A Mui Nobre Compilação dos Êxitos de quem um dia tentou epicamente ser um verdadeiro Estudante de Medicina Veterinária. Ana Filipa Monteiro

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1 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA - A Mui Nobre Compilação dos Êxitos de quem um dia tentou epicamente ser um verdadeiro Estudante de Medicina Veterinária - A Anatomia II e a Saga no Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos Ana Filipa Monteiro A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos

2 PREFÁCIO Como o próprio nome indica, esta é uma mui nobre compilação de êxitos de quem, um dia, tentou epicamente ser um verdadeiro estudante de Medicina Veterinária. É uma compilação dos êxitos de quem se manteve fiel à promessa de comparecer a (quase) todas as aulas teóricas de Anatomia II, ainda que fosse uma seca levantar às 6h às quartas-feiras. É uma compilação dos êxitos de quem nunca desistiu de acompanhar sempre a matéria por escrito, ainda que hieroglificamente e sem compreensão possível após uma semana de pousio, enfrentando horas e horas de massacre anatómico, de anfiteatros com iluminação inadequada, de programas informáticos inacessíveis com fundos e letras minúsculas de cores pindéricas e muito pouco a condizer, de passagem de slides a uma velocidade astronómica ao som do clique nervosamente frenético do professor Afonso, de slides de que nem sequer se pôde constatar a existência devido ao motivo anteriormente descrito, de piadas características que só o professor Afonso entende a graça, de silêncios manifestadores de ignorância pelo assunto falado e de questões absurdamente tolas colocadas mais por quebrar o tal silêncio do que por outra coisa. Contudo, estes êxitos não seriam possíveis se não fosse a preciosa ajuda e companhia dos meus colegas e amigos, que passo a agradecer: - Marta Monteiro Pais Tavares, por ser a minha companheira assídua destas sagas, por me ter compensado na matéria quando eu assim não fui, e que contribuiu de maneira exímia para a concepção desta mui nobre compilação. - Catarina Isabel Gomes Arranja, por me ter dado umas dicas nas aulas práticas de Anatomia II, por tudo o que já fez por mim em outras cadeiras e, apesar de uma vez me ter feito um gesto feio com o dedo numa aula teórica de anatomia por eu estar a passar compulsivamente toda a matéria dos slides quando havia uma sebenta do professor Brilhante pela qual eu me podia guiar (que, mais tarde, se veio a descobrir ser discordante da matéria dada pelo professor Afonso), estar neste momento desesperada e comicamente à rasca e em pulgas para que eu lhe envie esta mui nobre compilação. - Maria Rita Felício Nunes, por também me ter dado umas dicas nas aulas práticas de Anatomia II, pelo tanto que já fez por mim em outras cadeiras e pelas horas e horas (matinais) de insistência na pré-disposição de prestação de auxílio, por me ter obrigado a aliviar-me de trabalho nas últimas semanas de aulas (que eu vou cobrar-lhe da mesma maneira no próximo semestre, claro) e pelo contributo que deu para a concepção desta mui nobre compilação ao avivar-me a memória de pormenores que só mesmo ela é capaz de fixar. - Tiago Alexandre Leandro Gomes, pela fantástica descrição mímica dos músculos hioideus numa aula prática de anatomia (que pouco me valeu no fim das contas, dado que nasci débil de memória e terei de comparecer a exame prático final de Anatomia II, mas valeu a graça da situação e a ajuda), pelos diversos polémicos e humoristicamente enriquecedores debates sobre touradas e ilusões de vir a contactar com animais no voluntariado do Jardim Zoológico e pelos demais assuntos e companhias das viagens entre Setúbal e Lisboa. Deixo ainda um agradecimento ao professor João Afonso, que até se demonstrou uma pessoa simpática e sensata e que conseguiu não se tornar um elemento desmotivador do meu empenho na cadeira de Anatomia II e, paralelamente, na concepção desta mui nobre compilação. Por fim, concluo este prefácio com algumas advertências e considerações. Esta compilação não é integralmente fiável, pois pode conter erros de interpretação ou de leitura, pode apresentar-se incompleta ou a matéria nela referida pode não estar de acordo com futuras alterações de conteúdos programáticos. Vale sempre a pena comparecer nas aulas teóricas de Anatomia II, nem que seja para, daqui por diante, criar edições contemporâneas desta mui nobre compilação. Ana Filipa Monteiro. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos

3 ÍNDICE ESPLANCNOLOGIA DOS MAMÍFEROS DOMÉSTICOS 1. Aparelho Digestivo e Glândulas Anexas Boca Glândulas Salivares Palato Mole Faringe Esófago Estômago Estômago dos Ruminantes Intestino Delgado Intestino Grosso Glândulas anexas ao Aparelho Digestivo Pâncreas Fígado Baço Aparelho Respiratório Nariz Rostro ou focinho Narinas Esqueleto do nariz e das narinas Cavidade nasal Laringe Traqueia Pulmões Cavidade Torácica Fáscia endotorácica Pleura Aparelho Urinário Rins Ureteres Bexiga.. 33 A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos

4 ÍNDICE 6. Aparelho Genital Masculino Testículos Epidídimo Ducto deferente Ducto ejaculatório Funículo espermático Túnica vaginal do funículo espermático e do testículo Glândulas genitais acessórias Partes genitais externas Escroto Músculos anexos Aparelho Genital Feminino Ovários Tubas uterinas Útero Vagina Pudendo feminino Clítoris e prepúcio Aparelho Mamário Corpo da mama Sulco intermamário Aparelho suspensor da mama Úbere Diferenças entre espécies Peritoneu A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos

5 ÍNDICE ESPLANCNOLOGIA DO GALO 1. Aparelho Digestivo e Glândulas Anexas 1.1. Rima bucal 1.2. Palato 1.3. Língua 1.5. Faringe 1.6. Esófago Glândulas salivares Proventrículo Moela Intestino Delgado Cecos Cólon Cloaca Fígado Pâncreas Baço Aparelho Respiratório Narinas Cavidades nasais Laringe Traqueia Siringe Brônquios primários Pulmões Sacos aéreos Toráx e abdómen Aparelho Urinário Rins Ureteres A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos

6 ÍNDICE 6. Aparelho Genital Masculino Testículos Epidídimo Ducto deferente Sistema copulatório masculino Aparelho Genital Feminino Ovário Oviducto Anatomia do Ovo A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos

7 A SAGA DELIRANTE PELA ESPLANCNOLOGIA DOS MAMÍFEROS DOMÉSTICOS Chamem-me SENHOR PORCOOO! E é estudar anatomia PERDIDAMENTE! Eu sou uma Vaca dos Açores. Môeu. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos

8 1. APARELHO DIGESTIVO E GLÂNDULAS ANEXAS 1.1. BOCA. - Entrada: rima bucal (corresponde a uma fenda) Cavidade: - Limites: Palato duro (dorsal). Corpo da mandíbula e músculos milo-hioideu e génio-hioideu (ventral). Bochechas (laterais). Palato mole (caudal). - Trata-se de uma cavidade virtual (quando fechada, é quase totalmente preenchida pelas estruturas que contém). - Orofaringe: trata-se de uma cavidade real, sendo um pequeno espaço da cavidade bucal entre a raiz da língua, o palato duro e a epiglote. - Divisão, pelos dentes e processos alveolares, em duas partes: Vestíbulo da boca: espaço situado entre o conjunto dos dentes e dos processos alveolares e o conjunto das bochechas e dos lábios. Boca propriamente dita: espaço limitado pelos dentes e pelos processos alveolares. a) Comunicações: - Vestíbulo da boca: quando os dentes se encontram em contacto, há comunicação através dos espaços interdentários (diastema) e pelos intervalos existentes atrás dos últimos dentes molares. - Faringe: comunicação caudal, através do ádito da faringe. b) RUMINANTES: - O vestíbulo da boca é espaçoso. - O vestíbulo labial é pequeno, devido ao pequeno tamanho da rima bucal. - O facto de a metade rostral da cavidade oral apresentar maior número de projecções cornificadas e pontiagudas direccionadas caudalmente (no sentido do fundo da boca), papilas cónicas nas bochechas e na língua e bordos livres e serrilhados no rafe palatino evita a perda de alimentos grosseiros. - OVINOS e CAPRINOS: o palato não é tão áspero Lábios: circundam a rima bucal: a) Ângulos de união: próximos do 1.º dente molar. b) Constituição: - Superfície externa: coberta pela pele, com longos pêlos tácteis para além de pêlos normais, com: Filtro: sulco mediano raso no lábio superior. Mento: proeminência arredondada no lábio inferior. - Superfície interna: mucosa ± pigmentada, que apresenta pequenas papilas cujas extremidades expõem as aberturas dos ductos das glândulas labiais, que formam uma massa compacta nos ângulos. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 1

9 Frénulo: estabelece a ligação entre o lábio e a gengiva. - Bordo livre. - Bordo fixo. c) RUMINANTES: - Os lábios são grossos e, comparativamente aos outros mamíferos domésticos, imóveis (menos acentuado em PEQUENOS RUMINANTES). - Plano nasolabial (GRANDES RUMINANTES): área que abrange o ponto médio do lábio maxilar e a superfície entre as narinas. - Plano nasal (PEQUENOS RUMINANTES): área existente entre as narinas. - O bordo livre e a parte adjacente da túnica mucosa labial apresentam papilas curtas, obtusas e córneas. - Encontra-se desprovido de pêlos, e apresenta pequenas áreas poligonais delimitadas por sulcos: ósteos de saída de secreções nasolabiais. - São lisos, frios e húmidos, graças à secreção das glândulas nasolabiais. - O lábio maxilar possui um filtro evidente em PEQUENOS RUMINANTES Bochechas: paredes laterais da boca que se continuam cranialmente com os lábios. a) Inserções: bordos alveolares dos maxilares e da mandíbula. b) Estrutura: - Pele (delgada e flexível). - Camada muscular Músculo bucinador. Músculo malar. - Camada glandular: Três séries (RUMINANTES): dorsais, intermédias e ventrais. Verifica-se a abertura dos ductos em duas séries de papilas na membrana mucosa, na superfície externa do músculo bucinador. - Membrana mucosa (reflecte-se em cima e em baixo sobre as gengivas, e continua caudalmente com a membrana mucosa do palato mole). c) RUMINANTES: - Papilas cónicas grandes e pontiagudas, em número superior às das outras espécies. - Glândulas bucais bem desenvolvidas Gengivas: - Compostas por tecido fibroso denso intimamente unido ao periósteo dos processos alveolares. - Membrana mucosa lisa de revestimento, pouco sensível, destituída de glândulas Palato duro: A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 2

10 a) Constituição: - Limites: Processos alveolares (cranial e lateralmente). Palato mole (caudalmente). - Base óssea: Processos palatinos dos ossos incisivos e das maxilas. Lâmina horizontal do osso palatino. - Membrana mucosa desprovida de glândulas (excepto em PEQUENOS RUMINANTES e CARNÍVOROS, que apresentam glândulas palatinas). - Rafe central ou rafe palatina: zona de união ao nível do plano médio, que divide longitudinalmente o palato duro em duas partes. - Rugas palatinas transversas: apresentam concavidade e bordos livres dirigidos caudalmente, e encontram-se cranialmente mais distanciadas e pronunciadas. - Papila incisiva: proeminência central, caudal ao primeiro par de dentes incisivos (ATENÇÃO: os RUMINANTES não possuem dentes incisivos). - Ducto incisivo: pequeno tubo (cego nos EQUINOS) de membrana mucosa situado entre a cavidade nasal e a cavidade bucal, que se estende obliquamente através da fissura palatina e que recebe o ducto vomeronasal; abertura: Cavidade nasal, mais especificamente na parte rostral do meato nasal ventral, formando uma fenda. Cavidade bucal, em ambos os lados da papila incisiva. b) RUMINANTES: - Largo e pigmentado (+ estreito em PEQUENOS RUMINANTES); - Pulvino dentário: espessa camada de tecido conjuntivo com uma grossa cobertura epitelial cornificada no corpo do osso incisivo, que substitui os dentes incisivos maxilares. - Rugas palatinas transversas: Bovinos: quase rectas, com bordo serrilhado. Pequenos Ruminantes: são irregulares, alternam-se na rafe, apresentam bordos livres lisos, orifícios das glândulas palatinas no terço caudal e a papila incisiva encontra-se situada entre o pulvino dentário e a 1.ª ruga palatina Pavimento da boca: a) Divisões: - Parte rostral livre (corresponde ao corpo da mandíbula). - Parte restante ocupada peça porção livre da língua. b) Apresenta, caudalmente aos dentes incisivos médios: - Ductos dos órgãos orobasais. - Ductos epiteliais rudimentares na lamina propria. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 3

