A ACTIVIDADE TURÍSTICA NA REGIÃO CENTRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ACTIVIDADE TURÍSTICA NA REGIÃO CENTRO"

Transcrição

1 Direcção Regional do Centro A ACTIVIDADE TURÍSTICA NA REGIÃO CENTRO Susana Baptista * I - INTRODUÇÃO O turismo desempenha um importante papel no tecido económico do país, quer a nível produtivo, quer a nível de emprego absorvendo aproximadamente 5% da população empregada. Por outro lado, as receitas atribuídas a este sector constituem um forte contributo para o equilíbrio do saldo da Balança de Transacções Correntes. O sector turístico abrange as actividades de prestação de serviços relacionadas com as viagens de estrangeiros ao país, como são as desenvolvidas pela hotelaria e similares, restauração e agências de viagens. O presente trabalho visa caracterizar e analisar a actividade turística desenvolvida no nosso país, mais concretamente na Região Centro, no âmbito específico da hotelaria e outros meios de alojamento. A análise assenta na informação estatística sobre o sector turístico disponibilizada pelas Estatísticas do Turismo. Os dados apresentados referem-se apenas aos equipamentos recenseados na Direcção-Geral do Turismo (estabelecimentos hoteleiros e outros) e reportam-se geralmente ao ano de 1995, tendo-se, nalguns casos em que se julgou necessário, feito o confronto com o ano anterior. Salienta-se, contudo, que não se esgota aqui a informação estatística existente no âmbito do turismo, havendo outras publicações do INE sobre este tema, nomeadamente o Inquérito às Férias e o Inquérito aos Gastos dos Estrangeiros não Residentes em Portugal. * Instituto Nacional de Estatística, Direcção Regional do Centro do INE

2 Cadernos Regionais Relativamente à organização do estudo, começa-se por efectuar uma breve síntese da evolução do sector nos últimos anos, seguindo-se a apresentação por NUTS II dos principais indicadores turísticos de forma a ser possível analisar a actividade da Região Centro num contexto nacional. Numa segunda parte, prossegue-se a caracterização da actividade turística no caso particular da Região Centro, confrontando-a com o total do país. Neste sentido, procura-se descrever o turismo na óptica da oferta recorrendo-se essencialmente a indicadores de capacidade de alojamento, tentando identificar as zonas de maior implantação turística. Por fim, passa-se a analisar a procura turística observando-se os movimentos de hóspedes e dormidas em todos os meios de alojamento, com especial destaque para as dormidas na hotelaria. Abordam-se também outros indicadores que lhes estão associados - taxa de ocupação-cama anual e estada média -, concluindo-se o estudo com uma breve referência ao fenómeno da sazonalidade inerente à actividade turística. Evolução da actividade turística - síntese global O Quadro nº1 conjuga alguns dados relativos ao turismo para os anos de 1993, 1994 e 1995, permitindo tirar algumas conclusões sobre a evolução desta actividade nos últimos anos. Quadro nº1 Evolução da Actividade Turística em Portugal Tx. de Var. 94 (%) Tx. de Var. 95 (%) Entrada de estrangeiros (milhares) Excursionistas Turistas Estabelecimentos hoteleiros (em 31/07) Capac. de aloj. na hotelaria (nº camas em 31/07) Procura hoteleira Dormidas de residentes em Portugal Dormidas de residentes no estrangeiro Dormidas parques de campismo Taxa de ocupação-cama anual (%) Receitas hoteleiras (mil contos)

3 Direcção Regional do Centro Verifica-se, assim, que em 1995 entraram no país milhares de estrangeiros, dos quais milhares eram turistas (visitantes que permanecem pelo menos uma noite, num alojamento colectivo ou particular, no lugar visitado). A diminuição do crescimento verificada aponta no sentido de um abrandamento na entrada de turistas em relação ao ano anterior. Em termos de capacidade de alojamento no conjunto dos estabelecimentos hoteleiros recenseados (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos e aldeamentos turísticos, pousadas, estalagens, motéis e pensões), o crescimento foi reduzido. A capacidade de alojamento é dada pelo número máximo de indivíduos que os estabelecimentos podem alojar sendo determinada pelo número de camas (considerando como duas as de casal). O número de estabelecimentos hoteleiros recenseados, apesar de um ligeiro aumento, não atinge o valor registado em Relativamente à procura turística, a evolução do total das dormidas na hotelaria confirma a desaceleração já apontada. Denota-se uma inversão no sentido de crescimento da procura de residentes em Portugal na hotelaria, com um aumento de cerca de 3%. No entanto, em termos relativos o seu peso no total da procura diminui de 31.5% em 1993 para 27.1% em Observa- -se também um crescimento das dormidas de estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros, em resultado do aumento da entrada de turistas. Através deste quadro é também possível constatar a significativa procura de meios complementares de alojamento como são os parques de campismo. Em resumo, pode afirmar-se que em 1995 se assistiu, em geral, a um abrandamento do crescimento dos índices globais de ocupação hoteleira, o que naturalmente se reflectiu na evolução das receitas na hotelaria, como também se observa no Quadro nº1. Posição da Região Centro no todo nacional Nos Quadros n os 2 e 3 são apresentados os principais indicadores estatísticos sobre o sector turístico para as 7 NUTS II e total nacional, possibilitando uma comparação inter-regiões, bem como avaliar a importância da actividade turística na Região Centro.

4 Cadernos Regionais Quadro nº2 Capacidade Turística por NUTS II em 1995 Estabelecimentos hoteleiros Estabelecimentos Quartos Capacidade Pessoal ao serviço Nº % Nº % Nº % Nº % Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Total Quadro nº3 Procura Turística por NUTS II em 1995 Estabelecimentos hoteleiros Parques de campismo Hóspedes Dormidas Tx. Ocup.cama Estada média Campistas Dormidas Nº % Nº % % Nº dias Nº % Nº % Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Total (...) Dado confidencial O Quadro nº2 retrata a distribuição das infraestruturas turísticas oferecidas, através de variáveis ligadas à capacidade turística (número de estabelecimentos, quartos, capacidade e pessoal ao serviço dos estabelecimentos hoteleiros). Por outro lado, no Quadro nº3, incluem-se as variáveis relacionadas com a procura de alojamento mostrando, na realidade, em que medida a capacidade turística é aproveitada. Temos, então, o número de hóspedes, o número de dormidas, a taxa de ocupação-cama e a estada média na hotelaria, e o número de campistas e dormidas nos parques de campismo.

5 Direcção Regional do Centro Um aspecto que desde logo se evidencia é a posição cimeira do Algarve. Com efeito, em termos de capacidade hoteleira, esta região por si só absorve 40.4% do total, apesar dos estabelecimentos (em número) representarem apenas 21.8%, abaixo da Região de Lisboa e Vale do Tejo e até mesmo da Região Norte. Significa isto que o Algarve dispõe de estabelecimentos hoteleiros de maior dimensão, como são exemplo os casos dos apartamentos e aldeamentos turísticos. No que toca à procura hoteleira, e como se pode observar, o Algarve surge ainda com um maior destaque, concentrando 47% do total das dormidas na hotelaria e, consequentemente, atingindo uma elevada permanência média dos turistas nesta região (6.43 dias), muito superior à das restantes regiões com excepção da verificada na Região Autónoma da Madeira (6.1 dias). Concentrando agora a análise na Região Centro, constata-se uma dinâmica turística pouco significativa. Esta região ocupa o 4º lugar em termos nacionais no que diz respeito ao número de estabelecimentos, quartos e capacidade na hotelaria, registando-se uma diminuição progressiva do seu peso à medida que nos deslocamos da esquerda para a direita no Quadro nº2, o que traduz a pequena dimensão dos estabelecimentos existentes. Os indicadores de procura confirmam o fraco desempenho turístico da Região Centro: o peso das dormidas hoteleiras no total cai quase para metade relativamente ao peso dos hóspedes, representando apenas 5.5%. Este fenómeno tem como explicação o facto da estada média nesta região ser das mais baixas do país (1.8 dias). Se, por outro lado, atentarmos na taxa de ocupação-cama anual, que mede a capacidade de alojamento média utilizada durante o ano, verificamos que é na Região Centro que este indicador atinge o seu valor mínimo. Aliás, é de salientar os baixos índices de ocupação em todo o país, com excepção das regiões do Algarve e da Madeira. Esta última é a única região que apresenta um valor superior a 50% (63.8%). Neste contexto, realce para a posição da R.A. da Madeira que mais não reflecte a significativa actividade turística da região, sobejamente conhecida por todos. Se se considerar apenas a informação relativa aos parques de campismo, detecta-se na Região Centro uma larga preferência por este meio de alojamento. Em termos de peso percentual a Região Centro surge logo atrás da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

