclarecimento de algumas regras do SIGIC no âmbito do processo de gestão do utente. Data 2005/ 12/ 01 Revisão 1 Exmos. Srs., Esta

Leia mais

Gestão da Doença Crónica

Gestão da Doença Crónica Gestão da Doença Crónica Gestão do Medicamento em Meio Hospitalar www.acss.min saude.pt Perspectiva do Financiador/ Comprador Capacidade para pagar Qualidade/ Acesso aos Cuidados Perspectiva do Cidadão

Leia mais

SIADAP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS

SIADAP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS SIADAP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilidades Ano Ministério: Saúde Organismo: Administração Regional de Saúde do Algarve Missão Garantir à população da Região

Leia mais

Política de Concorrência e o sector da saúde. Pedro Pita Barros

Política de Concorrência e o sector da saúde. Pedro Pita Barros Política de Concorrência e o sector da saúde Pedro Pita Barros O que vai ser esta conversa aberta: Resumo com pequenas adições do que está no paper da revista Health Policy Introdução de um problema de

Leia mais

Sustentabilidade do sistema de saúde. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Sustentabilidade do sistema de saúde. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade do sistema de saúde Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa O tradicional Conceito de sustentabilidade em saúde O não- tão tradicional Incorporar a preocupação com a sustentabilidade

Leia mais

Estratégia de elaboração do Plano Estratégico da Unidade Local de Saúde do Alto Minho

Estratégia de elaboração do Plano Estratégico da Unidade Local de Saúde do Alto Minho ACSS Workshop Gestão do processo de integração vertical nas Unidades Locais de Saúde Estratégia de elaboração do Plano Estratégico da Unidade Local de Saúde do Alto Minho 2011 2013 Alcindo Maciel Barbosa

Leia mais

Economia da Saúde - algumas ideias

Economia da Saúde - algumas ideias Economia da Saúde - algumas ideias Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa 29 de Abril de 2006 Diversas reformas em curso «He's suffering from Politicians' Logic. Something

Leia mais

Orçamento de Estado 2014

Orçamento de Estado 2014 Orçamento de Estado 2014 Saúde e Segurança Social Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa 18 Novembro 2013 José Mendes Ribeiro Jmribeiro.pt@gmail.com Estado Social: Relação entre Pensionistas e Ativos e Empregados

Leia mais

Avaliação do impacto de políticas adoptadas no âmbito do Programa do XIX Governo Constitucional em relação ao sector da Saúde

Avaliação do impacto de políticas adoptadas no âmbito do Programa do XIX Governo Constitucional em relação ao sector da Saúde Avaliação do impacto de políticas adoptadas no âmbito do Programa do XIX Governo Constitucional em relação ao sector da Saúde Pedro Pita Barros (coordenador) Alexandre Lourenço Ana Moura Filipe Correia

Leia mais

CARTA DE MISSÃO. Ministério da Saúde. Serviço/Organismo: Administração Regional de Saúde do Norte. Cargo: Vice-presidente do Conselho Diretivo

CARTA DE MISSÃO. Ministério da Saúde. Serviço/Organismo: Administração Regional de Saúde do Norte. Cargo: Vice-presidente do Conselho Diretivo CARTA DE MISSÃO Ministério da Saúde Serviço/Organismo: Administração Regional de Saúde do Norte Cargo: Vice-presidente do Conselho Diretivo Período da Comissão de Serviço: 2016-2020 1. Missão do Organismo

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012

Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012 Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Consulta Externa Variação homóloga julho 2011/12 +3,2% +1,2% 4.723.287

Leia mais

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira Medidas Simples Salvam Vidas Ana Cristina Costa Divisão de Segurança do Doente 09 Outubro 2009 DEPARTAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE SEGURANÇA DO DOENTE

Leia mais

Novo Pacote do Medicamento

Novo Pacote do Medicamento Novo Pacote do Medicamento O Conselho de Ministros aprovou, na generalidade, um diploma que constitui um passo importante na concretização da política do medicamento definida no Programa de Governo. Trata-se