11 - Pregas sublinguais: pregas de membrana mucosa, nos lados esquerdo e direito, localizadas lateralmente ao frénulo da língua e com terminação na carúncula sublingual; possuem várias papilas (correspondentes aos ductos da glândula sublingual que lhes é subjacente). - Carúnculas sublinguais: projecções achatadgas rostro-lateralmente ao frénulo da língua, que apresentam a abertura do ducto sublingual maior (excepto em EQUINOS) e do ducto da glândula mandibular. - Prega pterigomandibular: prega vertical da membrana mucosa, situada entre a arcada maxilar e a mandíbula, caudalmente ao último dente molar, que contém o ligamento pterigomandibular. c) RUMINANTES: - Apresentam frénulo da língua. - Carúncula sublingual: apresenta um bordo serrilhado. - Orifícios dos ductos mandibular e sublingual maiores: presentes na fissura lateral à carúncula. - Órgão orobasal: conjunto de orifícios de ductos cegos rudimentares Língua: a) Localização: pavimento da boca, entre os ramos da mandíbula, apoiando-se principalmente nos músculos génio-hioideu e milo-hioideu. b) Divisões: - Raíz: parte caudal, inserida do processo lingual ou no basi-hial do osso hióide, no palato mole ou na faringe. - Corpo (lado direito): Parte média com três superfícies livres: uma dorsal e duas laterais. Inserção ventral nos músculos génio-hioideu e milo-hioideu. - Ápice: extremidade livre com duas faces (dorsal e ventral) e um bordo. - Quatro faces: dorsal, ventral e duas laterais. c) Dorso da língua: abrange toda a superfície dorsal da língua, é livre e contacta com o palato duro quando a boca se encontra fechada (excepto na orofaringe). d) Frénulo da língua: prega mediana da membrana mucosa, inserida na superfície ventral da língua. e) Arcos palatoglossos (do palato mole): pregas espessas e curtas, que unem lateralmente o palato mole ao bordo lateral da língua, de cada lado do seu dorso. f) Prega glosso-epiglótica: prega central, que estabelece a ligação entre a raiz da língua e a base da epiglote. g) Membrana mucosa: - Espessa e densa no dorso, com uma densa corda fibrosa por baixo. - Fina e lisa, lateral e ventralmente. - Possui numerosas papilas, de diversos tipos: A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 4

12 Papilas filiformes (papilas mecânicas): projecções finas como linhas, de aspecto piloso, presentes no dorso e nas faces laterais da língua. Papilas cónicas (papilas mecânicas): presentes no dorso e nas faces laterais da língua. Papilas lenticulares (papilas mecânicas): possuem a forma de uma lente, e encontram-se presentes na parte caudal do dorso da língua. Papilas fungiformes: são maiores que as papilas filiformes; apresentam corpúsculos gustativos; são arredondadas no ápice, suportadas por um colo e cobertas por papilas secundárias; encontram-se presentes no dorso e principalmente nas faces laterais da língua. Papilas valadas: são arredondadas, apresentam papilas secundárias microscópicas na sua superfície livre e corpúsculos gustativos; encontram-se numa depressão circundada por uma parede anular. Papilas folhadas: constituem eminências arredondadas com fissuras transversais, situadas rostralmente aos arcos palatoglossos do palato mole, que formam pregas paralelas à túnica mucosa e suportam papilas secundárias microscópicas, bem como corpúsculos gustativos. h) Glândulas linguais: pequenas glândulas salivares. i) Folículos linguais: pregas e elevações arredondadas marcadas por criptas na túnica mucosa da raiz da língua, constituindo essencialmente uma massa de tecido linfóide; por vezes, são consideradas como um conjunto, formando a tonsila lingual. j) Músculos da língua: - Extrínsecos: génio-glosso, hio-glosso e estilo-glosso. - Intrínsecos: lingual próprio (sistema de fibras que correm longitudinal, vertical e transversalmente). k) Diferenças entre espécies. - RUMINANTES: Toro: proeminência dorsal na parte caudal do corpo da língua (menos pronunciado nos PEQUENOS RUMINANTES). Fossa: depressão transversal, rostral ao toro (menos pronunciada nos PEQUENOS RUMINANTES). Frénulo da língua: extenso (menos pronunciado nos PEQUENOS RUMINANTES). Papilas mecânicas: ausência de corpúsculos gustativos. Papilas filiformes (papilas mecânicas): cornificadas e afiliadas, especialmente no ápice, sendo por isso responsáveis pela aspereza da língua e pela eficiência da apreensão da pastagem (em PEQUENOS RUMINANTES são macias, a língua é lisa e não age como órgão apreensor de alimentos). Papilas cónicas (papilas mecânicas): na parte dorsal e rostral ao, dirigem-se rostralmente, e na parte lateral ao toro dirigem-se lateral e caudolateralmente. Papilas lenticulares (papilas mecânicas): situam-se no toro, e são redondas e césseis. Papilas fungiformes: presentes na parte rostral do toro (orientadas rostralmente) e na parte lateral da língua (orientadas lateral e caudolateralmente); entre as papilas filiformes, comportam corpúsculos gustativos; são mais numerosas em PEQUENOS RUMINANTES. Papilas valadas: formam uma fileira irregular, de cada lado da parte caudal do dorso da língua. Papilas folhadas: ausentes. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 5

13 Glândulas linguais: são mais numerosas na raiz da língua, mas também se encontram nas faces laterais da língua. Tonsila lingual: em PEQUENOS RUMINANTES, este tecido linfóide é difuso. - SUÍNOS: Apresentam papilas folhadas. O frénulo da língua é duplo. - CÃO: Apresenta papilas valadas e folhadas. Apresenta um sulco mediano no dorso. Lissa: cordão fusiforme de tecido fibroso, tecido muscular e gordura existente na parte ventral da ponta da língua. - GATO: Papilas filiformes: apresentam natureza córnea. Lissa e sulco mediano: ausentes. - COELHO: Possui toro, mas sem fossa. Apresenta sulco mediano. Apresenta papilas valadas e folhadas DENTES: a) Crescimento vs. Erupção: - Crescimento do dente: formação no interior do alvéolo. - Erupção do dente. b) Classificação dos dentes: - ƒ{crescimento}: de crescimento limitado (curto período da vida do animal). de crescimento permanente ( durante toda a vida do animal). - ƒ{comprimento da coroa dentária}: Hipsodontes (dentes de coroa muito alta). Braquiodontes (dentes de coroa baixa). - ƒ{erupção}: Dentes de erupção limitada (apenas durante um curto período da vida do animal) - crescimento limitado e tipo braquiodonte (ex: dentes dos carnívoros e incisivos e molares do Porco). Dentes de erupção prolongada (durante a maior parte da vida do animal) crescimento limitado e tipo hipsodonde (ex: incisivos e molares dos Equinos e molares dos Ruminantes). Dentes de erupção permanente (durante toda a vida do animal) crescimento permanente (ex: caninos do Porco macho e dentes do Coelho). c) Classificação dos animais, quanto ao tipo de relevos da mesa dentária dos molares: - Selenodontes: massa dentária dos molares com cristas de forma semilunar, em disposição transversal (Equídeos e Ruminantes). A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 6