6 Cadernos Regionais II - CAPACIDADE TURÍSTICA Esta parte do trabalho tem por objectivo caracterizar o turismo na Região Centro sob o ponto de vista da oferta. A partir da análise da capacidade hoteleira de alojamento nas suas diversas vertentes pretende-se aferir acerca das infraestruturas turísticas que a região tem para oferecer ao turista que aqui se desloque. O Quadro nº4 é composto pelos indicadores de capacidade hoteleira desagregados por tipo e categoria de estabelecimento. A capacidade média por tipo e categoria de estabelecimento obtém-se calculando o quociente entre a capacidade (expressa em camas) e o nº de estabelecimentos correspondente. Os valores da Região Centro aparecem confrontados com os do total do país. Quadro nº4 Número de Estabelecimentos, Capacidade e Capacidade média, segundo a Categoria dos Estabelecimentos Nº de Estabelecimentos Capacidade Capacidade média País Região Centro País Região Centro País Região Centro Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total Geral Total Hotéis e outros Hotéis * e 5* * * e 2* Hotéis - apartamentos * * * Apartamentos turísticos Aldeamentos turísticos Pousadas Estalagens * * Total Pensões e Motéis Motéis * * Pensões * * * *

7 Direcção Regional do Centro Conforme se observa, em 1995 na Região Centro estavam em actividade 272 estabelecimentos hoteleiros correspondendo a uma lotação total de camas (considerando como duas as camas de casal). Por categoria, verifica-se que as pensões representam a maior fatia em termos de estabelecimentos (64%), o que já não acontece quando se considera a capacidade existente, pois trata-se de alojamentos de dimensão inferior. A este nível, são os hotéis que detêm uma maior percentagem do total da capacidade de alojamento da região, cerca de 45%, a qual cai maioritariamente nos hotéis de 3 estrelas (70%). Note-se ainda o fraco peso na região dos hotéis de luxo (4 e 5 estrelas) quando comparado com o peso nacional. Os estabelecimentos de maior dimensão (hotéis-apartamentos, apartamentos e aldeamentos turísticos) revelam ter uma importância diminuta na Região Centro - são tipos de alojamento que se concentram na Região do Algarve. Pelo contrário, é de salientar a posição das pousadas e estalagens, que apresentam na região uma proporção superior à representada para o país. Trata-se de tipos de alojamento com alguma qualidade, que oferecem boas condições de conforto e comodidade aos seus utilizadores. Situados normalmente fora dos centros urbanos e integrados nas características da respectiva região, estes estabelecimentos constituem na Região Centro uma boa opção em termos de oferta. Distribuição regional da capacidade de alojamento O Quadro nº 5 apresenta a distribuição da capacidade hoteleira por NUTS III, agrupando as categorias de estabelecimentos em apenas duas, com diferentes níveis de qualidade e dimensão. Assim, a rubrica hotéis e outros inclui, para além dos hotéis, os hotéis-apartamentos, os apartamentos e aldeamentos turísticos, as pousadas e as estalagens. As pensões e os motéis formam a outra rubrica. São também apresentados os valores referentes aos sete concelhos mais significativos em termos de capacidade hoteleira. São eles: Figueira da Foz, Coimbra, Leiria, Anadia, Aveiro, Viseu e Mealhada, que conjuntamente detêm a maioria absoluta da capacidade existente.

8 Cadernos Regionais Quadro nº5 Capacidade dos estabelecimentos hoteleiros, por categoria dos estabelecimentos segundo as NUTS III Capacidade Capacidade Média Total Geral Hotéis e Outros Pensões e Motéis Total Hotéis e Pensões Geral Outros e Motéis Nº % Nº % Nº % Nº Nº Nº País Região Centro Baixo Vouga Anadia Aveiro Mealhada Baixo Mondego Coimbra Figueira da Foz Pinhal Litoral Leiria Pinhal Interior Norte Dão Lafões Viseu Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Nota: As percentagens relativas ao total geral são calculadas em coluna, sendo as restantes calculadas em linha. Esta situação repetir- -se-à nos Quadros n os 7 e 10, apresentados mais à frente. Uma conclusão a tirar do quadro apresentado diz respeito à natural concentração regional da capacidade hoteleira nas NUTS da faixa litoral (Baixo Vouga, Baixo Mondego e Pinhal Litoral) e no Dão Lafões com valores muito distanciados dos das restantes NUTS III. No entanto, quando se passa a observar a capacidade média do total dos estabelecimentos hoteleiros, detecta-se uma relativa homogeneidade, com excepção dos valores das NUTS do Pinhal Interior. A Beira Interior Sul e a Cova da Beira apresentam mesmo valores superiores à média da Região Centro. Tal facto deve-se sobretudo a uma maior dimensão dos estabelecimentos da classe pensões e motéis. Curiosa é a percentagem atribuída ao Pinhal Litoral e a Leiria onde as pensões e os motéis disponibilizam mais de 60% da capacidade de alojamento total com uma capacidade média por estabelecimento considerável.

9 Direcção Regional do Centro De realçar o elevado valor da capacidade média dos hotéis e outros no concelho da Mealhada ultrapassando o valor médio nacional. Por outro lado, no Pinhal Interior Sul o valor daquele grupo é reduzido, pois o único concelho com estabelecimentos hoteleiros recenseados, a Sertã apenas dispõe, para além de poucas pensões, de uma estalagem. Mapa nº1 Capacidade hoteleira, segundo os concelhos - 31/07/95 Nº de Camas > < 100 O Mapa nº1 mostra-nos a distribuição da capacidade hoteleira numa perspectiva concelhia. As manchas mais escuras representam os sete concelhos de maior implantação turística, cujos valores foram incluídos no Quadro nº 5. Num segundo escalão, é visível a importância de concelhos do interior como são Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Covilhã, Guarda e Fundão; já junto à costa encontramos os concelhos da Marinha Grande, Mira e Ílhavo e junto a Viseu sobressaem, também como concelhos representativos em termos de capacidade hoteleira, São Pedro do Sul, Nelas e Mangualde.

10 Cadernos Regionais Pelo contrário, é possível inferir através do mapa as zonas de fraca concentração hoteleira que se encontram representadas a branco. Pessoal ao serviço Os Quadros n os 6 e 7 abordam uma outra característica dos alojamentos, que complementa a análise da capacidade hoteleira - o pessoal ao serviço nos estabelecimentos -, indicador que pode ser relacionado com o número de estabelecimentos (pessoal por estabelecimento) e com a capacidade de alojamento (pessoal por cama). Quadro nº6 Pessoal ao serviço nos estabelecimentos hoteleiros, segundo a categoria dos estabelecimentos Pessoal Pessoal por Estab. Pessoal por Cama País Região Centro País Região Centro País Região Centro Nº % Nº % Nº Nº Nº Nº Total Geral Total Hotéis e outros Hotéis * e 5* * * e 2* Hotéis - apartamentos * * * Apartamentos turísticos Aldeamentos turísticos Pousadas Estalagens * * Total Pensões e Motéis Motéis * * Pensões * * * *

11 Direcção Regional do Centro Na Região Centro, o pessoal ao serviço na hotelaria ascendia em 1995 a trabalhadores, resultando numa média de cerca de 11 trabalhadores por estabelecimento e de 0.15 por cama. No quadro nº6 estes indicadores encontram-se desagregados por categoria de estabelecimento hoteleiro. Observa-se com naturalidade que o pessoal ao serviço nos estabelecimentos hoteleiros se distribui na sua maioria pelos hotéis, embora na Região Centro o seu o peso relativo seja inferior ao do país. A disparidade é ainda maior quando se considera a agregação hotéis e outros, mas com uma explicação já referida anteriormente: o número insignificativo de hotéis-apartamentos e de apartamentos turísticos existentes na Região Centro. No entanto, observando o rácio pessoal por estabelecimento, estes dois tipos de alojamento dispõem de um número reduzido de pessoal comparativamente com o valor registado para o país, mais acentuado no caso dos hotéis-apartamentos. Este facto também se verifica no que respeita aos hotéis, pousadas e estalagens. Para os hotéis, as discrepâncias são mais significativas nos de 4 e 5 estrelas. Quadro nº7 Pessoal ao serviço nos estabelecimentos hoteleiros, por categoria dos estabelecimentos segundo as NUTS III Pessoal Pessoal por Estab. Pessoal por Cama Total Hotéis e Pensões Geral Outros e Motéis Total Hotéis e Pensões Geral Outros e Motéis Total Hotéis e Pensões Geral Outros e Motéis Nº % Nº % Nº %º Nº Nº Nº Nº Nº Nº País Região Centro Baixo Vouga Anadia Aveiro Mealhada Baixo Mondego Coimbra Figueira da Foz Pinhal Litoral Leiria Pinhal Interior Norte Dão Lafões Viseu Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira

12 Cadernos Regionais No que toca às pensões, a sua pequena dimensão é confirmada pela existência de um menor número de empregados por estabelecimento. No Quadro nº7 apresentam-se os mesmos indicadores distribuídos por NUTS III e principais concelhos. A observação do total do número do pessoal ao serviço evidencia o valor verificado no Baixo Vouga que emprega mais de um quarto do pessoal ao serviço na região. Aqui destacam-se os valores atingidos por ambos os rácios no concelho da Mealhada, com mais incidência na classe dos hotéis e outros, revelando boas condições de acolhimento nos estabelecimentos aí localizados. Pelo contrário, o Baixo Mondego apresenta registos por estabelecimento e por cama abaixo da média da região, salientando-se neste sentido o papel da Figueira da Foz. No interior, assinale-se os registos da Beira Interior Sul e da Serra da Estrela, onde a média dos trabalhadores na hotelaria por estabelecimento e por cama se situa acima da média da região. III - PROCURA TURÍSTICA Seguidamente, e após concluída a análise da capacidade turística disponível, importa saber de que modo é que esta é aproveitada. Neste capítulo, visa-se então avaliar a procura turística da Região Centro sob vários pontos de vista, mais concretamente, procura-se caracterizar o turista que visita a região e as suas preferências em termos de alojamento. Os gráficos seguintes representam, para o país e para a Região Centro, a repartição por tipo de alojamento - hotelaria, parques de campismo e colónias de férias - dos turistas e das dormidas fazendo a separação entre residentes em Portugal e residentes no estrangeiro. Torna-se assim evidente a preferência dos turistas pelos estabelecimentos hoteleiros, quer no país (81%), quer na Região Centro (67.9%). No entanto, nesta última, o peso dos hóspedes reduz-se em favor, sobretudo, dos campistas. Este facto é mais notório nos residentes no estrangeiro do que nos nacionais.

13 Direcção Regional do Centro Gráfico nº1 Hóspedes, Campistas e Colonos, segundo a residência em 1995 País Região Centro Total Portugal Estrangeiro Hotelaria Campismo Colónias de férias Total Portugal Estrangeiro Gráfico nº2 Dormidas por tipo de alojamento, segundo a residência em 1995 País Região Centro Hotelaria Campismo Colónias de férias Total Portugal Estrangeiro Total Portugal Estrangeiro Relativamente às dormidas, a maior incidência na hotelaria só se verifica para Portugal, já que na Região Centro, são as dormidas nos parques de campismo que predominam, com 53.5% do total. Considerando apenas as pernoitas na região, a preferência de residentes em Portugal pelo campismo sobe para 57%, enquanto que os residentes no estrangeiro optam claramente pela permanência na hotelaria global (60.8%). As colónias de férias representam um peso pouco significativo no total sendo sempre superior na Região Centro que no total do país, e para os residentes em Portugal.

14 Cadernos Regionais O Quadro nº8 retoma a abordagem dos hóspedes e dormidas sob o ponto de vista do país de residência, agora apenas para os estabelecimentos hoteleiros, apresentando os dados em valor absoluto e também para 1994 de modo a ser possível o cálculo das variações de um ano para o outro. Quadro nº 8 Dormidas e hóspedes na hotelaria, segundo a residência, em 1994 e 1995 País Região Centro Var(%) Var(%) Total hóspedes Portugal Estrangeiro Total dormidas Portugal Estrangeiro Pode concluir-se que a Região Centro, em termos de procura hoteleira, é preferida maioritariamente por residentes em Portugal que representam 70% do total dos milhares de dormidas. Destaca-se a taxa de crescimento negativa verificada na região no que diz respeito a hóspedes e dormidas de residentes no estrangeiro. No entanto, para o total dos hóspedes e das dormidas na região a variação é positiva. Para tal contribui o crescimento dos residentes em Portugal (6.77% no caso das dormidas e 7.57% no caso dos hóspedes). Em Portugal, conforme se pode observar, as dormidas na hotelaria ascenderam em 1995 a cerca de milhares registando um acréscimo de 6.85% em relação ao ano anterior. Aqui, pelo contrário, a procura externa assume um maior peso (73%) e com tendência para aumentar. As taxas de crescimento dos indicadores referentes aos residentes estrangeiros foram positivas e superiores às dos residentes em Portugal.

15 Direcção Regional do Centro Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros Por tipos e categoria de estabelecimentos, as dormidas na hotelaria evidenciaram em 1995 a seguinte estrutura, relatada no Quadro nº 9: Quadro nº 9 Dormidas na hotelaria, segundo a categoria dos estabelecimentos em 1995 País Região Centro Nº % Nª % Total Geral Total Hotéis e outros Hotéis * e 5* * * e 2* Hotéis - apartamentos * * * Apartamentos turísticos Aldeamentos turísticos Pousadas Estalagens * * Total Pensões e Motéis Motéis * * Pensões * * * * Assinale-se a concentração das dormidas nos hotéis, que na Região Centro detêm a maioria das dormidas. Destas, cerca de 69% efectuaram-se nos estabelecimentos de 3 estrelas. Em segunda posição em termos de dormidas surgem as pensões, constatando-se que as mais representativas são as de 3 estrelas.

16 Cadernos Regionais De notar os valores assumidos pelas pousadas e estalagens que na região representam cerca de 6% do cômputo geral das dormidas hoteleiras, muito acima do peso conseguido no total do país (cerca de 2%), o que manifestamente revela a importância destes tipos de alojamento na Região Centro. No âmbito nacional, é de realçar o valor dos estabelecimentos de 4 e 5 estrelas que chamam a si mais de metade das pernoitas nos hotéis. A incidência das dormidas na hotelaria no grupo dos hotéis e outros pode ser observada também a nível regional, através do Quadro nº10 que apresenta para a Região Centro as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros por NUTS III. Quadro nº10 Dormidas na hotelaria por categoria dos estabelecimentos, segundo as NUTSIII em 1995 Total Geral Hotéis e Outros Pensões e Motéis Nº % Nª % Nº % País Região Centro Baixo Vouga Anadia Aveiro Mealhada Baixo Mondego Coimbra Figueira da Foz Pinhal Litoral Leiria Pinhal Interior Norte Dão Lafões Viseu Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Tal como aconteceu aquando do estudo da capacidade turística, o quadro inclui os sete concelhos mais significativos em termos de dormidas na hotelaria que são precisamente os mesmos, embora hierarquicamente a ordem seja diferente. De notar o predomínio das dormidas no concelho de Coimbra absorvendo 15.5% do total da região, com um valor muito destacado dos restantes concelhos.

17 Direcção Regional do Centro Por NUTS III, pode dizer-se que as zonas do Baixo Vouga e do Baixo Mondego constituem um pólo de atracção turística reunindo quase metade das pernoitas da região (49.3%). Está aqui bem patente a preferência dos turistas pelas regiões do litoral, o que provavelmente se explica por factores de atracção como melhores condições de acolhimento turístico, proximidade do mar, condições climatéricas mais favoráveis e facilidade nos acessos, entre outros. No que concerne à repartição por categorias hoteleiras, regista-se que apenas no caso do Pinhal Interior Sul as pensões e os motéis obtêm uma maior percentagem em relação ao total das dormidas nesta NUT III, o que decorre da fragilidade da sua capacidade de alojamento. No Pinhal Litoral constata-se um maior equilíbrio entre os dois agregados hoteleiros em causa. Dormidas por principais países origem Retomando a globalidade das dormidas por tipo e categoria do alojamento, parece-nos interessante a apreciar a sua repartição por países de residência que pode ser visualizada no Quadro nº11. Na realidade, este quadro resulta da desagregação dos valores representados no gráfico nº2 para a Região Centro. O quadro evidencia o domínio dos residentes em Portugal nas dormidas globais na região e a sua preferência pelo campismo. As dormidas de residentes no estrangeiro aparecem agora repartidas pelos principais países de origem. Observa-se que o primeiro mercado estrangeiro na região, a Espanha, assim como o Reino Unido e a Itália denotam uma apetência para a hotelaria global, escolhendo a seguir aos hotéis propriamente ditos, as pensões. Já a Holanda e a França, pelo contrário, concentram as suas preferências nos parques de campismo. O campismo é também um alojamento muito utilizado pelos espanhóis e pelos alemães. Estes últimos, ocupando a terceira posição no ranking do mercado externo, escolhem a hotelaria como tipo de alojamento preferencial. Dos países incluídos no Quadro nº11, as dormidas de residentes nos Estados Unidos da América constituem a menor fatia no total das dormidas de residentes no estrangeiro, apresentando uma forte incidência na hotelaria global, salientando-se a importância das pousadas para este mercado.