Leia mais

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009 Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia 26 de Novembro de 2009 Estrutura do documento 1. Empresas e a Energia 2. Gestão de Energia 3. EWebReport 4. Exemplo Lisboa ENova Estrutura do documento

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 2082/XIII/4ª INVESTIMENTO NAS FARMÁCIAS HOSPITALARES DOS HOSPITAIS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 2082/XIII/4ª INVESTIMENTO NAS FARMÁCIAS HOSPITALARES DOS HOSPITAIS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Grupo Parlamentar PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 2082/XIII/4ª INVESTIMENTO NAS FARMÁCIAS HOSPITALARES DOS HOSPITAIS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE As farmácias hospitalares são serviços fundamentais para qualquer

Leia mais

Indicadores de Acompanhamento

Indicadores de Acompanhamento Taxas de readmissões no Internamento nos 1ºs 5 dias Acesso e Qualidade Entidade Gestora falha: Desempenho assistencial Período aplicável: ano Redução de altas indevidas Descrição do Indicador que exprime

Leia mais

Subs%tu%on at the margin: physicians vs nurses. Pedro Pita Barros. O PDF ficará disponível em

Subs%tu%on at the margin: physicians vs nurses. Pedro Pita Barros. O PDF ficará disponível em Subs%tu%on at the margin: physicians vs nurses Pedro Pita Barros O PDF ficará disponível em http://momentoseconomicos.wordpress.com/arquivo/ Objec%vos Discu%r custos e enfermagem - Impacto económico de

Leia mais

lista das principais abreviaturas 11 prefácio 13 nota prévia 17 introdução 19 I INTRODUÇÃO À GESTÃO EM SAÚDE

lista das principais abreviaturas 11 prefácio 13 nota prévia 17 introdução 19 I INTRODUÇÃO À GESTÃO EM SAÚDE ÍNDICE lista das principais abreviaturas 11 prefácio 13 nota prévia 17 introdução 19 I INTRODUÇÃO À GESTÃO EM SAÚDE 1. DIAGNOSTICAR O ESTADO DA SAÚDE 25 1.1. Diagnosticar 25 1.2. Identificar sintomas e

Leia mais

Unidade de Cuidados Paliativos - Casa de Saúde da Idanha IV CONGRESSO NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS

Unidade de Cuidados Paliativos - Casa de Saúde da Idanha IV CONGRESSO NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS A Realidade dos Cuidados Paliativos na RNCCI IV CONGRESSO NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS Paula Carneiro Outubro, 2008 ITINERÁRIO: 1ª parte: princípios da RNCCI no âmbito dos CP 2ª parte: análise do percurso

Leia mais

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS CONSULTA PÚBLICA Propósito e Objetivo O PENTS é uma proposta à tutela por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. (SPMS) no âmbito das atribuições de coordenação do Centro Nacional

Leia mais

Acesso e financiamento da inovação em Oncologia: para dados diferentes, critérios de avaliação iguais? Que alternativas?

Acesso e financiamento da inovação em Oncologia: para dados diferentes, critérios de avaliação iguais? Que alternativas? Acesso e financiamento da inovação em Oncologia: para dados diferentes, critérios de avaliação iguais? Que alternativas? Gabriela Sousa Na União Europeia, e tendo como base apenas o envelhecimento da população,

Leia mais

Iniciativa Latitude. Medicamento hospitalar. Recomendações

Iniciativa Latitude. Medicamento hospitalar. Recomendações Iniciativa Latitude Medicamento hospitalar Recomendações O medicamento hospitalar assume um papel fundamental na terapêutica medicamentosa. Associado às necessidades médicas não preenchidas, o desenvolvimento

Leia mais

Activity Based Cost na Gestão da Saúde

Activity Based Cost na Gestão da Saúde Activity Based Cost na Gestão da Saúde Prof.ª Dr.ª Ana Paula Harfouche IPO Lisboa / ISCSP - UTL Patrocínio Principal Patrocinadores Globais ACTIVITY BASED COST na GESTÃO da SAÚDE Conferência: As TIC e

Leia mais

Indicadores do Contrato Programa

Indicadores do Contrato Programa Indicadores de Acompanhamento dos s Regionais do Contrato Programa Doente padrão / Médico ETC Eficiência-Produtividade Entidade Gestora Medir a produção por médico ( com horários equiparados) Descrição