14 - Lofodontes: mesa dentária dos molares com cristas de forma rectilínea, em disposição transversal (Coelho). - Bunodontes: mesa dentária dos molares com relevos em forma de coluna (Porco). - Secodontes: mesa dentária dos molares aguda, cortante e com relevos alinhados longitudinalmente, em forma de dentes de serra (Carnívoros) GLÂNDULAS SALIVARES Glândula parótida: - Possui um aspecto rosado. - Localização: junto do ouvido. - Ducto excretor: Passa por fora da mandíbula. É lateral ao músculo masséter em CARNÍVOROS e OVINOS, e ventral ao músculo masséter em BOVINOS, SUÍNOS, EQUINOS e CAPRINOS. Termina na papila parótida Glândula mandibular: - Possui um aspecto pálido, esbranquiçado. - Localização: zona entre os ramos da mandíbula. - Ducto excretor abre-se na carúncula sublingual Glândula sublingual monostomática: - Ducto excretor abre-se entre ou muito próximo do ducto da glândula mandibular. - Encontra-se ausente em EQUINOS e no COELHO Glândula sublingual polistomática: - Encontra-se encostada à glândula sublingual monostomática. - O número de ductos é variável consoante a espécie, sendo que a sua abertura faz-se na prega sublingual. NOTA! Embora encostadas, as glândulas salivares polistomática e monostomática possuem inervação, irrigação e envolvimento capsular diferentes e separados Pequenas glândulas salivares: - Glândulas labiais (superior e inferior). - Glândula lingual. - Glândulas palatinas. - Glândula paracaruncular. - Glândulas molares (superior e inferior). A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 7

15 - Glândulas bucais dorsais, intermédias (RUMINANTES) e ventrais PALATO MOLE: cortina musculomembranosa que separa a faringe da boca, excepto durante a deglutição, que se insere no bordo caudal do palato duro, inclinando-se posteriormente caudal e ventralmente. a) Constituição: - Face oral: encontra-se orientada ventral e um tanto rostralmente, sendo coberta por uma membrana mucosa que é contínua com a do palato duro; apresenta uma crista mediana com uma prega sagital de cada lado; é provida de numerosos ductos das glândulas palatinas. Arcos palatoglossos do palato mole: pregas espessas e curtas que unem lateralmente o palato mole ao bordo lateral da língua, de cada lado do seu dorso. - Face faríngea: encontra-se orientada dorsal e um tanto caudalmente; a sua membrana mucosa é contínua com a da cavidade nasal. - Bordo livre: é côncavo e fino, e contacta com a epiglote (excepto durante a deglutição). Arcos palatofaríngeos do palato mole: pregas laterais de mucosa que passam ao longo da parte inferior da parede lateral da faringe, e que se unem por cima do óstio esofágico. - Úvula palatina (SUÍNOS): prolongamento mediano de palato mole. - Fossa tonsilar: é um espaço ocupado pela tonsila, localizado numa depressão entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo divergentes. b) Músculos próprios do palato mole: - Músculo palatino: Acção: encurta o palato mole. Inserção: no osso palatino, por intermédio da aponevrose palatina, e no bordo livre do palato mole. - Músculo elevador do palato mole: Acção: levanta o palato mole e fecha as coanas durante a deglutição. Inserção: no processo muscular da porção petrosa do osso temporal, na lâmina lateral da tuba auditiva e na face faríngea do palato mole. - Músculo tensor do palato mole: Acção: produz a tensão do palato mole (estica-o e estende-o). Inserção: no processo muscular da porção petrosa do osso temporal, na lâmina lateral da tuba auditiva, no osso pterigoideu e na aponevrose do palato mole. - Músculo palatofaríngeo: Acção: encurta a faringe, puxando-a rostralmente juntamente com o esófago, no sentido da raiz da língua, durante a deglutição. Inserção: na aponevrose do palato mole dos ossos palatino e pterigoideu, na parte larga e rostral da tuba auditiva, no bordo dorsal da cartilagem tireoide da laringe e no rafe fibroso mediano da aponevrose faríngea. NOTA! As funções dos músculos palatino e tensor do palato mole e os músculos elevador do palato mole e tensor do palato mole são antagónicas, portanto, estes pares de músculos são antagónicos entre si. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 8

16 c) EQUINOS: o palato mole é muito desenvolvido, sendo que o seu contacto com a epiglote e respectivo comprimento explicam o facto de, em condições normais, a respiração não ocorrer pela boca e a matéria rejeitada pelo vómito ser expulsa pela cavidade nasal; a epiglote pode estar quer no lado oral, quer no lado faríngeo do palato mole Faringe: saco musculomembranoso comum aos tractos digestivo e respiratório. a) Relações: - Base do crânio (bolsas guturais - EQUINOS): dorsal. - Laringe: ventral. - Esófago: caudal. - Cavidades bucal e nasal: rostral. - Músculo pterigoideu medial, osso estilo-hial, artéria carótida externa e tronco linguofacial, nervos hipoglosso, glossofaríngeo e laríngeo rostral, glândula mandibular, nódulos linfáticos retro-faríngeos: laterais. b) Óstios faríngeos: - Coanas (cavidade nasal). - Istmo das fauces (abertura oral). - Óstios faríngeos da tuba auditiva. - Óstio laríngeo. - Óstio esofágico. c) Músculos da faringe: - Músculos constritores rostrais: Músculo pterigofaríngeo. Músculo estilofaríngeo rostral (RUMINANTES). Músculo estilofaríngeo caudal (RUMINANTES). Músculo hiofaríngeo Músculo queratofaríngeo (EQUINOS e CÃO) Músculo condrofaríngeo (EQUINOS e CÃO) Músculo palatofaríngeo (descrito com os músculos do palato mole). - Músculos constritores caudais: - Músculo tireofaríngeo; - Músculo cricofaríngeo. d) Constituição: - Aponevrose faríngea: inserida na base no crânio, forma uma rafe mediana. - Recesso faríngeo: fundo de saco caudal aos ossos auditivos. - Istmo faríngeo: comunicação entre a parte dorsal (epitélio ciliado) e a parte ventral da cavidade faríngea (epitélio pavimentoso estratificado). - Recesso piriforme: depressão estreita e profunda, de cada lado do óstio faríngeo. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 9