18 Cadernos Regionais As pousadas constituem o único tipo de alojamento onde as dormidas de residentes no estrangeiro ultrapassam as dos nacionais, representando, nalguns casos, a segunda escolha dentro da hotelaria total (veja-se os casos da Alemanha, Holanda e dos já referidos E.U.A.) Por seu lado, as colónias de férias apresentam-se como um tipo de alojamento que acolhe sobretudo os residentes no país, com uma expressão pouco significativa junto dos residentes nos países estrangeiros. É também possível analisar, do ponto de vista regional, a distribuição por países de residência das dormidas na hotelaria. Neste sentido, apresenta-se o Quadro nº12 que nos dá, à semelhança de quadros anteriores, a desagregação por NUTS III e concelhos mais representativos. As percentagens atribuídas a cada país são calculadas sobre o total de estrangeiros. Confirma-se, também através do quadro, a supremacia de Portugal relativamente ao estrangeiro nas dormidas na hotelaria da região, contrariamente ao que acontece para o total do país. A nível regional é igualmente visível o domínio do mercado interno, mas com maior evidência nas NUTS do interior. De facto, é no litoral que as discrepâncias entre as dormidas de residentes e não residentes no país são menos notórias, como se poderá observar mais à frente no Mapa nº2. Relativamente à procura externa, a informação do quadro permite detectar uma diferente ordenação dos países para a Região Centro quando comparada com o total do país. A Espanha e a França surgem na região como os dois primeiros mercados turísticos externos, enquanto que para o conjunto do país são o Reino Unido e a Alemanha que dominam as dormidas de residentes no estrangeiro. Por NUTS III, é notória a predominância dos espanhóis, exceptuando os casos do Pinhal Litoral e Beira Interior Norte com maior afluência de franceses (18.8 e 29.8%, respectivamente), e da Serra da Estrela onde o país com maior peso é a Alemanha (19.9%). No Baixo Mondego, do total de dormidas de residentes no estrangeiro, os franceses também representam um peso significativo (17%). De notar que é a região preferida por mais de metade dos espanhóis sendo também o destino favorito dos franceses, alemães, holandeses e italianos. Por outro lado, os residentes no Reino Unido e nos E.U.A. preferem o Baixo Vouga. No que diz respeito aos concelhos, destaca-se, em Anadia, a presença dos alemães e dos franceses atingindo ambos 54.6% das dormidas de estrangeiros. Na Mealhada, verifica-se uma maior incidência

19 Quadro nº11 - Dormidas na Região Centro por países de residência habitual segundo o tipo de alojamento, em 1995 Total Portugal Estrangeiro Espanha R. Unido Alemanha França Holanda Itália EUA Nº Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total geral Total Hotelaria Hotéis Hotéis - apartamentos Apartamentos turísticos Motéis Pousadas Estalagens Pensões Parques de campismo Colónias de férias Quadro nº12 - Dormidas na hotelaria por países de residência habitual segundo as NUTSIII, em 1995 Portugal Estrangeiro Espanha R. Unido Alemanha França Holanda Itália EUA Nº Nº Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % País Região Centro Baixo Vouga Anadia Aveiro Mealhada Baixo Mondego Coimbra Figueira da Foz Pinhal Litoral Leiria Pinhal Interior Norte Dão Lafões Viseu Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Direcção Regional do Centro

20 Cadernos Regionais dos norte-americanos (20.7%). Por sua vez, em Coimbra, são os italianos que detêm um peso expressivo (16.3%), atrás dos espanhóis; na Figueira da Foz, Leiria e Viseu os franceses são também o segundo mercado dos concelhos, com participações de 22.8%, 17% e 19.8%. Pelo que foi dito e através da leitura do quadro, é bem visível a expressiva concentração da procura hoteleira externa nas NUTS do Baixo Mondego e Baixo Vouga que, no seu conjunto, representam 68% do total da Região Centro. Se considerarmos também o Pinhal Litoral o peso sobe então para 82%, sinal de uma inquestionável preferência dos estrangeiros pelo litoral da região. Esta afirmação é ilustrada pelo mapa nº2, que traduz por concelhos a percentagem das dormidas de residentes no estrangeiro no total das dormidas hoteleiras de cada concelho. Por outras palavras, os concelhos estão representados consoante a proporção das dormidas de estrangeiros no total. Os concelhos a preto correspondem a locais onde dormem proporcionalmente mais residentes no estrangeiro, logo a incidência de portugueses será proporcionalmente menor. No entanto, é necessário ter algum cuidado na análise do mapa, chamando-se a atenção para o facto de se estarem a representar percentagens. Por exemplo, um concelho que tenha um peso superior a 40% de dormidas de estrangeiros pode, em valor absoluto, ter menos dormidas de estrangeiros que outro situado num escalão abaixo. Mapa nº2 Dormidas de estrangeiros em percentagem do total dos concelhos, em 1995 > 40 % 20% - 40% 0% - 20% - de 1000 dormidas

21 Direcção Regional do Centro A branco estão representados os concelhos que não têm estabelecimentos hoteleiros recenseados, ou seja, onde não se efectivaram dormidas, mas também estão todos os concelhos onde apesar de aí se terem realizado dormidas, estas foram em número inferior a 1000, não se considerando portanto ter significância para o efeito. Confirma-se então que a mancha escura se localiza em concelhos junto ao mar, como são Ovar, Murtosa, Mira, Cantanhede e Figueira da Foz, e também noutros concelhos do litoral: Coimbra, Batalha e Águeda. Curiosamente, evidencia-se uma mancha cinzenta escura que atravessa a região desde Almeida, onde se situa a zona fronteiriça de Vilar Formoso, até à costa dando conta eventualmente de um percurso efectuado a partir da fronteira. Taxa de ocupação-cama anual A taxa de ocupação-cama, calculada para um determinado período de referência, normalmente o ano, relaciona o número de dormidas com o número de camas utilizadas nesse período. É, portanto, um indicador que permite avaliar a capacidade de alojamento média utilizada, ou seja, mede o grau de aproveitamento da capacidade de alojamento. A taxa de ocupação-cama anual, tal como ela é calculada pelo INE, tem como base o conjunto dos estabelecimentos em funcionamento na época alta (em 31 de Julho). Esta fórmula de cálculo traduzse num índice médio um pouco reduzido, como se pode confirmar ao observar os Quadros n os 13 e 14. O índice de ocupação-cama registado na Região Centro foi de apenas 22.1% muito abaixo do verificado no total do país (38%). No Quadro nº13, os valores da taxa de ocupação-cama anual são apresentados por categoria de estabelecimento. É possível concluir que existe uma relação directa entre o índice de ocupação e a qualidade dos estabelecimentos. Verifica-se assim, que em qualquer categoria, a taxa de ocupação cresce com o número de estrelas. Por outro lado, os valores mais baixos são registados pelas pensões e motéis, enquanto que os mais elevados são atingidos pelas pousadas, hotéis-apartamentos

22 Cadernos Regionais e hotéis de 4 estrelas. Este facto também se verifica a nível das NUTS III da Região Centro e principais concelhos, conforme se comprova pela observação do Quadro nº 14. Relativamente às pousadas, o valor da taxa de ocupação na Região Centro consegue alcançar o valor do país, o que só vem confirmar o que foi dito anteriormente a respeito deste tipo de alojamento na nossa região. Quadro nº13 Taxa de ocupação-cama na hotelaria, segundo a categoria dos estabelecimentos, em 1995 País Região Centro % % Total Geral Hotéis * * * * * Hotéis - apartamentos * * * Apartamentos turísticos Aldeamentos turísticos Pousadas Estalagens Motéis Pensões * * * * (...) Dado confidencial Por NUTS III, constata-se uma relativa homogeneidade dos valores assumidos pela taxa de ocupação para a hotelaria global, com valores um pouco mais elevados registados no Pinhal Interior Sul e na Serra da Estrela, e no concelho de Coimbra. Por outro lado, é de assinalar os valores extremamente baixos verificados na Figueira da Foz e em Leiria.

23 Direcção Regional do Centro Quadro nº14 Taxa de ocupação cama, segundo as NUTS III, em 1995 Total Geral Hotéis e Outros Pensões e Motéis % % % País Região Centro Baixo Vouga Anadia Aveiro Mealhada Baixo Mondego Coimbra Figueira da Foz Pinhal Litoral Leiria Pinhal Interior Norte Dão Lafões Viseu Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Estada média Um rácio também muito utilizado na caracterização da procura turística é a estada média. Este indicador relaciona o número de dormidas num determinado local com o número de turistas que aí permaneceram medindo, deste modo, o número de dias/noites que os turistas permanecem, em média, num determinado alojamento, região ou país. Na hotelaria, a estada média é determinada através do quociente entre as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros e os hóspedes correspondentes. Fazendo o cálculo para os turistas residentes nos diferentes países e por NUTS III, obtemos os resultados relatados no Quadro nº 15.