Leia mais

29 de Dezembro de UCGIC 1

29 de Dezembro de UCGIC 1 29 de Dezembro de 2009 30-12-2009 UCGIC 1 O Problema A Obesidade é um problema sério de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como um dos novos desafios do séc. XXI. A Obesidade Grave

Leia mais

MESA REDONDA: INDICADORES

MESA REDONDA: INDICADORES MESA REDONDA: INDICADORES INDICADORES CLÍNICOS Conceição Barata Médica Codificadora Clínica Objectivos A importância do registo no Processo Clínico. Para que serve a Codificação Clínica. Que Indicadores

Leia mais

Poder nas Organizações de saúde

Poder nas Organizações de saúde Poder nas Organizações de saúde O Enfermeiro Gestor na Tomada de decisão Politica e estratégica José Ribeiro Pressão para agir... Devido nomeadamente: Aos constrangimentos e centralidade financeira; Falta

Leia mais

OS CUSTOS DOS CUIDADOS E AS SUAS VÁRIAS DIMENSÕES. Pedro Pita Barros

OS CUSTOS DOS CUIDADOS E AS SUAS VÁRIAS DIMENSÕES. Pedro Pita Barros OS CUSTOS DOS CUIDADOS E AS SUAS VÁRIAS DIMENSÕES Pedro Pita Barros Objec>vos Discu>r custos e enfermagem (não vou falar de sustentabilidade!!!) Agenda: - Impacto económico de enfermagem - Evidência (pouca)

Leia mais

Financiamento Hospitalar Cirurgia em ambulatório Vs Cirurgia em Internamento. Papel da Informática na Facturação

Financiamento Hospitalar Cirurgia em ambulatório Vs Cirurgia em Internamento. Papel da Informática na Facturação Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio Financiamento Hospitalar Cirurgia em ambulatório Vs Cirurgia em Internamento 4º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos (AMACC) 2 e 3 Março

Leia mais

ANO: saúde. Ministério da Saúde DESIGNAÇÃO REGIÃO NORTE E BEM GERIDO EFICÁCIA 45,0. 1 utentes inscritos em. Peso: 10,,0.

ANO: saúde. Ministério da Saúde DESIGNAÇÃO REGIÃO NORTE E BEM GERIDO EFICÁCIA 45,0. 1 utentes inscritos em. Peso: 10,,0. ANO: Ministério da Saúde ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE, IP MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da região de saúde do Norte o acesso a cuidados de saúde de qualidade, em tempo útil e a

Leia mais

Privatização da saúde (?) Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa

Privatização da saúde (?) Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Privatização da saúde (?) Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Agenda Financiamento público vs privado Prestação pública vs privada Regras de gestão publicas vs privadas

Leia mais

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G2)

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G2) PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G2) A duração desta prova é de 30 minutos MATERIAL O material desta prova é constituído por este caderno de questões e pela folha de respostas para

Leia mais

Relatório Final. Os cidadãos no centro do sistema Os profissionais no centro da mudança

Relatório Final. Os cidadãos no centro do sistema Os profissionais no centro da mudança Relatório Final Os cidadãos no centro do sistema Os profissionais no centro da mudança 21-Nov-2011 1 Abordagem Conceptual para a Reforma Hospitalar 1 Diagnóstico 2 Transformação 3 Implementação 2 M Eur

Leia mais

ANTÓNIO TAVARES PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO PORTO

ANTÓNIO TAVARES PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO PORTO ANTÓNIO TAVARES PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO PORTO A Presença da SCMP na Saúde Parceiro privilegiado do SNS através do Hospital da Prelada, do Centro de Reabilitação do Norte e do Centro Hospitalar

Leia mais

Lisboa, 9/1/2012 Princípios e processo de certificação de pescarias

Lisboa, 9/1/2012 Princípios e processo de certificação de pescarias Lisboa, 9/1/2012 Princípios e processo de certificação de pescarias Unidade de Recursos Marinhos e Sustentabilidade (U-REMS) Tendências globais 1) Estagnação produção mundial pesca 2) Aumento disponibilidade