17 1.5. ESÓFAGO. a) Definição: tubo musculomembranoso que une a faringe ao esófago. b) Constituição: - Parte cervical. - Parte torácica. - Parte abdominal. c) Túnica muscular: é constituída por um músculo estriado e, uma vez iniciada a sua contracção na faringe, só termina no estômago. - EQUINOS, GATO E PORCO: existe um pequeno segmento terminal de músculo liso. d) Estruturas extrínsecas de fixação: - Tendão cricoesofágeo - inserções: Cartilagens laríngeas - origem: cricóide e aritnóides. Parte inicial do esófago - terminação. - Músculo esofágeo longitudinal dorsal (muito curto em RUMINANTES e EQUINOS): Inserções: parte inicial do esófago origem - e faringe - terminação. - Músculo esofágeo longitudinal lateral (muito curto) inserções: Parte inicial do esófago origem. Laringe (RUMINANTES e CARNÍVOROS) ou faringe (EQUINOS e PORCO) terminação. - Músculo esofágeo longitudinal ventral (muito curto) - inserções: Parte inicial do esófago origem - e tendão cricoesofágeo - terminação. - Músculo broncoesofágeo: presente em todos os mamíferos domésticos. - Músculo pleuroesofágeo (CÃO) ESTÔMAGO a) Constituição: - Face parietal: convexa, dirige-se craniodorsalmente no sentido esquerdo, e encontra-se relacionada com o diafragma e com o fígado. - Face visceral: convexa, dirige-se caudoventralmente no sentido direito, e encontra-se relacionada com o cólon maior (parte terminal), com o cólon menor, com o pâncreas, com o intestino delgado e com o omento maior. - Curvatura menor (ou bordo dorsal): é muito curta, e estende-se da terminação do esófago até à junção com o intestino delgado; in situ o óstio cardíaco e o óstio pilórico encontram-se próximos. - Curvatura maior (ou bordo ventral): é muito extensa, e dirige-se inicialmente para cima, curvando-se na extremidade esquerda e dirigindo-se então para a direita, de modo a cruzar o plano mediano, descendo posteriormente até à extremidade direita, onde volta a curvar-se para cima. - Extremidade esquerda (designada por «saco cego» em EQUINOS, por possuir a forma de fundo de saco): A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 10

18 Óstio cardíaco (cárdia): orifício esofágico fechado pelo esfíncter cardíaco e por numerosas pregas da túnica mucosa. - Extremidade direita: é menor que a extremidade esquerda, e é contínua com o duodeno. Piloro: abertura no intestino, cuja posição é indicada externamente por uma acentuada constrição. Esfíncter pilórico: anel de tecido muscular que, formando uma crista circular, encerra o piloro. Valva pilórica: prega circular da túnica mucosa que cobre o esfíncter pilórico. Antro pilórico: porção da parte pilórica próxima do piloro, separada da parte restante da extremidade direita por uma constrição. Toro pilórico (RUMINANTES e PORCO): proeminência localizada no piloro, que se projecta da parede da curvatura menor (por vezes apresenta-se como um ressalto sulcado); exerce um papel tanto activo como passivo no encerramento completo do óstio pilórico, ao encaixar-se entre as extremidades livres do músculo semilunar do esfíncter pilórico, actuando assim como uma tampa ESTÔMAGO DOS RUMINANTES: a) Estrutura: - Átrio do estômago: saco cranial do rúmen e do retículo, correspondente à zona de terminação do esófago. - Rúmen. - Retículo. - Omaso. - Abomaso. - Sulco gástrico: sulco central a partir do qual se desenvolvem os quatro compartimentos do estômago dos RUMINANTES: Sulco rúmino-reticular (ou sulco reticular): localiza-se entre o óstio cardíaco e o óstio retículoomásico. Sulco do omaso: localiza-se entre o óstio retículo-omásico e o óstio omaso-abomásico; forma um canal, em conjunto com os bordos livres das lâminas do omaso. Sulco do abomaso: localiza-se entre o óstio omaso-abomásico e o óstio pilórico. b) Rúmen: é o primeiro e o maior dos quatro compartimentos gástricos dos RUMINANTES. - Face parietal (esquerda): Relações: diafragma, baço e parte esquerda do abdómen. Sulcos: cranial, longitudinal esquerdo, acessório esquerdo, coronário dorsal (muito curtos ou ausentes em PEQUENOS RUMINANTES), coronário ventral e caudal. - Face visceral: Relações: omaso, abomaso, intestino, fígado, pâncreas, rim esquerdo, glândula supra-renal esquerda, aorta e veia cava caudal. Sulcos: cranial, longitudinal direito, acessório direito, coronário dorsal (muito curtos ou ausentes em PEQUENOS RUMINANTES), coronário ventral e caudal. - Curvatura dorsal: é convexa. - Curvatura ventral: é convexa, e acompanha o compartimento do rúmen. - Extremidade cranial: dividida ventralmente, pelo sulco cranial, em: Saco cranial (ou átrio do rúmen). A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 11

19 Extremidade cranial do saco ventral; interiormente, existe o óstio rumino-reticular, limitado ventralmente pela prega rúmino-reticular (correspondente ao sulco rúmino-reticular). - Extremidade caudal: dividida em dois sacos cegos: Saco caudodorsal. Saco caudoventral. - Pilares do rúmen: pregas da parede reforçadas por fibras musculares: Pilar cranial: limita caudoventralmente o átrio do rúmen; corresponde ao sulco cranial; as suas extremidades, esquerda e direita, estendem-se caudalmente como pilares longitudinais. Pilar longitudinal esquerdo: emite o pilar acessório esquerdo e não atinge o pilar caudal. Pilar acessório esquerdo: ramo dorsal do pilar longitudinal esquerdo. Pilar longitudinal direito (ventral): estende-se até ao pilar ventral. Pilar acessório direito (dorsal): une-se em ambas as extremidades ao pilar longitudinal direito, e delimita com ele a ínsula do rúmen. Pilar caudal (possui duas extremidades, esquerda e direita, divididas em três e dois ramos, respectivamente): Extremidade direita Extremidade esquerda Pilar coronário dorsal (ausente em OVINOS) Ramo que se une ao pilar longitudinal direito Pilar coronário ventral Pilar coronário dorsal (ausente em OVINOS) Pilar coronário ventral Pilar coronário direito. Pilar coronário esquerdo. - Membrana mucosa: apresenta papilas que variam muito em tamanho e em forma, sendo que as maiores e em maior número encontram-se no átrio e nos sacos cegos (a parede dorsal do saco dorsal e a zona junto aos principais pilares são desprovidas de papilas). c) Retículo: é o mais cranial dos quatro compartimentos gástricos; em BOVINOS, é o menor dos mesmos. - Face diafragmática: é convexa, e situa-se contra o diafragma e o fígado. - Face visceral: une-se ao rúmen dorsalmente, através do óstio rúmino-reticular. - Curvatura menor: une-se ao omaso dorsalmente. - Curvatura maior: situa-se contra o diafragma. - Fundo do retículo: é um fundo-de-saco arredondado. - Interiormente, a mucosa apresenta pregas (ou cristas) que limitam pequenas células que podem ser subdivididas em pregas menores, e são revestidas por papilas queratinizadas e pontiagudas e desaparecem junto ao sulco reticular e próximo do bordo da prega rumino-reticular. - Óstio retículo-omásico. d) Omaso: corresponde ao pré-estômago ou proventrículo (mucosa não glandular); possui uma zona de mucosa glandular apenas representante de um local de passagem. - Face parietal: contacta com o diafragma, o fígado e a parte ventral da parede lateral do abdómen. - Face visceral: encontra-se escondida; contacta com o rúmen, o retículo e o abomaso. - Curvatura dorsal: tem uma disposição dorsocaudal e direita. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 12