24 Cadernos Regionais Quadro nº15 Estada média nos estabelecimentos hoteleiros por países de residência segundo as NUTS III, em 1995 Total Portugal Estrangeiro Espanha R. Unido Alemanha França Holanda Itália EUA Nº de dias País Região Centro Baixo Vouga Anadia Aveiro Mealhada Baixo Mondego Coimbra Figueira da Foz Pinhal Litoral Leiria Pinhal Interior Norte Dão Lafões Viseu Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Conforme se constata, considerando a totalidade dos turistas, a permanência média na hotelaria não chega a atingir, na Região Centro, os dois dias, cifrando-se mais precisamente em 1.8 dias, enquanto que para o país a média registada é de 3.5 dias. Esta disparidade foi já apontada na parte inicial deste trabalho. Se tivermos em conta apenas os hóspedes residentes em Portugal observamos uma estada média de 2.2 dias para o país. Por outro lado, os turistas estrangeiros permaneceram no nosso país, em média, 4.5 dias: são os ingleses, alemães e holandeses que apresentam estadias mais prolongadas. Na Região Centro, a estada média de residentes e não residentes é semelhante, sendo de destacar, por países, os residentes no Reino Unido que atingem uma permanência de quase 3 dias. Por NUTS III, as estadas médias são mais prolongadas no litoral, no Dão-Lafões e na Beira Interior Sul. Analisando os sete concelhos, detecta-se que as menores estadas médias se verificam nas capitais de distrito mais distantes do mar, ou seja, Coimbra e Viseu.

25 Direcção Regional do Centro Sazonalidade A sazonalidade é um fenómeno característico dos movimentos turísticos podendo manifestar-se em muitos aspectos, de entre os quais seleccionámos as dormidas e as receitas na hotelaria, representadas no Gráfico nº3, para o país e para a Região Centro. Gráfico nº3 Dormidas e receitas na hotelaria segundo o mês em 1995 (%) País Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Região Centro Dormidas Receitas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

26 Cadernos Regionais Em ambos os gráficos se confirma a maior incidência da procura hoteleira, traduzida através do número de dormidas na hotelaria, nos três meses de Verão: Julho, Agosto e Setembro. Na Região Centro, estes meses de época alta absorvem cerca de 38% das dormidas totais, com particular destaque para o mês de Agosto, com uma participação no total da região de quase 16%. De salientar também o salto verificado no mês de Abril em relação ao mês anterior. Trata-se da época da Páscoa, que normalmente atrai muitos turistas. Relativamente ao comportamento das receitas hoteleiras, os gráficos traduzem o natural acompanhamento da evolução das dormidas. IV - CONCLUSÃO A elaboração deste estudo teve como objectivo retratar a realidade turística desenvolvida no nosso país especificando o caso particular da Região Centro. Pelo que foi observado, conclui-se que apesar da sua importância a nível nacional, o turismo na Região Centro afigura-se como um sector relativamente pouco dinâmico. Detectaram-se também algumas disparidades intra-regionais, tendose salientado o domínio exercido pelo litoral da região no tocante à dinâmica turística. A Região Centro é uma região muito diversificada, em termos físicos mas também socio-económicos, que coloca à disposição do turista que a visita uma grande variedade de opções em termos de oferta, que vão desde a praia, às montanhas, passando pelas estâncias termais e o turismo no espaço rural, não esquecendo os circuitos urbanos. Por outro lado, esta região dispõe ainda de grandes potencialidades que podem ser aproveitadas do ponto de vista turístico. Em muitos concelhos, sobretudo do interior, o turismo é encarado como um meio de potenciar o desenvolvimento das regiões. Por conseguinte, tem-se assistido à realização de esforços por parte destes concelhos no sentido de criar e melhorar as infraestruturas turísticas de modo a dinamizar o sector turístico. Não se trata apenas de melhores condições a nível de alojamento, mas de toda uma envolvente sócio-cultural que pode ser reforçada através de melhores equipamentos de cultura e lazer imprescindíveis à promoção turística das regiões. Os números parecem relatar, ainda e contudo, a insuficiência desses esforços.

Estatísticas do Turismo 2001

Estatísticas do Turismo 2001 Informação à Comunicação Social 29 de Agosto de 22 Estatísticas do Turismo 21 Estando disponível na Internet a publicação Estatísticas do Turismo 21, o INE apresenta os principais resultados referentes

Leia mais

Hotelaria com decréscimo nas dormidas e estabilização nos proveitos

Hotelaria com decréscimo nas dormidas e estabilização nos proveitos Actividade Turística Junho de 2010 09 de Agosto de 2010 Hotelaria com decréscimo nas dormidas e estabilização nos proveitos No mês de Junho de 2010, os estabelecimentos hoteleiros registaram 3,5 milhões

Leia mais

Hotelaria mantém resultados negativos nas dormidas e proveitos

Hotelaria mantém resultados negativos nas dormidas e proveitos Actividade Turística Novembro de 2009 15 de Janeiro de 2010 Hotelaria mantém resultados negativos nas dormidas e proveitos Em Novembro de 2009, os estabelecimentos hoteleiros registaram cerca de dois milhões

Leia mais

Desaceleração nos principais indicadores da hotelaria

Desaceleração nos principais indicadores da hotelaria Atividade Turística Janeiro de 2018 15 de março de 2018 Desaceleração nos principais indicadores da hotelaria Os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 1,0 milhões de hóspedes e 2,5 milhões

Leia mais

Hotelaria com resultados positivos

Hotelaria com resultados positivos Actividade Turística Março de 2011 12 de Maio de 2011 Hotelaria com resultados positivos No mês de Março de 2011 os estabelecimentos hoteleiros apresentaram 2,6 milhões de dormidas, mais 6,3% do que no

Leia mais

Actividade Turística Outubro de 2010

Actividade Turística Outubro de 2010 Actividade Turística Outubro de 2010 10 de Dezembro de 2010 Hotelaria com evolução favorável - dormidas e proveitos crescem em Outubro No mês de Outubro de 2010, a hotelaria em Portugal registou 3,4 milhões

Leia mais

Dormidas de não residentes continuaram em crescimento

Dormidas de não residentes continuaram em crescimento Atividade Turística Junho de 2015 14 de agosto de 2015 Dormidas de não residentes continuaram em crescimento A hotelaria registou 5,0 milhões de dormidas em junho de 2015, a que corresponde um aumento

Leia mais

DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS E VIAGENS TURÍSTICAS DOS RESIDENTES EXIBIRAM QUEBRAS EM 2002

DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS E VIAGENS TURÍSTICAS DOS RESIDENTES EXIBIRAM QUEBRAS EM 2002 ESTATÍSTICAS DO TURISMO 22 29 de Janeiro de 24 DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS E VIAGENS TURÍSTICAS DOS RESIDENTES EXIBIRAM QUEBRAS EM 22 As dormidas nos estabelecimentos hoteleiros, em 22, sofreram

Leia mais

Atividade na hotelaria prossegue em crescimento

Atividade na hotelaria prossegue em crescimento 13 de abril de 2018 Atividade Turística Fevereiro de 2018 Atividade na hotelaria prossegue em crescimento Os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de

Leia mais

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009 TURISMO EM FOCO Setembro 2010 27 de Setembro de 2010 ACTIVIDADE TURÍSTICA NOS PARQUES DE CAMPISMO PERÍODO 2005 A Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e A actividade turística nos

Leia mais

Atividade na hotelaria com abrandamento desde o início do ano, em termos acumulados

Atividade na hotelaria com abrandamento desde o início do ano, em termos acumulados 15 de junho de 2018 Atividade Turística Abril de 2018 Atividade na hotelaria com abrandamento desde o início do ano, em termos acumulados Os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 1,8 milhões

Leia mais

Dormidas de não residentes continuaram em decréscimo

Dormidas de não residentes continuaram em decréscimo 17 de setembro de 2018 Atividade Turística Julho de 2018 Dormidas de não residentes continuaram em decréscimo Os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 2,2 milhões de hóspedes e 6,7 milhões

Leia mais

Hotelaria com resultados positivos nas dormidas e negativos nos proveitos

Hotelaria com resultados positivos nas dormidas e negativos nos proveitos Actividade Turística Março de 2010 10 de Maio de 2010 Hotelaria com resultados positivos nas dormidas e negativos nos proveitos No mês de Março de 2010, os estabelecimentos hoteleiros registaram 2,5 milhões

Leia mais

Atividade na hotelaria desacelerou

Atividade na hotelaria desacelerou 14 de setembro de 2017 Atividade Turística Julho de 2017 Atividade na hotelaria desacelerou A hotelaria registou 2,2 milhões de hóspedes e 6,9 milhões de dormidas em julho de 2017, correspondendo a variações

