03/03/ Quadro cronológico das aulas da disciplina FILOSOFIA GERAL FILOSOFIA GERAL. Segunda aula

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1 FILOSOFIA GERAL Segunda aula Prof. Dr. Renato Kirchner 4 Quadro cronológico das aulas da disciplina FILOSOFIA GERAL 2011 SEXTAS- FEIRAS FEVEREIRO 25 MARÇO ABRIL Feriado Iníciode trabalho 29 em grupos MAIO 6 13 Entrega do trabalho 20 em grupos 27 JUNHO 3 Avaliação 10 Devolução 17 Recuperação 24 Tema da aula: 1.1 Do mito ao logos Texto disponibilizado a ser lido e trazido para sala de aula: Do mito à razão: o nascimento da filosofia na Grécia antiga [ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia.3. ed. São Paulo: Moderna, 2003, p ] 1.1 O conhecimento mítico, comum, lógicoracional, científico, religioso a) Períodos da história da filosofia b) O conhecimento comum c) O conhecimento mítico d) O conhecimento filosófico Não se aprende filosofia, mas a filosofar. (Immanuel Kant) a) Períodos da história da filosofia (cf. Marilena Chaui. Convite à fisolofia. Ática: São Paulo, 2000) Filosofia antiga (do século VI acao século VI dc) A história da Grécia costuma ser dividida pelos historiadores em quatro grandes fases ou épocas: 1) a da Grécia homérica, correspondente aos 400 anos narrados pelo poeta Homero, em seus dois grandes poemas, Ilíada e Odisséia; também tempo de Hesíodo. 2) a da Grécia arcaica ou dos sete sábios, do século VII ao século V ac, quando os gregos criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas, Megara, Samosetc. e predomina a economia urbana, baseada no artesanato e no comércio; 3) a da Grécia clássica, nos séculos V e IV ac, quando a democracia se desenvolve, a vida intelectual e artística entra no apogeu e Atenas domina a Grécia com seu império comercial e militar; 4) e, finalmente, a época helenística, a partir do final do século IV ac, quando a Grécia passa para o poderio do império de Alexandre da Macedônia, e, depois, para as mãos do Império Romano, terminando a história de sua existência independente. 1

2 Filosofia patrística (do século I ao século VII dc) Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e termina no século VIII dc, quando teve início a Filosofia medieval. Divide-se em patrística grega (ligada à Igreja de Bizâncio) e patrística latina (ligada à Igreja de Roma) e seus nomes mais importantes foram: Justino, Tertuliano, Atenágoras, Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo Ambrósio, São Gregório Nazianzo, São João Crisóstomo, Isidoro de Sevilha, Santo Agostinho, Beda e Boécio. Filosofia medieval (do século VIII ao século XIV) Abrange pensadores europeus, árabes e judeus. É o período em que a Igreja Romana dominava a Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e criava, à volta das catedrais, as primeiras universidades ou escolas. E, a partir do século XII, por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval também é conhecida com o nome de Escolástica. A Filosofia medieval teve como influências principais Platão e Aristóteles, embora o Platão que os medievais conhecessem fosse o neoplatônico(vindo da Filosofia de Plotino, do século VI dc), e o Aristóteles que conhecessem fosse aquele conservado e traduzido pelos árabes, particularmente Avicena e Averróis. Filosofia da Renascença (do século XIV ao século XVI) É marcada pela descobertade obras de Platão desconhecidas na Idade Média, de novas obras de Aristóteles, bem como pela recuperação das obras dos grandes autores e artistas gregos e romanos. Filosofia moderna (do século XVII a meados do século XVIII) Esse período é conhecido como o Grande Racionalismo Clássico. Nunca mais, na história da Filosofia, haverá igual confiança nas capacidades e nos poderes da razão humana como houve no Grande Racionalismo Clássico. Os principais pensadores desse período foram: Francis Bacon, Descartes, Galileu, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Malebranche, Locke, Berkeley, Newton, Gassendi. Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX) Esse período também crê nos poderes da razão, chamada de As Luzes(por isso, o nome Iluminismoou Esclarecimento). Os principais pensadores do período foram: Hume, Voltaire, D Alembert, Diderot, Rousseau, Kant, Fichtee Schelling(embora este último também seja visto como filósofo do Romantismo). 2