20 - Base: muito curta; tem uma disposição cranioventral e esquerda. - Colo do omaso: estreito e curto; representa a ligação entre a base (na sua parte superior) e o retículo. - Pilar do omaso: projecção interior, grossa e muscular, de uma depressão que cruza o omaso abaixo do colo. - Óstio omaso-abomásico. - Interiormente, encontram-se: Mucosa revestida por lâminas: pregas longitudinais de 1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª ordem (conforme o seu comprimento), que partem da curvatura dorsal e dos lados; as maiores (1.ª ordem) aproximam-se do sulco do omaso sem o atingir. Recessos interlaminares: são os espaços existentes entre as lâminas. Sulco do omaso: é a segunda parte do sulco gástrico. e) Abomaso: saco alongado localizado no pavimento abdominal, representante da parte glandular do estômago dos RUMINANTES. - Face parietal: contacta com o pavimento abdominal. - Face visceral: contacta com o rúmen e o omaso. - Curvatura menor. - Curvatura maior. - Fundo do abomaso: dilatação cranial, encontrada à esquerda do óstio omaso-abomásico, que se relaciona com o retículo, o átrio do rúmen e com o saco ventral do rúmen. - Parte pilórica: é uma porção caudal ao omaso unida ao duodeno através do piloro. - Interiormente: Sulco do abomaso: estabelece a ligação entre o óstio omaso-abomásico e o óstio pilórico. Pregas: estendem-se dos lados do sulco no sentido da curvatura maior e da parte pilórica. Toro pilórico: protuberância redonda no piloro, na extremidade da curvatura menor; possui um papel tanto activo como passivo no encerramento completo do óstio pilórico, através do encaixe entre a extremidade livre do músculo semilunar do esfíncter pilórico (presente no piloro de RUMINANTES e de SUÍNOS) Intestino delgado. a) Duodeno: - Ampola hepatopancreática (EQUINOS e GATO - carácter anatomognomónico): estrutura existente na parte cranial do duodeno, na qual se abrem conjuntamente os ductos colédoco e pancreático na papila duodenal maior. - Mesoduodeno: prega peritoneal que fixa o duodeno. b) Jejuno e Íleo: - Não existe uma demarcação evidente entre estas partes. - Apresentam numerosas ansas. - Óstio ileal: união entre a parede da parte terminal do íleo e a curvatura menor da base do ceco; no caso dos EQUINOS, designa-se por óstio ileocecal. - Ampola ileal (COELHO): volumoso órgão linfóide existente na parede da parte terminal do íleo. - Papila ileal: projecção da túnica mucosa dentro do ceco. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 13

21 - Esfíncter ileal: espessa camada muscular circular no interior da papila ileal. - Mesentério: larga prega em forma de leque, constituída por duas lâminas de peritoneu, que liga a parte mesentérica à parede abdominal dorsal (no sentido restrito mesojejuno e mesoíleo). - RUMINANTES: o íleo penetra na junção do ceco e do cólon. - Óstio ileocólico (CÃO): abertura directa do íleo no cólon, como que a formar um divertículo do mesmo; no caso desta espécie, não se fala em esfíncter ileocecal Intestino grosso: - Entende-se desde a terminação do íleo até ao ânus, dividindo-se em ceco, cólon e recto. - Difere do intestino delgado em tamanho, por ter uma posição mais fixa e por apresentar: Ténias: faixas longitudinais formadas por espessamentos da túnica mucosa. Pregas semilunares: pregas que se projectam na cavidade intestinal. Haustros: saculações definidas pelas pregas semilunares e pelas ténias. - RUMINANTES: não possuem ténias nem haustros; na sua maior parte, o diâmetro não supera em comprimento o do intestino delgado. - SUÍNOS: na sua maior parte é mais grosso do que o intestino delgado. - CARNÍVOROS: não possui ténias nem haustros Ceco: é um fundo-de-saco existente entre o intestino delgado e o cólon. - Óstio cecocólico: abertura livre no cólon (ausente em EQUINOS). a) Divisões: - Base (apenas em EQUINOS): é uma dilatação dorsal com: Óstio ileal, com o esfíncter ileal. Óstio cecocólico, com o esfíncter do ceco, que se encontra muito próximo do óstio ileal. - Corpo: - Ápice: situado no pavimento do abdómen, caudalmente à cartilagem xifóide. b) EQUINOS: o ceco é muito desenvolvido, e possui: - Duas extremidades cegas. - Quatro ténias, nas faces dorsal, ventral, lateral e medial. - Quatro fiadas de haustros, separados por sulcos que se projectam na cavidade intestinal como grandes pregas semilunares. c) RUMINANTES: o ceco é contínuo cranialmente com o cólon. d) SUÍNOS: é contínuo, directamente, com o cólon (a linha de demarcação é indicada pela terminação do íleo óstio ileal); possui: - Três ténias longitudinais. - Três fiadas de haustros. e) CARNÍVOROS: o ceco abre-se na origem do cólon como um divertículo do mesmo Cólon: parte do intestino grosso localizada entre o ceco e o recto. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 14