Leia mais

Actividade Turística 2009 (dados preliminares)

Actividade Turística 2009 (dados preliminares) 1177 DDEE MAARRÇÇOO DDEE 22000099 Actividade Turística 2009 (dados preliminares) Hotelaria com decréscimos nos principais indicadores Em Janeiro de 2009, os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,7 milhões

Leia mais

Dormidas em janeiro de 2017 aumentaram 12,6%, principalmente devido aos residentes no estrangeiro (+17,6%)

Dormidas em janeiro de 2017 aumentaram 12,6%, principalmente devido aos residentes no estrangeiro (+17,6%) 15 de março de 2017 Atividade Turística Janeiro de 2017 Dormidas em janeiro de 2017 aumentaram 12,6%, principalmente devido aos residentes no estrangeiro (+17,6%) A hotelaria registou 984,6 mil hóspedes

Leia mais

DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS E VIAGENS TURÍSTICAS DOS RESIDENTES REGISTARAM QUEBRAS EM 2003

DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS E VIAGENS TURÍSTICAS DOS RESIDENTES REGISTARAM QUEBRAS EM 2003 ESTATÍSTICAS DO TURISMO 2003 2 de Julho de 2004 DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS E VIAGENS TURÍSTICAS DOS RESIDENTES REGISTARAM QUEBRAS EM 2003 As dormidas nos estabelecimentos hoteleiros sofreram,

Leia mais

Dormidas e proveitos desaceleram

Dormidas e proveitos desaceleram 14 de outubro de 2016 Atividade Turística Agosto de 2016 Dormidas e proveitos desaceleram A hotelaria registou 2,3 milhões de hóspedes e 7,5 milhões de dormidas em agosto de 2016, resultados que se traduziram

Leia mais

Atividade Turística manteve resultados positivos em 2015

Atividade Turística manteve resultados positivos em 2015 Estatísticas do Turismo 2015 28 de julho de 2016 Atividade Turística manteve resultados positivos em 2015 Segundo os dados mais recentes publicados pela Organização Mundial de Turismo, as chegadas de turistas

Leia mais

A Direcção Regional do Centro do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os Resultados Preliminares dos Censos 2001.

A Direcção Regional do Centro do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os Resultados Preliminares dos Censos 2001. Informação à Comunicação Social 25 de Junho de 2001 Censos 2001 Resultados Preliminares Região Centro A Direcção Regional do Centro do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os Resultados Preliminares

Leia mais

Hotelaria com acréscimos nas dormidas e decréscimos nos proveitos

Hotelaria com acréscimos nas dormidas e decréscimos nos proveitos Actividade Turística Janeiro de 2010 12 de Março de 2010 Hotelaria com acréscimos nas dormidas e decréscimos nos proveitos Em Janeiro de 2010, os estabelecimentos hoteleiros apresentaram 1,7 milhões de

Leia mais

Hotelaria mantém evolução global desfavorável

Hotelaria mantém evolução global desfavorável 12 de Abril de 2011 Actividade Turística Fevereiro de 2011 Hotelaria mantém evolução global desfavorável No mês de Fevereiro de 2011 os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,9 milhões de dormidas, valor

Leia mais

Hotelaria mantém evolução positiva nas dormidas mas negativa nos proveitos

Hotelaria mantém evolução positiva nas dormidas mas negativa nos proveitos 13 de dezembro de 2012 Atividade Turística Outubro de 2012 Hotelaria mantém evolução positiva nas dormidas mas negativa nos proveitos Os estabelecimentos hoteleiros registaram 3,5 milhões de dormidas em

Leia mais

Mercados externos reforçam crescimento na hotelaria no final do ano

Mercados externos reforçam crescimento na hotelaria no final do ano Atividade Turística Dezembro de 2015 16 de fevereiro de 2016 Mercados externos reforçam crescimento na hotelaria no final do ano A hotelaria registou 989,2 mil hóspedes e 2,3 milhões de dormidas em dezembro

Leia mais

Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística

Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística O TURISMO U NO ESPAÇO RURAL 2004 Elaborado por: Maria Julieta Martins Coordenado por: Teresinha Duarte Março

Leia mais

Páscoa impulsiona resultados de alojamento turístico

Páscoa impulsiona resultados de alojamento turístico 16 de maio de 2016 Atividade Turística Março de 2016 Páscoa impulsiona resultados de alojamento turístico A hotelaria registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas em março de 2016, correspondendo

Leia mais

Atividade na hotelaria abranda

Atividade na hotelaria abranda 16 de maio de 2017 Atividade Turística Março de 2017 Atividade na hotelaria abranda A hotelaria registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas em março de 2017, a que corresponderam variações

Leia mais

Alojamento turístico mantém resultados significativos, em particular nos proveitos

Alojamento turístico mantém resultados significativos, em particular nos proveitos Estatísticas do Turismo 2017 03 de agosto de 2018 Alojamento turístico mantém resultados significativos, em particular nos proveitos Segundo dados da Organização Mundial de Turismo, em 2017 ocorreram 1

Leia mais

Dormidas de residentes e de não residentes com dinâmicas distintas

Dormidas de residentes e de não residentes com dinâmicas distintas 14 de fevereiro de 2019 Atividade Turística Dezembro de 2018 Dormidas de residentes e de não residentes com dinâmicas distintas Os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 1,2 milhões de hóspedes

Leia mais

Hóspedes do estrangeiro compensam redução de dormidas pelos residentes

Hóspedes do estrangeiro compensam redução de dormidas pelos residentes Atividade Turística Fevereiro 2013 16 de Abril de 2013 Hóspedes do estrangeiro compensam redução de dormidas pelos residentes As dormidas na hotelaria atingiram 1,9 milhões, o que correspondeu a uma variação

Leia mais

Dormidas de residentes no estrangeiro aumentaram perto de 20%

Dormidas de residentes no estrangeiro aumentaram perto de 20% 16 de janeiro de 2017 Atividade Turística Novembro de 2016 Dormidas de residentes no estrangeiro aumentaram perto de 20% Os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,1 milhões de hóspedes e 2,9 milhões

Leia mais

Hotelaria com melhoria nos principais resultados

Hotelaria com melhoria nos principais resultados 10 de Agosto de 2011 Actividade Turística Junho de 2011 Hotelaria com melhoria nos principais resultados No mês de Junho de 2011, a hotelaria apresentou quatro milhões de dormidas, mais 13% do que no mês

Leia mais

Hotelaria continua a apresentar resultados positivos

Hotelaria continua a apresentar resultados positivos Actividade Turística Maio de 2011 12 de Julho de 2011 Hotelaria continua a apresentar resultados positivos No mês de Maio de 2011 os estabelecimentos hoteleiros registaram 3,6 milhões de dormidas, o que

Leia mais

Resultados preliminares de 2016: crescimentos de 5,2% e de 11,4% das dormidas de residentes e de não residentes

Resultados preliminares de 2016: crescimentos de 5,2% e de 11,4% das dormidas de residentes e de não residentes 15 de fevereiro de 2017 Atividade Turística Dezembro de 2016 Resultados preliminares de 2016: crescimentos de 5,2% e de 11,4% das dormidas de residentes e de não residentes A hotelaria registou 1,1 milhões

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO Índice Introdução Preço Médio por Dormida Proveito Médio de Aposento por Cama Conceitos Anexos Proveitos e Custos nos Estabelecimentos Hoteleiros Ano de 2004 Página 2

Leia mais

Dormidas crescem 2,9% em 2010, com destaque para os mercados italiano, espanhol e holandês

Dormidas crescem 2,9% em 2010, com destaque para os mercados italiano, espanhol e holandês 08 de Fevereiro de 2011 Actividade Turística Dezembro de 2010 Dormidas crescem 2,9% em 2010, com destaque para os mercados italiano, espanhol e holandês Em Dezembro de 2010 a hotelaria registou 1,7 milhões

Leia mais

Hotelaria com resultados negativos nos principais indicadores

Hotelaria com resultados negativos nos principais indicadores 15 de maio de 2012 Atividade Turística Março de 2012 Hotelaria com resultados negativos nos principais indicadores Os estabelecimentos hoteleiros registaram 2,5 milhões de dormidas em março de 2012, menos

Leia mais

Atividade Turística Abril 2013

Atividade Turística Abril 2013 Atividade Turística Abril 2013 17 de junho de 2013 Hotelaria com reduções nos hóspedes, dormidas e proveitos As dormidas na hotelaria ascenderam a 3,1 milhões em abril de 2013 (-4,0% que em abril de 2012).