3 Filosofia contemporânea (século IX até hoje) Abrange o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós, parece ser o mais complexo e o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou posições filosóficas nos parecem muito grandes porque as estamos vendo surgir diante de nós. São filósofos deste período, por exemplo: Hegel, Kierkegaard, Nietzsche, Husserl, Sartre, Wittgenstein, Heidegger, Habermas, Lévinas, Adorno. b) Conhecimento comum ( senso comum ) O senso comum também é chamado de conhecimento vulgar ou conhecimento empírico. O senso comum pode ser entendido como a opinião comum dos membros de um grupo a respeito de um tema ou assunto determinado. O senso comum é um conjunto de opiniões e informações que, divulgadas, repetidas e ensinadas, se tornaram conhecidas e utilizadas por todos os membros de um grupo social. O senso comum é o conjunto dos elementos culturais que se tornaram referências comuns a um determinado grupo social. Reunidos, esses elementos constituem uma visão de mundo, isto é, a forma como um determinado grupo concebe o mundo em que vive. Caracterizao senso comum o fato de reunir, de modo pouco organizado, fatos históricos e lendas, conhecimentos científicos popularizados e superstições, valores morais e políticos, crenças religiosas, mitos, normas de comportamento e de boa educação, costumes e todo tipo de elaboração cultural. Como forma de conhecimento, o senso comum costuma ser descrito como conhecimento vulgar, superficial, desorganizado, contraditório, baseado em aparências e desprovido de razões que justifiquem suas afirmações. Por isso se costuma opor o conhecimento de senso comum ao conhecimento científico (racional, coerente e justificado). Exemplos de senso comum :conversas de boteco, opiniões apaixonadas sobre futebol ou política, boatos, preconceitos etc. Tal caracterização do senso comum levanta críticas e desconfianças em relação à veracidade de suas afirmações. Contudo, tais críticas não invalidam todo o conteúdo do senso comum. Pertencem ao senso comuma criatividadee a sabedoria populares, sob as formas da arte, dos provérbios, da literatura, do cancioneiro, da culinária e de numerosas outras tradições. 3

4 Portanto, a muitos conhecimentos, apesar de desorganizados, embora às vezes geniais e muitas vezes anônimos, dá-se o nome de bom senso. O bom sensose faz presente quando o senso comum orienta a vida e as escolhas cotidianas. A face mais importante do senso comumé a de ser um fenômeno social, observável em todos os grupos e da máxima importância para a constituição desses grupos. Este acervo comum de conhecimentos é necessário para a comunicação e o entendimento entre os membros do grupo. É também este acervo comum de conhecimentos que orienta a vida e as escolhas cotidianas, as ações corriqueiras, o comportamento moral e as preferências políticas. Afinal, quem de nós escolheu a profissão, o deputado em que votou, ou a(o) namorada(o) por critérios científicos? O conteúdo do senso comumnão é uniforme nem imutável, mas dinâmico e heterogêneo: -varia de um grupo ou classe social para outro; -varia de uma região geográfica para outra e de uma época histórica para outra. Um exemplo dessas mudanças:no estado de São Paulo, a expressão pois é já foi sinônimo de carro velho e, mais tarde, passou a significar de fusquinha. Um traço importantíssimo é que uma informação que se tornousenso comumnum grupo possa começar a aparecer como verdadeira. Tornando-se comum a todo o grupo, ela é repetida muitas vezes, por muitas pessoas, mas facilmente se esquecerá a origem de tal informação, isto é, tanto da pessoa que a criou e divulgou, como da circunstância ou o interesse que a fizeram circular. Portanto, informações que se transformam em senso comumpodem vir a ser tomadas como verdadeira, passando a orientar as ações dos indivíduos. Por isso, o senso comumé o alvo de todas as ideologias.os ideólogos pretendem que seus valores e opiniões façam parte dosenso comum e, assim, passem a orientar o pensamento e as ações de indivíduos e coletividades.exemplo: nazismo e facismo. c) O conhecimento mítico A palavra mitovem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo(contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e do verbo mytheo(conversar, contar, anunciar, nomear, designar). 4