22 a) Cólon ascendente (EQUINOS): tem início no ceco (óstio cecocólico nos EQUINOS) e termina no cólon transverso. - Encontra-se dividido em quatro partes, separadas por flexuras: 1.ª parte: contém duas ténias. 2.ª parte: contém duas ténias. 3.ª parte: contém uma ténia inicialmente, e duas ténias posteriormente. 4.ª parte: contém três ténias. NOTA! Apenas o cólon ventral (direito e esquerdo) apresenta haustros e pregas semilunares. b) Cólon transverso: é curto, estreito, e em forma de funil. c) Cólon descendente: tem início no cólon transverso e termina no recto; apresenta: - Duas ténias. - Duas fiadas de haustros. NOTA: a designação de «cólon maior» e «cólon menor» para «cólon ascendente» e «cólon descendente», respectivamente, aplica-se apenas no caso dos EQUINOS. d) RUMINANTES: - Cólon ascendente. - Cólon descendente. - Cólon transverso. - Cólon sigmóide. e) SUÍNOS: - Inicialmente, possui o mesmo calibre do ceco. - Cólon ascendente (2 ténias, 2 fileiras de haustros). - Cólon transverso. - Cólon descendente. f) CARNÍVOROS: o cólon apresenta um diâmetro ± uniforme Recto: parte pélvica do intestino grosso. - Parte peritoneal do recto: cólon menor. - Parte rectroperitoneal: ampola do recto (dilatação em forma de frasco) Ânus: parte terminal do canal alimentar, situada ventralmente à raiz da cauda. - Canal anal: corresponde ao lúmen do ânus, e é fechado pelo esfíncter do ânus; divisões: Esfíncter interno do ânus: engrossamento terminal da camada muscular do intestino. Esfíncter externo do ânus: anel de fibras musculares estriadas que envolve o esfíncter interno. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 15

23 1.10. Glândulas Anexas ao Aparelho Digestivo Pâncreas: a) EQUINOS: - Incisura pancreática: divide o pâncreas num lobo esquerdo e num lobo direito. - Ductos pancreático e pancreático acessório. - Anel pancreático: anel do pâncreas em torno da veia porta. b) BOVINOS: - Incisura pancreática: divide o pâncreas num lobo esquerdo e num lobo direito. - Ducto pancreático acessório (afastado do ducto colédoco, proveniente do fígado). c) SUÍNOS: - Tem uma forma triangular. - Incisura pancreática: divide o pâncreas num lobo esquerdo e num lobo direito. - Ducto pancreático acessório (afastado do ducto colédoco). - Anel pancreático: anel do pâncreas em torno da veia porta. d) PEQUENOS RUMINANTES: - Incisura pancreática: divide o pâncreas num lobo esquerdo e num lobo direito. - Ducto pancreático. e) CÃO: - Apresenta uma forma em V, possuindo dois lobos longos e estreitos. - Incisura pancreática: divide o pâncreas num lobo esquerdo e num lobo direito. - Ducto pancreático (isolado, numa posição caudal ao ducto colédoco). - Pode apresentar o ducto pancreático acessório (quando encontrado, situa-se junto ao ducto colédoco). f) GATO: - Incisura pancreática: divide o pâncreas num lobo esquerdo e num lobo direito. - Ducto pancreático (localizado a jusante do ducto colédoco). - Pode apresentar o ducto pancreático acessório. g) COELHO: - Os lobos tendem a dissociar-se como os bagos de um cacho. - Ducto pancreático acessório: agrupamento único dos canalículos excretores, aberto no duodeno, afastado do ducto colédoco e a jusante do mesmo. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 16

24 Fígado: a) EQUINOS: - Possui quatro incisuras ou fissuras interlobares - Possui cinco lobos: Lobo caudado (pode encontrar-se dividido em duas partes por dois processos: processo caudado e processo papilar). Lobo lateral esquerdo. Lobo medial esquerdo. Lobo quadrado ou central. Lobo direito. - Os seus ductos encontram-se organizados da seguinte forma: Ducto hepático esquerdo Ducto hepático direito Ducto hepático comum Ampola hepatopancreática NOTA! Ver ampola hepatopancreática na secção 1.8. b) BOVINOS: - É alobado (do ponto de vista prático). - Possui dois processos: Processo papilar. Processo caudado. - Os seus ductos encontram-se organizados da seguinte forma: Ducto hepático esquerdo Ducto hepático direito Ducto hepático comum + Ducto cístico Ducto colédoco c) PEQUENOS RUMINANTES: - Possui quatro lobos e dois processos: Lobo caudado. Lobo direito (é rudimentar). Lobo quadrado ou central. Lobo esquerdo (é rudimentar). Processo caudado. Processo papilar. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 17

25 - Os seus ductos encontram-se organizados da seguinte forma: Ducto hepático esquerdo Ducto hepático direito Ducto hepático comum + Ducto cístico Ducto colédoco d) SUÍNOS: - É muito menos friável em relação às outras espécies, devido à existência de uma grande quantidade de tecido conjuntivo interlobular. - Possui quatro incisuras ou fissuras interlobares. - Possui seis lobos e um processo: Lobo caudado (apenas possuindo o processo caudado). Lobo lateral esquerdo. Lobo medial esquerdo. Lobo lateral direito.. Lobo medial direito. Lobo quadrado ou central. - Os seus ductos encontram-se organizados da seguinte forma: Ductos hepáticos esquerdos Ducto hepático direito Ducto hepático comum + Ducto cístico Ducto colédoco e) CARNÍVOROS (C ÃO): - Possui incisuras ou fissuras interlobares muito profundas. - Possui seis lobos e dois processos: Lobo caudado (com os processos papilar e caudado). Lobo lateral esquerdo. Lobo medial esquerdo. Lobo quadrado ou central.. Lobo medial direito. Lobo lateral direito. - Os seus ductos encontram-se organizados da seguinte forma: A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 18

26 Ducto hepático esquerdo Ducto hepático direito medial Ducto hepático direito lateral f) COELHO: Ducto colédoco - Possui quatro lobos e dois processos: Lobo caudado (com os processos papilar e caudado). Lobo esquerdo. Lobo quadrado ou central. Lobo direito. - Os seus ductos encontram-se organizados da seguinte forma: Ducto hepático esquerdo Ducto cístico Ducto hepático direito Ducto colédoco NOTA! Uma distinção entre a face visceral e a face diafragmática do fígado faz-se através da localização da origem da vesícula biliar, que se encontra inserida na face visceral do órgão (este método não é aplicável ao caso dos Equinos, por não possuírem vesícula biliar). A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 19