Leia mais

Nº. de Empresas. Régua

Nº. de Empresas. Régua Empresas ligadas ao Alojamento, Restauração e Similares 1783 Nº. de Empresas 806 460 145 201 No que respeita à área do Turismo salienta-se o facto de o número de empresas ligadas ao alojamento, restauração

Leia mais

Resultados preliminares de 2017: crescimentos de 8,9% nos hóspedes e 7,4% nas dormidas

Resultados preliminares de 2017: crescimentos de 8,9% nos hóspedes e 7,4% nas dormidas Atividade Turística 14 de ereiro de 2018 Dezembro de 2017 Resultados preliminares de 2017: crescimentos de 8,9% nos hóspedes e 7,4% nas dormidas A hotelaria registou 1,2 milhões de hóspedes e 2,7 milhões

Leia mais

Estatísticas de Alojamento turístico, 2015

Estatísticas de Alojamento turístico, 2015 Estatísticas de Alojamento turístico, 2015 Departamento de Estatísticas Económicas Serviço de Estatísticas de Comércio, Turismo e Transportes Rute Cruz Calheiros CSE - GT DEM, 27/10/2016 As estatísticas

Leia mais

ACTIVIDADE TURÍSTICA Janeiro a Dezembro de 1999

ACTIVIDADE TURÍSTICA Janeiro a Dezembro de 1999 Informação à Comunicação Social 6 de Abril de 2000 ACTIVIDADE TURÍSTICA Janeiro a Dezembro de 19 O INE apresenta os principais resultados relativos ao Índice de Preços Turísticos do trimestre de 19 e os

Leia mais

Alojamento turístico acelera crescimento em 2016

Alojamento turístico acelera crescimento em 2016 Estatísticas do Turismo 2016 04 de agosto de 2017 Alojamento turístico acelera crescimento em 2016 De acordo com a Organização Mundial de Turismo, em 2016 registaram-se 1,2 mil milhões de chegadas de turistas

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hospedes, 3º Trimestre 2015

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hospedes, 3º Trimestre 2015 1 FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Método e Gestão de Informação Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços Divisão de Estatísticas do Turismo Av. Cidade

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 4º Trimestre 2016

Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 4º Trimestre 2016 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 4º Trimestre 2016 Presidente Osvaldo dos Reis Monteiro Borges Vice-Presidente Celso Hermínio Soares Ribeiro

Leia mais

Indicadores da hotelaria aceleraram significativamente

Indicadores da hotelaria aceleraram significativamente Atividade Turística Abril de 20 18 de junho de 20 Indicadores da hotelaria aceleraram significativamente Em abril de 20, os estabelecimentos hoteleiros registaram 3,9 milhões de dormidas, correspondendo

Leia mais

Não residentes impulsionam atividade na hotelaria

Não residentes impulsionam atividade na hotelaria 14 de embro de 2017 Atividade Turística Setembro de 2017 Não residentes impulsionam atividade na hotelaria A hotelaria registou 2,2 milhões de hóspedes e 6,3 milhões de dormidas em embro de 2017, correspondendo

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, Ano 2018

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, Ano 2018 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Presidente Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges Vice-Presidente Celso Hermínio Soares Ribeiro Departamento da Administração Gorete de Carvalho Departamento

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 3º Trimestre 2016

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 3º Trimestre 2016 1 2 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Conselho de Administração do INE Presidente Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges Vice-Presidente Celso Herminio Soares Ribeiro Editor Instituto Nacional

Leia mais

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2005

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2005 SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2005 1/8 A. OS MERCADOS 1. Com base nos números recolhidos pela Zona de Turismo de Guimarães (ZTG), referentes ao número total de visitantes que procuraram os seus dois

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, Ano 2017

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, Ano 2017 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, Ano 2017 Presidente Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges Vice-Presidente Celso Hermínio Soares Ribeiro

Leia mais

Cristina Siza Vieira, Presidente da Direção Executiva. AHP, 3 de dezembro de 2014

Cristina Siza Vieira, Presidente da Direção Executiva. AHP, 3 de dezembro de 2014 Cristina Siza Vieira, Presidente da Direção Executiva AHP, 3 de dezembro de 2014 OMT PORTUGAL 2017 17º (18ª EM 2016) EM CHEGADAS DE TURISTAS 21º (25ª EM 2016) EM RECEITAS TURÍSTICAS Cristina Siza Vieira,

Leia mais

Direcção-Geral do Turismo Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística

Direcção-Geral do Turismo Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Direcção-Geral do Turismo Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Fevereiro/2005 SÍNTESE Em 2004, da população com 15 e mais anos residente no Continente,

Leia mais

Direcção-Geral do Turismo Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística

Direcção-Geral do Turismo Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Direcção-Geral do Turismo Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Janeiro/2006 SÍNTESE No ano 2005, da população com 15 e mais anos, residente no

Leia mais

Aumento significativo das dormidas e proveitos

Aumento significativo das dormidas e proveitos 15 de abril de 2016 Atividade Turística Fevereiro de 2016 Aumento significativo das dormidas e proveitos A hotelaria registou 989,9 mil hóspedes e 2,6 milhões de dormidas em fevereiro de 2016, equivalendo

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 3º Trimestre 2018

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 3º Trimestre 2018 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Presidente Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges Vice-Presidente Celso Hermínio Soares Ribeiro Departamento da Administração Gorete de Carvalho Departamento

Leia mais

TURISMO EM PORTUGAL Turismo em Portugal 2018

TURISMO EM PORTUGAL Turismo em Portugal 2018 TURISMO EM PORTUGAL 2018 1 Turismo em Portugal 2018 SALES PORTUGAL BY REGION Resultados internacionais. 14.º destino mais competitivo do mundo 17.ª posição mundial em chegada de turistas 2017 21.ª posição

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Método e Gestão de Informação Serviço de Conjuntura Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas

Leia mais

TURISMO EM FOCO 2005 A 28 de Junho de 2010 perdeu 1,8 milhões de dormidas entre 2007 e Depois de, entre 2005 e 2007, ter apresentado uma tendência de crescimento nos números de dormidas e de hóspedes,

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 1º Tr. 2016

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 1º Tr. 2016 1 FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços Divisão de Estatísticas do Turismo Av.

Leia mais

Atividade na hotelaria prossegue em aceleração

Atividade na hotelaria prossegue em aceleração 15 de embro de 2017 Atividade Turística Outubro de 2017 Atividade na hotelaria prossegue em aceleração A hotelaria registou 2,0 milhões de hóspedes e 5,4 milhões de dormidas em ubro de 2017, correspondendo

Leia mais

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo Atividade Turística Julho de 20 15 de setembro de 20 Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo A hotelaria registou 5,8 milhões de dormidas em julho de 20, valor correspondente a

Leia mais

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2004

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2004 SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2004 1/9 A. OS MERCADOS 1. Com base nos números recolhidos pela Zona de Turismo de Guimarães (ZTG), referentes ao número de visitantes que procuraram os seus dois postos

Leia mais

- PARQUES DE CAMPISMO- -Novembro 2017-

- PARQUES DE CAMPISMO- -Novembro 2017- - PARQUES DE CAMPISMO- -Novembro 2017- Departamento de Investigação, Planeamento e Estudos 22.novembro.2017 Índice Enquadramento 3 Oferta dos Parques de Campismo Portugal 5 Número de Parques de Campismo

Leia mais

grupos etários da população residente em vrsa

grupos etários da população residente em vrsa população população residente em vrsa 24 22 Taxa de crescimento 22-24 VRSA Algarve Continente População residente 18 158 17 922 - Homens 8 932 8 768 1,3 3,3-3,5 - Mulheres 9 226 9 154 grupos etários da

Leia mais

Parques de Campismo em Portugal Caracterização da oferta e da procura

Parques de Campismo em Portugal Caracterização da oferta e da procura Parques de Campismo em Portugal Caracterização da oferta e da procura ÍNDICE Sumário Executivo 03 Portugal Continental - Caracterização da oferta - Parques e Áreas - Capacidades - Caracterização da procura

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 1º Trimestre 2019

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 1º Trimestre 2019 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Presidente Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges Vice-Presidente Celso Hermínio Soares Ribeiro Departamento de Administração Maria Gorete de Carvalho Departamento

Leia mais

15 de outubro de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA

15 de outubro de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA 15 de outubro de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA janeiro a agosto 2015 Na Região Autónoma dos Açores, no mês de agosto, os estabelecimentos hoteleiros registaram 199,3 mil dormidas, representando um acréscimo

Leia mais

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO]

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO] [DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO] O PIB REGIONAL UMA ANÁLISE APLICADA À REGIÃO CENTRO O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador habitualmente utilizado para aferir e comparar o grau de desenvolvimento

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 3º Trimestre 2017

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 3º Trimestre 2017 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 3º Trimestre 2017 Presidente Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges Vice-Presidente Celso Hermínio Soares