Leia mais

Novos paradigmas para a sustentabilidade do SNS. Maria da Conceição Constantino Portela, PhD

Novos paradigmas para a sustentabilidade do SNS. Maria da Conceição Constantino Portela, PhD Novos paradigmas para a sustentabilidade do SNS Maria da Conceição Constantino Portela, PhD Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma Tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem

Leia mais

SNS SEM PAPEL. 20 março Professor Henrique Martins Presidente do CA Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

SNS SEM PAPEL. 20 março Professor Henrique Martins Presidente do CA Serviços Partilhados do Ministério da Saúde SNS SEM PAPEL 20 março 2018 Professor Henrique Martins Presidente do CA Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Linhas Estratégicas Programa SNS Sem Papel Diminuição do desperdício pela diminuição

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º /XI

PROJECTO DE LEI N.º /XI Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º /XI Alarga às pessoas que sofram de doença do foro oncológico o regime excepcional atribuído aos doentes com tuberculose, previsto no regime jurídico de protecção

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 953/XIII/3ª UNIVERSALIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE ORAL NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

PROJETO DE LEI Nº 953/XIII/3ª UNIVERSALIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE ORAL NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PROJETO DE LEI Nº 953/XIII/3ª UNIVERSALIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE ORAL NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE A saúde oral é essencial para o bem-estar e a qualidade de vida de cada cidadão, cabendo ao Estado

Leia mais

Ambulatório Programado de Alta Resolução

Ambulatório Programado de Alta Resolução Ambulatório Programado de Alta Resolução 02/03/2018 Conceito Cronograma Objetivos Caráter inovador baseado em boas práticas Resultados em saúde por Especialidade Replicabilidade do Projeto 02/03/2018 2

Leia mais

DECISÃO EM SAÚDE: CONCEITOS E PROBLEMAS

DECISÃO EM SAÚDE: CONCEITOS E PROBLEMAS Comunicação do Ministro da Saúde, Decisão em Saúde: Conceitos e Problemas no Seminário da FLAD A informação científica como base da decisão, na Educação, na Saúde e na Justiça, em 06.05.05 DECISÃO EM SAÚDE:

Leia mais

V Congresso Nacional de Cirurgia de Ambulatório 19 a 21 de Maio

V Congresso Nacional de Cirurgia de Ambulatório 19 a 21 de Maio V Congresso Nacional de Cirurgia de Ambulatório 19 a 1 de Maio Financiamento e contratualização da CA pela Cláudia Medeiros Borges 19 de Maio Despesa em saúde Peso da despesa total em Saúde no PIB em 005

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO. Léa Pereira de Sousa

GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO. Léa Pereira de Sousa GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO Léa Pereira de Sousa SUMÁRIO 1 - CONCEITOS 2 - GESTÃO DE RISCOS SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE QUALIDADE CAMPANHA CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS

Leia mais

Crise e finanças locais e regionais

Crise e finanças locais e regionais Crise e finanças locais e regionais Crise e Desenvolvimento Regional : Mesa-redonda promovida pela APDR Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional Rui Nuno Baleiras Vogal Executivo Conselho

Leia mais

Aplicação ao Serviço de Urgência Geral do Hospital das Caldas da Rainha. António Sousa Carolina Freitas Mª João Freitas Ricardo São João

Aplicação ao Serviço de Urgência Geral do Hospital das Caldas da Rainha. António Sousa Carolina Freitas Mª João Freitas Ricardo São João IMP-FML Curso de Especialização em Epidemiologia Aplicação ao Serviço de Urgência Geral do Hospital das Caldas da Rainha António Sousa Carolina Freitas Mª João Freitas Ricardo São João 25 de Junho de 2010

Leia mais

Políticas públicas, financiamento e acessibilidade aos serviços de saúde. Mesa Redonda Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Políticas públicas, financiamento e acessibilidade aos serviços de saúde. Mesa Redonda Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Políticas públicas, financiamento e acessibilidade aos serviços de saúde Mesa Redonda Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Relações no sistema Situação dos cuidados de saúde primários Julho 2005

Leia mais