5 Afinal, o que é um mito? Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder etc.). Para os gregos, por exemplo, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, porque confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público, baseada na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador. E essa autoridade vem do fato de que ele ou testemunhou diretamente o que está narrando ou recebeu a narrativa de quem testemunhou os acontecimentos narrados. Quem narra o mito? O poeta (aedoe rapsodo). Quem é ele? E por que tem autoridade? Acredita-se que o poeta é um escolhido dos deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua palavra o mito é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é, pois, incontestável e inquestionável. Por exemplo, o mito pode narrar ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens. O poeta Homero, na Ilíada, que narra a guerra de Tróia, explica por que, em certas batalhas, os troianos eram vitoriosos e, em outras, a vitória cabia aos gregos. Os deuses estavam divididos, alguns a favor de um lado e outros a favor do outro. Assim, a cada vez, o rei dos deuses, Zeus, ficava com um dos partidos, aliava-se com um grupo e fazia um dos lados ou os troianos ou os gregos vencer uma batalha. A causa da guerra foi uma rivalidade entre as deusas. Elas apareceram em sonho para o príncipe troiano Paris, oferecendo a ele seus dons e ele escolheu a deusa do amor, Afrodite. As outras deusas, enciumadas, o fizeram raptar a grega Helena, mulher do general grego Menelau, e isso deu início à guerra entre os humanos. d) O conhecimento filosófico Entretanto, devemos perguntar: o que tornou possível o surgimento da Filosofia na Grécia no final do século VII e no início do século VI antes de Cristo? Quais as condições materiais, isto é, econômicas, sociais, políticas e históricas que permitiram o surgimento da Filosofia? Segundo Marilena Chaui, Convite à fisolofia,ática: São Paulo, 2000, podem ser apontadas como principais condições históricas para o surgimento da Filosofia na Grécia: 5

6 as viagens marítimas, que permitiram aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos; e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitados por monstros e seres fabulosos não possuíam nem monstros nem seres fabulosos. As viagens produziram o desencantamento ou a desmistificação do mundo, que passou, assim, a exigir uma explicação sobre sua origem, explicação que o mito já não podia oferecer; a invenção do calendário, que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstração nova, ou uma percepção do tempo como algo natural e não como um poder divino incompreensível; a invenção da moeda, que permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização; o surgimento da vida urbana, com predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos foram criados; além disso, o surgimento de uma classe de comerciantes ricos, que precisava encontrar pontos de poder e de prestígio para suplantar o velho poderio da aristocracia de terras e de sangue (as linhagens constituídas pelas famílias), fez com que se procurasse o prestígio pelo patrocínio e estímulo às artes, às técnicas e aos conhecimentos, favorecendo um ambiente onde a Filosofia poderia surgir; a invenção da política, que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da Filosofia: a invenção da escrita alfabética, que, como a do calendário e a da moeda, revela o crescimento da capacidade de abstração e de generalização, uma vez que a escrita alfabética ou fonética, diferentemente de outras escritas como, por exemplo, os hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas dos chineses, supõe que não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita, mas a idéia dela, o que dela se pensa e se transcreve; 1)A idéia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana que decide por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas; 2)O surgimento de um espaço público, que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que era proferido pelo mito; 3)A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrário, ser públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos. A idéia de um pensamento que todos podem compreender e discutir, que todos podem comunicar e transmitir, é fundamental para a Filosofia. 6

7 Afinal, o que é filosofia enquanto filosofar? Não se aprende filosofia, mas a filosofar. (I. Kant) A filosofianão éum conjunto de idéias e de sistemas que possamos apreender automaticamente, não é um passeio turístico pelas paisagens intelectuais, mas uma decisão ou deliberação orientada por um valor: a verdade. É o desejo do verdadeiro que move a Filosofia e suscita filosofias. Afirmar que a verdade é um valor significa: o verdadeiro confere às coisas, aos seres humanos, ao mundo um sentido que não teriam se fossem considerados indiferentes à verdade e à falsidade. Tema da próxima aula: 1.2 Os filósofos pré-socráticos: Heráclito e Parmênides Texto disponibilizado a ser lido e trazido para sala de aula: O que é filosofia? [ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003, p ] 7

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