Leia mais

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2003

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2003 SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2003 2003 1/10 A. OS MERCADOS 1. Com base nos números recolhidos pela Zona de Turismo de Guimarães (ZTG), referentes ao número de visitantes que procuraram os seus dois

Leia mais

1. Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país de origem

1. Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país de origem 1. Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país de origem 2. Hóspedes 2.1. Número total de hóspedes 2.2. Hóspedes por tipologia

Leia mais

Portugal. Turismo Interno. Mercados em Números

Portugal. Turismo Interno. Mercados em Números Turismo Interno Mercados em Números 1 Designação oficial: República Portuguesa Capital: Lisboa Localização: Sudoeste da Europa Fronteiras terrestres: Espanha (1.241 km) Fronteiras marítimas: Madeira(1076,6

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de agosto 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 2º Trimestre 2018

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 2º Trimestre 2018 ESTATÍSTICAS DO TURISMO Movimentação de Hóspedes - 2º Trimestre 2018 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 2º Trimestre 2018 Presidente Osvaldo

Leia mais

Dormidas de residentes e de não residentes aumentam cerca de 9%, acelerando face ao mês anterior

Dormidas de residentes e de não residentes aumentam cerca de 9%, acelerando face ao mês anterior 15 de eiro de 2018 Atividade Turística Novembro de 2017 Dormidas de residentes e de não residentes aumentam cerca de 9%, acelerando face ao mês anterior A hotelaria registou 1,2 milhões de hóspedes e 3,1

Leia mais

14 de agosto de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA

14 de agosto de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA 14 de agosto de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA janeiro a junho 2015 Na Região Autónoma dos Açores, no mês de junho, os estabelecimentos hoteleiros registaram 148,5 mil dormidas, representando um acréscimo homólogo

Leia mais

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas hóspedes estada média taxas ocupação proveitos médios balança turística

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas hóspedes estada média taxas ocupação proveitos médios balança turística Variações entre os valores anuais de 2005 e 2006: +4,2% no movimento de passageiros desembarcados de voos internacionais clássicos; +38,6% movimento de passageiros desembarcados de voos low-cost; -0,8%

Leia mais

15 de julho de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA

15 de julho de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA 15 de julho de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA janeiro a maio 2015 Na Região Autónoma dos Açores, no mês de maio, os estabelecimentos hoteleiros registaram 124,8 mil dormidas, representando um acréscimo homólogo

Leia mais

FÉRIAS DOS PORTUGUESES 2003 SÍNTESE DOS ASPECTOS MAIS RELEVANTES

FÉRIAS DOS PORTUGUESES 2003 SÍNTESE DOS ASPECTOS MAIS RELEVANTES FÉRIAS DOS PORTUGUESES 2003 SÍNTESE DOS ASPECTOS MAIS RELEVANTES Direcção-Geral do Turismo Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Janeiro/2004

Leia mais

Valor médio de avaliação bancária mantém tendência decrescente

Valor médio de avaliação bancária mantém tendência decrescente Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Novembro de 2011 28 de dezembro de 2011 Valor médio de avaliação bancária mantém tendência decrescente O valor médio de avaliação bancária de habitação 1 do

Leia mais

A DESPESA EM CONSUMO TURÍSTICO REPRESENTA 10,2 % DO PIB EM 2000

A DESPESA EM CONSUMO TURÍSTICO REPRESENTA 10,2 % DO PIB EM 2000 Conta Satélite do Turismo 2000 (Dados Provisórios) 17 de Março de 2005 A DESPESA EM CONSUMO TURÍSTICO REPRESENTA 10,2 % DO PIB EM 2000 No ano 2000, a oferta turística interna representou cerca de 10,2%

Leia mais

Associação Empresarial das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge. Turismo

Associação Empresarial das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge. Turismo Turismo N.º de Estabelecimentos, capacidade de Alojamento, taxa de Ocupação cama, na Hotelaria Tradicional R.A.A. Nº Estabelecimentos Nº Camas Taxa ocupação-cama Nº Estabelecimentos, Capacidade de Alojamento,

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de abril 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS TAX FREE

Leia mais

13 de novembro de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA

13 de novembro de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA 13 de novembro de 2015 ATIVIDADE TURÍSTICA janeiro a setembro 2015 Na Região Autónoma dos Açores, no mês de setembro, os estabelecimentos hoteleiros registaram 155,2 mil dormidas, representando um acréscimo

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 1º Trimestre 2017

FICHA TÉCNICA. Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 1º Trimestre 2017 FICHA TÉCNICA Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes, 1º Trimestre 2017 Presidente Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges Vice-Presidente Celso Hermínio Soares

Leia mais

PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 2º Trimestre de 2012

PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 2º Trimestre de 2012 02 de novembro de 2012 PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 2º Trimestre de 2012 Residentes realizaram 3,7 milhões de viagens turísticas a que corresponderam 11,8 milhões de dormidas Os residentes em Portugal

Leia mais

Hotelaria: Balanço & Perspetivas. Cristina Siza Vieira Presidente Executiva

Hotelaria: Balanço & Perspetivas. Cristina Siza Vieira Presidente Executiva Hotelaria: Balanço & Perspetivas Cristina Siza Vieira Presidente Executiva The Vintage Lisboa 22 de junho de 2016 AGENDA 1 BALANÇO DO 1º QUADRIMESTRE 2016 2 PERSPETIVAS VERÃO 2016 3 GRANDES EVENTOS IMPACTO

Leia mais

Residentes em Portugal realizaram 15,2 milhões de viagens turísticas

Residentes em Portugal realizaram 15,2 milhões de viagens turísticas 02 maio de 2012 PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES Janeiro a dezembro de 2011 Residentes em Portugal realizaram 15,2 milhões de viagens turísticas Em 2011, a população residente em Portugal efetuou 15,2

Leia mais

Viagens turísticas com ligeira redução embora as viagens ao estrangeiro tenham aumentado

Viagens turísticas com ligeira redução embora as viagens ao estrangeiro tenham aumentado Procura Turística dos Residentes 2.º Trimestre de 2016 27 de outubro de 2016 Viagens turísticas com ligeira redução embora as viagens ao estrangeiro tenham aumentado No 2º trimestre de 2016 a população

Leia mais

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS TURISMO DE GUIMARÃES 2018

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS TURISMO DE GUIMARÃES 2018 SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS TURISMO DE GUIMARÃES 2018 Síntese de dados estatísticos Turismo de Guimarães 2018 1/9 TURISTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS Da análise ao gráfico nº1, facilmente se observa

Leia mais

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos Atividade Turística Junho 2013 14 de agosto de 2013 Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos A hotelaria registou 4,4 milhões de dormidas em junho de 2013, mais 8,6% do que em junho de 2012. Para

Leia mais

HOTELARIA BALANÇO & PERSPETIVAS

HOTELARIA BALANÇO & PERSPETIVAS 17 DE DEZEMBRO 2018 HOTELARIA BALANÇO & PERSPETIVAS Cristina Siza Vieira, CRISTINA Presidente SIZA da Direção VIEIRA Executiva AHP Associação da Hotelaria de Portugal APRESENTAÇÃO À IMPRENSA CRISTINA SIZA

Leia mais

16 de março de 2016 ATIVIDADE TURÍSTICA

16 de março de 2016 ATIVIDADE TURÍSTICA 16 de março de 2016 ATIVIDADE TURÍSTICA janeiro 2016 Na Região Autónoma dos Açores, no mês de janeiro, os estabelecimentos hoteleiros registaram 57,2 mil dormidas, representando um acréscimo homólogo de

Leia mais

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2007

SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2007 SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS 2007 1/9 1. Com base nos números recolhidos pela Zona de Turismo de Guimarães (ZTG), referentes ao número de visitantes que procuraram os seus dois Postos de Turismo

Leia mais

Viagens turísticas dos residentes em desaceleração apesar do aumento nas deslocações ao estrangeiro

Viagens turísticas dos residentes em desaceleração apesar do aumento nas deslocações ao estrangeiro Procura Turística dos Residentes 2º Trimestre de 2018 26 de outubro de 2018 Viagens turísticas dos residentes em desaceleração apesar do aumento nas deslocações ao estrangeiro No 2º trimestre de 2018,

Leia mais

Viagens turísticas aumentam no 4º trimestre e no ano de 2015

Viagens turísticas aumentam no 4º trimestre e no ano de 2015 Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2015 02 de maio de 2016 Viagens turísticas aumentam no 4º trimestre e no ano de 2015 No 4º trimestre de 2015 a população residente em Portugal realizou

Leia mais

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Fevereiro de 2010 26 de Março 2010 Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição O valor médio de avaliação bancária 1 de habitação no

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de junho 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS TAX FREE

Leia mais