27 2. BAÇO: a) Definição e constituição geral: - Encontra-se no lado esquerdo do corpo. - Não é essencial à vida, no entanto, uma fractura neste órgão pode ser fatal pois é altamente irrigado. - Encontra-se interposto no curso da corrente sanguínea. - Não é friável. - Não possui ducto excretor. - Apresenta tamanho variável, tanto em função da espécie, como em função do tamanho dos indivíduos e da quantidade de sangue que possuem, dentro da mesma espécie. b) CAVALO: é falciforme, e dirigido obliquamente, de cima para baixo e de trás para diante. c) GRANDES RUMINANTES: tem uma forma elíptica. d) PEQUENOS RUMINANTES: tem uma forma triangular, com ângulos arredondados. e) SUÍNOS: é curvo, comprido e achatado; possui uma espécie de processo no bordo do lobo caudal; apresenta uma fissura que atravessa o órgão de alto a baixo na face visceral do órgão. f) CÃO: é algo falciforme, longo e estreito, mas mais largo ventralmente. g) GATO: é curvo, achatado e alongado. h) COELHO: é curvo, alongado e estreito. NOTA! Fala-se em hilo zona de entrada (geralmente é o local de inserção) e saída de estruturas aferentes e eferentes nas espécies Cão, Porco e Cavalo. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 20

28 3. APARELHO RESPIRATÓRIO NARIZ: - Encontra-se incorporado no esqueleto da face, sendo limitado pelos ossos incisivos e pela maxila. - Divisões: Raíz - ao nível transversal dos olhos; Dorso - parte dorsal, intermédia; Ápice (ou extremidade rostral) - situado rostralmente, sustenta as narinas. - Rostralmente, o esqueleto da parede lateral é incompleto, devido à estreiteza das cartilagens nasais laterais (dorsais e ventrais), sendo isto marcado pela incisura nasoincisiva; 3.2. ROSTRO OU FOCINHO: - É formado pelo ápice do nariz e pelo lábio superior. - EQUÍDEOS e COELHO: nunca se refere a sua existência. - Planos ou rinários: zonas geralmente desprovidas de pêlos e glândulas que, conforme as espécies, possuem diferenças no tipo de planos conotados com o rostro: BOVINOS: plano nasolabial; PEQUENOS RUMINANTES: plano nasal (entre as narinas e ao longo do bordo livre das asas do nariz); EQUÍDEOS e COELHO: não se refere à existência de qualquer plano; SUÍNOS: plano rostral; CARNÍVOROS: plano nasal NARINAS: - Quando não dilatadas: formam uma fenda alongada, como que uma vírgula (excepto no caso dos SUÍNOS, nos quais possuem sempre um contorno circular). - Quando dilatadas, possuem um contorno circular; no pavimento do vestíbulo (parte rostral da cavidade nasal) é possível observar, próximo da comissura inferior, o óstio nasolacrimal (abertura externa do ducto nasolacrimal). - São delimitadas por duas asas, que se reúnem dorsal e medialmente, formando as comissuras ou ângulos das narinas: Asa lateral (ou ventrolateral) - é fina e côncava, e constituída por pele que circunda tecido muscular e fibroso; Asa medial (ou dorsomedial) - é convexa dorsalmente e côncava ventralmente, e possui uma base cartilaginosa. - EQUINOS: a falta de apoio cartilagíneo na asa lateral da narina permite uma larga dilatação da mesma, de modo a fechar o divertículo durante o exercício; pode-se ainda considerar a existência de: Uma narina verdadeira - parte da narina ventral à prega alar, que conduz à cavidade nasal; Uma narina falsa saco cego cutâneo, dorsal à prega alar, que conduz ao divertículo nasal (apenas existente nos EQUÍDEOS) ESQUELETO DO NARIZ E DAS NARINAS: - Cartilagem nasal lateral dorsal: expansão lateral do bordo dorsal do septo nasal; é pouco desenvolvida em EQUINOS. - Cartilagem nasal acessória lateral: CARNÍVOROS: ligada à cartilagem nasal lateral ventral. A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 21

29 SUÍNOS: ligada ao osso rostral. RUMINANTES: ligada à cartilagem nasal lateral dorsal. EQUINOS: ausente. - Cartilagem nasal lateral ventral: expansão lateral do bordo ventral do septo nasal; ausente em EQUINOS. - Cartilagens alares: são duas estruturas em forma de vírgula, unidas entre si e à extremidade rostral do septo nasal por tecido fibroso, existentes apenas em EQUINOS; constituição: Lâmina parte dorsal, achatada e larga, que forma a proeminência da parte dorsal da asa medial e constitui uma base resistente para a asa medial da narina. Corno parte ventral e estreita, que termina na comissura inferior ou ângulo ventral da narina. Prega alar prega da túnica mucosa que estabelece a ligação entre a parte dorsal da asa medial e a extremidade rostral da concha nasal ventral; é sustentada pela cartilagem nasal acessória ventral, e divide a narina em narina verdadeira e narina falsa. - Cartilagem nasal acessória medial: encontra-se fixa na extremidade rostral da concha nasal ventral CAVIDADE NASAL: - Septo nasal mediano: divide a cavidade nasal em duas fossas nasais, com uma parte óssea e uma parte cartilagínea (podemos considerar uma parte membranosa em algumas espécies): Cartilagens nasais laterais dorsais: estruturas estreitas, formadas pela expansão, para ambos os lados, do bordo dorsal do septo cartilagíneo. Cartilagens nasais laterais ventrais: são formadas pela expansão lateral, na região dos ossos incisivos, do bordo ventral do septo cartilagíneo (este assenta no osso vómer na maior parte do seu comprimento). - Vestíbulo nasal: parte rostral da cavidade nasal. - Óstio nasolacrimal: abertura externa do ducto nasolacrimal, situada do assoalho do vestíbulo. - Órgão prenarial do COELHO: órgão sensorial composto por uma série de cristas com eminências em botão, localizado no bordo ântero-ventral das narinas. - Órgão vomeronasal: estrutura constituída por um par de divertículos mucomembranosos, tubulares e cegos que se abrem nos respectivos ductos incisivos, e localizado no assoalho da cavidade nasal, de cada lado do septo nasal; pensa-se que está envolvido na determinação do sabor dos alimentos na boca, através do olfacto, na função de deglutição rápida no caso dos CARNÍVOROS e que representa um órgão olfactivo acessório no caso dos RUMINANTES Laringe: a) Definição e estrutura geral: - Fixação: ossos basi-hial e tiro-hial. - Relações: faringe e porção proximal do esófago. - Esqueleto: consiste numa estrutura constituída por várias cartilagens unidas por articulações e ligamentos. b) Cartilagens da laringe: Ímpares Cricóide Tireóide Epiglote Interaritenoideia (SUÍNOS e CÃO) A Anatomia II e o Mirabolástico Mundo da Esplancnologia dos Animais Domésticos 22

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